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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/11/2014
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
The Guardian elogia direção da maestrina
. Joana Carneiro em estreia de oratória
O jornal The Guardian elogia a direção da maestrina portuguesa Joana Carneiro, na estreia da oratória "The Gospel According to the Other Mary", de John Adams, pela English National Orchestra (ENO), que estará em cena em Londres até dezembro.
Escreve o diário The Guardian que "o desempenho da ENO foi impressionante", tendo sido "soberbamente dirigida por Joana Carneiro", ao estabelecer uma interpretação "fabulosamente intensa", "empenhada na orquestra e coro", em simultâneo, concentrada nos três solistas em cena.
O jornal qualifica de "notável" a atuação da maestrina portuguesa, que é titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa.
* A Notável Joana a afagar-nos o ego, andamos precisados.
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HOJE NO
"i"
"i"
Obras públicas.
Lena Construções ganhou 42 contratos
de mais de 151 milhões entre 2008 e 2011
2009 foi o ano em que a construtora mais dinheiro ganhou: 91,9 milhões em 21 contratos. A Parque Escolar representou 70% dos contratos ganhos com um total de 137,8 milhões em nove contratos
A
Lena - Engenharia e Construções, SA – a construtora considerada do
regime socrático e cujo administrador do Grupo em 2008 e 2009 Carlos
Santos Silva foi também detido no âmbito das investigações a José
Sócrates, – ganhou (sozinha ou em consórcio) 42 contratos de empreitadas
de obras de organismos públicos com um valor superior a 151,2 milhões
de euros, entre 2008 e 2011.
Este foi o resultado da pesquisa efectuada pelo i a todos os
procedimentos que foram publicados no portal Base dos contratos públicos
(criado em Julho de 2008) com o número de identificação fiscal da
construtora. Ou seja, não abrange nenhum contrato celebrado antes desta
data. O número deverá ainda pecar por defeito uma vez que nem todos as
entidades públicas publicaram os seus contratos no portal.
Já desde que o actual governo assumiu funções, a construtora ganhou apenas 26 contratos no valor de 44,9 milhões de euros.
A pesquisa do i permitiu concluir ainda que a Parque Escolar foi a
principal cliente público da Lena, com nove contratos de 137,8 milhões
de euros (sem IVA), ou seja, 70% do total dos contratos ganhos pela
construtora. Convém referir, no entanto, que todos os contratos
celebrados com a Parque Escolar, entre 2009 e 2011, foram ganhos em
consórcio com mais duas construtoras (a Abrantina, uma empresa adquirida
em 2007 pelo grupo Lena, e a de Manuel Rodrigues Gouveia)após concurso
limitado por prévia qualificação.
AEstradas de Portugal, com três contratos no valor global de 30,6
milhões (sem IVA), é o segundo organismo público que mais dinheiro deu a
ganhar à construtora entre 2008 e 2014,
Omaior contrato já foi
assinado, no entanto, este ano e tem um valor de 28,8 milhões de euros.
Oconcurso público para a construção de um dos sublanços do túnel do
Marão foi ganho em consórcio com a espanhola Ferrovial.
32 ajustes directos
Outra das conclusões que se
pode retirar da análise dos contratos celebrados só durante a era
Sócrates, é que 32 foram por ajuste directo, três dos quais acima dos
460 mil euros. Dois com a Parque Escolar (de 461,2 e 687.9 mil euros) e
outro com a câmara da Vidigueira (3,1 milhões). Os sete mais elevados
foram após concurso limitado por prévia qualificação. Todos eles com a
Parque Escolar. Se a análise abranger já todos os contratos assinados
até este ano, aparecem 17 contratos acima de um milhão de euros, dos
quais só dois por ajuste directo: um com a câmara da Vidigueira, em
2009, e outro com a do Seixal, em 2010.
2009 foi o melhor ano
A análise do i permitiu ainda
concluir que o ano em que a construtora ganhou mais contratos foi em
2009: 21 no valor de 91,9 milhões. Os cinco maiores foram adjudicados
após concurso limitado por prévia qualificação. Oano de 2011 surge a
seguir com 52,7 milhões em cinco contratos, os dois maiores após
concurso limitado.
O terceiro ano com mais obras ganhas foi o de
2014, com nove contratos no valor global de 38,7 milhões de euros, dos
quais cinco por ajuste directo e após concurso público.
