Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/09/2011
Risco de Alemanha, França, Itália e Espanha toca em máximos históricos
É mais barato fazer um seguro contra o incumprimento de Hong Kong, Austrália e Nova Zelândia do que da Alemanha. Custo para seguro à dívida portuguesa é o que mais sobe entre os países desenvolvidos.
O risco das maiores economias da Zona Euro tocou hoje em máximos históricos. Pagar para ter protecção contra o incumprimento da Alemanha, França, Itália e Espanha nunca foi tão caro.
A indicação do risco da dívida é dada pelos “credit-default swaps” (CDS), seguros que protegem os investidores contra o incumprimento da dívida, neste caso de dívida soberana. Estes títulos mostram a percepção que o mercado tem de que o serviço da dívida que está a ser segurada vai ser cumprido.
A Reserva Federal norte-americana (Fed) lançou ontem uma operação (Twist), cujo objectivo é baixar os custos de financiamento do país e revitalizar a economia, que enfrenta “riscos significativos de contracção”.
Essa afirmação trouxe pessimismo para os mercados financeiros. “Obviamente que eles [a Fed] usaram uma linguagem muito negativa mas o que esperavam que eles dissessem para justificar um pacote de 400 mil milhões de dólares?”, afirmou à Bloomberg Gary Jenkins, responsável de crédito da Evolution Securities.
De acordo com o índice Markit iTraxx, os contratos da Alemanha sobem 6 pontos e alcançaram os 105,5 pontos, um máximo histórico. Entre os países desenvolvidos, os CDS de Austrália, Finlândia, Hong Kong e Nova Zelândia têm um menor custo. O dos EUA está nos 53,3 pontos.
O custo para segurar a dívida soberana de França atingem os 201 pontos, ao ganhar 9,6 pontos. Em Espanha, a subida é de 20 pontos para 551,67 pontos, ao passo que os títulos italianos avançam 23 para 545. Todos eles estão em valores nunca antes registados.
Ainda assim, o maior progresso é registado por Portugal, cujos CDS estão a avançar 33,74 pontos para 1.174,89. O maior custo neste grupo de países é da Grécia, que está nos 3.535,66 pontos, a recuar, ainda assim, mais de 1.000 pontos.
* Afinal a raínha, Merkell, e o rei Sarkozy, também estão com uma mão atrás e outra à frente, moralidades...
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Mais troika.
Por que Portugal será forçado
a pedir um segundo empréstimo
Depois da troika teremos dívida de 115% do PIB
e economia anémica
Cumprir o memorando assinado com a troika – este é o mínimo olímpico, a única variável que o governo português controla na tarefa de conseguir restaurar a confiança de quem deixou de emprestar dinheiro ao país. O ministro das Finanças espera que chegando a 2013 com um défice orçamental controlado e reformas estruturais lançadas, Portugal consiga largar as muletas da troika e pedir emprestado a juros suportáveis – as previsões do próprio FMI, contudo, parecem sugerir o contrário.
Mesmo cumprindo o essencial do ajustamento mais violento, o país chegará a 2013 com poucas condições para conseguir voltar aos mercados de dívida a juros suportáveis. O que verá quem olhar a partir de fora? Um país com uma dívida pública equivalente a 115% do PIB (previsão do FMI); uma economia com um crescimento à volta de 1%, a sair das cinzas depois de uma contracção total de 4% entre 2011 e 2012; um país sem política cambial e monetária, com dificuldade em criar rapidamente motores de crescimento. Nestas condições, só teria hipóteses de regressar aos mercados caso os líderes europeus resolvessem entretanto o problema de confiança em toda a zona euro – um cenário cada vez mais distante (ver caixa ao lado).
O cumprimento das metas mais importantes do memorando não está, por outro lado, isento de riscos. A deterioração da economia europeia, para onde vão 75% das exportações portuguesas, ameaça agravar a recessão interna, dificultando a redução do défice. A transparência imposta pela troika leva à descoberta ou contabilização de novos buracos financeiros, como no caso da Madeira ou dos hospitais-empresa. A máquina pública pode não conseguir reagir com a rapidez necessária ao ritmo exigido pela metas da troika (como mostra a diminuição do ritmo de queda do défice em Julho, revelado há dois dias). Com excepção do primeiro caso, os restantes são riscos controláveis pelo governo – ainda que signifiquem austeridade adicional, com potencial perda de apoio do eleitorado e risco de maior recessão.
