Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/05/2013
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HOJE NO
"i"
Merkel acusa Barroso e troika de
serem os culpados da austeridade
Austeridade é culpa da cegueira de Bruxelas e presidente da Comissão Europeia devia ter nomeado comissário para a Grécia
Zangam-se
as comadres, sabem--se as verdades. Afinal a austeridade sacrossanta
que castiga países como Portugal não é culpa de Merkel ou de Schäuble,
os maus da fita para mais de metade da Europa. Não. A culpa é de
Bruxelas, da Comissão Europeia e do incompetente presidente Durão
Barroso. Pela segunda vez em menos de um mês, o verniz voltou a estalar
entre a Alemanha e Bruxelas, deste vez em sentido totalmente contrário
ao da posição de Berlim quando o presidente da Comissão Europeia disse
que já bastava de austeridade.
Quarta-feira, num encontro informal em
Berlim com jornalistas, Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão,
afirmou que os programas de ajustamento da troika são demasiado rígidos
e com pouca flexibilidade, criticando Durão Barroso por não ter nomeado
um comissário europeu para a Grécia. Já Angela Merkel, que também
participou na reunião, defendeu que o pacote de 6 mil milhões de euros
para promover o emprego jovem na UE deveria antes ser utilizado para
pagar reformas, de forma a serem criadas vagas nos empregos já
existentes.
As afirmações dos dois dirigentes alemães surgiram no
mesmo dia em que foi tornado público que o produto interno bruto (PIB)
da zona euro contraiu 0,2% nos primeiros três meses de 2013, o que
representa a sexta queda trimestral consecutiva, naquela que é a maior e
mais longa recessão desde a criação do euro. Nove destas 17 economias
recuaram enquanto o PIB no conjunto dos 27 estados-membros contraiu
0,1%.
Volte-face Os novos dados dão um apoio renovado a todos
aqueles que defendem há muito que mais austeridade só vai criar mais
recessão, numa espiral sem fim à vista. A própria Alemanha, a maior
economia da zona euro, cresceu 0,1% em relação ao trimestre anterior,
mas decresceu 0,3% face ao mesmo período do ano passado. Já a França, a
segunda maior economia do conjunto de países que utilizam a moeda única,
também caiu 0,4% relativamente a período homólogo de 2012, ao mesmo
tempo que registou uma nova contracção de 0,2% relativamente ao último
trimestre do ano passado.
Foi certamente este quadro que por fim
levou Berlim a juntar a sua voz contra a austeridade à de outros países
como a Grécia, Espanha e Portugal, demarcando-se da Comissão Europeia,
apesar de até agora a senhora Merkel ter sido sistematicamente apontada
como a grande incentivadora dos programas impostos pela troika
(Comissão, BCE e FMI) a todos os estados-membros que necessitaram de
resgates para não entrarem em default (Portugal, Grécia, Irlanda e
Chipre). A este volte-face não será alheio o facto de a chanceler alemã,
que ainda mantém um alto índice de popularidade, ter pela frente uma
terceira reeleição, pelo que a posição agora assumida pode inserir-se na
sua próxima batalha eleitoral, depois de várias derrotas consecutivas
da CDU em eleições regionais.
Durão criticado Em Abril, o
porta-voz da CDU “convidou” Durão Barroso a precisar o que quis dizer
quando afirmou numa conferência de imprensa que os limites à austeridade
eram visíveis em alguns aspectos. “Apesar de esta política estar
fundamentalmente correcta, penso que alcançou os seus limites em muitos
aspectos, porque uma política, para ser bem sucedida, não pode ser
apenas bem estruturada. Tem de ter um mínimo de apoio político e
social”, disse na altura o presidente da Comissão Europeia.
Quarta-feira,
e noutro encontro com jornalistas, Durão Barroso, acompanhado do
presidente da França, François Hollande, teve um discurso mais
politicamente correcto, optando por pôr a tónica das suas declarações na
vitória da União Europeia, por, no seu conjunto, ter finalmente
atingido o valor mágico de 3% para o défice. Um dado que nem Merkel nem
Schäuble valorizaram em Berlim.
* O mordomo Barroso anda a "amandar bitaites" e os patrões não gostam, ou vai rezar a Berlim ou vai de "froskes", é bem feito, afinal ele pirou-se de primeiro-ministro para se pavonear em Bruxelas, o "cherne" cheira a fénico.
