AMASSANDO O COVID
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/06/2020
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HOJE NO
"folha 8"
Covid-19, MPLA-45, Malária
Jovens angolanos manifestaram-se hoje preocupados pela forma como o Governo angolano está a gerir a Covid-19, admitindo a existência do que consideram de “casos ocultos e que os números apresentados estejam aquém da realidade”. Também O Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (SINMEA) defendeu, em Luanda, que os investimentos para a Covid-19 sejam os mesmos do que para a malária, doença que mais mata no país. E a procissão ainda não chegou ao adro…
A preocupação dos jovens foi apresentada hoje em conferência de imprensa conjunta promovida em Luanda pelas organizações juvenis de partidos políticos na oposição com assento no Parlamento e o Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA).
No documento apresentado pelo secretário-geral da Juventude Unida e Revolucionária de Angola (JURA), braço juvenil da UNITA, Joaquim Kamuango, a juventude angolana diz, no entanto, “valorizar todo o esforço empreendido até agora pelo Governo para evitar a propagação da pandemia”.
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TUDO COM A BENÇÃO DO VATICANO |
Segundo o líder da juventude da UNITA, o maior partido na oposição que o MPLA ainda permite que exista, a “entrada no país de cidadãos cuja quarentena foi observada apenas após terem infectado outros abre a possibilidade da existência de casos ocultos”.
“Há, por isso, toda a necessidade de se efectuar testes comunitários para se aferir a real situação epidemiológica do nosso país”, pedem, considerando, por outro lado, que a capacidade de testagem em Angola “é muito baixa”.
Além da JURA e do MEA, a Juventude Patriótica de Angola (JPA), a Juventude do Partido de Renovação Social (JURS) e a Juventude da Frente Nacional de Libertação de Angola (JFNLA) foram os outros promotores desta conferência de imprensa.
Os líderes juvenis apelaram igualmente ao Governo que, “não obstante a Covid-19, seja dada maior atenção às doenças tropicais, que mais mortes provocam no nosso país, sobretudo a malária e a tuberculose”. “Assistimos todos os dias à morte de dezenas de angolanos, muitos deles jovens e crianças”, sustentam.
Para os jovens angolanos, o alegado silêncio das autoridades angolanas “parece um sinal de algum desinteresse” quando, realçam, “se canalizam milhões de kwanzas apenas para o combate da Covid-19, esquecendo-se de outras doenças”.
Na ocasião, os jovens, afectos aos partidos políticos na oposição e ao MEA, manifestam também preocupação com “os excessos da polícia nacional” perante civis: “Há mais mortes de cidadãos indefesos e na sua maioria jovens, abatidos pela polícia, do que mortes pela Covid-19”.
Os jovens admitiram “partir para actos de protesto, como forma de exigir o respeito pela vida” e apelaram ainda à polícia a actuar dentro dos limites estabelecidos pela Constituição.
Angola, que desde 26 de Maio vive situação de calamidade pública, conta actualmente com 142 casos positivos da covid-19, sendo 72 activos, seis óbitos e 64 recuperados.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 434 mil mortos e infectou quase oito milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Noutra frente do (mesmo) combate, o Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (SINMEA) defendeu, em Luanda, que os investimentos para a Covid-19 sejam os mesmos do que para a malária, doença que mais mata no país.
Segunda-feira, como o Folha 8 noticiou, em conferência de imprensa para reclamar as injustiças contra a classe médica (angolana), o presidente do SINMEA, Adriano Manuel, questionou o comprometimento que as autoridades angolanas têm com o país, tendo em conta “o dinheiro que se gastou para resolver, até recentemente, no caso do novo coronavírus”.
“Morrem mais pessoas de malária no país, de doenças do foro respiratório, de tuberculose, por causa do HIV, actualmente temos cada vez mais pobres no nosso país, e por isso há má nutrição crónica, cada vez mais”, lembrou o médico.