A europa vai demorar a resolver
a crise de confiança
O colapso da Grécia é um risco imediato para Portugal – mas é no tempo que a Europa vai demorar a resolver a crise de confiança do euro que está a maior ameaça ao regresso do país ao mercado de dívida.
“A reforma da governação da zona euro é politicamente e tecnicamente complexa e levará tempo considerável para pôr em prática, para ganhar a confiança dos investidores e a aceitação do público”, apontou esta semana David Riley, que lidera o departamento de dívida soberana da agência de notação Fitch. Riley não está sozinho na apreciação. Kenneth Rogoff, professor em Harvard e co-autor da obra de referência sobre falências soberanas (“This Time is Different, Eight Centuries of Financial Folly”), fala também em tempo. “A Europa precisará de uma reforma mais profunda do que a criação do Fundo Europeu de Estabilização Financeira”, apontou ao jornal francês “Les Echos”. “Para salvar o euro terá de fazer uma verdadeira reforma institucional daqui a um ou dois anos”.
Este é um horizonte que não serve aos prazos apertados de Portugal. A dificuldade está na aceitação por parte dos eleitorados europeus (sobretudo as mais ricas, do norte) de mais integração orçamental e política – um eufemismo para, grosso modo, designar uma união monetária em que os países mais frágeis têm de cumprir regras apertadas e os mais ricos de garantir o cumprimento da dívida de todos.
Além da maior integração, vários economistas – dentro e fora do país – sustentam que a resposta europeia terá que passar por um perdão de dívida da Grécia, de Portugal e da Irlanda. Rogoff defendeu este passo ontem, sendo que em Portugal o tema antes tabu começa a ser falado da esquerda (José Reis, Jorge Bateira, etc.) à direita (João César das Neves, Miguel Beleza). Sem baixar o nível de dívida – que muitos acreditam que estes países não serão capazes de cumprir – não haverá recuperação da credibilidade.
A “coisa grave” na Grécia é uma certeza
para os mercados e a Europa
Economistas, analistas de mercado e, desde há dois dias, o primeiro-ministro de Portugal: todos concordam que a precipitação da falência grega teria um efeito de contágio muito negativo para Portugal. Esta falência é dada como certa pelos credores e já foi preparada pelas maiores economias do euro, como a Alemanha – falta, apenas, saber a data.
“Penso que vai acontecer quando o novo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira estiver em vigor e o novo presidente do Banco Central Europeu a trabalhar, portanto basicamente em Novembro”, afirmou ontem à Reuters Guntram Wolff, vice-director do instituto Bruegel, próximo da política europeia, em Bruxelas. O novo Fundo terá capacidade para ajudar preventivamente países sob pressão, podendo ser usado para recapitalizar bancos.
Por falência entende-se um perdão de dívida. O peso da dívida pública grega supera 160% do PIB e ninguém acredita que o país seja capaz de cumprir os pagamentos. Wolff faz parte de um grupo de vários economistas que referem um perdão superior a 50%, ou seja, uma perda para os credores entre 110 a 120 mil milhões de euros. Muitos destes credores são bancos – incluindo portugueses, como o BCP (que tem operações na Grécia) – que terão de ser recapitalizados pelos accionistas e pelos contribuintes, para evitar um colapso do sistema europeu.
A falência grega – num cenário em que a Europa ainda não tem resposta para a crise do euro – terá um efeito de contágio difícil de medir. “Estamos a entrar em território virgem”, admite o economista Miguel Beleza. Certo é o efeito em Portugal. “Abre-se o precedente de um país do euro não pagar as dívidas e isso tem impacto imediato nos restantes países”, diz Christopher Smallwood, economista da consultora Capital Economics. Além de minar ainda mais a confiança em Portugal (que tem um rácio de dívida acima de 100% do PIB), aperta mais o financiamento da banca, o que pode agravar a recessão e dificultar o cumprimento do memorando da troika.
* Já se sabia que os 78 mil milhões de euros eram insufcientes desde a sua negociação. Repetimos, "Os Donos do Dinheiro" querm que os países periféricos andem sempre endividados, dá-lhes lucro.
