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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
31/10/2013
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Jozef Michalik
IN "SOL"
23/10/13
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O QUE NÓS
APRENDEMOS!
Jozef Michalik
O líder da Igreja Católica na Polónia está sob uma onda de críticas
depois de ter sugerido no início deste mês que as crianças são
parcialmente responsáveis pelos abusos sexuais sofridos por padres.
O
arcebispo Jozef Michalik, líder do Episcopado na Polónia, comentava as
revelações sobre padres pedófilos no país. E defendeu em declarações a
jornalistas que uma criança oriunda de uma família disfuncional “procura
proximidade com outros e pode perder-se, fazendo com que a outra pessoa
também se envolva”.
As declarações do religioso provocaram de
imediato indignação, ao ponto de o bispo ter pedido desculpa ainda no
mesmo dia alegando ter sido mal interpretado. Michalik esclareceu que
não pretendia sugerir que as crianças vítimas de abusos eram de alguma
forma responsáveis.
Mas apesar do recuo, as declarações não caíram
em esquecimento. Cidadãos e políticos de relevo polacos têm expressado
repúdio pelas palavras do arcebispo e ao longo de duas semanas não têm
parado os debates sobre os abusos sexuais no seio da Igreja Católica.
Para agravar a situação em torno de Michalik, a imprensa polaca revelou
que o arcebispo terá apoiado um pároco que em 2004 foi condenado por
crimes de pedofilia.
Em tribunal por crimes de pedofilia já
estiveram 27 padres polacos desde 2001, mas a maioria dos casos acabou
com penas de prisão suspensas, levantando o debate sobre a mão leve da
Justiça sobre a Igreja na Polónia, país onde a religião católica é
ensinada nas escolas e onde os líderes católicos participam em todas as
cerimónias de Estado.
Em vários países, a Igreja Católica tem pago milhões em indemnizações por casos de abuso sexual de menores.
* Digam lá se este gajo não é um grande cabrão?!?!
IN "SOL"
23/10/13
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HOJE NO
"DESTAK"
Grupo angolano passa a deter
3,21% das ações da Impresa
O grupo angolano Newshold aumentou a sua participação no grupo Impresa para 3,21%, foi hoje comunicado ao regulador do mercado.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo informa que "após novas e mais recentes aquisições igualmente processadas junto do mercado dos valores mobiliários, esta sociedade aumentou a sua participação na Impresa, a qual, na presente data, corresponde a 5,396 milhões de ações".
O grupo angolano, que detém o semanário "Sol" e uma participação de 15% no capital da Cofina, voltou a ampliar a sua posição no grupo Impresa depois de, em abril deste ano, ter assegurado o controlo de 2% do capital social.
* A voragem descarada à comunicação social portuguesa, nem Pinto Balsemão escapa.
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HOJE NO
" i"
Primeiro-ministro.
"Não há uma violação clara
da Constituição"
Para o primeiro-ministro o governo, apesar dos chumbos do Tribunal
Constitucional, não violou a Constituição, antes foi contra uma certa
interpretação. No debate do Orçamento do Estado para 2014, que decorre
hoje e amanhã no parlamento, Passos Coelho defendeu que "não há uma
violação clara [da Constituição], mas existe interpretações que podem
apontar nesse sentido".
O líder do governo respondia ao deputado
d'Os Verdes, José Luís Ferreira, que o questionou sobre que medidas iria
o governo aplicar no caso de o Tribunal Constitucional voltar a chumbar
medidas do Orçamento que está agora a ser discutido. Disse Passos que
"não temos medidas sobre medidas. Temos tido necessidade de substituir
umas por outras. Não há um cenário de agravamento das medidas. O governo
esteve dentro de uma interpretação da Constituição que está de acordo
com a realidade que vivemos e com as finalidades que queremos".
Para
já é certo que duas das medidas mais polémicas do Orçamento vão ser
analisadas pelo Tribunal Constitucional: a convergência dos sistemas de
pensões da Caixa Geral de Aposentações com a Segurança Social e o corte
nos salários dos funcionários públicos.
Ainda na resposta ao
deputado, o primeiro-ministro admitiu que as medidas definidas no
Orçamento podem até "ter um efeito recessivo superior" uma vez que não
se trata de uma "ciência exacta".