Em 2010,
foram 11 contratos, todos por ajuste directo, de 4,6 milhões; em 2008
(metade do ano) 3,2 milhões em sete contratos, também todos por ajuste
directo. Em 2012, foram 7 contratos de 3,9 milhões, dos quais cinco por
ajuste directo, e um concurso público e outro limitado. Em 2013, foram
oito no valor de 915 mil euros, também todos por ajuste directo.
Empresa nasceu nos anos 50
A faceta construtora do
Grupo Lena remonta a 1974, ainda que o grupo tenha nascido nos anos 50
do século XX, com o lançamento de uma empresa de terraplanagem. Foi
somente a partir de 2009 que o grupo ganhou notoriedade, quando lançou o
i, estando já nessa altura presente não só na comunicação social – com
vários meios regionais – mas também no Turismo, Energia, Concessões e
até comércio automóvel.
OS JORNAIS JÁ SE ESQUECERAM DESTE ROUBO |
O mercado da construção entrou em declínio agressivo em Portugal
pouco depois da Lena ter adquirido em 2007 a Abrantina, uma construtora
de maior dimensão, e que obrigou o grupo ao aumento de endividamento na
pior altura possível: os juros dispararam, o mercado contraiu e
seguiu-se a obrigatória restruturação. A saída da comunicação social foi
uma das primeiras decisões, seguindo-se a alienação ou extinção de
quase 60 empresas de maior ou menor dimensão, o que emagreceu em 41% o
total de trabalhadores do grupo de 2010 para 2013 – são hoje cerca de
2500.
A reestruturação levou o Grupo Lena a concentrar-se apenas na Engenharia, Construção, Serviços, Energia e Ambiente.
Uma ligação antiga
O contágio do caso Sócrates ao
Grupo Lena emerge pela ligação de amizade entre o ex-primeiro ministro e
Carlos Santos Silva, não só amigos desde a adolescência mas com
percursos educativos semelhantes. A coincidência entre ambos chegou
também à vida profissional e à Justiça, com ambos a serem associados a
investigações que, todavia, terminaram sem chamuscar a reputação de
Sócrates ou Santos Silva. Aqui destaque para o caso da Cova da Beira,
ainda quando o ex-primeiro ministro era secretário de Estado do
Ambiente, e avançou com a construção da Central de Tratamentos de
Resíduos Sólidos da Associação de Municípios da Cova da Beira.
A obra foi conquistada por um consórcio que incluía a Conegil, de
Carlos Santos Silva. Sócrates foi acusado por uma carta anónima que
acusava o governante de ter recebido dinheiro para favorecer este
consórcio. O Ministério Público, depois de longos anos, acabou por dar a
investigação por terminada sem avanços, ainda que em 2002 a PJ tenha
solicitado a realização de buscas à casa de José Sócrates, sem que o MP
tivesse dado autorização.
Carlos Santos Silva e José Sócrates “reencontram-se” no furacão
mediático aquando da polémica da licenciatura do antigo governante, já
que o primo de Santos Silva, Manuel Santos Silva, ex-reitor da
Universidade da Beira Interior, foi professor em quatro das cinco
disciplinas que permitiram a Sócrates ter direito a uma licenciatura.
Já durante os anos de José Sócrates como primeiro-ministro, Carlos
Santos Silva, igualmente formado em Engenharia, encontrava-se no Grupo
Lena, depois da sua Conegil ter falido em 2003.
Em 2008 subiu a administrador deste grupo. Mas foi logo a partir do
primeiro governo de Sócrates que o Grupo Lena, sobretudo focado na
construção, passou a ser visto como a “construtora do regime”.
Carlos
Santos Silva era presença constante nas missões empresariais do governo
socialista, tendo recolhido vários frutos destas: a mais sonante de
todas foi o contrato celebrado com o “amigo Chávez” para fornecer cinco
mil casas à Venezuela.
Avaliado em perto de dois mil milhões de euros, o projecto acabou por
avançar mais lentamente que o previsto. A ligação Lena-Sócrates era mal
vista no sector da construção, que sentiam que o grupo empresarial da
região Centro era repetidamente favorecido.