Angola registou no primeiro trimestre deste ano, segundo dados do Programa Nacional de Luta contra a Malária, 2.548 mortes, de um total de 2.065.673 casos.
Para o sindicalista, a aposta governamental deveria ser para a medicina preventiva, mas, ao contrário, os investimentos são para a medicina curativa.
“Os governantes angolanos costumam vangloriar-se com os altos hospitais que estão a construir, os altos equipamentos, mas o que mata neste país são doenças preveníveis, 95% das patologias no nosso país são preveníveis”, frisou.
Segundo Adriano Manuel, nunca se investiu tanto na saúde durante a actual governação como se faz agora.
“Nunca se criou uma comissão interministerial para se resolver o problema da malária, que é o que mata mais, da má nutrição, que é o que está a matar mais, mas temos uma comissão multiministerial que está a investir milhões e milhões de dólares”, referiu o sindicalista, lembrando que um doente de Covid-19, segundo informações da ministra da Saúde, custa em média 16 milhões de kwanzas (cerca de 23.500 euros), enquanto que o doente da malária nem metade custaria.
“E este doente que está em quarentena está assintomático, mas gasta-se 16 milhões de kwanzas, isto é uma aberração, e temos pessoas a morrer nos nossos hospitais”, vincou.
O presidente do SINMEA sublinhou que não descura a gravidade da pandemia, contudo, é preciso que se dê atenção ao mesmo tempo às doenças que mais matam no país.
“Vale referir que a Europa tem comorbidades que nós não temos, por isso é que eles estão a morrer mais do que nós, as doenças da Europa são diferentes das nossas”, salientou, reiterando que “é muito dinheiro que se está a gastar com a Covid-19, deixando de fora a malária, a má nutrição crónica, as doenças respiratórias agudas”.
De acordo com o médico, diariamente a pediatria de Luanda regista uma média de cinco a seis mortes e nos outros hospitais o número é maior.
“Vão para os cemitérios e vão ver as entradas, quantos cadáveres entram nos cemitérios, nenhum deles é de coronavírus”, realçou.
* Pobre povo angolano! A doença que mais mata é o MPLA-45!
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HOJE NO
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Há uma máscara insegura à venda em Portugal, alerta DECO
“Uma quantidade excessiva de partículas ou microrganismos pode passar pela máscara, aumentando o risco de infeção”.
A Associação Portuguesa para a Defesa do
Consumidor (DECO) alertou, esta segunda-feira, para uma máscara
“insegura” à venda em Portugal. Trata-se da máscara Mei Shu Hu KN 95,
rotulada como pertencendo à categoria FFP2.
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Segundo a DECO, que cita dados do Sistema de Alerta Rápido para
Produtos não Alimentares (Rapex), o Regulamento Europeu relativo a
equipamentos de proteção individual define que a máscara em questão
deveria filtrar, pelo menos, 95% das partículas de pequena dimensão. No
entanto, retém, no máximo, 93%.
Além disso, a máscara não se adapta bem à cara. Desta forma, a
entidade defende que o produto deveria ser retirado do mercado em todos
os Estados-membros e deveria ocorrer a recolha do que já foi vendido aos
consumidores.
“Uma quantidade excessiva de partículas ou microrganismos pode passar
pela máscara, aumentando o risco de infeção”, avisa o Rapex.
“O alerta sobre a disponibilidade do produto em Portugal chegou-nos
de um leitor, via Twitter, que o encontrou à venda no Continente – há,
no entanto, a possibilidade de estar disponível noutros
estabelecimentos. Alertámos a Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica (ASAE) e contactámos a cadeia de hipermercados”, explica a
DECO.
A cadeia de supermercados já reagiu ao contacto e garantiu que já
retirou a máscara das lojas e que irá devolver o dinheiro aos
consumidores.
"Assim que alertada pela autoridade económica para este facto, o
produto foi retirado de comercialização e a Modelo Continente irá
ressarcir os clientes que o pretendam devolver", garantiu o Continente.
