Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/07/2020
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Homem que abusou sexualmente
de cunhada menor, condenado
a seis anos de prisão
Abusos terão começado em agosto de 2014, numa altura em que o arguido tinha 34 anos e a vítima 13.
O Tribunal da Relação de Guimarães agravou para seis anos de prisão a
pena de um homem que durante dois anos abusou sexualmente de uma cunhada
menor, naquele concelho, segundo acórdão hoje consultado pela Lusa.
No acórdão, datado de 13 de julho, a Relação condena o arguido por 11
crimes de abuso sexual de criança e 14 crimes de atos sexuais com
adolescentes.
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Na primeira instância, o arguido tinha sido condenado a quatro anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa.
Os abusos terão começado em agosto de 2014, numa altura em que o arguido tinha 34 anos e a vítima 13.
A vítima é irmã da mulher do arguido.
O arguido terá ainda de pagar uma indemnização de 5.000 euros à vítima.
A primeira instância tinha decidido que em causa estava apenas um
crime de abuso sexual de criança e um crime de atos sexuais com
adolescente, ambos de trato sucessivo.
Tinha ainda valorado a "boa inserção familiar" do arguido e
considerado que as circunstâncias dos crimes cometidos não assumiam
"especial gravidade".
O Ministério Público recorreu e a Relação subiu a pena para seis anos de prisão, tornando-a necessariamente efetiva.
Desde logo, a Relação refere que "Os crimes de trato sucessivo não estão previstos na lei".
"Tal designação resultou da dificuldade, com que muitas vezes os
tribunais se deparam, em concretizar o número de crimes ocorridos num
determinado período de tempo. O Supremo Tribunal de Justiça vem
ultimamente, de forma reiterada, afirmando a necessidade de abandonar
tal conceito quando estão em causa crimes de natureza sexual", lê-se no
acórdão.
A Relação refuta ainda a alegada boa inserção familiar do arguido.
"Como pode dizer-se que está bem integrado familiarmente um indivíduo
que, desrespeitando laços familiares, abusa sexualmente durante anos de
uma criança e adolescente, sua cunhada, numa vivência, necessariamente
hipócrita, porque dúplice e desrespeitadora da sua mulher, dos seus
sogros, do seu filho recém-nascido?", escreveram os juízes
desembargadores.
Para a Relação, o arguido "não demonstrou ter a mais básica noção do que é viver em família".
"O comportamento que adotou ao longo de anos, e que terminou por
iniciativa da assistente [vítima], revela uma desestruturação profunda
da sua personalidade ao nível da sexualidade e da vivência em família",
sublinha.
Igualmente refutada pela Relação é a conclusão da primeira instância
de que "as circunstâncias dos crimes cometidos não assumem especial
gravidade".
"Ter uma relação de cópula completa com uma criança de 13 anos e
repeti-la ao longo de anos não é grave? Não é, mesmo, muito grave? É que
não se trata de um relacionamento entre dois adolescentes que vão
explorando a sua sexualidade, sem que algum deles se sinta abusado.
Nem
se trata de um relacionamento afetivo mais ou menos íntimo, mas sem
consequências definitivas ao nível físico e que o passar do tempo
relegará para o esquecimento. Trata-se de um relacionamento de um homem
que começa por obrigar uma criança indefesa 'a perder a virgindade' e
que repete a agressão sexual daí em diante de forma sempre censurável,
aproveitando a posição de hierarquia que lhe advém da idade e da ligação
conjugal com a irmã e que limita o são desenvolvimento e a
autodeterminação sexual da assistente", refere ainda o acórdão.
O acórdão cita o livro "O abuso sexual de menores - uma conversa
sobre justiça entre o Direito e a Psicologia", de Paulo Guerra, Isabel
Alberto e Rui do Carmo, para vincar que, até aos 15 anos, a vítima
viu-se transformada num "corpo usado como vazadouro de néctares
infelizes, numa toada de lamento e dor, tantas vezes silenciada em nome
de um amor maior".
No recurso, o Ministério Público pugnava por uma pena não inferior a nove anos de prisão, mas a Relação fixou-a em seis anos.
* Como é possível um violador duma menor levar seis anos de prisão. Quando ele sair se houver um indignado que lhe faça a barba não se admirem...
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Bastonário dos Médicos denuncia "pressão brutal" de Manuel Heitor
sobre Agência de Avaliação
O bastonário da Ordem dos Médicos acusou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, de fazer uma "pressão brutal" para a abertura de novos cursos de medicina.
O bastonário da Ordem dos Médicos acusou esta terça-feira o ministro da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, de fazer uma
“pressão brutal” sobre a Agência de Avaliação e Acreditação (A3ES) para a
abertura de novos cursos de medicina.
