Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/02/2012
ALMORRÓIDA DA MEMÓRIA
TROCAS E BALDROCAS
No dia 9 de Julho de 1998, a notária Maria do Carmo Santos deslocou-se ao escritório de Fernando Fantasia, na empresa industrial Sapec, Rua Vítor Cordon, em Lisboa, para proceder a uma escritura especial.
O casal Cavaco Silva (cerimoniosamente identificados com os títulos
académicos de "Prof. Dr." e "Dra.") entregava a sua casa de férias em
Montechoro, Albufeira, e recebia em troca da Constralmada - Sociedade de Construções Lda. uma nova moradia no mesmo concelho. Ambas foram avaliadas pelas partes no mesmo valor: 135 mil euros. Este tipo de permutas, entre imóveis do mesmo valor, está isento do pagamento de sisa, o imposto que antecedeu o IMI, e vigorava à época.
Mas a escritura refere, na página 3, que Cavaco Silva recebe um "lote
de terreno para construção", omitindo que a vivenda Gaivota Azul, no
lote 18 da Urbanização da Coelha, já se encontrava em construção há
cerca de nove meses.
Segundo o "livro de obras" que faz parte do registo da Câmara Municipal de Albufeira, as obras iniciaram-se em 10 de Outubro do ano anterior à escritura, em 1997.
Tal como confirma Fernando Fantasia, presente na escritura, e dono da
Opi 92, que detinha 33% do capital da Constralmada, que afirmou à VISÃO que o negócio escriturado incluía a vivenda.
"A casa estava incluída, com certeza. Não há duas escrituras.
"Fantasia diz que a escritura devia referir "prédio", mas não é isso que ficou no documento que pode ser consultado no cartório notarial de António José Alves Soares, em Lisboa, e que o site da revista Sábado divulgou.
Ou seja, não houve lugar a qualquer pagamento suplementar, por parte
de Cavaco Silva à Constralmada. A vivenda Mariani, mais pequena, e que na altura tinha mais de 20 anos, foi avaliada pelo mesmo preço da Gaivota Azul, com uma área superior (mais cerca de 500 metros quadrados), nova, e localizada em frente ao mar.
Fernando Fantasia refere que Montechoro "é a zona cara" de Albufeira e que a Coelha era, na altura, "uma zona deserta", para justificar a avaliação feita.
A Constralmada fechou portas em 2004.
Fernando Fantasia não sabe o que aconteceu à contabilidade da empresa. O empresário, amigo de infância e membro da Comissão de Honra da recandidatura presidencial de Cavaco Silva, não se recorda se houve "acerto de contas" entre o proprietário e a construtora.
"Quem é que se lembra disso agora? A única pessoa que podia lembrar-se era o senhor Manuel Afonso [gerente da Constralmada], que já morreu, coitado..."
No momento da escritura, Manuel Afonso não estava presente. A representar a sociedade estavam Martinho Ribeiro da Silva e Manuel Martins Parra. Este último, já não pertencia à Constralmada desde 1996, data em que renunciou ao cargo de gerente. Parra era, de facto, administrador da Opi 92.
Outro interveniente deste processo é o arquitecto Olavo Dias, contratado para projectar a casa de Cavaco Silva nove meses antes de
este ser proprietário do lote 18. Olavo Dias é familiar do Presidente da República, por afinidade, e deu andamento ao projecto cujo alvará de construção foi aprovado no dia 22 de Setembro de 1997.
A "habitação com piscina" que ocupa "620,70 m2" num terreno de mais de1800, é composta por três pisos, e acabou de ser construída, segundo os registos da Câmara a 6 de Agosto de 1999.
A única intervenção de Cavaco Silva nas obras deu-se poucos dias antes da conclusão, a 21 de Julho de 1999, quando requereu a prorrogação do prazo das obras (cujo prazo caducara em 25 de Junho).
A família Cavaco Silva ocupa, então, a moradia, em Agosto.
