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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/01/2015
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Madeira é a região com maior percentagem de eco-escolas
O Eco-Escolas, com mais de mil estabelecimentos e
maior percentagem de adesão na Madeira, pediu este ano trabalhos sobre
agricultura biológica, mar ou mobilidade sustentável, disse hoje a sua
coordenadora.
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"Até ao momento estão registadas 1.220 escolas no projecto Eco-Escolas, em todo o país, envolvendo cerca de 350 mil alunos", revelou à agência Lusa Margarida Gomes, acrescentando que o programa para promover comportamentos sustentáveis entre os jovens está em todos os distritos, em cerca de 230 concelhos.
Este ano, os assuntos propostos são "a agricultura biológica, o mar ou a mobilidade e em torno destes desafios as escolas desenvolvem diversos projectos de forma a trabalhar estes temas, como hortas biológicas e são já mais de 500 as instaladas nas eco-escolas", segundo Margarida Gomes.
A responsável pelo programa falava a propósito do Seminário Nacional Eco-Escolas 2015, que se inicia na sexta-feira, em Monção, uma iniciativa do Agrupamento de Escolas do concelho, da autarquia e da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), que gere o projecto em Portugal.
Nos projectos de mobilidade sustentável, os alunos podem destacar a importância da deslocação a pé para a escola ou de aumentar a eficiência energética, por exemplo.
A Região Autónoma da Madeira, onde cerca de 60% dos estabelecimentos de ensino são eco-escolas, regista a maior percentagem de adesão, avançou.
Margarida Gomes explicou, no entanto, que os distritos de Lisboa e Porto "são aqueles que têm maior número de eco-escolas, o que não quer dizer que tenham maior percentagem, já que são as regiões onde há mais escolas".
Assim, "em termos absolutos, será Lisboa e Porto [com maior presença do Eco-Escolas], em termos relativos distingue-se a Região Autónoma da Madeira", porém, "mais de 80% das escolas mantém-se e continuam no programa para o ano seguinte", resumiu.
As eco-escolas têm de tratar temas da gestão do espaço escola, relacionados com os resíduos, água e energia, e em cada ano o projecto solicita a escolha de um destes assunto para ser desenvolvido.
A edição de 2015 tem novidades como o início de um projecto que pretende ligar eco-escolas do país e todos os municípios e integra "a passagem de um testemunho de escola em escola, feito de forma sustentável, a pé ou a cavalo", por exemplo, e "ao mesmo tempo [realiza] um levantamento das condições de mobilidade em torno da escola, depois entregues à câmara municipal", explicou Margarida Gomes.
O programa abrange todos os graus de ensino, desde jardins de infância a estabelecimentos do ensino superior, que actualmente são seis, a que se juntam outros como universidades da terceira idade, centros educativos ou escolas profissionais.
As eco-escolas de todo o mundo têm em comum a metodologia de trabalho, inspirada na Agenda 21 local e água, resíduos e energia são as actividades repetidas em cada uma, a que se juntam temas anuais.
* Já que os adultos insistem em ser predadores sebosos do ambiente, que se sensibilizem os jovens para dar o exemplo.
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"Até ao momento estão registadas 1.220 escolas no projecto Eco-Escolas, em todo o país, envolvendo cerca de 350 mil alunos", revelou à agência Lusa Margarida Gomes, acrescentando que o programa para promover comportamentos sustentáveis entre os jovens está em todos os distritos, em cerca de 230 concelhos.
Este ano, os assuntos propostos são "a agricultura biológica, o mar ou a mobilidade e em torno destes desafios as escolas desenvolvem diversos projectos de forma a trabalhar estes temas, como hortas biológicas e são já mais de 500 as instaladas nas eco-escolas", segundo Margarida Gomes.
A responsável pelo programa falava a propósito do Seminário Nacional Eco-Escolas 2015, que se inicia na sexta-feira, em Monção, uma iniciativa do Agrupamento de Escolas do concelho, da autarquia e da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), que gere o projecto em Portugal.
Nos projectos de mobilidade sustentável, os alunos podem destacar a importância da deslocação a pé para a escola ou de aumentar a eficiência energética, por exemplo.
A Região Autónoma da Madeira, onde cerca de 60% dos estabelecimentos de ensino são eco-escolas, regista a maior percentagem de adesão, avançou.
