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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/09/2015
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Robin Murphy
Robots que fazem resgates
após desastres
Quando um desastre ocorre, quem é o primeiro a chegar ao local afetado? Cada vez mais é um robô. Em seu laboratório, Robin Murphy constrói robôs que voam, nadam e rastejam em locais de desastre, ajudando bombeiros e agentes de resgate a salvar vidas com segurança, e ajudam comunidades a voltarem à vida normal até três anos mais rápido.
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FELISBELA LOPES
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
04/09/15
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Carta a um jovem universitário
Querias ser um universitário e aqui estás
tu a poucos dias de cumprir esse sonho. Estes serão anos inesquecíveis.
Torna-os singulares. Traça o teu percurso. Constrói a tua aprendizagem.
Faz amigos para a vida. E ganha coragem para recusar práticas de
carneirada que renegam o espírito universitário. Como as praxes.
Daqui
a pouco tempo, estarás em anfiteatros cheios de jovens iguais a ti.
Mesmo assim correspondem a um pequeno grupo de portugueses. Parecem
muitos, mas não serão assim tantos como seria ambicionável. Os
professores que, em cada unidade curricular, encontrarás uma vez por
semana terão dificuldade em saber o teu nome. Estarás integrado num
grupo que se renova em cada semestre e não há capacidade para dominar
rapidamente todos os nomes. Isso não será o mais importante. Tu sabes
que és singular e é isso que importa tornar distintivo. Não encares as
aulas como momentos para tirar irrefletidamente apontamentos ou como um
tempo para consultares o Facebook ou os teus sites preferidos, tendo
como ruído de fundo a voz do professor. Cada aula deverá ser sempre uma
oportunidade para aprenderes alguma coisa, mesmo quando o docente é
monocórdico e a matéria parece não ter qualquer interesse.
Para
além das aulas, há um curriculum paralelo que convém integrar num tempo
onde cabe tudo. Lembrava Abel Salazar que "o médico que só sabe medicina
nem de medicina sabe". Em qualquer universidade, há inúmeras atividades
(desportivas, culturais, sociais...) que poderás incorporar numa rotina
que todos os dias terá sempre inesperados elementos. Isso tornará os
teus dias únicos, mas tu terás de fazer com que essa singularidade
aconteça a cada momento. E, mais tarde, perceberás que essas
oportunidades se constituem como uma valiosa fonte de aprendizagem.
É
claro que, por esta altura, deverás experimentar algum receio daquilo a
que chamam praxes. Não tem qualquer fundamento esse teu temor. Os
praxistas mais radicais são, por norma, um conjunto de estudantes que
costuma aparecer por esta altura nas universidades cujo curriculum se
circunscreve a uma vergonhosa acumulação de matrículas. Findo este
período, desaparecem. São aquilo que outrora poderíamos considerar os
burros do sistema. Eles denominam-se "doutores". Cabe-te, a ti,
legitimar tão abusivo título. Resiste. Diz não. Eles não têm qualquer
poder. Claro que encontrarás também os outros. Os colegas mais velhos
que vão fazer brincadeiras contigo, que te ajudarão a integrar nesta
nova comunidade estudantil. Rapidamente saberás diferenciar uns dos
outros. É claro que as universidades poderiam aqui ajudar mais, mas
alguns reitores, aqueles que gostam de dizer que não sabem o que são as
praxes, têm receio de se pronunciar publicamente sobre o assunto e mais
medo têm de tomar medidas que impeçam práticas abjetas. Mas isso agora
também interessa pouco. Importas tu. Tu e a tua determinação em dizer
não a todas as indicações que ponham em causa a tua dignidade.
Há
também que falar dos amigos. Vão ser para a vida. Por mais voltas que
dês, não irás esquecer meia dúzia de colegas que fizeram grupo contigo
em trabalhos académicos, que te levaram para as noitadas e entraram
contigo nas aulas depois de uma direta, que partilharam alegrias e
momentos menos bons... Eles vão ser parte da tua vida e tu vais
transportá-los contigo por muitos e muitos anos...
Estou certa de
que enfrentarás esta nova etapa da tua vida com determinação. Com garra.
