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  O QUE NÓS 

LHE PROPOMOS!



Ferramenta online diz-lhe qual 
o partido que melhor o representa



O EUvox é um teste online concebido por académicos, entre politólogos e outros cientistas sociais, de toda a Europa e mede a proximidade entre os valores dos eleitores e as propostas apresentadas pelos partidos.
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 NR: 
1- Já efectuámos este teste e obtivemos resultados curiosos, sem qualquer tipo de dúvida  no que refere ao partido em que iremos votar, mas nas relações de proximidade ou distância dos restantes. GOSTÁMOS!

2 - A partir de terça temos editado este teste exactamente à mesma hora, por sentirmos que é uma proposta interessante, iremos inseri-lo até sexta-feira, último dia de campanha, tente fazê-lo, é um pedido.
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 FONTE: Jornal "i"
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 FANTOCHADA















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17 QUESTÕES 
PARA AVANÇADOS



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HOJE NO
"i"
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Vozes contra a Europa ameaçam
. funcionamento do Parlamento Europeu
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Parlamento Europeu vai ter mais forças de tensão e a forma como pode funcionar é uma incógnita
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A sofrer os efeitos da crise internacional e desconcertado com a falta de resposta da União Europeia para sacudir os seus efeitos e para acabar com a ameaça ao projecto europeu, o eleitorado dos 28 olha ainda desconfiado para Bruxelas e Estrasburgo e para as soluções tímidas e tardias dos órgãos europeus que prometiam um grande bloco económico e político. 

A tendência para o aumento da abstenção deve dominar as eleições europeias que terminam no domingo, esperando-se que os votos efectivos penalizem mais os partidos ao centro em Estrasburgo, no que pode ser o grande sinal de descontentamento. As sondagens nos 28 prevêem que o Parlamento Europeu tenha uma maior representação de movimentos extremistas, com os eurocépticos e os excêntricos a poderem assumir mais de um quarto dos assentos. Em cima da hora, os dois principais candidatos à presidência da Comissão, Jean-Claude Juncker e Martin Schulz, têm feito campanha com uma aposta em temas como a resposta à falta de crescimento económico, ao desemprego e ao aumento da projecção da União Europeia no contexto global. 

Um dos motivos no cimo da lista do descontentamento são os custos da máquina europeia, que gasta anualmente cerca de 1,75 mil milhões de euros. O Parlamento Europeu custa mais aos contribuintes que as assembleias nacionais britânica, francesa e alemã juntas, mas só nas despesas para lidar com 24 idiomas diferentes vai-se um quarto do orçamento. E todos os anos vão outros 180 milhões em custos extra para assegurar que os tratados da UE são desenvolvidos em três lugares: Bruxelas (onde se realiza a maioria das reuniões da Comissão), Estrasburgo (sede oficial, que encena todos os meses uma sessão plenária de quatro dias) e Luxemburgo (onde a maioria dos funcionários reside). Três quartos dos deputados preferiam que Bruxelas se tornasse a sua residência permanente, mas até para isso seria necessário que os parlamentos nacionais dos 28 se pusessem de acordo, e França insistiria sempre no não. 

As despesas com viagens por si só alimentam pequenos escândalos e contestação, já que no modelo que permite aos deputados descontar as suas despesas não é preciso apresentar recibos, a fiscalização é quase inexistente e é prática corrente haver emprego para familiares. Depois vem a forma ostensiva como o Parlamento se recusa a cooperar com inquéritos à sua actividade, como aconteceu 

recentemente com a organização não-governamental Transparência Internacional, que tinha como fim perceber os contornos da corrupção ao nível das instituições europeias. Isto além da despesa com as viagens permanentes dos eurodeputados entre os vários locais das instituições europeias e ainda os seus países. Edward McMillan-Scott, o deputado europeu britânico que lidera a luta por um único assento, diz que são produzidas 19 mil toneladas de dióxido de carbono anualmente por causa destas deslocações. Os edifícios em Estrasburgo estão desertos 317 dias do ano. 

