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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/06/2020
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XL~MEGA FÁBRICAS
3-VISTA ALEGRE
3.1-Visita de Constance Zahn
* "MEGA FÁBRICAS" não tem apenas a ver com a grandeza da unidade de produção mas também com a excepcional qualidade do produto.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE:
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Campeã mundial dos 400 metros suspensa
por violação das regras de doping
por violação das regras de doping
Salwa Eid Naser, do Bahrein, poderá perder os Jogos Olímpicos Tóquio2020, a realizar em 2021 no Japão
A atleta campeã mundial feminina dos 400 metros Salwa Eid Naser, do
Bahrein, foi esta sexta-feira suspensa provisoriamente por violação das
regras de doping, por ter falhado a comunicação do local para a
realização de testes surpresa.
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A Unidade de Integridade de Atletismo (AIU) acusou o velocista de
"violação de informação da localização" e, se o caso for comprovado,
Salwa Eid Naser, de 22 anos, poderá perder os Jogos Olímpicos
Tóquio2020, a realizar em 2021 no Japão.
Salwa Eid Naser conquistou o título mundial dos 400 metros em outubro
de 2019, em Doha, no Qatar, depois de ter sido medalha de prata em
Londres, em 2017, terminando a prova em 48,14 segundos, o tempo mais
rápido de qualquer mulher desde 1985.
Os atletas são obrigados a fornecer atualizações regulares sobre o
seu paradeiro para possibilitar que as autoridades antidopagem realizem
testes surpresa fora da competição.
Uma violação significa que o atleta não preencheu formulários
informando as autoridades onde poderia ser encontrado ou que não estava
onde disse que estaria quando os elementos do controlo antidoping
chegaram.
Três violações dentro de 12 meses podem levar a uma suspensão se o
atleta não puder justificar por que não estava disponível para a
realização do teste. A suspensão provisória Salwa Eid Naser é a mais
recente de uma série de casos contra a equipa de elite feminina do
Bahrein.
A campeã olímpica e recordista mundial dos 3.000 metros obstáculos,
Ruth Jebet, de 23 anos, foi suspensa por quatro anos em março e a
maratonista Eunice Kirwa, de 36, recebeu proibição idêntica em 2019, em
ambos os casos por uso de substâncias proibidas.
* Não há vedetas, as regras são para cumprir.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Obstetra do bebé de Setúbal que nasceu com malformações expulso da Ordem
Da decisão do Conselho Disciplinar Regional do Sul, o médico obstetra Artur Carvalho pode recorrer para o Conselho Superior da Ordem dos Médicos e para os tribunais administrativos.
O obstetra do bebé de Setúbal que nasceu com malformações, Artur
Carvalho, foi punido com a pena máxima prevista nos Estatutos da Ordem
dos Médicos, ou seja, a expulsão
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"No caso do bebé Rodrigo [que
nasceu com malformações no rosto], o Conselho Disciplinar Regional do
Sul da Ordem dos Médicos determinou a suspensão por cinco anos do
médico. O mesmo Conselho Disciplinar tinha em fase final de instrução
outros cinco casos que foram apensados num único despacho de acusação. A
decisão deste foi a pena máxima prevista nos Estatutos da Ordem", afirmou fonte da Ordem dos Médicos à agência Lusa.
Segundo
os Estatutos da Ordem publicados em Diário da República, as sanções
disciplinares são advertência, censura, suspensão até ao máximo de 10
anos e expulsão.
Da decisão do Conselho Disciplinar Regional do Sul, o médico
obstetra Artur Carvalho pode recorrer para o Conselho Superior da Ordem
dos Médicos e para os tribunais administrativos.
Rodrigo
nasceu em 07 de outubro de 2019 no Hospital de São Bernardo, do Centro
Hospitalar de Setúbal, com várias malformações graves, como falta de
olhos, nariz e parte do crânio, sem que o médico Artur Carvalho, que
realizou as ecografias de acompanhamento da gravidez, tivesse detetado
ou sinalizado aos pais qualquer problema.
O obstetra que
realizou as ecografias numa unidade privada, a Ecosado, tinha já queixas
em curso na Ordem dos Médicos, algumas desde 2013.
