Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/11/2019
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117-ARTE ARRISCADA
AMA
Interpretação:
Julie Gautier
Coreograia
Ophélie Longuet
Vídeo:
Jacques Ballard
* "Ama est un film sans parole qui raconte une histoire que chacun peut
interpréter à sa manière, selon son propre vécu, tout est suggéré, rien
n’est imposé.
J’ai voulu mettre dans ce film ma plus grande douleur en ce monde. Pour
qu’elle ne soit pas trop crue je l’ai enrobée de grâce. Pour qu’elle ne
soit pas trop lourde je l’ai plongée dans l’eau.
Je dédie ce film à toutes les femmes du monde."
Julie
FONTE:
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Confirmado.
Livre falha discussão do seu
projeto de Lei da Nacionalidade
O Livre atrasou-se na entrega do seu projeto. Foi pedido aos outros partidos que o admitissem apesar disso na discussão marcada para dia 11 mas isso mereceu oposição de vários. Estarão em discussão articulados do BE, PCP e PAN
A discussão de projetos de revisão da Lei da Nacionalidade vai
fazer-se no Parlamento no próximo dia 11 - e esta tarde falhou a
tentativa do Livre de conseguir colocar na discussão também um projeto
seu.
Assim, estarão em discussão três articulados apenas, do BE,
PCP e PAN - todos propondo, genericamente, a adopção do princípio do
"jus soli" na concessão da nacionalidade portuguesa (é português quem
nasce em Portugal, mesmo que filho de estrangeiros).
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Até
quarta-feira da semana passada só existia um projeto entregue, o do BE.
Nesse dia, a conferência de líderes agendou a discussão desse articulado
para o próximo dia 11. Quem quisesse entregar um projeto a tempo de o
fazer discutir também nesse dia 11 teria de o fazer até sexta-feira.
O Livre falhou o prazo. O diploma do partido só entrou esta tarde.
Também
esta tarde, a mesa da AR perguntou aos outros partidos se admitiam a
discussão do projeto subscrito por Joacine Katar Moreira, mesmo tendo
sido entregue fora de prazo. Pelo menos o PCP opôs-se, com o argumento
de que "as regras são para se cumprir". Resumindo: Joacine participará na discussão - mas sem ter um projeto seu na agenda para levar a votos.
O PCP entretanto fez saber oficialmente: "Tanto quanto sabemos foram
vários os grupos parlamentares que não deram consenso à não aplicação
das regras. O PCP não deu consenso nem a essa não aplicação das regras
nem a outras que entretanto foram solicitadas."
Joacine Katar
Moreira tinha prometido na sua campanha e assegurado logo depois de ser
eleita que a revisão da Lei da Nacionalidade seria a sua primeira
prioridade no Parlamento e o tema do primeiro projeto-lei do Livre.
Foi aliás sobre a Lei da Nacionalidade a sua primeira intervenção no plenário da AR, durante o debate do programa do Governo.
* A senhora deputada que se apresenta tão voluntariosa e radical está a dar um esclarecedor exemplo de como não deve ser um parlamentar.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Papa Francisco admite corrupção
na gestão económica do Vaticano
O
papa Francisco reconheceu hoje a existência de corrupção na gestão das
finanças da Santa Sé em relação aos donativos para o Óbolo de São Pedro,
agora denunciada diretamente pelo Vaticano.
Numa conferência de
imprensa realizada durante o voo de regresso do périplo iniciado na
Tailândia e que hoje terminou no Japão, Francisco respondeu a uma
pergunta sobre o recente escândalo da compra de um imóvel em Londres no
valor de 150 milhões de euros, negócio pelo qual estão a ser
investigados cinco funcionários de altas instituições da Santa Sé.
Antes
de algumas acusações de querer “fazer dinheiro” com o Óbolo de São
Pedro, destinado à recolha de doações para a manutenção da Igreja
Católica e para ajudar no auxílio aos mais necessitados, o papa defendeu
a necessidade de fazer investimentos.