Contudo, a principal queixa contra a lógica de funcionamento do parlamento é o fracasso do esforço para cumprir a missão de conferir legitimidade democrática à UE. A acusação de que a UE sofre de um "défice democrático" é tão antiga como o próprio projecto europeu e uma das primeiras tentativas de a superar veio com a criação da assembleia europeia, composta por deputados nacionais. Já em 1979 esta foi substituída por um parlamento eleito por sufrágio directo. 

De então em diante, o esforço por uma maior responsabilização abriu caminho a que cada novo tratado viesse pedir um aumento dos poderes do Parlamento Europeu. Actualmente, este órgão assumiu uma importância paralela em termos legislativos à de governos nacionais. O parlamento ganhou o poder de veto sobre 90% das decisões da UE. Tendo em conta que a UE está envolvida em pelo menos metade das decisões sobre legislação na Europa, isto faz deste parlamento um órgão com mais força que quase todas as legislaturas nacionais. 

Ainda assim, vários comités europeus têm avançado em certas áreas e nos últimos anos redigiram uma série de regulamentos financeiros, económicos e ambientais que ajudaram a ressuscitar directivas importantes com respeito a serviços e produtos químicos, outras sobre protecção de dados e antifalsificação. O Parlamento é muitas vezes olhado pelos europeus como uma instituição que se intromete nos interesses nacionais, mas Martin Schulz, o presidente actual, orgulha-se deste papel, defendendo que é obrigação do Parlamento Europeu ser irritante. Ainda assim, entende que parte do problema é a maioria dos eleitores desconhecer quais são as reais funções desta assembleia e olhar para ela como uma instância que esbanja dinheiro e que não terá grandes poderes, apesar de essa ideia poder ser contrariada até pelas romarias de milhares de lobistas nos corredores de Estrasburgo.

A revista "The Economist" refere algumas das vozes que mais se têm batido contra a actual lógica deste órgão. Heather Grabbe, da Open Society Foundations, sedeada em Bruxelas, critica Estrasburgo por se portar menos como um parlamento que como um grupo de lobistas que esbanjam dinheiro e aprovam leis, mas não conseguem estabelecer um verdadeiro laço com os eleitores. Charles Grant, do centro com sede em Londres para a Reforma Europeia, sublinha que, "enquanto instituição, o Parlamento Europeu tem sérias deficiências. A sua prioridade parece ser puxar mais poderes para si próprio". E Alex Stubb, ministro finlandês do Comércio e ex-deputado europeu, diz que "os deputados nacionais tendem a ter às costas uma responsabilidade desprovida de poder, ao passo que os deputados europeus têm poder, mas não são responsabilizados". 

Para piorar as coisas, agora o Parlamento Europeu vai contar com os discursos de personagens dos vários movimentos populistas que se têm afirmado por toda a Europa, a maioria deles anti-Europa. Da extrema-esquerda deverão ser eleitos eurodeputados do Syriza, na Grécia, e da Esquerda Unida, de Espanha, mas é da extrema-direita europeia que devem chegar mais eurodeputados com a Frente Nacional francesa de Marina Le Pen à frente, o Partido para a Liberdade, de Geert Wilders, na Holanda, e o Aurora Dourada, da Grécia. Do Reino Unido, o Partido da Independência, e de Itália, o Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, e a Liga do Norte. 

A maioria dos países do Centro e do Leste europeu contam também com os seus partidos populistas, alguns com base em ideologias assumidamente xenófobas e racistas. As últimas sondagens indicam mesmo que o número de deputados que na nova configuração do Parlamento Europeu poderão ser classificados como antieuropeus deverá passar dos actuais cerca de 140 para mais de 200, bem mais de um quarto dos 751 assentos que já começaram ontem a ser escolhidos no Reino Unido e na Holanda. 

* Afinal o parlamento português é um singelo arremedo da ganância eurocrata.