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Facebook vale cada vez menos
As ações da rede social Facebook estão a valer menos 31 por cento do que há um ano, altura em entrou em Wall Street. Face às expectativas iniciais dos investidores, esta queda é mau sinal.
Na quinta-feira as ações da empresa fecharam a valer 26,13 dólares, menos um terço que os 38 dólares definidos na oferta pública inicial.
Na lista de empresas que angariaram 200 milhões de dólares (cerca de 155,2 milhões de euros) ou mais com a entrada em bolsa, o Facebook consta em último lugar.
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HOJE NO
"A BOLA"
Facebook vale cada vez menos
As ações da rede social Facebook estão a valer menos 31 por cento do que há um ano, altura em entrou em Wall Street. Face às expectativas iniciais dos investidores, esta queda é mau sinal.
Na quinta-feira as ações da empresa fecharam a valer 26,13 dólares, menos um terço que os 38 dólares definidos na oferta pública inicial.
Na lista de empresas que angariaram 200 milhões de dólares (cerca de 155,2 milhões de euros) ou mais com a entrada em bolsa, o Facebook consta em último lugar.
* Só faz falta aos incautos e desesperados...
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Paulo Morais:
privatização da água e dos lixos
pode redundar em corrupção
O professor universitário Paulo Morais rejeitou nesta sexta-feira a
privatização da distribuição da água e da recolha dos lixos e alertou
que estes processos podem ser um caminho para a corrupção.
Em termos gerais, “será uma
transferência destes serviços públicos essenciais para os habituais
financiadores” dos partidos, que estão no poder nos municípios, e “a
isso chama-se corrupção”, disse Paulo Morais à agência Lusa.
Na
sua opinião, a privatização da água e da recolha e tratamento dos
resíduos sólidos urbanos “vai correr mal e os serviços serão mais caros”
e de menor qualidade para os cidadãos. “Conhecendo eu os agentes
económicos que dominam o poder político a nível local, serão depois os
orçamentos municipais a pagar as ineficiências” na prestação destes
serviços, em regime de monopólio, por privados, acrescentou.
Num
país onde “não há entidades reguladoras livres e independentes”, os
consumidores “ficam reféns desses serviços”, mesmo quando protestam. “Os
políticos ficam perante uma chantagem que decorre dessa pressão social e
acabam por ser os dinheiros públicos a pagar as ineficiências do
funcionamento destes serviços públicos”, afirmou Paulo Morais.
Para
o professor de Ciência Política da Universidade Lusófona do Porto e
antigo vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, “são os
‘patos-bravos’ da construção e do imobiliário que vão dominar os
negócios” da água e dos resíduos urbanos. Na privatização de serviços
públicos prestados em regime de monopólio, “há sempre perigo de não
salvaguardar” os interesses dos consumidores, disse.
ESTE CORAÇÃO PODE SER ESMAGADO |
As
privatizações da REN – Redes Energéticas Nacionais e da ANA – Aeroportos
de Portugal, realizadas pelo Governo na sequência do memorando da troika,
“não foram nada transparentes”, acusou ainda Paulo Morais. Nos casos da
EDP e da REN, as privatizações foram acompanhadas “por comissões
nomeadas pelo Governo que não levantaram quaisquer problemas”, lamentou,
questionando a sua independência nos processos.
Paulo Morais
participa esta sexta-feira, às 15h30, em Coimbra, na sede da Ordem dos
Advogados (OA), num programa evocativo do Dia Europeu do Consumidor,
proferindo uma conferência intitulada A Privatização dos Serviços Públicos. Via privilegiada para a corrupção?.
Na sessão, que começa às 14h30, intervêm também a advogada Paula
Fernando, do conselho distrital da OA, e o professor universitário Mário
Frota, presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo
(APDC).
Também Mário Frota rejeita a privatização de serviços
públicos estratégicos e da sua gestão. “Não se concebe que se assista
impunemente a um desarme do Estado, das regiões e dos municípios, para
se dar de bandeja a privados serviços que, sendo de interesse geral, não
podem constituir base para a consecução de lucros em detrimento do
interesse das populações”, disse à Lusa o presidente da APDC.
