08/09/2014

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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

Exportações crescem 1,5% e importações
. aumentam 4,9% de maio a julho

As exportações aumentaram 1,5% e as importações 4,9% no trimestre terminado em julho, face ao período homólogo, motivando um aumento do défice da balança comercial para 527 milhões de euros, divulgou hoje o INE.
 
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta evolução determinou uma diminuição da taxa de cobertura em 2,7 pontos percentuais (p.p.) para 82,6%.

No trimestre anterior, de abril a junho, as exportações haviam recuado 0,5% e as importações tinham crescido 1,7%.
Considerando apenas o mês de julho de 2014, as exportações de bens aumentaram 1,3% e as importações cresceram 3,0% face ao período homólogo (respetivamente +7,2% e +9,9% em junho de 2014).
Segundo o INE, o aumento homólogo das exportações em julho foi “quase exclusivamente” devido à evolução registada no comércio intra-UE (em particular nos veículos e outro material de transporte e no calçado).

As importações aumentaram 3,0% face a junho de 2013, sobretudo em reflexo do acréscimo no comércio intra-UE (em especial nos veículos e outro material de transporte).
Excluindo os combustíveis e lubrificantes, em julho de 2014 as exportações cresceram 2,8% e as importações 5,7% face ao período homólogo (respetivamente +5,4% e +7,9% em junho de 2014).
Em termos de variações mensais, em julho de 2014 as exportações aumentaram 5,2% face a junho, “em larga medida” devido à evolução do comércio intra-UE (devido principalmente ao calçado, veículos e outro material de transporte e ao vestuário).

Já as importações aumentaram 6,4% relativamente ao mês anterior, essencialmente em resultado do acréscimo no comércio intra-UE (generalizado à quase totalidade dos grupos de produtos, mas em especial nos produtos químicos, máquinas e aparelhos e ao vestuário).
No que respeita ao comércio intracomunitário, no trimestre terminado em julho as exportações aumentaram 2,6% e as importações 5,0%, face ao período homólogo, a que corresponde uma taxa de cobertura de 81,7% e um défice de 2.032,6 milhões de euros.

Considerando apenas julho, as exportações intra-UE aumentaram 1,7% face ao mês homólogo de 2013, refletindo principalmente a evolução dos veículos e outro material de transporte e do calçado, e as importações aumentaram 3,4%, em especial devido aos veículos e outro material de transporte.

Em relação ao mês anterior, as exportações intra-UE aumentaram 4,4% em julho, sobretudo em resultado do calçado, veículos e outro material de transporte e vestuário, enquanto as importações intra-UE aumentaram 7,8%, traduzindo o acréscimo generalizado da quase totalidade dos grupos de produtos, em especial dos produtos químicos, máquinas e aparelhos e vestuário.

Relativamente ao comércio extracomunitário, de maio a julho e face ao período homólogo, as exportações diminuíram 1,1% e as importações aumentaram 4,4%, o que resultou num défice de 649,3 milhões de euros e numa taxa de cobertura de 84,9%.

Excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações extra-UE cresceram 0,2% e as importações 9,4%, tendo o saldo da balança comercial extra-UE, com exclusão deste tipo de bens, atingido um excedente de 1.085,3 milhões de euros, correspondente a uma taxa de cobertura de 154,2%.
Em julho de 2014, as exportações para os países terceiros aumentaram 0,1% face ao período homólogo, devido sobretudo às pastas celulósicas e papel, sendo que as importações extra-UE aumentaram 2,2%, essencialmente em resultado da evolução dos veículos e outro material de transporte, máquinas e aparelhos e plásticos e borrachas.

No mesmo mês, as exportações extra-UE aumentaram 7,4% face a junho, refletindo principalmente a evolução das máquinas e aparelhos, pastas celulósicas e papel e matérias têxteis, enquanto as importações extra-UE aumentaram 2,9% devido aos combustíveis minerais, máquinas e aparelhos e produtos agrícolas.

Numa análise por grandes categorias económicas, no trimestre terminado em julho, em termos homólogos, destaca-se nas exportações o acréscimo nos bens de consumo (+10,9%) e o recuo dos combustíveis e lubrificantes (-10,7%), enquanto nas importações se salienta o aumento na categoria do material de transporte e acessórios (+26,5%) e a diminuição na categoria dos produtos alimentares e bebidas (-3,1%).

* Uma informação para não se esquecer, a nossa dívida externa cresce exponencialmente, da maneira que está negociado o pagamento, jamais será paga!!!


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