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 UM ECO CUBO PARA 
APROVEITAR COMIDA




UMA PRODUÇÃO EURONEWS



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HOJE NO
"A BOLA"

Mariza canta na cerimónia 
de abertura do jogo da final


A final da Liga dos Campeões será antecedida de uma cerimónia onde vai cantar a fadista Mariza.
O anúncio foi feito através de comunicado emitido pela empresa discográfica Warner Music Portugal, que explica que o evento vai ser transmitido em mais de 200 países e tem audiência potencial de 200 milhões de telespetadores: «Mariza será, certamente, a artista portuguesa a atuar para mais pessoas na história.»

Mariza vai atuar no Estádio da Luz acompanhada por um coro. 

* Um acto de cultura portuguesa.


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 10-UM POEMA

POR SEMANA


LUÍS DE CAMÕES


MUDAM-SE OS TEMPOS,

MUDAM-SE AS

VONTADES




dito por


ISABELA SALIM




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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

Registada quantidade invulgar de 
baleias-de-barbas nos Açores

O Diretor Regional dos Assuntos do Mar destacou a quantidade invulgar de espécies marinhas registadas este ano no mar dos Açores, considerando um sucesso a saída ao mar promovida no âmbito da campanha 'Açores Entre-Mares' para avistar baleias-de-barbas.
 
“Este ano é invulgar por estarmos a ser visitados por uma grande quantidade de baleias-de-barbas, as grandes espécies marinhas que, durante a sua longa migração de primavera, entre os trópicos e o breve estio nas zonas frias dos mares do Norte, param nos Açores para se alimentarem e ganharem forças para continuarem rumo a norte”, afirmou Filipe Porteiro, no final da saída ao mar, realizada quinta-feira no canal entre o Pico e o Faial.

As baleias azuis, as baleias comuns e os cachalotes são alguns dos ícones da campanha ‘Açores Entre – Mares’ 2014, tendo sido observadas durante esta iniciativa destinada a divulgar e promover as atividades marítimo-turísticas nos Açores, em que participaram o fotógrafo de vida marinha Nuno Sá e empresários do setor.

Filipe Porteiro salientou que se pretendeu com esta ação “promover o mar, as suas espécies, habitats e ecossistemas e a potencialidade socioeconómica que estes recursos naturais representam”.

“Hoje, as atividades marítimo-turísticas são centrais para o desenvolvimento dos Açores, pela oferta de ecoturística única, com um impacto socioeconómico crescente e diferenciador, e também pelo seu papel na sensibilização dos utentes para os valores ambientais e para a necessidade de os promover”, afirmou o Diretor Regional.

Para Filipe Porteiro, “o turismo costeiro e marítimo é uma das cinco áreas da economia do mar com maior potencial de crescimento", assegurando que "os Açores estão atentos a esse potencial”.
“As atividades marítimo-turísticas estão em crescente em todas as suas vertentes e em todas as ilhas, as empresas estão funcionar com a qualidade exigível para que o produto que oferecem seja reconhecido pelos mercados mais exigentes, em sintonia com as linhas reguladoras necessárias que garantem a segurança dos utentes e empresas e o bem-estar das espécies e habitats que suportam a atividade”, afirmou.

A quinta edição da campanha ‘Açores Entre-Mares’, uma iniciativa do Governo dos Açores promovida através da Secretaria Regional dos Recursos Naturais, decorre até 8 de junho, Dia Mundial dos Oceanos, estando previstas cerca de 50 ações em toda a Região para mobilizar a sociedade para o conhecimento, preservação e promoção do Mar dos Açores.

Nas próximas três semanas, sob o tema ‘Baleias, Golfinhos e Tubarões’, vão decorrer inúmeras iniciativas desenvolvidas em parceria com entidades públicas e privadas, entre as quais observações de cetáceos, visitas a áreas protegidas, palestras, tertúlias, exposições, limpezas subaquáticas e de orla costeira, regatas, passeios marítimos e sessões de cinema.

* O mar dos Açores é de uma beleza inexcedível, visite-o, ficará encantado com as Ilhas de Bruma.