Com criatividade. Com generosidade. Hoje a universidade deixou de ser
aquele elevador social que transportou os teus pais e os pais dos teus
colegas para outros estatutos. Também não te formará numa área à qual tu
te agarrarás para sempre. Hoje é tudo mais indeterminado e mais
flutuante. Mais líquido. E isso não é forçosamente mau. É claro que
vives hoje num país que abre pouca esperança aos jovens. Mas há que
encontrar vias alternativas para um destino que está muito longe de ser
predeterminado. O que importa agora é aproveitar tudo. Tudo constitui
uma enorme fonte de aprendizagem que será sempre transformadora da tua
vida. Boa sorte! Sê feliz.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
04/09/15
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Raparigas deviam brincar com Lego
e não com Barbies
Athene Donald, professora de Física Experimental na Universidade de
Cambridge e uma das principais cientistas do Reino Unido, defendeu esta
quinta-feira que os brinquedos estão a prejudicar as raparigas.
Segundo o Daily Mail online, Athene acredita que se as
raparigas brincassem com Lego em vez de bonecas, teriam mais interesse
pela ciência e pela engenharia.
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Na sua opinião, as escolas também têm culpa nesta equação, ao
fazerem escolhas "preguiçosas" nas experiências laborais que facultam às
alunas, incentivando os estereótipos de género.
Athene (em baixo, na foto, a receber um prémio) falava durante a
sua apresentação como nova presidente da Associação Britânica de
Ciência: "Precisamos de mudar a forma como pensamos sobre os rapazes e
as raparigas e sobre o que é apropriado para eles nos primeiros anos de
vida. A escolha dos brinquedos é importante? Eu penso que sim".
A cientista defendeu que os brinquedos das raparigas são
tipicamente dirigidos para a passividade – pentear o cabelo da Barbie,
por exemplo – e não para a criação e construção, como no caso das peças
de Lego ou de Meccano.
Generalizando em relação às primeiras experiências de trabalho,
é também normal que as raparigas as procurem no cabeleireiro e os
rapazes na oficina local. O que "não é bom para nenhum dos sexos", diz
Athene.
No campo científico em que investiga, Athene recorda que apenas um quinto dos estudantes são mulheres.
Curiosamente, as raparigas que estudam em escolas
exclusivamente femininas têm 2,5 vezes mais probabilidade de escolher
disciplinas avançadas de Física do que aquelas que provêm de escolas
mistas.
"Se os professores, os pais e os media passam a mensagem às
jovens de que a física e a engenharia é coisa de rapazes, não devíamos
ficar surpreendidos", afirma Athene.
* Mesmo assim as universitárias dão cartas aos "piquenos" colegas.
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O QUE NÓS
"FESTEJAMOS"!!!
Na "ÉPOCA DE OURO DO ROCK" inicia o desfile o TOP20 na passerele da página que em boa hora o João Pedro e o Zé Couto trouxeram para a web,se alguém quiser contribuir com assuntos não se acanhe.
Clif Richard no Algarve não para cantar mas para dar de beber.
Cantem com a "ONDA POP" recordem "LISTEN TO THE BAND", "RAGAMUFFIN MAN" e "DAYDREAM".
Neste blogue, na coluna da direita tem um link directo.
OBRIGATÓRIO IR VER!!!
ABJEIAÇOS
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O QUE NÓS
"FESTEJAMOS"!!!
O primeiro número da ONDA POP explica quase tudo, os primórdios, os conceitos, a paginação e artigos publicados demonstram o trabalho destes rapazolas nos idos de 60.
Hoje domingo 06/09 foi para o ar o nº47 da edição impressa, na abertura "UNA VALI" cantora sul-africana dos anos 60, uma bela surpresa ou recordação.
O concurso "SCHWEPPS" apresenta dois franceses notáveis.
ELVIS PRESLEY o monstro do rock falecido precocemente em 1977. Deixou temas fabulosos recriados por inúmeros cantores.Como nos sentimos enredaddos pela sua voz quente ou pujante.
O concurso "SCHWEPPS" apresenta dois franceses notáveis.
ELVIS PRESLEY o monstro do rock falecido precocemente em 1977. Deixou temas fabulosos recriados por inúmeros cantores.Como nos sentimos enredaddos pela sua voz quente ou pujante.
Na "ÉPOCA DE OURO DO ROCK" inicia o desfile o TOP20 na passerele da página que em boa hora o João Pedro e o Zé Couto trouxeram para a web,se alguém quiser contribuir com assuntos não se acanhe.
Clif Richard no Algarve não para cantar mas para dar de beber.
