Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/09/2014
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Venda de medicamentos fora das farmácias sobe no primeiro semestre
O volume de vendas de embalagens de medicamentos não sujeitos a receita médica cresceu 6,2 por cento no primeiro semestre de 2014, representando um valor superior a 19 milhões de euros, indica um relatório hoje divulgado.
Da responsabilidade da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), o relatório diz respeito a vendas de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias e dos hospitais (em supermercados por exemplo), entre janeiro e junho deste ano.
Em 2005 foi criada legislação que permite a venda de alguns géneros de medicamentos em locais de venda que não as farmácias. Esses estabelecimentos, segundo a lei, têm de comunicar as vendas ao Infarmed.
* Dada a insane irresponsabilidade da auto medicação, uma aspirina pode matar, não sabemos se isto é um sucesso ou uma tragédia.
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HOJE NO
"i"
"i"
Discotecas com mais de 100 lugares
. obrigadas a instalar videovigilância
até Março
A
gravação de imagens é obrigatória desde a abertura até ao encerramento
do estabelecimento. As imagens devem ser conservadas pelo prazo de 30
dias contados desde a respectiva captação e depois destruídas.
As
discotecas e bares com mais de 100 lugares são obrigadas a instalar,
até março do próximo ano, sistemas de videovigilância com captação e
gravação de imagens, segundo o novo regime hoje publicado em Diário da
República.
O diploma que altera a legislação referente aos sistemas de segurança
privada dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas que disponham
de salas ou de espaços destinados a dança entra em vigor na terça-feira
e tem como objetivo “reforçar a segurança de pessoas e bens”.
O novo decreto-lei estabelece também a obrigatoriedade dos bares e
discotecas com mais de 200 lugares passarem a ter equipamentos de
deteção de metais e um serviço de vigilância com recurso a segurança
privada com a especialidade de segurança porteiro, medidas de segurança
que devem ser adotadas até dezembro.
Segundo o diploma, estes espaços têm seis meses para adotar os
sistemas de videovigilância, mas os estabelecimentos com menos de 100
lugares têm um ano.
A gravação de imagens é obrigatória desde a abertura até ao
encerramento do estabelecimento. As imagens devem ser conservadas pelo
prazo de 30 dias contados desde a respetiva captação e depois
destruídas.
O decreto-lei refere que é obrigatória afixação do aviso da
existência de sistema de videovigilância, sendo proibida a gravação de
sons.
A obrigatoriedade de medidas de segurança tem como finalidade
“prevenir a prática de crimes, visando proporcionar um ambiente seguro,
contribuindo-se assim para a segurança e ordem pública” nestes
estabelecimentos, adianta o diploma.
O diploma hoje publicado em Diário da República põe fim à exigência de ligação a uma central pública de alarmes.
Os bares e discotecas que não cumpram com estas medidas de segurança
incorrem numa contraordenação grave, estando a fiscalização a cargo da
PSP, GNR e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
O diploma prevê o encerramento provisório dos estabelecimentos nos
casos em que se “verifiquem situações que possam pôr em risco a
segurança das pessoas de forma grave e iminente”.
* Que (de)segurança.
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A francesa Jeannie Longo, considerada a maior referência mundial do ciclismo feminino, apresentou uma queixa contra o governo francês no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, contestando as obrigações que lhe foram impostas no âmbito da luta contra o doping.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Jeannie Longo apresenta queixa
contra governo francês
A francesa Jeannie Longo, considerada a maior referência mundial do ciclismo feminino, apresentou uma queixa contra o governo francês no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, contestando as obrigações que lhe foram impostas no âmbito da luta contra o doping.
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Na queixa,
apresentada em conjunto com o marido e treinador, Patrice Ciprelli,
Longo revela que a obrigatoriedade de fornecer a sua localização não
implica o consentimento para a realização de testes de controlo antidoping na sua habitação, algo que a atleta medalhada diz acontecer «frequentemente».
* Mulher de coragem contra os fundamentalismos políticos.
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JOSÉ PACHECO PEREIRA
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Como trazer ordem
IN "PÚBLICO"
06/09/14
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Como trazer ordem
para o caos
As eleições de 2015, sejam quais forem os vencedores, mudarão muita coisa, porque abrirão a boca ao Tempo.