A DECO recomenda aos consumidores que adquiriram as máscaras que não
as usem e que peçam a devolução do que pagaram pelas mesmas, na loja
onde as compraram. “Devem levar o talão de compra e as máscaras
restantes, se as houver. Em caso de recusa, apresente queixa à ASAE.
Caso já não tenha o talão de compra, contacte o importador no produto:
SDT – Eletrónica, SA (R. Rodrigo Fonseca, 103, 3º, 1099-074 Lisboa)”,
explica.
“Nas últimas semanas, têm surgido, no Sistema de Alerta Rápido da
União Europeia, várias notificações sobre a presença no mercado europeu
de máscaras de filtragem não conformes com os regulamentos. A maioria
são do tipo FFP2 ou equivalente e foram encontradas em diferentes
países. Identificado o problema e ordenada a retirada do produto do
mercado num Estado-membro, os restantes devem seguir o exemplo.
Permaneceremos atentos a esta questão”, garante a DECO.
* Todo o cuidado é pouco em tempo de desconfinamento.
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HOJE NO
"A BOLA"
Portugal pode prolongar título mundial
A
organização argentina dos próximos World Roller Games, os Jogos
Mundiais da Patinagem nos quais Portugal se sagrou campeão de hóquei em
patins, há um ano, prepara-se para adiá-los de 2021 para 2022 na sequência
da pandemia de Covid-19, anunciou, hoje, a rádio local La Voz San Juan.
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San Juan seria a capital do hóquei em patins, em novembro de 2021, mas a
Seleção Nacional masculina pode manter o título por mais um ano, face
às limitações impostas pela pandemia.
Recorde-se que Portugal conquistou o primeiro título em 16 anos, em Barcelona, seguido de Argentina e da anfitriã Espanha.
* É uma extensão do título sem piada e pouco mérito.
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ULISSES PEREIRA
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
15/06/20
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2020, o ano em que
as empresas falidas
valem ouro
Quando acções que se designam de “lixo” voam desta forma é sinal que o mercado está a chegar ao seu topo.
A semana passada trouxe fortes quedas à bolsa portuguesa e à
generalidade das praças mundiais. Tenho escrito com frequência sobre o
meu pessimismo quanto aos próximos meses nos mercados, por isso não vou
hoje repetir argumentos nesse sentido, preferindo destacar um fenómeno
verdadeiramente louco que aconteceu no início da semana passada.
Nos
Estados Unidos, as acções que estão falidas, ou em vias disso,
simplesmente voaram em bolsa. Para terem noção da dimensão deste
movimento, em cinco sessões (a última das quais na passada terça-feira),
as acções cotadas a menos de 1 dólar no índice Russel 2000 subiram em
média 79%! Estamos a falar da média, o que significa que inúmeras acções
deste género subiram 400 ou 500% em cinco dias…
Vou dar três exemplos, para que percebam a loucura que se gerou em torno
de empresas falidas. O primeiro exemplo é de uma empresa bem conhecida
pelos portugueses que é a Hertz, empresa de aluguer de automóveis. Como
foi amplamente noticiado, tinha declarado a falência e, em apenas três
sessões, subiu 600%.
Outro caso surreal é o da Nikola
Corporation. Além de já ter declarado a falência, já tinha sido
anunciado que as acções seriam excluídas de negociação. Ainda assim,
triplicou o seu valor em bolsa em apenas três dias.
O último
exemplo desta euforia é também o mais ridículo de todos. A FANGDD (DUO) é
uma empresa imobiliária chinesa (esta não é falida, nem vale menos de
um dólar), na terça subiu 1100% em apenas quatro horas só porque alguém
achou que era uma acção ligada ao nome "FAANG". Recordo que FAANG é o
que se apelidou às grandes acções da bolsa norte-americana (Facebook,
Amazon, Apple, Netflix e Google).
