.
TADASHI ENDO

Grupo PARADOX





.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Jovem mãe pede residência para filha 

Fernanda Pompeu, brasileira a residir em Portugal desde Julho de 2010, foi ontem a utente 3 milhões do Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) de Lisboa. 

“Vim tratar da autorização de residência da minha filha de 13 dias”, contou ao CM, na presença de Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado Adjunto do Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, e Rosário Farmhouse, Alta-comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural que assinalaram o momento. 

A jovem mãe, que deseja passar o tempo da sua licença de maternidade no Brasil, junto com o pai da criança e depois regressar a Portugal, elogiou os serviços prestados no CNAI e a forma como a sua bebé foi tratada: “Tive toda a ajuda que necessitei. Mais tarde irei dizer à minha filha que foi uma vedeta com apenas 13 dias de vida”.

Em Julho de 2010, uma proposta para trabalhar em Portugal foi demasiado tentadora e Fernanda Pompeu resolveu mudar de vida. “A empresa até é a mesma. Mas tive de me despedir no Brasil, mas uma semana depois de chegar a Portugal, em Julho de 2010, já estava a trabalhar”, acrescentou, lamentando o facto de o pai da recém-nascida Fernanda estar longe: “Teve de regressar com urgência e ainda não conhece a filha. Vamos passar lá o tempo da licença de maternidade e depois regressar a Portugal”.
Num momento em que muitos portugueses procuram melhores condições de vida no estrangeiro, o secretário de Estado considera fundamental que Portugal crie condições para receber os imigrantes: “Portugal ganha dinheiro com os imigrantes. Beneficiamos muito com a presença de estrangeiros no país. Temos de criar condições para os receber, da mesma forma que queremos que os nossos portugueses sejam bem tratados nos países de destino”.

* Para quem não sabe ou não pretende os imigrantes são também uma fonte de receita para o fisco e segurança social. Isto para além da importância que é ter trabalhadores estrangeiros no país seja qual fôr a qualificação, é uma fonte de diplomacia. Esta menina é a imigrante 3 milhões, belo número.

.
.


VII . O MUNDO


SEM NINGUÉM

1- A Cripta da Civilização



.
.
 
HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Porto 
Largo da Cadeia da Relação vai chamar-se
 "Amor de Perdição" 

A Câmara do Porto aprovou hoje chamar “Amor de Perdição” ao largo fronteiriço da Cadeia da Relação e aceitar a doação da estátua “Amores de Camilo”, de Francisco Simões, para a colocar na Rua da Cadeia da Relação. 

Na reunião camarária de hoje, o presidente da Câmara do Porto esclareceu que a rua Cadeia da Relação “está prevista para o lado direito da Cadeia da Relação”, junto ao Palácio da Justiça. É lá que será colocada a estátua em mármore “Amores de Camilo”, que o escultor Francisco Simões doou à autarquia. 

A proposta para chamar “Amor de Perdição” ao largo fronteiriço da Cadeia da Relação, aprovada por unanimidade pela Comissão de Toponímia, contou com a abstenção dos vereadores do PS. 

 Para Manuel Correia Fernandes, “a proposta não respeita o Código Regulamentar do Município em relação à toponímia, nomeadamente porque não foi feita a obrigatória consulta à junta de freguesia”. “Porquê esse nome naquele sítio e porque não aquele sítio ter outro nome?”, questionou o socialista. A decisão da comissão de toponímia, datada do dia 16, foi apresentada ao executivo pelo vereador do Urbanismo, Gonçalo Gonçalves, para que “seja dado o nome ‘Largo Amor de Perdição’ – 1862, ao largo fronteiriço à Cadeia da Relação. 

 O referido espaço é “limitado a sul pela cadeia da Relação, a norte pelo Jardim João Chagas e ladeada pelo Campo dos Mártires da Pátria”, na zona da Cordoaria, freguesia da Vitória.


