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E que tal 



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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Dia Internacional pela Eliminação da Violência assinalado com números negros 
Mais de 76 mil mulheres 
pediram ajuda à APAV 

 Mais de 76 mil mulheres vítimas de violência recorreram à APAV entre 2000 e 2011 tendo sido feitas este ano, até setembro, 20 125 denúncias às autoridades policiais. É com estes números negros como pano de fundo que o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres é assinalado com várias iniciativas. 
 Para assinalar a data, no dia 25, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) vai lançar uma campanha de sensibilização sobre violência contra mulheres. Segundo informação da APAV, a campanha inclui dois retratos de mulheres vítimas de violência doméstica, as quais apresentam marcas de vitimação. “Estas mulheres estão vestidas de noiva, segurando ramos de flores e ostentam um anel de noivado e aliança de casamento. Acompanha-as a frase ‘Até que a morte nos separe’, a qual remete para a existência de um crescente número de mulheres vítimas de violência doméstica que são assassinadas pelos seus maridos ou companheiros conjugais”, explica a associação em comunicado. Segundo as estatísticas da APAV, entre 2000 e 2011, 76 582 vítimas recorreram à associação, tendo-se registado o maior número de vítimas em 2002, com 7543 casos. 

Ao longo destes onze anos, as mulheres têm vindo a representar a maior percentagem de vítimas, atingindo o valor máximo em 2002, com 6.958 casos. No total das 76.582 vítimas, 68.751 eram mulheres, ou seja, 89,7%. Já em relação ao autor do crime, maioritariamente são homens em todos os anos em análise, contabilizando-se um total de 68.770 homens como autores do crime para os 76.582 casos reportados de violência doméstica, o que corresponde a 89,8% dos casos. 

Entre vítima e agressor, a maioria (39 352 casos) tem uma relação conjugal. Para além da campanha da APAV, a Comissão para a Igualdade de Género (CIG) apresenta agora uma campanha nacional de sensibilização contra a violência doméstica, com a presença do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. A “Rede 8 de Março” promove, por seu lado, o fim de semana pelo fim da violência doméstica contra as mulheres, que termina com a realização da II Marcha no domingo (dia 25), com ponto de encontro no Largo Camões, em Lisboa, às 15:00, seguindo depois para o Largo do Martim Moniz. No final da marcha será lido um manifesto e depois terá lugar um espetáculo com Orchidaceae, a companhia de teatro O Bando e a 'dj' Soulflow. 

Amanhã (dia 24) serão apresentados os mais recentes dados estatísticos do Observatório das Mulheres Assassinadas, às 11:00, no jardim frente à Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa. Neste dia haverá também teatro de rua e um workshop de defesa pessoal, às 18:00, no espaço cultural da Associação MOB, no Bairro Alto, para além de um espetáculo contra a violência, no qual participa a cantora Rita Redshoes. 

Os dados mais recentes da Direção-Geral da Administração Interna mostram um decréscimo de 7,2% no número de denúncias feitas às autoridades policiais entre 2010 e 2011, registando-se o ano passado um total de 28 980 participações divididas entre 11 485 denúncias feitas à GNR e 17 495 feitas à PSP. 
A tendência de decréscimo mantém-se nos primeiros nove meses de 2012, havendo uma quebra no número de ocorrências de 10,9% relativamente ao mesmo período do ano passado, registando-se até final de setembro 20 125 denúncias. Tendência verificada igualmente junto da APAV que registou entre 2010 e 2011 um decréscimo no número de pedidos de ajuda feitos à associação, passando de 6920 casos em 2010 para 6737 em 2011. 

 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM PORTUGAL  
 A assistência às mulheres vítimas de violência doméstica em Portugal impõe “alguns progressos”, dado que faltam serviços de saúde especializados e apoio laboral, avalia a agência da União Europeia para a igualdade de género. “A resposta de Portugal à violência doméstica contra mulheres é, em muitos aspetos, louvável. Porém, tendo-se registado importantes avanços para enfrentar o problema, existem algumas lacunas na provisão de serviços”, resume o Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE). 