Cantem com a "ONDA POP" recordem "LISTEN TO THE BAND", "RAGAMUFFIN MAN" e "DAYDREAM".
A "ONDA POP" continua cheia de informação verdadeira, bem elaborada e metódica, sem folclores, sinceros parabéns.
Neste blogue, na coluna da direita tem um link directo.
OBRIGATÓRIO IR VER!!!
ABJEIAÇOS
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* Utilizar o telemovel depende apenas da educação, tal como dar o lugar de sentado nos transportes públicos a quem mais precisa, não se sentar à mesa de boné na cabeça ou não falar com a boca cheia, pequenas diferenças entre civilidade e bestialidade.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Usar telemóvel:
quando será que é socialmente correto?
Um estudo sobre a utilização do telemóvel nas diferentes situações indica quais são os casos mais inapropriados e anti-sociais
O Centro de Pesquisa norte-americano Pew entrevistou 3,217
cidadãos americanos adultos - incluindo 175 que não usavam telemóvel -
sobre telemóveis e interações sociais.
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O questionário era muito diversificado e procurava compreender os nossos hábitos de utilização do telemóvel - realizar chamadas, enviar mensagens, tirar fotografias, ouvir música.
O resultado do inquérito indica que 77% das pessoas consideram que não existe qualquer problema de utilizar o telemóvel enquanto caminhamos na rua.
74% são da opinião que não há problema de utilizar o telemóvel enquanto aguardamos numa fila.
62% afirma que não devemos utilizar o telemóvel num restaurante, enquanto 88% desaprovaram o uso do mesmo num jantar de família.
Para os americanos, as piores situações para usar o telemóvel é durante uma reunião (94%), no cinema ou locais públicos silenciosos (95%) e na igreja (96%).
No entanto, o Pew descobriu que 89% dos utilizadores admitiram ter usado o telemóvel durante a última vez que estiveram em grupo. 61% leram mensagens e e-mails, 52% enviaram sms e correio eletrónico, 58% aproveitaram para tirar fotografias e fazer vídeos, 52% receberam chamadas e 33% aproveitaram para telefonar.
As aplicações foram usadas por 29% enquanto 25% navegaram na internet.
Mas porquê razão usamos o telemóvel enquanto estamos acompanhados? O Pew descobriu que 16% dos inquiridos usava o telemóvel porque já não estavam interessados no que o grupo estava a fazer, enquanto 10% "queriam evitar participar na conversa do grupo onde estavam inseridos.
Os responsáveis pelo estudo salvaguardam a informação que os resultados poderiam ser bem diferentes caso os utilizadores fossem adolescentes. Os hábitos de utilização dos telemóveis acompanham o estilo de vida dos utilizadores e as funcionalidades disponíveis no equipamento.
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O questionário era muito diversificado e procurava compreender os nossos hábitos de utilização do telemóvel - realizar chamadas, enviar mensagens, tirar fotografias, ouvir música.
O resultado do inquérito indica que 77% das pessoas consideram que não existe qualquer problema de utilizar o telemóvel enquanto caminhamos na rua.
74% são da opinião que não há problema de utilizar o telemóvel enquanto aguardamos numa fila.
62% afirma que não devemos utilizar o telemóvel num restaurante, enquanto 88% desaprovaram o uso do mesmo num jantar de família.
Para os americanos, as piores situações para usar o telemóvel é durante uma reunião (94%), no cinema ou locais públicos silenciosos (95%) e na igreja (96%).
No entanto, o Pew descobriu que 89% dos utilizadores admitiram ter usado o telemóvel durante a última vez que estiveram em grupo. 61% leram mensagens e e-mails, 52% enviaram sms e correio eletrónico, 58% aproveitaram para tirar fotografias e fazer vídeos, 52% receberam chamadas e 33% aproveitaram para telefonar.
As aplicações foram usadas por 29% enquanto 25% navegaram na internet.
Mas porquê razão usamos o telemóvel enquanto estamos acompanhados? O Pew descobriu que 16% dos inquiridos usava o telemóvel porque já não estavam interessados no que o grupo estava a fazer, enquanto 10% "queriam evitar participar na conversa do grupo onde estavam inseridos.
Os responsáveis pelo estudo salvaguardam a informação que os resultados poderiam ser bem diferentes caso os utilizadores fossem adolescentes. Os hábitos de utilização dos telemóveis acompanham o estilo de vida dos utilizadores e as funcionalidades disponíveis no equipamento.