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CORPORATIVAMENTE |
Depois de uma primeira reação da Ordem a lembrar que a criação de mais
vagas no ensino superior é uma competência do ministério, Miguel
Guimarães considerou que a posição manifestada por Manuel Heitor no
sábado passado — na qual falou de uma “mensagem claríssima” de que “a
abertura e a diversificação do ensino da Medicina deve ser feita através
de novas ofertas por outras instituições” —, até “pode levantar outro tipo de suspeitas”.
“Nada tenho contra a formação de qualidade e se é feita no setor
público ou no setor privado. Aquilo que o ministro fez — e que não está
correto e antigamente era impossível — foi pressionar de forma brutal a sua própria agência, a A3ES, para que esta aprove os novos cursos de medicina. E isto não está bem”, sublinhou, acrescentando: “O ministro sabia que as escolas médicas não têm mais capacidade”.
Em
declarações à margem da apresentação da auditoria externa pedida pela
Ordem dos Médicos ao processo de atribuição de idoneidades e capacidades
formativas para a formação especializada do internato médico, o
bastonário reiterou que as limitações na capacidade de resposta médica
não estão ao nível da formação, mas sim na integração e permanência dos
profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Precisamos de convencê-los a ficar e oferecer melhores condições de
trabalho. Só no setor privado, em exclusivo, já devem existir mais de 15
mil médicos. A implicação disto é que no SNS faltam médicos; e como os
cidadãos têm todos direito ao SNS, conhecem melhor os seus direitos e
como temos uma população cada vez mais envelhecida, aumentou a procura
dos serviços de saúde e nós estamos com dificuldade em dar resposta”,
observou.
Sem deixar de frisar, porém, que a
responsabilidade do SNS “é da ministra da Saúde”, Miguel Guimarães
assinalou que a questão das vagas nos cursos de medicina é já “a segunda
vez” num curto espaço de tempo que uma observação de Manuel Heitor
merece o repúdio da Ordem dos Médicos, remetendo para o tema das
terapêuticas não convencionais.
“Prometeu a valorização das chamadas terapêuticas não convencionais –
que desapareceram do mapa durante a pandemia e as que não desapareceram
vão dar chatices, como o caso da ozonoterapia, que estava a ser vendida
aos doentes como tratamento da Covid-19. Quando o ministro olha para
isto e não percebe que a falsa informação que circula é uma ameaça ao
próprio sistema democrático, temos um problema”, finalizou.
No
próximo ano letivo, serão disponibilizadas 52.129 vagas no ensino
superior, mais 561 do que no ano anterior, 1.523 das quais em cursos de
Medicina.
* O bastonário da Ordem dos Médicos usa a demagogia com pouco virtuosismo, as terapêuticas não convencionais desapareceram do mapa durante a pandemia, tal como a medicina dentária e a medicina familiar, desde Março têm morrido mais pessoas com doenças crónicas do que vítimas do Covid por falta de apoio clínico da medicina convencional. A OM sabe que Portugal precisa de mais médicos e é contra a formação de mais profissionais. Portugal precisa de hospitais, não de hospitéis privados.
O problema é de alvíssaras.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Taça da Liga com apenas 8 clubes aprovada: saiba como vai funcionar
Apenas Sporting e Marítimo votaram contra, com mais sete abstenções
Os clubes aprovaram esta terça-feira, em Assembleia Geral
Extraordinária, o novo formato para a Taça da Liga 2020/21, que será
disputada por apenas oito equipas - como Record já
tinha adiantado. O novo modelo foi aprovado com 39 votos a favor, sete
abstenções e dois votos contra (de Sporting e Marítimo).
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Apenas irão competir os seis primeiros classificados da Liga NOS e os
dois primeiros da 2.ª Liga por altura da última jornada de novembro
(neste último caso com excepção das equipas B). A partir daqui ficarão
definidos os quartos-de-final desta renovada Taça da Liga, que serão
disputados nos dias 15, 16 e 17 de dezembro, com as quatro melhores
equipas da Liga NOS a jogarem em casa.
A final four irá realizar-se de 18 a 23 de janeiro de 2021 e será disputada no actual formato, com meias-finais e final.
* Basta descobrir o motivo para o negócio ser revelado.
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DINA SEBASTIÃO
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IN "VISÃO"
24/07/20
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O triunfo do eixo franco-alemão
sobre as vistas curtas
dos tais “frugais”
Apesar de o líder dos Países Baixos preferir não apelidar o acordo de
histórico, este acordo é sim um sinal de revés da sua orientação
neoliberal para a UE, defensora de que os ajustamentos
económico-financeiros na Zona Euro tenham de ser feitos pela redução dos
custos do trabalho e de despesa pública
O Conselho Europeu de 17 a 21 de julho foi a segunda cimeira mais
longa da história da UE, para ela própria fazer história na integração
europeia. Foi aprovado um fundo de recuperação de 750 milhões de euros,
dos quais 390 milhões são transferências financeiras para os
Estados-membros, cujo pagamento é garantido por contração de dívida
pública comum europeia. Não, o acordo não foi tão ambicioso como a
proposta inicial! Sim, os tais “frugais” condicionaram a negociação e
fizeram baixar a fasquia! Sim, os Estados de Visegrado, violadores do
estado de direito, também! Foi o preço a pagar pela regra de votação por
unanimidade – a dos acérrimos defensores da soberania nacional! Mas já
lá iremos.