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ALBERTO GONÇALVES

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A arte de ser português

Os portugueses são pessoas ou números? Ou empresas? A rapaziada ligada ao futebol, numa cedência ao materialismo mais cego, não tem dúvidas: as pessoas que se lixem. No "rescaldo" (belo conceito) do jogo entre o Benfica e o Sevilha, a questão que indignava a maioria dos comentadores indígenas prendia-se com as supostas infracções cometidas pelo guarda-redes dos espanhóis quando dos penáltis falhados pelos portugueses. Sucede que o espanhol em causa é português e os portugueses em causa são estrangeiros. E se, num mundo ideal, não haveria nacionalismo nenhum, num mundo de nacionalismos toleráveis os comentadores estariam do lado do conterrâneo. Já no estranho mundo da bola, os comentadores, justamente por alegado amor ao País, preferem os brasileiros, paraguaios e sérvios do Benfica, que, aliás, utilizou tantos ou tão poucos portugueses quanto o Sevilha. Suponho que depois sejam estes patriotas a criticar a mudança fiscal do Pingo Doce para a Holanda. 

Porém, a final da Liga Europa ou lá o que é não se ficou por aqui no que respeita à arte de ser português. Dado que o Benfica perdeu, inúmeros especialistas trataram imediatamente de descobrir as razões pelas quais o Benfica não merecia perder. Além das tais infracções do guarda--redes, houve ainda uma resma de penáltis por assinalar, a "maldição" de Béla Guttmann, as misteriosas simpatias do presidente da UEFA, a presença de um príncipe espanhol na tribuna de honra do estádio (pesado contraponto, presume-se, a um autarca e um ministro na embaixada lusitana), os árbitros alemães, etc.
Contas feitas, está instalada a tese: salvo para o turismo efémero no Douro e no Algarve, os outros não gostam de nós e querem o nosso mal. Dos penáltis por marcar à conspiração dos mercados para afundar a economia caseira vai um grande salto para a humanidade em geral e um pequeníssimo passo para o português típico, habituado a responsabilizar os demais pelas próprias desgraças. Como a austeridade em vigor não resulta de sucessivas governações criminosas mas da troika, também não custa imputar o desaire da "família benfiquista" aos interesses da banca internacional - e convém não esquecer que Guttmann era judeu.

Por sorte, em última instância, ninguém nos verga: na internet corre já uma petição a reclamar a repetição do jogo. Se, por pressão do príncipe, de Platini e da sra. Merkel, a petição não funcionar, pode-se sempre convertê-la numa angariação de fundos de modo a oferecer ao Benfica a taça que vergonhosamente lhe roubaram. Há uns 30 anos, a "família portista" fez o mesmo após mais uma derrota injusta e uma vitória moral, a moral de uma história velha de séculos. Na bola e no resto.

Domingo, 11 de Maio
Acredite se quiser
O partido LIVRE, diz a Wikipédia, "distingue-se de outros partidos portugueses pela forma de organização interna. Em particular, o método de selecção dos seus candidatos às eleições a que se apresenta, segue o formato de primárias abertas, que rompe com a tradição de escolha de candidatos por convite de direcções partidárias. Deste modo, todos os cidadãos eleitores podem ser candidatos, desde que se revejam nos princípios fundadores do LIVRE". 

O texto acima, de belo conteúdo e deficiente gramática, destaca o principal motivo de orgulho do partido fundado pelo ainda eurodeputado Rui Tavares. O próprio Dr. Tavares, aliás, também reafirmou em tempos e em múltiplas entrevistas a importância das "primárias" abertas, que poriam em pé de igualdade, por exemplo, o proprietário de um quiosque na Baixa da Banheira e qualquer elemento do núcleo original desta irreverente associação política. Só por si, as "primárias" abertas constituíam a prova do desapego do Dr. Tavares pelo cargo em Estrasburgo, já que tamanha aversão a elites e cliques tornaria praticamente impossível a elegibilidade do senhor.