* Utilizar o telemovel depende apenas da educação, tal como dar o lugar de sentado nos transportes públicos a quem mais precisa, não se sentar à mesa de boné na cabeça ou não falar com a boca cheia, pequenas diferenças entre civilidade e bestialidade.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Político indiano diz que anúncios de preservativos incentivam violação
Um político indiano afirmou que os anúncios de preservativos incentivam a violação.
Atul Anjan, líder do Partido Comunista, criticou em particular um anúncio de televisão de preservativos, protagonizado pela actriz Sunny Leone.
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“Este anúncio desenvolve uma mentalidade infestada por sexualidade e acaba com a sensibilidade das pessoas. Se as televisões continuarem a mostrar este género de anúncios, de certeza que haverá um aumento dos casos de violação”, afirmou o político, citado pelo Independent, depois de criticar os filmes protagonizados por Leone.
Comentários que geraram uma onda de indignação nas redes sociais. A própria atriz respondeu a Anjan, dizendo que este devia preocupar-se em ajudar aqueles que mais precisam, em vez de a estar a criticar.
O político comunista já pediu desculpa, mas diz que não mudou de ideias. “Peço desculpa, mas não suporto anúncios de preservativos”.
* Nem o papa se lembraria desta justificação na sua luta contra a "camisa de Vénus"
Atul Anjan, líder do Partido Comunista, criticou em particular um anúncio de televisão de preservativos, protagonizado pela actriz Sunny Leone.
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“Este anúncio desenvolve uma mentalidade infestada por sexualidade e acaba com a sensibilidade das pessoas. Se as televisões continuarem a mostrar este género de anúncios, de certeza que haverá um aumento dos casos de violação”, afirmou o político, citado pelo Independent, depois de criticar os filmes protagonizados por Leone.
Comentários que geraram uma onda de indignação nas redes sociais. A própria atriz respondeu a Anjan, dizendo que este devia preocupar-se em ajudar aqueles que mais precisam, em vez de a estar a criticar.
O político comunista já pediu desculpa, mas diz que não mudou de ideias. “Peço desculpa, mas não suporto anúncios de preservativos”.
* Nem o papa se lembraria desta justificação na sua luta contra a "camisa de Vénus"
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Onde param as 75 mil casas da Argélia?
Fevereiro de 2013. Quatro meses depois
da assinatura em Argel de protocolos e parcerias, a diplomacia económica
e o ministro da Economia Álvaro Santos Pereira conseguiam um admirável
negócio para quatro construtoras portuguesas: a construção de 75 mil
casas sociais, distribuídas por várias cidades. Lena, Prebuild e as
nortenhas Painhas e Gabriel Couto, os felizes contemplados, não
esconderam o entusiasmo com a assinatura dos contratos. A Lena já
operava no mercado argelino, as outras companhias beneficiavam de uma
excelente oportunidade para se estrearem num promissor mercado externo.
Os
números, de facto, impressionavam. Entre obra direta e exportação de
materiais, a indústria portuguesa recebia uma injeção de €4 mil milhões.
Mas, passada a euforia do momento, a realidade encarregou-se de
desfazer as ilusões. Nenhuma empreitada avançou, tudo se resumiu a
foguetório mediático. O ministério da Economia, contactado pelo
Expresso, remeteu explicações para a AICEP, mas a agência ignorou o
pedido de esclarecimento.
O que se passou, afinal? Segundo a Lena, que tomou firme 20 mil casas, a empreitada não avançou “porque as condições apresentadas não eram favoráveis”. A operação implicava uma parceria de capital com uma empresa estatal argelina. “Os preços eram tabelados e absolutamente impraticáveis. Era para perder muito dinheiro”, recorda Joaquim Paulo Conceição, presidente da Lena. Painhas e Gabriel Couto também se desinteressaram e não chegaram a assinar contratos. Continuam ausentes do mercado argelino.
O modelo adotado pela Lena na Venezuela servira de inspiração ao caso argelino, com a instalação de uma central de prefabricação para os elementos estruturais. O grupo ainda pressionou uma revisão das condições, mas em vão. O lado argelino estava confortável: as construtoras chinesas aceitariam aqueles preços. No caso da Lena, o contrato duplicaria uma carteira centrada em hospitais (cinco), estradas e portos, avaliada em €500 milhões.
