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POR DENTRO DUM


ACIDENTE





Um filme de Edimar Olivera. Produzido por E FILMES com elenco do Grupo de Teatro Risoterapia de Cacoal - RO.
Vencedor dos prêmios de Melhor Montagem e Melhor Edição no Festival Só Curtas 2009, realizado pela Fundação Cultural de Jí-Paraná - Rondônia.

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 HOJE NO
"i"

Ex-deputado processa Assembleia para conseguir receber pensão vitalícia

O antigo deputado Vítor Baptista está a processar a Assembleia da República por esta não lhe reconhecer o tempo suficiente de prestação de serviço público em cargos políticos para poder receber uma subvenção vitalícia. O socialista quer que o tempo como governador civil de Coimbra lhe seja reconhecido, chegando assim ao mínimo de oito anos necessário para aceder à subvenção. O caso está no Supremo Tribunal Administrativo (STA).

Vítor Baptista entrou pela primeira vez na Assembleia da República em 1999. Em 2005, o primeiro governo socialista de José Sócrates acabou com as subvenções vitalícias, mas com excepções - quem, à data da revogação da lei já reunisse as condições para a pedir, manteve esse direito. Não é o caso de Vítor Baptista, que contava então seis anos no parlamento. Mas o caso muda de figura se for contabilizado o tempo que passou como governador civil de Coimbra - quatro anos, entre 1995 e 1999. Baptista contará assim dez anos, o que já lhe permitirá enquadrar-se na ressalva estabelecida na lei, ganhando assim o direito à subvenção.

Não é este o entendimento do parlamento. A justificação da Assembleia, segundo o advogado de Vítor Baptista, José Manuel Ferreira da Silva, é que esse mandato apenas contaria se o socialista tivesse suspendido funções como deputado para ir exercer o cargo de governador civil e não o tivesse exercido antes de ir para o parlamento como deputado.
Vítor Baptista interpôs uma acção administrativa especial contra a Assembleia da República no STA de modo a fazer com que o seu mandato como governador civil conte para efeitos de exercício de funções políticas, explicou ao i José Manuel Ferreira da Silva. A acção é movida directamente contra a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, já que é a figura que representa legalmente a instituição. Contactado pelo i, Vítor Baptista não quis fazer comentários, remetendo explicações para o seu advogado.

mais vale prevenir  
A subvenção vitalícia para os deputados foi instituída em 1985. Dez anos depois, o tempo de serviço necessário para requerer este direito passou de oito para 12 anos. Em 2005 Sócrates acabou com estas subvenções, mas mantendo a já citada ressalva. De acordo com a edição de ontem do “Jornal de Negócios”, desde 2012 14 deputados já pediram a atribuição deste apoio. 
Alguns mantêm-se em funções na Assembleia da República, mas requereram já a subvenção, garantindo assim este direito para o futuro. É o caso de Guilherme Silva (PSD), Jorge Lacão (PS), José Junqueiro (PS), Maria de Belém (PS), Hugo Velosa (PSD), Fernando Serrasqueiro (PS) e Correia de Jesus (PSD).

* PENSÂO VITALÍCIA, a pior maneira de ofender quem passa fome em Portugal.

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PARA QUEM É 

CONTRA AS FOTOS

DE DAMAS NUAS




LEU A LEGENDA FINAL?

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 HOJE NO
"A BOLA"

«Valeu, mais uma luta» - Luisão

De regresso à titularidade, após ter falhado o encontro com o Fenerbahçe devido a problemas físicos, Luisão utilizou a rede social Twitter para partilhar com os adeptos o bom momento da equipa após a vitória frente ao Marítimo.
«Valeu pessoal! Mais uma luta, graças a Deus! Mil graus hoje, hein!», escreveu o capitão encarnado, um dos que comemorou de forma efusiva no relvado a vitória diante do Marítimo. 

* Se conquistar o título é merecido. 