Nesse mês de outubro, no dia 18, o bastonário da Ordem dos Médicos,
Miguel Guimarães, anunciou que iria apresentar queixa ao Conselho
Disciplinar Regional do Sul sobre este caso e "solicitar com urgência a
abertura de um processo".
Quatro dias depois, a 22, o obstetra
comunicou ao bastonário que decidiu suspender a realização de ecografias
na gravidez até à conclusão dos processos em análise no Conselho
Disciplinar do Sul, que nesse dia determinou a suspensão preventiva do
clínico por um período de seis meses.
O caso do bebé sem rosto levou à abertura de um inquérito por parte do
Centro Hospitalar de Setúbal, para apurar se foram efetuados
corretamente todos os procedimentos no parto do bebé.
Segundo esta unidade hospitalar, o acompanhamento da gravidez da mãe do bebé Rodrigo não foi feito no Hospital de São Bernardo.
Já
o Ministério da Saúde anunciou que iria pedir à Ordem dos Médicos
esclarecimentos sobre os processos que envolvem o médico obstetra.
Por
seu turno, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
(ARSLVT) esclareceu não ter qualquer convenção com a clínica Ecosado,
onde o obstetra Artur Carvalho fez as ecografias do bebé que nasceu com
malformações.
O presidente da ARSLVT, Luís Pisco, adiantou haver
indícios de irregularidades na clínica que realizou ecografias à mãe do
bebé que nasceu com malformações graves em Setúbal.
Em dezembro, o bastonário da Ordem dos Médicos disse no parlamento que Artur Carvalho tinha 14 queixas em averiguação no Conselho Disciplinar do Sul.
Em 14 de maio último, o advogado do clínico disse à Lusa que o
obstetra só não estava a exercer a profissão por decisão própria uma vez
que a suspensão preventiva tinha terminado em abril.
Miguel
Matias admitiu que o médico já tinha sido notificado de uma nova
proposta para que lhe fosse aplicada uma pena de suspensão de cinco
anos, mas sublinhou que era "apenas uma proposta" e que então ainda não
tinha terminado o prazo de contestação no âmbito do processo disciplinar
instaurado pela Ordem dos Médicos.
* Hoje, num canal de televisão português o bastonário da OM afirmou que a execução da decisão carece de tempo de recurso para a própria Ordem e se o visado assim o entender ainda pode recorrer para tribunais administrativos. Referiu também que uma decisão de expulsão de outro médico há quatro anos aguarda decisão de tribunal para ser executada e que este médico continua a exercer clínica. Estamos feitos!
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* Tem lógica a afirmação do ministro, o que é raro.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Países da UE não devem impor quarentena
.depois da abertura de fronteiras
.depois da abertura de fronteiras
O
ministro da Administração Interna defendeu hoje que os estados-membros
da União Europeia (UE) não devem impor situações de quarentena interna
depois da reabertura das fronteiras, prevista para 01 de julho.
“Portugal
reafirmou que não devem ser aplicadas dentro da UE situações de
quarentena interna, porque elas têm uma natureza injustificada do ponto
de vista sanitário e potencialmente discriminatória”, afirmou Eduardo
Cabrita, em conferência de imprensa.
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O ministro da Administração
Interna, que participou hoje na reunião informal de ministros dos
Assuntos Internos da UE, considerou que esse tipo de medidas “não são
proporcionais e não se justificam”.
Nesta reunião, a Comissão
Europeia recomendou a manutenção, até 01 de julho, das restrições aos
voos não essenciais para países que estejam fora da UE e, segundo o
ministro português, considerou igualmente que a quarentena interna não
deve ser imposta dentro do espaço europeu.
De acordo com Eduardo
Cabrita, a decisão de alguns países sobre a imposição de quarentena pesa
também na decisão de reabrir ou não as fronteiras terrestres e de
retomar as ligações aéreas.
Relativamente às fronteiras com
Espanha, por exemplo, a data indicada para a reabertura é o dia 01 de
julho, mas isso não acontecerá enquanto existir em Espanha “qualquer
situação de quarentena interna”, sublinhou o ministro.
