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 SUPERANDO LIMITES



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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Governo recua nos exames do 12.º ano 

O Ministério da Educação e Ciência recuou na questão dos exames nacionais do 12.º ano incidirem já este ano lectivo também sobre matéria do 10.º e 11.º, depois de muitos protestos de professores, alunos e pais. Num esclarecimento publicado esta segunda-feira, o Governo esclarece que a aplicação desta medida será afinal feita “de forma gradual” e só em 2015 se aplicará de forma generalizada. 

Assim, nos exames a realizar em 2013, "apenas serão incluídas as matérias relacionadas com as tratadas no 12.º ano".
Já os exames a realizar em 2014, "terão como objecto de avaliação os conhecimentos relativos aos programas dos 11.º e 12.º anos". Em 2015, os exames passam "a incluir, na íntegra, o programa dos três anos do ensino secundário".
Este esclarecimento foi colocado no site do Gabinete de Avaliação Educacional do MEC.
Em causa estavam os exames às disciplinas trienais: Português (código 639), Matemática A (635), História A (623) e Desenho A (706).
Conforme o CM noticiou nesta segunda-feira, muitos encarregados de educação preparavam-se para recorrer à Justiça, mas com este recuo do Governo o caso deve ficar resolvido.

* Quando este governo tomou posse pensámos sinceramente que Nuno crato seria um governante determinado a reorganizar o sistema de ensino no país, tivemos essa esperança. E como se revela Nuno Crato?... tão mau como os antecessores e frouxo, cede a qualquer pressão, é uma questão de tempo.

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MODELOS TRANSEXUAIS


Florencia De La V





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A argentina Florencia De La V began nasceu em 1976 como Roberto Carlos Trinidad, mas desde então transformou-se numa das mais reconhecidas actrizes transexuais do mundo. Tem aparecido em telenovelas, em revistas, em clubes e foi em tempos editora de uma revista. Actualmente está casada com um homem e é mãe de gémeos concebidos por mãe substituta.



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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Mal-entendido
“Emigração nunca foi 
política do Governo” 

Pedro Passos Coelho esclareceu a intervenção em que motivou os portugueses insatisfeitos a mudarem de país. 

O primeiro-ministro defendeu, no Porto, que “a emigração nunca foi proposta como política nacional ou solução para todos os males, sublinhando que o Governo quer “dar condições” para que todos encontrem oportunidades em Portugal. 

 No encontro na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, Passos Coelho quis “reafirmar o que sempre esteve bem assente, apesar do debate intenso gerado em torno do tema emigração no último ano”. “Nunca, nesse debate, a emigração foi proposta como uma política nacional, nem como uma espécie de solução genérica de todos os males. 
Os objetivos da política geral e setorial de qualquer Governo têm de ser os de dar condições para que todos passam encontrar no nosso país as oportunidades que procuram para realizar os seus projetos de vida”, frisou Passos Coelho, na sessão de abertura do Seminário «A Emigração Portuguesa na Europa - Desafios e oportunidades». 

Antes, na chegada à Fundação Cupertino de Miranda, o primeiro-ministro foi vaiado à entrada por algumas dezenas de manifestantes que o aguardavam desde as 9 horas. Mal o automóvel do primeiro-ministro entrou na fundação, ouviram-se várias palavras de ordem, como “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais” e “gatuno, gatuno”.

* De "mal entendido" em "mal entendido" até à última mentira que oxalá esteja para breve.
Passos Coelho já se esqueceu da badalada "zona de conforto" proferida  por Alexandre Mestre.


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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Álcool mais caro e apoio 
ao desemprego diminui suicídio

 O aumento do preço das bebidas alcoólicas e o reforço dos apoios sociais, sobretudo na área do desemprego, são algumas das medidas defendidas como eficazes na prevenção da depressão e suicídio pelo coordenador do plano nacional. 

A ligação entre a crise e a depressão é já uma evidência científica, nota Álvaro Carvalho, que defende que este é o momento certo para se investir na área da saúde mental, onde o retorno a curto ou médio prazo é "muito significativo".