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E.Isto é Impossível


1.RAIOS MORTAIS E RAIOS DE ENERGIA




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  HOJE NO
"PÚBLICO"

Antigo vice-reitor da Independente pede nulidade da licenciatura de Sócrates

O antigo vice-reitor da Universidade Independente (UnI) Rui Verde encontra semelhanças entre os casos das licenciaturas de Miguel Relvas e José Sócrates e pediu a declaração de nulidade do curso do antigo primeiro-ministro, em nome do princípio da igualdade.
A participação tem por base questões formais envolvendo a avaliação de Sócrates, nomeadamente na disciplina de Inglês Técnico e na concessão de equivalências.
A participação de Verde foi dirigida há uma semana ao procurador da República no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, o mesmo para o qual foram remetidas as conclusões do processo da Inspecção-Geral da Educação e Ciência que propôs a nulidade da licenciatura de Miguel Relvas. O antigo responsável da UnI justifica que, da análise do relatório sobre o ex-ministro do actual Governo, resultaram semelhanças entre os dois processos que justificam esta intervenção.

“Não há dados novos” no processo de Sócrates, explica Rui Verde ao PÚBLICO, mas apenas a comparação entre as duas situações. “É o princípio da igualdade em movimento”, ilustra. Contactado pelo PÚBLICO, José Sócrates não quis comentar.
O antigo vice-reitor da UnI já tinha sido o autor do pedido de reabertura do processo relativo à licenciatura de Sócrates, há um ano, pretensão que foi negada pela Procuradoria-Geral da República.
“Acho que as semelhanças são tantas que acredito que, desta vez, as autoridades vão ter que voltar a olhar para o caso”, defende Verde. Para o antigo vice-reitor da universidade em que José Sócrates se licenciou em Engenharia Civil, “é altura de o assunto ficar definitivamente resolvido” e não continuar “no ar, como tem estado”.

MP investigou e arquivou processo
O documento enviado para o Tribunal Administrativo de Lisboa começa precisamente por comparar a situação de Sócrates com a de Miguel Relvas, que se licenciou pela Universidade Lusófona, também privada. O enquadramento jurídico-administrativo das duas universidades é “idêntico” e “rapidamente se vê que a factualidade descrita” no caso do ex-ministro é “demasiado similar com a ocorrida” com José Sócrates na UnI, defende Verde.
O antigo vice-reitor pede, por isso, a declaração de nulidade da licenciatura em Engenharia Civil do ex-primeiro ministro “por incompetência e violação da lei”, apontando “três nulidades irratificáveis, irreformáveis e inconvertíveis”. Rui Verde defende que houve concessão “nula” de equivalências a Sócrates, uma vez que essa decisão não foi tomada pelos conselhos científico e pedagógico, como lhes competia.
Verde lembra também a avaliação na disciplina de Inglês Técnico, que foi feita por um professor que não era o da disciplina e da qual não existe enunciado. Além disso, a pauta de Sócrates “é totalmente diferente das outras”. O terceiro motivo apontado prende-se com a inexistência do projecto final de curso, obrigatório para a conclusão de licenciatura.
“A avaliação não foi feita de acordo com os parâmetros definidos pela universidade”, sustenta o antigo professor, em declarações ao PÚBLICO.
Rui Verde foi vice-reitor da Independente e autor do livro O Processo 95385: Como Sócrates e o Poder Político Destruíram uma Universidade, onde reproduzia os documentos relativos à licenciatura do ex-primeiro-ministro. Essa situação valeu-lhe mesmo a ameaça, por parte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), de que poderia ser investigado por ter na sua posse os dados originais pertencentes àquela instituição de ensino superior.

Há um ano, entregou os documentos no DCIAP, juntamente com dois CD e uma lista de pessoas a ouvir, pedindo a reabertura do inquérito. A investigação à licenciatura de Sócrates – obtida em 1996 – foi concluída em Agosto de 2007 e mandada arquivar, por não haver indícios de falsificação nem de tratamento de favor ao aluno. No ano passado, a Procuradoria-Geral da República decidiu não reabrir o processo, apesar do pedido de Rui Verde.

* Uma inutilidade, o Verde quer é protagonismo para desviar atenções de casos mais graves. Socrates anda a produzir a sua própria sicuta e nós oferecemos-lhe de boa vontade o cálice para a beber.

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RAQUEL GONÇALVES

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Portugal dos pequeninos

Não, não é em Coimbra e não tem piada. Infelizmente a miniatura do país é, neste momento, o próprio país, não por mote próprio, mas por conta de quem o ocupa nos lugares de decisão.