Margarida Gomes explicou, no entanto, que os distritos de Lisboa e Porto "são aqueles que têm maior número de eco-escolas, o que não quer dizer que tenham maior percentagem, já que são as regiões onde há mais escolas".
Assim, "em termos absolutos, será Lisboa e Porto [com maior presença do Eco-Escolas], em termos relativos distingue-se a Região Autónoma da Madeira", porém, "mais de 80% das escolas mantém-se e continuam no programa para o ano seguinte", resumiu.
As eco-escolas têm de tratar temas da gestão do espaço escola, relacionados com os resíduos, água e energia, e em cada ano o projecto solicita a escolha de um destes assunto para ser desenvolvido.
A edição de 2015 tem novidades como o início de um projecto que pretende ligar eco-escolas do país e todos os municípios e integra "a passagem de um testemunho de escola em escola, feito de forma sustentável, a pé ou a cavalo", por exemplo, e "ao mesmo tempo [realiza] um levantamento das condições de mobilidade em torno da escola, depois entregues à câmara municipal", explicou Margarida Gomes.
O programa abrange todos os graus de ensino, desde jardins de infância a estabelecimentos do ensino superior, que actualmente são seis, a que se juntam outros como universidades da terceira idade, centros educativos ou escolas profissionais.
As eco-escolas de todo o mundo têm em comum a metodologia de trabalho, inspirada na Agenda 21 local e água, resíduos e energia são as actividades repetidas em cada uma, a que se juntam temas anuais.
* Já que os adultos insistem em ser predadores sebosos do ambiente, que se sensibilizem os jovens para dar o exemplo.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Cristina Vaz Tomé
assume pelouro das Finanças da RTP
Gestora junta-se à equipa já formada por
Gonçalo Reis e Nuno Artur Silva. Supervisor da empresa quer que a nova
administração entre em funções "o mais rápido possível".
O futuro conselho de administração (CA) da RTP já está
fechado. Cristina Vaz Tomé é o elemento que faltava para completar a
equipa. A gestora, com carreira na KPMG, vai assumir o pelouro
financeiro e o seu nome já recebeu parecer positivo do Ministério das
Finanças.
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A informação foi avançada pelo presidente do Conselho Geral
Independente (CGI), esta quarta-feira na RTP Informação, lembrando que o
parecer das Finanças "é prévio e vinculativo" e confirmando que estas
não colocaram qualquer objecção à escolha.
António Feijó sublinhou a experiência da gestora que, além da KPMG,
foi vice-presidente do Instituto de Investigação Científica Tropical e
exerceu funções num fundo estrutural europeu.
Cristina Vaz Tomé junta-se assim a Gonçalo Reis, ex-administrador da
RTP agora indicado para a presidência da empresa, e a Nuno Artur Silva,
que assumirá a área dos conteúdos. O presidente do CGI revelou ainda que
o fundador das Produções Fictícias abandonará a administração da
produtora e que esta fica impedida de ter qualquer contacto comercial
com a RTP até ao final do mandato. Nuno Artur Silva deixará também o
cargo de 'publisher' no Inimigo Público e a apresentação do programa
"Eixo do Mal" da SIC.
O objectivo do CGI é que a nova administração entre em funções "o
mais rápido possível", para que seja possível dar estabilidade à
empresa, referiu.
Após a renuncia do CA liderado por Alberto da
Ponte, anunciada esta quarta-feira, a nova administração poderá ser
indigitada. António Feijó não quis, no entanto, avançar com uma data
para a conclusão do processo, uma vez que será preciso cumprir ainda
algumas formalidades que não dependem do CGI.
Nomeadamente, o Governo terá ainda de convocar a assembleia geral que
vai formalizar a destituição e os três elementos da futura
administração terão de responder aos deputados em audições parlamentares
que ainda não estão agendadas.
* Temos de dar ao novo trio gestor o benefício da dúvida, têm perfil e curriculum para fazer bom trabalho.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Aguiar-Branco
critica militares do passado
Ministro da Defesa rejeita a compra equipamento "para exibir em paradas".
O ministro da Defesa criticou esta quinta-feira os militares "do passado recente" que agora "militam na opinião publicada" contra o Governo e defendeu que as Forças Armadas têm de ser eficientes, rejeitando comprar equipamento "para exibir em paradas".