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carpaccio de salmão fumado com rúcula
Ingredientes:
- 2 colheres de sopa de azeite
- 1 colher de chá de mel
- 2 colheres de sopa de sumo de limão
- Pimenta q.b.
- 4 tomates de rama (pequenos e maduros)
- 100g de folhas de rúcula
- 50g-100g de salmão fumado
- 100g de batatas pequenas
- 1 colher de sobremesa de alcaparras
- 1 colher de sopa de sementes de sésamo
Preparação:
- Numa taça, misture muito bem o azeite com o mel, o sumo de limão e uma pitada de pimenta.
- Coza as batatas pequenas ou prepare-as como preferir.
- Lave o tomate, tire-lhes os pés e corte-os em fatias. Espalhe as folhas de rúcula pelos pratos de servir e sobre elas coloque as rodelas de tomate.
- Separe cuidadosamente as fatias de salmão fumado e distribua-as pelos pratos. Adicione as batatas, regue com o molho preparado e salpique as alcaparras e as sementes de sésamo.
CATARINA FIGUEIREDO
O primeiro dia
O meu filho, de três anos, vai entrar, pela primeira vez, para o jardim de infância. O que poderei fazer para o preparar para esta nova etapa? Célia Cruz.A entrada para o jardim de infância é sinónimo de um novo mundo para descobrir, mas também de ansiedade para pais e filhos. Para que esta adaptação ocorra de forma equilibrada é necessário que exista uma preparação prévia de ambos.
É importante que tenha uma imagem positiva do colégio e que a transmita ao seu filho. Diga-lhe que vai conhecer novos amigos para brincar, educadores e que será um espaço onde fará novas aprendizagens. Se possível, dias antes, visite o colégio – mostre o espaço, sem que surja a ansiedade de separação.
Convém também fazer um período de adaptação, que deve ocorrer numa semana. No 1.º dia, será importante que fique na sala do jardim de infância por um determinado período, para que o seu filho conheça o local, a educadora, os colegas e as rotinas. No 2.º dia, o seu filho deverá já ficar sozinho uma parte da manhã. Nos dias seguintes, o tempo de permanência na escola deverá prolongar-se. Sair às escondidas não é aconselhável, pois só vai fazer com que o seu filho experimente um sentimento de abandono. O ideal é dizer-lhe a verdade no momento da despedida: ‘Vou trabalhar e vais ficar aqui a brincar. Ao fim da tarde, venho buscar-te’. Em casa, deverá mostrar interesse pelo que o seu filho fez, valorizando os aspectos positivos. Se entre um a dois meses, o ainda não estiver adaptado, chorar e sofrer de alterações alimentares, de irritabilidade ou comportamentos regressivos, há uma situação de ansiedade de separação. Será necessário recorrer a um especialista.
IN "SOL"
19/09/11.
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Associação Transparência e Integridade
Declarações de interesses de um terço
dos deputados em falta
dos deputados em falta
As declarações de interesses de cerca de um terço dos deputados continuam em falta, mais de um mês após o fim do prazo legal, denunciou hoje o vice-presidente da Associação Transparência e Integridade, Paulo Morais.
“Inexplicavelmente, ao fim de 90 dias de tomada de posse do Parlamento, continuamos sem saber qual é o registo de interesses de muitos deputados”, afirmou Paulo Morais, classificando a situação como “completamente inadmissível”.
António José Seguro, Mota Amaral, Telmo Correia, Bernardino Soares, Ana Drago, Miranda Calha, José Lello, Miguel Frasquilho, Honório Novo e João Semedo são alguns dos 75 deputados ainda sem o registo de interesses publicado no site da Assembleia da República, mais de um mês após o prazo legal de 60 dias.
Para o professor universitário e ex-vice-presidente da Câmara do Porto, esta situação só pode acontecer “por total incompetência dos serviços, por falta de atenção da presidente ou porque os interesses não foram, de facto, declarados pelos próprios deputados”.
A ausência de um tão elevado número de registos no site da Assembleia da República está a impedir a Transparência e Integridade de realizar um estudo global sobre estas declarações, mas a associação detectou já alguns conflitos de interesses. “Apesar de se notar que há um pouco mais de cuidado, pelo menos cosmético, no sentido de apresentar as declarações de interesses dos deputados, há alguns exemplos que já estão a ser estudados pela Transparência e Integridade que não auguram nada de bom”, afirmou.
