22/01/2015

.
 HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Cristina Vaz Tomé 
assume pelouro das Finanças da RTP

Gestora junta-se à equipa já formada por Gonçalo Reis e Nuno Artur Silva. Supervisor da empresa quer que a nova administração entre em funções "o mais rápido possível". 

O futuro conselho de administração (CA) da RTP já está fechado. Cristina Vaz Tomé é o elemento que faltava para completar a equipa. A gestora, com carreira na KPMG, vai assumir o pelouro financeiro e o seu nome já recebeu parecer positivo do Ministério das Finanças.
 .

A informação foi avançada pelo presidente do Conselho Geral Independente (CGI), esta quarta-feira na RTP Informação, lembrando que o parecer das Finanças "é prévio e vinculativo" e confirmando que estas não colocaram qualquer objecção à escolha.

António Feijó sublinhou a experiência da gestora que, além da KPMG, foi vice-presidente do Instituto de Investigação Científica Tropical e exerceu funções num fundo estrutural europeu.
Cristina Vaz Tomé junta-se assim a Gonçalo Reis, ex-administrador da RTP agora indicado para a presidência da empresa, e a Nuno Artur Silva, que assumirá a área dos conteúdos. O presidente do CGI revelou ainda que o fundador das Produções Fictícias abandonará a administração da produtora e que esta fica impedida de ter qualquer contacto comercial com a RTP até ao final do mandato. Nuno Artur Silva deixará também o cargo de 'publisher' no Inimigo Público e a apresentação do programa "Eixo do Mal" da SIC.

O objectivo do CGI é que a nova administração entre em funções "o mais rápido possível", para que seja possível dar estabilidade à empresa, referiu.

Após a renuncia do CA liderado por Alberto da Ponte, anunciada esta quarta-feira, a nova administração poderá ser indigitada. António Feijó não quis, no entanto, avançar com uma data para a conclusão do processo, uma vez que será preciso cumprir ainda algumas formalidades que não dependem do CGI.

Nomeadamente, o Governo terá ainda de convocar a assembleia geral que vai formalizar a destituição e os três elementos da futura administração terão de responder aos deputados em audições parlamentares que ainda não estão agendadas.

* Temos de dar ao novo trio gestor o benefício da dúvida, têm perfil e curriculum para fazer bom trabalho.


.

Sem comentários:

Enviar um comentário