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"Entre o ponto de partida e o dia desta quinta-feira aconteceram as pressões, as manifestações, as críticas e os protestos próprios do legítimo inconformismo, mas a verdade é que o Governo nunca se poupou e nunca demitiu de fazer o que tinha de ser feito, mesmo quando era mais confortável não o fazer", afirmou José Pedro Aguiar-Branco no Parlamento.
Durante a discussão na generalidade da Lei de Programação Militar (LPM) e da Lei de Programação de Infraestruturas Militares (LPIM), o governante adiantou que o cancelamento de programas como o dos helicópteros NH90, das viaturas Pandur e dos navios de patrulha oceânicos permitiu poupar 1300 milhões de euros.
* O sr. ministro da Defesa esqueceu-se na sua alocução de dizer que os militares "do passado recente" tinham o "amen" do seu actual vice-primeiro ministro. Oportuna falta de memória.
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CARLOS MIGUEL ALVES CATARINO
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Estudante na Universidade Europeia
IN "OJE"
20/01/15
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Black Thursday
Na passada quinta-feira, dia 15, aconteceu algo de extraordinário e,
para alguns, desastroso. O franco suíço valorizou como nunca se tinha
visto nos últimos tempos. O franco suíço foi sempre apreciado pelos
investidores por ser a moeda de um país política e economicamente
estável.
O facto de a suíça ser um país pequeno faz com que o seu mercado
interno seja reduzido e acaba por obrigar a maioria das empresas a ter
que exportar parte dos seus produtos e serviços. Em 2013 a suíça
exportava bens e serviços equivalentes a 72% do PIB (dados do banco
mundial).
Assim sendo, um franco suíço caro prejudica gravemente a economia da
suíça, uma vez que os importadores dos bens suíços têm que pagar numa
moeda que vale menos que o franco, logo encarece o preço da importação.
O franco suíço teve sempre a tendência para valorizar ao longo do
tempo, em relação às principais moedas como o euro e o dólar. Com a
crise da dívida soberana na Europa e os receios à volta das políticas do
Banco Central Europeu (BCE) para a sua resolução e, sendo o franco
suíço um ativo de refúgio de referência, este valorizou bastante nos
últimos anos e o Banco Nacional da Suíça foi obrigado a tomar medidas.
Em 2011, o Banco Nacional Suíço (SNB) revelou preocupações em relação
à valorização do franco, principalmente face ao euro. Perante isto,
decidiu estabelecer um limite para a valorização do franco, sendo esse
limite 1,20 euros. Para defender este nível, o Banco Nacional da Suíça
aumentou bastante o seu balanço e usou o seu poder para criar francos
iniciando a compra de milhões e milhões de moeda estrangeira.
Entretanto o BCE vendo a inflação e o crescimento extremamente baixos
na União Europeia, partilhou com o mercado o facto de poder vir a
implementar políticas monetárias mais expansionistas. Nas últimas
semanas criou-se a expetativa de essas políticas virem a ser desvendadas
na reunião do BCE, dia 22 de janeiro, o que fez o Banco Nacional Suíço
perceber que já não tinha capacidade para continuar a gastar milhões e a
defender aquele nível com que se tinha comprometido. Então, na
quinta-feira dia 15, de manhã, sem aviso prévio e, numa reunião de
emergência, o banco decide que a economia se tinha adaptado ao nível de
cotação do franco e que não ia continuar a defender aquele nível em
relação ao euro. Além disso, desceu o valor médio da Libor a 3 meses,
uma taxa de juro de referência, de menos 0,25% para menos 0,75%.
Este
comunicado apanhou o mercado desprevenido e provocou uma explosão no
preço do franco, o que afetou todos os pares cambiais e fez com que
alguns deles tivessem variações que não eram vistas desde 1971, assim
como o principal índice bolsista da Suíça que neste mesmo dia caiu mais
de 10%.
Este movimento, extremamente violento dos pares cambiais, provocou
uma falta de liquidez, principalmente junto das corretoras online que
não foram capazes, em alguns casos, de exercer as ordens dos clientes ao
preço pretendido, levando a grandes perdas por parte destes e das
próprias corretoras. A forte alavancagem da generalidade dos clientes
foi outro fator que contribuiu para que houvesse perdas avultadas e,
devido á falta de liquidez, as corretoras não conseguiram fechar as
posições dos clientes em tempo útil, a fim de evitar um descalabro. Tudo
isto levou a uma situação extremamente precária de uma famosa corretora
online – Alpari – que chegou a publicar oficialmente no seu site que
tinha entrado em insolvência, retirando essa informação no dia seguinte,
encontra-se neste momento em conversações para a sua venda.