Com o hábito de medir o ano pelo ano escolar,
mais do que pelo calendário, começa este mês um novo ano. Este “ano” vai
durar desde o último trimestre de 2014 até às eleições de 2015, depois
das quais tudo será diferente. Não disse que tudo será melhor, mas que
tudo será diferente – saberemos então se 2008-2015 foi um hiato, ou se o
período pós-2008, e em particular, 2011-2015, vai moldar a vida
portuguesa para muitos e maus anos.
As eleições de 2015, sejam quais forem os
vencedores, combinação de vencedores, vencidos e combinações de
vencidos, ou não havendo vencedores nem vencidos, mudarão muita coisa,
porque, mesmo que tudo continue aparentemente na mesma, abrirão a boca
ao Tempo. E o tempo, como sabiam os antigos, “come as coisas”, tempus edax rerum, como escreve Ovídio nas Metamorfoses. Esta é aliás a única sabedoria que o próprio tempo melhora.
Este
“ano” vai ser particularmente estranho, bizarro, confuso, caótico. Pode
utilizar-se um só factor explicativo – é um ano pré-eleitoral, logo o
eleitoralismo é o principal factor explicativo do que acontece,
dissolvendo todos os outros. Ele não os faz desaparecer, mas dilui-os
num ácido muito especial, a demanda pelos votos. Mas há outros factores
que perturbam esta explicação única.
Há a situação da coligação,
com dois partidos que precisam um do outro desesperadamente e que se
detestam. Começa em Portas e Passos Coelho – e as personalidades contam
muito em política – e termina na lógica dos aparelhos a precisar de
contabilizar todos os lugares disponíveis nas listas de 2015, com a
forte retracção previsível. Continua naquilo que Passos Coelho e Portas
consideram deixar como “obra” na hipótese, mais que provável, de que não
continuem a governar. Ambos estão a olhar para a sua “imagem”, ou seja,
para o seu futuro imediato e a prazo. E também o que “vêem” é diferente
e isso afecta a dose de eleitoralismo e a dose de “ajustamento”.
Pode
acontecer que um deles, Passos Coelho, considere que deixar o
“ajustamento” o mais longe possível é a melhor garantia do seu futuro, e
não uma improvável vitória eleitoral de 2015. Será ele sempre o
culpado, para todos, de qualquer derrapagem na austeridade, seja no
défice, seja na dívida, seja nas políticas contra a função pública, ou
contra os reformados e pensionistas, que não podem escapar à punição.
Por isso, terá a tentação de ser o último moicano europeu da política
Merkel, persistindo sem olhar a efeitos nas mesmas medidas de
austeridade, aumento de impostos, ataque ao Estado, com os mesmos alvos
de sempre, para criar uma Singapura europeia. Ele escolheu essa
identidade e para outras não presta, outros são melhores.
Passos Coelho colocou-se inteiramente ao lado dos credores internacionais e da política que, via troika,
formularam para Portugal. Tem sido recompensado por isso, tem recebido
alguma complacência pelo esforço, com o fechar de olhos ao cumprimento
imperfeito de todos os mais importantes objectivos do memorando, porque é
reliable, como era Gaspar e é Maria Luís. Ele não quer perder
essa glória de Cavaleiro do Ajustamento, até porque não tem outra e isso
faz com que nele a pressão eleitoralista seja contraditória. Ele é
pragmático e conhece a “casa”, tem que a aceitar, mas quando pensa na
sua “obra” olha mais uma vez para os de sempre, para a perseguição aos
“piegas”, o que provoca a fúria de Portas, que percebe que isso não tem
futuro.
O CDS e o PSD recusarão tal politica pura e dura e vão
obrigá-lo a ceder, como já aconteceu com os aumentos de impostos. E ele
cederá às segundas, quartas e sextas e resistirá às terças, quintas e
sábados. A grande tentação que os une a todos, PSD e CDS, porque é
fácil, é empurrar para 2016 todos os problemas estruturais que são
incapazes de resolver e todos os novos que criaram irresponsavelmente.
Quem vier depois que se amanhe e eles acham que não são eles.
É
este tipo de pulsões diversas que se manifestarão, darão origem a
medidas contraditórias, sem nexo, de arranques e recuos, que
caracterizarão este ano. Quem for para a análise com uma única grelha,
seja a do eleitoralismo, seja a da persistência no “ajustamento” por
razões ideológicas, vai-se enganar.
Por isso, este vai ser um ano
excelente para o incidental e péssimo para qualquer consistência, bom
para o comentário da semana onde não sobrarão “factos”, nem “notícias”,
mas péssimo para qualquer esclarecimento público que privilegie a
racionalidade. O caos é o caos e não há maneira ordenada de o descrever.