A licença de utilização seria passada quatro meses depois, a 3 de Dezembro, pelo vereador (actual edil de Albufeira, do PSD) Desidério Silva, desrespeitando, segundo revela à época a edição do Público, um embargo camarário à obra, decretado em Dezembro de 1997, e nunca levantado.
A VISÃO não conseguiu obter à época nenhum comentário do Presidente da República.
NR: Esta notícia não é de agora, mas vale a pena pensar nela e na reforma de Sua Excelência.
Nomeações para gabinetes ministeriais publicadas com direito aos dois subsídios
É mais uma nomeação que está a criar dúvidas quanto à suspensão do pagamento dos subsídios de Natal e de férias aos funcionários dos gabinetes ministeriais. A ministra da Justiça nomeou mais um funcionário para o seu gabinete, tendo feito constar do despacho, publicado a 27 de Janeiro, o direito do mesmo aos subsídios de férias e de Natal.
Fonte do gabinete de Paula Teixeira da Cruz asseverou que, não obstante o constante do despacho, o direito do funcionário ministerial àqueles subsídios encontra-se suspenso durante a vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira ao país. Dois dos três especialistas em direito administrativo ouvidos pelo PÚBLICO discordam. "Se assim é, o que está no despacho é uma inutilidade", argumenta o advogado Paulo Veiga Moura.
Porque os funcionários dos gabinetes ministeriais têm os mesmos direitos que os funcionários públicos, este especialista sustenta que "no rigor jurídico não é necessário o despacho dizer que o nomeado tem direito aos subsídios", pelo que a ressalva "poderá ser interpretada no sentido de que estes funcionários têm direitos que os outros funcionários não têm". "Se o despacho no Diário da República não dissesse nada relativamente aos subsídios, o que se pressupunha era que, no fim do período de austeridade, estes funcionários retomavam o direito aos subsídios tal como os outros funcionários públicos. A forma como está redigido, levanta a suspeição", interpreta Paulo Veiga Moura.
No mesmo sentido, e recusando fazer "processos de intenções", Pacheco Amorim, professor de direito administrativo na Universidade do Porto, admite que a ressalva relativamente ao direito que estes funcionários têm aos subsídios de férias e de Natal possa ser "constitutiva de direitos". "Se o direito aos subsídios está suspenso durante o programa de assistência económica por que é que isso não ficou ressalvado no próprio despacho?", questiona, para considerar que essa solução "seria mais cautelosa e avisada", até porque "havendo alguma dúvida essa seria desempatada no próprio despacho". Nos termos em que este foi publicado, "estes funcionários podem, na sua legitimidade, contestar esse corte dos subsídios e esgrimir isso em tribunal".
João Correia não concorda. Para este advogado e ex-secretário de Estado da Justiça no Governo de Sócrates, o Governo faz bem em ressalvar o direito dos funcionários ministeriais aos subsídios. "Esse direito nasce no momento em que o vínculo é criado, o que não quer dizer que depois não lhe possa ser retirado por força de outras normas", preconiza, recusando que daí resultem legítimas suspeições quanto ao facto de os nomeados estarem abrangidos pelo corte extraordinário dos subsídios.
Neste caso está em causa a nomeação de Ricardo José Galo Negrão dos Santos para "realizar estudos, trabalhos e prestar conselho técnico" ao gabinete de Paula Teixeira da Cruz "no âmbito da área da informática e das novas tecnologias", a troco de uma remuneração mensal de 3892,82 euros. Na passada semana, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) fizera publicar um despacho nomeando uma funcionária à qual garantia dois abonos suplementares no mesmo valor do salário nos meses de Junho e Novembro. Quando o caso se tornou público, o MEC veio esclarecer que a situação fora corrigida no próprio dia e que se tratara de um erro decorrente do facto de aquela nomeação ter sido feita a partir da cópia de outra nomeação anterior à suspensão dos subsídios de férias e de Natal anunciada pelo Governo.
* E nós que queríamos tanto acreditar em si, Sra. ministra....
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Clay Shirky:
Por que SOPA é uma má ideia?