Os
privados “são mais resistentes ao cumprimento da carta de direitos dos
consumidores”, defendeu, concluindo: “Pretende-se evitar que a água e os
resíduos, por exemplo, lhes caiam no colo”. Importa "reforçar na
titularidade do Estado os serviços essenciais” e garantir “uma
criteriosa gestão das entidades públicas", com a supervisão de
"instituições de consumidores autênticas" e "desipotecadas de interesses
mercantis”, defendeu.
* São sempre os mesmos "vampiros" em busca do pouco que é bom e público. Este governo está vocacionado para desmantelar o país. PauloMorais um homem sem medo.
JOANA PETIZ
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IN "DINHEIRO VIVO"
13/05/13
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O seu emprego
dá-lhe vontade de chorar?
Está farto de aturar gente estúpida, de correr para a frente e
para trás por causa da incompetência dos seus colegas e de fazer horas
extraordinárias a troco de uma fatia de pizza mirrada e fria só porque o
seu chefe é incapaz de se organizar. No trabalho que faz, está claramente desvalorizado e desmotivado e os rumores de que novos despedimentos estão para vir não ajudam nada a levantar-lhe o moral.
OK,
o seu emprego é lamentável. Talvez não tanto quanto o do desgraçado que
tem de limpar o fosso dos ursos no jardim zoológico, mas ainda assim,
lamentável. E além disso, com o mal dos outros pode você bem, correcto? A
verdade é que se pudesse saía do escritório agora mesmo e nunca mais
voltava. Nem olhava para trás. E se lhe ligassem a perguntar por si, ao
fim de um par de dias desaparecido das lides profissionais, dir-lhes-ia
simplesmente: “Fui. E não volto.” Deixava-os a imaginar se teria herdado
uma fortuna ou acertado no jackpot ou apenas enlouquecido de vez. Um
sonho, não é?
Mas provavelmente não se sentiria tão livre, tão
grande, tão heróico quando a razão voltasse a dominar e caísse em si,
sem dinheiro ou perspectivas – e com uma série de portas definitivamente
fechadas, pelo menos enquanto os seus colegas e os amigos destes se
lembrassem do seu grito do Ipiranga.
Esta é porventura a pior
altura de atirar tudo para trás das costas e começar de novo. Então o
que lhe resta? Talvez tornar a sua vida o menos má possível. Começando
por fazer um esforço para não se arrastar todos os dias pelo escritório
com a certeza de ser a pessoa mais infeliz do mundo.
Está deprimido e desanimado? Antecipe a hora de almoço e em vez de se enfiar na copa bafienta da sua empresa saia para rua, apanhe um bocado de sol, tome um refresco.
Depois, pense no que pode fazer para antecipar problemas e acabar o seu
trabalho a horas de ainda ver a luz do dia quando sair do escritório.
Se conseguir, faça um esforço extra de maneira a ter todo o trabalho da
semana pronto ao fim de quatro dias e peça um dia de folga para juntar
ao fim-de-semana – um dia fora sem estar a contar é verdadeiramente revigorante.
E
faça um esforço por não pensar em trabalho quando não está a trabalhar.
Aproveite ao máximo os tempos livres, as noites, os fins-de-semana.
Combine programas com amigos, aproveite a companhia da família, vá ver
aquele filme que anda há semanas a querer ver. E verá que, à
segunda-feira, não acordará com aquela sensação de a sua vida ser só o
marasmo do escritório.
No trabalho, enquanto não tem grandes
vitórias, valorize os pequenos sucessos e esforce-se por ajudar aqueles
que estão mais atrapalhados a atingirem os seus objectivos. A
solidariedade tem destas coisas, ao fim do dia, vai sentir-se uma pessoa
mais realizada. E verá que o seu humor melhora – e com ele o daqueles
que estão à sua volta. Especialmente se chefia uma equipa. Os sorrisos
são contagiosos e definitivamente melhoram o ambiente; se for simpático e
atencioso a falar com os outros, dificilmente lhe responderão com sete
pedras na mão (veja o que a Harvard Business Review diz sobre o assunto).
E
no fim do dia, se conseguir tornar-se um elemento simplificador no
escritório – e não apenas um mono mais que se arrasta sem fazer grande
coisa –, caso se confirmem os rumores de despedimentos, ninguém no seu
juízo perfeito quererá vê-lo fora dali.
IN "DINHEIRO VIVO"
13/05/13
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Despedimentos e falências no horizonte dos grupos de media
A maioria dos gestores das empresa de media presentes em Portugal antecipa falências e fusões no mercado ao longo deste ano.
