.
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/01/2021
10:56 A reciclagem de elementos da construção civil e de materiais de demolição está ganhando cada vez mais espaço no mercado. Uma boa notícia, já que muitas matérias-primas estão ficando escassas. O uso da economia circular na construção civil pouparia muito o meio ambiente. Veja no vídeo do Futurando como esses materiais já estão sendo reaproveitados.
FONTE: DW Brasil
.
3-O BANQUETE
Um conceituado e também polémico jornalista angolano, ERNESTO BARTOLOMEU, produziu para a TPA uma série de reportagem sobre a corrupção em Angola com o título acima indicado. Conseguimos captar 12 episódios desconhecendo se ainda há mais, porque corrupção em Angola é coisa que não falta.
.
Vivemos em uma sociedade cercada de dúvidas a respeito da nossa felicidade, e principalmente, como buscá-la. Nessa palestra inspiradora, Andréa Perez mostra como pequenas práticas podem ajudar no florescimento humano.
Membro fundadora do Instituto Brasileiro de Psicologia Positiva (IBRPP) e associada da International Positive Psychology Association (IPPA). Há 28 anos, atua em: Desenvolvimento Humano, Treinamento, Qualidade de Vida, Idealização de Projetos em RH, Dinâmicas de Grupo, Coaching, Mentoring, World Café e Psicologia Positiva.
Andréa é coautora dos livros - Felicidade 360°; Coaching e Mentoring - Foco na Excelência e Psicologia Positiva; Como Descobrir e Desenvolver Qualidades Humanas.
.
ANTÓNIO CLUNY
.
O que 2020 trouxe de novo à atenção geral foram a pandemia e, com ela, a imponderabilidade da força já esquecida da natureza.
O ano de 2020 foi, sem dúvida, um ano diferente.
Não, em especial, por causa da crise económica, que, sendo dolorosa, não é, infelizmente, novidade para muitos.
O que 2020 trouxe de novo à atenção geral foram a pandemia e, com ela, a imponderabilidade e a força já esquecida da natureza.
De novo, mas já não habituado a isso, o homem – ou seja: a humanidade - sentiu-se impotente ante uma força descomunal que não dominava e, com esforço e dificuldade, dominará a breve prazo.
Elegi mencionar a humanidade e não, simplesmente, o homem, pois cada um dos homens, por si, sabe bem dos imprevistos da vida e da derradeira batalha que, com ela, um dia, travará para inevitavelmente a perder.
A humanidade, porém, como ideia e força coletiva mostra-se perene, renova-se e pensa-se capaz de controlar, quando não mesmo vencer, os imponderáveis da natureza e as suas manifestações mais poderosas e ameaçadoras: aí reside, precisamente, a sua força e a capacidade de otimismo que gera em todos e cada um dos homens.
É verdade que os desastres naturais continuaram e continuam a afetar partes significativas dessa mesma humanidade, mas, em geral, trata-se, quase sempres, de fenómenos locais e circunscritos, que, dada a sua dimensão - mesmo quando enormes e devastadores - até podem ser mostrados e olhados de fora por quem está deles distante e os não sofreu.
Não é assim com a pandemia.
Dada a sua desconhecida duração e imprevisibilidade e, simultaneamente, a sua proximidade e a dimensão global que assumiu em pouco tempo, a humanidade quedou-se estupefacta e fraca ante a natureza, a sua força e o seu mistério.
Mesmo assim, os primeiros tempos da pandemia criaram sentimentos fortes de comunidade e reforçaram, em alguns casos e durante algum tempo, laços de solidariedade que se vinham esbatendo, sempre e sempre mais, por via de uma cultura individualista de forte pendor liberal, que os grandes meios de comunicação se esforçaram – e esforçam - por tornar hegemónica e fazer crer sem alternativa.
Porém, esta espontânea e renovada consciência da importância do pensar e agir coletivamente para bem de todos - mesmo que, necessariamente, com sacrifício do excesso acumulado de alguns – veio, rapidamente, a ser minada.
Todos quantos viram ameaçado o mundo de verdades únicas que alcançaram e solidificaram nos últimos trinta anos mexeram-se - e mexem-se agora - constante e insidiosamente para que, se possível, nada mude.
Hoje pode, assim, assistir-se, de novo, a um bombardear crescente de mensagens intencionalmente desagregadoras de qualquer propósito de procurar resolver, coletiva e organizadamente, os problemas que a pandemia trouxe, revelou ou agravou.