Levou
também, a que a FXCM, uma das maiores corretoras do mundo, tivesse que
ser comprada, por cerca de 300 milhões de dólares, para ser salva.
A quinta-feira negra, dia 15 de Janeiro de 2015 será falada por
muitos anos e marcará para sempre a memória de todos os que negoceiam no
mercado cambial.
Estudante na Universidade Europeia
IN "OJE"
20/01/15
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Mais uma vítima mortal de violência doméstica
Mulher assassinada
já tinha apresentado queixa
A mulher que foi assassinada em casa pelo próprio marido, na zona de Vanicelos, em Setúbal, já tinha apresentado queixa por violência doméstica, mas a situação foi considerada de baixo risco, revelou a PSP local.
"A PSP confirma a existência de uma denúncia por violência doméstica, no âmbito de um processo de divórcio, que foi avaliada nos termos do risco e de acordo com a vontade expressa pela senhora no momento em que se deslocou às instalações policiais", refere, em comunicado, a PSP.
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"Face ao baixo risco da situação, esta apenas ficou para acompanhamento e a vítima regressou por vontade expressa da mesma para a sua residência", acrescenta o comunicado.
Amigos da família revelaram, entretanto, que a vítima teria apresentado queixa por violência doméstica na última quarta-feira, alegadamente depois de ter sido alvo de agressão ou de ameaças por parte do marido, poucas horas antes de ter ocorrido o homicídio.
A PSP de Setúbal escusou-se a revelar quando foi apresentada a queixa por violência doméstica, confirmando apenas a existência da referida queixa.
No comunicado divulgado, a PSP de Setúbal refere que foi alertada, através de uma chamada para o número nacional de emergência (112), para um possível crime de homicídio em Vanicelos, cerca das 4h45, e que foram enviados de imediato meios policiais para o local.
De acordo com a PSP, uma equipa do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) ainda tentou, sem êxito, reanimar a mulher, que apresentava "sinais de violência e vestígios de sangue".
A PSP esclarece ainda que, após mediação verbal com psicólogos do INEM, foi possível retirar uma arma branca ao suspeito, que apresentava diversos golpes de faca no corpo.
O presumível homicida, que foi transportado, sob detenção, ao Hospital de São Bernardo, permanece internado mas não corre risco de vida.
* Mais um bandido de baixo risco, quem faz estas avaliações?
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6 - A QUEDA
II-TERCEIRO REICH
6 - A QUEDA
A
História não se repete, acontece. Para sabermos mais de nós, enquanto
passageiros da terra, não podemos ignorar os momentos mais felizes(?) ou
os mais tenebrosos da história do homem.
* Contém imagens pesadas
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
* Contém imagens pesadas
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO"
/DINHEIRO VIVO"
BCE injeta 1,14 biliões de euros
em dinheiro fresco na zona euro
A zona euro vai receber uma injeção de dinheiro novo, anunciou
hoje o Banco Central Europeu (BCE). Mario Draghi, o presidente do banco
central diz que a instituição vai fazer "compras combinadas" de 60 mil
milhões de euros por mês de março de 2015 até, pelo menos, setembro de
2016. Total: 1,14 biliões de euros. Comprará aos bancos dívida pública e
privada que estes têm no seu balanço, esperando depois que os bancos
emprestem mais dinheiro à economia, designadamente às empresas.
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Com
o objetivo de fazer subir a inflação (que hoje é negativa. menos 0,2%
na zona euro), o BCE vai "lançar um programa expandido de compra de
ativos, que inclui os atuais programas de compras para dívida garantida
(ABS) e obrigações garantidas", disse Draghi.
O programa de
compras "começa em março de 2015 e inclui obrigações do Tesouro da zona
euro classificadas com grau de investimento".