Esta agência, com sede em Vilnius (Lituânia), elaborou um relatório sobre violência doméstica contra mulheres e apoio às vítimas nos 27 Estados-membros e na Croácia, a pedido do Chipre, que preside atualmente à União Europeia (UE). O relatório, que só será divulgado no final do ano, inclui fichas de avaliação e recomendações por países. Na ficha relativa a Portugal, o EIGE recomenda “alguns progressos” no apoio às vítimas, destacando a falta de assistência às mulheres que, tendo sobrevivido à violência, pretendem entrar ou reentrar no mercado de trabalho. 
A ausência de apoio laboral “é digna de nota, já que a independência financeira é fundamental para escapar à violência”, realça o instituto. Portugal também não dispõe de protocolos de saúde específicos para mulheres vítimas – existentes em onze países da UE –, nem de serviços de emergência especializados para mulheres sobreviventes. A inexistência daqueles protocolos “é significativa”, dado serem um “recurso importante para garantir que as equipas estão cientes e treinadas apropriadamente para apoiar as mulheres vítimas de violência”, sustenta o EIGE. 

A agência da UE destaca como positivo que as forças policiais e judiciais portuguesas recebam formação específica sobre violência doméstica contra mulheres, lamentando, porém, que esta não tenha um caráter obrigatório. No entanto, alerta, a maioria dos casos de violência doméstica não é reportada à polícia e, portanto, as estatísticas criminais devem complementar os estudos de prevalência, mas não substituí-los.

O EIGE elogia a criação de equipas de polícia para lidar com estes casos, em todo o território nacional. Segundo a página oficial da Polícia de Segurança Pública (PSP), existem atualmente 22 subunidades especializadas, com 621 agentes. Apenas Portugal e outros oito Estados introduziram nos códigos penais o crime específico de violência doméstica, que o EIGE recomenda. Simultaneamente, só Portugal e outros três países alargaram o conceito de violência doméstica aos parceiros íntimos, independentemente do vínculo legal e da coabitação. 

Apesar de a linha de apoio sobre violência doméstica se dirigir às vítimas em geral, e não especificamente às mulheres, e de não cumprir a recomendação de “pelo menos um especialista por cada 50 mil mulheres”, Portugal tem serviços de aconselhamento legal que “cumprem o padrão”, considera o EIGE. Portugal faz parte da lista de 24 Estados-membros que disponibilizam abrigos específicos para mulheres vítimas. 

Segundo os dados do EIGE, relativos a 2011, existem 37 casas-abrigo em Portugal, com um total de 632 camas e onde “o tempo de permanência pode exceder os seis meses”. De acordo com os mesmos dados, no ano passado, 668 mulheres e 763 crianças viviam nessas casas, existentes “na maioria das regiões do país, mas não em todas”. A estratégia de informação pública e a centralização no Governo da coordenação da intervenção nacional contra a violência doméstica merecem boa nota do EIGE. PERTO DE 390 CASOS SÓ EM LISBOA 

Quase 390 casos de violência doméstica foram comunicados pelo Ministério Público (MP) aos tribunais de Lisboa entre 01 de março e 31 de outubro últimos, informa o sítio da internet da Procuradoria-geral Distrital de Lisboa (PGDL). Segundo a mesma página, foram comunicados ao MP 343 casos aos quais acrescem 46 remetidos para instrução, perfazendo um total de 389 casos. Dos casos comunicados, e de acordo com a página da PGDL na internet, até 21 de novembro foram decididos 90 casos em primeira instância nos juízos e varas criminais de Lisboa. 

Destes 90, 65 casos foram condenados, 18 absolvidos, num caso o Tribunal da Relação ordenou a repetição do julgamento cuja sentença tinha sido de absolvição e seis casos foram decididos noutras circunstâncias. Das condenações, oito tiveram penas de prisão efetiva, a mais elevada das quais de 16 anos e a mais baixa de dois anos e oito meses. 