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O primeiro contratempo verificou-se no plano salarial: teria de pagar aos expatriados pela tabela do parceiro local. Um engenheiro só poderia ganhar €350 por mês. A parceria teve de ser desfeita e decorre ainda o acerto de contas. O sócio argelino tomou conta da empreitada que decorre a um ritmo muito lento.
A Prebuild reconhece que as margens eram muito esmagadas, mas acreditou na virtude do negócio porque ficaria numa posição favorável para construir infraestruturas, escolas e hospitais a preços mais atrativos e a operação induziria a exportação de revestimentos cerâmicos, portas e outros elementos fabricados pelo seu universo fabril. Por exemplo, a Porama, uma carpintaria de Sintra, logo fez as contas e concluiu que venderia 100 mil portas. Sujeita a um Processo Especial de Revitalização (PER), encontra-se agora inativa, sendo uma das quatro do conglomerado no circuito judicial. A Porama deverá ser integrada na Levira, de mobiliário de escritório desativando a base em Sintra.
Mas nem tudo se perdeu nesta infeliz estreia. A experiência levou o grupo a criar a Prebuild Algérie que já assinou com um promotor privado a construção de 800 apartamentos, em Oran, a segunda cidade do país. Uma empreitada de €12 milhões que impulsionará a incipiente exportação de materiais do conglomerado para o mercado argelino.
* Isto é o que acontece quando os chineses mandam num governo folclórico (PSD/CDS).
O "IGNORO" |
O que se passou, afinal? Segundo a Lena, que tomou firme 20 mil casas, a empreitada não avançou “porque as condições apresentadas não eram favoráveis”. A operação implicava uma parceria de capital com uma empresa estatal argelina. “Os preços eram tabelados e absolutamente impraticáveis. Era para perder muito dinheiro”, recorda Joaquim Paulo Conceição, presidente da Lena. Painhas e Gabriel Couto também se desinteressaram e não chegaram a assinar contratos. Continuam ausentes do mercado argelino.
O modelo adotado pela Lena na Venezuela servira de inspiração ao caso argelino, com a instalação de uma central de prefabricação para os elementos estruturais. O grupo ainda pressionou uma revisão das condições, mas em vão. O lado argelino estava confortável: as construtoras chinesas aceitariam aqueles preços. No caso da Lena, o contrato duplicaria uma carteira centrada em hospitais (cinco), estradas e portos, avaliada em €500 milhões.
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Prebuild fica no mercado
O revés da Prebuild é diferente. O conglomerado foi o único que arriscou uma joint venture, firmando a adjudicação do complexo de 20 mil casas na cidade de Blida. A ofensiva correu mal. Ainda investiu €350 mil na instalação de uma central de betão e deslocou 20 técnicos. Mas a parceria, explica o grupo, esbarrou na “legislação argelina e na falta de empenho da diplomacia económica”, agravada pela saída da equipa de Álvaro Santos Pereira e a substituição do embaixador em Argel.O primeiro contratempo verificou-se no plano salarial: teria de pagar aos expatriados pela tabela do parceiro local. Um engenheiro só poderia ganhar €350 por mês. A parceria teve de ser desfeita e decorre ainda o acerto de contas. O sócio argelino tomou conta da empreitada que decorre a um ritmo muito lento.
A Prebuild reconhece que as margens eram muito esmagadas, mas acreditou na virtude do negócio porque ficaria numa posição favorável para construir infraestruturas, escolas e hospitais a preços mais atrativos e a operação induziria a exportação de revestimentos cerâmicos, portas e outros elementos fabricados pelo seu universo fabril. Por exemplo, a Porama, uma carpintaria de Sintra, logo fez as contas e concluiu que venderia 100 mil portas. Sujeita a um Processo Especial de Revitalização (PER), encontra-se agora inativa, sendo uma das quatro do conglomerado no circuito judicial. A Porama deverá ser integrada na Levira, de mobiliário de escritório desativando a base em Sintra.
Mas nem tudo se perdeu nesta infeliz estreia. A experiência levou o grupo a criar a Prebuild Algérie que já assinou com um promotor privado a construção de 800 apartamentos, em Oran, a segunda cidade do país. Uma empreitada de €12 milhões que impulsionará a incipiente exportação de materiais do conglomerado para o mercado argelino.