*Uma justa homenagem a Camilo Castelo Branco

.
.
HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

O filme mais caótico na história 
dos Beatles 

Acaba de ser lançado entre nós, no formato de DVD, o filme de 1967 'Magical Mistery Tour', criado sem argumento pré-determinado e realizado pelos próprios 'fab four'. 

Os Beatles tinham deixado de dar concertos, mas para os manter visíveis perante a multidão de admiradores que tinham à escala global, começaram a trabalhar pequenos filmes para a televisão. Inicialmente eram aquilo que podemos comparar com os antecessores diretos dos telediscos. Mas em 1967 ambicionaram algo mais elaborado e pensaram rodar um filme destinado aos pequenos ecrãs. Argumento?... 

Na verdade foram criando situações, quase como quem improvisa, à medida que a rodagem avançava. Realizador? Escolheram-se a si mesmos, do esforço surgindo o bizarro Magical Mistery Tour, talvez o mais indisciplinado e caótico dos seus projetos. Um autocarro parte em viagem pelo campo... e vão acontecendo "coisas estranhas"... Se a isto acrescentarmos momentos em que a ação é interrompida para vermos e ouvirmos novas canções dos Beatles - como I Am The Walrus, Blue Jane Way ou Hello, Goodbye (esta última na sequência visualmente mais elaborada do filme) - e uma valente pitada de nonsense encontramos a essência de um filme na verdade tão sem norte quanto a viagem mágica e misteriosa que o autocarro vai fazendo. 45 anos depois, o filme ganhou o sabor de memória com valor histórico. 

E mesmo sendo um perfeito disparate cinematográfico, recorda o sentido de humor que foi central na definição da linguagem dos fab four e revela uma ementa gourmet de canções como poucas bandas sonoras alguma vez contaram. A nova edição junta ao filme uma série de extras, entre os quais elementos filmados mas nunca utilizados, num deles surgindo os Traffic. Magical Mistery Tour era um objeto em falta na filmografia dos Beatles em suportes home video. Mais gritante continua a ser, contudo, o silêncio em volta de Let It Be, cuja decente edição em DVD tem sido sucessivamente falada e arquivada desde 2003...
Título: Magical Mistery Tour
Realizadores: The Beatles e Bernard Knowles
Distribuidora: EMI Music Portugal
Elenco: John Lennon, George Harrison, Paul McCartney, Ringo Starr, Jessie Robbins, Ivor Cutler, Mal Evans
Classificação: 3 / 5


 VISIONE CALMAMENTE FORA DE HORAS

Extras: O filme pode ser visionado com comentários de Paul Mcartney que, juntamente com Ringo Starr, surgem depois num novo documentário sobre a criação deste projeto. Há ainda um feature sobre Ringo como ator e uma apresentação dos restantes nomes do elenco. Como extra surgem vários momentos musicais e cenas cortadas, como aquela em que vemos os Traffic a interpretar Here We Go Round The Mulberry.. 

* Uns génios...

 .

LAURA TYSON



A eliminação do défice 
        de empregos da América 

Os últimos dados sobre o emprego nos Estados Unidos confirmam que a economia norte-mericana continua a recuperar da Grande Recessão de 2008-2009, apesar do abrandamento que ataca as outras nações do G-20. Na verdade, o ritmo do crescimento de empregos no sector privado é muito mais forte durante esta recuperação do que durante a da recessão de 2001 e é comparável à recuperação da recessão de 1990-1991.
Durante os últimos 31 meses, o número de empregos no sector privado aumentou 5,2 milhões e a taxa de desemprego está agora abaixo dos 8% pela primeira vez em quase quatro anos. Mas a taxa de desemprego ainda está mais do que dois pontos percentuais acima do valor que a maior parte dos economistas considera adequado para o longo prazo, quando a economia funciona perto do seu potencial.

Além disso, o número de desempregados de longa duração (há 27 semanas ou mais) é cerca de 40% do total de desempregados – a percentagem mais baixa desde 2009, mas ainda muito maior do que nas recessões ocorridas desde a Grande Depressão e perto do dobro do valor para um mercado de trabalho normal. Portanto o mercado de trabalho dos EUA, embora em recuperação, ainda está longe de onde deveria estar.