Em dois casos foram ainda aplicadas medidas de segurança de internamento em estabelecimento apropriado face à inimputabilidade penal do arguido. Dezoito penas de prisão foram suspensas, mas acompanhadas de pena acessória, enquanto os restantes casos ainda não foram concluídos, encontrando-se o julgamento em curso ou a aguardar data de audiência. 

A contabilização destes casos é uma iniciativa da sétima secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa – onde desde março de 2010 está instalada a Unidade contra a Violência Doméstica - em articulação com os juízos e varas criminais.

* Uma vergonha a cobardia da violência

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8.APELO 


AO CONSUMO



























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HOJE NO"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Desemprego nos enfermeiros 
já ultrapassa os 20 % 

 Mais de 20 % dos enfermeiros portugueses licenciados estão desempregados, disse hoje um dirigente da Ordem dos Enfermeiros (OE) durante um simpósio sobre a profissão, que está a decorrer no hospital privado Clipóvoa, na Póvoa de Varzim. Um número que consegue ser "superior à taxa de desemprego em Portugal" que, em agosto, se cifrava nos 15,9 %, lamentou Jorge Cadete, relembrando que, de janeiro até outubro, foram pedidas "1.035" declarações de enfermeiros que pretendiam trabalhar no estrangeiro.

O também enfermeiro apontou que o Sistema Nacional de Saúde, aliado à conjuntura económica nacional, "não consegue absorver este tipo de mão-de-obra", o que faz com que o desemprego neste setor "esteja a aumentar de forma significativa".

Apesar do cenário de crise, a OE defende que esta classe profissional deve apostar no "empreendedorismo, dentro das áreas da saúde, de forma a dar respostas necessárias à população".
É que se não forem os enfermeiros a fazê-lo, "alguém o fará" sublinhou Jorge Cadete, dizendo que estes profissionais de saúde devem ser "criativos e ter iniciativa".
TURISMO DA SERINGA

Uma das janelas de oportunidades passa pelo "turismo de saúde", vocacionado, por exemplo, para cidadãos estrangeiros.
A OE é muitas vezes contactada no sentido de fornecer informações sobre instituições de saúde portuguesas que têm "programas turísticos vocacionados, por exemplo, para pessoas que gostam de viajar, mas, ao mesmo tempo, precisam de cuidados médicos ou de fazerem alguns tratamentos", explicou o enfermeiro. 

Segundo Jorge Cadete, as empresas ligadas a esta área "podem perfeitamente apostar na ideia e, deste modo, absorver muitos profissionais que estão à procura de uma oportunidade de trabalho".
Portanto, uma forma de combater a crise poderá passar pela "criação destas estruturas" que são "uma oportunidade, não só para as empresas como para os próprios enfermeiros", frisou Jorge Cadete.
O simpósio sobre os enfermeiros e a enfermagem decorre até ao final do dia de hoje.

* Temos o maior dos respeitos pela classe, mas a ideia do turismo de saúde é peregrina, exceptua-se o termalismo português que é de qualidade.
Os estrangeiros que têm dinheiro querem vir a Portugal por causa do clima e da boa comida, saúde têm no país de origem.

 


11.3-A IGREJA CATÓLICA


CONSTRUTORA DA CIVILIZAÇÃO



AS ORIGENS DO DIREITO INTERNACIONAL




Série da EWTN apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental.