Isto passou-se há meses. Há dias, com o atraso de quem nunca votou para o Parlamento Europeu e não será desta vez que tenciona dedicar cinco minutos ao assunto, descobri que afinal o cabeça de lista do LIVRE é - sentem-se bem - o Dr. Tavares. Trata-se de uma coincidência espantosa: num universo de milhões de potenciais candidatos, a escolha recai justamente no único português cuja nomeação é susceptível de levantar suspeitas sobre a seriedade e, já agora, a liberdade do LIVRE. A atenuante é a circunstância de, tudo somado e a acreditar nas sondagens, o Dr. Tavares continuar com as mesmas hipóteses de ser eleito que o proprietário do quiosque na Baixa da Banheira. 

Terça-feira, 13 de Maio
A democracia ilimitada
José Vítor Malheiros, um senhor que escreve no Público, escreveu, um destes dias, sobre as "europeias": "O espectáculo da campanha vai ser triste, mas o que será mais desolador será ver a quantidade de votos que os partidos do Governo vão, apesar de tudo, recolher, ilustrando as limitações da democracia."
De facto, a democracia assim não vai a lado nenhum. Enquanto o povo não for educado ou não se proibir o voto nos "partidos do Governo" (tradução: na "direita"), de acordo com o que aconteça primeiro, nunca atingiremos o "domínio da real alternativa e da construção de uma sociedade mais justa" (decorre do artigo que o PS, cuja prevista vitória será - cito - "desoladora", também não serve).
Bem vistas as coisas, o que é que queremos: uma democracia limitada ou ilimitada? Todos em coro, agora: ilimitada, claro! Ora então é muito fácil. Basta que os cidadãos abdiquem de votar ou pelo menos não votem sem antes perguntar ao Sr. Malheiros em qual quadradinho devem pôr a cruzinha. Parece impossível que ainda ninguém se tivesse lembrado antes de uma solução tão evidente e capaz de, num ápice, acabar com as injustiças, a desigualdade, a corrupção, a propaganda, a dívida, o atraso de vida e, de caminho, a escolha popular, tudo catástrofes que deprimem o pobre Sr. Malheiros, sinónimo do déspota esclarecido. E esclarecedor. 

Quarta-feira, 14 de Maio
Estado de embriaguez
Para evitar equívocos, esclareço que sou praticamente abstémio. Apanhei os pifos necessários - e alguns suplementares - na idade devida, leia-se os últimos anos da adolescência e os primeiros em que nos recusamos a ser adultos. Em 2003, na despedida de solteiro de um amigo, despedi-me da alegria etílica com uma recaída voluntária, épica e isolada. Hoje, bebo apenas água porque gosto, porque as minhas entranhas são sensíveis desde o berço, porque vi pelo menos dois conhecidos literalmente enlouquecerem de amor pela garrafa e porque até o vago prazer de dois dedos de vinho tinto me foi retirado por aquelas reportagens televisivas em que sujeitos solenes agitam copos durante cinquenta minutos.
Após esta introdução demonstrativa da minha pureza, posso afirmar com legitimidade que fiquei satisfeito perante o fracasso dos regulamentos que visavam vedar aos menores de 18 anos o consumo de bebidas "espirituosas" e aos menores de 16 o consumo de qualquer bebida alcoólica, incluindo, presumo, o anis escarchado. Há um ano, saiu a lei. Na semana passada, saiu a constatação do respectivo enxovalho: ao que parece, os meninos e as meninas arranjam sempre maneira de fintar o zelo estatal e acabar a noite de rastos. Ainda bem.
Por um lado, logo que não se aliviem à porta aqui de casa, é saudável que os meninos e as meninas gastem as figuras tristes na época propícia. Embora nenhum dos casos me diga respeito, prefiro o estudante liceal que, por pressão dos pares, despacha oito shots de vodka como se não houvesse amanhã (e no dia seguinte ele próprio gostaria de poder tomar essa opção) ao veterano que, por vergonha, esconde a garrafa de Gordon"s no autoclismo. Tentar espremer a vida não é igual a tentar esquecê-la.
Por outro lado, o principal é que a derrota da lei significa um revés nos esforços do Estado para velar por nós. Às vezes, é óptimo ver o zelo de quem manda deparar com o desprezo de quem obedece. Não fosse assim, e há muito estaríamos transformados em zombies eternamente abaixo da maioridade. Ou, o que é pior, nas abencerragens com "consciência cívica" que o Dr. Sampaio tanto reivindicava. Entre o respeito pela ASAE e o desrespeito pelo fígado, a escolha não custa. Nem espanta que, segundo as Estatísticas Mundiais de Saúde 2014, os portugueses acima dos 15 anos ocupem o 11.º posto no ranking dos alcoólatras da Terra. Brindemos a isso, com eventuais reticências. E com Luso, se não se importam.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
18/05/14