Isso acontece em parte porque a perda de emprego durante a Grande Recessão foram muito elevada – duas vezes maior do que nas recessões ocorridas desde a Grande Depressão. Na perspectiva da história económica dos EUA, não é o ritmo do crescimento do emprego no sector privado desde que terminou a recessão de 2008-2009 que é anormal, mas antes a duração e a profundidade da própria recessão.

O declínio económico teve origem numa clara perda de valor dos activos que provocou declínios consideráveis na riqueza das famílias e que obrigou uma dolorosa desalavancagem. De um modo consistente com recuperações de recessões desse tipo, a procura cresceu lentamente, apesar de estímulos fiscais e monetários sem precedentes, e isso explica porque a taxa de desemprego permanece elevada. Na verdade, as empresas citam a incerteza sobre o vigor da procura, e não a incerteza sobre a regulação ou a fiscalidade, como o principal factor para impedir a criação de emprego.

A procura do sector público também contraiu, devido à deterioração dos orçamentos dos governos estaduais e locais. Como resultado, o emprego público, que normalmente aumenta durante as recuperações, tem contribuído de modo importante para o elevado desemprego dos últimos três anos. Apesar de um crescimento modesto nos últimos três meses, o emprego no sector público apresenta 569 mil postos de trabalho abaixo do seu nível de Junho de 2009 – um valor mínimo de 30 anos para a proporção da população civil adulta empregue no sector. De acordo com Cálculos do Projecto Hamilton, se esta proporção estivesse na sua média de 1980-2012 de cerca de 9,6% (na verdade, ultrapassou este valor entre 2001 e 2007), existiriam mais cerca de 1,4 milhões de empregos no sector público e a taxa de desemprego estaria pelos 6,9%.

Relatórios recentes sugerem que existem mais de três milhões de ofertas de emprego por preencher, e cerca dos 49% dos empregadores dizem que têm dificuldade em preencher posições, especialmente nas tecnologias de informação, na engenharia e em ocupações especializadas. Isto alimentou a especulação de que um “desencontro” entre as competências dos trabalhadores e as necessidades dos empregadores constitua um factor que explique significativamente a elevada taxa de desemprego.

Mas não há muitas provas que apoiem este ponto de vista. A relação entre a taxa de desemprego e a taxa de empregos vagos é consistente com os padrões de anteriores recuperações. Nem há algo de incomum acerca da dimensão dos desencontros entre as ofertas de emprego e a disponibilidade de trabalhadores por indústria.

Tais desencontros na indústria aumentam durante as recessões, reflectindo uma maior rotatividade no mercado laboral, à medida que os trabalhadores migram de sectores em contracção para sectores em expansão; mas declinam à medida que a economia recupera. Este padrão também é caracterizador da recuperação actual e dados recentes sugerem que os desencontros entre a procura e a oferta de trabalho por indústria voltaram já aos níveis prévios à recessão.Mas, à medida que a economia dos EUA recupera, a mudança tecnológica acelera, promovendo a procura de mais competências numa altura em que os níveis educacionais da força de trabalho atingiram um patamar. Este é a verdadeira lacuna de competências existente antes da Grande Recessão e que tem vindo a piorar com o tempo.

A lacuna manifesta-se em taxas de desemprego muito mais elevadas para trabalhadores com educação ao nível do ensino secundário do que para trabalhadores com educação universitária, em todos as fases do ciclo económico. A lacuna também se revela na desigualdade significativa – e crescente – entre os rendimentos dos trabalhadores com educação ao nível do ensino secundário e aqueles com um grau universitário ou mais elevado.

O aumento dos rendimentos tem sido especialmente importante para aqueles com graus universitários, enquanto os salários reais dos trabalhadores – especialmente masculinos – com diplomas de ensino secundário desceram acentuadamente. Está a ser cada vez mais difícil para trabalhadores com baixos níveis de educação encontrar empregos bem remunerados em qualquer sector, mesmo com a economia a operar perto da capacidade plena.