E como a comunicação conta muito, será no modo como tratará o que está a
acontecer, que muito se joga. Aliás, praticamente todos os agentes
políticos voltar-se-ão ainda mais, se é que isso é possível, para tentar
impor a sua “narrativa” aos media, o que no contexto do infotainment dominante é cada vez mais fácil.
A
série americana da HBO Newsroom pode ajudar a perceber os dilemas de
dar “voz pública” a este ano por cima da cacofonia. A série,
notavelmente escrita por Aaron Sorkin, realizada e representada com a
excelência dos actores americanos, pretende retratar uma redacção de um
canal noticioso de televisão, no período pós-11 de Setembro, e da
ascensão do Tea Party. Se abstrairmos do conteúdo meli-melo, que serve
sempre de lubrificante a muitas séries (não a todas felizmente), a
história assenta na luta de uma produtora, MacKenzie McHale, para
introduzir um novo “conceito”, como agora se diz, de tratar as notícias,
a que chama “News Night 2.0”. A série, cujo principal interesse é
exactamente mostrar o background de um canal noticioso, não
pretende ser realista: não há jornalistas como aqueles a não ser como
excepção, e não há televisões como aquela a não ser em Sirius e mesmo
assim não estou certo, mas os problemas levantados pelo News Night 2.0
são relevantes para se discutir como é que se pode tratar este ano
confuso.
Nesse “conceito” há uma recusa radical da informação como
entretenimento, mesmo com efeitos negativos nas audiências. A recusa de
tratar o julgamento sensação de Casey Anthony, uma criança suspeita de
ser morta pela mãe, é um exemplo dessa atitude, que levou o canal a
perder metade da audiência e a recuar. E a assunção de que a procura da
verdade é uma função essencial do jornalismo, com uma edição rigorosa
das notícias evitando o sensacionalismo. A personagem principal, o pivô,
não se coíbe de exprimir as suas opiniões, é um republicano que combate
a submissão do seu partido a um ideário fundamentalista (onde é que eu
já vi isto?) trazido pelo Tea Party à política americana, a quem chama
os “taliban americanos”.
O resultado é um confronto com o canal conservador Fox News, entrevistas duras e sem complacências, muitas vezes roçando o bullying (e
o sentimento de culpa posterior pelos excessos), uma agressiva
verificação dos factos usando fragmentos reais de entrevistas
televisivas e declarações e confrontando-as com as estatísticas. Um
exemplo típico é uma pergunta proposta a Michelle Bachmann, congressista
republicana ligada ao Tea Party, que dizia que tinha sido Deus a
sugerir-lhe que concorresse para Presidente. O jornalista perguntaria:
“Como é que soa a voz de Deus”? Perguntaria, porque os assessores de
imprensa de Bachmann recusaram a entrevista ao canal.
Imagino como
seria bom que, mesmo que de forma imperfeita, neste ano de confusão,
houvesse um qualquer “News Night 2.0”. Por exemplo, só para os últimos
dias, que alguém perguntasse a Passos Coelho, na vinda da sua reunião da
NATO, se vai haver um reforço do orçamento da defesa para ser credível a
retórica sobre a Ucrânia? Ou que alguém fizesse uma peça num telejornal
mostrando como os critérios estatísticos do desemprego são mais fiáveis
quando o desemprego sobe do que quando desce. Ou que investigasse o que
são os estágios de formação que retiram milhares de nomes das listas do
desemprego e que instruções dá o Governo ao Instituto do Emprego e
Formação Profissional, uma das áreas mais controladas partidariamente no
Executivo. E porquê? Ou que perguntasse a Passos Coelho depois do
discurso do Pontal, em que disse “eu não tenho nenhum problema com os
aposentados (…) mas o país tem!”, qual é o problema que o “país” tem com
os aposentados? E por aí adiante. Mas isso não acontecerá: haverá caos,
setas para cima e para baixo, cinismo, aceitação da linguagem da
“inevitabilidade”, e muito infotainment.
Quem manda, agradece.
IN "PÚBLICO"
06/09/14
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Exportações crescem 1,5% e importações
. aumentam 4,9% de maio a julho
As exportações aumentaram 1,5% e as importações 4,9% no
trimestre terminado em julho, face ao período homólogo, motivando um
aumento do défice da balança comercial para 527 milhões de euros,
divulgou hoje o INE.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta
evolução determinou uma diminuição da taxa de cobertura em 2,7 pontos
percentuais (p.p.) para 82,6%.