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ÓBULO DE S. PEDRO - IMOBILIÁRIA FRANCISCO |
Francisco explicou que uma boa administração é procurar um bom investimento “em que o capital não perca valor e seja moral”.
“Pode-se comprar um imóvel, alugá-lo, vendê-lo. Mas com certeza, para o bem do povo do Óbolo”, acrescentou.
Reconheceu,
no entanto, que foi “um escândalo” o que se descobriu e que “foram
feitas coisas que não parecem limpas”, mas valorizou que a denúncia
tenha sido feita pelo próprio Vaticano.
Segundo o Santo Padre, a
reforma da metodologia económica que Bento XVI já havia iniciado e que
se mantém atualmente está a funcionar, pois “foi o revisor interno das
contas que deu conta de que havia algo ‘sujo’” e que “teve a coragem de
apresentar uma queixa contra cinco pessoas”.
“É a primeira vez que no Vaticano descobrimos um escândalo por dentro e não por fora como muitas outras vezes”, sublinhou.
Francisco
confessou-se “feliz”, pois tal “significa que hoje a administração do
Vaticano tem os recursos para esclarecer as coisas feias que se sucedem
lá dentro”.
O Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco
do Vaticano, “é hoje aceite por todas as bandas e pode atuar como os
bancos italianos, algo que não podia ser feito no ano passado”,
acrescentou Francisco.
Em breve, o papa irá nomear o presidente
da Autoridade de Informações Financeiras (AIF), responsável pela revisão
das finanças da Santa Sé e pelo combate ao branqueamento de capitais,
que, segundo ele, será “um magistrado de altíssimo nível financeiro
nacional e internacional”.
No dia 18 de novembro, o Vaticano
anunciou que o suíço René Brülhart abandonou o cargo de presidente do
Conselho de Administração da AIF ao concluir o seu mandato.
A
maneira como Brülhart conduziu aquela instituição foi objeto de
controvérsia no passado, sendo que em maio passado o então porta-voz
interino da Santa Sé, Alessandro Gisotti, precisou de esclarecer que não
existia qualquer procedimento ou investigação judicial contra o então
presidente do Conselho de Administração da AIF.
Por sua vez, o
diretor Tommaso Di Ruzza, que era o ‘braço-direito’ de Brülhart, está a
ser investigado pelo Ministério Público do Vaticano.
A revista
italiana L’Espresso adiantou em outubro que Di Ruzza e quatro outros
oficiais da Cúria Romana eram suspeitos de crimes de “desvio de
dinheiro, fraude, abuso de poder e branqueamento de capitais” pela
compra do edifício de Londres.
Os interrogatórios em tribunal aos cinco suspeitos irão começar nas próximas semanas, anunciou o papa Francisco.
* A estratégia do chefe do Estado do Vaticano é confessar pouco para esconder o muito, não está mal pensado.
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Fisco apanha 82 milhões de euros
com troca de dados
A troca de informações entre os países permitiu ao Fisco detetar 26 mil contribuintes com rendimentos no estrangeiro não declarados. Notificados, seis mil tomaram a iniciativa de declarar um total de 82 milhões de euros.
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) detetou, através das trocas de
informação com outros países, um total de 82 milhões de euros em
rendimentos no estrangeiro não declarados.
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Os
dados foram avançados ao Negócios pelo secretário de Estado dos
Assuntos Fiscais nesta terça-feira, 26 de novembro. António Mendonça
Mendes esteve hoje em Paris, no 10.º Fórum Global de Transparência e
Troca de Informações Fiscais da OCDE, para apresentar o caso português.
Segundo Mendonça Mendes, Portugal é considerado um bom exemplo na medida
em que cumpre todos os tratados internacionais de transparência fiscal,
nomeadamente o acordo para a Troca Automática de Informações de Contas
Financeiras que data de 2016. E os resultados começam a chegar, para já
só em relação ao ano de 2016: estas ferramentas permitiram que o Fisco
detetasse 26 mil contribuintes em Portugal sem rendimentos declarados no
estrangeiro a quem as matrizes de análise apontavam um perfil de risco.