Paulo Morais deu o exemplo da presença na comissão de acompanhamento das medidas da troika de um deputado do PSD que pertence ao Grupo BES e de outro do CDS que integra o maior escritório de advogados do país. “Acho um pouco estranho que os partidos mandem para esta comissão os representantes dos grandes grupos de interesses nacionais”, frisou.
Paulo Morais criticou também o PS por colocar como seu representante na Comissão Nacional de Eleições, que tomou posse na terça-feira, o advogado de Armando Vara durante o processo “Face Oculta”. “Estes são exemplos, um pouco estranhos, de formas de tentar credibilizar o Parlamento”, salientou, recomendando aos partidos que tenham o cuidado de “nomear pessoas que claramente não tenham conflitos de interesses”.
* Se optar por ser ingénuo acredite nestes políticos exemplares...
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ATLETISMO
Selecção parte em busca de medalhas
Três elites, quatro sub-23, sete juniores, sete age-groups e um paraduatlo - que partem hoje para Gijon, em Espanha, onde decorrem, durante o fim-de-semana, os Campeonatos do Mundo de duatlo, com grandes expectativas em trazer medalhas para Portugal.
Na prova de sub-23, que se disputa no sábado, Miguel Arraiolos, que em Abril se sagrou campeão da Europa, na Irlanda, parte agora para o país vizinho com os mesmos objectivos.
«No Campeonato do Mundo vão estar mais atletas, mas os principais candidatos à vitória são os que estiveram no Europeu, portanto, o meu objectivo é o mesmo, ganhar», explica o atleta do Águias de Alpiarça, que conta como tem corrido a preparação: «Sinto-me em forma e preparado para andar na frente. Fiz uma boa preparação, com três estágios em Montemor, mas tudo vai depender de como me sentir no sábado. Posso estar num dia mau e nem sequer subir ao pódio, mas também me pode correr tudo bem e ganhar.»
* Pede-se modéstia para que o sucesso apareça
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Nova manifestação de jovens em Angola
Um estudante angolano que pretende participar no domingo numa nova manifestação em Luanda para exigir a "democratização" de Angola referiu que os jovens angolanos têm "receio", mas sabem que a sua causa é "justa".
O docente universitário e membro da comissão do Bloco Democrático Nelson Pestana e o secretário-geral da Juventude Unida Revolucionária de Angola (JURA), organização juvenil da UNITA, Mfuka Muzemba, confirmaram na quarta-feira à agência Lusa que vários grupos preparam uma manifestação em Luanda para dia 25 de Setembro.
A 3 de Setembro, cerca de 20 jovens foram detidos numa manifestação contra o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. Dos 21 que foram julgados, 18 foram condenados a penas entre os 45 e os 90 dias de prisão efectiva. Outros 27 jovens que haviam sido detidos no dia 8 quando apoiavam os que estavam a ser julgados foram todos absolvidos. Entre eles, estava Mfuka Muzemba.
* Vem aí mais repressão mas não dão sossego ao EDU
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Joaquín Sorolla y Bastida (27 de Fevereiro de 1863, Valência - 10 de Agosto de 1923, Cercedilla), na fase inicial da sua carreira, foi dos mais tradicionais. Ele cumpriu toda a trajetória considerada necessária na época para o pintor que se valorizasse como acadêmico. Entretanto, a partir de 1900, seu estilo se revelou de forma espetacular, manifestando-se em pinceladas rápidas e carregadas de tinta, que em poucos traços plasmavam a rica e vibrante gama de cores das praias e transeuntes que ocupavam suas telas.
Em poucos anos sua técnica notável o tornaria mundialmente famoso, chegando a pintar um enorme friso para a Hispanic Society de Nova Iorque, recriando diferentes regiões da Espanha, embora com um resultado irregular. Conhecido como o Pintor da Luz, foi o mais prolífico dos pintores espanhóis, com mais de 2 200 obras em seu poder, além de ser um retratista notável.In "WIKIPÉDIA"
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Primeira pastelaria 'low-cost'
do País abre hoje portas
Croissants e outros bolos custam 40 cêntimos,
à semelhança do café, e cada pão custa
sete cêntimos na "Low-Costa.Come".