O que um projeto de lei como PIPA/SOPA nos USA, significa para nosso mundo de compartilhar? Nas instalações do TED, Clay Shirky apresenta um verdadeiro manifesto -- um apelo à defesa de nossa liberdade de criar, debater, usar 'links' e compartilhar, em vez de consumir passivamente.
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Clínica da Mama permite
mamografia em 3D
O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, em colaboração com a Associação Laço, inaugurou esta quarta-feira a renovada área de diagnóstico mamário da Clínica da Mama. A cerimónia contou com a presença de Francisco George, director-geral da Saúde.
O IPO de Lisboa realiza anualmente cerca de 15 mil mamografias e três mil biópsias junto das quatro mil mulheres que todos os anos passam pela unidade. Estes números reforçam, no entender da unidade de saúde, a necessidade da criação de um espaço com as características da Clínica da Mama'.
Além de equipamentos actualizados de mamografia digital, de ecografia e de sistemas de biopsia percutânea, a clínica recebeu a primeira máquina do Serviço Nacional de Saúde de mamografia com a tecnologia 'Tomossintese', que permite obter uma mamografia em 3D.
A Clínica da Mama é constituída por cinco salas que permitem a realização de técnicas de intervenção mamária (biópsias), não só junto de doentes do IPO mas também junto de pacientes provenientes de outras instituições.
Para Lynne Archibald, presidente da Associação Laço, “esta unidade vai fazer a diferença e oferecer aos doentes um acompanhamento multidisciplinar com a mais recente tecnologia num espaço acolhedor”.
* Oxalá que, através deste exame, mais mulheres possam fazer a detecção precoce da doença e terem maiores possibilidades de cura.
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CLARA ANDERMATT
CIO AZUL
BALLET GULBENKIAN
Coreografia
CLARA ANDERMATT
Banda Sonora e Composição Musical
JOÃO LUCAS
Figurinos
JOSÉ ANTÓNIO TENENTE
Luzes
RUI MARCELINO
Assistente da Coreógrafa
AMÉLIA BENTES
Intérpretes (na estreia):
Ângela Clemente, Paula Fernandes, Cláudia Nóvoa, Adriana Queiróz, Sandra Rosado, Luís Damas, César Augusto Moniz, Carlos Prado e Filipe Valla
CLARA ANDERMATT
Banda Sonora e Composição Musical
JOÃO LUCAS
Figurinos
JOSÉ ANTÓNIO TENENTE
Luzes
RUI MARCELINO
Assistente da Coreógrafa
AMÉLIA BENTES
Intérpretes (na estreia):
Ângela Clemente, Paula Fernandes, Cláudia Nóvoa, Adriana Queiróz, Sandra Rosado, Luís Damas, César Augusto Moniz, Carlos Prado e Filipe Valla
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FMI analisa impacto da austeridade
e desemprego nas famílias
O FMI pediu à Deco dados sobre o impacto do desemprego e da austeridade nas famílias.
A ‘troika' está a analisar o nível de falências das famílias portuguesas - todos os dias são decretadas 14 famílias insolventes -, assim como o estrangulamento financeiro ditado pelo desemprego e pelas medidas de austeridade. O representante permanente do FMI, em Portugal, para vigiar o programa de assistência financeira, reuniu recentemente com os responsáveis da DECO para saber a evolução da situação financeira das famílias e a capacidade de resposta desta associação de defesa do consumidor.
A monitorização da ‘troika' surge numa altura em que as insolvências das famílias decretadas pelos tribunais continuam aumentar, atingindo o máximo histórico de 3.839, entre Janeiro e Setembro de 2011. Números que ultrapassam já as falências das empresas (3.264) e que dão conta que por dia está a ser decretada a insolvência a 14 famílias.
Os dados da Direcção-Geral da Política de Justiça (DGPJ), ontem publicados, revelam resultados históricos e preocupantes para o secretário-geral da DECO: "São dados muito assustadores e indiciam que as pessoas estão a ser empurradas para o abismo". Segundo Jorge Morgado, muitas famílias estão já a recorrer à DECO não pelos tradicionais casos de sobreendividamento, mas sim porque não conseguem suportar os encargos normais com a prestação da casa e de outras despesas familiares. Tudo, frisa, devido "à situações de desemprego ou de alteração do rendimento familiar face aos cortes salariais ou à degradação da vida profissional".