Com a queda constante do mercado da construção em Portugal, foi
precisamente no estrangeiro que o grupo foi procurar a salvação: na
Venezuela estão mais de 50% da carteira do grupo, justificado pelo
projecto das casas prefabricadas da Era Sócrates.
A presença estende-se também à Argélia, México e Colômbia, sendo que
nesta última negoceia actualmente a construção de três mil casas de
habitação social. Em 2013, último ano de contas completas, o grupo Lena
registou uma facturação de 527 milhões de euros, cerca de dois terços do
total com origem no exterior. Portugal tem um peso de 34% nos negócios
do grupo.
* Não custa acreditar nos elementos que a notícia contém, no entanto causa estranheza que este jornalismo de investigação tivesse ocorrido agora, nós que não gostamos nada de Socrates, batíamos-lhe a valer ainda era primeiro-ministro.
Temos consciência do público reduzidíssimo que atingimos, mas sempre sem medo e não gostamos de arriar em quem, virtualmente, caíu no tapete.
Desejamos justiça e Socrates ainda que indiciado tem direito à presunção de inocência, estamos num "Estado de Direito".
Por outro lado existem jornais portugueses que, por terem patrões angolanos, nada falam sobre o dinheiro de sangue que Isabel dos Santos traz na carteira, é a globalização.
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A Organização das Nações Unidas (ONU) concluiu esta segunda-feira (24) que todos os membros deveriam aplicar leis que proíbam o «casamento infantil, precoce e forçado», colocando um ponto final a uma prática que afeta milhões de crianças todos os anos.
Segundo estatísticas da ONU, atualmente existem mais de 700 milhões de mulheres que casaram antes de completarem 18 anos de idade, a maior parte em condições de pobreza e insegurança.
O casamento infantil é uma prática comum no sul da Ásia e na África subsaariana.
HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Nações Unidas defendem
fim do casamento infantil
A Organização das Nações Unidas (ONU) concluiu esta segunda-feira (24) que todos os membros deveriam aplicar leis que proíbam o «casamento infantil, precoce e forçado», colocando um ponto final a uma prática que afeta milhões de crianças todos os anos.
Segundo estatísticas da ONU, atualmente existem mais de 700 milhões de mulheres que casaram antes de completarem 18 anos de idade, a maior parte em condições de pobreza e insegurança.
O casamento infantil é uma prática comum no sul da Ásia e na África subsaariana.
* Casamento infantil é a denominação simpática para casamento pedófilo.
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JOANA HORTA
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IN "OJE"
21/11/14
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Marketing jurídico
o desejo irresistível
de comunicar
Maio de 2005, lia-se nos jornais: “A classe dos advogados está a
passar por uma fase de “forte turbulência” e divisões internas, “que
pode liquidar a profissão”. Em causa está a publicidade”.
Passados nove anos da alteração legislativa em matéria de publicidade
para advogados, após uma enorme evolução tecnológica que ocorreu na
sociedade, estranha-se a falta de debate que conduza a regras claras
sobre a necessidade que, cada vez mais, os escritórios de advogados têm
de comunicar. E de comunicar bem sem que isso implique propagandear
serviços.
Escritórios de pequena e média dimensão, não dotados de estruturas
internas de comunicação, começam a sentir a necessidade de se
organizarem de forma societária, de se expandirem e de sobreviverem num
mercado cada vez mais competitivo no qual quem não comunica não existe.
A existência do marketing jurídico implica um planeamento prévio que
deverá necessariamente existir para que a estratégia de comunicação,
sobretudo digital, conduza a resultados concretos na vida de um
escritório de advogados. Muitos são já os escritórios/sociedades de
advogados que acusam a necessidade de realizar parcerias, nacional e
internacionalmente, sem que na base disso exista qualquer tipo de
reflexão ou planeamento que conduza à eficácia do que se pretende
comunicar.
É precisamente neste ponto que o marketing jurídico nasce. O
marketing sério leva as chefias de qualquer “negócio” a refletir sobre
“quem somos”, “o que fazemos” e “onde queremos chegar”. Do outro lado,
um cliente, ou um potencial cliente, cada vez mais exigente e que
procura informação sobre os escritórios a que recorre para resolver os
seus problemas.
O marketing jurídico visa aplicar conceitos de marketing às
atividades realizadas pelos escritórios de advogados, respeitando os
limites legais impostos (Estatuto da Ordem dos Advogados).