"Mas o setor da saúde não pode alcançar uma boa saúde mental sozinho. Tem de haver um programa transversal que envolva vários ministérios", defende, em entrevista à agência Lusa, o coordenador do Plano de Prevenção da Depressão e do Suicídio.

A própria Organização Mundial da Saúde já veio alertar para um possível aumento do suicídio entre os jovens adultos, precisamente devido ao desemprego.
A falta de trabalho é um potencial desencadeador de crise emocional, ansiedade e depressão e "quanto menos tempo uma pessoa estiver desempregada menos risco tem de entrar em crise". 

Reforçar os apoios da Segurança Social aos desempregados e criar programas de formação profissional são medidas eficazes e com "evidência científica".

Segundo Álvaro de Carvalho, por cada 100 euros investidos num projeto de formação profissional de uma pessoa consegue-se uma redução na taxa de suicídio de 0,2%.
Outro ponto-chave é prevenir o aumento do consumo de álcool, até porque Portugal é um dos maiores consumidores de bebidas.
"Pelo seu efeito tranquilizante e desinibidor, o álcool é muito usado como recurso, sobretudo por homens e jovens, em situações de crise, ansiedade ou desânimo", lembrou o psiquiatra, diretor do Programa Nacional de Saúde Mental, sublinhando que o álcool tem, só por si, um efeito indutor de depressão.
O aumento do preço das bebidas e a definição de um preço mínimo são duas medidas de "altíssima eficácia", já com provas dadas a nível internacional.
"São as medidas mais eficazes, tal como os radares a nível dos acidentes rodoviários", compara Álvaro de Carvalho

Em concreto na área da saúde, a proposta passa por melhorar o diagnóstico e terapêutica das situações de depressão, desenvolvendo os cuidados de proximidade.
Estudos internacionais que refletem autópsias psicológicas feitas após os suicídios mostram que 90% dos suicidas consultou o seu médico assistente no ano anterior e que cerca de 60% voltou a procurar a mesma ajuda um mês antes.

"Se conseguirmos melhorar a capacidade diagnóstica dos clínicos gerais e de outros elementos das equipas dos cuidados de saúde primários, é suposto que muitos casos que habitualmente escapam passem a ser mais precocemente diagnosticados e melhor tratados. Podemos conseguir que muitas das pessoas melhorem significativamente", justificou o coordenador do plano.
Os estudos mais recentes apontam para uma prevalência global das doenças mentais em Portugal de 22%. Em cada ano, 7% da população sofre de depressão e o suicídio será responsável anualmente por cerca de 10 mortes em cada 100 mil pessoas.

Contudo, os números do suicídio em Portugal não são ainda fiáveis e só no próximo ano deverão começar a ser recolhidos dados mais firmes, com a entrada em funcionamento do sistema informático dos certificados de óbito.
A par de outros especialistas, Álvaro de Carvalho estima que, com o novo sistema, a taxa de suicídios suba, ao mesmo tempo que desce a taxa de morte por causa não identificada.

* Na Suiça, esse país de que tão bem falamos mas de longe, os pais de alunos menores que faltam às aulas injustificadamente são punidos. 
Porque razão não se faz o mesmo em Portugal e já agora também para os pais que não se importam que os seus filhos se embebedem com três ou quatro "shots" ???

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ALBERTO GONÇALVES





 A tragédia e as farsas

Na passada quarta-feira, o ministro das Finanças justificou a fama de liberal à portuguesa e divulgou o conjunto mais socialista de medidas desde 1975. Em vez das mudanças na taxa social única, que favoreciam os empregadores em detrimento dos assalariados, ganhámos umas habilidades no IRS que prejudicam os assalariados a favor do Estado. Sobretudo, as medidas prejudicam os assalariados que pagam impostos, conhecidos consoante a perspectiva como a classe média ou os "ricos", doravante dobrada e redobradamente taxados no património e no que calha. 

Em simultâneo, Vítor Gaspar admitiu o que já era uma evidência: o Governo não quer, não pode ou não sabe cortar na despesa, pelo que o combate ao défice continuará a travar-se quase exclusivamente através da receita. O dr. Gaspar não precisou de admitir que, face às promessas de campanha e às carências do país, o Governo é um logro. Corre-se com ele?