Mas para o líder do governo o
governo está a apostar em políticas de crescimento da economia para
tentar repor os níveis de emprego. "Temos um problema com o desemprego –
é o nosso maior problema económico e social. Para o vermos decrescer de
forma sensível é importante e temos de apontar para taxas de
crescimento da economia superiores a 2%, pelo menos entre 1,5% a 2%. Um
crescimento de 0,8% ainda não é suficiente para repor o nível de
desemprego", disse.
* Não é às claras que os violadores violam, é sempre na obscuridade, às vezes são descobertos, não há memória dum governo que tanto violasse o povo português como este.
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HOJE NO
" A BOLA"
Marisa Barros sai do Benfica
Marisa Barros
vai deixar de representar o Benfica na nova época. Terminado ontem o
período de transferências, a atleta optou por inscrever-se como
Individual na Associação de Atletismo do Porto.
Uma das melhores maratonistas portuguesas, detentora de 2.25,04 h na distância (em Yokohama, 2011), estava no clube desde 2010/11 e o seu contrato terminava agora, não tendo chegado a acordo para a continuidade.
Uma das melhores maratonistas portuguesas, detentora de 2.25,04 h na distância (em Yokohama, 2011), estava no clube desde 2010/11 e o seu contrato terminava agora, não tendo chegado a acordo para a continuidade.
* Quando o chuto na bola é quem mais ordena...
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FERNANDO SANTOS
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
27/10/13
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Os bufos na espionagem
Uma parte da União Europeia está enxofrada com os Estados Unidos. Uma
parte da América Latina está enxofrada com os Estados Unidos. Razão:
Angela Merkel, François Hollande, Dilma Rousseff e mais uns quantos
líderes abespinharam-se por terem sido alvo, eles e uns milhões dos seus
súbditos, de escutas por parte da Agência Nacional de Segurança
norte-americana.
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Poder-se-iam sentir muito importantes por fazerem parte de um
cardápio no qual para já não entram nações minorcas (como Portugal), mas
não. Em nome de uma alegada amizade e das relações Atlânticas estão
numa onda de puxar as orelhas (dizem eles) ao presidente de que são
(eram?) mais fãs do que os próprios americanos: Barack Obama.
O ar
de gravidade marcou a Cimeira Europeia desta semana e dela resultou o
costume: uma aliança franco-alemã para tentar chamar à razão a Casa
Branca através da criação de um código de conduta bilateral aos serviços
de informação. Pois. A impossibilidade de uma posição à escala da União
estava escrita nas estrelas, ou não houvesse divergências e leituras
diferenciadas, a começar pela de David Cameron, o primeiro-ministro
inglês.
O arrufo, naturalmente, deve ser interpretado à luz da
hipocrisia internacional reinante, embora suscetível de gerar
complicações, a começar pelas que decorrem das eventuais voltas e
contravoltas do projeto de Livre Comércio Europa--Estados Unidos.
Os
mais cândidos tenderão a considerar haver serviços secretos bons e
serviços secretos maus, espiões amigos e espiões inimigos. Reducionista,
uma tal visão tenderá a ignorar todo um trabalho invisível, suscetível
embora de "aggiornamentos" consoante os interesses e as alianças
geoestratégicas em presença em cada fase da História. A espionagem,
política, militar, industrial e por aí fora, faz parte do ADN de
qualquer Estado que se preze, embora calibrada em função dos respetivos
poderios. Todos os países, da Alemanha de Merkel à França de Hollande,
passando pelo Brasil de Rousseff ou, já agora, Portugal de Passos
Coelho, têm esquemas de informação sobre todos os parceiros, internos e
externos, graduando-os conforme os interesses.
O atual ruído
gerado pela informação constante das bases de dados da Agência Nacional
de Segurança dos Estados Unidos acaba, pois, por obedecer a outro tipo
de propósitos, alguns deles pérfidos. Todos a roçar a hipocrisia.
É
de natureza simples o essencial e quebra-cabeças de uma sociedade na
qual os avanços tecnológicos (redes de fibra ótica, web e acoplagem a
ela de novos sistemas de comunicação, a começar pelas redes sociais)
permitem maior escrutínio. Desde logo: como garantir a não violação dos
serviços de espionagem por tipos como o soldado analista de dados
Bradley Manning (fornecedor de milhões de informações à Wikileaks) ou o
ex-consultor da inteligência americana Edward Snowden, agora casadoiro
na Rússia e responsável pela atual crise?