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189.UNIÃO


EUROPEIA

ABC DA EUROPA
LETRA "N"

O Negócios lançou em parceria com a Universidade Católica uma nova ferramenta para nos ajudar a percorrer os caminhos da União Europeia e a descodificar o seu jargão.
 
 O trabalho foi coordenado pelos professores Armando Rocha e Luís Barroso, e pela jornalista Eva Gaspar, tendo envolvido directamente alunos da Católica.

Reproduzimos com o devido respeito

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Não discriminação -
O princípio da não discriminação está na origem do processo de construção europeia. Inicialmente a principal preocupação dos Tratados era a discriminação em razão da nacionalidade, mas com o Tratado de Amsterdão alargou-se o escopo deste princípio à não discriminação em razão do sexo, raça ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual.
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NATO -
A North Atlantic Treaty Organization (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é uma aliança política e militar de países da Europa e da América do Norte. Criada em 1949, o seu principal objetivo é zelar pela salvaguarda da liberdade e segurança dos seus membros. Baseia-se no princípio da defesa coletiva, segundo o qual um ataque a um dos seus membros é considerado um ataque a todos. Atualmente 28 países fazem parte desta organização, incluindo Portugal e vários membros da União Europeia.
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Nice (Tratado de —) -
Tratado internacional assinado a 26 de fevereiro de 2001e que entrou em vigor a 1 de fevereiro de 2003. Tinha por objetivo preparar a União para o alargamento aos países do Leste europeu. Para além de algumas modificações no plano das políticas da União, o seu principal foco de atenção foi a reforma institucional e a ponderação de votos no âmbito das instituições e órgãos da União Europeia.



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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Número de organismos públicos
 com falta de licenciados aumentou 78%

O curso do INA, que garante um emprego directo no Estado, tem este ano cem vagas para técnicos superiores, contra as habituais 80.
Ao mesmo tempo que se reduz pessoal e se promovem rescisões amigáveis na Administração Pública, os organismos do Estado revelam maior necessidade de recrutar trabalhadores qualificados. Segundo dados solicitados pelo Diário Económico ao INA (Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas), o número de organismos públicos com necessidade de recrutar técnicos superiores aumentou 78% face ao ano passado.
JÁ CHEGOU!!!

O diagnóstico das necessidades de recrutamento de técnicos superiores é feito todos os anos para determinar depois o número de vagas disponíveis para o Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP). Este curso, que vai na 15ª edição, garante um emprego no Estado, com contrato por tempo indeterminado, aos melhores alunos com avaliação superior a 12 valores e a troco de uma propina de 5.000 euros. Podem pedir técnicos superiores diplomados pelo CEAGP os organismos da administração directa e indirecta (excepto empresas públicas) desde que tenham vaga no mapa de pessoal e orçamento para o salário, que é de 1.201,48 euros brutos.

A edição deste ano ainda não tem data marcada, mas o INA já revelou que há 100 vagas, contra as habituais 80. “O aumento no número de vagas advém do facto de o diagnóstico de necessidades realizado junto dos organismos ter revelado um aumento de 78% do número de organismos da administração com necessidades reportadas, por comparação à edição do ano anterior”, avança fonte do INA. Porém, a mesma fonte não revela o número de organismos. 