Programa sem final definido
As
operações ocorrerão no mercado secundário e o valor total das compras
combinadas será de "60 mil milhões de euros por mês, a ser levada a cabo
até, pelo menos, o final de 2016". O programa começa em março deste
ano. Total: 1,14 mil milhões. Portanto, há uma data de referência para o
seu final, mas no fundo é ilimitado. Este alívio monetário ou
quantitative easing (QE) ficará ativo até a inflação se encaminhar para a
fronteira inferior dos 2%.
Banca portuguesa pode receber até 28,5 mil milhões de euros em dinheiro fresco
Portanto,
a dívida pública e privada a ser comprada não poderá considerada lixo
por todas as agências de rating e "as compras serão baseadas nas
participações dos bancos centrais nacionais na chave de capital do BCE".
O Banco de Portugal tem 2,5% da instituição, logo, os bancos
portugueses poderão vender ao BCE um máximo de 28,5 mil milhões de
euros.
Portugal tem pelo menos uma agência (DBRS) que classifica a
dívida portuguesa com grau de investimento. Portanto os bancos
nacionais entram neste jogo.
O Dinheiro Vivo avançou ontem à noite um valor muito próximo: 27 mil milhões de euros.
Outra
novidade, é que será o "o conselho de governadores a controlar todos os
aspectos do programa e o BCE a coordenar as compras de modo a
salvaguardar a unicidade da política monetária".
Bancos nacionais ficam com 80% do risco
Mas
o risco será distribuído pelos bancos centrais nacionais, uma regra que
terá sido a forma de comprar alguma simpatia junto dos alemães do
Bundesbank para avançar com este QE.
Sgundo Draghi, "as compras de
ativos a instituições europeias (12% das compras adicionais) serão
sujeitas a partilha de perdas". "O remanescente das compras não será
sujeito a partilha de perdas."
O BCE ficará apenas "com 8% das
compras adicionais de ativos", o que "implica que 20% das compras de
ativos serão sujeitos a um regime de risco partilhado". Isto é, apenas
em 20% do valor do QE o risco será mutualizado.
Logo, o risco
associado a 80% do valor do QE será imputado a cada banco nacional de
acordo com a sua chave de capital no BCE. Dito de outra forma, 80% do
risco ou das perdas caem diretamente nos países. Algo que a Itália e a
Irlanda nunca viram com bons olhos.
Compras de dívida com até 30 anos de maturidade
Este
programa de alívio monetário poderá ir além de setembro de 2016 "até
vermos um ajustamento sustentado na rota da inflação" e, explicou
Draghi, as compras incidirão sobre títulos que podem ter maturidades "de
dois a 30 anos". "É muito tempo", frisou o economista italiano.
Existe
uma imposição de uma regra de risco partilhado neste QE (20% apenas)
porque o conselho de governadores quis "mitigar preocupações sobre
eventuais consequências orçamentais" ou seja, financiamento monetário
dos défices públicos.
Draghi revelou ainda que "houve consenso na questão da partilha de risco de 20/80%".
Grécia não está fora do programa
A
Grécia tem dívida classificada como lixo ou não-investimento, mas
poderá, mais tarde, aderir a esta QE do BCE. "Não temos uma regra
especial para a Grécia, mas há algumas condições que precisam de ser
cumpridas. Depois da amortização de obrigações gregas em julho, as
compras [do BCE] poderão ocorrer se algumas condições forem cumpridas".
Não disse quais.
A Grécia vai a eleições no próximo domingo. A
troika suspendeu as avaliações ao programa de ajustamento e o pagamento
das respetivas tranches do empréstimo oficial.
* Uma excelente notícia para os países periféricos, onde a maioria das empresas estão descapitalizadas. As concepções de Coelho e Portas banalizadas pelo BCE, com o conhecimento e concordância de Merkel.
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HOJE NO
"RECORD"
Portugal vai organizar
Europeu de natação adaptada
O
Comité Paralímpico Internacional (IPC) atribuiu esta quinta-feira a
Portugal a organização do campeonato europeu de natação adaptada de
2016, que irá decorrer no Funchal, anunciou a Federação Portuguesa de
Natação (FPN).
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Para o presidente da FPN, o
evento que decorrerá entre 24 de maio e 4 de junho poderá ser "um motor
de desenvolvimento da prática da prática desportiva e consequente
aumento do número de nadadores com deficiência" e uma forma de "afirmar
Portugal como organizador de grandes eventos desportivos"..