* Não é lindo, os "TROIKISTAS" parecem estar preocupados com os desgraçados dos portugueses cuja vida aniquilaram, é de ir às lágrimas.
O que a TROIKA quer é saber em que situação está o dinheirinho que nos emprestaram e lhes vão dar cerca de 46% de juros, grande negócio, ou se serão necessárias mais medidas para nos darem cabo do canastro. A verdadeira finalidade da TROIKA é fazer de Portugal uma enorme praia, connosco a vender gelados e batata frita importada.
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RUI MOREIRA
Mais um perigo
O aeroporto Francisco Sá Carneiro (ASC) teve, no ano passado, um crescimento significativo, bastante superior à média dos aeroportos nacionais, ultrapassando mesmo o aeroporto de Faro em número de passageiros. O aeroporto, que muitos diagnosticaram como inviável, e que alguns quiseram condenar a ser um mero terminal de carga, assume-se assim como um instrumento vital para a economia da região, como uma porta aberta ao exterior, só comparável ao porto de Leixões.
Não admira, por isso, que por ocasião da visita do presidente da República ao Porto, Rui Rio tenha mostrado a sua grande preocupação quanto ao modelo de privatização da ANA, apelando a que o nosso aeroporto não seja englobado nesse negócio e lembrando já ter manifestado essas preocupações ao Governo. Infelizmente, estas declarações foram relegadas para os rodapés, ofuscadas pela última gafe de Cavaco Silva.
Há muito que me preocupo com a privatização do ASC. Desde logo, porque é natural que a um accionista privado importe mais a maximização das receitas do que o aumento do número de passageiros, passando a ser lícito perguntar, a partir daí, se o legítimo interesse privado dos accionistas corresponde ao interesse público que não se esgota nos resultados financeiros obtidos pelo aeroporto. E isto, sobretudo porque, ao contrário do que se temia, a capacidade instalada no ASC não tardará em se esgotar, pelo que o accionista privado bem pode vir a preferir moderar a procura a proceder ao investimento que será necessário para a nova fase de expansão.
Tenho, por isso, defendido que o modelo de concessões, que foi aplicado com sucesso nos portos, poderia constituir uma maior protecção para o interesse público, na medida em que os contratos dessa natureza têm cláusulas de salvaguarda que permitem garantir o investimento em função do aumento da procura e que podem determinar, também, a política de preços. Nesse caso, o Estado poderia também continuar a promover novos destinos, como tem vindo a suceder.
Ainda assim, e reconhecendo que o memorando da troika torna o cenário da privatização quase incontornável, creio que o pior dos modelos passa pela privatização da ANA "en bloc". Nessa circunstância, é provável que o accionista único de todos os aeroportos continentais portugueses opte por uma política de sinergias que pode ser perniciosa para o ASC. E, considerando que a solução "Portela + 1" é, agora, a mais provável para Lisboa - o que dá razão aos estudos que a Associação Comercial do Porto promoveu - a criação de um segundo aeroporto na capital será sempre a prioridade máxima no investimento, e deixará, por isso, que a expansão do ASC seja relegada para as calendas.
Não se esqueça ainda que o que se vier a passar não deixará de ter impacto na Galiza, onde tem havido sucessivas hesitações quanto à política aeroportuária, o que faz com que a região tenha três aeroportos (Corunha, Vigo e Santiago de Compostela), sem que nenhum deles tenha as condições e a dimensão necessária para concorrerem com o nosso aeroporto que, assim, tem um "hinterland" que atravessa a fronteira. Se, porventura, compreenderem que o ASC está a caminho da estagnação, é muito provável que essa circunstância contribua para a construção de um novo aeroporto galego que, então, cobiçará os nossos passageiros. E, se a gestão do nosso aeroporto obedecer a critérios meramente privados, é muito possível que consigam atrair algumas das "low cost" que constituem o segmento de mercado que mais tem crescido entre nós. A par da questão do porto de Leixões, a região está pois confrontada com uma outra ameaça, que pode impedir o crescimento do turismo, e afectar a sua competitividade. È imperioso, por isso, encontrar uma solução alternativa, que convença o Governo das vantagens de manter a autonomia do AFSC. Para se poder estudar essa solução, bom seria que a ANA abandonasse a sua obstinada recusa em divulgar os dados económicos e financeiros do AFSC. Talvez seja por esta exigência que devemos começar.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
29/01/12
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Dadores de sangue suspendem colheitas
Fim da isenção de pagamento das taxas
moderadoras leva muitas associações de dadores
de sangue do País a suspenderem as colheitas.