No centro de Oliveira de Azeméis abre hoje a pastelaria "Low-Costa.Come", que se propõe vender a baixo custo, como a designação sugere, todos os produtos fabricados pelos alunos que aí têm aulas de Pastelaria e Panificação.
O projecto resulta de uma "ideia-relâmpago" do professor Paulo Costa, que, leccionando nesse estabelecimento comercial 18 horas práticas semanais do Curso de Educação e Formação em Pastelaria e Panificação, decidiu não desperdiçar a produção dos alunos dessas duas turmas da Escola Secundária Ferreira de Castro.
"A pastelaria estava fechada e sem utilização, mas passou a funcionar como local das aulas práticas e decidimos que o melhor era também a usar para pôr à venda todos os pastéis que aqui vão ser feitos ao longo do curso", explicou o docente à Lusa.
Esta "vai ser a primeira pastelaria 'low-cost' do país e tudo vai ser vendido a preço de custo, mas com a qualidade de qualquer outra casa profissional".
Ao fim de dois anos, conciliando o currículo escolar normal com estas aulas práticas, os alunos assegurarão o 9.º ano de escolaridade e terão direito à carteira profissional de pasteleiros.
Entretanto, cada semana de trabalho prático será dedicada "a quatro tipos de pastelaria diferente, para que os alunos possam ganhar experiência na maior variedade possível de produtos".
Referindo que o projecto envolve várias parcerias com outras entidades locais, nomeadamente ao nível da cedência de equipamento industrial para produção em quantidade, Paulo Costa acredita que a população saberá aproveitar esta oferta, porque, "em tempos de crise, não é coisa pouca comprar bolos a metade do preço que eles custam noutros sítios".
Croissants e outros bolos, por exemplo, custarão 40 cêntimos, à semelhança do café. O pão, por sua vez, será vendido a sete cêntimos e rissóis e outros salgados a 50, enquanto os bolos de aniversário serão confeccionados ao preço de 5.99 euros por quilo.
A pastelaria Low-Costa.Come abre às 06h30 de dia 22, mas, embora dispondo de área de refeições, não terá serviço de mesa.
"A ideia é poupar ao máximo. Portanto, os copos e pratos serão de papel, para não termos que contratar gente para lavar louça. E também serão os clientes a levar as suas próprias coisas para a mesa para evitar a necessidade de empregados".
A gerência da pastelaria decidiu assinalar a inauguração do estabelecimento com "a distribuição gratuita de 5.000 pastéis de nata", a oferecer a quem se deslocar à loja com um dos 'flyers' promocionais entretanto dispersos pela cidade.
* Ficção ou empreendedorismo?
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Jardim 'agradece', e diz nada temer
'Não enriqueci com a política',
O presidente do Governo Regional da Madeira agradeceu a decisão da Procuradoria-Geral da República de abrir um inquérito-crime e disse nada temer.
'É um favor que me fazem', declarou Alberto João Jardim quando confrontado com a notícia.
O líder madeirense garantiu 'não temer', as consequências desta investigação mais profunda às contas da Madeira, afirmando: 'Não sou rico, não enriqueci com a política e há muita gente que enriqueceu com a política',
'Mais, alguns daqueles que os senhores têm posto a falar contra mim e contra a Madeira, os senhores sabem porque os conhecem e vivem lá no Continente, sabem que muitos deles quando começaram na política não estavam ricos', argumentou.
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1 - Provávelmente não enriqueceu com a política
2 - Mas no continente e nas regiões autónomas houve muita gente que enriqueceu com a política e eram uns grandes tesos ante de nela se matricularem.
3 - Quem enriqueceu ilicitamente com a política beneficiou da "condescendência" das autoridades nacionais e regionais.
4 - Acima de tudo um presidente dum governo regional é sempre um alto responsável da hierarquia do Estado, não tem o direito de dar o exemplo de desrespeito pelas leis da República.
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Paulo Morais
Impostos estão a "derreter" em mecanismos de corrupção
O vice-presidente da associação Transparência e Integridade, Paulo Morais, afirmou hoje que grande parte dos impostos que os portugueses pagam estão a "derreter" em mecanismos de corrupção.