Sugiro calma. A menos que se seja entusiasta de golpes militares e das ditaduras subsequentes, enxotar o Governo implica colocar alguém, ou alguma coisa, no seu lugar, em princípio um partido ou uma associação de partidos designados mediante eleições. Mas quais?

Basta olhar a oposição e concluir, sem espanto: a esquerda explícita em geral consegue mostrar-se capaz de fazer bastante pior do que a esquerda implícita que hoje manda nisto. O PS, escondido atrás de um "sentido de responsabilidade" que nunca se lhe adivinhou, evita as maçadas do poder e sugere a repetição das exactas loucuras que nos arruinaram. Os partidos comunistas insurgem-se contra os impostos e o "pacto de agressão" enquanto defendem um Estado totalitário, falido e pária. Para completar o quadro, um divertido Congresso das Alternativas irrompeu a sugerir que a alternativa à penúria é o carnaval.

A verdade, escassamente lembrada, é que entre todos os críticos do Governo pouquíssimos estão preparados para assumir as críticas até às últimas consequências e lidar com um desagradável facto: ou sobem os impostos ou descem as prestações sociais e os empregos na administração pública. Dito de maneira diferente: ou há remendos ou há reformas. Ou ainda: ou há austeridade injusta ou há austeridade necessária. Mal por mal, eu preferiria a segunda hipótese. O Governo, inepto para abolir municípios, uma mera estação televisiva ou fundações e similares, prefere obviamente a primeira. E eis a escolha que temos. O resto, ou as exigências de "renegociação" (leia-se de anulação) da dívida, os gritinhos que reclamam a expulsão da troika e os palpites do dr. Soares, que anda por aí a propor a impressão de notas de banco, naturalmente não é para levar a sério. 

Séria é a trapalhada a que chegamos, que uns abdicaram de resolver e os outros tentam empenhadamente agravar. Os cartazes que o PCP espalhou nas ruas pedem o fim do desastre. Supõe-se que para marcar a data do velório.

Segunda-feira, 1 de Outubro

O hino, a bandeira e o vereador
Reunidos em congresso no fim-de-semana, os autarcas queixaram-se de ser alvo de uma "campanha" que visa criar "uma imagem negativa" do poder local. A campanha existe, mas não organizada por quem os autarcas sugerem, isto é, o Governo. A imagem negativa do municipalismo é pública (nos dois sentidos) e a sua congeminação está inteirinha a cargo dos próprios autarcas.
Que se saiba, são eles que contraem dívidas extravagantes, cozinham arranjinhos, servem compinchas, iniciam obras perpétuas, patrocinam "arte" e rotundas, distribuem sacos azuis, arrasam património, dormem com os "agentes" da bola, desfeiam as cidades, negoceiam "cunhas", plantam empresas municipais, passeiam prepotência, inauguram "multiusos" sem uso nenhum, atentam contra a língua portuguesa que enchem de "paulatinamentes" e "alavancagens", prestigiam "certames" engendrados por amigos, mandam os motoristas catar a descendência à escola e, pelo menos num caso, recorrem ao mesmo motorista e ao mesmo transporte financiados por dinheiro alheio para atravessar metade do território pátrio e comparecer, todas as semanas, num debate televisivo (sobre futebol, claro).
A propósito: em funções ou fora delas, um vereador a desfilar no banco traseiro de um automóvel de alta cilindrada pago pelo contribuinte é dos mais fiéis retratos da nossa desgraça. Ali, escolhido pela casta partidária e eleito numa lista de anónimos, não vai apenas uma irrelevância convencida do contrário, nem somente um símbolo do regime, nem sequer uma metástase da triste democracia que jovialmente erguemos: ali vai o país. 