Associações de dadores de sangue de todo o País vão suspender, a partir de hoje, as colheitas previstas, em protesto contra o fim da isenção de pagamento de taxas moderadoras.
José Passos, presidente da Associação de dadores de sangue de Viana do Castelo, afirmou que naquele distrito estarão suspensas as colheitas previstas para os próximos 15 dias. O responsável, que é também porta-voz do Movimento das Associações de Dadores de Sangue, esclareceu que esta não é uma iniciativa do movimento e sim da associação de dadores de Viana do Castelo, mas disse que tem a informação de que 'muitas outras associações no País vão aderir ao protesto', 'Não vamos obviamente dizer às pessoas para não darem sangue, mas a associação não vai fazer qualquer sensibilização e nos dias das colheitas vai dizer ao centro regional da zona para não fazer a colheita, porque as pessoas não vão estar sensibilizadas para a iniciativa', afirmou.
Segundo José Passos, a experiência que tem e o contacto que mantém com os dadores permitem-lhe garantir que 'não vai haver gente para a dádiva', 'Esta medida [fim da isenção de pagamento de taxas moderadoras] foi uma machadada nos poucos incentivos que há. Trabalhamos junto da população para que cada vez haja mais gente a dar sangue. Nada lhes oferecem e até as taxas moderadoras lhes tiraram', lamentou, sublinhando que há 'pessoas que até pagavam o seu próprio transporte para ir dar sangue',
O presidente da associação alertou ainda para a 'má orientação política', que considera que a tutela teve nesta matéria, afirmando que vai 'poupar uns cêntimos, onde pode vir a gastar milhões', 'É muito dinheiro que entra nos cofres do Estado com o sangue colhido em Portugal. Se começar a faltar, o Estado vai precisar de ir buscar lá fora', afirmou José Passos.
* A isenção das taxas moderadoras era uma mais que justa bonificação para quem generosamente dá o seu sangue para bem da comunidade, num país em que se dão subsídios de compensação para a renda de casa a políticos que estão falsamente deslocalizados, é mais uma vergonha.
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B – CONSTRUÍNDO UM IMPÉRIO
4.OS AZTECAS
Os aztecas (1325 até 1521) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no territórioMéxico. correspondente ao atual
Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os toltecas, por suas conquistas civilizatórias, florescendo entre o século X e o século XII seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e praticamente fundadores do Império Azteca com a queda do Império Tolteca. Os aztecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadoresespanhóis, comandados por Fernando Cortez.
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Adoção por casais "gay"
discutida dia 24
A conferência de líderes parlamentares agendou para dia 24 de fevereiro a discussão da adoção de crianças por casais gay. A iniciativa nasce do Bloco de Esquerda.
Dentro do grupo parlamentar do PS surgirá um projecto "independente", da autoria dos deputados Pedro Alves (líder da JS) e Isabel Moreira, prevendo a co-adoção (ou seja, que o direito de adoção possa estendido às duas partes de um casal no caso em que um dos cônjugues já o detenha). O projeto não tem no entanto cobertura política por parte da direção do grupo - sendo que haverá liberdade de voto entre os socialistas.
* Importa a criança crescer com amor. As crianças maltratadas que todos os dias chegam aos hospitais não são provenientes de casais gay, são crianças atiradas para a solidão da televisão, da informática, do alcool e da droga por pais biológicos que deviam envergonhar-se da pouca atenção que prestam aos filhos.