Os EUA eram líderes mundiais na taxa de conclusão dos níveis de ensino secundário e universitário durante grande parte do século XX. Hoje estão no meio da lista dos países da OCDE.

Um factor importante para esse declínio relativo tem sido o falhanço do sistema escolar dos EUA em assegurar educação de elevada qualidade para norte-americanos desfavorecidos, principalmente crianças de famílias pobres, minoritárias ou imigrantes. De acordo com o último recenseamento, cerca de um quarto das crianças com menos de seis anos vive em condições de pobreza. Têm menos probabilidade de aceder a programas pré-escolares que as preparem para a escola e maior probabilidade de entrar em escolas com valores mais elevados do rácio alunos/professor e que não conseguem atrair e reter professores qualificados.

Como consequência destes e de outros problemas, o estudante médio do ensino secundário norte-americano recebe uma preparação inadequada em disciplinas centrais como a escrita, a matemática e o raciocínio analítico, o que por sua vez reduz as taxas de admissão e de conclusão no ensino universitário. A experiência dos EUA é consistente com a prova na OCDE que os estudantes provenientes de países com maior desigualdade de rendimentos têm piores resultados em testes académicos. E um estudo recente da McKinsey sugere que a diferença entre as oportunidades educativas e o grau de instrução por escalão de rendimento impõe o equivalente a uma recessão permanente de 3 a 5% do PIB na economia dos EUA.

Para resolver a lacuna de competências, os EUA têm de promover a melhoria do nível educacional dos actuais e futuros trabalhadores. Isso significa investir mais em educação a todos os níveis – em programas educativos no pré-escolar, nas escolas primárias e secundárias, nas universidades comunitárias, nos programas de instrução profissional para empregos específicos em sectores específicos e na ajuda financeira para educação superior. Acima de tudo, significa resolver as disparidades de rendimento nas oportunidades educacionais e no nível educacional conseguido.

 Professora universitária e ex-presidente do conselho de assessores económicos do Presidente dos EUA

Traduzido do inglês por António Chagas/Project Syndicate

IN "PÚBLICO"
17/10/12

.
.
HOJE NO 
"RECORD"

Dias da Cunha: 
«Barroso 
comporta-se como um criminoso» 
ex-líder muito crítico 

Dias da Cunha criticou fortemente a postura de Eduardo Barroso face à atual situação no Sporting. O ex-presidente dos leões disse mesmo que Godinho Lopes devia forçar a demissão do presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube.

"Eduardo Barroso comporta-se como um verdadeiro criminoso e irresponsável. É tonto e diz o que lhe vem à cabeça. Tem uma enorme vaidade e apenas quer promover-se. Forçaria a sua demissão se estivesse no lugar de Godinho Lopes", atirou o antigo dirigente, em entrevista à TSF.

Dias da Cunha defendeu a existência de novas eleições para "prosseguir o trabalho com legitimidade reforçada" e salientou que a saída de Carlos Freitas e Luís Duque "é muito positiva para que o futebol volte a ser devidamente comandado".

O ex-presidente leonino afirmou ainda que "o grande problema do Sporting é o reforço de capitais próprios" e, entre elogios ao "sportinguismo" de Oceano Cruz, destacou o célebre abraço de Luís Duque a Sá Pinto, a que chamou de "abraço da jiboia".

* Sem medo e viperino, mas ele sabe o que  diz...