Terça-feira, 2 de Outubro 

Um serão da província
Prostrado devido a uma cefaleia, apanhei inadvertidamente com um programa da RTP chamado Cinco para a Meia-Noite. No referido programa, vi: uma entrevista a Vítor Espadinha, na qual o estimado cançonetista confessou ter gasto em "gajas" (sic) o dinheiro que ganhou ao longo da vida; uma entrevista a Vitorino, na qual o cançonetista falou do seu ódio à língua inglesa, à bandeira inglesa e ao mundo anglo-saxónico em geral (Cuba é que é giro, não é? E a Bolívia? Falem-lhe na Bolívia que o homem derrete-se), justificou como pôde a participação num anúncio publicitário em que aparece a cantar em inglês e explicou que só não participara num protesto dos cidadãos incapacitados junto à AR por causa daquele exacto compromisso televisivo (é assim: as obrigações da autopromoção sobrepõem-se a uns aleijadinhos); um apresentador com tanto talento para a função quanto eu para reparar motores de seis cilindros.
Principalmente vi o apresentador conduzir um inquérito de rua, talvez pensado para fins humorísticos. Filmado na Baixa lisboeta, o inquérito sondava transeuntes sobre a frase do ministro Miguel Macedo alusiva às cigarras e às formigas e terminava com um transeunte peculiar, um demente ou um bêbado que não dizia coisa com coisa mas que se afirmava orgulhosamente "do Norte". Além de troçar do infeliz, o apresentador repetiu uma data de vezes, em tom que alguns julgarão irónico: "Não se nota nada que é do Norte«."
Ora bem. Embora nado e criado no alegado "Norte", onde de resto sempre vivi, nunca empunhei a bandeira da região, nunca partilhei o paternalismo que publicita a "hospitalidade" das "gentes" e nunca percebi as generalizações que tratam o "Norte" enquanto um congresso de virtudes. Se calhar por isso, também não aprecio as generalizações de sentido contrário, as que, em tom sério ou cómico, reduzem alguns milhões de pessoas a variações do tipo rústico. Ou, pelos vistos, do bêbado. Ou do demente.
É até arrogante esclarecer que o apresentador do Cinco para a Meia-Noite possui todo o direito de insultar os judeus, os árabes, os pretos, os brancos, os finlandeses, os anões e, lá está, o que quer que sejam os "nortenhos". Todo. Só me aborrece que pratique o exercício na RTP, que os nortenhos pagam e que este particular nortenho preferia não pagar. Além da Taxa de Contribuição ("contribuição" é maneira de dizer) Audiovisual, que ronda os 150 milhões, a estação ainda recebeu em 2012 uma "indemnização compensatória" de 90 milhões. Entre avanços e recuos, o Governo não extingue esta brincadeira, o líder de um dos partidos no Governo defende a brincadeira enquanto se queixa dos impostos, a oposição toma a brincadeira a título de serviço público e, goste ou não, o público financia a brincadeira e os palermas que nela florescem. 

Quinta-feira, 4 de Outubro

Olha quem fala
O New York Times considerou "pouco útil" o primeiro de três debates televisivos entre Barack Obama e Mitt Romney. De facto, o encontro não teve utilidade nenhuma para quem queria ver o Presidente em funções humilhar o candidato. Pelo menos desta vez, a coisa correu mal: a reverenciada retórica do democrata, excelente em trivialidades vagas, revelou-se quase cómica no confronto com a realidade de quatro anos tristes. E depois houve o republicano, que por ser religioso e não ser de esquerda era visto em certos meios como a personificação da idiotia. Romney, ficou provado, não é idiota. Admito que, por diversos motivos, também não é o sujeito ideal para varrer o estatismo interno e o ecumenismo externo infiltrados na Casa Branca. Ainda assim, conforme o debate mostrou, é uma modesta esperança. Em inglês, "hope", palavra ultimamente familiar e profanada. 

A artimanha
Paulo Portas tem sido pouco referido nesta página. Presumo que o objectivo imediato do dr. Portas seja ser pouco referido em qualquer página. O objectivo a prazo é passar incólume sob o desgaste do Governo e, no momento oportuno, derrubá-lo. É uma finalidade respeitável. Discutível é o meio, que se esgota na adesão a cada voga "popular", incluindo o apelo a cortes na despesa semanas depois de conspirar discretamente contra a privatização da RTP. Se a artimanha resultar, fica provado que ou os cidadãos sofrem de um atraso profundo ou dedicam as respectivas existências à consumação dos sonhos íntimos do dr. Portas. Quais sonhos, já agora e se não for indiscrição?