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OS 50 MELHORES DE 2011
(PARA A ROLLING STONE)
27 – FLORENCE &
THE MACHINE
CEREMONIALS
SHAKE IT OUT
LISTAGEM DE FAIXAS
No. | Title | Writer(s) | Producer | Length |
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1. | "Only If for a Night" | Florence Welch, Paul Epworth | Epworth | 4:58 |
2. | "Shake It Out" | Welch, Epworth | Epworth | 4:37 |
3. | "What the Water Gave Me" | Welch, Francis White | Epworth | 5:33 |
4. | "Never Let Me Go" | Welch, Epworth | Epworth | 4:31 |
5. | "Breaking Down" | Welch | Epworth | 3:49 |
6. | "Lover to Lover" | Welch | Epworth | 4:02 |
7. | "No Light, No Light" | Welch, Isabella Summers | Epworth | 4:34 |
8. | "Seven Devils" | Welch, Epworth | Epworth | 5:03 |
9. | "Heartlines" | Welch, Epworth | Epworth | 5:01 |
10. | "Spectrum" | Welch, Epworth | Epworth | 5:11 |
11. | "All This and Heaven Too" | Welch, Summers | Epworth | 4:05 |
12. | "Leave My Body" | Welch, Epworth | Epworth | 4:34 |
A BANDA
- Florence Welch – vocals, bass
- Rob Ackroyd – guitar
- Christopher Lloyd Hayden – backing vocals, drums, percussion
- Tom Monger – bass guitar, harp
- Mark Saunders – backing vocals, bass, guitar, percussion
- Isabella Summers – celesta, choir, drum programming, piano, programming, strings, synthesizer, vocal engineer
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OUTROS INTERVENIENTES
- Sian Alice – backing vocals
- Max Baillie – viola
- Ben Baptie – assistant
- Tom Beard – photography
- Rusty Bradshaw – Hammond B3, keyboards
- Bravo Charlie Mike Hotel – layout
- Bullion – drum programming
- Ian Burdge – cello
- Gillon Cameron – violin
- Tabitha Denholm – art direction
- Tom Elmhirst – mixing
- Paul Epworth – producer, pump organ
- Emma Forrest – liner notes
- Richard George – violin
- Matty Green – assistant
- Sally Herbert – string arrangements, violin
- Peter Hutchings – assistant engineer
- Ted Jensen – mastering
- Joseph Hartwell Jones – assistant engineer
- Rick Koster – violin
- Oli Langford – violin
- Henrik Michelsen – assistant engineer
- Lisa Moorish – backing vocals
- Ben Mortimer – A&R
- Jack Peñate – backing vocals
- Mark Rankin – engineer, mixing
- Ben Roulston – vocal engineer
- Lucy Shaw – double bass
- Craig Silvey – mixing
- Mark "Spike" Stent – mixing
- Nikolaj Torplarsen – piano
- Jesse Ware – backing vocals
- Bryan Wilson – assistant
- Warren Zielinski – violin
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Auditoria aponta para "falência técnica"
O relatório da auditoria realizada à evolução patrimonial e financeira do Grupo Sporting dá conta de uma situação de falência técnica. O documento foi colocado online esta quarta-feira no site do clube presidido por Godinho Lopes (na foto).
"As contas consolidadas do Grupo Sporting, reportadas à data de 30/06/2010, apresentam capitais próprios negativos de 183 milhões de euros, situação estruturalmente desequilibrada, usualmente denominada como de falência técnica. No período analisado (1999-2010) registou-se um agravamento de 194 milhões de euros atingindo as dívidas de financiamento o valor de 263 milhões de euros (em 26/03/2011 o endividamento subiu para 276 milhões de euros)", pode ler-se no relatório da auditoria
* Será a culpa das maçãs põdres ou do rendeiro?
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Governo pediu auditorias externas
aos dez maiores hospitais
O ministro da Saúde anunciou que solicitou auditorias externas aos dez maiores hospitais portugueses, que são também "das dez maiores empresas do país".