O Portugal dos pequeninos ainda não aprendeu Abril e, sobretudo, ainda não aprendeu a ser. Vive ancorado na mediocridade, fechado na pequena importância.
Ainda é o Portugal do favorzinho, do esquema, dos grupos e grupelhos, dos mesmos que se revezam como se fosse impossível ser de outra forma.
Ainda não é o país onde o mérito guia as decisões.
Este mundinho pequenino e mesquinho justifica que ao pior dos cenários correspondam sempre os piores actores.
O presidente que não o sabe ser, o Governo que nunca o foi, os académicos de méritos reconhecidos mas de invisíveis resultados. E depois é só multiplicar isto por muitos e chegar ao desastre que somos ou que nos obrigam a ser.
É este o país que não aprendeu Abril, que não soube ser merecedor da revolução e das suas metas. O país que assinala Abril para cumprir calendário, de cravo ao peito. Um peito demasiado pequeno para acolher liberdades e direitos, para acolher uma maioridade feita de 39 anos de democracia.
Abril fez-se, mas não se conjugou, ou conjugou-se apenas em algumas pessoas, que são sempre as mesmas, que se protegem e que criam a ilusão do caos para criar o medo, a desconfiança e evitar, assim, que se mude o que há tanto tempo garante a única estabilidade possível: aquela que beneficia sempre o mesmo lado. É nisto que se sustentam os dias, numa eficaz rede de manter o estabelecido, de manter  em alta os níveis de receio para evitar a emancipação. O mote tem sido manter tudo nos seus lugares: os que mandam a mandar e os que obedecem a obedecer.  E assim se garante que o sistema funciona, não para todos, é verdade, mas pelo menos para os que interessam, para os que são pilares deste medíocre estado da coisa, que é a coisa do Estado.

* IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
28/04/13

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Portugal foi o país onde 
a carga fiscal mais aumentou

Portugal é o país com maior aumento da carga fiscal na União europeia entre 2010 e 2011, de acordo com o Eurostat.

Portugal registou, entre 2010 e 2011, o maior aumento da carga fiscal, medida pelo peso das receitas fiscais no Produto Interno Bruto (PIB), na União Europeia (UE), segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat.
De acordo com o gabinete de estatística da UE, a carga fiscal em Portugal aumentou de 31,5% em 2010 para 33,2% em 2011, a maior subida entre os Estados-membros, seguindo-se a Roménia (26,7% para 28,2%) e França (42,5% para 43,9%).


Já as maiores descidas pertenceram à Estónia (34,1% para 32,8%), à Suécia (45,4% para 44,3%) e à Lituânia (27% para 26%). Na UE, a carga fiscal subiu de 38,3% em 2010 para 38,8% em 2011, enquanto na zona euro o aumento foi de 39% para 39,5%.
A carga fiscal variou consideravelmente entre os 27 Estados-membros em 2011, oscilando entre 26% na Lituânia e 47,7% na Dinamarca. Segundo o Eurostat, os impostos sobre os rendimentos de trabalho são a principal fonte de receitas fiscais na UE, representando quase metade do total da receita, seguidos pelos impostos sobre o consumo, que representam cerca de um terço do volume total das receitas fiscais.

Na UE, a taxa média dos impostos sobre o trabalho aumentou de 35,4% em 2010 para 35,8% em 2011, enquanto na zona euro subiu de 37,4% para 37,7% no mesmo período. Em Portugal, o aumento foi de 24% para 25,5%.
Já a média das taxas de imposto implícitas sobre o consumo aumentou de 19,7% para 20,1% na UE e subiu de 19,3% para 19,4% na zona euro, em 20,1%. Em Portugal, a subida foi de 17,6% em 2010 para 18% em 2011. Em 2011, as taxas de imposto implícita sobre o consumo mais baixas pertenceram à Espanha (14,0%), à Grécia (16,3%) e à Letónia (17,2%), enquanto as mais altas foram observadas na Dinamarca (31,4%), na Suécia (27,3%) e no Luxemburgo (27,2%).

* O Estado é larápio

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ALIENÍGENAS DO PASSADO


3. REPTILIANOS E GREYS




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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

DECO encontra micotoxinas em cereais

Estudo a 40 produtos à base de cereais revela resultados surpreendentes.

A DECO Proteste detetou micotoxinas não legisladas em todos os 40 produtos à base de cereais que analisou em Portugal, mas realça que os resultados "não são preocupantes".

 "Todos os produtos que analisámos contêm micotoxinas não contempladas na lei. Por exemplo, nas bolachas e cereais analisados detetámos sobretudo tricotecenos do tipo A, e no pão, furasenona", salienta o artigo a sair na edição de maio da revista Proteste.