Claro que, uns dias depois,
estas acções já perderam praticamente tudo que ganharam. Já nem os posts
no Twitter e no Reddit a apelar à compra das acções resulta. De um céu
ilusório ao inferno de sempre em poucos dias.
Isto diz bem do
estado de loucura a que chegou o mercado. Se juntarmos a isto, o facto
de algumas corretoras estarem a cobrar 0% de comissões no "daytrade",
daqueles que se dedicavam às apostas desportivas ficaram
impossibilitados de o fazer devido à suspensão dos eventos desportivos e
de muitos nos Estados Unidos terem ficado em casa devido à pandemia,
percebemos que uma nova onda de investidores entrou no mercado. Não é
por acaso que o número de novas contas abertas em corretoras
norte-americanas bateu recordes neste período. Verdadeiros jogadores que
negoceiam no mercado accionista como se de "bitcoins" se tratasse ou
como se fosse uma aposta num jogo de ténis entre o Federer e o Nadal.
Infelizmente,
quando acções a que costumamos designar de "lixo" voam desta forma é um
sinal de que o mercado está a chegar ao seu topo. Infelizmente, para a
maioria destes investidores que agora entram nestas alturas no mercado a
história não tem um final feliz. E não creio que desta vez seja
diferente. Estranho mundo este em que empresas falidas sobem 500% em
apenas dias. Bem-vindos ao mundo da fantasia e ilusão.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
15/06/20
* Ulisses Pereira não detém qualquer dos ativos analisados. Deve ser consultado o disclaimer integral aqui
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
PAN defende que eurodeputado Francisco Guerreiro deve renunciar ao mandato
O porta-voz do PAN, André Silva, defendeu hoje que o
eurodeputado Francisco Guerreiro, que se desvinculou do partido, deveria
"renunciar ao mandato", uma vez que a sua decisão "foi unilateral".
"Esta foi uma opção do eleito em se tornar
independente. Do nosso ponto de vista, ele deveria ter renunciado ao
mandato porque os eleitores votaram num projeto político", argumentou
André Silva numa conferência de imprensa na sede do
Pessoas-Animais-Natureza (PAN), em Lisboa.
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O
dirigente do PAN disse ter recebido esta manhã, por email, a informação
da desvinculação de Francisco Guerreiro, que vai passar a independente,
e insistiu que o eurodeputado deveria "renunciar ao mandato".
André
Silva realçou que o partido recebeu a notícia da saída "com profunda
desilusão" e surpresa e que este é "o culminar de um caminho de
individualização do eurodeputado".
"Trata-se de uma escolha unilateral do eurodeputado fazer este divórcio com o partido que o fez crescer, que o elegeu", vincou.
Quanto
às justificações que Francisco Guerreiro deu, disse estar a ouvi-las
"pela primeira vez" mas rejeitou as acusações, considerando que "não
correspondem à verdade".
De acordo com
André Silva, o "diálogo sempre houve, mas não era suficiente" para
possibilitar "uma relação satisfatória" entre o deputado ao Parlamento
europeu e a direção do partido, provocada por um "desencontro naquilo
que é o entendimento da forma como se faz a gestão dos eleitos", que no
PAN "sempre foi feita de forma coletiva, de forma comunitária".
"Este
caso estava a ser uma exceção e demos nota várias vezes, ao longo dos
últimos meses, disso mesmo e, de facto, o mal-estar de alguma forma
foi-se instalado mas as relações institucionais mantiveram-se e aquilo
que nós estávamos à espera era que continuássemos a fazer esse debate
interno e que houvesse uma perspetiva de gestão comum da direção do
partido relativamente ao eleito na Europa", salientou.
Questionado
se propôs a Francisco Guerreiro renunciar ao mandato, o porta-voz
respondeu "essa situação nunca se colocou em cima da mesa" porque "o
esforço e aquilo que foi o trabalho sempre da direção do partido" foi
"de aproximação, de diálogo, de encontrar pontes para que as decisões e a
gestão política do eleito conseguissem ser feitas de uma forma
harmoniosa".