Esses
contribuintes foram notificados pela Autoridade Tributárias e seis mil
(ou seja quase um quarto) vieram declarar de imediato os rendimentos que
totalizaram 82 milhões de euros. Os restantes contribuintes não
saíram da mira do Fisco, com os processos a correr os trâmites normais
nestas situações.
Além disso, o Fisco conseguiu identificar, em
Portugal dezenas de contribuintes com rendimentos em paraísos fiscais.
Foram também apurados rendimentos não declarados em Portugal no valor de
36 milhões de euros, adiantou o governante ao Negócios.
Recorde-se
que a não declaração de rendimentos constitui uma irregularidade, mas
não significa necessariamente que tenha existido fraude fiscal, pelo que
não se pode concluir que serão recuperados impostos relativos a todos
estes rendimentos.
Os dados dizem respeito a 2016 e, segundo
Mendonça Mendes, as Finanças estão a apurar os dados de 2017 e de 2018.
Além disso, existem vários projetos piloto em curso, através dos quais a
Autoridade Tributária vai procurando potenciar os resultados da
utilização destes dados ao mesmo tempo que assegura que os direitos e
privacidade dos contribuintes são respeitados.
"A relação de
confidencialidade com os contribuintes é essencial para os cidadãos
aceitarem confiar os seus dados na Autoridade Tributária. É obrigado dos
Estados assegurar o bom uso desta informação", sublinhou o secretário
de Estado dos Assuntos Fiscais.
* De que está o fisco à espera para notificar os 20 mil que faltam?
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FERNANDA CÂNCIO
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* Jornalista
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
23/11/19
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Da fragilidade da democracia
O inquérito de impeachment de Trump demonstra que mesmo numa democracia consolidada e aparentemente robusta é possível transformar o governo numa associação mafiosa - e manter o apoio entusiástico de uma parte considerável das pessoas. Consideremo-nos avisados.
Não é decerto a primeira vez que vemos corrupção, jogos sujos e crimes
de toda a espécie em governos eleitos democraticamente. Isto, claro,
apenas do que sabemos. E se nos ativermos só aos EUA não faltam
exemplos, do óbvio caso de Nixon, que teve um processo de destituição
(acabou por renunciar) por se provar ter conhecimento da espionagem
política aos democratas consubstanciada na invasão dos escritórios
daqueles no edifício Watergate, ao escândalo Irão-Contras, na
administração Reagan - a venda de armas clandestina ao Irão, então
sujeito a embargo decretado pelos EUA, e a utilização dos proventos
dessa venda no financiamento da guerrilha contra o governo sandinista da
Nicarágua (os "contras"), financiamento esse proibido pelo Congresso.
Temos pois amplos precedentes de ilegalidades e perversões dos
mandatos constitucionais cometidos ao mais alto nível. O que parece novo
- e pode ser, claro, que só pareça novo por se estar a passar agora - é
o nível de desbragamento na exibição do desprezo pelos processos legais
e constitucionais e pela aparência de ética mínima que caracteriza
Trump.
Tudo o que o presidente americano fez desde que tomou
posse, da nomeação de membros da sua família para cargos oficiais à
proposta de que um hotel seu fosse escolhido para receber um encontro
internacional organizado pelos EUA, passando pela forma como vilipendia
pessoas que fizeram ou fazem parte da sua administração (já nem falemos
de como se refere àqueles que considera seus adversários), evidencia uma
total indiferença, senão mesmo desconhecimento, pelos mínimos de
gravitas e de afetação de seriedade que se exigem no cargo que ocupa.