 NR: Há muito que somos zurzidos por muitos amigos e alguns visitadores, pela nossa atitude agreste, alguns dizem agressiva, em relação à igreja católica, nos vários comentários que por vezes dirigimos à estrutura ou a alguns dos seus intérpretes.
Lá nos vamos defendendo destas "vis" acusações referindo que só zurzimos em quem se põe a geito...
Mas, como apreciamos a imparcialidade decidimos editar uma série longa em defesa acérrima da igreja católica, não para nos redimirmos ou ganharmos o céu mas por respeito aos nossos amigos e visitadores que professam esta religião.
A Redacção
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HOJE NO
"RECORD"

Carlos Barbosa: 
«Não há liderança»
ex-vice ataca estrutura e Wolfswinkel

Carlos Barbosa, ex-vice-presidente de Godinho Lopes, foi duro nas críticas à atual equipa do Sporting. Em declarações ao programa "Bola Branca", da Rádio Renascença, Barbosa disse que "não há liderança nem profissionalismo" no clube de Alvalade, sublinhando que a derrota (3-0) com o Basileia, para a Liga Europa, foi um bom exemplo disso.

"Os jogadores pareciam que estavam apáticos, completamente fora da realidade do jogo", referiu, antes de apontar um elemento do plantel em particular: "Aquilo foi uma tristeza. E era fundamental recorrer aos avançados da equipa B. O Wolfswinkel é tudo conversa e já provou que não consegue fazer nada. Sempre que está sozinho em frente ao guarda-redes não marca, nunca marca."

Quando questionado sobre o que se deve fazer agora, Barbosa atirou que essa era uma questão para se colocar ao presidente em exercício, Godinho Lopes.

* Desde a saída de Dias da Cunha tem sido um descalabro.

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RUI TAVARES

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Provincianismo 
              entre gigantes

Não há provincianismo mais irritante, nem mais perigoso, do que o dos grandes centros, em particular os países grandes e os que se julgam grandes. 
Mais irritante porque o provincianismo dos pequenos meios reconhece-se; o dos grandes centros é cego perante si mesmo e impossível de extirpar.

Mais perigoso porquê? Porque julgando ver o mundo, não vê senão a sua barriga. Não reconhece a diferença nem os matizes, e aplica a mesma receita estupidamente em todo o lado. Temos exemplos. Nada foi mais letal nesta crise do que ter os problemas da zona euro, respeitantes a dezassete economias, discutidos entre Berlim-Paris e Paris-Berlim. Nas próximas semanas e meses, teremos outro grande momento do provincianismo entre gigantes: o orçamento da União, respeitante a vinte e sete países, discutido entre Londres-Berlim e Berlim-Londres.

Se um pequeno é obtuso e estreito de vistas, em geral, não prejudica a mais ninguém senão ele mesmo. Quando um grande é obtuso e estreito de vistas, prejudica ainda mais aos outros do que a ele, e nem disso se apercebe.

O provincianismo dos grandes acabou por fatalmente contaminar a visão da Europa sobre si mesma, e distorcer-lhe a visão sobre o resto do mundo. Liderada pelos grandes países, a Europa continua sem saber o que fazer das economias emergentes, sem entender que a ascensão dos outros deve ser vivida com naturalidade. Não é possível, nem é necessário ou saudável, que o Atlântico Norte, com apenas dezasseis por cento da população mundial, tenha sessenta por cento do PIB do planeta. E é necessário que a região da Ásia-Pacífico cresça para alimentar os três mil milhões de bocas (e mais ainda) que ali viverão nas próximas décadas. O crescimento da China e da Índia representam apenas um regresso à normalidade da economia global durante quase dois milénios, com exceção do par de séculos que nos precedeu.

Mas o provincianismo dos grandes europeus também se reflete na maneira como olham para o curto prazo e as pequenas distâncias. Embora tenham já aceitado que, em muito breve, a União vá ter um executivo eleito, é-lhes muito difícil aceitar que os candidatos a presidente da Comissão Europeia tenham de fazer campanha eleitoral em todos os estados-membros da União. Na próxima quinta-feira será votada no Parlamento Europeu uma emenda que propõe isso mesmo, e tem sido para já inexcedivelmente complicado explicar aos deputados dos grandes países por que é isso importante.