André Silva indicou que
ainda não tinha tido "hipótese de falar com Francisco Guerreiro" desde
que foi conhecida a sua decisão mas apontou que o PAN "respeita a sua
decisão", ainda que seja "errada na medida em que ele defrauda aquilo
que foi a vontade dos eleitores há um ano".
Aos
jornalistas, o porta-voz lamentou que o partido deixe de ter
representação europeia, mas referiu que "este é um fenómeno que acontece
também noutros partidos".
O
eurodeputado Francisco Guerreiro anunciou hoje que sai do PAN por
"divergências políticas" com a direção do partido pelo qual foi cabeça
de lista nas europeias do ano passado, mas vai manter-se no Parlamento
Europeu.
"O eurodeputado Francisco Guerreiro sai do
partido Pessoas-Animais-Natureza por divergências políticas com a
direção e garante que continuará a defender no Parlamento Europeu os
ideais pelos quais foi eleito e se rege", refere um comunicado enviado à
Lusa.
O comunicado acrescenta que "as
divergências que justificam o seu afastamento do PAN assentam na falta
de identificação política com várias posições relevantes tomadas pelo
partido no parlamento nacional, bem como com a linha política global que
tem caracterizado a atuação do PAN nos últimos meses", considerando que
esta tem "limitado a independência política do eurodeputado em
Bruxelas".
Francisco Guerreiro falava
num "constante afastamento" e aponta, por exemplo, "a crescente e
vincada colagem do PAN à esquerda", considerando que tal "quebra uma das
bases filosóficas do partido que não se revê nas dicotomias políticas
tradicionais".
O eurodeputado refere
ainda uma "recente apologia ao incentivo para a entrada de jovens no
serviço militar (contra a base pacifista do partido), a passividade
perante as ações geopolíticas da China na Europa ou o aumento da
agressividade discursiva" do PAN como razões para a sua saída.
Francisco
Guerreiro considera também que existiu um "bloqueio da divulgação do
trabalho europeu" que desenvolveu, em áreas como o Rendimento Básico
Incondicional (RBI).
* Entre votar no PAN e mais seis meses de confinamento em "estado de emergência" preferimos a 2ª opção sem qualquer dúvida. Mas o euro-deputado candidatou-se pelo partido e eticamente a atitude é abuso de confiança, claro que percebemos que as alvíssaras do mandato lhe são altamente necessárias para atenuar o "pinderiquismo".
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Adolescentes que criaram app com
dados sobre praias finalistas em Londres
Sandspace é a única app portuguesa no concurso mundial, que conta com 15 finalistas.
Chama-se SandSpace, foi desenhada em quatro
dias por quatro estudantes de São João da Madeira do 12.º ano do curso
técnico-profissional de Programação e é a única finalista portuguesa
numa das maiores competições mundiais de aplicações, a Apps for Good UK,
cujos resultados são conhecidos dia 26.
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O projeto foi desenvolvido por Bruno Dylan, Diogo Resende, Jorge Correia
e Nuno Castro e é a base do “semáforo” que permite a utilizadores de
685 praias nacionais indicar os níveis de ocupação do areal, em parceria
com a Agência Portuguesa do Ambiente, de forma a melhor escolher onde
ir apanhar sol ou tomar banho neste contexto de pandemia e necessário
distanciamento social.
Disponível para download na Google Play
Store o mapa da SandSpace abrange toda a costa de Portugal continental,
bem como os arquipélagos dos Açores e da Madeira, e são os utilizadores
de cada espaço balnear a fornecer à app os dados sobre a ocupação, “para
que o software os converta num indicador gráfico em que o verde
significa pouca densidade, o amarelo indica um número já considerável de
banhistas e o vermelho traduz uma lotação limite”.