"Mas, os resultados não são preocupantes", acrescenta.
Da análise em laboratório de 40 produtos alimentares (11 bolachas, 18 cereais de pequeno-almoço tipo muesli e 11 pães), a DECO encontrou micotoxinas em 61% dos cereais de pequeno-almoço, mas trata-se de substâncias sem limites estabelecidos na lei, enquanto quase um terço tinha teores muito baixos, dentro das normas, de elementos já legislados.
Todas as bolachas tinham micotoxinas não legisladas e 45% tinham substâncias dentro do limite legal.
ESTUDO DE 2004
O pão é o produto com menos micotoxinas detetadas, com 27% entre as não legisladas e 18% com presença aceitável, ou seja, dentro do limite legal. 
Estas substâncias tóxicas são produzidas por certos bolores (fungos filamentosos), em determinadas condições de temperatura e humidade, são insípidas, inodoras e incolores, e podem estar presentes num alimento sem o bolor visível.
Algumas são potencialmente cancerígenas e podem afetar, por exemplo, o fígado e os rins, explica a DECO Proteste.
A toxicidade dos tricotecenos está relacionada com imunossupressão e outros efeitos ao nível sanguíneo, alguns são responsáveis por problemas gastrointestinais, como vómitos e diarreia.
A DECO aconselha os consumidores a manter os cereais em locais secos e frescos e a assegurar a higiene dos alimentos. A organização defende a necessidade de completar a legislação para incluir mais micotoxinas, mas também de conhecer os seus efeitos e doses admissíveis.

*Micotoxinas são substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos. Na sua ação de decomposição dos alimentos, os fungos são capazes de produzir metabólitos secundários, não essenciais para sua manutenção primária, mas capazes de atingir outras espécies. Esses compostos, denominados genericamente micotoxinas, conferem aos fungos uma vantagem competitiva sobre outros fungos e sobre bactérias presentes no ambiente. Quase todas são citotóxicas, resultando na ruptura de membranas celulares e outras estruturas, ou interferindo em processos vitais como síntese protéica e de RNA ou DNA . São estas substâncias que conferem importância aos fungos do ponto de vista toxicológico. São muito estáveis ao calor (resistem a temperaturas da ordem dos 270 °C), mas são sensíveis à radiação U.V. Suas propriedades tóxicas podem ser agudas (podendo ser identificados efeitos como gastroenterites), subagudas ou crônicas. Os efeitos crônicos podem ser difíceis de determinação, visto geralmente exigirem a ingestão moderada ao longo de períodos de tempo.

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TIM



QUE AMOR NÃO ME NGANA






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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

"Incompreensível e chocante" 

O Tribunal de Contas da Madeira censurou o Ministério Público por ter recusado requerer julgamento dos responsáveis do governo madeirense por infrações cometidas em matéria de encargos assumidos e não pagos da administração regional direta e indireta em 2010. 
O juiz refere ser “incompreensível” e “chocante” esta decisão de recusa do MP, não afastando, porém, “a possibilidade do julgamento vir a ser requerido, pois, a abstenção não tem efeito nem autoridade de caso julgado”. 


 “O Ministério Público coibiu-se de acusar os governantes regionais indiciados pelas infrações financeiras que lhe são imputadas, não porque não haja factos e provas em abundância, que tornam os indícios fortes, indeléveis e não escamoteáveis, mas porque optou por uma linha de raciocínio divergente da realidade plasmada na auditoria e no respetivo relatório, eivado de conjeturas e ficções desarmónicas com o dever de objetividade e de legalidade porque se deve pautar a conduta processual do agente do MP”, lê-se no despacho do juiz conselheiro João Aveiro Pereira, da secção regional da Madeira do Tribunal de Contas, hoje publicado no Diário da República. Em causa está a decisão do Ministério Público (MP) relacionada com o relatório 08/2012, que diz respeito a procedimentos de validação, por amostragem, do valor dos encargos assumidos e não pagos pelos serviços e fundos autónomos considerados na conta da Madeira de 2010. 