Talvez não o façam por mal; parece-lhes uma bizarria propor que um candidato a ser chefe do executivo de uma União com 27 países tenha de os visitar a todos e em cada um deles apresentar o seu programa eleitoral. Não vêem é claro, que caso contrário uma campanha se poderia concentrar em dois ou três países, e não entendem (pelo menos, não entendem à primeira) o que se perde com isso: ao apresentarem o seu programa em 27 países, os candidatos teriam de saber de que forma esse programa beneficiaria aquelas pessoas concretas, teriam de aprender e teriam de se comprometer com aqueles interesses e aquela maneira de ver o mundo.

Ou seja, teriam de superar a mentalidade mesquinha e tacanha a que injustamente chamamos provincianismo e que, a partir dos grandes centros, tem sido a tragédia da Europa atual.


Deputado independente  ao parlamento europeu, candidatura através do BE

IN "PÚBLICO"
21/11/12

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


Portugal desiste do festival da canção 
por razões financeiras

Portugal e Polónia renunciaram à participação na edição de 2013 do Festival Eurovisão. Segundo a página oficial do concurso, a RTP alegou razões financeiras para não participar no concurso, que se realiza em Malmö, na Suécia.

A organização do festival da Eurovisão anunciou, oficialmente esta sexta-feira, que Portugal não vai participar na edição 2013 do Festival da canção. "Pressões financeiras contribuíram para a decisão da emissora portuguesa RTP", pode ler-se na página da Internet da organização.

Segundo a Eurovisão, "Portugal é o único país, até à data, que participou na edição de 2012, em Baku", no Azerbaijão, e que renuncia à edição 2013, que se realiza em Malmö, na Suécia. "Muita gente espera que Portugal regresse em 2014", lê-se na página da Eurovisão.

A Polónia, que já não tinha participado no Festival Eurovisão em 2012, mantém-se de fora em 2013. No ano passado, a emissora polaca TVP justificou a decisão com os encargos financeiros da co-organização do Europeu de Futebol e com a cobertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres.
Portugal e Polónia nunca ganharam o Festival da Eurovisão. O melhor que a canção portuguesa conseguiu no concurso das emissoras europeias foi um sexto lugar, por Lúcia Moniz, com "O meu coração não tem cor", em 1996.

No ano passado, a representante portuguesa, Filipa Sousa, não conseguiu apurar-se para as meias-finais, quedando-se na 13ª posição, com a canção "A minha vida".
O melhor resultado da Polónia ocorreu logo na estreia na competição, com um segundo lugar, em 1994. Edýta Górniak cantou "To nie ja!"
Em 2011, última participação polaca no concurso, Magdelena Tul terminou em 19º e último lugar da primeira semifinal, com "Jestem".

* Estamos mesmo mal, o festival cançoneteiro dos últimos anos era infelizmente o ex-libris da televisão estatal  e dos governos para entretenimento do pagode, tinha uma sofrível capacidade criadora.

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O FUTURO AQUI TÃO PERTO





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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
 
  Parlamento instala 20 câmaras 
em São Bento
 
A administração da AR diz que quer saber quantas pessoas transitam pelo edifício.
 
O edifício que acolhe o Parlamento português já começou na receber algumas das 20 câmaras que a Administração da AR decidiu instalar, escreve hoje o jornal Público.

Segundo informação recolhida junto da administração, a decisão foi tomada há um mês. O diário sublinha que a 15 de Outubro se realizou o “cerco a São Bento” e que o início da instalação dos dispositivos ocorreu um dia após a manifestação deste mês que acabou numa carga policial.
Vários responsáveis da AR negam que a decisão tenha alguma coisa a ver com as manifestações e distúrbios, justificando a decisão com questões de segurança interna, mais especificamente, a contagem do número de pessoas que entram e saem do Parlamento de forma a saber quantas pessoas estão no edifício.

Essa é necessidade descrita como “vital para que, em caso de catástrofe ou outra necessidade urgente, uma hipotética evacuação esteja suportada por informação fidedigna”, lê-se numa nota interna a que o Publico teve acesso, onde se precisa que “as referidas câmaras não identificam pessoas, não vão gravar imagens, mas apenas contar o número de pessoas no interior das instalações”.
 