É como se Trump tivesse decidido desfazer e corromper, pela
sua ação e discurso, tudo o que é o adquirido sobre o papel de um
governante; como se tivesse ido para a Casa Branca como concorrente
daqueles reality shows em que de resto foi produtor e
apresentador, o tipo de concorrente que afirma "vou ser eu próprio", e
se guia única e exclusivamente por aquilo que lhe dá na bolha e por
critérios de popularidade junto do seu público. O público que
ele, não esqueçamos, garantiu ainda antes de ser eleito que o apoiaria
mesmo caso ele matasse alguém numa das artérias mais movimentadas de
Nova Iorque, a 5.ª Avenida. O público que, intui ele e é capaz de não
estar enganado, gosta de o ver portar-se como um labrego.
O que o
inquérito nos traz de novo, e de que já suspeitávamos, é a evidência de
como aquilo e aqueles a que se costuma dar o nome desagradável de
"sistema" - os chamados "burocratas" e "homens sem rosto" que fazem
parte dos governos e das administrações, e incluem membros das Forças
Armadas, Serviços Secretos, etc. -, de quem geralmente esperamos os mais
elaborados e sinistros esquemas de bloqueio, maquinação e conspiração
(vide os casos mencionados, nomeadamente o Irão-Contras), podem ser a
última linha de resistência da democracia e do Estado de direito ante as
ações ilegítimas de um governante eleito.
Pessoas como Fiona Hill
e Alexander Vindman, assessores de política externa e segurança
nacional dos quais normalmente nunca conheceríamos a existência e que
encararíamos, à partida, como yes women e men mas que
fizeram os possíveis para combater aquilo que lhes surgiu como
impropriedade e corrupção dos poderes presidenciais e tiveram a coragem
de, agora, o denunciar ante o país. E mesmo alguém como o ex-conselheiro
de Segurança Nacional John Bolton, considerado um radical de direita
mas que informado do esquema para trocar apoio dos EUA à Ucrânia por
ataque a um adversário político do presidente o terá, de acordo com o
relato de Hill, qualificado como "negócio de droga" (ou seja tráfico e
ilegalidade), fazendo questão de se demarcar de imediato e mandando
informar o conselheiro legal do Conselho Nacional de Segurança do que se
estava a passar.
Pode ser, claro, que algumas destas ações não se devam a imperativos
éticos mas a disputas de poder, e portanto não mereçam qualquer louvor -
de resto, nenhuma destas pessoas, que se saiba, reportou o caso "para
fora" até ser chamada a testemunhar. Mas, precisamente, o que
ressalta disto que vamos sabendo é que apesar de todas as estruturas
formais existentes num país como os EUA para, em teoria, evitar o
sequestro do poder para benefício ilegítimo de quem o ocupa, a
resistência passa por indivíduos - como o whistle blower que
efetuou a denúncia e outros funcionários que terão tentado obstaculizar o
que se estava a passar e vêm agora confirmar o que ele denunciou.
Teremos
pois de concluir que aquilo a que damos o nome de "regular
funcionamento das instituições" depende em grande parte do bom senso e
sentido de decoro de quem ocupa lugares de decisão democraticamente
preenchidos. E que é assim possível, mesmo em sistemas de checks and balances,
ou seja, nos quais o poder está distribuído por várias instituições e
existem várias instâncias de validação e fiscalização, como é o caso das
democracias e Estados de direito consolidados, um "rei louco"
transformar o governo numa associação mafiosa perante a impotência de
uns e o aplauso e/ou cumplicidade de outros.
Pode assim Trump mandatar no seu advogado pessoal, Rudolph Giuliani,
que não tem qualquer cargo formal na administração, o poder de dar
ordens a embaixadores e desenvolver contactos e "negócios" que afetam a
política externa americana e a segurança nacional, criando desta forma
canais paralelos e sem qualquer controlo, sem rasto de "papelada" ou de
necessidade de consulta dos organismos criados para esse efeito. É a
autocracia no seu esplendor, com o que implica de absoluta corrupção da
democracia.