Os escritórios de advogados deparam-se no seu dia-a-dia com uma forte
concorrência, um mercado cada vez mais exigente e com a necessidade de
consolidação da sua marca, tornando-se fundamental – hoje e no futuro! –
a adequação dos escritórios ao contexto atual e, sobretudo, um
planeamento estratégico acompanhado da correspondente avaliação dos
resultados de acordo com as metas a atingir in casu.
O marketing jurídico assume hoje um papel crucial nos
escritórios/sociedades de advogados. A constante evolução da advocacia
exige uma estrutura funcional, que visa acompanhar e dinamizar o ritmo
de crescimento do escritório/sociedade, contribuindo de forma decisiva
para uma gestão eficiente dos seus recursos e serviços.
No limite, diria que a não assunção clara relativamente à necessidade
que todos, e cada um por si, têm de comunicar gera receios mas não
impede que os advogados se publicitem até de forma questionável à luz do
Estatuto da Ordem dos Advogados. Proíbe-se, geram-se receios
infundados, mas desperta-se o desejo irresistível – e irreversível! – de
comunicar. Em muitos casos de forma irreverente. E sem saber como.
Partner Vae Victis, Consultoria e Marketing Jurídico
IN "OJE"
21/11/14
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DA MADEIRA"
O presidente do Governo Regional afirmou que a
Madeira “ainda continua numa situação colonial” visto que a Região não
tem os instrumentos necessários a uma completa autonomia.
Desde logo em diversas áreas como a fiscal ou na urbanização. Insistir nesta reivindicação é quase como “bater contra uma parede” chamada “intransigência colonial do Estado português que não quer abdicar de mais poderes”.
Alberto João Jardim falava esta tarde durante uma inauguração de uma pequena unidade turística na Freguesia dos Prazeres, orçada em cerca de 200 mil euros, insistindo no seu discurso “num sistema fiscal próprio”, mas igualmente em “matéria de urbanização”.
Disse mesmo que não haveria tanta burocratização, ou melhor, “tanta papelada”, foi a expressão utilizada pelo chefe do Executivo que recusou tecer quaisquer comentários à detenção do ex-primeiro-ministro, José Sócrates.
* A Região Autónoma da Madeira tem autonomia suficiente para ser bem governada, por regra os caciques precisam de mais autonomia para governarem ainda pior.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Insistir em mais "Autonomia"
é quase como "bater contra
uma parede", diz Jardim
O presidente do Governo Regional diz que há “intransigência colonial do Estado português que não quer abdicar de mais poderes”
Desde logo em diversas áreas como a fiscal ou na urbanização. Insistir nesta reivindicação é quase como “bater contra uma parede” chamada “intransigência colonial do Estado português que não quer abdicar de mais poderes”.
Alberto João Jardim falava esta tarde durante uma inauguração de uma pequena unidade turística na Freguesia dos Prazeres, orçada em cerca de 200 mil euros, insistindo no seu discurso “num sistema fiscal próprio”, mas igualmente em “matéria de urbanização”.
Disse mesmo que não haveria tanta burocratização, ou melhor, “tanta papelada”, foi a expressão utilizada pelo chefe do Executivo que recusou tecer quaisquer comentários à detenção do ex-primeiro-ministro, José Sócrates.
* A Região Autónoma da Madeira tem autonomia suficiente para ser bem governada, por regra os caciques precisam de mais autonomia para governarem ainda pior.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Subvenções:
políticos queriam mais mas
acabam pior do que em 2014
PSD e PS marcaram o final da semana passada com avanços e recuos em matéria de cortes nas subvenções vitalícias dos políticos.
Queriam substituir as reduções aplicadas este ano por
um regime mais favorável em 2015. Mas o tiro saiu-lhes pela culatra: o
resultado final será ainda mais penalizador. Comparando a proposta de
Orçamento do Estado para 2015, tal como ela veio do Governo, com a lei
que esteve em vigor durante este ano, há uma diferença que salta à
vista: a de 2015 tem menos uma norma que funcionava como uma espécie de
cláusula de salvaguarda.