Paulo Macedo, que falava na Comissão Parlamentar de Saúde, revelou que as auditorias externas foram solicitadas e são para continuar, independentemente do "bom trabalho" que está a ser feito pela Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS).
O ministro revelou ainda que, em matéria de fraude, estão actualmente a ser investigados pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público entre 40 a 50 casos.
Destes casos, pormenorizou, mais de metade são relativos a prescrição médica, uma parte diz respeito a meios complementares (falsa prescrição) e um conjunto de casos refere-se à adjudicação de bens e serviços e desvios de verbas e de bens, além de outros "casos menores".
* O Sr. ministro vai ter muito que auditar, que a saúde tem muito proxeneta!
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25 - FOTOS EM MOVIMENTO
A fotógrafa novaiorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIFs animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes.
Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens. O que Jamie faz é exatamente o contrário. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.
Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável. Telecomunicações e serviços financeiros lideram reclamações à DECO em 2011
"Os mesmos problemas e os mesmos sectores", é assim que Ana Tapadinhas, da DECO, comenta o balanço do ano que passou.
Os sectores das telecomunicações, da compra e venda, dos serviços financeiros e os de interesse geral voltaram a ser em 2011 os mais reclamados à DECO que, em média, foi contactada por mil consumidores por dia.
"Os mesmos problemas e os mesmos sectores", é assim que Ana Tapadinhas, da associação para a defesa dos consumidores - DECO, comenta o balanço do ano que passou, concluindo que devem ser exigidos às empresas daquele sectores códigos de boas práticas e às entidades reguladoras e fiscalizadoras mais proactividade.
A DECO constata que os consumidores continuam a ser confrontados com os mesmos problemas: "Nas telecomunicações a maioria dos contactos foram motivados pelas campanhas de venda, a facturação e o período de fidelização", explica.
No sector da compra e venda, a DECO também não tem registado uma diminuição das queixas sobre os produtos com defeitos e as técnicas agressivas e enganosas das vendas ao domicílio. Muito pelo contrário, a associação nota que as empresas que vendem ao domicílio "continuam a proliferar e a desrespeitar" os direitos dos consumidores.
O crédito à habitação e crédito ao consumo, no sector dos serviços financeiros, foram também dos principais motivos que levaram os consumidores a recorrer aos serviços da associação, assim como, nos serviços de interesse geral (água, electricidade e gás), as questões de facturação excessiva e prescrita voltaram a motivar muitas reclamações junto dos serviços da DECO.
"As empresas devem utilizar as reclamações como verdadeiros instrumentos de gestão", salienta Ana tapadinhas, desatacando ainda que as entidades reguladoras e fiscalizadoras devem obrigar as empresas a cumprir a lei e "não podem estar apenas dependentes das denúncias e reclamações" dos consumidores.
* Sempre as empresas poderosas a ludribiar os consumidores na maior das impunidades
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O projeto Casa Orgânica é mais que construir com materiais fabricados segundo conceitos ecológicos, ou reciclados, como pneus inservíveis e garrafas usadas. A Casa Orgânica pode ser comparada a um ser vivo.
A casa é orgânica pois ela realmente respira. Possui massa que garante isolamento térmico e acústico, exigindo pouca energia para aquecer ou resfriar seus ambientes; produz sua própria energia através do vento, do sol, e de biogás; recicla a água até duas vezes, reduzindo em até 60% o consumo de uma casa convencional; produz oxigênio através das estufas internas das plantas usadas para filtragem de água reciclada; trata seu esgoto convertendo a maior parte dos dejetos em biogás e adubo, e liberando na natureza o excedente tratado.
Este é o primeiro projeto semelhante em implementação no Brasil e através desta experiência a tecnologia será disponibilizada gratuitamente para comunidades, prefeituras, entidades e empresas que queiram adotar estes métodos de construção consciente.
A casa é orgânica pois ela realmente respira. Possui massa que garante isolamento térmico e acústico, exigindo pouca energia para aquecer ou resfriar seus ambientes; produz sua própria energia através do vento, do sol, e de biogás; recicla a água até duas vezes, reduzindo em até 60% o consumo de uma casa convencional; produz oxigênio através das estufas internas das plantas usadas para filtragem de água reciclada; trata seu esgoto convertendo a maior parte dos dejetos em biogás e adubo, e liberando na natureza o excedente tratado.