E - essa é uma das lições fundamentais do que estamos a
ver - isto pode suceder sem que, aparentemente, a parte dos americanos
que apoia Trump, incluindo a maioria do Partido Republicano (e portanto
uma porção considerável do sistema democrático), considere que se está a
passar algo de errado. O mandato conferido por via democrática
pode assim transformar-se num processo - exposto, exibido e
televisionado - de destruição da democracia.
Porque,
estamos a descobrir, para muita gente democracia será a existência de
eleições, onde se esgota a produção de legitimidade. Legitimado por
eleições e pelo voto do povo, um governante poderá, nessa perspetiva,
desprezar os formalismos do sistema democrático, as suas regras
constitucionais e legais, como um juiz que uma vez na direção do
tribunal aplicasse uma lei própria, mandando os códigos fora. Pode dizer
"a lei sou eu, o poder sou eu, a verdade sou eu que decido o que é e
estou-me nas tintas para o que os burocratas dizem".
Trump é
apenas o sinal mais exposto, porque apesar de tudo mais sindicado, desse
vírus que nos habituámos a dar por normal nas democracias "incipientes"
da América Latina e de África e que, inopinadamente, está a tomar de
assalto o Ocidente: o caudilhismo.
* Jornalista
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
23/11/19
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
MP acusa proprietário de papelaria
de violar direitos de autor
Papeleiro usou conteúdos do CM e do Record em site “sem autorização dos legítimos titulares”.
O proprietário de uma papelaria no Cadaval está acusado pelo
Ministério Público (MP) dos crimes de usurpação de direitos de autor e
de acesso ilegítimo.
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Em causa está o facto do arguido ter partilhado, entre 2 de dezembro
de 2013 e 16 novembro de 2014, num site por ele criado, conteúdos do
Correio da Manhã e do jornal desportivo ‘Record’, "sem o conhecimento ou
autorização dos legítimos titulares dos direitos", no caso Cofina,
Presslivre e Edisport, lê-se na acusação.
O MP diz ainda que, "pelo menos desde fevereiro de 2012 foram
efetuados pagamentos ao arguido, pela colocação de publicidade no site",
e pede pena de prisão efetiva não superior a 5 anos.
O mesmo indivíduo, e no âmbito do mesmo processo, está ainda acusado
de um crime de detenção de arma proibida por, em fevereiro deste ano,
ter na sua posse, na sua residência, "32 munições de calibre 12 e uma
espingarda calibre 12" e, no carregador, "5 munições de calibre 12". Não
tinha licença de uso e porte de arma.
* Quem quer ganhar dinheiro com o trabalho dos outros deve lixar-se.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Risco de pobreza sobe quase 2%
para a população desempregada
Desempregados continuam a ter maior risco de pobreza, tendo aumentado quase 2% em 2018. Há mais de dois milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social em 2019.
Sem surpresas, a população desempregada — apesar de estar a diminuir —
continua a ser o grupo com maior risco de pobreza ou exclusão social.
Segundo os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento,
realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2018 47,5%
da população desempregada corria risco enquanto em 2017 a percentagem se
tinha fixado nos 45,7%.
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Em 2018, o risco de pobreza para os reformados baixou, ao contrário do
que aconteceu com os empregados e desempregados que viram o risco de
pobreza aumentar em 1,1% e 1,8% respetivamente. Em Portugal ainda 2,2115
milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, ou seja, com
rendimentos inferiores a 6.014 euros anuais (501 euros por mês, mais
34 euros que no ano anterior). No geral, o risco de pobreza e exclusão
social apenas desceu 0,1% entre 2017 e 2018, passando dos 17,3% aos
17,2%, mantendo-se praticamente igual.
Apesar da variação ser pouco expressiva (inferior a 1%), as crianças e jovens foram as que viram as suas condições melhorar em 2018, com o risco de pobreza a reduzir dos 19% em 2017 para 18,5% em 2018 e os reformados com o risco de pobreza a descer 0,4% dos 17,7% para os 17,3%.