 Nessa análise, o Tribunal de Contas concluiu que o Instituto de Administração de Saúde e Assuntos Sociais (IASAUDE) e o Instituto do Desporto da Madeira haviam assumido, respetivamente, encargos omissos de 169,3 milhões de euros e 6,9 milhões de euros, “levando a um valor total que devia ser corrigido em alta para 353,2 milhões de euros”. “O Tribunal entende, e com sólida fundamentação, que foram cometidas as infrações”, opina o responsável do Tribunal de Contas (TdC), indicando que “o MP ignorou a responsabilidade financeira dos membros do Governo e mandou notificar apenas os restantes indiciados”. 

O TdC considera que “numa lógica de dissimulação, os governantes ignoraram consciente e voluntariamente os encargos assumidos e não pagos e continuaram a inscrever no Orçamento Regional verbas irrisórias face à dimensão desses encargos acumulados e ‘varridos para debaixo do tapete’”. “É isto que se indicia abundantemente nos autos e que o MP omite”, refere o juiz. Neste despacho lê-se ainda que o “MP conclui que não existe qualquer prova que os membros do Governo tivessem tido qualquer intervenção, por ação ou por omissão […], quer na vertente dolosa, quer na negligente, na violação das normas orçamentais”. 

 No entanto, o magistrado sustenta que o MP “deve fundamentar a sua abstenção de forma objetiva”, considerando que esta sua decisão “impede o Tribunal de Contas de julgar os membros do Governo Regional da Madeira”, sublinhando existirem nos autos “fortes indícios de infrações financeiras sancionatórias graves”. 

 “O juiz signatário tem o direto e o dever de justiça de manifestar aqui a sua firme e frontal discordância perante a insustentável leveza com que o MP desconsidera e afasta, neste processo, o resultado factual e probatório da auditoria, além de ignorar a obrigação que recai sobre os responsáveis de demonstrarem que geriram e aplicaram bem os dinheiros públicos”, declara O juiz refere ser “incompreensível” e “chocante” esta decisão de recusa do MP, não afastando, porém, “a possibilidade do julgamento vir a ser requerido, pois, a abstenção não tem efeito nem autoridade de caso julgado”. O despacho conclui que “os autos não estão em condições de serem arquivados”, porque ainda podem ser acionadas em juízo” as responsabilidades, determinando que “o processo fique a aguardar”.

* PASMEMO-NOS

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 OLHA HISTÓRIAS


DO XIXI





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HOJE NO

" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Supremo divulga dados 
"em fase investigatória secreta"

Diligências relativas a um processo "em fase investigatória secreta", em que é arguida uma juíza de Braga suspeita de pornografia de menores, foram divulgadas na internet, na base de dados do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). 
Em causa um acórdão do STJ, a que a Lusa hoje teve acesso, que revelava que o Ministério Público (MP) pretendia realizar uma busca domiciliária à arguida, para pesquisa e apreensão de todos e quaisquer objetos relacionados com aquele crime, incluindo dados informáticos e seus suportes.


Esse acórdão, lavrado no último trimestre de 2012, esteve disponível ao público até à manhã de hoje na base de dados do STJ, pelo que qualquer pessoa, arguida incluída, puderam ficar a saber daquela intenção do MP.
Ao final da manhã de hoje, o acórdão seria retirado.

Questionado pela Lusa sobre uma eventual violação do segredo de justiça decorrente da divulgação daquele acórdão, o STJ respondeu que "qualquer processo em recurso ou qualquer decisão em incidente", da competência daquele tribunal, "são públicos e não estão sujeitos a segredo de justiça".

Acrescentou que a disponibilização do acórdão na base de dados foi "temporariamente suspensa, para permitir no documento a eliminação de elementos de modo a garantir a não identificação dos intervenientes, como está definido internamente no tratamento dos documentos" ali disponibilizados.

O Ministério Público pediu uma busca domiciliária àquela juíza de Braga, jubilada, no âmbito de uma investigação por suspeitas de crime de pornografia de menores.

O processo para autorização ou não dessa busca foi parar às mãos de um juiz desembargador do Tribunal da Relação de Guimarães, "amigo de pessoal" de longa data da arguida.

Esse juiz pediu escusa de participação no processo, considerando que a sua relação de amizade com a arguida não lhe permitia a "imparcialidade que a situação exige e o múnus de juiz impõe".
O juiz desembargador e a arguida foram colegas no VII Curso Normal do Centro de Estudos Judiciários e são amigos pessoais desde 1995, uma relação de amizade extensível às respetivas famílias e que inclui mesmo visitas domiciliárias.