Em
declarações reproduzidas pela FPN, António José Silva considera que a
prova "servirá também como culminar do processo da inclusão da natação
para pessoas com deficiência na sua estrutura organizativa".
A
prova, que será a última de apuramento para os Jogos Paralímpicos
Rio'2016, deverá juntar no complexo olímpico de piscinas da Penteada
cerca de 500 praticantes e mais de 300 elementos de staff.
No
último Europeu de natação adaptada, realizado em Eindhoven, na Holanda,
Portugal conquistou duas medalhas de bronze por intermédio de David
Grachat nos 400 metros livres S9 e por Nelson Lopes nos 50 metros costas
S4. A edição de 2015 disputa-se em julho, na cidade escocesa de
Glasgow.
* Uma boa notícia.
* Uma boa notícia.
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Reconhecendo que o casal britânico sentiu "raiva, desespero e angústia", a magistrada diz não ser possível, "a partir da prova disponível, discernir" se os alegados danos imputados a Gonçalo Amaral sejam "consequência do desaparecimento de Madeleine" ou "efeito do livro".
Melo e Castro adiantou que "do ponto de vista familiar a prova revelou um esforço bem sucedido de coesão" do casal. Considerou também que "do ponto de vista sentimental/emocional não é credível que as sequelas dos factos destes autos vão ao ponto da destruição ou muito para além da dor provocada pelo desaparecimento da filha dos referidos autores".
Já Gonçalo Amaral, disse ao JN estar satisfeito com a decisão da magistrada, salientando que "o que esteve em causa foi provar ou não factos".
* O casal McCann anda há anos na cruzada da vitimização, felizmente há uma juíza chamada Emília Melo e Castro que não embarcou em pieguices.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Juíza sem provas de que livro sobre Maddie "destruiu" os pais
Uma
juíza do Palácio da Justiça de Lisboa considerou, esta quarta-feira,
que o casal McCann não sofreu danos por causa da publicação do livro "A
verdade da mentira", da autoria de Gonçalo Amaral, onde o
ex--coordenador da PJ defende a responsabilidade de Kate e Gerry no
desaparecimento da filha.
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A juíza Emília Melo e Castro,
na apreciação dos quesitos do processo cível intentado por Kate e Gerry
McCann a Gonçalo Amaral pela publicação do livro "Maddie, a verdade da
mentira", diz, no despacho a que o JN teve acesso, que "não foi feita
prova de que os autores Kate e Gerald McCann se encontrem destruídos dos
pontos de vista moral, social e ético", com a publicação do livro
Reconhecendo que o casal britânico sentiu "raiva, desespero e angústia", a magistrada diz não ser possível, "a partir da prova disponível, discernir" se os alegados danos imputados a Gonçalo Amaral sejam "consequência do desaparecimento de Madeleine" ou "efeito do livro".
Melo e Castro adiantou que "do ponto de vista familiar a prova revelou um esforço bem sucedido de coesão" do casal. Considerou também que "do ponto de vista sentimental/emocional não é credível que as sequelas dos factos destes autos vão ao ponto da destruição ou muito para além da dor provocada pelo desaparecimento da filha dos referidos autores".
Já Gonçalo Amaral, disse ao JN estar satisfeito com a decisão da magistrada, salientando que "o que esteve em causa foi provar ou não factos".
* O casal McCann anda há anos na cruzada da vitimização, felizmente há uma juíza chamada Emília Melo e Castro que não embarcou em pieguices.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Empresa de Fátima Lopes pede revitalização mas estilista promete continuar com colecções
"É uma empresa 100% para continuar". Se não fosse,
a Fátima Lopes LDA teria pedido a insolvência. Mas não. A empresa da
estilista pediu a entrada em Processo Especial de Revitalização, em que
negoceia a salvação com os credores, entre os quais o BCP e o Banif.
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Portugal entrou em crise e a moda de
autor, como outros sectores, sofreu com isso. A Fátima Lopes LDA,
empresa da estilista madeirense, não escapou aos problemas. Mas a
empresa quer continuar a funcionar. Por isso, aderiu ao Processo
Especial de Revitalização, o PER, em que vai negociar a sua salvação com
aqueles a quem deve.