* Porque não montam câmaras para controlar os deputados que não fazem nenhum?

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 ALMEIDA SANTOS

LÁ LONGE





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HOJE NO
"DESTAK"

Sociedades que absorveram ativos
. 'tóxicos' do BPN custaram 
100 milhões até setembro 

As sociedades veículo Parups e Parvalorem, criadas para absorver os ativos problemáticos do BPN, custaram ao Estado 100 milhões de euros entre janeiro e setembro, de acordo com os dados divulgados hoje na execução orçamental. 

De acordo com a informação, que pela primeira vez surge na síntese de execução orçamental hoje divulgada, a Parups e a Parvalorem fecharam os primeiros nove meses do ano com um saldo global negativo em 100 milhões de euros
A Parups, veículo que agrupa património imobiliário, apresentou em setembro um saldo global negativo de 55,2 milhões de euros, enquanto o da Parvalorem foi de 44,8 milhões, pelo que no total o défice acumulado das duas sociedades ascende a 100 milhões de euros. 

* Um cancro, sabe-se que o governo socrático não decretou falência do BPN para proteger políticos deste país, mas também percebemos que este governo teria feito o mesmo ou não fosse Dias Loureiro íntimo de Passos Coelho. 
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O BMW GINA






PARECE QUE TEM PELE


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  HOJE NO
"i"

Papa diz que Jesus 
não nasceu no dia de Natal

 Cristo nasceu anos antes do que sempre se disse, segundo o papa Bento XVI. Afinal onde estava o menino a 25 de Dezembro? 

“Naquele tempo César Augusto emitiu um édito para que se recenseasse todo o império. Todos se iam registar, cada um na sua cidade. José, que era descendente de David, teve de ir para Belém, para lá se registar com Maria. Enquanto estavam nesta cidade, Maria teve o seu filho primogénito. Embrulhou-o em paninhos e deitou-o numa manjedoura pois não havia lugar para eles na hospedaria.”

Esqueça tudo isto. Aparentemente, o Evangelho de São Lucas está cheio de imprecisões e de interpretações erradas de factos, locais e datas.
O que o édito exigia era que todos participassem no censo com o objectivo principal de pagar impostos. Isto porque as despesas militares com as legiões romanas atingiam valores exorbitantes e César Augusto estava desesperado para resolver essas carências de fundos, destinadas a suportar as suas tropas espalhadas pelo mundo “habitado” (Dio Cassius, “História de Roma”).

Para equilibrar esse défice, Augusto “estabeleceu uma taxa de 5 por cento sobre heranças e legados deixados pelas pessoas que morriam, com excepção das muito pobres”. Mas como o dinheiro não chegava lançou mão de uma colecta obrigatória em todo o império, uma espécie de pagamento especial por conta.

Na verdade, não há nenhuma prova de que tivesse ocorrido um censo populacional em todo o Império Romano, pois de contrário teria havido registos históricos do acontecimento noutras partes desse vasto império. Em segundo lugar, Quirino não foi nomeado governador da Síria e da Judeia antes do ano 6 a. C.
Dúvidas deste tipo há às dezenas, mas o papa Bento XVI tornou-as desnecessárias ao escrever no seu livro “Jesus da Nazaré - A Infância de Jesus” que o salvador nasceu anos antes do que se pensava. O calendário cristão terá sido baseado num erro inicial de cálculo, declara o papa.

“O cálculo do início do nosso calendário, baseado no nascimento de Jesus, foi feito por um monge nascido na Europa do Leste”, afirma.
O “culpado” está assim encontrado. Tratou-se de um monge do século vi chamado Dionísio, o Pequeno, o responsável pela enorme trapalhada que o antigo cardeal Joseph Ratzinger vem agora esclarecer. “A verdadeira data do nascimento de Jesus foi vários anos anterior.”
As consequências deste pequeno esclarecimento serão doravante imprevisíveis e monumentais para cristãos e até não cristãos.