.
.
VIDA NO VENTRE/8




 Sinopse
O espermatozoide encontra o óvulo e tem início a milagrosa viagem rumo a vida. Mas neste caso, uma coisa ainda mais extraordinária acontece. O óvulo fertilizado se divide em 2, criando gêmeos idênticos, e então cada um dos óvulos se divide novamente. Estima-se que isto aconteça uma vez a cada 64 milhões de casos. Quadrigêmeos idênticos. Pela primeira vez, técnicas de imagens novas e revolucionárias nos permitem acompanhar em detalhes minuciosos, 3 gestações muito diferentes. Esses gêmeos idênticos, esses trigêmeos concebidos em dias diferentes e estes incríveis quadrigêmeos. Através deles, vamos explorar as histórias e a ciências acerca do que há de maravilhoso em relação a reprodução humana, os nascimentos múltiplos.

.
.


HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Pais querem mais autoridade para as escolas ajudarem famílias em risco 

A Confederação Nacional das Associações de Pais vai propor no parlamento que as escolas tenham poder para ajudar as famílias que ficam subitamente sem rendimentos suficientes para manter os filhos a estudar. 
O presidente da Confap, Albino Almeida, alertou esta terça-feira para os inúmeros casos de famílias que estão a viver situações dramáticas, mas não têm direito a Apoio Social Escolar (ASE) devido ao seu rendimento bruto.
Em declarações à Lusa, Albino Almeida deu exemplos de quem tem salários penhorados ou outras dívidas que consomem a maior parte do orçamento familiar. À Confap chegam "todos os dias" relatos de encarregados de educação com dificuldades em comprar o material escolar, pagar as refeições ou o transporte. 

"A escola só pode conceder ASE quando a Segurança Social atribui o escalão 1 ou 2 do abono de família. Todos os outros não têm direito, mesmo quando estão em situações gravíssimas. Por isso, defendemos que as escolas tenham margem de manobra para poder analisar caso a caso", defendeu Albino Almeida.
O presidente da confederação de pais lembrou a história de uma família que tem um rendimento mensal de 973 euros e estão "à beira da insolvência": "Eles estão no escalão três do abono de família, ou seja recebem mensalmente 26,50 euros. Ora, a filha deste casal, que é uma aluna de mérito, não tem direito a apoio social escolar. A família está sobreendividada, não consegue comprar os manuais escolares e está a ter muitas dificuldades em manter a filha na escola".
Para Albino Almeida, a ação social escolar "tem de ser dinâmica para dar resposta aos casos diários que aparecem nas escolas. Há famílias que têm rendimentos brutos mas depois têm os ordenados penhorados. As escolas conhecem os casos pessoalmente, podem analisar as situações individualmente".
A proposta da Confap será apresentada quarta-feira no parlamento durante a audiência que a confederação tem agendada com o grupo parlamentar do PS e, na próxima semana, a sugestão volta a ser feita aos deputados da Comissão Parlamentar de Educação.
 Hoje foi tornada pública a decisão governamental de alterar as regras de atribuição do abono de família, de forma a garantir uma revisão do escalão de abono em 90 dias. A portaria deverá entrar em vigor na próxima semana, resolvendo os inúmeros casos de famílias em dificuldades financeiras que não tinham direito a apoios sociais porque as suas declarações de rendimentos diziam respeito à situação vivida no ano passado, tal como foi denunciado na semana passada pela Lusa.
"Esta medida vem colmatar uma falha legislativa da segurança social, que estava a impedir que as pessoas pudessem beneficiar de ação social escolar quando a sua situação financeira se alterava", saudou o presidente da Confap. 

No entanto, Albino Almeida salienta que esta mudança "não resolve todos os problemas" que se sentem nas escolas: "A segurança social resolveu um problema com esta portaria, mas ficou aqui um outro problema. Que são situações excecionais de comprovada dificuldade das famílias. Convinha que as escolas ou autarquias tivessem margem de manobra para decidir e é isso que vamos sugerir que seja feito", revelou à Lusa.

É bom que as crianças sejam as menos atingidas pela crise que nos assola que potencia crise de valores, a escola deve ser lugar de excelência para igualdade e fraternidade social, criar estigmas pela posição económica devia ser crime, marginalizar crianças também.