Primeiro, o caráter histórico do acordo. A UE iniciou a
crise Pandémica com alguns estados a dizer “jamais” à mutualização de
dívida europeia como resposta à crise económica que se avizinhava. Uma
medida já reclamada por alguns economistas desde a criação da moeda
única, e reforçada na crise financeira de 2008, mas sem sucesso. A
entrada da dupla franco-alemã na dianteira das propostas económicas de
resposta à Pandemia, ladeada pela iniciativa hábil da Comissão de von
der Leyen, abriu caminho para que a UE tivesse aprovado em tempo recorde
um pacote financeiro que não só será uma injeção de alívio às economias
nacionais, permitindo reduzir significativamente as consequências
sociais da crise e conter os discursos políticos nacionalistas e
extremistas, como também significa um enorme avanço na integração
económica desde a instauração do Euro. Por algum motivo lhe chamaram o
Plano Marshall da Europa. Triunfaram as lições políticas das
consequências da resposta à crise financeira de 2008, invertendo-se a
tendência austeritária que daí derivou e que alguns Estados estavam
dispostos a replicar agora.
O acordo é histórico porque concessiona à Comissão Europeia a emanação
de dívida pública europeia – trata-se portanto de assunção de uma
responsabilidade financeira da UE pela via supranacional e não
intergovernamental. Embora vinculada apenas a este pacote de dívida,
abre o caminho para a criação de novas receitas próprias do orçamento da
União, ou seja, para uma capacidade tributária europeia, para garantir o
pagamento da dívida. O mais difícil, dar o primeiro passo, está feito. A
UE reforça assim o seu papel, até agora praticamente irrisório, de
redistribuição de riqueza à escala europeia. Não se trata de
solidariedade, como já aqui escrevi! Trata-se de racionalidade
económica. Quer isto também dizer que o discurso já gasto dos tais
“frugais” e de muitos que cá pelos lados do Sul o reproduzem quando
estão na oposição ou levados pelos ventos neoliberais, de acusar
Portugal de “pedinte”, não colhe! De acordo com o projeto, a dívida não
será paga com contribuições nacionais, mas sobretudo com a criação de
receitas fiscais europeias, algumas advindas das dinâmicas próprias das
liberdades comerciais e económicas permitidas pelo mercado interno
europeu. Abre-se a porta para que a UE finalmente comece a equilibrar as
suas competências de liberdade de mercado com a de regulação, através
da fiscalidade.
Não quer isto dizer, para descanso dos temorosos com a perda de
soberania nacional, que se a UE adquirir competências fiscais
permanentes, esvazie os Estados da sua existente competência fiscal.
Quer apenas dizer que os estados mantêm competências fiscais ao nível
nacional, mas haverá um âmbito de competência fiscal exercida ao nível
supranacional (em que será mais eficaz fazê-lo a este nível do que ao
nacional – veja-se o que está planeado: taxas sobre o digital, sobre o
plástico não reciclado, ajustamento de emissões de carbono e imposto
sobre transações financeiras, a concretizar até 2027).
Por isso, apesar de o líder dos Países Baixos preferir não apelidar o
acordo de histórico, este acordo é sim um sinal de revés da sua
orientação neoliberal para a UE, defensora de que os ajustamentos
económico-financeiros na Zona Euro tenham de ser feitos pela redução dos
custos do trabalho e de despesa pública, enquanto os equilíbrios
orçamentais holandeses proveem de políticas fiscais agressivas que
desviam milhares de milhões de euros em impostos de empresas europeias
que deveriam ser pagos noutros países, onde a atividade económica é
gerada.
Igualmente importante é o facto de este passo de integração vir
reforçar o debate do aprofundamento político da UE, da necessidade de
reforma das instituições europeias, nomeadamente de aprofundamento da
sua legitimidade, através de reforço de mecanismos democráticos. É isto
também a materialização da “Europa dos cidadãos”! Uma Europa que combate
as crises económicas com minimização de consequências sociais! Uma
Europa que legitima as suas políticas por participação representativa
dos cidadãos.