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
07/10/12

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HOJE NO 
"RECORD"

Paulo Bento solidário 



Paulo Bento (ao centro) e restante equipa técnica da Seleção vestiram a camisola nesta iniciativa onde todos os participantes correram contra a pobreza. 

O selecionador nacional não faltou à 2.ª edição da Corrida Solidária Internacional Helpo, realizada ontem em Cascais. 

* Este exemplo é uma grande notícia.

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 6.LOCOMOTIVAS A VAPOR





 Encontrámos esta interessante série sobre máquinas de caminho de ferro a vapor, mas apenas com som e legendagem em língua castelhana, não é difícil entender.


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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Universidade de Coimbra cria 
teste para reduzir ensaios da 
indústria cosmética com animais

Três investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveram um teste que permite avaliar o potencial alergénico cutâneo e "reduzir significativamente" as experiências com animais na indústria de cosméticos, anunciou esta segunda-feira a instituição.

Trata-se de "um teste inovador 'in vitro' baseado na utilização de células de pele imortalizadas", o qual, através da análise de diversos parâmetros, permite conhecer "o potencial alergénico cutâneo de químicos antes da sua introdução no mercado".

O projeto resulta de estudos realizados nos últimos seis anos pelos investigadores Teresa Cruz Rosete, Bruno Neves e Susana Rosa, do Centro de Neurociências e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (UC), e esteve na origem da empresa Toxfinder, que está em incubação no Instituto Pedro Nunes (IPN).

A Toxfinder "é uma empresa de prestação de serviços no âmbito da toxicologia", disse Teresa Rosete à agência Lusa, indicando que a sua equipa pretende alargar a aplicação do teste à área das alergias respiratórias.
"Estamos agora a tentar financiamentos, ao nível do Quadro Nacional de Referência Estratégico Nacional (QREN), para pôr a empresa a andar", adiantou.

Denominado Sensitiser Predictor, o teste visa evitar o sacrifício de animais em laboratório e "já foi distinguido com vários prémios nacionais e internacionais", segundo uma nota da assessoria de imprensa da Reitoria da Universidade de Coimbra.
Além de cumprir a imposição legislativa da União Europeia "no sentido de abolir a utilização de animais em testes de produtos da indústria de cosmética", o Sensitiser Predictor é um método "muito mais rápido do que os que recorrem aos ensaios em ratinhos, mais económico e passível de ser usado em grande escala", assegurou Teresa Rosete.

A docente da Faculdade de Farmácia de Coimbra salientou que os seus sócios na Toxfinder têm atualmente ligações a outras instituições científicas da região: Bruno Neves é docente da Universidade de Aveiro, enquanto Susana Rosa é investigadora do Biocant, de Cantanhede.
Com uma patente internacional em fase de avaliação, o projeto, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, carece também da validação do European Centre for the Validation of Alternative Methods, para ser considerado "teste de referência" nos países da OCDE.

          
 O LADO SOMBRIO DA BELEZA

Apesar da pressão da União Europeia "para se acabar com os ensaios em animais, a verdade é que ainda não existem testes alternativos para diversos itens de toxicidade, nomeadamente sensibilização cutânea", refere a nota da Universidade de Coimbra.
Para Teresa Rosete, o Sensitiser Predictor poderá marcar "a mudança de paradigma na avaliação da toxicidade" de compostos químicos, quando a comunidade científica internacional "está precisamente a apostar no desenvolvimento de métodos simples e rápidos, para substituir os testes em animais".

* A ciência portuguesa a dar novos mundos ao mundo

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BANDARRA

VAMOS Á PRAIA




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  HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"


Incumprimento das famílias e 
empresas nunca foi tão elevado 

O crédito malparado das famílias e empresas continua a aumentar. Em Agosto, o valor das cobranças duvidosas voltou a subir para níveis nunca antes vistos. 

No total, a banca tem 15,6 mil milhões de euros de crédito malparado em carteira. Este valor corresponde a 6,39% do saldo do total dos empréstimos existentes (244,5 mil milhões de euros), de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal.