"Grande parte dos cerca de 80 mil milhões de euros que o Estado gasta por ano é derretido em mecanismos de perfeita corrupção, alguns dos quais são bem conhecidos", salientou Paulo Morais, em entrevista à agência Lusa.
Segundo Paulo Morais, "bastará focar o aspeto das parcerias público-privadas", nomeadamente a renegociação com as concessionárias das antigas SCUT, que fez com que os portugueses passassem a pagar duplamente mais: em portagens e em impostos para pagar autoestradas que vão ficar ainda mais caras.
O professor universitário de estatística e ex-vice-presidente da Câmara do Porto classificou o exemplo das SCUT "claramente um caso de prejuízo com dolo do Estado português por parte de um conluio entre quem negoceia em nome do Estado e os concessionários que obtiveram a concessão".
"Através de um mecanismo pomposa e eufemísticamente chamado de disponibilidade diária das estradas, garantir rentabilidades da ordem dos 14, 15 por cento dos concessionários sobre preços que, por sua vez, já eram elevados, independentemente do tráfego, é perfeitamente inadmissível", considerou.
Para Paulo Morais, a eventual cessação das novas condições acordadas para as ex-SCUT "é uma questão que tem de ser tratada com urgência, porque por cada mês que passa são milhões de euros que o povo português perde para pagar a uns senhores que conseguiram, à custa da conivência de pessoas no Estado, garantir rendas verdadeiramente obscenas".
O vice-presidente da secção portuguesa da Transparência Internacional voltou a acusar a classe política portuguesa de se ter transformado numa "mega central de negócios", onde reina a promiscuidade entre pessoas que, alternadamente, são titulares de cargos públicos e administradores de grupos empresariais fornecedores do Estado.
"Não faz sentido que os portugueses paguem tantos impostos. Não faz sentido que uma pessoa que leva no fim do mês 700 e tal euros para casa custe à sua empresa, por uma questão fiscal, 1.600", defendeu.
Segundo Paulo Morais, a diferença entre o custo real do trabalhador e o salário que recebe vai em parte para serviços que os cidadãos utilizam, mas também "vai muito dele para mecanismos de corrupção".
* Haja quem fale sem medo, até publicamos a sua foto para, se o reconhecermos na rua, o cumprimentarmos.
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Equipas do sul vetam Açores
alguns clubes da cnb1 não aceitam nova política
A decisão da Federação em alterar a regulamentação da atribuição do subsídio nas deslocações às Regiões Autónomas – no âmbito do projeto de restruturação económico-financeira, imposto pela redução de financiamento do Estado à atividade desportiva –, mereceu por parte dos clubes da Zona Sul, que competem na CNB 1, uma tomada de posição conjunta – com exceção do Benfica, que se absteve –, que passa pela não comparência aos jogos com o Micaelense, nos Açores.
Segundo a nova regulamentação federativa “os clubes terão de suportar o valor excedente entre o custo real da viagem e a verba atribuída para esse fim, valor que era suportado pela FPB”.
* A factura é pesada, há que arranjar solução sob pena de uns serem menos iguais que outros
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Estado perde receitas
há 159 dias nas SCUT
Já lá vão 342 dias desde que foi instituído o pagamento de portagens nas auto-estradas SCUT no Norte e permanece sem data o início da cobrança nas quatro SCUT do Sul. A data prevista era 15 de Abril, mas já passaram 159 dias com o Estado a perder receitas.
O Governo continua a não indicar quando vai começar a cobrar portagens nas quatro SCUT que permanecem por portajar desde 15 de Outubro, data em que arrancou o pagamento no Norte nas concessões do Grande Porto, Norte Litoral e Costa da Prata. A data foi definida em Conselho de Ministros, a 9 de Setembro de 2010, e ficou logo estabelecido o limite de 15 de Abril de 2011 para o pagamento de portagens nas restantes SCUT do país: Beira Interior, Interior Norte, Beiras Litoral e Alta e Algarve.
* O pagamento de portagens nas SCUT pressupõe itinerário alternativo de qualidade, não vão os portugueses dar cabo de suspensões e pneus em caminhos de cabras. O melhor de tudo é optimizar a ferrovia!!!
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