A SandSpace é assim a única aplicação portuguesa criada por jovens a
chegar a finalista na competição do Apps for Good UK, o programa
educativo tecnológico que desafia alunos e professores a desenvolverem
aplicações para resolverem problemas sociais, que este ano – devido à
covid-19 – será inteiramente online e irá receber as aplicações criadas
neste ano letivo em todos os países, pela primeira vez, tornando-se
assim na maior competição mundial de aplicações.
São 15 equipas finalistas, distribuídas por cinco categorias, sendo as
vencedoras anunciadas no próximo dia 26 de junho, assim como o prémio do
público, a que cabe agora votar e eleger a melhor aplicação.
* Parabéns aos "putos" inteligência não lhes falta, alimentem-na, Portugal precisa de gente assim.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Mais de metade dos resíduos produzidos nos Açores em 2019 foram reutilizados
Mais de metade dos resíduos urbanos produzidos nos Açores em 2019 foram reutilizados em vez de irem para aterro sanitário pelo terceiro ano consecutivo, disse a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo, Marta Guerreiro.
"Não posso deixar de salientar que, em 2019,
os Açores valorizaram mais de metade dos resíduos urbanos produzidos,
55,2%, e, consequentemente, a fração eliminada em aterro foi menor do
que a valorizada, 44,8%", afirmou a governante, na apresentação do
relatório relativo à produção e gestão de resíduos no ano passado, que
decorreu na Horta, Faial.
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Marta Guerreiro
referiu que este é o terceiro ano consecutivo em que a região valoriza a
"maioria dos respetivos resíduos urbanos", destacando que, em 2012,
cerca de 87% dos resíduos urbanos produzidos nos Açores "tinham como
destino a eliminação em lixeiras e aterros".
A
governante destacou o aumento de 10% da valorização orgânica em 2019,
comparativamente ao ano anterior, e referiu que a valorização material
(reciclagem) foi de 22,6% em 2019, quanto tinha sido de 19,4% em 2016.
Quanto à compostagem (valorização orgânica), representou 15,5% em 2019, enquanto foi de 12,8% em 2016 e de 3,6% em 2012.
"Esta
legislatura constitui-se, assim, como um marco de referência
relativamente aos resíduos urbanos por via do incremento da valorização
material e orgânica, mas também da valorização energética", destacou.
Marta Guerreiro salientou a existência de seis ilhas nas quais foi possível evitar a ida de resíduos para aterros urbanos.
"Destaque
ainda para o facto de seis ilhas dos Açores, Flores, Corvo, Faial, São
Jorge, Graciosa e Santa Maria, terem atingido o ‘aterro zero' com o
pleno de valorização, 100% dos respetivos resíduos urbanos", assinalou.
A
secretária regional avançou que, entre 2016 e 2019, foram "retirados do
consumo" cerca 1.500 toneladas de plásticos, resultado da distribuição
de "menos 225 milhões de sacos de plástico no comércio a retalho".
Marta
Guerreiro referiu ainda que o Governo Regional viu aprovado um projeto
que visa desenvolver um sistema de 25 máquinas destinadas à "devolução
de embalagens não reutilizáveis de bebidas em plástico, vidro e metal".
Este
sistema será instalado em todas as ilhas açorianas até 2021, está
orçado em um milhão de euros e será financiado a 90% por fundos
europeus.
Na apresentação do relatório, o
diretor regional do Ambiente, Hernâni Jorge, avançou que, em 2019, foram
produzidos nos Açores mais de 145 mil toneladas de resíduos urbanos, um
aumento de 2,6% face ao ano anterior.
Dessas
cerca de 145 mil toneladas, 88.741 foram produzidas em São Miguel,
2.458 em Santa Maria, 33.922 na Terceira, 1.877 na Graciosa, 3.577 em
São Jorge, 7.176 no Faial, 6.058 no Pico, 1.677 nas Flores e cerca de
236 toneladas foram produzidas no Corvo.
Em 2019, apenas a ilha Terceira diminuiu a quantidade de resíduos urbanos produzidos comparativamente ao ano anterior (-0,7%).
* A ser verdade tem de ser considerado um sucesso!
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