.
 .
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Obtenção de crédito é o que mais castiga 
. o contexto empresarial em Portugal

Portugal manteve-se na 30º posição do ranking do Banco Mundial que avalia o contexto regulamentar para fazer negócios, atrás da Irlanda e dos países Bálticos, mas 14 lugares à frente de Espanha e 48 da Grécia.

O Banco Mundial divulgou hoje o seu mais recente relatório “Doing Business 2013” no qual avalia, pelo nono ano consecutivo, a evolução do ambiente regulatório para as empresas em 185 países.

Tal como no ano passado, Portugal surge na 30º posição, imediatamente atrás da Áustria e da Suíça, mas à frente de três países que na última edição surgiam melhor classificados (Holanda, Bélgica e França) e a uma distância considerável da vizinha Espanha (44º lugar) e ainda maior da também resgatada Grécia (78º). A Irlanda caiu cinco posições e surge agora no 15ª lugar, atrás do Reino Unido mas à frente de Suécia (13º) e Alemanha (20º). Há três edições consecutivas do Doing Business que Portugal mantém a 30ª posição. Nas edições de 2010 e 2009, o país figurou no 48º lugar.

O ranking permanece neste ano liderado por Singapura, seguido (também sem mexidas nas posições) de Hong Kong, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca. Na cauda, a República Centro Africana trocou de lugar com o Chade, seguindo-se Congo, Eritreia e Venezuela. Não muito longe permanece Angola, em 172º. O Brasil voltou a deslizar: depois de ter perdido seis posições no ano passado, caiu outras quatro neste ano, e está agora no 130º posto.
O Doing Business avalia condições regulamentares em dez áreas do ciclo de vida de uma empresa, designadamente procedimentos (e tempo) exigidos para a sua abertura e fecho, obtenção de licenças de construção, pagamento de impostos, execução de contratos e obtenção de crédito. É precisamente nesta última área que Portugal pior pontua: se fosse este o único critério para dar “nota” ao contexto em que actualm as empresas, Portugal surgiria no 104º lugar. O indicador do Banco Mundial mede o alcance das informações de crédito e a eficiência dos direitos legais (por exemplo, o tipo de garantias que podem ser fornecidas num contrato de empréstimo), não a variação do fluxo de crédito.

Segue-se a obtenção de licenças de construção (78º posto) e pagamento de impostos (77º). As melhores classificações relativas vão para o comércio transfronteiriço (17ª posição)m execução de contratos (22ª) e resolução de insolvências (23ª). A abertura de empresas pontua pior do que a média do país (31ª). 

No ano passado, a iniciativa “Empresa na Hora”, que centralizou os procedimentos para as empresas num balcão único, foi muito elogia pelo BM, segundo o qual teria levado a um “aumento de 17% no registo de novas empresas e à criação de sete novos postos de trabalho para cada 100 mil habitantes em comparação com as economias que não implementaram esta reforma”.

* A nós que entendemos pouco das varáveis utilizadas nesta avaliação surpreende-nos este 30º lugar dum país onde a burocracia, a tartaruga da justoiça e a corrupção são realidades do quotidiano. Inteligências...

.
.
 A SOMBRA 
DO PECADO

















.
.

HOJE NO
"DESTAK"

Justiça 
PGR promete combater corrupção 
e criminalidade violenta com a 
ajuda do novo vice-PGR 

A Procuradora-geral da República (PGR) disse hoje, ao empossar o vice-PGR, contar com Adriano Cunha para responder às exigências do combate contra uma "complexa, sofisticada e eficaz" criminalidade económico-financeira, contra a corrupção e a criminalidade violenta.

Joana Marques Vidal, que sucedeu recentemente a Pinto Monteiro à frente do Ministério Público, disse ainda contar com Adriano Cunha para "assegurar o cumprimento do rigor das contas públicas", sem esquecer a restante criminalidade, principalmente a que atinge a essência da pessoa humana, como sejam os abusos sexuais, a violência doméstica e a violência contra os idosos.