Em 2013, segundo o aviso publicado no Diário da República, o número de organismos foi de 44. A fonte do INA salienta que “estas necessidades se reportam a necessidades específicas e no âmbito de um recrutamento selectivo para funções altamente qualificadas destinado a reforçar, de forma selectiva e controlada, os recursos humanos de organismos públicos.”

Na terça-feira o Diário Económico noticiou que havia entidades independentes do sector público com dificuldade em reter quadros altamente qualificados devido às restrições orçamentais. O Governo acordou em 2011 com a ‘troika’ uma redução anual de 2% do número de funcionários públicos, que tem sido feita pela via da aposentação, da não renovação de contratos a termo e, nos últimos anos, com programas de rescisões amigáveis. O programa dirigido a técnicos superiores terminou a 30 de Abril mas até agora não são conhecidos resultados.

* Tudo tem uma explicação, o governo despede funcionários qualificados para depois fazer ajustes directos com empresas dos amigalhaços, alguém tem dúvida.


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   7-ARQUITECTURAS


NO MUNDO

VENEZA



Arquitetos de renome passeiam por fascinantes cidades e mostram, com base em um olhar bastante singular, características arquitetónicas e urbanísticas que passam despercebidas a quem as visita pela primeira vez. Descubra as particularidades destas cidades que encantam por sua beleza arquitetônica.


Cada arquiteto analisa uma cidade e explica o que constitui uma área urbana. Analisa-se a importância de áreas geográficas, bairros, eventos tradicionais e contemporâneos, bem como a lógica histórica e arquitetônica. Inclui temas da geografia e arquitetura, fotos e sequências de 13 arquitetos, suficientes para se entender o que compõe cada cidade: o tecido do espaço urbano e da paisagem, um lugar para viver.


UMA SÉRIE INTERESSANTÍSSIMA, NÃO PERCA.


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Polémica de 'gostos' no Facebook da NOS

Cibernautas defendem nunca ter feito 'gosto' naquela página ou em qualquer outra relacionada com a ZON ou Optimus.

No Facebook da NOS, marca que fundiu a ZON e a Optimus, vários utilizadores afirmam não ter feito 'gosto' na página. Esta conta agora com mais de um milhão de 'gostos' e é acusada, até em comentários, de ter comprado fãs.

A marca explicou esta quinta-feira na própria página de Facebook que o facto de ter este número de fãs se deve à junção das várias páginas na rede social da ZON e da Optimus, agora extintas.

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COMENTÁRIO DE UM LEITOR DO "CORREIO DA MANHÃ":
"Este esclarecimento é de rir, toda a gente sabe que uma página do facebook não se pode "consolidar" com outra, aliás , se tiver mais de 200 gostos nem a denominação pode ser mudada. "
 Jorge Gomes 

O NOSSO COMENTÁRIO :
Tudo é possível quando um dos accionistas pricipais se chama Isabel dos Santos, é só mais uma falcatrua.

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Paula Fernandes


Pra Você



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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Vítima de rapto parental na Polónia em julho de 2011 
PJ detém mãe de criança de sete anos 

A Polícia Judiciária detetou em Portugal uma criança de sete anos que tinha sido vítima de rapto parental na Polónia em julho de 2011, tendo detido a mãe, segundo um comunicado agora divulgado. 


A investigação estava a ser desenvolvida “de forma contínua e em vários locais do país” desde novembro do ano passado e a criança foi agora localizada na Mata Rota, no Algarve. O rapto do rapaz pela própria mãe tinha ocorrido na Polónia. 

Depois, a mulher passou a viver com a criança “de forma dissimulada”, atuando de maneira a não ser detetada e negando ao pai qualquer tipo de contato com o filho. A mãe e autora do rapto parental vai hoje responder perante a autoridade judicial, que irá determinar as medidas de coação. 

A criança foi localizada pela Unidade Nacional Contra Terrorismo, da PJ, na sequência da investigação que estava a ser desenvolvida em inquérito do Ministério Público de Coruche.

* Qua pais ou mães são estes que para satisfazer arrogâncias pessoais  fazem dos filhos saltimbancos?