A afirmação de que o calendário está errado não é nova e tem sido defendida por historiadores de diferentes épocas. Alguns afirmam que Jesus nasceu algures entre os anos 7 a. C. e 2 d. C.
A data do nascimento de Cristo não é a única grande controvérsia criada pela obra do Papa. Bento XVI também escreveu que a tradicional cena do presépio, com um burro e uma vaca no estábulo, representando a Natividade, não se passou assim. Nem a terra de nascimento, nem a data, nem o bafo quente dos animais sobre o menino enregelado nas palhinhas deitado!
Para concluir, a noção de que Cristo teria nascido a 25 de Dezembro é falsa. A festa está apenas ligada ao solstício de Inverno e a celebrações pagãs. Lá se vai definitivamente o conceito da infalibilidade dos papas (dos que antecederam Bento XVI).

Afinal, o poeta Ary dos Santos tinha razão: “Natal é em Dezembro, mas em Maio pode ser/Natal é em Setembro/É quando um homem quiser..."

* Uma mentira  com mais de dois mil anos que agora é reconhecida.
Uma mentira que o governo determina como feriado e recusa a verdade do 5 de Outubro.



.9 - ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS ?



Este filme baseia-se no livro cujo título é o mesmo que ficou famoso nos anos 1970 ao descrever como hipótese a suposta vinda de seres extraterrestres, como sendo os deuses que visitavam o planeta Terra no passado.
Däniken passou a ser considerado um dos escritores mais reconhecidos mundialmente, publicando 28 livros, todos traduzidos para 32 línguas e vendido mais de 62 milhões de exemplares.

Uma produtora alemã lançou então em 1972 esse documentário baseado no livro.

Com locações em diversos países, este filme mostra os fundamentos deste marco da ufologia. O escritor Erich Von Däniken procura provar, por meio de descobertas arqueológicas e textos sagrados, que todos os deuses das antigas civilizações eram, na verdade extraterrestres.

NR. Nos anos setenta, quando alguns dos pensionistas andavam pelos 20 anos, este autor e outros editaram muitos livros de ficção que entusiasmavam os jovens adultos da época, já que  em Portugal a censura dava muito pouca possibilidade de boas leituras.
Havia pelas cidades do país alguns livreiros que tinham sempre uma prateleira secreta com livros proíbidos para uma clientela muito restrita.


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HOJE NO
"A BOLA"
 
Maria da Luz Guebuza apadrinha 
protocolo entre FC Porto e Ferroviário


A primeira dama de Moçambique, Maria da Luz Guebuza, apadrinhou esta manhã a assinatura de um protocolo de cooperação entre o FC Porto e o Ferroviário de Maputo.
O projeto já estava para ser firmado há algum tempo e prevê, entre outras iniciativas, a abertura de uma escola de futebol Dragon Force no Campo da Baixa, centro de treinos da equipa moçambicana.

Na cerimónia, que decorreu na Tribuna VIP do Estádio do Dragão, estiveram o presidente dos bicampeões nacionais, Jorge Nuno Pinto da Costa, o primeiro vice-presidente do clube moçambicano, Aníbal Aleluia, e a 1.ª dama do país africano, Maria da Luz Guebuza.
Apesar da presença de Pinto da Costa, o cicerone foi o diretor-geral dos dragões, Antero Henrique.

«Esta parceria terá uma primeira fase na cidade de Maputo, onde será desenvolvido o projeto Dragon Force, mas depois irá se estender a outras áreas do país e compreenderá uma colaboração a nível técnico e na formação de jogadores», explicou o dirigente portista.

* Ao velhinho Ferroviário vai ser muito útil o "saber" do FCP

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A CIDADE VELOZ



Chris Burden construíu uma gigantesca escultura cinética que tem mais de 1100 carros Hot Wheel movendo-se constantemente por esta cidade. Fazendo a proporção os carros circulam com uma velocidade à volta de 230mph.