“Apesar
da redução do risco de pobreza infantil, em 2018 a presença das
crianças num agregado familiar continuava a estar associada a um risco
de pobreza acrescido, sobretudo no caso dos agregados constituídos por
um adulto com pelo menos uma criança dependente (33,9%) e naqueles
constituídos por dois adultos com três ou mais crianças dependentes
(30,2%”), pode ler-se no relatório do INE.
A Área Metropolitana de Lisboa continua a ser a única no país
(quando analisadas as NUTSII: Norte, Centro, Algarve, Alentejo, Área
Metropolitana de Lisboa e regiões autónomas da Madeira e Açores) abaixo
do risco de pobreza que, em 2018, se fixou nos 17,2%. Pelo contrário, as regiões autónomas dos Açores e da Madeira registam taxas bastante superiores ao valor nacional (31,8% e 27,8%).
Na população empregada, o risco de pobreza aumentou, situando-se nos
10,8% em 2018, mais 1,1% do que no ano anterior. Em 2018, também baixou o
risco de pobreza para as mulheres em 0,1% relativamente a 2017, de
17,9% para 17,8%, não sofrendo qualquer alteração nos homens (16,6%).
O
INE nota ainda que, caso se considerassem apenas os “rendimentos do
trabalho, de capital e transferências privadas”, 43,4% da população em
Portugal estaria em risco de pobreza em 2018, tendo os rendimentos
provenientes de pensões de reforma e sobrevivência contribuído, em 2018,
para um decréscimo de 20,7% no risco de pobreza.
Em declarações à
Rádio Observador, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança
Social, Ana Mendes Godinho, indicou que, “desde 2015, 550 mil pessoas
saíram do risco de pobreza ou exclusão social”. Apesar disso, a ministra
diz que ainda há muito a fazer.
“A descida da taxa nos últimos
quatro anos resultou de alguma capacidade de implementação de políticas
públicas de reforço de proteção social”, explicou Mendes Godinho,
referindo-se ao “reforço do Complemento Solidário para Idosos (CSI),
valorização das pensões e aumento do abono de família”.
A ministra
do Trabalho preferiu não revelar que medidas estão previstas no
Orçamento de Estado para 2020 sobre este tema, mas garante ainda que o
Governo está a trabalhar para “assumir um compromisso na missão comum
que é o combate à pobreza”.
* Entretanto o governo mete mais dinheiro em bancos de gestão duvidosa.
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HOJE NO
"RECORD"
Manchester United convoca jovem
que venceu a luta contra o cancro
Max Taylor é um dos escolhidos dos red devils para a visita a Astana
Há um ano, mais ou menos por esta altura, Max Taylor tinha abandonado
temporariamente os relvados para travar a luta mais importante da sua
vida, quando enfrentou intensos tratamentos de quimioterapia.
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Um ano
volvido, depois de ter sido vencedor nessa luta, o jovem defesa de 19
anos recebeu a notícia mais esperada, ao ser convocado por Ole Gunnar
Solskjær para a visita do Manchester United ao reduto do Astana, em
partida da Liga Europa.
A convocatória do jovem é mesmo uma das principais notas de destaque do
dia em Inglaterra e serve de certa forma de exmeplo para os demais.
Visivelmente orgulhoso, Taylor lembrou a sua longa caminhada e assumiu
que nunca esperou que a sua vida mudasse tanto num ápice. "Há um ano
estava a começar os meus tratamentos de quimioterapia. Na altura nunca
me passou pela cabeça que, um ano depois, estaria a viajar com a equipa
principal. Não importa qual o ambiente do jogo. Estar aqui é brutal. É
um sonho que tenho desde que me lembro de dar um pontapé na bola...",
assumiu o defesa, que representa os red devils desde 2014.