Podíamos ter ido mais longe neste Conselho Europeu? Podíamos! E
deveríamos, em vários aspetos! O otimismo do momento não esconde que o
montante pode vir a não ser suficiente face à imprevisibilidade da
evolução pandémica. Mas a realpolitik é assim! Com um sistema de decisão
por unanimidade as cimeiras não só se alongam, como as cedências têm de
acontecer para que seja possível um acordo. E são precisamente as
vicissitudes desta negociação no Conselho Europeu que também evidenciam
bem as perversidades de um sistema de decisão intergovernamental e por
unanimidade como método de decisão, que muitos defendem como o melhor
garante do interesse nacional. Ora, a unanimidade permitiu que quatro
governos em 27, que representam apenas cerca de 9% da população da UE,
tivessem bloqueado a negociação e diminuído significativamente o
montante de subvenções. Permitiu ainda que dois estados em 27, Hungria e
Polónia, em situação de violação do estado de direito, tivessem também
conseguido influenciar os resultados, embora ainda não esteja fechado o
debate da condicionalidade do estado de direito para aplicação dos
fundos.
A regra da unanimidade leva assim ao recurso da velha técnica “do
dividir para reinar”, que felizmente esbarrou na solidez do eixo
franco-alemão. Se as democracias estatais estivessem dependentes de
unanimidade, paralisariam nas suas decisões. Sendo a UE um sistema
político em construção, quiçá culminando num modelo federal, se
quisermos, adota já a maioria qualificada para decidir em muitas áreas,
mas não ainda em todas, como neste caso. Trata-se, afinal, de uma
concessão de soberania à UE feita pelos Estados, como processo
voluntário, e assim também ele dependente das vicissitudes das
democracias nacionais. E é também esta idiossincrasia da UE que torna
este momento num dos históricos da integração!
* Licenciada em Jornalismo, mestre em História Contemporânea e doutora em Estudos Europeus
IN "VISÃO"
24/07/20
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Tecnologia portuguesa inactiva num minuto mais de 99% do vírus no ar
Foi criada no âmbito de um projeto liderado pelo Campus de Tecnologia e Inovação da BLC3, em Oliveira do Hospital, em parceria com a Universidade do Minho e as Faculdades de Farmácia das universidades de Lisboa e de Coimbra.
Uma tecnologia pioneira, que consegue inativar, num minuto, 99,97%
das partículas de vírus SARS-CoV-2 no ar - e que chega aos 100% no
espaço de cinco minutos --, acaba de ser desenvolvida em Portugal, foi
esta terça-feira anunciado.
A nova tecnologia no combate à
covid-19 foi criada no âmbito de um projeto liderado pelo Campus de
Tecnologia e Inovação da BLC3, em Oliveira do Hospital, em parceria com a
Universidade do Minho e as Faculdades de Farmácia das universidades de
Lisboa e de Coimbra, disse à agência Lusa o coordenador da investigação,
João Nunes.
"Em um minuto, de 16.982 partículas de vírus
SARS-CoV-2, numa amostra apenas cinco partículas não foram inativadas
('mortas', no senso comum), o que deu um resultado de 99,97%. E, ao fim de cinco e 15 minutos, obteve-se uma inatividade total, 100%, e sem qualquer variação no comportamento do vírus", sublinha João Nunes.
O ensaio foi efetuado em 27 amostras diferentes, sendo "todos os
resultados validados cientificamente", acrescenta o investigador e
presidente da associação BLC3.
Para o trabalho, foi igualmente
importante o contributo de médicos do Centro de Saúde de Oliveira do
Hospital, no interior do distrito de Coimbra.
Ao estudarem o comportamento do vírus, os
investigadores concluíram que "um dos pontos mais fracos [do vírus],
que não conseguiu evoluir ao longo de milhares de anos, foi a
resistência à radiação solar", refere João Nunes.
A tecnologia agora desenvolvida, denominada AT MicroProtect, baseia-se
num "conceito novo de 'física inversa', que integra um sistema de
emissão de comprimentos de ondas, de forma controlada e orientada, muito
mais eficiente do que a radiação solar (novo princípio da mecânica de
fluidos aplicado ao escoamento e propagação do vírus em termos aéreos),
com o desenvolvimento de algoritmo matemático e físico sobre o
comportamento do vírus", explicita.
O equipamento não recorre ao uso de químicos e apenas precisa de energia elétrica.
"Uma das formas mais perigosas e menos controláveis" de o vírus que
está na origem da pandemia da covid-19 (SARS-CoV-2) se transmitir entre
as pessoas é pelo ar.
A tecnologia deve, assim, sustenta João
Nunes, ser aplicada prioritariamente na proteção dos profissionais do
setor da saúde, nos meios de transportes aéreos e terrestres e no
interior de edifícios ocupados por um elevado número de pessoas, como
aeroportos e centros comerciais ou lares de idosos.
Mas "também é
possível aplicar à hotelaria e restauração e outros locais com o
problema de qualidade do ar interior", destaca ainda o cientista,
adiantando que também foram desenvolvidos "um sistema e câmara de
proteção entre profissionais de saúde e utentes", e um modelo de criação
de "zonas de antecâmara nos hospitais para a realização mais segura do
processo de tiragem".