No entanto, o STJ indeferiu o pedido de escusa, através de acórdão que publicou na sua base de dados.
No documento, o STJ refere que a intervenção do juiz desembargador "ocorre numa fase investigatória secreta, em que o espetro das pessoas que possam ter conhecimento da mesma é limitado".

Sublinha que se "percebe facilmente o desconforto" para o juiz desembargador pela sua intervenção neste processo, mas acrescenta que há apenas "uma eventualidade remota" de a generalidade das pessoas "desconfiar" da sua imparcialidade"

"Se o requerente presidir à busca em foco, será acompanhado, por certo, por elementos da Polícia Judiciária e pelo Ministério Público, para além de um membro delegado pelo Conselho Superior da Magistratura", diz ainda o STJ.

* SEM PALAVRAS

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HOJE NO
" RECORD"

França aperta controlos antidoping

A União Ciclista Internacional (UCI) anunciou esta segunda-feira ter chegado a acordo com a Agência Francesa de Luta contra o Doping (AFLD) para a organização dos controlos antidopagem durante o próximo Tour de França e no Criterium Dauphiné.

"A UCI e a Fundação Antidopagem no Ciclismo (CADF) anunciaram a sua parceria com a Agencia Francesa de Luta contra o Doping (AFLD) para efetuar os controlos nas principais provas de ciclismo em França, em 2013", escreveu a UCI, em comunicado. 

Francesca Rossi, diretora da CADF, assinalou que os "procedimentos antidoping da CADF e AFLD encontram-se entre os mais inovadores e convincentes que existem no desporto", recordando que foi esta modalidade a primeira a introduzir a prova de urina de deteção de EPO (eritropoietina) e o passaporte biológico.

O Tour'2013, de 29 de junho a 21 de julho, e ainda todas as provas de ciclismo disputadas em França sob a égide da UCI estão abrangidas por este acordo. "A UCI está determinada em garantir que o ciclismo é um desporto limpo. Juntos, vamos garantir que os jovens de hoje não tenham a sua imagem manchada por problemas que ocorreram anos antes", acrescentou, por seu turno, o presidente da UCI PAt McQuaid.

Especificamente, a AFLD vai aceder ao conteúdo completo dos passaportes biológicos dos ciclistas e conhecer a sua localização. O organismo vai ainda ter a total liberdade para organizar os controlos inopinados.

Este acordo "marca o primeiro progresso tangível na luta contra o doping no ciclismo depois do Caso Armstrong ter eclodido", felicitou, em comunicado, a ministra francesa dos desportos Valerie Fourneyron, que se tornou representante da Europa no seio do comité executivo da Agencia Mundial Antidopagem (AMA), a partir de 11 de maio. 

* A verdade desportiva passa por apertados controlos anti-doping, em qualquer modalidade.

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HOJE NO

" JORNAL DE NOTÍCIAS"

Portugueses alimentam-se cada 
vez pior devido à crise 
A alimentação insuficiente é problema que "está a agravar-se" entre os portugueses, devido à redução do poder de compra, tendo efeitos na saúde, sobretudo face a doenças respiratórias, disse, esta segunda-feira, um especialista do Instituto Superior de Agronomia. 

O problema da alimentação "está a agravar-se" entre os portugueses, porque tem a ver com o rendimento, e "há uma parte da população que, por causa da redução do poder de compra, não pode comprar alimentos", disse José Lima Santos, professor e investigador do ISA. 
Nos últimos anos, "os preços dos alimentos tinham vindo a descer continuamente e estávamos convencidos de que a questão da alimentação estava basicamente resolvida à escala global", explicou José Lima Santos. 