Por isso, a aposta na ciência e na capacidade do poder público para debelar ou minorar a força cega da natureza vêm sendo fustigadas duramente por campanhas dirigidas por aqueles que, precisamente, viram depressa as consequências futuras do nascimento e sedimentação de uma nova corrente fortemente solidária e humanista.
Desmentem-se a efetividade e segurança das vacinas, duvida-se da capacidade dos serviços públicos de saúde – os únicos que verdadeiramente funcionaram ao longo deste ano - para a ministrar a todos; contradizem-se as medidas profiláticas e o poder das autoridades públicas para as impor; questiona-se o primado do Serviço Nacional de Saúde na resolução dos problemas sanitários que afetam a todos por igual; contesta-se, enfim, tudo o que pareça ser uma organização política e social dirigida, no essencial, à realização do bem comum e não, unicamente, ao lucro.
Contesta-se, por isso e de várias formas - umas teóricas, outras mais práticas e subliminares – a força solidária e humanista que emana da Constituição.
Por tudo isso e porque, para a larga maioria, importa que 2021 possa ser um ano melhor, há que continuar a lutar para que se cumpra e faça cumprir a Constituição e, assim, o bem comum.
IN "i" - 29/12/20
.
.
A carta de "discordância" foi enviada para o Conselho a 29 de novembro de 2019, depois de um grupo de peritos europeus ter considerado a magistrada Ana Carla Almeida mais bem classificada para o cargo. Na missiva, José Guerra, o candidato preferido do Governo, é identificado com a categoria de Procurador-geral adjunto, quando na verdade é apenas procurador.
Em comunicado, o MJ diz que se trata "de um lapso": "A indicação do Dr. José Guerra como detentor da categoria de procurador-geral adjunto não é referida no documento como fator de preferência ou de diferenciação, mas como simples elemento de identificação ou tratamento e, por isso, não constituiu critério de preferência, nem interferiu, como parâmetro diferenciador, na decisão do Conselho da UE".
Na nota, ressalva-se ainda que as informações vão ser corrigidas e reenviadas para o Conselho da UE e que o ministério “agiu com total boa fé”.
Na mesma carta, que foi enviada pela Direção-geral de Política de Justiça e que "procurou pôr em evidência dados do curriculum profissional do candidato José Eduardo Guerra", o magistrado é elogiado por ter tido um papel "de liderança" na investigação e acusação do processo UGT, quando na verdade fez apenas o julgamento. O Ministério admite o erro mas frisa que José Guerra "assegurou a direção da investigação do processo relativo à Junta Autónoma de Estradas, processo também de excecional complexidade e terá sido essa circunstância que induziu em erro os serviços na elaboração do documento".
O próprio magistrado, em declarações à SIC, já tinha dito que não é PGA nem fez a acusação do processo UGT e afirmou desconhecer a carta enviada ao Conselho pelo serviços do Ministério da Justiça.
O Ministério da Justiça argumenta ainda que os currículos “dos candidatos e a ordem pela qual foram ordenados em resultado do concurso promovido pelo Conselho Superior do Ministério Público, que classificou o Procurador da República José Guerra em primeiro lugar, foram o único critério invocado para fundamentar a divergência relativamente ao parecer, não vinculativo, do painel europeu de seleção”. Esse argumento está, de facto, na carta a que o Expresso teve acesso. No entanto, é referido no penúltimo parágrafo, já depois de todas os outros argumentos, incluindo os falsos.
A carta do Governo que tem as informações falsas foi enviada a 29 de novembro de 2019, duas semanas depois de o comité de seleção - que, segundo a ministra, recebeu o currículo correto de José Guerra - ter concluído que Ana Carla Almeida era a mais qualificada para as funções de procuradora europeia. A carta de 29 de novembro serviu para justificar aos restantes Estados-membros porque é que Portugal não seguia a posição dos peritos. E foi no nome de José Guerra que a ministra da Justiça insistiu até ao fim do processo - a decisão final do Conselho da UE foi tomada em julho deste ano e mereceu críticas de alguns países.
IN "EXPRESSO".31/12/20
.
Mais uma notável produção da RTP
.
* Este episódio tem alguns defeitos de sonorização.
.
FONTE: Verbos Inúmeros