OMS alertou recentemente para os perigos da transmissão por via aérea
O projeto já está, entretanto, a avançar na aplicação da tecnologia a outros vírus e bactérias multirresistentes.
A
Organização Mundial de Saúde alertou recentemente para os perigos da
transmissão por via aérea do novo coronavírus, mas isso, frisa, já faz
parte da preocupação do consórcio liderado pela BLC3 "desde o início da
pandemia" -- o projeto AT MicroProtect nasceu em 14 de março.
Em
três semanas, foi desenvolvido o conhecimento e tecnologia, tendo sido
depois necessário algum tempo para aceder a estirpes do vírus SARS-CoV-2
isoladas e certificadas, para validar cientificamente todo o processo,
relata João Nunes.
Para isso, foi muito importante o apoio do
laboratório norte-americano que também fornece amostras de vírus para o
desenvolvimento de vacinas a nível mundial.
O consórcio
teve acesso a uma estirpe isolada de Hong Kong (início da pandemia),
outra dos EUA (fase final) e uma terceira de Itália (fase intermédia), esta em colaboração com uma universidade deste país.
"O vírus por si só não tem inteligência e nós, os humanos, temos
inteligência e conhecimento e estas são as melhores armas que podemos
usar contra ele", afirma João Nunes, defendendo que "não se pode esperar
só por uma resposta de vacinas e medicamentos perante uma situação de
vírus aéreos".
Os resultados comerciais da tecnologia serão "aplicados para a investigação", acrescenta.
"Temos
de aprender a estar preparados de outra forma, temos de ganhar
capacidade rápida de agir", tanto mais que "ainda não é certo quando
existirá vacina", realça o investigador, apontando este
trabalho como um exemplo no setor da saúde em formato multidisciplinar
(envolveu conhecimento das áreas da engenharia mecânica, da física, da
microbiologia e da virologia).
"Hoje, temos um conhecimento
científico de base muito aprofundado sobre o comportamento deste vírus",
que permitirá, destaca João Nunes, "o desenvolvimento de mais
tecnologia e conhecimento e expandir aplicação a outros vírus e
bactérias alvo de interesse para a segurança e saúde pública".
* Se se confirmarem os bons resultados com mais testes teremos de felicitar a inteligência que não faz milagres mas faz ciência.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"Não é necessária uma base legal
para que as pessoas cumpram
uma directiva de saúde pública"
Declarações de Pedro Calado, esta noite, à SIC-Notícias
O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado,
esteve esta noite em directo na SIC-Notícias a explicar as novas medidas
do GR para contenção da Covid-19 na Região, nomeadamente sobre o uso
obrigatório de máscara nos espaços públicos.
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Pedro Calado explicou que a medida que estava pensada
para Setembro foi antecipada devido ao maior número de turistas a entrar
na Região no mês de Agosto e, tendo já em conta que entre 1 e 25 de
Julho "entraram mais de 25 mil pessoas na Madeira". Por isso, "há que
criar condições de segurança para quem nos visita e para quem vive" na
Região, disse.
Relativamente à forma de aplicação da medida, o
vice-presidente salientou que "não é necessário ter uma base legal para
que as pessoas cumpram uma directiva de saúde pública" e embora
admitindo que as coimas não sejam o mais importante, salientou que a
medida será fiscalizada pelas forças de segurança, PSP e GNR, e ainda
pela ARAE. Disse ainda que o regime de contra-ordenações vigente prevê
para os prevaricadores uma multa até aos 30 euros. "É o que está
previsto", adiantanto que para o Governo Regional "o valor é
irrelevante", já que o uso de máscara obrigatório é visto como "um dever
cívico, de responsabilidade cívica dos cidadãos".
Sobre a petição pública que foi hoje criada contra esta
medida do GR, Pedro Calado disse que a melhor forma de responder "é
olhar para a Madeira e ver que apenas tivemos um caso de internamento
nos cuidados intensivos e nenhuma morte por covid-19". "Estas medidas
não são simpáticas, mas mais incómodo é morrer com o vírus",
acrescentou.
O vice-presidente disse que esta, tal como outras
anteriores decisões, são medidas proactivas que têm de ser tomadas e a
prorrogação do estado de calamidade da Região permite ao Governo "ter
margem de manobra para tomar este tido de decisões".
Relativamente à medida dos testes de despiste à covid-19 à chegada aos
Aeroportos da Madeira e Porto Santo, Pedro Calado diz que tem sido
elogiada por quem nos visita.
* Temos dúvidas da razão do sr. vice-presidente do GR quando afirma "Não é necessária uma base legal para que as pessoas cumpram uma directiva de saúde pública" visto a RAM não se encontrar em 'estado de emergência'. Mas uma coisa é certa o PSD Madeira/GR nunca precisou de base ética/democrática para impôr tudo o que lhe apeteceu.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Siza Vieira:
"Défice é o reflexo do Estado
fazer o que deve numa crise"
O ministro da Economia disse esta terça-feira que o défice atual nas contas públicas é "o reflexo do Estado a fazer aquilo que deve fazer numa crise".