* Isto é o que acontece quando os chineses mandam num governo folclórico (PSD/CDS).
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ESTA SEMANA NO
"OJE"
"OJE"
Plataforma de Apoio aos Refugiados
. nasce em Portugal
. nasce em Portugal
A sociedade civil portuguesa uniu esforços e criou a Plataforma de Apoio aos Refugiados.
O objetivo é ajudar a minimizar o impacto da grave crise humanitária
que se vive atualmente a nível mundial. A iniciativa foi apresentada
publicamente sexta-feira.
Cerca de três dezenas de organizações de solidariedade social
mobilizaram-se, a par do Estado para acolher e integrar famílias
refugiadas e no apoio aos refugiados no seu país de origem. A Plataforma
conta ainda com o apoio de vários órgãos de comunicação social e
organizações como a Conferência Episcopal Portuguesa ou a Fundação
Calouste Gulbenkian
As duas áreas chave de atuação são a PAR Famílias e a PAR Linha da Frente.
“Por estar em curso a maior crise de refugiados/migrantes desde a II
Guerra Mundial, estas organizações tem noção da urgência da ação
humanitária, tentando por isso dar uma resposta imediata de acolhimento,
sem ignorar as intervenções com impacto a médio e longo prazo, como a
estabilização política, económica e social das zonas de crise”, refere
Rui Marques, presidente do Instituto Padre António Vieira (IPAV) e um
dos mentores desta iniciativa. “Muitas destas instituições da sociedade
civil têm vontade, disponibilidade e experiência no acolhimento de
refugiados, o que através de um modelo colaborativo e articulado,
permite-lhes dar um contributo para este desafio, em complementaridade
com a ação do Estado”.
PAR Famílias
O PAR Famílias tem como objetivo criar um projeto de acolhimento e
integração de crianças refugiadas e das suas famílias em Portugal, em
contexto comunitário, com o envolvimento de instituições locais (IPSS,
Autarquias, Associações, Instituições Religiosas, Escolas, entre outras)
que assumam essa responsabilidade face a uma família concreta.
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De acordo com a informação disponibilizada à imprensa, o objetivo é
que haja uma maior concentração na prioridade dos refugiados mais
vulneráveis: crianças com as suas famílias (ou desacompanhadas). Haverá
uma seleção das famílias beneficiárias ainda no estrangeiro,
tendencialmente dentro do Espaço Schengen, partir dos centros de
acolhimento das instituições parceiras desta Plataforma (nomeadamente
Cáritas e Serviço Jesuíta dos Refugiados – JRS). Será também feita uma
proposta de um Contrato de acolhimento e integração, que serão feitos
num contexto local, sem recurso a modelos de centros de acolhimento.
Irá também constituir-se uma PAR Instituição/Família, através da
qual, é garantindo que essa instituição assegura à família em questão,
todo o processo de acolhimento e integração ao longo de um ano, com um
segundo ano de redução gradual de apoio, face à sua desejada
autonomização progressiva.
O acolhimento e integração deverão ser feitos tendo em vista a
autonomia – integração dos adultos no mercado de trabalho, e das
crianças na escola; deverá haver um apoio na aprendizagem de português,
na integração na escola das crianças, no acesso à saúde, e na integração
no mercado de trabalho. Para finalizar deverá ser aplicada uma formação
às instituições de acolhimento, nomeadamente para as dificuldades
típicas destes processos e para saberem como evitá-las.
Além disso deverá ser negociado com as autoridades portuguesas a
atribuição do título de autorização de residência por razões
humanitárias.
Par Linha da Frente
Esta área de atuação tem como objetivo o apoio aos refugiados nos
países de origem ou vizinhos, através do trabalho da Cáritas e do JRS,
recolhendo fundos para apoio ao trabalho local com população em risco
(deslocados internos) e refugiados, permitindo-lhes viver com mais
dignidade e segurança.
Para apoiar os refugiados nos seus países de origem deverá ser feita uma Campanha de recolha de fundos para o trabalho da Cáritas e do JRS no Médio Oriente
(particularmente Síria, Líbano e Jordânia), no apoio a refugiados e
deslocados internos. Além disso deverá ser criada uma conta bancária
específica para o efeito, e com a totalidade dos donativos a reverter
para o trabalho na linha da frente no apoio a estas pessoas.