Esse é o ponto.
Sobretudo se se considerar já não haver muitos países como Portugal onde
um agente dos serviços de informações ou espionagem até muda legalmente
de poiso e acaba a prestar serviços a uma empresa privada.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
27/10/13
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Só um em cada cinco portugueses
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Só um em cada cinco portugueses
confia na liderança política
Só um em cada cinco portugueses confia na liderança política, um
sentimento de descrédito que se agravou nos últimos cinco anos e que é
uma tendência comum na Grécia, Espanha e Irlanda, revelou uma análise do
instituto de pesquisa Gallup.
CONFIA NELE? |
Se, em 2008, 41% dos
inquiridos portugueses tinha confiança na governação, este ano a
percentagem não vai além dos 20% (um valor idêntico ao registado em
Espanha), revelou o estudo intitulado “A crise Económica e Política:
percepções e realidades” divulgado nesta quinta-feira, na Fundação AIP.
O
estudo realizado através de inquéritos a portugueses, gregos,
irlandeses e espanhóis para perceber a percepção dos cidadãos destes
países quanto ao impacto da crise nas suas vidas compara o período entre
2008 (ano em que faliu o Lehman Brothers e eclodiu a crise financeira
que rapidamente contaminou a economia real) e 2013.
CONFIA NELA? |
Na Grécia, o
descrédito na liderança política é ainda maior e o voto de confiança
surge apenas de 14% da população, um valor que compara com os 33% da
Irlanda.
Outra das conclusões da análise aos países
intervencionados pelas instituições internacionais (ainda que apenas ao
nível da banca, no caso da Espanha) é que a maioria dos portugueses
inquiridos (80%) está tão pessimista hoje em relação à evolução da
economia quanto estava há cinco anos e este sentimento só é superado
pelos gregos (90%).
CONFIA NELE? |
A contrastar com o aumento da desconfiança na
classe política, verificou-se em Portugal uma melhoria da reputação da
classe militar que foi um sector que recentemente evidenciou alguma
recuperação em termos de imagem pública, a par das instituições
financeiras e do sistema judicial.
A existência de corrupção no
mundo dos negócios também é uma convicção partilhada pelos inquiridos
dos quatro países, mas enquanto na Irlanda só 45% dos inquiridos tem
esse percepção, em Portugal são 89% (acima dos 86% em 2008, mas abaixo
dos 90% de 2009), que comparam com os 86% da Grécia e dos 85% de
Espanha.
CONFIA NELE? |
Entre outras conclusões, a análise evidencia ainda que,
em Portugal, a taxa de desemprego sobe desde 2008, mas paralelamente o
índice de satisfação profissional desce, e que cerca de um quarto dos
portugueses inquiridos gostaria de emigrar (23% pensa fazê-lo nos
próximos 12 meses e 5% já se preparam para o fazer). O destino
preferencial é o Brasil, seguindo-se a França e os Estados Unidos.
* 20% constitui uma simpatia para o governo.
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Também pelo risco de saída do país, Paulo Guichard e Salvador Fezas
Vital, ex-administradores do banco, terão de pagar cauções de um milhão
de euros e 600 mil euros, respectivamente, para continuarem em
liberdade, acrescenta o jornal.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Rendeiro paga dois milhões
para continuar em liberdade
Tribunal sujeitou João Rendeiro a pagar uma caução de dois milhões de euros devido ao perigo de fuga.
O Tribunal Central de Instrução Criminal sujeitou o ex-presidente do
BPP João Rendeiro ao pagamento de uma caução de dois milhões de euros
para acautelar o perigo de fuga de Portugal, avança hoje o Correio da
Manhã, que cita a decisão instrutória do juiz Carlos Alexandre.
EM BOA COMPANHIA |
Em causa está o processo da Privado Financeira no qual o Ministério
Público acusa os três banqueiros de crime de burla qualificada.
O juiz Carlos Alexandre justifica o perigo de fuga de Rendeiro com as
viagens frequentes para fora do país, em especial para países com os
quais Portugal não tem acordos de extradição, como por exemplo Dubai,
Singapura e Rússia. A defesa do ex-líder do BPP diz que não há perigo de
fuga dado que sempre regressou a Portugal após saídas para o
estrangeiro.