No trimestre anterior, de abril a junho, as exportações haviam recuado 0,5% e as importações tinham crescido 1,7%.
Considerando apenas o mês de julho de 2014, as exportações de bens aumentaram 1,3% e as importações cresceram 3,0% face ao período homólogo (respetivamente +7,2% e +9,9% em junho de 2014).
Segundo o INE, o aumento homólogo das exportações em julho foi “quase exclusivamente” devido à evolução registada no comércio intra-UE (em particular nos veículos e outro material de transporte e no calçado).
As importações aumentaram 3,0% face a junho de 2013, sobretudo em reflexo do acréscimo no comércio intra-UE (em especial nos veículos e outro material de transporte).
Excluindo os combustíveis e lubrificantes, em julho de 2014 as exportações cresceram 2,8% e as importações 5,7% face ao período homólogo (respetivamente +5,4% e +7,9% em junho de 2014).
Em termos de variações mensais, em julho de 2014 as exportações aumentaram 5,2% face a junho, “em larga medida” devido à evolução do comércio intra-UE (devido principalmente ao calçado, veículos e outro material de transporte e ao vestuário).
Já as importações aumentaram 6,4% relativamente ao mês anterior, essencialmente em resultado do acréscimo no comércio intra-UE (generalizado à quase totalidade dos grupos de produtos, mas em especial nos produtos químicos, máquinas e aparelhos e ao vestuário).
No que respeita ao comércio intracomunitário, no trimestre terminado em julho as exportações aumentaram 2,6% e as importações 5,0%, face ao período homólogo, a que corresponde uma taxa de cobertura de 81,7% e um défice de 2.032,6 milhões de euros.
Considerando apenas julho, as exportações intra-UE aumentaram 1,7% face ao mês homólogo de 2013, refletindo principalmente a evolução dos veículos e outro material de transporte e do calçado, e as importações aumentaram 3,4%, em especial devido aos veículos e outro material de transporte.
Em relação ao mês anterior, as exportações intra-UE aumentaram 4,4% em julho, sobretudo em resultado do calçado, veículos e outro material de transporte e vestuário, enquanto as importações intra-UE aumentaram 7,8%, traduzindo o acréscimo generalizado da quase totalidade dos grupos de produtos, em especial dos produtos químicos, máquinas e aparelhos e vestuário.
Relativamente ao comércio extracomunitário, de maio a julho e face ao período homólogo, as exportações diminuíram 1,1% e as importações aumentaram 4,4%, o que resultou num défice de 649,3 milhões de euros e numa taxa de cobertura de 84,9%.
Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações extra-UE cresceram 0,2% e as importações 9,4%, tendo o saldo da balança comercial extra-UE, com exclusão deste tipo de bens, atingido um excedente de 1.085,3 milhões de euros, correspondente a uma taxa de cobertura de 154,2%.
Em julho de 2014, as exportações para os países terceiros aumentaram 0,1% face ao período homólogo, devido sobretudo às pastas celulósicas e papel, sendo que as importações extra-UE aumentaram 2,2%, essencialmente em resultado da evolução dos veículos e outro material de transporte, máquinas e aparelhos e plásticos e borrachas.
No mesmo mês, as exportações extra-UE aumentaram 7,4% face a junho, refletindo principalmente a evolução das máquinas e aparelhos, pastas celulósicas e papel e matérias têxteis, enquanto as importações extra-UE aumentaram 2,9% devido aos combustíveis minerais, máquinas e aparelhos e produtos agrícolas.
Numa análise por grandes categorias económicas, no trimestre terminado em julho, em termos homólogos, destaca-se nas exportações o acréscimo nos bens de consumo (+10,9%) e o recuo dos combustíveis e lubrificantes (-10,7%), enquanto nas importações se salienta o aumento na categoria do material de transporte e acessórios (+26,5%) e a diminuição na categoria dos produtos alimentares e bebidas (-3,1%).
* Uma informação para não se esquecer, a nossa dívida externa cresce exponencialmente, da maneira que está negociado o pagamento, jamais será paga!!!
No trimestre anterior, de abril a junho, as exportações haviam recuado 0,5% e as importações tinham crescido 1,7%.
Considerando apenas o mês de julho de 2014, as exportações de bens aumentaram 1,3% e as importações cresceram 3,0% face ao período homólogo (respetivamente +7,2% e +9,9% em junho de 2014).
Segundo o INE, o aumento homólogo das exportações em julho foi “quase exclusivamente” devido à evolução registada no comércio intra-UE (em particular nos veículos e outro material de transporte e no calçado).