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No Orçamento do Estado para este ano, lê-se que
caso o beneficiário de subvenção mensal vitalícia, ou de sobrevivência,
não tenha outro rendimento "não se aplica o disposto nos números
anteriores" - ou seja, os cortes. Nestes casos, as subvenções são antes
tratadas como se fossem pensões contributivas, sendo sujeitas aos mesmos
cortes que as pensões de reforma da CGA.
Ora, na proposta de OE/15 que veio do Governo, este número
desaparece, implicando que a suspensão das subvenções se aplica a partir
dos dois mil euros, mesmo que este seja o único rendimento daquele
político. Se a proposta que suavizava os cortes tivesse de facto
avançado, a questão deixaria de se colocar. Mas como PSD e PS recuaram,
deverá ficar o texto original tal como veio do Governo.
O resultado
final vem por isso desproteger exactamente os políticos que os deputados
do PSD e do PS queriam inicialmente salvaguardar. Bastaria recuperar a
norma de salvaguarda que esteve em vigor durante este ano para, nos
casos em que a subvenção seja o único rendimento, ela passar a ter um
corte muito menor, já que a CES também será desagravada para as
pensões da CGA.
Corte nas subvenções ainda pode parar no Constitucional
Em menos de 24 horas, PS e PSD deram uma pirueta e desistiram de
avançar com a reposição das subvenções vitalícias a ex-políticos em 2015
depois de a terem aprovado na Comissão de Orçamento e Finanças na tarde
de quinta-feira. Desagradados com a continuação da suspensão destas
subvenções, apoiantes da reposição já ponderam recorrer sucessivamente
ao Tribunal Constitucional.
A pirueta terminou na sexta-feira com o
deputado do PSD Couto dos Santos a abrir o debate do OE/15 a anunciar
que, "por bom senso", seria retirada a proposta assinada por si e pelo
deputado do PS José Lello para que fossem repostas as subvenções
vitalícias de ex-políticos anteriores a 2005 com rendimento médio mensal superior a dois mil euros.
* Em vez de políticos temos politiqueiros.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Árbitras despem-se para
calendário solidário
Lucros revertem a favor da Associação de Arbitragem de San Giovanni Valdarno, em Itália.
Um grupo de árbitras de futebol da região da Toscana, em Itália, tirou as roupas e deixou-se fotografar para um calendário solidário do próximo ano. Os lucros vão reverter a favor da Associação de Arbitragem de San Giovanni Valdarno, de onde são naturais.
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No início da sessão fotográfica a cargo do fotógrafo amador Paulo Melani, as árbitras mantiveram-se equipadas, mas, à medida que a sessão foi avançando, acabaram por tirar as roupas. Em algumas fotos, as mulheres só tapam as partes íntimas com cartões, bolas ou bandeirinhas que costumam ser utilizadas pelos árbitros auxiliares. Além do calendário, as imagens podem ser vistas na exposição gratuita Corpo Arbitrale (Corpo de Arbitragem, em português), na cidade de San Giovanni Valdarno, em Itália.
* Uma bela causa, a do apito.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
PS e a não manutenção da cláusula
de salvaguarda do IMI
“Seria um verdadeiro terramoto”
O Partido Socialista (PS) considera que seria “um verdadeiro terramoto” para muitas famílias que não houvesse cláusula de salvaguarda do IMI, tendo o Governo questionado “onde estava o PS” quando negociou a reavaliação dos imóveis, em 2011. Paulo Núncio (foto) estranhou por isso que, “passados quatro anos, o PS venha agora falar de preocupações sociais” em matéria de IMI.
No debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2015 (OE2015), na Assembleia da República, o deputado socialista Ramos Preto apelou ao Governo para que “aproveite a proposta do PS, que pretende dar alguma folga às famílias pelo menos enquanto durar este tempo de austeridade”. A proposta do PS pretende alterar a cláusula do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), “determinando que em cada ano, incluindo em 2014, a liquidação do IMI não possa ultrapassar o do ano anterior, adicionada de 75 euros até ao valor patrimonial tributário apurado na avaliação” do imóvel, apelou o deputado Ramos Preto. Para o deputado socialista, trata-se de uma lei que, “aplicada sem qualquer cláusula de salvaguarda, provocaria um verdadeiro terramoto numa série de famílias” e de uma “bomba relógio”, defendendo que fique garantido na lei que “a reavaliação [de imóveis] não leve a aumentos instantâneos do IMI”.