Os voos
para Itália, acrescenta Eduardo Cabrita, vão continuar limitados
enquanto o país mantiver este tipo de medidas e no caso do Reino Unido,
que já não faz parte da UE, o Governo quer negociar com o executivo
britânico um regime de exceção.
“Quanto ao Reino Unido, aquilo
que Portugal manifestou já ao governo britânico foi a vontade de
negociarmos bilateralmente que Portugal seja um dos países a partir do
qual não se aplica a quarentena à entrada”, adiantou o ministro.
A
nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia
de covid-19 já provocou mais de 392 mil mortos e infetou quase 6,7
milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Em Portugal,
morreram 1.465 pessoas das 33.969 confirmadas como infetadas, e há
20.526 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (108.708) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,8 milhões).
Seguem-se
o Reino Unido (40.261 mortos, mais de 283 mil casos), o Brasil (34.021
mortes, mais de 614 mil casos), Itália (33.774 mortos, mais de 234.500
casos), França (29.111 mortos, mais de 190 mil casos) e Espanha (27.134
mortos, quase 241 mil casos).
* Tem lógica a afirmação do ministro, o que é raro.
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ALEXANDRA VIEIRA
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* Professora
IN " plataformamedia.com"
03/06/20
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Da distância que
é mesmo distante
Nem a preocupação de tornar o distante perto nem a aproximação dos portugueses e portuguesas que se encontram em diáspora, parece ser uma preocupação do Instituto Camões e até do Ministério da Educação que tutela as escolas portuguesas espalhadas pelo mundo.
Da distância que se faz perto já muitos versaram. Das saudades que se
esbatem através de novos modos de comunicar a distância já todos os
conhecemos. No entanto, nem a preocupação de tornar o distante perto nem
a aproximação dos portugueses e portuguesas que se encontram em
diáspora, parece ser uma preocupação do Instituto Camões e até do
Ministério da Educação que tutela as escolas portuguesas espalhadas pelo
mundo.
Em má hora e má memória, os portugueses e portuguesas foram
convidados a emigrar. Muitos fizeram-no na mesma senda de sempre:
procurar melhores condições de vida. Porém, se na década de 60 e 70 do
século passado, quem emigrava era quem vivia na mais extrema pobreza, à
qual estava associado o analfabetismo, hoje a situação é muito
diferente.
Esta última vaga migratória deu-se pelos mesmos motivos, mas os netos
dos que ficaram e não “deram o salto”, são muito diferentes: já tinham
vivido bem e tinham muito mais escolaridade que os seus pais e avós.
Eram e são, na sua maioria, licenciados. Não entanto, tiveram de partir
para sobreviver. Se na vaga migratória de 60 e 70 os empregos eram na
construção civil e nas limpezas, nesta, que aconteceu nem há dez anos,
as ocupações são as que requerem formação superior.
Paradoxalmente, a
geração portuguesa melhor formada de sempre foi obrigada a partir para
outros países em busca de emprego. No seu país, Portugal, cortes e
austeridade assoberbavam de trabalho uns e despediam outros. Que
alternativa se não emigrar? Houve quem tivesse o desplante de lhe chamar
oportunidade! E, mais uma vez, os portugueses e portuguesas abandonaram
o seu país, deram o seu melhor nas mais diferentes profissões e, para
satisfação de todos nós, até ajudaram a salvar a vida de personalidades
de vulto na atual situação pandémica.
E o que tem feito o Instituto Camões para manter a ligação dos filhos
dos emigrantes a Portugal, à língua e à sua cultura: eterniza a
austeridade. Será o fim da presença da língua e da cultura portuguesas
nas comunidades de emigrantes? De asfixia em asfixia, assim será.
De há muito que o Bloco de Esquerda chama a atenção para os problemas
do ensino de português no estrangeiro (EPE) proporcionado pelo
Instituto Camões. Além de os pais terem de pagar uma propina e de
suportar o custo dos manuais, os tempos semanais foram reduzidos a 50 ou
90 minutos, aos sábados, com necessidade de um número cada vez menor de
professores. Este modo de atuação indicia desinvestimento na manutenção
da dinâmica de tornar o distante um pouco mais perto e, sobretudo,
desincentiva, quer a manutenção dos laços, quer o desenho de estratégias
de fazer regressar a geração melhor preparada de sempre e bem como os
seus filhos, já nascidos na diáspora, antes que seja tarde de mais, a um
país a braços com o problema do envelhecimento populacional.