"O défice é o reflexo do Estado a fazer aquilo que deve fazer numa
crise", afirmou Pedro Siza Vieira aos jornalistas, acrescentando: "Nós
temos uma contração da procura global e isso não foi causado nem pelas
empresas portuguesas, nem pela Administração Pública portuguesa, é o
resultado desta pandemia".
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QUE EXAGERO |
Falando em Paredes, no distrito do Porto, onde hoje inaugurou um novo
acesso rodoviário de uma zona industrial à autoestrada A41, o ministro
comentava os dados do défice do primeiro semestre deste ano.
Na segunda-feira, o Ministério das Finanças informou que o défice das
contas públicas portuguesas se agravou em 6.122 milhões de euros no
primeiro semestre de 2020, atingindo os 6.776 milhões devido aos efeitos
da pandemia de covid-19.
Pedro Siza Vieira defendeu hoje que, em tempo de crise, há "duas
maneiras de responder": "Uma elas, que parece a desejável nesta altura, é
o Estado ser capaz de apoiar as empresas para tentar proteger a sua
capacidade produtiva, tentar proteger o emprego o mais possível e tentar
proteger os rendimentos dos cidadãos".
Para o ministro da Economia, nas atuais circunstâncias, "o Estado tem de
ser capaz de absorver o choque mais violento que isto provoca e depois
apoiar a recuperação da economia".
"O défice há de ser gerido, por um lado com os recursos que a União
Europeia coloca à nossa disposição, por outro lado, também, com a
capacidade que tivermos de o mais rapidamente possível assegurar o
crescimento da economia", assinalou Pedro Siza Vieira.
"É nisso que estamos focados", indicou.
Para o governante, o 'lay-off' tem sido "uma resposta para tentar apoiar
as empresas a manter o emprego, de tal forma que, quando a procura
voltar a surgir, uma vez que se normalize a situação sanitária no mundo
inteiro, as empresas tenham os recursos necessários para voltar a
produzir, para voltar a vender".
"Se nós não tivéssemos essa ferramenta, aquilo que provavelmente teria
acontecido é que muitas empresas não conseguiriam manter os seus postos
de trabalho e quando viéssemos a ter uma retoma económica elas não eram
capazes de produzir", reafirmou, acrescentando aos jornalistas: "Julgo
que é uma medida importante que agora tem um novo progresso. Nós estamos
preparados para continuar a apoiar o emprego até ao final do ano com
recursos importantes".
* O sr. ministro não convence, mesmo que esteja só a falar do Covid o governo andou errático no início e ainda hoje tem um colega que diz não ser preocupação o aglomerado nos transportes públicos. A crise está a montante do covid quando o governo de que faz parte aceita taxas de habitação de 74 seres humanos por 10 metros quadrados. Não nos dê música nem milagres.
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30-DO MAR, O LIXO
DO MAR, O LIXO
~30~
𝒱𝑜𝒸𝑒̂ 𝒫𝓇𝑜𝓋𝒶𝓋𝑒𝓁𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 ℰ𝓈𝓉𝒶́
ℐ𝓃𝑔𝑒𝓇𝒾𝓃𝒹𝑜 𝒫𝓁𝒶́𝓈𝓉𝒾𝒸𝑜
- 𝒮𝑒𝓂 𝒮𝒶𝒷𝑒𝓇 -
𝒱𝑜𝒸𝑒̂ 𝒿𝒶́ 𝒹𝑒𝓋𝑒 𝓉𝑒𝓇 𝑜𝓊𝓋𝒾𝒹𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝑜 𝓅𝓁𝒶́𝓈𝓉𝒾𝒸𝑜 𝑒́ 𝒻𝓇𝑒𝓆𝓊𝑒𝓃𝓉𝑒𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝑒𝓃𝒸𝑜𝓃𝓉𝓇𝒶𝒹𝑜 𝒹𝑒𝓃𝓉𝓇𝑜 𝒹𝑜𝓈 𝒸𝑜𝓇𝓅𝑜𝓈 𝒹𝑒 𝒶𝓃𝒾𝓂𝒶𝒾𝓈 𝓂𝒶𝓇𝒾𝓃𝒽𝑜𝓈.
𝒪𝓈 𝒸𝒾𝑒𝓃𝓉𝒾𝓈𝓉𝒶𝓈 𝒹𝑒𝓈𝒸𝑜𝒷𝓇𝒾𝓇𝒶𝓂 𝓇𝑒𝒸𝑒𝓃𝓉𝑒𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝓆𝓊𝑒 𝑒𝓈𝓈𝑒 𝓂𝒶𝓉𝑒𝓇𝒾𝒶𝓁 𝓉𝒶𝓂𝒷𝑒́𝓂 𝑒𝓃𝓉𝓇𝒶 𝓃𝑜 𝒸𝑜𝓇𝓅𝑜 𝒽𝓊𝓂𝒶𝓃𝑜!