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Na resposta, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, perguntou “onde estava o PS em maio de 2011 quando negociou a reavaliação dos imóveis e se esqueceu de introduzir cláusulas de salvaguarda”. Para o governante, “quando negociou o memorando de entendimento e obrigou o Estado português a fazer reavaliações de imóveis, o PS pecou por omissão”.
Paulo Núncio estranhou por isso que, “passados quatro anos, o PS venha agora falar de preocupações sociais” em matéria de IMI.
Segundo a proposta de OE2015, em matéria de IMI, em 2015, tal como já acontece em 2014, não se aplicará a cláusula geral que impedia uma subida abrupta do imposto a pagar. Em 2011 o Governo determinou uma avaliação geral dos imóveis, mas para impedir que houvesse aumentos bruscos do IMI determinou um regime de salvaguarda de prédios urbanos. Na prática o Governo determinou que a coleta do IMI respeitante aos anos de 2012 e 2013,a pagar nos anos de 2013 e 2014, respetivamente, não podia exceder determinados limites.
Na prática, mesmo que da avaliação das casas resultasse um valor patrimonial muito elevado, o consequente aumento de imposto estava limitado pelo maior de dois valores: ou 75 euros, ou um terço do aumento entre o IMI cobrado em 2011 e o que resultava da avaliação. Ao não prorrogar esta cláusula no Orçamento do Estado para 2014, este ano, a mesma já não está em vigor e, assim, o IMI a pagar em 2015 pelos prédios detidos em 2014 já não beneficia deste travão.
Apesar de não recuperar esta cláusula de salvaguarda na proposta de OE2015, numa das propostas de alteração apresentadas, a maioria parlamentar propôs que sejam as autarquias a decidir se haverá em 2015 uma redução do IMI para as famílias com dependentes. Segundo esta proposta, as famílias que tenham três dependentes podem beneficiar de uma redução de 20% da taxa do IMI em 2015, uma redução que é de 15% para as famílias com dois dependentes e de 10% no caso dos agregados que tenham apenas um dependente.
O código do IMI prevê que sobre o valor patrimonial de cada imóvel incida uma taxa de imposto que, no caso dos prédios urbanos (imóveis), pode variar entre 0,3% e 0,5% cabendo a cada município definir qual a taxa a aplicar.
* O saque subreptício conjugado com a permissividade do PS.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Vieira da Silva condoído,
Lacão consternado e Maria de Belém
. separa justiça da política
. separa justiça da política
À chegada ao Parlamento, dirigentes socialistas reagem hoje à notícia da detenção de José Sócrates.
O vice-presidente da bancada socialista Vieira da Silva, membro de governos liderados pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates, revelou hoje sentir "dor" pela situação vivida pelo antigo líder do PS, remetendo outros comentários para o novo secretário-geral, António Costa.
Também à chegada ao parlamento, outro antigo responsável de elencos presididos por Sócrates,
Jorge Lacão, disse-se "consternado", sublinhando que "o importante" é a
"ação política" do PS, tal como o líder parlamentar, Ferro Rodrigues,
que escusou adiantar qualquer posição e também lembrou que o atual
presidente da Câmara Municipal de Lisboa já se expressou em nome do
partido.
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"Sobre a posição do PS, já tudo foi dito pelo
secretário-geral eleito pelo PS e nada tenho a acrescentar. Vejo com
dor. Trabalhei vários anos com José Sócrates e a imagem que tive e tenho
dele não é a que tem sido divulgada nos últimos dias. Habituei-me a ver
uma pessoa que lutava até às suas últimas forças pela ideia e visão que
tinha e queria do seu país", afirmou Vieira da Silva, ministro do
Trabalho e Solidariedade Social e, depois, da Economia, Inovação e
Desenvolvimento nos dois governos de Sócrates.
Para Vieira da
Silva, "estas questões são dolorosas", desejando que, "tão rápido quanto
a justiça o permita", José Sócrates "possa ser ouvido, defender-se das
suspeitas também perante a opinião pública dada a dimensão mediática
deste caso".
Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares no segundo executivo de Sócrates, defendeu que o antigo primeiro-ministro é um "cidadão" e "deve ser tratado pela justiça como qualquer outro".