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 LIFEHACKS/6


 Genial, uma pá de pega tubular aberta serve de cano para encher de água um balde que está junto ao lavatório.



Qualquer coisa que resolve problemas do dia-a-dia de uma forma inteligente e não obvia pode ser chamada de LifeHacks

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HOJE NO
"PÚBLICO"

Directores dizem que é preciso evitar que
. as crianças desfaleçam nas escolas 

A direcção da Associação Nacional de Dirigentes Escolares quer que a Secretaria de Estado da Solidariedade e Segurança Social actue a montante dos problemas em vez de os atenuar. 

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, afirmou nesta sexta-feira que, se “o Governo não adoptar com urgência políticas de prevenção, o Instituto da Solidariedade e da Segurança Social (ISSS) não terá mãos a medir para apoiar o número crianças e de famílias com fome”. “Mais do que ajudar, é importante evitar que a situação das famílias chegue ao ponto de as crianças desfalecerem nas escolas”, disse.

 Manuel Pereira reagiu assim à notícia de que a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) conseguira garantias do secretário de Estado da Segurança Social de que, desde que notificado pelos directores das escolas, o ISSS garantirá o acompanhamento não só das crianças com fome como também das famílias. “Fico satisfeito, naturalmente, tudo o que se faça nesse sentido é positivo, mas não é suficiente”, insistiu.

Pedro Araújo, também dirigente da ANDE e director da Escola Secundária de Felgueiras, contou que nas últimas duas segundas-feiras teve de levar o mesmo aluno ao hospital, onde os médicos disseram tratar-se de um caso de desnutrição. “Na escola, os alunos não passam fome, mas em casa, ao fim-de-semana, muitos deles, bem como os irmãos e os pais, não têm o que comer”, disse Pedro Araújo.

Os dois dirigentes da ANDE frisaram que, para além de darem apoio directo aos alunos nos quais detectam dificuldades, as direcções ou os serviços das escolas contactam instituições que apoiam as respectivas famílias. Nos casos mais graves, alertam já o ISSS e as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, confirmou também Filinto Lima, da Associação de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).

Manuel Pereira e Pedro Araújo frisaram que os casos têm vindo a aumentar à medida que as pessoas deixam de ter direito ao subsídio de desemprego e disseram estar especialmente preocupados com o resultado do agravamento das medidas de austeridade, no início de 2013. “É uma situação muito dolorosa – é preciso agir a montante”, afirmou.
No comunicado em que nesta sexta-feira apelou aos directores das escolas e às associações de pais para que sinalizem os casos de fome junto do ISSS, também a direcção da Confap lembrou que desde 2010 vem reclamando “a revisão dos apoios sociais às famílias portuguesas, de modo a permitir-lhes um nível de vida condigno”.
No dia 8 deste mês, no Parlamento, o secretário de Estado da Educação, Casanova de Almeida, afirmou que naquela data estavam a ser apoiadas, no âmbito do projecto “Pequeno-Almoço na Escola”, 5547 crianças – 51% dos 10385 alunos de 243 agrupamentos de escolas, que foram identificados  pelas respectivas direcções como estando a precisar daquele apoio.
Não foi possível obter uma actualização dos números junto do gabinete de imprensa do Ministério da Educação, que nesta sexta-feira se limitou a informar que “o Programa Escolar de Reforço Alimentar está a decorrer”.

E ADULTOS...
Segundo os dirigentes da ANDAEP e da ANDE, não estará a chegar a todos os lados em que é necessário. Para além de usar as verbas próprias para apoiar as crianças com dificuldades, os próprios professores oferecem “discretamente” cabazes de alimentação às famílias e roupa. “Também promovemos acções de solidariedade nas escolas para recolha de fundos e de bens que depois encaminhamos para onde é necessário”, disse Filinto Lima. 

* Será que o governo não tem vergonha de existirem crianças a desfalecerem nas escolas enquanto finge pena e comiseração.