Rendeiro está com termo de identidade e residência desde Fevereiro de
2012, medida de coação que se mantém. No âmbito da investigação ao
BPP, foram arrestados bens a Rendeiro no valor de 50 milhões de euros.
* Para a caução ser de 2 milhões de euros imagine-se quanto ele roubou e pôs a jeito no estrangeiro.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
“Agredido e marcado a ferro”
em centro juvenil
Detidos três funcionários e a
diretora pedagógica do polo de Vila do Conde do Centro Juvenil de
Campanhã. Ex-utente descreve ao CM castigos violentos.
Três funcionários e a diretora pedagógica do polo de
Vila do Conde do Centro Juvenil de Campanhã foram detidos pela GNR por
suspeitas de maus tratos e agressões a vários jovens acolhidos na
instituição. Os quatro foram ontem levados a tribunal e, embora as
denúncias reportem casos desde 2010, um ex-utente disse ao CM que a
violência é mais antiga.
"Estive lá de bebé até
aos 21 anos e foram 21 anos de sofrimento. Quando nos portávamos mal,
éramos levados para a lavandaria, apagavam as luzes, e batiam-nos com
toalhas molhadas", contou Filipe Conceição, agora com 23 anos. "Aos 16,
um educador marcou-me na barriga com um ferro", acrescentou, reclamando
por justiça: "Nunca falámos porque tínhamos medo de ser castigados e
marcados."
A operação levada a cabo pelo Núcleo de
Investigação e de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) da GNR,
anteontem, no polo de Árvore (Vila do Conde) e na sede, em Campanhã, no
Porto, resultou de denúncias de uma antiga funcionária.
A
diretora pedagógica, Conceição Martins, e três homens - Hugo, Carlos e
Nelson – serão suspeitos de castigos excessivos e violência sobre
crianças e jovens em risco acolhidos na instituição. Chegaram ao
tribunal pelas 16h00 de ontem e ao fecho desta edição continuavam a ser
ouvidos por Pedro Miguel Vieira, juiz que ficou conhecido no caso ‘Apito
Dourado’. As buscas realizadas tinham já mandados de detenção.
* Há responsáveis que largam os conhecimentos adquiridos no lixo para actuarem barbaramente contra pessoas que deviam proteger.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
MEC promete conclusão dos procedimentos para breve
"Há praticamente cinco meses de
atraso em termos de pagamento
. às escolas profissionais"
O Ministério da Educação afirmou hoje que os procedimentos de financiamento das escolas profissionais “estão a decorrer, prevendo-se a sua conclusão para breve”, depois de a associação representativa das escolas ter denunciado atrasos de cinco meses.
“Os procedimentos relativos ao financiamento das turmas das escolas profissionais, quer pelo Orçamento do Estado, quer pelo POPH [Programa Operacional de Potencial Humano], estão a decorrer, prevendo-se a sua conclusão para breve”, lê-se na resposta do Ministério da Educação e Ciência (MEC) enviada às redações.
A Associação Nacional de Escolas Profissionais (Anespo) denunciou hoje o atraso de cinco meses nas transferências das verbas do Orçamento do Estado e fundos europeus, afirmando que funcionamento e pagamentos a docentes e fornecedores estão em causa. “Há praticamente cinco meses de atraso em termos de pagamento às escolas profissionais.
Embora não seja a primeira vez que acontece, infelizmente, é um atraso que complica muito a gestão das escolas profissionais e que faz com que não se possa corresponder aos pagamentos”, revelou o presidente da Anespo, José Luís Presa.
O MEC garantiu ainda que, “quanto aos saldos dos anos anteriores, designadamente do ano letivo 2012-2013, os pagamentos estão a decorrer com normalidade, dependendo os mesmos apenas da apresentação pelas entidades dos respetivos pedidos”.
* Estado caloteiro, o Estado multa se o cidadão deve, mas prega os maiores calotes do país.
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1.AUTO CARAVANAS
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DOUTRO SÉCULO
1.AUTO CARAVANAS
VINTAGE
As moto casa devem ter tido origem no Reino Unido, com a necessidade de viajar, comer e repousar sem grandes complicações, mas foi nos EUA que se deu a grande "explosão de modelos" a partir dos ano 20 do século passado.
As primeiras autocaravanas apareceram por iniciativa de privados, e
ainda hoje se podem ver alguns exemplos de clássicos dos anos 20 e 30
aos quais, partindo de um vulgar veículo de transporte, se tentou juntar
a funcionalidade de casa móvel.