"Como qualquer pessoa amiga de José Sócrates, estou
consternada com a situação", sublinhou, concluindo que a
"responsabilidade do PS, como sublinhou António Costa, é concentrar-se
naquilo que é importante para o destino do país, a ação política".
A presidente cessante do PS, Maria de Belém, recusou hoje a perspetiva de que a detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates fragilize os socialistas, fazendo uma distinção entre a política e as questões de justiça.
"Essa é uma questão que pertence à justiça - e à justiça o que é da justiça e à política o que é da política", declarou a ex-ministra dos governos de António Guterres.
Perante
a insistência dos jornalistas na questão, designadamente sobre
eventuais prejuízos políticos para a nova direcção de António Costa no PS, Maria
de Belém respondeu com um "não".
"Uma coisa é justiça e outra coisa é política", repetiu Maria de Belém.
O eurodeputado Carlos Zorrinho, que foi secretário de Estado num Governo de José Sócrates, defendeu que o "grande desafio" para o PS é evitar sair fragilizado desta situação, o que seria mau para o partido e para o país.
O socialista preferiu, no entanto, não se adiantar sobre o tema e
afirmou que todos os socialistas devem neste momento ter no "espírito" a
mensagem do secretário-geral do PS, António Costa, que apelou para que
não confundam a sua solidariedade pessoal em relação a José Sócrates com
a ação política do partido, salientando a plena independência da
justiça.
* Os pensionistas deste blogue confiaram em José Socrates nos primeiros 3 meses do seu primeiro mandato. Sendo assim não estamos muito interessados a dar-lhe espaço nestas páginas a propósito da sua detenção. Desejamos justiça, não justicialismo, tendo nós a opinião de considerar o magistrado Carlos Alexandre muito competente e blindado relativamente a pressões do exterior.
As "lágrimas e suspiros" de militantes do PS são consentâneos com estados de alma e bolsa, o PS não vai ser o congeminado por António Costa até à dias, supomos que teremos a rosa alaranjada.
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* Um grande piloto
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Hamilton primeiro campeão
100% Mercedes após Fangio
O britânico Lewis Hamilton tornou-se este domingo o primeiro campeão
mundial de Fórmula 1 ao volante de um carro totalmente construído pela
Mercedes, desde que o argentino Juan Manuel Fangio conquistou o título
em 1955.
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Hamilton venceu de forma imperial o Grande Prémio de
Abu Dhabi, apesar de apenas precisar de terminar no segundo lugar a
19.ª e última prova do campeonato, independentemente do resultado obtido
pelo alemão Nico Rosberg, colega de equipa na Mercedes e o único piloto
que o poderia impedir de se sagrar campeão pela segunda vez.
Rosberg,
que tinha partido da "pole position", mas na passagem pela primeira
curva já estava atrás de Hamilton, começou cedo a debater-se com
problemas no motor do seu monolugar e acabou num distante 14.º lugar, a
mais de uma volta do britânico, que tinha conquistado o primeiro título
mundial de F1 em 2008.
Aos 29 anos, Hamilton juntou-se a
alguns dos nomes maiores da categoria rainha do desporto automóvel, numa
galeria de bicampeões que já incluía o italiano Alberto Ascari, os
compatriotas Graham Hill e Jim Clark, o brasileiro Emerson Fittipaldi, o
finlandês Mika Hakkinen e o espanhol Fernando Alonso.
* Um grande piloto
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Judiciária faz buscas em farmácias em
. operação de combate à fraude
. operação de combate à fraude
A Polícia Judiciária está esta segunda-feira a efetuar buscas em farmácias e empresas de distribuição de medicamentos no âmbito de uma investigação contra a fraude no Serviço Nacional de Saúde.
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Fonte
ligada ao processo adiantou que a operação policial ainda decorre e que
se insere no combate à prescrição fraudulenta, que envolve medicamentos
comparticipados pelo SNS que não chegam aos utentes e que são
ilegalmente exportados.
Esta
operação, dirigida pelo Ministério Público, está relacionada com o
processo principal, denominado "Remédio Santo", indicou ainda a fonte.
O "Remédio Santo" envolve mais de duas centenas de casos de fraude no SNS, no valor global superior a 200 milhões de euros.
Também no âmbito do processo "Remédio Santo", em outubro, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) comunicou o encerramento de um inquérito com a acusação de 20 arguidos, três dos quais pessoas coletivas, que "forjavam receitas" médicas.