Sublinhou ainda precisar do vice-PGR para a ajudar a responder às exigências que se colocam nas áreas do direito do ambiente e do urbanismo, do direito das crianças e da família e do direito do trabalho. 

* A  Procuradoria tem um recheio de inteligências só que algumas gostaram muito de holofotes  no tempo de Pinto Monteiro, desejamos que a nova Procuradora Geral baixe um pouco as luzes.

.

 AO VIVO E SEM COR



Roubo ocorrido no Museu Kunstroof de Roterdão apanhado pelas camaras de segurança.
O que intriga ainda as autoridades é o facto de o alarme ter disparado mas de nada ter servido esse alerta: quando a equipa de segurança privada do museu chegou ao local já os ladrões tinham fugido com as telas de Picasso, Matisse, Monet, Gauguin, Meyer de Haan e de Lucien Freud. 


.
 8.PRETO
  E BRANCO
LIVRARIA LELLO
ALEXANDRE BATISTA

.
.

HOJE NO
"i"
Famílias estão a retirar idosos das 
. instituições para ficarem com as reformas 

A crise duplicou o número de idosos vítimas de violência no distrito de Bragança, com a maioria dos casos associados a famílias que estão a retirar os mais velhos das instituições para usufruírem das reformas.

Esta realidade foi detetada pelas autoridades “numa parte muita significativa” dos 29 casos de maus tratos denunciados até setembro de 2012, o dobro dos sinalizados em todo o ano de 2011, nesta região, segundo dados divulgados hoje, em Bragança, num seminário sobre a Violência na Terceira Idade.
“Muitos idosos, que estavam a frequentar respostas sociais, seja apoio domiciliário, seja centro de dia ou mesmo lar residencial, estão a ser retirados das instituições e levados para casa para usufruírem (as famílias) desses mesmos rendimentos”, constatou Teresa Fernandes, do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Bragança.

Os que trabalham neste organismo têm observado nos últimos meses que “a sociedade mudou com a crise, as relações humanas são desprovidas de afetividades, sentimentos, companheirismo e solidariedade”, o que leva a que haja “idosos a viverem situações muito complicadas”.
À solidão e isolamento, típicos de uma região despovoada e envelhecida, junta-se agora outro tipo de violência, gerada pela crise que, segundo aquela responsável, “deixa de ser tão física e passa a ser mais psicológica e financeira, sobretudo financeira”.

Segundo adiantou Teresa Fernandes, os 29 casos que o núcleo distrital está a acompanhar estão todos relacionados com violência doméstica, não havendo registo de qualquer situação ao nível das instituições.

SIMULAÇÃO
A maioria dos idosos vítimas de maus tratos são viúvos, que vivem sozinhos ou na presença de algum prestador de cuidados familiar, “mas que não é um prestador de cuidados muito assíduo e afetivo”.
“O que nos temos vindo a aperceber é que realmente toda esta conjuntura social e económica leva a que os prestadores de cuidados retirem muitas vezes os idosos das instituições e os levem para sua casa para usufruir dos seus rendimentos”, reiterou.

Os 29 casos sinalizados entre janeiro e setembro de 2012 chegaram ao núcleo distrital através das forças de segurança e denúncias anónimas ou de familiares e vizinhos dos idosos.
De acordo com a responsável por este organismo, todos estes casos encontram-se em fase de inquérito nos tribunais.
Todos os 15 casos registados em 2011 foram concluídos, a maioria com a aplicação aos agressores de penas de prisão suspensas ou pagamento de coimas.
Apenas “uma minoria” das situações que chegaram à Justiça foram arquivadas, segundo ainda Teresa Fernandes.

* Há uma grande desumanidade no respeitante a idosos. A maioria das famílias que os depositaram em "lares" foi para se livrarem deles, agora precisam da massa da reforma, vão buscá-los e põem-nos na despensa.
Para quando se criminaliza por maus tratos esta gente sem classificação?

.
.
 7.PRETO
  E BRANCO

MINA DO LOUSAL-GRÂNDOLA
MANUEL RIBEIRO


.