Perto de 90% dos gestores de media prevê mais despedimentos no sector
este ano e uma "maioria considerável" antecipa a falência de grupos de
media e consolidações no mercado. As conclusões são do "Barómetro da
Comunicação 2013", citado pela Lusa.
ANA LEAL ALVO DA DITADURA |
O inquérito, realizado 'online' a dirigentes de várias empresas e
grupos de media presentes em Portugal, aponta como mais vulneráveis aos
despedimentos "os colaboradores operacionais e de base, bem como
'freelancers' e pessoal em outsourcing". Outro cenário que é dado como
certo pela maioria dos inquiridos é o congelamento dos salários para
este ano no sector, "mesmo para quadros e técnicos superiores e
administradores de topo e chefias".
A possibilidade de falência de grupos de media este ano e o
surgimento de propostas de aquisição de grupos nacionais por
investidores internacionais também é admitida por uma "maioria
considerável" dos inquiridos. Quase unânime é a ideia de que não haverá
condições para a criação de novos grupos empresariais no sector e que as
fragmentações nos grupos de media poderão aumentar, assim como o número
de aquisições e fusões.
As expectativas para o investimento também não são melhores: 63,7%
dos inquiridos antecipa que o interesse dos investidores financeiros no
mercado dos media irá diminuir, "levando a maior desinvestimento,
principalmente no que aos media convencionais diz respeito". Com 95,5%
dos inquiridos a afirmarem que o mercado está hoje mais dependente dos
encargos financeiros junto da banca, antecipa-se uma "fraca ou nenhuma
probabilidade de poderem surgir novos projectos
editoriais de imprensa" em 2013, "seja diária paga, semanal paga, ou gratuita".
O encerramento de títulos de imprensa, principalmente paga, é encarado como uma probabilidade média/elevada.
Por oposição, televisão e digital parecem ainda oferecer espaço para
novos projectos: 57% dos inquiridos consideram que há "pouca
probabilidade" de poder vir a ocorrer a extinção de canais nacionais e
68,2% veem como "provável" o surgimento de novos canais nacionais de
televisão pagos, "para a grande maioria dos inquiridos existe também
alguma probabilidade de poderem vir a ser criados novos jornais e canais
de TV na Internet".
Na publicidade, antecipa-se que o investimento publicitário incida
sobre a Internet e serviços móveis, com a imprensa e, embora em menor
escala, da televisão a perderem peso.
Já relativamente às receitas, os inquiridos defendem que a principal
origem de receitas da imprensa paga nos próximos cinco anos resultará da
venda de espaços publicitários e de sítios na Internet,
enquanto na
televisão serão reforçados os 'spots' de publicidade tradicional,
seguidos dos concursos de chamadas de valor acrescentado e do 'product
placement'.
* Para além do descrito na notícia acrescentem-se as perseguições laborais internas, os ditadorezecos de pacotilha e a sordidez de programas que arrebatam audiências e revelam a "fina" cultura do povo português.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Museus perdem visitas
Menos três mil visitantes por mês durante o primeiro trimestre de 2013
Os museus nacionais registaram uma diminuição de 1,8
por cento no número de visitantes no primeiro trimestre do ano, em
comparação com o período homólogo de 2012. Nos três primeiros meses de
2013, foram aos museus tutelados pela Direção--Geral do Património
Cultural (DGPC) 512 614 pessoas, uma redução de 9564 visitantes em
relação ao mesmo período do ano passado. Ou seja, menos três mil pessoas
por mês.
Fonte da DGPC desvaloriza a quebra, explicando que "a variação pode apenas traduzir uma diminuição do turismo nesta época", até porque a tendência é contrária à verificada globalmente no ano passado.
Fonte da DGPC desvaloriza a quebra, explicando que "a variação pode apenas traduzir uma diminuição do turismo nesta época", até porque a tendência é contrária à verificada globalmente no ano passado.
Comparando os números
de 2011 e 2012, houve uma subida de 1,5% (mais 14 282) nas visitas,
sendo que o Museu dos Coches continuou à frente das preferências, ao
receber uma média de 200 mil visitantes por ano.