E o que faz o Ministério da Educação? Não mostrou o menor cuidado em
diligenciar que o canal Memória, através do qual está a ser divulgada a
telescola, mais conhecida como “estudo em casa”, seja transmitido por
cabo noutros países e deu indicações vagas e sintéticas de como deveria
ser o EPE [Ensino de Português no Estrangeiro] no regime de ensino a
distância. Registe-se que os filhos dos portugueses que emigraram já têm
idade para frequentar o primeiro ou segundo ciclos do ensino básico.
Podemos dizer, sem grande margem para erro, que estes pais e mães são
zelosos das aprendizagens dos seus filhos e filhas na sua língua de
origem, mas sentem que na situação de crise pandémica foram
completamente abandonados pelo Estado português, a última entidade que
deveria fazê-lo.
Ambos abandonaram aqueles que dizem que querem fazer voltar. Nada
indica que esteja a ser feito um levantamento do número de alunos que
deixaram de aprender português desde março, quantos professores
pertencem aos grupos de risco, se há outras dificuldades e lacunas.
Parece que o que não ficou por esquecer foi a cobrança da propina dos
alunos já inscritos no próximo ano letivo, que ainda não se sabe em que
moldes funcionará, incluindo os procedimentos concursais para o
recrutamento de professores.
Ainda assim, a maior perplexidade de todas continua a ser a separação
entre os alunos que aprendem português através do Instituto Camões, que
pagam propinas e manuais e têm aulas uma vez por semana e que está sob a
alçada do Ministério dos Negócios Estrangeiros e os que frequentam as
dezenas de Escolas Portuguesas que existem nos países de língua oficial
portuguesa, sob alçada do Ministério da Educação. Segundo dados de 2019,
no conjunto total das escolas portuguesas, estudam cerca de 6.000
alunos de várias nacionalidades e lecionam cerca de 500 professores.
Para preservar os laços das pessoas em diáspora com Portugal, a
aprendizagem da língua e da cultura portuguesas são essenciais. Mas
também o são a democracia, para a cidadania e para a participação.
Vivemos um tempo excecional para o qual ninguém estava preparado. Porém,
passado o choque, é tempo de tornar a distância mais perto e de não
deixar ninguém para trás.
* Professora
IN " plataformamedia.com"
03/06/20
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- Suspensão do exercício de função em empresas concessionária ou de capitais públicos, bem como qualquer cargo de gestão/administração em empresas do GRUPO EDP, ou por este controladas, em Portugal ou no estrangeiro;
- proibição de se ausentar para o estrangeiro com a obrigação de entregar o passaporte;
- proibição de contactar, por qualquer meio, designadamente com arguidos e testemunhas;
- proibição de entrada em todos os edifícios da EDP; e
- prestação de caução em valor não inferior a dois milhões de euros.
Manso Neto
- Suspensão do exercício de função em empresas concessionária ou de capitais públicos, bem como qualquer cargo de gestão/administração em empresas do GRUPO EDP, ou por este controladas, em Portugal ou no estrangeiro;
– proibição de se ausentar para o estrangeiro com a obrigação de entregar o passaporte.
– proibição de contactar, por qualquer meio, designadamente com arguidos e testemunhas;
- proibição de entrada em todos os edifícios da EDP;
– prestação de caução em valor não inferior a um milhão de euros.
João Conceição
- Suspensão do exercício de função em empresas concessionária ou de capitais públicos, bem como qualquer cargo de gestão/administração em empresas do GRUPO REN, ou por este controladas, em Portugal ou no estrangeiro;
- proibição de contactar, por qualquer meio, com arguidos
Subsidiariamente, e para o caso de não ser aplicada a referida medida de suspensão do exercício de função, o Ministério Público requer que o arguido preste um caução, de valor não inferior a 500 mil euros.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Ministério Público pede suspensão de funções de Mexia e Manso Neto na EDP
O MP defende que ambos os gestores fiquem impedidos de entrar em todos os edifícios da EDP.