Este é o primeiro projeto semelhante em implementação no Brasil e através desta experiência a tecnologia será disponibilizada gratuitamente para comunidades, prefeituras, entidades e empresas que queiram adotar estes métodos de construção consciente.
NR: Estes vídeos de 2008 revelam a construção da "Casa Orgânica", primeira experiência no Brasil. Achamos a ideia genial na sua concepção com materiais que noutra situação seriam lixo. Fica-nos a dúvida da viabilidade de construção em série, em aglomerados com uma grande densidade de população.
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Operação para "prevenir e reprimir" furtos de cobre começa hoje em todo o país
A GNR inicia hoje em todo o país uma operação para "prevenir e reprimir" os furtos de metais, nomeadamente o cobre, que no ano passado mais do que duplicaram em relação a 2010.
A operação "Campo Seguro", que a GNR realiza em todo o país entre hoje e 01 de março, tem como objetivo principal "prevenir e reprimir" o furto de metais não preciosos.
Segundo a Guarda Nacional Republicana, os militares vão realizar ações de sensibilização junto dos agricultores e da população em geral para os informar sobre medidas de prevenção do furto deste tipo de metais, além de reprimirem "todas e quaisquer atividades ilícitas detetadas".
* Durante um mês provavelmente vai roubar-se menos, mas se não houver continuidade na fiscalização não é a população mais esclarecida que vai enfrentar ladrões fortemente armados, por vezes com melhores armas que os agentes da GNR.
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Enriquecimento ilícito. CDS cede
e maioria alarga crime a todos
Julgamentos rápidos, bandeira do CDS, foi a moeda de troca para a cedência dos centristas ao PSD
Após quatro meses de impasse, o CDS acabou por ceder e o crime de enriquecimento ilícito vai mesmo estender-se a todos os cidadãos, como defendia o PSD. Em troca o CDS conseguiu o compromisso do PSD de agilizar o recurso ao processo sumário (os chamados julgamentos rápidos). O diploma conjunto que cria o enriquecimento ilícito é apresentado hoje, a legislação sobre os processos sumários fica para mais tarde.
O novo projecto de lei alarga o crime de enriquecimento ilícito a todos os cidadãos e não apenas aos titulares de cargos públicos, como previa a iniciativa conjunta inicial. O primeiro diploma foi aprovado a 23 de Setembro e desde então ficou em banho-maria uma vez que o PSD queria alargar o crime a todos os cidadãos, mas o CDS discordava.
Os centristas tinham dúvidas em relação ao alargamento deste tipo de crime a todos os cidadãos por considerarem que podia inverter o ónus da prova. Segundo fonte da maioria contactada pelo i, o CDS aceitou este alargamento e o PSD comprometeu-se a aceitar a agilização do recurso ao processo sumário, uma bandeira do CDS. Ou seja, para os casos em que o criminoso é apanhado em flagrante delito passará a haver a possibilidade de ser julgado num curto espaço de tempo (a proposta é de 15 dias).
A legislação sobre o enriquecimento ilícito não consta do programa do governo. No entanto, logo após a tomada de posse, a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, defendeu a criação deste crime. Por duas vezes a ministra interveio em público para pressionar a maioria parlamentar a chegar a um acordo. Também o PCP pressionou os partidos da maioria, admitindo pedir a votação dos diplomas tal como estavam, se até ao final do mês não houvesse um consenso. A decisão final acabou por chegar em cima do limite, mas os pormenores da iniciativa conjunta só vão ser conhecidos hoje, fora do prazo.
PCP e BE também têm projectos para criar este crime. Só o PS se manteve afastado destas iniciativas por considerar que o crime de enriquecimento ilícito inverte o ónus da prova.
* Até que enfim, deseja-se que não se condene por enriquecimento ilícito alguém que furte um polvo e um shampoo.
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