Em
vésperas da comemoração do Dia Internacional dos Museus, que se
assinala amanhã, os museus nacionais vão voltar a abrir as portas
gratuitamente e, "contra ventos e marés", prometem continuar a ser
"garantia de salvaguarda da memória coletiva" de Portugal, afirma Isabel
Cordeiro, diretora-geral do Património Cultural.
"As
circunstâncias atuais são o que são. Temos de as tentar ultrapassar.
Não devemos ceder perante as dificuldades e os museus têm dado mostras
de que são capazes de o fazer", acrescenta a mesma responsável.
Recorde-se
que, com os palácios e monumentos, a DGPC tem outro problema: de 2011
para 2012, houve uma redução de visitantes na ordem dos 2 por cento, com
menos 65 505 visitantes (5458 pessoas por mês).
* A redução pode ser devida até ao clima menos propício para passear mas deve preocupar. Os museus estão "tesos" não têm verbas para se promover, a cultura é sempre o enteado mais pobre.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Produção de máquinas de jogos ilegais
PSP desmantela
maior grupo criminoso em Lisboa
A PSP admite ter desmantelado o maior grupo criminoso de produção de máquinas de jogos ilegais na Grande Lisboa, que possuía um ‘site’ de apostas no estrangeiro que rendia vários milhões de euros, informou fonte policial.
Segundo a fonte, a PSP de Sintra investigava uma família - pai e dois filhos - há nove meses por suspeitas de serem proprietários de uma empresa que distribuía máquinas de jogos de azar e fortuna ilegais em cafés e bares da Grande Lisboa.
Na quinta-feira, a PSP deu início a uma operação que apenas terminou hoje, na qual foram cumpridos nove mandatos de busca a residências e a quatro armazéns na zona de Sintra, tendo sido apreendidos mais de 40 computadores, material informático, 100 máquinas de jogo e 14 viaturas comerciais e oito particulares (algumas delas de alta cilindrada).
Foram ainda apreendidos jogos como raspadinhas e jogos de sorteios durante as buscas aos vários armazéns, onde estavam empregadas 20 a 30 pessoas.
De acordo com a fonte, a polícia considera que este era o maior grupo criminoso que se dedicava à exploração de jogos ilegais nesta zona.
"Inicialmente pensávamos que a empresa recebia as máquinas já preparadas, que apenas instalavam os ‘softwares’ e depois as distribuíam, mas durante as buscas constatámos que o armazém principal, utilizado como fachada, tinha uma parede falsa que dava a outro armazém onde estava uma linha de produção destas máquinas", afirmou a fonte policial à agência Lusa.
Segundo a fonte, durante as buscas a polícia encontrou provas de que a família era proprietária de uma página de apostas na internet, com sede em Malta, com proveitos que rondam entre os dois a três milhões de euros anuais.
"Num escritório da Abrunheira encontrámos uma empresa que fazia material publicitário, mas que na realidade apenas existia para gerir um ‘site’ de apostas ‘online’. Portanto, há movimentação de dinheiros por parte de uma empresa que não paga impostos e há aqui suspeitas de fuga ao fisco e fraude fiscal", afirmou.
Os três homens suspeitos foram constituídos arguidos e, segundo a fonte, não foram detidos porque "foram apanhados fora das instalações" das empresas.
* Quem anda nestes negócios está normalmente ligado ao tráfico de droga.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Dia Internacional Contra a Homofobia
ILGA chocada com dados
de estudo europeu
O presidente da ILGA-Portugal considerou hoje "chocantes" os números
revelados por um estudo da União Europeia que revela que metade da
comunidade gay, lésbica, bissexual e transexual (LGBT) portuguesa se
sente discriminada pela sua orientação sexual.
"São
números absolutamente chocantes. Até agora não tínhamos números que
pudéssemos utilizar para lutar de uma forma mais sustentada e de facto
ficámos com uma noção clara de que mais de metade das pessoas já se
sentiu discriminada pela sua orientação sexual", adiantou Paulo
Corte-Real, em declarações à agência Lusa.
Segundo um estudo da
Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais (FRA), divulgado
por ocasião do Dia Internacional Contra a Homofobia, assinalado hoje,
cerca de dois terços dos europeus LGBT permanecem com medo de revelar a
sua orientação sexual em público e a maior parte continua a sentir-se
discriminada. Em Portugal este número aumenta para mais de metade
naquela população, 51%.