* Nobre e fantástica a atitude de Ole Gunnar
Solskjær
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DO MAR, O LIXO
~7.8~
𝒬𝓊𝑒𝓂 𝓅𝒶𝑔𝒶 𝑒𝓈𝓈𝒶
𝒸𝑜𝓃𝓉𝒶?
Você sabe quanto custam os impactos do plástico para a nossa economia? Qual é de facto a pegada ecológica dele?
O plástico é produzido a partir de combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural e ele traz problemas muito sérios para a questão da poluição ambiental, para o aquecimento global e para o efeito estufa.
Você já pensou nisso?
A Fe Cortez propõe, neste oitavo episódio, uma reflexão macro económica sobre os impactos do plástico, para além do impacto ambiental. Vamos?
FONTE: Menos 1 Lixo
O plástico é produzido a partir de combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural e ele traz problemas muito sérios para a questão da poluição ambiental, para o aquecimento global e para o efeito estufa.
Você já pensou nisso?
A Fe Cortez propõe, neste oitavo episódio, uma reflexão macro económica sobre os impactos do plástico, para além do impacto ambiental. Vamos?
FONTE: Menos 1 Lixo
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20-TEATRO
FORA "D'ORAS"
𝐼𝐼-𝑈𝑚 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜
𝑆𝐼𝑁𝑂𝑃𝑆𝐸
𝐶𝘩𝑎𝑚𝑎𝑚 “𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒 — 𝑈𝑚 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑑𝑜” 𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑐𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑣𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑞𝑢𝑒, 𝑛𝑎 𝑓𝑜𝑧 𝑑𝑜 𝐴𝑣𝑒, 𝑡𝑒𝑚 𝑠𝑒́𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠, 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑏𝑒𝑚 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑛𝑎𝑢, 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑒𝑎𝑑𝑎 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑎̀ 𝐴𝑙𝑓𝑎𝑛𝑑𝑒𝑔𝑎 𝑅𝑒́𝑔𝑖𝑎.
𝐸𝑥𝑒𝑚𝑝𝑙𝑜, 𝑎𝑞𝑢𝑖 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑖́𝑑𝑜 𝘩𝑎́ 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑒́𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠, 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖́𝑟𝑎𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜.
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑣𝑎́𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑒𝑡𝑎𝑝𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝘩𝑜 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜̃𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎̃𝑜 𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑣𝑎𝑙 𝑒 𝑜 𝑜 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑖́𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑎.
𝑀𝑎𝑠, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗𝑎́, 𝑜 “𝑎𝑛𝑜 𝑧𝑒𝑟𝑜”(2015), 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝟤𝟧𝟢 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑖𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟 𝑣𝑖𝑣𝑎 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑚𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑙𝑎𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑒.
𝑂 𝑚𝑢𝑛𝑖𝑐𝑖́𝑝𝑖𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑎𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑖𝑛𝑠𝑐𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑒, 𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑟, 𝑛𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝘩𝑜𝑛𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑈𝑁𝐸𝑆𝐶𝑂, 𝑒 𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛𝘩𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑟𝑒𝑠.
𝑂 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑡𝑎́𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑓𝑎𝑧-𝑠𝑒 𝑑𝑒 “𝑓𝑎𝑙𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠”. 𝐸́ 𝑢𝑚 𝑚𝑢𝑠𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑠𝑎𝑟𝑑𝑖𝑛𝘩𝑎𝑠, 𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝐶𝑟𝑢𝑧 𝑑𝑎 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑒 𝑜𝑠 𝑚𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑜𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑟𝑖́𝑡𝑖𝑚𝑎. 𝑁𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑎 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝐺𝑎𝑠𝑝𝑎𝑟 𝑀𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙, 𝑐𝑎𝑣𝑎𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑒 𝑝𝑖𝑙𝑜𝑡𝑜-𝑚𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝐼́𝑛𝑑𝑖𝑎, 𝐶𝘩𝑖𝑛𝑎 𝑒 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜 𝑛𝑜𝑠 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠.
FONTE: Câmara Municipal de Vila do Conde