As receitas, neste caso, eram depois submetidas ao "pagamento da comparticipação pelo SNS dos medicamentos, de elevado preço e comparticipados a 100 por cento ou 95 por cento".
A notícia das buscas da PJ foi hoje avançada pela SIC Notícias.
* Medicamentos, um terreno fértil para os corruptos.
O "Remédio Santo" envolve mais de duas centenas de casos de fraude no SNS, no valor global superior a 200 milhões de euros.
Também no âmbito do processo "Remédio Santo", em outubro, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) comunicou o encerramento de um inquérito com a acusação de 20 arguidos, três dos quais pessoas coletivas, que "forjavam receitas" médicas.
As receitas, neste caso, eram depois submetidas ao "pagamento da comparticipação pelo SNS dos medicamentos, de elevado preço e comparticipados a 100 por cento ou 95 por cento".
A notícia das buscas da PJ foi hoje avançada pela SIC Notícias.
* Medicamentos, um terreno fértil para os corruptos.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Bosch poupa 395 milhões de euros
em 10 anos graças as sugestões
de trabalhadores
O grupo alemão conseguiu evitar um gasto de cerca
de 33 milhões de euros só no passado exercício de 2013, pelas ideias e
propostas sugeridas pelos seus próprios funcionários.
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A companhia dedicada à fabricação de
componentes de veículos e electrodomésticos informou, em comunicado
fornecido pela agência Europa Press, que em 10 anos poupou um total de
395 milhões de euros nas suas fábricas da Alemanha. Esta poupança foi
graças às diferentes sugestões e recomendações facilitadas pelos seus
trabalhadores durante uma década.
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A Bosch revelou no comunicado que durante o exercício de 2013 recompensou aos seus trabalhadores com um montante de 7,7 milhões de euros pelas ideias focadas para a eficiência produtiva e a poupança dos procedimentos que foram fornecidas por alguns dos seus funcionários.
Segundo a companhia alemã, no passado ano 21.900 trabalhadores apresentaram recomendações e sugestões orientadas a melhorar o grupo, o que representa um aumento de 2,4% do número de funcionários face ao ano anterior.
Assim mesmo, a empresa fundada por Robert Bosch, informou que estas ideias ajudaram a companhia a evitar durante 2013 gastos que ascenderam a 33 milhões de euros.
A corporação alemã também sublinhou que estas iniciativas que permitem ouvir aos seus trabalhadores começou em 1924 como um livro de sugestões. O director de relações industriais da Bosch, salientou que a criatividade dos empregados serve para reforçar a inovação da empresa, "a experiência, criatividade e a atitude pró-activa de cada um dos nossos trabalhadores faz-nos mais competitivos e líderes na melhora dos nossos produtos", acrescentou.
* Desejávamos saber se existem empreendedores portugueses capazes de terem o atrevimento de pedirem opiniões aos trabalhadores durante 10 anos, desejamos saudá-los.
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A Bosch revelou no comunicado que durante o exercício de 2013 recompensou aos seus trabalhadores com um montante de 7,7 milhões de euros pelas ideias focadas para a eficiência produtiva e a poupança dos procedimentos que foram fornecidas por alguns dos seus funcionários.
Segundo a companhia alemã, no passado ano 21.900 trabalhadores apresentaram recomendações e sugestões orientadas a melhorar o grupo, o que representa um aumento de 2,4% do número de funcionários face ao ano anterior.
Assim mesmo, a empresa fundada por Robert Bosch, informou que estas ideias ajudaram a companhia a evitar durante 2013 gastos que ascenderam a 33 milhões de euros.
A corporação alemã também sublinhou que estas iniciativas que permitem ouvir aos seus trabalhadores começou em 1924 como um livro de sugestões. O director de relações industriais da Bosch, salientou que a criatividade dos empregados serve para reforçar a inovação da empresa, "a experiência, criatividade e a atitude pró-activa de cada um dos nossos trabalhadores faz-nos mais competitivos e líderes na melhora dos nossos produtos", acrescentou.
* Desejávamos saber se existem empreendedores portugueses capazes de terem o atrevimento de pedirem opiniões aos trabalhadores durante 10 anos, desejamos saudá-los.
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