O presidente da ILGA-Portugal destaca outros dados revelados no estudo, que vê como preocupantes.
"Só
perto de dez por cento das pessoas é que denunciam a discriminação e
isso é absolutamente assustador. Inclusivamente, em casos de agressões e
crimes de ódio, que são reportados por 26% de toda a amostra e por 35%
dos transexuais em especial, apenas 18% são denunciados às polícias em
Portugal", afirmou.
Para Paulo Corte-Real, estes números mostram,
"não só a importância de legislação, mas [também] a de políticas que
garantam o combate a esta forma de discriminação e que permitam a
denúncia de todas estas situações".
Em Portugal, 36% dos
interrogados responderam que nos últimos 12 meses, por serem LGBT, se
sentiram discriminados em situações para além do emprego, como no acesso
a serviços, educação ou saúde, outro dos aspectos que "preocupa
particularmente" a ILGA.
"Portugal tem dos piores resultados da
União Europeia e não tem, de facto, qualquer legislação, ao contrário de
outros países, que proíba a discriminação, com base na orientação
sexual ou identidade de género, nestas áreas", disse Paulo-Corte Real,
sublinhando que "isto vem reforçar a necessidade de legislação
antidiscriminação abrangente, que inclua estas áreas e que permita a
denúncia deste tipo de situações, para que não fiquem impunes".
O presidente da ILGA-Portugal destacou também "um outro campo particularmente chocante, que tem que ver com a educação".
"Em
Portugal, 94% das pessoas ouviram comentários negativos ou presenciaram
condutas negativas até aos 18 anos, no percurso escolar, porque um ou
uma colega de escola foi percecionado como sendo L (lésbica), G (gay), B
(bissexual) ou T (transexual)", lembrou, citando o estudo.
Para
Paulo Corte-Real, estes números revelam que "a realidade das escolas
portuguesas, que é significativamente pior que a média europeia, é uma
realidade de opressão, de repressão e de silenciamento".
O
dirigente defendeu que "há um trabalho enorme a ser feito nesta área,
incluindo o apoio do Estado também na divulgação de recursos no âmbito
escolar".
* Um povo homofóbico é um povo subserviente e hipócrita!
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HOJE NO
" RECORD"
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K4 de Portugal na final da Taça do Mundo
O K4 de Fernando Pimenta, João Ribeiro, Emanuel Silva e David
Fernandes apurou-se esta sexta-feira para a final dos 1.000 metros da
segunda etapa da Taça do Mundo de Velocidade, em canoagem, a decorrer em
Racice, República Checa.
O regresso do K4 1.000 metros, que
se sagrou campeão da Europa em 2011 e falhou por pouco o apuramento para
os Jogos Olímpicos de Londres'2012, foi assim assinalado com a
realização do segundo melhor tempo, só superado pela embarcação russa.
A
dupla formada por Joana Vasconcelos e Teresa Portela, medalha de bronze
em K2 200 metros há uma semana, em Szege, na Hungria, falhou a
qualificação para a final A na distância de 500 metros.
O K2
feminino foi remetido para a final B dos 500 metros, ao terminar a
meia-final na quinta posição, a mesma alcançada pela embarcação de José
Sousa, em C1 1.000 metros, que irá também marcar presença na final de
consolação.
O C2 1.000 metros de Bruno Cruz e Nuno Silva
terminou a sua prestação no sexto lugar, a mais de 16 segundos da
embarcação dos canadianos Roland Varga e Gabriel Beauchesne-Sevigny.
Ainda
esta sexta-feira entra em prova o K2 vice-campeão olímpico de Fernando
Pimenta e Emanuel Silva, na distância de 500 metros e que, tal como
Joana Vasconcelos/Teresa Portela, conquistaram bronze há uma semana em
Szege.
Nesta segunda prova da Taça do Mundo, de preparação
para os campeonatos Europeu e Mundial, Portugal compete em nove
categorias diferentes, nas distâncias de 1.000, 500 e 200 metros.
* VALENTES
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Coadoção por casais gay
é uma vantagem para as crianças
O
Instituto de Apoio à Criança considerou, esta sexta-feira, que a
aprovação da lei que permite a coadoção por casais homossexuais é uma
vantagem para as crianças e uma proteção para as relações afetivas
relevantes.