“Esta iniciativa abrange não só as instituições mas também os
indivíduos no geral. Qualquer pessoa pode ajudar os refugiados e
minimizar o impacto desta crise mundial. Para isso existe a
possibilidade de donativos, de acolhimento de famílias, através de uma
instituição com a qual esteja ligado e que assegure a rede de apoios
locais para assegurar alojamento, alimentação, acesso à saúde e
educação, acesso ao trabalho e aprendizagem do português. Promover a
consciência cívica junto dos colegas e amigos é também um fator muito
importante”, conclui Rui Marques.
Até ao momento aderiram a esta Plataforma:
Amnistia
Internacional. APGES. CAIS. Cáritas Portuguesa. CNIS – Confederação
Nacional de Instituições de Solidariedade. Conferência dos Institutos
Religiosos de Portugal. Congregação das Escravas do Sagrado Coração de
Jesus. Comissão Nacional Justiça e Paz. Comité Português para a UNICEF.
Comunidade Islâmica de Lisboa. Comunidade Vida e Paz. Corpo Nacional de
Escutas. Conselho Português para os Refugiados. Cruz de Malta. EAPN
Portugal / Rede Europeia Anti-Pobreza. Fundação Gonçalo da Silveira.
Fundação Montepio. GRACE – Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania
Empresarial. Instituto Padre António Vieira. Ordem Hospitaleira de S.
João de Deus. Serviço Jesuíta aos Refugiados. Obra Católica Portuguesa
das Migrações. OIKOS. Conferência Episcopal Portuguesa. Conselho
Nacional de Juventude. Fundação AIS. Fundação Calouste Gulbenkian. IES
Social Business School. Instituto de Apoio à Criança.
Outros apoios:
Conferência Episcopal Portuguesa. Fundação
Calouste Gulbenkian. RTP. SIC. Rádio Renascença. Grupo Media Capital.
TSF. Expresso. Visão. LIFT. pjump.com. Sociedade Independente de
Comunicação.
* Dada as condições brutais em que vivem os refugiados tudo o que se fizer por eles é pouco, mas a conjugação de esforços da sociedade civil é extraordinária.
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ESTE MÊS NA
"EXAME INFORMÁTICA"
"EXAME INFORMÁTICA"
E os domínios mais perigosos da Net são...
A decisão do ICANN de abrir o registo de domínios de topo foi contestada por poder representar uma nova forma de ataques pela Internet. Agora, há uma lista dos domínios registados e que são usados para fins duvidosos.
Durante vários anos, os domínios de topo estiveram restringidos para
países e para fins genéricos como os .com, .org ou .net... até que a
ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) decidiu
abrir a possibilidade destes domínios poderem ser registados por
empresas e indivíduos.
Na indústria da segurança, muitos
alertaram para a possibilidade de criminosos pegarem nestes domínios
para criarem páginas que pareceriam legítimas, mas que seria perigosas.
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Agora,
a Blue Coat avisa que alguns endereços novos parecidos com endereços já
existentes estão a ser registados para envio de spam, esquemas
fraudulentos, distribuição de malware, operações de botnet e ataques de
phishing, entre outras ameaças, noticia o ArsTechnica.
Todos
os endereços registados e que terminam em .zip ou .review analisados
pela empresa são classificados como duvidosos, o que indicia que podem
representar um perigo. No caso do .zip, trata-se de um domínio de topo
que não foi publicitado e que apenas figura num site da Google para
publicitar o domínio.
No entanto, a Blue Coat explica que os URL
.zip estão a aparecer nos logs de tráfego entre os mais de mil milhões
de pedidos enviados pelos internautas para o sistema de análise
WebPulse. A justificação é que geralmente trata-se de ficheiros .zip que
estão a ser lidos pelos browsers dos utilizadores como endereços URL,
ou seja, ficheiros com extensão .zip que são vistos como endereços.
O top 10 dos domínios mais perigosos segue mais abaixo, com a percentagem de ocorrências suspeitas em frente de cada um:
1 .zip (100.00%)
2 .review (100.00%)
3 .country (99.97%)
4 .kim (99.74%)
5 .cricket (99.57%)
6 .science (99.35%)
7 .work (98.20%)
8 .party (98.07%)
9 .gq (97.68%)
10 .link (96.98%)
* A "Net" é uma boa ferramenta cheia de pessoas sem escrúpulos.
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