As importações aumentaram 3,0% face a junho de 2013, sobretudo em reflexo do acréscimo no comércio intra-UE (em especial nos veículos e outro material de transporte).
Excluindo os combustíveis e lubrificantes, em julho de 2014 as exportações cresceram 2,8% e as importações 5,7% face ao período homólogo (respetivamente +5,4% e +7,9% em junho de 2014).
Em termos de variações mensais, em julho de 2014 as exportações aumentaram 5,2% face a junho, “em larga medida” devido à evolução do comércio intra-UE (devido principalmente ao calçado, veículos e outro material de transporte e ao vestuário).
Já as importações aumentaram 6,4% relativamente ao mês anterior, essencialmente em resultado do acréscimo no comércio intra-UE (generalizado à quase totalidade dos grupos de produtos, mas em especial nos produtos químicos, máquinas e aparelhos e ao vestuário).
No que respeita ao comércio intracomunitário, no trimestre terminado em julho as exportações aumentaram 2,6% e as importações 5,0%, face ao período homólogo, a que corresponde uma taxa de cobertura de 81,7% e um défice de 2.032,6 milhões de euros.
Considerando apenas julho, as exportações intra-UE aumentaram 1,7% face ao mês homólogo de 2013, refletindo principalmente a evolução dos veículos e outro material de transporte e do calçado, e as importações aumentaram 3,4%, em especial devido aos veículos e outro material de transporte.
Em relação ao mês anterior, as exportações intra-UE aumentaram 4,4% em julho, sobretudo em resultado do calçado, veículos e outro material de transporte e vestuário, enquanto as importações intra-UE aumentaram 7,8%, traduzindo o acréscimo generalizado da quase totalidade dos grupos de produtos, em especial dos produtos químicos, máquinas e aparelhos e vestuário.
Relativamente ao comércio extracomunitário, de maio a julho e face ao período homólogo, as exportações diminuíram 1,1% e as importações aumentaram 4,4%, o que resultou num défice de 649,3 milhões de euros e numa taxa de cobertura de 84,9%.
Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações extra-UE cresceram 0,2% e as importações 9,4%, tendo o saldo da balança comercial extra-UE, com exclusão deste tipo de bens, atingido um excedente de 1.085,3 milhões de euros, correspondente a uma taxa de cobertura de 154,2%.
Em julho de 2014, as exportações para os países terceiros aumentaram 0,1% face ao período homólogo, devido sobretudo às pastas celulósicas e papel, sendo que as importações extra-UE aumentaram 2,2%, essencialmente em resultado da evolução dos veículos e outro material de transporte, máquinas e aparelhos e plásticos e borrachas.
No mesmo mês, as exportações extra-UE aumentaram 7,4% face a junho, refletindo principalmente a evolução das máquinas e aparelhos, pastas celulósicas e papel e matérias têxteis, enquanto as importações extra-UE aumentaram 2,9% devido aos combustíveis minerais, máquinas e aparelhos e produtos agrícolas.
Numa análise por grandes categorias económicas, no trimestre terminado em julho, em termos homólogos, destaca-se nas exportações o acréscimo nos bens de consumo (+10,9%) e o recuo dos combustíveis e lubrificantes (-10,7%), enquanto nas importações se salienta o aumento na categoria do material de transporte e acessórios (+26,5%) e a diminuição na categoria dos produtos alimentares e bebidas (-3,1%).
* Uma informação para não se esquecer, a nossa dívida externa cresce exponencialmente, da maneira que está negociado o pagamento, jamais será paga!!!
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Consumo de TV em Portugal ao nível dos países mais desenvolvidos do mundo
A forma como os portugueses “consomem” TV e vídeo está a mudar drasticamente. 78% já não vê televisão em directo.
O consumo de televisão em Portugal já é dos mais
sofisticados do mundo "equiparado aos EUA, Inglaterra ou Norte da
Europa", disse Rodolfo Correia, responsável pela oferta de TV e media na
região Mediterrâneo da Ericsson.
SOFISTICAÇÃO I |
Na apresentação do estudo
anual Ericsson ConsumerLab TV & Media 2014, que integra pela
primeira vez dados do mercado nacional, também Pedro Queirós, presidente
da Ericsson Portugal, considerou que o país está "muito desenvolvidos
do ponto de vista tecnológico", com serviços que se encontram em "poucos
sítios" do planeta, "redes de grande sofisticação e qualidade".