IN "O portal campingcarPortugal"
Muitos "caixeiros-viajantes" da época viajavam e vendiam os seus produtos no vasto´e inóspito território americano, reduzindo despesas de instalação habitando no veículo que de dia transformavam em loja
Para a pratica
do autocaravanismo é essencial a utilização de uma autocaravana, que é
basicamente uma caravana colocada com adaptação industrial sobre um chassis de um portador, como é o caso dos furgons comerciais mais comuns, ou de um veículo similar.
O autocaravanismo constitui uma modalidade híbrida de turismo,
que se pode processar com estacionamento para pernoita de modo livre,
ou seja em qualquer local não proibido, ou em locais especialmente
adequados para o efeito, incluindo parques de campismo.
As forças de segurança da época também usavam auto-caravanas como postos móveis de proximidade às populações
Hoje apresentámos modelos históricos representativos dos primórdios da construção das autocaravanas que fizeram as delícias dos modernaços da época, as imagens são pitorescas.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
1/4 dos doentes mortos em 2011
tinham infeção hospitalar
Um quarto dos doentes que morreram em 2011 tinha uma infeção hospitalar,
mas "é impossível" saber quantos morreram por terem sido infetados,
segundo dados hoje divulgados pela Direção Geral da Saúde.
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De
acordo com o relatório "Portugal - Controlo de Infeções e Resistência
aos Antimicrobianos", em 2011 registaram-se 11.357 mortes associadas à
infeção hospitalar, o que representa 24,30 por cento dos 46.733 óbitos
ocorridos por todas as doenças.
O relatório ressalva que "não é possível conhecer a medida exata de mortalidade associada à infeção hospitalar".
"Num
pequeno número de casos a morte pode ser devida à infeção hospitalar.
Noutros casos, pode não ser a causa mas apenas um fator contributivo
para a morte. Noutras ainda, a morte pode ser devida à patologia
primária sendo a presença da infeção irrelevante para o resultado
final", lê-se no documento.
O diretor do Programa de Prevenção e
Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos, José Artur
Paiva, revelou que entre nove a onze por cento dos doentes internados
adquire ou tem uma infeção hospitalar, quando a média europeia se situa
entre os seis e os sete por cento.
O especialista frisou que,
enquanto algumas infeções são consideradas inevitáveis - como em algumas
cirurgias ao intestino - outras são evitáveis, como para colocação de
uma prótese de joelho ou intervenções ao cólon e à vesícula biliar.
Algumas
infeções hospitalares têm registado um decréscimo, nomeadamente as
infeções associadas a cateter venoso central, as infeções urinárias, as
bacteriemias e as pneumonias adquiridas em Unidades de Cuidados
Intensivos (UCI) e as pneumonias adquiridas em UCI neo-natais.
Em
Portugal, "é também elevada a taxa de infeção (oito por cento) e de
consumo de antimicrobianos (nove por cento) em unidades de cuidados
continuados, nomeadamente relacionados com úlceras da pele".
Segundo
Artur Paiva, Portugal tem um problema grave em termos de ter uma
elevada taxa de resistência das bactérias a vários antibióticos.
"Temos
de ser capazes de ter uma política de utilização de antibióticos mais
adequada e passa também por medidas de controlo de infeção, de higiene,
higiene das mãos, bom uso das luvas, de isolamento do doente, de forma a
que se aparecer uma bactéria resistente evitemos a sua transmissão para
o doente que está ao lado", disse.
Em Portugal, o enfoque deve
ser em medidas de maior impacto: "Uma política de higiene das mãos
adequada, melhorar o respeito dos profissionais pelo seu fardamento,
nomeadamente o uso correto das luvas, e precisamos de uma melhor
higienização das superfícies à volta do doente, de forma à sobrevivência
das bactérias diminuir"
No relatório lê-se que "o número de
profissionais alocados às tarefas de controlo de infeção e de
assistência à prescrição antibiótica nas unidades de saúde é
insuficiente e marcadamente inferior à média europeia".
Por esta
razão, os autores recomendam um aumento do número de clínicos afetos a
esta atividade ao nível das unidades de saúde e uma crescente influência
destas comissões locais na definição estratégica da política da unidade
de saúde.
* Mesmo muito grave, nós defendemos o SNS.