Além da suspensão de funções, o Ministério Público entende que deve
pedir uma caução de dois milhões de euros a António Mexia e outra de um
milhão a João Manso Neto.
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No que toca a deslocações, o MP defende
que ambos os gestores fiquem impedidos de entrar em todos os edifícios
da EDP e de contactarem algumas pessoas. O pedido prevê ainda
que entreguem o passaporte e que fiquem proibidos de viajar para o
estrangeiro.
Em comunciado, o DCIAP refere que o "Ministério
Público imputa aos arguidos António Mexia e Manso Neto, em coautoria, a
prática de quatro crimes de corrupção ativa e de um crime de
participação económica em negócio". já ao arguido João Conceição é"
imputada a prática de dois crimes de corrupção passiva para ato
ilícito".
À defesa é agora concedido o direito de contraditório. O
Negócios contactou a EDP para uma reação, mas a empresa para já não faz
comentários.
O processo das rendas excessivas da EDP,
denominado "Caso EDP" está há cerca de oito anos em investigação no
Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e tem cinco
arguidos: António Mexia, João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis,
Manuel Pinho, o antigo consultor de Pinho e administrador da REN, João
Faria Conceição, e Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa
gestora das redes energéticas.
O presidente
executivo da EDP, António Mexia, é suspeito de quatro crimes de
corrupção ativa e um crime de participação económica em negócio, num
inquérito que corre no Tribunal Central de Instrução Criminal. Os casos
de crimes de corrupção estão relacionados com os negócios praticados com
o antigo ministro da Economia Manuel Pinho, enquanto o crime de
participação económica em negócio é relativo à adjudicação da construção
da barragem do Baixo-Sabor ao consórcio do Grupo Lena/Odebrecht.
Após várias horas no dia 2 de junho no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, ao qual foi chamado pelo juiz Carlos Alexandre para ser inquirido no inquérito do processo das rendas excessivas da EDP, António Mexia disse aos jornalistas que, por uma questão de coerência, devido ao pedido de recusa do juiz, o interrogatório daquele dia "não fazia sentido". "É absolutamente indispensável garantir a imparcialidade para haver justiça", acrescentou o arguido.
Após várias horas no dia 2 de junho no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, ao qual foi chamado pelo juiz Carlos Alexandre para ser inquirido no inquérito do processo das rendas excessivas da EDP, António Mexia disse aos jornalistas que, por uma questão de coerência, devido ao pedido de recusa do juiz, o interrogatório daquele dia "não fazia sentido". "É absolutamente indispensável garantir a imparcialidade para haver justiça", acrescentou o arguido.
As medidas de coação propostas para Mexia, Manso Neto e João Conceição
António Mexia- Suspensão do exercício de função em empresas concessionária ou de capitais públicos, bem como qualquer cargo de gestão/administração em empresas do GRUPO EDP, ou por este controladas, em Portugal ou no estrangeiro;
- proibição de se ausentar para o estrangeiro com a obrigação de entregar o passaporte;
- proibição de contactar, por qualquer meio, designadamente com arguidos e testemunhas;
- proibição de entrada em todos os edifícios da EDP; e
- prestação de caução em valor não inferior a dois milhões de euros.
Manso Neto
- Suspensão do exercício de função em empresas concessionária ou de capitais públicos, bem como qualquer cargo de gestão/administração em empresas do GRUPO EDP, ou por este controladas, em Portugal ou no estrangeiro;
– proibição de se ausentar para o estrangeiro com a obrigação de entregar o passaporte.
– proibição de contactar, por qualquer meio, designadamente com arguidos e testemunhas;
- proibição de entrada em todos os edifícios da EDP;
– prestação de caução em valor não inferior a um milhão de euros.
João Conceição
- Suspensão do exercício de função em empresas concessionária ou de capitais públicos, bem como qualquer cargo de gestão/administração em empresas do GRUPO REN, ou por este controladas, em Portugal ou no estrangeiro;
- proibição de contactar, por qualquer meio, com arguidos
Subsidiariamente, e para o caso de não ser aplicada a referida medida de suspensão do exercício de função, o Ministério Público requer que o arguido preste um caução, de valor não inferior a 500 mil euros.