Terá
sido aliás o forte investimento em tecnologia, levado a cabo pelas
operadoras de televisão, que veio alterar os hábitos de consumo de
conteúdos, com equipamentos que permitem ao espectador criar a sua
própria grelha. Sinal disso é que "em Portugal, o serviço ‘on-demand' já
ultrapassou o consumo de conteúdos linear", explica Rudolfo Oliveira.
O
estudo divulgado pela Ericsson mostra que 78% dos consumidores
portugueses já visualizam conteúdos em ‘streaming' (difusão ‘online' de
som e imagem sem necessitar de fazer download) várias vezes por semana,
enquanto 69% vê televisão tradicional (em directo). A nível mundial, a
diferença é de dois pontos percentuais, de 75% para 77%, mas aqui ganha a
TV tradicional.
Uma das práticas cada vez mais popular dos novos
serviços de vídeo ‘on-demand' é o ‘Binge viewing', que consiste no
consumo contínuo de um tipo de conteúdo, como por exemplo múltiplos
episódios de uma série, e que está em evidente contraste com a
experiência da televisão tradicional, em que se espera uma semana por
cada novo episódio de uma série favorita. Quase metade dos inquiridos
(49%) preferem mesmo que todos os episódios de uma série sejam
disponibilizados de uma só vez, de forma a poderem escolher quando os
querem ver. Na ausência desta funcionalidade, os consumidores optam por
gravar os conteúdos e vê-los mais tarde.
Os resultados do estudo
indicam também que os portugueses estão cada vez mais dispostos a pagar
pelo acesso aos seus conteúdos preferidos bem como por funcionalidades,
como a disponibilização de conteúdos televisivos à ‘la carte', a
disponibilização de filmes ao mesmo tempo que estreiam no cinema, uma
excelente qualidade de imagem e legendas em todos os filmes, programas e
séries.
A nível global, a Ericsson destaca ainda o aumento de
25%, em apenas dois anos, do número de consumidores dispostos a pagar
pelo acesso a conteúdos em qualquer dispositivo. No que diz respeito aos
dispositivos mais utilizados, a televisão continua a ser a preferida
para a visualização de filmes (cerca de 16 horas por semana), seguida do
portátil e do desktop. Já nos ‘smartphones', os portugueses gastam em
média quatro horas por semana a ver vídeos. Globalmente, este é o
dispositivo onde a visualização de vídeos mais tem crescido, com um
aumento de 15% desde 2012.
"Os resultados [deste estudo],
baseados em entrevistas a mais de 23.000 pessoas de 23 países, mostram
que a mudança no comportamento do consumidor continua a impulsionar as
alterações nas indústrias de televisão e de media, o que levou a um
afastamento de antigos formatos e de modelos de negócio e ao início de
uma era de entretenimento de alta qualidade e on-demand", explicou a
Ericsson.
* Alta tecnologia para ver elevada boçalidade, "a casa das partes pudendas à mostra" tem mais share que todos os programas de análise social, económica e política juntos.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Açoriano de 17 anos lança 4º livro
Rúben Pacheco Correia lança novo livro no sábado. Envie uma pergunta ao jovem prodígio.
Ainda nem maior de idade
é e já se prepara para lançar o quarto livro. Trata-se de Rúben Pacheco
Correia, o jovem açoriano, natural de Rabo de Peixe.
Rúben é natural
de um local desfavorecido e de onde muitas vezes chegam apenas ecos de
maus exemplos. É precisamente este estigma que o autor quer contrariar,
demonstrando com as suas obras que nem só as origens determinam o que as
pessoas são.
Primeiro livro aos 10 anos
O primeiro livro
de Rúben foi escrito aos 10 anos, sendo que aos 14 conseguiu publicá-lo.
Um anos mais tarde, com 15, já somava três obras da sua autoria e,
agora, aos 17 anos, depois de já ter sido distinguido por diversas
personalidades e entidades – como o Presidente da República, Cavaco
Silva, o ministro da Educação, Nuno Crato e o primeiro-ministro, Passos
Coelho –, vai lançar o quarto livro: ‘Deixa-me Amar-te’.
A obra, o primeiro romance do jovem escritor, será apresentada por
Marcelo Rebelo de Sousa no próximo sábado, em Lisboa, na galeria Abraço
(Praça da Figueira).