𝒩𝒶 𝓋𝑒𝓇𝒹𝒶𝒹𝑒, 𝑒́ 𝓅𝓇𝑜𝓋𝒶́𝓋𝑒𝓁 𝓆𝓊𝑒 𝑒𝓈𝓉𝑒𝒿𝒶 𝓃𝑜 𝓈𝑒𝓊 𝓈𝒾𝓈𝓉𝑒𝓂𝒶 𝒹𝒾𝑔𝑒𝓈𝓉𝒾𝓋𝑜 𝒶𝑔𝑜𝓇𝒶 𝓂𝑒𝓈𝓂𝑜! 𝒱𝑜𝒸𝑒̂ 𝓅𝑜𝒹𝑒 𝑒𝓈𝓉𝒶𝓇 𝒾𝓃𝒸𝑜𝓃𝓈𝒸𝒾𝑒𝓃𝓉𝑒𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝒸𝑜𝓃𝓈𝓊𝓂𝒾𝓃𝒹𝑜 𝓅𝓁𝒶́𝓈𝓉𝒾𝒸𝑜, 𝓂𝒶𝓈 𝓅𝑜𝒹𝑒 𝓂𝒶𝓃𝓉𝑒𝓇 𝑒𝓈𝓉𝑒 𝓂𝒶𝓉𝑒𝓇𝒾𝒶𝓁 𝒻𝑜𝓇𝒶 𝒹𝑜 𝓈𝑒𝓊 𝒸𝑜𝓇𝓅𝑜!
𝒜 𝓅𝓇𝒾𝓂𝑒𝒾𝓇𝒶 𝒸𝑜𝒾𝓈𝒶 𝓆𝓊𝑒 𝓅𝓇𝑒𝒸𝒾𝓈𝒶 𝒻𝒶𝓏𝑒𝓇 𝑒́ 𝒹𝒾𝓏𝑒𝓇 "𝓃𝒶̃𝑜" 𝒶 𝓅𝓁𝒶́𝓈𝓉𝒾𝒸𝑜𝓈 𝒹𝑒𝓈𝒸𝒶𝓇𝓉𝒶́𝓋𝑒𝒾𝓈, 𝒸𝑜𝓂𝑜 𝒸𝒶𝓃𝓊𝒹𝑜𝓈, 𝓈𝒶𝒸𝑜𝓁𝒶𝓈 𝒹𝑒 𝓈𝓊𝓅𝑒𝓇𝓂𝑒𝓇𝒸𝒶𝒹𝑜, 𝑔𝒶𝓇𝓇𝒶𝒻𝒶𝓈 𝒹𝑒 𝒶́𝑔𝓊𝒶 𝑒 𝓊𝓉𝑒𝓃𝓈𝒾́𝓁𝒾𝑜𝓈 𝒹𝑒𝓈𝒸𝒶𝓇𝓉𝒶́𝓋𝑒𝒾𝓈.
𝒜𝓁𝑒́𝓂 𝒹𝒾𝓈𝓈𝑜, 𝒹𝑒𝓋𝑒 𝑒𝓋𝒾𝓉𝒶𝓇 𝒷𝑒𝒷𝒾𝒹𝒶𝓈 𝓆𝓊𝑒 𝑒𝓈𝓉𝒶̃𝑜 𝑒𝓂 𝑔𝒶𝓇𝓇𝒶𝒻𝒶𝓈 𝒫ℰ𝒯.
𝒯𝓊𝒹𝑜 𝒾𝓈𝓈𝑜 𝑒́ 𝓇𝑒𝒶𝓁𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝒶𝓈𝓈𝓊𝓈𝓉𝒶𝒹𝑜𝓇 𝑒 𝒹𝑒𝓈𝒶𝓃𝒾𝓂𝒶𝒹𝑜𝓇. ℳ𝒶𝓈 𝓅𝑜𝒹𝑒 𝒶𝓉𝑒́ 𝒾𝓃𝓈𝓅𝒾𝓇𝒶𝓇 𝓂𝒶𝒾𝓈 𝓅𝑒𝓈𝓈𝑜𝒶𝓈 𝒶 𝓂𝒶𝓃𝓉𝑒𝓇 𝑜𝓈 𝑜𝒸𝑒𝒶𝓃𝑜𝓈 𝓁𝒾𝓋𝓇𝑒𝓈 𝒹𝑒 𝓁𝒾𝓍𝑜.