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HOJE NO
" RECORD"
André Lopes novo capitão da Fed Cup
André Lopes foi anunciado esta quinta-feira como novo capitão da Fed
Cup, poucos dias depois da dispensa de Pedro Cordeiro do cargo de
selecionador.
O atual técnico de Rui Machado assume assim o
cargo da principal seleção feminina, que em 2014 vai disputar o Grupo I
da Zona Europa/África em Budapeste, na Hungria.
No entender
de Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, André Lopes
“é um técnico experiente, que garante um trabalho de qualidade à frente
da equipa feminina de Portugal".
Costa aludiu ao trajeto de
André Lopes, “como treinador de Rui Machado e outros tenistas”, e
enalteceu também o seu percurso “como tenista”. “André Lopes é a aposta
da Federação Portuguesa de Ténis para um percurso sólido da seleção
feminina”, acrescentou.
* Desejamos-lhe que eleve a qualidade e desempenho do ténis feminino.
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Médicos poderão ser proibidos de
usar anéis, pulseiras ou gravatas
O governo admite
proibir os médicos de usarem anéis, pulseiras, alianças ou gravatas, no
âmbito do combate às infeções e resistências aos antibióticos, dada a
gravidade e dimensão do problema em Portugal.
Há um conjunto
de instrumentos - anéis, pulseiras, alianças - que "sabemos que são
potenciais veículos de transmissão", com os quais "as minhas colegas
insistem, muito alindadas, em ir trabalhar", disse o secretário de
Estado e Adjunto da Saúde durante a apresentação de um relatório sobre
infeções e resistência aos antimicrobianos.
Segundo Fernando Leal
da Costa, médico de formação, os riscos estão ainda associados à
"gravata nos cavalheiros [médicos], os estetoscópios que se insiste em
transportar por todo o lado, as batas com que se almoça e janta nos
refeitórios e com que, a seguir, se veem doentes".
Questionado
sobre a intenção de proibir esta indumentária nos serviços de saúde,
Fernando Leal da Costa mostrou-se convicto de que tal não será
necessário, mas deixa um aviso: "Não teremos dificuldade em fazê-lo".
Para
o secretário de Estado, devem ser os conselhos de administração a criar
medidas e a promover "uma cultura pró-ativa que envolva todos os
profissionais, no sentido destes terem instituições limpas".
E lembrou que os níveis de infeção hospitalar já influenciam nos orçamentos das instituições.
"Isto
não se resolve só com a cenoura, também não se resolve só com a
chibata. Temos de fazer um equilíbrio, de forma a que a pessoa que está
entre a cenoura e a chibata sinta a vontade de fazer melhor", disse.
Fernando
Leal da Costa assumiu a gravidade das infeções e resistência aos
antimicrobianos em Portugal, embora reconheça que, em alguns casos, a
situação melhorou.
No conjunto de bactérias que constitui
particular preocupação em termos de aquisição de resistência a
antimicrobianos, "Portugal apresenta uma crescente taxa de resistência
do Staphylococcus aureus à meticilina, sendo nesta altura o país europeu
com mais elevada taxa".
De acordo com o relatório do Programa de
Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos,
da Direção Geral da Saúde (DGS), Portugal é também um dos países
europeus com elevada taxa de resistência do Enterococcus faecium à
vancomicina.
Outro dado preocupante que consta do documento
refere-se ao aparecimento de Enterobacteriaceae resistentes a
carbapenemes, antibióticos de mais largo espetro: em estudos de
incidência essa taxa é ainda inferior a um por cento em Portugal.
Os autores do documento alertam para o facto de os antibióticos estarem "em risco de extinção".
"A
crescente taxa de resistência dos microrganismos, associada ao
decréscimo da síntese e desenvolvimento de novas classes de
antimicrobianos leva a que o antibiótico, menos de cem anos após a
descoberta da penicilina e após ter contribuído para um marcado aumento
da esperança de vida média, esteja em risco de perda de eficácia", lê-se
no relatório.
* Uma enormíssima percentagem dos profissionais de saúde são gente muito asseada e cuidadosa com a sua higiene pessoal. Facto é que os adereços que a notícia discrimina podem ser transportadores de vírus, as batas que passam por refeitórios, cafés e outras lojas nos hospitais também são, mas as roupas pessoais não estão imúnes, como é, passam a andar nús, e a pele???
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