* Como não somos dados a calúnias nem a fanáticas defesas, fica registada a notícia, aguardando os desenvolvimentos subsequente.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Insultos no Facebook custaram 5 mil
.euros a ex-vereador da Figueira da Foz
.euros a ex-vereador da Figueira da Foz
Em acta ficou ainda um pedido de desculpas, reconhecendo a falsidade das imputações.
Um ex-vereador na Câmara Municipal da Figueira da Foz teve de indemnizar
em 5 mil euros um actual vereador do PSD, depois de o ter insultado na
rede social Facebook, disse esta sexta feira o advogado do queixoso.
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O processo que resultou de uma queixa de Carlos Tenreiro, vereador da
oposição social-democrata na Figueira da Foz, contra Casimiro Terêncio,
ex-vereador do PS e PSD na mesma autarquia, em mandatos sucessivos, foi
decidido pela via judicial, através de acordo, com sentença homologada
pelo tribunal, disse hoje à agência Lusa o advogado Américo Batista.
No acordo, Casimiro Terêncio ficou obrigado ao pagamento de 5.000 euros
de indemnização a Carlos Tenreiro a cumprir "em sete vezes", tendo
ficado em ata "um pedido de desculpas, reconhecendo a falsidade das
imputações", frisou Américo Batista, que se mostrou "satisfeito" pela
decisão.
* O sr. Terêncio tem o despudor de caluniar, quantas vezes já o fez sem ser obrigado a retratar-se?
Cuidado Casimiro......
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Casas de Pizzi, Rafa, Grimaldo
e Lage vandalizadas.
Vieira confirma queixas na polícia. PSP identifica grupo ligado ao ataque
"
Estás avisado", escreveram no muro da casa de Pizzi entre insultos. Rafa, Grimaldo e Lage foram outros dos visados de madrugada. Todos já apresentaram queixa. Zivkovic e Weigl reagem ao ataque.
A casa de Pizzi, um dos capitães de equipa do Benfica, foi vandalizada
depois do empate dos encarnados sem golos frente ao Tondela na Luz, que
impediu que o conjunto comandado por Bruno Lage chegasse à liderança da
Liga. “Pizzi, filho da p***, estás avisado” foram as inscrições deixadas no portão do internacional português.
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A imagem dessa mensagem já tinha circulado por alguns fóruns não
oficiais do Benfica durante a madrugada. Rafa e Grimaldo foram outros
dos atletas visados, bem como Bruno Lage. Neste caso em específico, e ao
contrário do que se passou nas residências dos jogadores, foi deixada a descrição “NN”,
ligada à claque No Name Boys. O Observador confirmou que os quatro já
apresentaram queixa contra incertos esta sexta-feira. Antes, o Benfica
tinha também apresentado queixa pelo autocarro ao autocarro na noite
desta quinta-feira, no Seixal.
Entretanto, e como tinha sido referido no programa “Tie Break” da Rádio
Observador, a PSP já começou a identificar alguns dos indivíduos ligados
ao ataque ao autocarro, bem como às inscrições nas casas de jogadores e
treinador. Tal como já era referido por algumas fontes ligadas ao
Benfica na madrugada de ontem, os mesmos fazem parte de uma ala mais radical, os casuais,
da claque No Name Boys e podem ter estado ligados a outros incidentes
recentes, como a rixa com adeptos do Sporting em Alvalade ou a emboscada
a um membro da claque Juventude Leonina no Estoril. A maioria desses
adeptos está identificada há muito pelos spotters, que têm como missão monitorizar e recolher informações dos grupos organizados de adeptos e os seus subgrupos.
Em paralelo, a Procuradoria-Geral da República confirmou ao Observador a
instauração de um inquérito a todos os acontecimentos, o qual será
dirigido pelo Ministério Público do Seixal. O processo encontra-se em
investigação.