* Até que enfim uma boa notícia, parabéns Ruben, lembra-te de Vitorino Nemésio.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Brisa informa utilizadores das autoestradas
Contactos e mensagens por
telemóvel fraudulentos
A empresa Brisa informa que alguns utilizadores das autoestradas em que é concessionária estão a ser vítimas de fraude ao serem contactados por telefone e mensagens de telemóvel (SMS) para regularizarem dívidas de portagem.
Num comunicado hoje divulgado, a Brisa refere ter tido conhecimento de que “os utilizadores das suas autoestradas estão a ser contactados via telefone e SMS no sentido de regularizarem alegadas dívidas de portagem”.
A empresa adianta que “os autores destes contactos se identificam como pertencendo à Brisa e à Via Verde e fornecem referências multibanco para a realização do solicitado pagamento”. “Informamos que se trata de contactos fraudulentos, totalmente estranhos a esta empresa e que podem comprometer a privacidade e segurança dos clientes e lesar os seus interesses”, garante a concessionária.
A Brisa esclarece que “a cobrança de dívidas de portagem é realizada através da Via Verde Portugal e os seus contactos para a respetiva regularização são efetuados através de carta”.
A empresa aconselha que em caso algum seja “dada resposta aos contactos que exijam o pagamento de valores relacionados com portagens”, garantindo que irá reagir legalmente de forma a garantir os seus interesses e os dos seus clientes.
Em caso de dúvida, os utilizadores das autoestradas deverão contactar a empresa através dos seguintes contactos: gestão.clientes@viaverde.pt ou 707 500 900 (no caso dos clientes Via Verde) e serviço.cliente@brisa.pt ou 808 508 508 (no caso de clientes sem Via Verde).
* FICA O ALERTA
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Livrarias recusam-se a vender livro
de ex de Hollande
Há livreiros que se recusam a ser "a máquina de lavar roupa suja" de Valérie Trierweiler, a autora, e do Presidente de França
A obra biográfica da
ex-companheira do Presidente de França está longe de ser consensual.
Não só entre os protagonistas, Valérie Trierweiler (a autora) e François Hollande. Há livreiros que não querem ter nada que ver com "Merci pour ce Moment" (Obrigada por este Momento, em português). Em algumas livrarias foram afixados cartazes dizendo, com humor e algum sarcasmo, que não têm o livro à venda.
"Somos livreiros. Temos 11 mil livros. Não temos vocação para ser caixote do lixo de Trierveiller e Hollande. "Obrigada por este momento" de compreensão", diz uma. "A livraria não tem vocação para ser a máquina de lavar roupa suja de Valérie Trierweiller", lê-se em outra. Numa terceira, depois de o livro ter esgotado, convidam os consumidores a ler outros autores, "Balzac, Dumas, Maupassant, etc."
Foram editados 200 mil exemplares do livro e houve uma corrida às livrarias. Em algumas esgotou. Um livreiro contou ao Nouvel Observateur que tinha 200 livros às 08.30 e só lhe restavam 20 às 19.30 dessa quinta-feira. Em outros casos, não havia simplesmente. "Não temos o livro de Trierweiler", escreveu, à mão, e com direito uma carinha sorridente em baixo, o livreiro proprietário da Imaginaire, em Lorient. "[No dia 4 de setembro] Desde a abertura que tivemos de dizer a umas vinte pessoas que não tínhamos o livro." Alguns clientes acharam que era snobismo do livreiro independente, que na realidade apenas não tinha o livro.
* Há livreiros que dignificam o estatuto do livro. A livraria não é lavandaria.
Não só entre os protagonistas, Valérie Trierweiler (a autora) e François Hollande. Há livreiros que não querem ter nada que ver com "Merci pour ce Moment" (Obrigada por este Momento, em português). Em algumas livrarias foram afixados cartazes dizendo, com humor e algum sarcasmo, que não têm o livro à venda.
"Somos livreiros. Temos 11 mil livros. Não temos vocação para ser caixote do lixo de Trierveiller e Hollande. "Obrigada por este momento" de compreensão", diz uma. "A livraria não tem vocação para ser a máquina de lavar roupa suja de Valérie Trierweiller", lê-se em outra. Numa terceira, depois de o livro ter esgotado, convidam os consumidores a ler outros autores, "Balzac, Dumas, Maupassant, etc."
Foram editados 200 mil exemplares do livro e houve uma corrida às livrarias. Em algumas esgotou. Um livreiro contou ao Nouvel Observateur que tinha 200 livros às 08.30 e só lhe restavam 20 às 19.30 dessa quinta-feira. Em outros casos, não havia simplesmente. "Não temos o livro de Trierweiler", escreveu, à mão, e com direito uma carinha sorridente em baixo, o livreiro proprietário da Imaginaire, em Lorient. "[No dia 4 de setembro] Desde a abertura que tivemos de dizer a umas vinte pessoas que não tínhamos o livro." Alguns clientes acharam que era snobismo do livreiro independente, que na realidade apenas não tinha o livro.