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"O PER é um instrumento de revitalização para as empresas que são viáveis mas que atravessam algumas dificuldades. É o caso da Fátima Lopes Lda", indicou Fátima Lopes em declarações ao Negócios. Foi publicado esta quinta-feira, 22 de Janeiro, o despacho de homologação do acordo de revitalização. Ou seja, este pedido já foi aceite pela justiça. O acordo contou com o apoio da Melo (Madeiras), empresa proprietária do edifício onde se encontra a empresa de Fátima Lopes na Rua da Atalaia, em Lisboa.
O entendimento foi feito com a Melo (Madeiras) entre outros credores mas a lista de entidades a quem a sociedade Fátima Lopes LDA deve inclui o BCP, o Banif e o Banco Popular. "A decisão agora publicitada vincula os credores, mesmo aqueles que não hajam participado nas negociações", indica a nota no site do Citius, que dá conta da entrada em PER da empresa.
"Não é surpresa para ninguém as dificuldades que a maior parte das pequenas e médias empresas têm enfrentado nos últimos anos em Portugal. Ora, em altura de crise, a moda de autor não é prioritária e fica para segundo plano. Com o decréscimo das vendas e as despesas fixas efectivas, as dificuldades aparecem", explica a estilista. Daí que a opção tenha sido passar por uma "reestruturação e a revitalização para continuar uma empresa que está no mercado há muitos anos". A Fátima Lopes LDA existe há 22 anos, com a sede na Rua da Atalaia, em Lisboa, há 16. Não foi possível saber quantos funcionários emprega.
Ao Negócios, Fátima Lopes explicou que a empresa, cujo destino das obras é sobretudo para o mercado nacional, é "100% para continuar". A "continuidade da marca" é referida várias vezes pela estilista que também tem outras sociedades.
Para o futuro, contudo, haverá "algumas alterações estratégicas, muita remodelação, mas com muita vontade de fazer cada vez mais e melhor". Certo é que as colecções irão "continuar normalmente", assegurou. Já se está a trabalhar para 2015 e 2016, disse. Se não fosse para manter a actividade, justificou Fátima Lopes, a opção tinha sido a insolvência. O que não aconteceu.
* Torcemos para que a empresa Fátima Lopes LDA recupere da crise em que se encontra, gostamos da louca genialidade das suas colecções e da coragem em se aventurar num caminho difícil.
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"O PER é um instrumento de revitalização para as empresas que são viáveis mas que atravessam algumas dificuldades. É o caso da Fátima Lopes Lda", indicou Fátima Lopes em declarações ao Negócios. Foi publicado esta quinta-feira, 22 de Janeiro, o despacho de homologação do acordo de revitalização. Ou seja, este pedido já foi aceite pela justiça. O acordo contou com o apoio da Melo (Madeiras), empresa proprietária do edifício onde se encontra a empresa de Fátima Lopes na Rua da Atalaia, em Lisboa.
O entendimento foi feito com a Melo (Madeiras) entre outros credores mas a lista de entidades a quem a sociedade Fátima Lopes LDA deve inclui o BCP, o Banif e o Banco Popular. "A decisão agora publicitada vincula os credores, mesmo aqueles que não hajam participado nas negociações", indica a nota no site do Citius, que dá conta da entrada em PER da empresa.
"Não é surpresa para ninguém as dificuldades que a maior parte das pequenas e médias empresas têm enfrentado nos últimos anos em Portugal. Ora, em altura de crise, a moda de autor não é prioritária e fica para segundo plano. Com o decréscimo das vendas e as despesas fixas efectivas, as dificuldades aparecem", explica a estilista. Daí que a opção tenha sido passar por uma "reestruturação e a revitalização para continuar uma empresa que está no mercado há muitos anos". A Fátima Lopes LDA existe há 22 anos, com a sede na Rua da Atalaia, em Lisboa, há 16. Não foi possível saber quantos funcionários emprega.
Ao Negócios, Fátima Lopes explicou que a empresa, cujo destino das obras é sobretudo para o mercado nacional, é "100% para continuar". A "continuidade da marca" é referida várias vezes pela estilista que também tem outras sociedades.
Para o futuro, contudo, haverá "algumas alterações estratégicas, muita remodelação, mas com muita vontade de fazer cada vez mais e melhor". Certo é que as colecções irão "continuar normalmente", assegurou. Já se está a trabalhar para 2015 e 2016, disse. Se não fosse para manter a actividade, justificou Fátima Lopes, a opção tinha sido a insolvência. O que não aconteceu.