“Falhada a oportunidade de passarmos para a liderança isolada do
Campeonato, exige-se agora uma resposta imediata da equipa, com a
ambicionada vitória na difícil deslocação a Portimão na próxima
quarta-feira, 10 de junho (…) O regresso aos triunfos é fundamental para
alcançarmos o bicampeonato, numa retoma caracterizada pela necessidade
de nos adaptarmos a toda esta nova realidade de não se sentir o apoio
dos adeptos no Estádio. Mas infelizmente a noite também ficou marcada
pelo cobarde e criminoso ato de apedrejamento de que
foi alvo o autocarro que transportava os nossos jogadores à saída da A2,
quando se deslocava para o Benfica Campus no Seixal”, começou por
condenar o Benfica, desta vez através da newsletter oficial.
“São situações que se têm repetido com maiores ou menores
consequências, sendo a mais grave, recorde-se, a que vitimou o nosso
adepto Bruno Simões, quando o autocarro de adeptos do Benfica foi
apedrejado no regresso a Barcelos, após um Benfica-Sp. Braga na Luz,
para além das diversas situações que têm sido recorrentes no futebol
português. Em todos estes casos, sem exceção, importa e exige-se que as
autoridades atuem com o máximo rigor, e identifiquem e punam os
responsáveis destes atos criminosos, verdadeiros delinquentes que devem ser erradicados do futebol
e que mancham a imagem de todos os clubes sem exceção. Estão a mais no
futebol e devem ser punidos de uma forma exemplar”, acrescentou o texto
oficial dos encarnados esta sexta-feira.
Já esta tarde, também Luís Filipe Vieira, presidente dos encarnados,
reagiu a toda a situação através de um comunicado. “O Benfica manifesta o
seu total apoio e solidariedade para com o nosso treinador Bruno Lage e
os nossos jogadores Rafa, Pizzi e Grimaldo, vítimas, esta madrugada, da
vandalização das suas residências privadas com diversas inscrições
intimidatórias e ameaçadoras. Do ocorrido, foi de imediato dado
conhecimento às autoridades, a quem apelamos o máximo de rigor e
exigência na identificação e punição exemplar dos responsáveis por estes atos delinquentes, conforme queixas já apresentadas”, começou por referir.
“O Benfica reitera o seu profundo repúdio e condenação por estes
comportamentos inaceitáveis e inqualificáveis, a que recorrentemente
temos assistido no futebol português, e que deverão ser tratados com
total intransigência por parte das entidades competentes. Aproveitamos
também para reforçar e manifestar igual apoio e solidariedade para com os jogadores Julian Weigl e Zivkovic,
ontem [quinta-feira] atingidos pelos estilhaços dos vidros partidos ao
autocarro dos jogadores e que felizmente se encontram a recuperar bem”,
acrescentou.
Weigl e Zivkovic reagem nas redes: “Houve uma linha que foi ultrapassada”
Entretanto, Weigl e Zivkovic, os dois jogadores que receberam
assistência hospitalar depois do ataque a um dos autocarros do Benfica
no regresso ao Centro de Estágio, mais concretamente à saída da A2 para o
Seixal, já reagiram ao sucedido esta manhã, depois de terem passado
pelo Hospital da Luz e de voltarem por volta da 1h30.
“Só quero dizer-vos que estou ok. Tivemos todos muita sorte! Todos
cometemos erros mas houve uma linha que foi ultrapassada! Atirar pedras a
um autocarro sem se preocupar se magoa alguém? Sei que os verdadeiros
fãs do Benfica não são assim! Especialmente estas últimas semanas e dias
deviam ter mostrado que a melhor solução é sempre ficarmos juntos em
vez de literalmente estarmos a atirar pedras uns aos outros! Obrigado
por todas as mensagens que me enviaram, agradeço a todos”, escreveu o
médio alemão no Instagram.
“Gostávamos de informar que estamos os dois bem. Infelizmente, não
conseguimos justificar este comportamento. Apesar de tudo, garantimos
que vamos continuar a lutar pelo Benfica e vamos continuar a dar tudo!
Muito obrigado por todas as mensagens de boa recuperação e pelo grande
apoio”, destacou Zivkovic na mesma rede social, com uma imagem onde é
visível o penso na vista do esquerdino, que sofreu ferimentos na cara.
Federação condena em comunicado, Gomes liga a Vieira
A Federação Portuguesa de Futebol reagiu também ao sucedido em
comunicado, sendo que, segundo apurou o Observador, Fernando Gomes,
presidente do órgão, telefonou a Luís Filipe Vieira, número 1 do
Benfica, e enviou também uma mensagem ao próprio treinador dos
encarnados, Bruno Lage.
