TEMOS PENA
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/10/2019
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HOJE NO
"RECORD"
ANTF responde ao Sporting e critica
."ataque vil e cobarde" dos leões
."ataque vil e cobarde" dos leões
Organismo liderado por José Pereira reitera que Silas "não está devidamente habilitado"
A Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) respondeu ao Sporting, na sequência do comunicado emitido pelos leões a propósito das habilitações de Silas para exercer o cargo de treinador em Alvalade.
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Na referida nota, o Sporting criticou o "anti-sportinguismo primário" e
as "declarações ridículas e inaceitáveis" do presidente da ANTF, José
Pereira. Por sua vez, o organismo fala num "ataque vil e cobarde" ao seu
responsável, reiterando que Silas "não está devidamente habilitado".
Leia o comunicado da ANTF na íntegra:
"No seguimento do comunicado de imprensa da Sporting Clube de Portugal,
Futebol SAD (SCP-SAD), vem a Associação Nacional dos Treinadores de
Futebol (ANTF) informar o seguinte:
1. Falta deliberadamente à verdade, no seu comunicado, a SCP-SAD quando
imputa ao Presidente da Direção da ANTF, afirmações que, em momento
algum, foram por si proferidas e / ou sequer insinuadas.
2. A ANTF pauta a sua atuação, como sempre pautou, pelo mais estrito
respeito pela Constituição da República Portuguesa, pelas Leis da
República Portuguesa e pelo convencionado em Instrumento de Contratação
Coletiva, celebrado entre esta ANTF e a Liga Portuguesa da Futebol
Profissional (LPFP), da qual a SCP-SAD é filiada.
3. A ANTF não é, nem pretende ser uma ordem profissional. Todavia, tal
não significa que não possa e não deva defender intransigentemente TODOS
os treinadores de futebol e futsal, no mais estreito cumprimento do seu
objeto social.
4. O direito à livre escolha da profissão, sendo um direito
constitucionalmente garantido, não pode significar, como não significa, a
atropelo da legislação nacional e internacional em vigor.
5. A este respeito, como é do conhecimento da SCP-SAD, o regime de
acesso e exercício da atividade de treinador de desporto, para todas as
modalidades, encontra-se estabelecido na Lei n.º 40/2012, de 28 de
agosto, aprovada pela Assembleia da República.
6. A UEFA estabeleceu o "UEFA COACHING CONVENTION 2015", através do qual
implementou vários níveis para o diploma de treinador UEFA e garantiu
uma formação unificada para todos os treinadores europeus.
7. Quem organiza, ministra, admite ou exclui, regulamenta e define a
periodicidade dos Cursos de Treinadores é a FPF (UEFA COACHING
CONVENTION 2015) e o IPDJ (Lei n.º 40/2012, de 28 de agosto).
8. O Regulamento das Competições organizadas pela Liga Portugal foi
aprovado pela Assembleia Geral da Liga, regulamento esse que, segundo
julgamos saber, com o voto favorável da SCP-SAD.
9. É este Regulamento que exige a respetiva certificação do quadro técnico dos treinadores, a saber:
- treinador principal de I Liga: UEFA-Pro / Grau IV;
- treinador adjunto de I Liga: UEFA-B / Grau II.
10. Podendo parecer estranho a muitos, a ANTF intervém na defesa da
aplicação da lei e dos regulamentos, em nome da verdade desportiva e
sempre na defesa dos interesses de TODOS os treinadores.
11. Lamenta a Direção da ANTF o ataque vil e cobarde de que foi alvo o
seu Presidente, pela SCP-SAD, na medida em que a sua idoneidade e
carater foram colocados em causa, de forma intolerável, inadmissível e
sem precedentes pela SCP-SAD. A SCP-SAD é muito maior do que o seu
comunicado!
12. O que a SCP-SAD pretende com o seu comunicado, é bom de ver, é
baralhar para confundir os mais distraídos, na medida em que pretende
legitimar o exercício da atividade de treinador por quem não está
devidamente habilitado para o efeito e isto nada tem a ver com "registos
prévios de cariz associativos", nem com "certificações".