𝒪𝓈 𝒸𝒾𝑒𝓃𝓉𝒾𝓈𝓉𝒶𝓈 𝒹𝑒𝓈𝒸𝑜𝒷𝓇𝒾𝓇𝒶𝓂 𝓇𝑒𝒸𝑒𝓃𝓉𝑒𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝓆𝓊𝑒 𝑒𝓈𝓈𝑒 𝓂𝒶𝓉𝑒𝓇𝒾𝒶𝓁 𝓉𝒶𝓂𝒷𝑒́𝓂 𝑒𝓃𝓉𝓇𝒶 𝓃𝑜 𝒸𝑜𝓇𝓅𝑜 𝒽𝓊𝓂𝒶𝓃𝑜!
𝒩𝒶 𝓋𝑒𝓇𝒹𝒶𝒹𝑒, 𝑒́ 𝓅𝓇𝑜𝓋𝒶́𝓋𝑒𝓁 𝓆𝓊𝑒 𝑒𝓈𝓉𝑒𝒿𝒶 𝓃𝑜 𝓈𝑒𝓊 𝓈𝒾𝓈𝓉𝑒𝓂𝒶 𝒹𝒾𝑔𝑒𝓈𝓉𝒾𝓋𝑜 𝒶𝑔𝑜𝓇𝒶 𝓂𝑒𝓈𝓂𝑜! 𝒱𝑜𝒸𝑒̂ 𝓅𝑜𝒹𝑒 𝑒𝓈𝓉𝒶𝓇 𝒾𝓃𝒸𝑜𝓃𝓈𝒸𝒾𝑒𝓃𝓉𝑒𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝒸𝑜𝓃𝓈𝓊𝓂𝒾𝓃𝒹𝑜 𝓅𝓁𝒶́𝓈𝓉𝒾𝒸𝑜, 𝓂𝒶𝓈 𝓅𝑜𝒹𝑒 𝓂𝒶𝓃𝓉𝑒𝓇 𝑒𝓈𝓉𝑒 𝓂𝒶𝓉𝑒𝓇𝒾𝒶𝓁 𝒻𝑜𝓇𝒶 𝒹𝑜 𝓈𝑒𝓊 𝒸𝑜𝓇𝓅𝑜!
𝒜 𝓅𝓇𝒾𝓂𝑒𝒾𝓇𝒶 𝒸𝑜𝒾𝓈𝒶 𝓆𝓊𝑒 𝓅𝓇𝑒𝒸𝒾𝓈𝒶 𝒻𝒶𝓏𝑒𝓇 𝑒́ 𝒹𝒾𝓏𝑒𝓇 "𝓃𝒶̃𝑜" 𝒶 𝓅𝓁𝒶́𝓈𝓉𝒾𝒸𝑜𝓈 𝒹𝑒𝓈𝒸𝒶𝓇𝓉𝒶́𝓋𝑒𝒾𝓈, 𝒸𝑜𝓂𝑜 𝒸𝒶𝓃𝓊𝒹𝑜𝓈, 𝓈𝒶𝒸𝑜𝓁𝒶𝓈 𝒹𝑒 𝓈𝓊𝓅𝑒𝓇𝓂𝑒𝓇𝒸𝒶𝒹𝑜, 𝑔𝒶𝓇𝓇𝒶𝒻𝒶𝓈 𝒹𝑒 𝒶́𝑔𝓊𝒶 𝑒 𝓊𝓉𝑒𝓃𝓈𝒾́𝓁𝒾𝑜𝓈 𝒹𝑒𝓈𝒸𝒶𝓇𝓉𝒶́𝓋𝑒𝒾𝓈.
𝒜𝓁𝑒́𝓂 𝒹𝒾𝓈𝓈𝑜, 𝒹𝑒𝓋𝑒 𝑒𝓋𝒾𝓉𝒶𝓇 𝒷𝑒𝒷𝒾𝒹𝒶𝓈 𝓆𝓊𝑒 𝑒𝓈𝓉𝒶̃𝑜 𝑒𝓂 𝑔𝒶𝓇𝓇𝒶𝒻𝒶𝓈 𝒫ℰ𝒯.
𝒯𝓊𝒹𝑜 𝒾𝓈𝓈𝑜 𝑒́ 𝓇𝑒𝒶𝓁𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝒶𝓈𝓈𝓊𝓈𝓉𝒶𝒹𝑜𝓇 𝑒 𝒹𝑒𝓈𝒶𝓃𝒾𝓂𝒶𝒹𝑜𝓇. ℳ𝒶𝓈 𝓅𝑜𝒹𝑒 𝒶𝓉𝑒́ 𝒾𝓃𝓈𝓅𝒾𝓇𝒶𝓇 𝓂𝒶𝒾𝓈 𝓅𝑒𝓈𝓈𝑜𝒶𝓈 𝒶 𝓂𝒶𝓃𝓉𝑒𝓇 𝑜𝓈 𝑜𝒸𝑒𝒶𝓃𝑜𝓈 𝓁𝒾𝓋𝓇𝑒𝓈 𝒹𝑒 𝓁𝒾𝓍𝑜.
FONTE:INCRÍVEL