A maior fatia do malparado é da responsabilidade das empresas. Os incobráveis das empresas ascendiam a 10,6 mil milhões de euros em Agosto. Este valor representa 9,81% do total dos financiamentos concedidos. O peso do malparado entre as empresas atinge assim um novo recorde.

Entre as famílias o cenário não é mais animador. Os incobráveis atingiram 4,97 mil milhões de euros, ou seja, 3,66% do total dos empréstimos concedidos. O peso do malparado entre as famílias é menor devido, sobretudo, aos créditos à habitação, que são os últimos que as famílias deixam de pagar. Porque no consumo o peso das cobranças duvidosas supera os 10%.

Assim, no segmento de habitação, o malparado atingiu os 1,97%, ou 2,18 mil milhões, em Agosto. O peso do malparado iguala assim o valor atingido em Abril deste ano, não existindo qualquer valor mais elevado nos dados disponíveis no Banco de Portugal.

No crédito ao consumo, os bancos têm em carteira 1,57 mil milhões, ou 11,40%, de malparado em carteira. Os dados do Banco de Portugal recuam atém Dezembro de 1997 e não há qualquer registo de um nível mais elevado.
Nos empréstimos para outros fins, onde se inclui educação, empresários por conta própria e energia, o malparado atingiu os 10,90%, o que também corresponde a um novo máximo histórico.

As dificuldades das famílias e empresas em conseguirem cumprir com as suas obrigações perante a banca têm aumentado, devido à redução de rendimentos, ao aumento do desemprego e à quebra de consumo. 

* É para pôr os portugueses nesta situação que o governo reúne durante 13 horas e ao domingo.

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2.TRISTE COM O...











  SEU TRABALHO???
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HOJE NO
"DESTAK"

Economia
Inserir facturas no IRS terá 
pouco efeito na economia paralela 

Em Julho deste ano, o Governo anunciou a criação de um novo incentivo para que os contribuintes peçam facturas em quatro sectores: oficinas de reparação automóvel, restaurantes, cabeleireiros e hotéis. O Destak procurou saber se esta medida pode realmente ter impacto na economia paralela, que atingiu em 2011 o seu máximo histórico de 25,4% do PIB num total de 43,388 milhões de euros, e a conclusão não é animadora.
O SACO ABENÇOADO

Segundo Luís Damas, autor do livro 'Para Acabar de Vez com a Economia Paralela', este incentivo ajudará em «muito pouco» a reduzir a fuga às facturas, sobretudo porque apenas permitirá «a inclusão de facturas de quatro sectores» e porque «o limite máximo de reembolso de 250€ por agregado familiar é muito difícil de atingir».

O especialista deixa uma solução alternativa para reduzir a economia paralela. «O acréscimo de impostos (IVA, IRS e IRC) que se conseguisse obter pela cooperação entre o Estado e os contribuintes seria dividido a meias entre ambos.» Cada reembolso estaria apenas «limitado pelo total de IRS que cada cidadão ou agregado familiar tivesse pago, tudo isto sem custos adicionais ou qualquer aumento de impostos».

O que tem falhado?
O SACO DOS CONSULADOS,
NOME ATRIBUÍDO POR BARROSO
QUANDO TITULAR DO MNE

A economia paralela tem vindo a aumentar a olhos vistos nas últimas décadas. O principal motivo para esta tendência é «a percepção que o cidadão tem de que os impostos que paga são em grande medida para distribuir por amigos de quem está no poder e não para os colocar ao serviço da sociedade». Luís Damas acredita ainda que «a falta de transparência das leis e a forma como os tribunais (não) funcionam também têm a sua quota parte de culpa neste resultado».

* Mais um xorrilho de asneiras e falsidade dos políticos armados em moralizadores da sociedade. O que são os enormes "sacos azuis" dos partidos senão uma vergonhosa economia paralela,  para que dão este triste exemplo???