* Torcemos para que a empresa Fátima Lopes LDA recupere da crise em que se encontra, gostamos da louca genialidade das suas colecções e da coragem em se aventurar num caminho difícil.
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HOJE NO
"DESTAK"
A privacidade "morreu definitivamente" - professoras universitárias de Harvard
Um conjunto de professores da Universidade norte-americana de Harvard apresentou hoje aos participantes no Fórum Económico Mundial, que decorre em Davos, uma 'contra utopia', na qual a vida privada morreu definitivamente.
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Imagine-se um mundo onde robots do tamanho de mosquitos voam à volta das pessoas e lhes retiram amostras do ADN ou uma grande superfície comercial que conhece todos os hábitos de compras dos clientes, sabendo até de gravidezes antes de as clientes as comunicarem à própria família.
"Bem-vindos a este mundo. Já chegámos", disse a professora de ciência informática de Harvard Margo Seltzer, ao descrever esta assustadora 'contra utopia'.
* Deixámos que a tecnologia transformasse a vida numa monstruosa imbecilidade, os "donos do dinheiro" gostam, convém-lhes gente amorfa.
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HOJE NO
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Artrite reumatóide.
Mais uma vitória da brigada do reumático
Investigadores do CNC descobriram o que provoca a doença que afecta 40 mil portugueses
T
CD8: para quem julga que é um código de uma operação policial, o tiro
foi completamente ao lado. As letras e os números servem para designar
as células do sistema imunitário produzidas pelo timo (órgão linfóide
situado junto ao coração). Servem estas células para defender o
organismo das infecções. No caso das pessoas com artrite reumatóide, as T
CD8 ficam de tal forma adulteradas que são incapazes de cumprir a sua
função, prolongando a doença, quer ao nível sanguíneo, quer ao nível das
articulações. E essa foi a grande descoberta alcançada pela equipa de
investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), foi
ontem anunciado pela Universidade de Coimbra.
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Cátia Duarte, José António Pereira da Silva, Helena Carvalheiro,
Margarida Souto Carneiro fazem parte desta brigada. Durante a sua
investigação descobriram que as T CD8 perdem a tolerância imunológica e
começam a sabotar o sistema. Isto é, matam as células boas da
articulação e, por outro lado, poupam as células erradas, que deveriam
ser destruídas.
A conclusão foi retirada a partir de uma experiência que usou modelos
animais. Ao observarem ratinhos, os cientistas perceberam que, quando
retiravam as T CD8 do sistema, as cobaias apresentavam melhorias “muito
significativas”. Constatando esse fenómeno, a equipa do CNC liderada por
António Pereira da Silva decidiu na fase seguinte acompanhar 96 doentes
com artrite reumatóide, seguidos no Serviço de Reumatologia do Centro
Hospitalar e Universitário de Coimbra. “Estes resultados abrem portas ao
desenvolvimento de novos alvos terapêuticos com o foco nestas células,
que estão a matar a células erradas porque perderam a capacidade de
distinguir o que é estranho daquilo que faz parte do organismo”,
explicou Helena Carvalheiro, primeira autora do artigo científico
publicado no “Arthritis & Rheumatology”, revista internacional de
referência da área.
Sendo a artrite reumatóide uma doença crónica que provoca a
destruição das articulações e invalidez progressiva, a procura de novas
respostas clínicas “continua a ser um objectivo nuclear, apesar dos
notáveis progressos registados já na última década”, sublinha José
António Pereira da Silva.
Financiada pelo programa Marie-Curie (bolsas atribuídas pela União
Europeia) e por um laboratório de indústria farmacêutica, a pesquisa vai
agora centrar--se em “seleccionar as vias moleculares intracelulares
das T CD8 que podem ser modificadas geneticamente com fins
terapêuticos”, conta a investigadora. Isto é, avaliar como funcionam os
sinais dentro destas células, através da análise genética, identificar
os que estão alterados e proceder à sua “reparação para que todas as
peças da máquina voltem a funcionar em favor do doente”, explica Helena
Carvalheiro. Estima-se que a doença afecte actualmente de 40 mil
portugueses.
* Investigação científica portuguesa na vanguarda
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