"Havia o problema da fome que, mais do que a nossa incapacidade de produzir alimentos suficientes, acabava por ser a incapacidade do poder de compra dos países em desenvolvimento, particularmente dos segmentos mais pobres destes países", disse à agência Lusa o especialista.
Portugal, "neste momento, devido à redução do poder de compra das pessoas, sobretudo dos segmentos mais frágeis da população, em termos de poder de compra, esse problema está a colocar-se também", defendeu. 
Lima Santos reconheceu que o problema "não é à mesma escala do que ocorre nos países em desenvolvimento, mas já [tem] alguma expressão, não só em termos dos nutrientes mais básicos, como a energia e a proteína". 
O investigador do ISA, da Universidade Técnica de Lisboa, falava à agência Lusa a propósito do lançamento do livro "O Futuro da Alimentação: Ambiente, Saúde e Economia", resultado do ciclo de sete conferências que decorreram no ano passado, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e contaram com a participação de vários especialistas internacionais. 
O investigador recordou que, nos países em desenvolvimento, as pessoas mais pobres gastam metade ou mais do que ganham em alimentos e, sempre que há uma quebra de rendimento, como acontece atualmente em Portugal, ou subidas muito grandes do preço da alimentação, como em 2008 e em 2011, as pessoas deixam de ter dinheiro para comprar o que precisam. 
Esta situação "tem implicações na saúde humana, pois a redução da ingestão dos nutrientes, nas doses apropriadas, tem consequências na saúde, como a fragilidade das pessoas face a doenças respiratórias", no inverno, referiu Lima Santos.
Além do crescimento da população mundial, o consumo de alimentos por cada cidadão aumentou, com o desenvolvimento das economias emergentes, como a China ou a Índia. 

Os debates na Gulbenkian centraram-se nas várias vertentes da alimentação, da produção alimentar à escala global à saúde, economia, pressão ecológica e as formas de resolvê-la, com o apoio da evolução tecnológica. O lançamento do livro, na terça-feira, vai contar com a participação de Antonio Di Giulio, da Direção-Geral da Investigação e Inovação da Comissão Europeia.

* UMA DESGRAÇA

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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"

OCDE: 
“Europa fez muitos esforços, 
não vamos desperdiçá-los” 

 O economista-chefe da OCDE, Carlo Pier Padoan, alerta para o risco de se “morrer na praia” nos esforços de reforma e consolidação orçamental na Europa. “A forte resistência social vem no momento errado, porque estamos quase lá”, afirma. Em entrevista ao “The Wall Street Journal”, Padoan alerta para o “risco de que o cansaço com as reformas aumente significativamente, com os Governos a enfrentarem uma forte resistência social”. 


O que, segundo Padoan, “acontece num mau momento, porque estamos quase lá”. “A nossa mensagem é: fizemos muitos esforços na Europa, não permitamos que eles sejam desperdiçados”, atira. “A consolidação orçamental está a produzir resultados, as medidas dolorosas estão a produzir resultados”, que aproximam a Europa do “resultado notável” que será um crescimento económico sustentado. Para o economista da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), é recomendável que “se adopte um tom mais suave [na austeridade] mas continuar na mesma direcção". "Para que as reformas estruturais dêem frutos - mais crescimento e menor desemprego - precisamos de ter algum nível de actividade, de procura", diz Padoan. 

"Um trabalho mais suave de consolidação orçamental e um esforço contínuo de reformas poderia desencadear um círculo virtuoso, e isso tornaria os esforços mais aceitáveis" para os cidadãos. Padoan acrescentou que os líderes políticos têm de repensar a comunicação das políticas às suas populações. “Temos um problema com a comunicação”, diz. “É como se fosse uma situação em que iríamos fazer sempre mais do mesmo e nunca parar. Mas estamos a atingir resultados, e vamos ver cada vez mais resultados mais rapidamente do que esperamos”. 

 * O senhor Padoan está a dizer de modo velado que os políticos não vão a lado nenhum se não respeitarem as populações, porque, acreditando que alguns políticos queiram fazer bom trabalho para além de enriquecer, também morrem na praia, o povo morre à entrada, eles à borda de água. 

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 ESTÁVAMOS EM 
1999, LEMBRAM-SE?




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HOJE NO

" DESTAK"

Cerca de 1.000 militares vão reforçar a segurança no país durante o verão - GNR 

Cerca de 1.000 militares da GNR vão reforçar as ações de segurança no país durante o verão, dos quais cerca de um terço serão destacados para o Algarve, anunciou hoje em Faro o segundo comandante-geral daquela força policial. 


O reforço nacional permanente da GNR para o período de 01 de junho a 15 de setembro será de 480 efetivos (150 dos quais para o Algarve), sendo o reforço adicional não permanente - para atuação em eventos desportivos ou musicais de grande dimensão, de 682 homens (224 para o Algarve). 

O dispositivo para o verão de 2013 foi hoje apresentado no auditório do Turismo do Algarve, em Faro, numa sessão presidida por Miguel Macedo e que contou igualmente com a presença dos diretores nacionais da PSP e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), entre outros responsáveis.

* Mais segurança, melhor turismo

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