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HOJE NO
"i"

Suspenso o maçon que escreveu 
carta a pedir expulsão de Relvas 

Escrito num computador pessoal, o documento foi enviado ao grão-mestre a partir de um cibercafé 

O rasto informático de uma carta que um funcionário da RTP, membro de uma loja da maçonaria, enviou ao grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), Fernando Lima – onde se lhe pedia que expulsasse Miguel Relvas da loja maçónica – foi a forma encontrada para chegar à identidade do autor do documento, segundo revelava ontem o jornal “Sol”. Após ter sido descoberto, o maçon em causa foi suspenso mas, segundo o “DN”, já recorreu da decisão.

O funcionário da RTP é membro de longa data da loja Liberdade Livre. Terá escrito a carta no seu computador pessoal e, em seguida, enviou-a por e-mail, a partir de um cibercafé, para o endereço do grão-mestre do GOL. O maçon optou por referir a origem da carta como tendo partido de uma outra loja – a Pátria, que, segundo fontes ouvidas pelo semanário, existe de forma secreta no seio do GOL. Esse terá sido um dos factores que esteve na base da sua suspensão naquela loja. “Mesmo as lojas ‘a coberto’ têm sempre de ser do conhecimento do grão-mestre”, refere o jornal, citando fonte do GOL. A mesma fonte diz que, a existir, a loja terá violado os princípios de obediência a que estão sujeitas as diferentes lojas.
No documento, o autor tecia várias críticas ao ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e pedia, em última análise, que o responsável político – que tem em mãos o processo de alienação da estação pública de televisão – fosse expulso da loja. As responsabilidades de Miguel Relvas no processo da RTP são, de resto, vistas como a razão que levou ao envio da carta de “vingança” para o grão-mestre.

Segundo o mesmo jornal, até ao momento nenhum “irmão” da loja Liberdade Livre, de que é responsável máximo o cantor Vitorino – pediu a Fernando Lima qualquer explicação ou contestou sequer a suspensão do funcionário da RTP.
Entretanto, o caso do maçon suspenso foi enviado para o conservador de Justiça – o equivalente maçon a um procurador – que ficará responsável por deduzir a acusação contra o “irmão” de longa data. O processo deverá ser, a partir daí, julgado num tribunal maçónico.
Esta não é a primeira vez que o nome de Miguel Relvas e as referências à maçonaria se cruzam em processos polémicos. Já no caso da licenciatura do ministro pela Universidade Lusófona, Miguel Relvas foi apontado como sendo “irmão” de Manuel Damásio, o presidente da instituição que lhe garantiu um grau académico com recurso a equivalências. Relvas garantiu o curso com a frequência de apenas quatro cadeiras, ao longo de um ano, e da atribuição de equivalências às restantes.

* O funcionário da RTP anda a ver passar os comboios, "atão" alguma vez o pedido dele, mesmo que não fosse anónimo, teria o resultado desejado contra o "arrelvado" ministro.
Falta saber se bastou a Relvas comprar o avental para lhe darem equivalência a "guarda do templo"

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 2.AUTOMÓVEIS
D' OUTRA ERA


















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 HOJE NO
"A BOLA"
Ana Cabecinha candidata 
a atleta europeia de setembro
A portuguesa Ana Cabecinha encontra-se entre as treze candidatas da Associação Europeia de Atletismo a melhor atleta do mês de setembro.

Ana Cabecinha foi a melhor atleta do Velho Continente no Challenge Mundial de marcha, que decorreu em Erdos, Mongólia, terminando a prova no segundo lugar a poucos segundos da chinesa Liu Hong.

A atleta de Beja vai lutar pela distinção com as ucranianas Mariya Ryemen (100m), Olena Shurhno (maratona) e Lyudmyla Yosypenko (heptatlo), as russas Svetlana Shkolina (salto em altura), Antonina Krivoshapka (400m) e Mariya Konovalova (meia maratona), as alemãs Silke Speigelburg (salto com vara) e Betty Heidler GER (martelo), a checa Barbora Spotakova (dardo), a francesa Myriam Soumaré FRA (200m), a britânica Perri Shakes-Drayton GBR (400m barreiras) e a croata Sandra Perkovic (disco).

* A grande maioria dos nossos atletas são gente trabalhadora e honesta exactamente na proporção inversa à da classe política .

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SINAIS DE ESTRADA/3


 
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 MARATONISTAS


 
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