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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

1634 crianças desaparecidas
 no ano passado

Maiora dos casos referem-se a jovens entre os 15 e 18 anos mas há 89 casos de crianças sem rasto com menos de nove anos. Domingo é o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas

No ano passado, foram 1117 menores que fugiram de casa dos pais. E 352 entre os 13 e 14 anos. Os dados, avançados ao DN pela Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD) revelam ainda que 76 casos referem-se a menores entre os dez e doze anos. No total, foram 1634 as crianças e jovens sem paradeiro conhecido no ano passado.

Para assinalar o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, que se celebra no domingo, a APCD lança a campanha "O mau da fita está entre nós. Mais próximo do que imagina", referindo-se ao flagelo da pedofilia. No ano passado, foram referenciados 1326 casos de abuso sexual de crianças, 49 vítimas de tráfico e 17 destes referem-se a investigações de tráfico para exploração sexual.

A campanha terá presença na televisão, imprensa e mupis e conta com o apoio de 66 câmaras municipais. 

* Uma situação tenebrosa.


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 PIN UPS/2


Pin-up é uma modelo cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop. Destinadas à exibição informal, as pin-ups constituem-se num tipo leve de erotismo. As mulheres consideradas pin-ups são geralmente modelos e atrizes, mas também se pode encontrar outros tipos de Pin Up's que são as mais "comportadas", porém utilizam um pouco do erotismo da pin-up convencional. (wikipédia)


















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HOJE NO
"RECORD"

Mais de 15 mil veículos espanhóis
 rumam a Lisboa operação especial
com mais de 300 agentes

A Direção Geral de Trânsito (DGT) espanhola inicia, esta sexta-feira, uma operação especial com mais de 300 agentes e dois helicópteros para controlar mais de 15 mil veículos, incluindo centenas de autocarros, que estima poderem deslocar-se para Lisboa.
A operação, que está a ser coordenada com as autoridades portuguesas, decorre até domingo, dia do regresso de muitos dos espanhóis que viajarão até Lisboa para assistir à final da Liga dos Campeões de futebol entre o Real Madrid e o Atlético de Madrid.

Entre as medidas especiais em curso para a operação haverá um reforço dos controlos de álcool, drogas e velocidade. Está também previsto um maior controlo das viagens dos autocarros, pretendendo a polícia evitar o cruzamento dos adeptos das duas equipas nas estações de venda de combustível.

Dado que os adeptos dos dois clubes vão usar a mesma estrada e as mesmas áreas de serviço, "para o bom transcurso da viagem, a DGT solicitou a colaboração dos dois clubes, que se comprometeram a transmitir esses conselhos de segurança", refere um comunicado da DGT.

"A DGT acredita que haverá um clima de boa convivência e desportivismo entre as duas claques ao longo da viagem, para que esta termine de forma satisfatória para todos", refere o texto. Grande parte da operação será concentrada na A5, a autoestrada que deverá ser mais usada para a viagem e, especialmente, as zonas de Badajoz e Mérida, onde ficarão hospedados muitos dos que pretendem acompanhar a final em Lisboa.

Lojas, restaurantes e comércios das duas cidades reforçaram já o seu stock antecipando a enchente deste fim de semana, com as gasolineiras a esperarem também um aumento significativo de serviço, já que muitos vão encher o tanque, mais barato, antes de entrar em Portugal.

Além das recomendações normais de segurança, a DGT recorda que "se deve viajar nos autocarros sempre sentado", que "não se deve viajar em largos grupos de veículos", optando antes por "encontros em pontos do percurso", e que "não se deve levar objetos fora dos veículos", incluindo bandeiras. Finalmente, a DGT relembra aos condutores espanhóis que devem ter em conta que "praticamente todas as autoestradas em Portugal têm portagem" e que na entrada por Badajoz há cabines manuais de pagamento, alertando ainda que nas entradas pela Galiza ou Salamanca há apenas portais eletrónicos. 

* Um grande acontecimento numa das mais belas cidades do mundo.

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