“Foi com enorme tristeza e indignação que tomei conhecimento do
inaceitável ato de violência que atingiu o Benfica e os seus atletas. A
FPF confia que as autoridades policiais encontrarão, no mais curto
espaço de tempo possível, os responsáveis pelo ato bárbaro e cobarde de
ontem [quinta-feira] – o apedrejamento do autocarro do Benfica em
andamento – e exige que os autores deste crime não passem impunes.
Atacar, pela calada da noite, com a mão escondida, atletas, equipa
técnica, staff e dirigentes de um clube exige uma resposta à altura de
todos os que amam o futebol e que se sentem revoltados por este tipo de
comportamentos”, destaca.
“O futebol, ao longo de semanas, uniu-se e sacrificou-se para
conseguir garantir a retoma de uma parte essencial da sua atividade.
Exemplares na forma como seguiram todas as indicações das autoridades
sanitárias e governamentais, os clubes nacionais voltaram a proporcionar
uma enorme alegria aos seus adeptos que ansiavam, porque o futebol
também é importante nas suas vidas, o regresso a uma competição que é,
em si mesma, crucial para a recuperação desportiva, financeira e
económica e social de todos os agentes do futebol. Os atos ocorridos
ontem, sejamos claros, mancham, de novo a imagem do futebol. Mas, no
essencial, responsabilizam aqueles que arremessaram as pedras, motivados
pelo ódio. Essas pessoas não são do futebol, não gostam do futebol e
têm de ser expulsas do futebol”, acrescenta a missiva publicada no site oficial da Federação.
“Como já afirmei em outros momentos infelizes, o futebol precisa da
ação implacável do Estado nestas ocasiões. O futebol precisa da vossa
ajuda para se poder regenerar e cumprir de forma plena as suas vitais
funções desportivas, sociais e económicas. Dirijo uma última palavra de
solidariedade aos técnicos e particularmente aos atletas duramente
atingidos pelos incidentes de ontem. Envio-vos, em nome da FPF e de todo
o futebol português, os meus votos de que rapidamente possam recuperar
das agressões que foram alvo para que voltem a fazer aquilo que mais
gostam de fazer e que tanto significa para nós – jogar futebol”,
conclui.
Também o Sindicato dos Jogadores manifestou “o maior repúdio perante
os atos de violência registados ontem [quinta-feira], designadamente o
apedrejamento do autocarro do Benfica e os atos de vandalismo que,
entretanto, foram sendo noticiados”. “Este comportamento é inqualificável,
uma afronta perante todo o esforço que foi feito pelas organizações
desportivas, e em particular pelos jogadores, para assegurar a retoma do
futebol em Portugal. Face a estes acontecimentos e tendo em
consideração os meios criados na última revisão à lei de combate à
violência no desporto, o Sindicato junta-se ao apelo para uma
coordenação das autoridades competentes no sentido de investigar,
identificar os autores destes atos e agir em conformidade”, frisou em
comunicado.
“Comportamentos criminosos como este não podem continuar a ser associados ao futebol português. Quem os promove ou executa deve ser identificado e responsabilizado.
Finalmente, ao plantel do Benfica e, em particular, aos jogadores
Weigl, Zivkovic e aos que viram as suas casas vandalizadas, o Sindicato
deixa uma mensagem de força e total solidariedade”, completou a missiva
divulgada ao início da tarde.
* E querem os dirigentes abrir os estádios a estes bárbaros, construam-se galés para os pôr a remar.
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G̷a̷r̷r̷a̷f̷a̷s̷ d̷e̷ á̷g̷u̷a̷ g̷r̷á̷t̷i̷s̷ p̷a̷r̷a̷ t̷o̷d̷o̷s̷
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* Obrigada JCS por esta lição de algibeira
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G̷a̷r̷r̷a̷f̷a̷s̷ d̷e̷ á̷g̷u̷a̷ g̷r̷á̷t̷i̷s̷ p̷a̷r̷a̷ t̷o̷d̷o̷s̷
* Obrigada JCS por esta lição de algibeira
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