* Há livreiros que dignificam o estatuto do livro. A livraria não é lavandaria.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
António Boronha:
«Paulo Bento não tem condições
para continuar»
António Boronha, antigo vice-presidente da Federação de Futebol de
Portugal (FPF), afirmou esta segunda-feira, na sequência da derrota de
Portugal frente à Albânia, que o modelo que esteve na base dos êxitos da
Seleção Nacional está esgotado e que o selecionador nacional Paulo
Bento não tem condições para continuar no cargo.
"Temos
dirigentes a ganharem fortunas que nada se justificam num país como
este. Não diria que é vergonhoso, mas diria que é ofensivo se
pensarmos nos valores que Humberto Coelho, João Pinto e companhia
recebem da Federação. Mas são dinheiros da FPF, que tem vivido bem com
as contrapartidas financeira decorrentes dos êxitos obtidos. Mas a
torneira está a fechar", afirmou Boronha, em declarações à Antena 1.
"O
sucesso das Seleções Nacionais entre 1996 e 2012 corresponde à inversão
da situação da financeira na FPF. E aqui, honra seja feita a Gilberto
Madaíl. A recuperação financeira a partir de meados de 1990 permitiu e
coincidiu com os êxitos desportivos", recordou o antigo vice-presidente
da FPF, defendendo que Paulo Bento não tem condições para continuar na
sequência dos últimos resultados da Seleção:
"Na minha
opinião, Paulo Bento não tem condições para continuar, junto da opinião
pública e da opinião publicada. Um selecionador nacional motivador tem
de ter outro amparo à sua volta e ele não goza de um estado de graça."
Boronha
acabou por dizer mesmo que Fernando Santos é uma boa alternativa: "É um
homem que tem um perfil e tem um quadro de experiência a nível da
seleção, não com a nossa, mas com a grega, e de participações em
campeonatos, etc. Parece-me que treinador de clubes e treinador de
seleção são posições diferentes. Fernando Santos parece-me que sim, mas
como Fernando Santos existirão mais nomes."
* Desde sempre que nos manifestámos contra a promoção de Paulo Bento a seleccionador nacional, ao contrário de muita gente que lhe pegou ao colo e depois o vilipendiou, nunca o caluniámos. O resultado com a Albânia é o corolário da péssima gestão dos jogadores seleccionados.
Também não reconhecemos a Madaíl grande mérito, a vaca de CEE tinha as tetas cheias e foi só mamar, os resultados desportivos não foram brilhantes e da sua gestão lembramo-nos dos estádios tranformados em cancros.
Pese o respeito por Fernando Santos não o consideramos com condições para estar á frente da selecção, para nós o melhor seleccionador dos últimos 30 anos foi Humberto Coelho, sóbrio e educado.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
CIA torturou terroristas da al-Qaeda
"até ao ponto da morte"
A Agência de Informações norte-americana (CIA) torturou suspeitos de
pertencerem à rede terrorista al-Qaeda "até ao ponto da morte",
afogando-os em banheiras, noticia o Daily Telegraph, antecipando um
relatório do senado norte-americano sobre técnicas de interrogatório.
MEIGUINHOS |
O jornal cita uma fonte dos serviços de segurança, que
diz que a tortura de pelo menos dois suspeitos, incluindo o alegado
cabecilha dos ataques do 11 de setembro, Khalid Sheikh Mohammed, foi
muito além do "waterboarding" admitido pela CIA, que consiste em simular
um afogamento despejando água pela cabeça do inquirido.
"Eles não
estavam apenas a despejar água pela cabeça ou através de um pano",
lê-se na citação que o Daily Telegraph atribui à fonte dos serviços de
segurança". Eles estavam a segurá-lo debaixo de água até ao ponto da
morte, com um médico presente para garantir que não iam longe demais".
De
acordo com outra fonte, o relatório do senado norte-americano baseado
numa análise de documentos classificados irá "chocar profundamente" o
público devido à extrema natureza gráfica das técnicas de interrogatório
extremas usadas pela CIA.
* Ninguém anda a pensar que os agentes da CIA são meninos de coro, são tão bandidos como os outros, Obama à frente porque avaliza.
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