17/05/2013

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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"

Consumo das famílias atenua 
queda pelo 14º mês seguido

Indicador que mede a actividade económica registou uma queda homóloga de 2% pelo quarto mês consecutivo. Já o consumo privado continua a registar quedas homólogas menos intensas, no 14º consecutivo de melhoria.
O indicador que mede a actividade económica, calculado pelo Banco de Portugal, registou uma queda de 2% no mês de Abril face ao período homólogo, igualando a quebra sentida em todos os outros meses deste ano.
MAIS UM PAPO-SECO DIA SIM DIA NÃO
De acordo com os indicadores de conjuntura divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, o consumo das famílias continua a dar sinais de recuperação, embora persistam as taxas de comparação homóloga negativas.

O indicador coincidente do consumo privado registou uma queda de 3,6% em Abril, face ao período homólogo, quando em Março a queda tinha sido de 4%. Desde Fevereiro do ano passado, quando o índice caiu 6,1%, que a queda neste indicador que mede o consumo das famílias está a registar quedas menos acentuadas.

Apesar das quedas no consumo privado estarem a abrandar há largos meses, persistem em terreno negativo desde Dezembro de 2010, precisamente na altura em que a economia portuguesa entrou na recessão que dura já há nove trimestres seguidos.

Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística mostram que o PIB português contraiu 3,9% em termos homólogos no primeiro trimestre deste ano, enquanto a queda em cadeia foi de 0,3%.

Os indicadores revelados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal sugerem que o fim do período recessivo na economia portuguesa não tem ainda um fim à vista. Desde o início do ano passado que a queda no indicador coincidente que mede a actividade económica tem vindo a abrandar, mas desde Janeiro estabilizou em -2%, apontando para uma estabilização da actividade económica em terreno negativo.

Entre os vários indicadores de actividade económica publicados pelo Banco de Portugal destaca-se a queda de 8,3% no volume de negócios na indústria e de 10,5% nos serviços. No consumo privado, o volume de negócios no retalho está a cair a uma taxa homóloga de 4,2%. 

* A melhoria do poder de compra é tanta que dia sim dia não as famílias conseguem comprar mais um papo-seco!

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