O Parlamento aprovou, esta sexta-feira, na
generalidade, um projeto de lei do PS para que seja possível a coadoção,
por homossexuais, de filhos adotivos ou biológicos, da pessoa com quem
estão casados ou com quem vivem em união de facto, mas chumbou a adoção
por casais do mesmo sexo.
"Esta alteração veio permitir proteger
as crianças que estabeleceram uma vinculação privilegiada com o cônjuge
do mesmo sexo de seu pai ou de sua mãe, biológico/a ou adotivo/a,
alargando afinal o âmbito da adoção em situações muito concretas",
refere um comunicado do IAC.
O IAC adianta que desde há muito
tempo defende a coadoção por casais do mesmo sexo, recordando que em
2008 elaborou um documento, no qual reconheciam que esse direito
"facilitaria a densificação do conceito de "superior interesse da
criança, que deve sempre ser prosseguido, em todas as decisões que lhe
digam respeito".
Para o Instituto de Apoio à Criança, a lei agora
aprovada "veio solucionar e dar resposta a casos de crianças que, por
terem apenas uma menção relativa à sua paternidade ou maternidade
ficaram, desta forma, com a sua situação jurídica mais segura e
protegida".
* Um dia histórico para quem verdadeiramente ama as crianças, o resto não passa de sórdida xenofobia.
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Consumo das famílias atenua
queda pelo 14º mês seguido
Indicador que mede a actividade económica registou
uma queda homóloga de 2% pelo quarto mês consecutivo. Já o consumo
privado continua a registar quedas homólogas menos intensas, no 14º
consecutivo de melhoria.
O indicador que mede a actividade
económica, calculado pelo Banco de Portugal, registou uma queda de 2% no
mês de Abril face ao período homólogo, igualando a quebra sentida em
todos os outros meses deste ano.
MAIS UM PAPO-SECO DIA SIM DIA NÃO |
De acordo com os indicadores de conjuntura divulgados esta
sexta-feira pelo Banco de Portugal, o consumo das famílias continua a
dar sinais de recuperação, embora persistam as taxas de comparação
homóloga negativas.
O indicador coincidente do consumo privado registou uma queda de 3,6%
em Abril, face ao período homólogo, quando em Março a queda tinha sido
de 4%. Desde Fevereiro do ano passado, quando o índice caiu 6,1%, que a
queda neste indicador que mede o consumo das famílias está a registar
quedas menos acentuadas.
Apesar das quedas no consumo privado estarem a abrandar há largos
meses, persistem em terreno negativo desde Dezembro de 2010,
precisamente na altura em que a economia portuguesa entrou na recessão
que dura já há nove trimestres seguidos.
Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística mostram que o
PIB português contraiu 3,9% em termos homólogos no primeiro trimestre
deste ano, enquanto a queda em cadeia foi de 0,3%.
Os indicadores revelados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal
sugerem que o fim do período recessivo na economia portuguesa não tem
ainda um fim à vista. Desde o início do ano passado que a queda no
indicador coincidente que mede a actividade económica tem vindo a
abrandar, mas desde Janeiro estabilizou em -2%, apontando para uma
estabilização da actividade económica em terreno negativo.
Entre os vários indicadores de actividade económica publicados pelo
Banco de Portugal destaca-se a queda de 8,3% no volume de negócios na
indústria e de 10,5% nos serviços. No consumo privado, o volume de
negócios no retalho está a cair a uma taxa homóloga de 4,2%.
* A melhoria do poder de compra é tanta que dia sim dia não as famílias conseguem comprar mais um papo-seco!
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HOJE NO
" DESTAK"
Professor pedofilo será colocado num serviço longe de crianças
O professor acusado de pedofilia que segunda-feira se demitiu da direção de um agrupamento escolar de Odivelas será colocado num serviço longe de crianças, não regressando à escola onde dava aulas, revelou o Ministério da Educação.
O professor, que tinha sido condenado em 2006 a três anos de pena suspensa por crimes de pedofilia, foi escolhido no início do mês para presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP) de um agrupamento de escolas da Pontinha, concelho de Odivelas.
A notícia, avançada na semana passada pelo jornal Expresso, lançou o pânico no agrupamento, composto por 14 escolas, frequentadas por 2.800 alunos entre os três e os 18 anos.
* Podemos correr o risco de ser radicais mas este homem devia ser expulso da função pública! Jamais acreditaremos na reabilitação dum pedófilo.
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