13. Não diria a ANTF melhor: "O FUTEBOL PORTUGUÊS NÃO PODE SER UMA TERRA
SEM LEI, COMO NÃO PODE CONTINUAR A SER UMA EXCEPÇÃO AO ESTADO DE
DIREITO NEM TERRENO FÉRTIL PARA O EXIBICIONISMO VAIDOSO DE OPORTUNISTAS
SEM PRINCÍPIOS"."
* - Dr. VARANDAS, saberá o senhor que o SCP está doente?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Consumo de carnes vermelhas
é perigoso? Investigadores
questionam riscos
Estudo conclui que os benefícios para a saúde de reduzir o consumo de carnes vermelhas e processadas são poucos e não suficientes para dizer às pessoas para deixarem de consumir este tipo de carne. Está a ser contestado por vários cientistas.
Uma investigação internacional sobre consumo de carnes vermelhas e
processadas concluiu que os estudos que durante décadas apontaram o
perigo destes produtos para a saúde não têm fundamento suficiente.
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Os investigadores, que publicaram o seu trabalho na revista Annals of Internal Medicine,
concluíram que os benefícios para a saúde de reduzir o consumo de
carnes vermelhas e processadas são poucos e não suficientes para dizer
às pessoas para deixarem de consumir este tipo de carne.
O
estudo já foi contestado por diversos investigadores da Universidade de
Harvard, que em comunicado defendem que este novo trabalho "prejudica a
credibilidade da ciência da nutrição e desgasta a confiança pública na
investigação científica".
"Esta é uma recomendação de saúde muito irresponsável", disse Frank
Hu, que lidera o departamento de nutrição da Escola de Saúde T.H. Chan,
da Universidade de Harvard.
"É desconcertante, dada a clara evidência dos danos associados ao alto consumo de carne vermelha", acrescentou.
Alguns críticos chegaram mesmo a pedir à Annals of Internal Medicine para não publicar este novo trabalho.
Dos
14 autores do estudo agora publicado, 11 recomendaram ao público que
mantenha os hábitos de consumo de carnes vermelhas e três expressaram
apenas uma "leve sugestão" para que se reduza o consumo.
Os
investigadores questionam as diretrizes da Organização Mundial da
Saúde, assim como as da Sociedade Americana Contra o Cancro e da
Associação Americana do Coração, que durante anos defenderam que as
carnes vermelhas e processadas aumentam o risco de doenças
cardiovasculares e de alguns tipos de cancro.
"A certeza para
demonstrar essas reduções de risco foi baixa e muito baixa", disse o
epidemiologista da Universidade de Dalhousie (Canadá), Bradley Johnston,
líder do grupo de pesquisadores, denominado NutriRECS.
Os
investigadores indicaram ainda que os benefícios de reduzir o consumo
apenas se percebe ao considerar grandes amostras de população, pelo que
recomendar às pessoas que mudem os seus hábitos não é necessário.
"Eles
não estão a dizer que a carne tem menos riscos, o que eles dizem é que o
risco com o qual todos concordam é aceitável para as pessoas", disse à
CNN Marji McCullough, diretor de epidemiologia da Sociedade Americana
Contra o Cancro.
* Preferiremos sempre as dúvidas e polémicas da ciência do que as certezas da religião.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Perdas globais da água distribuída
na Madeira rondam os 70%
No
Dia Nacional da Água, a Secretaria Regional do Ambiente e Recursos
Naturais convidou os órgãos de comunicação social para uma visita à
Estação de Tratamentos de Águas (ETA) da Alegria, no Funchal.
Numa
visita que fica marcada pelo alerta de Susana Prada, secretária regional
do Ambiente e Recursos Naturais, para a diminuição urgente das perdas
de água na Região, dando conta que o valor de perdas globais na Madeira
rondam os 70%.
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Susana Prada vincou que a Região não pode
ultrapassar a distribuição de 110 milhões de metros cúbicos por ano,
vincando que esta limitação é o grande desafio que se coloca a Água e
Resíduos da Madeira (ARM)
A responsável aponta ainda que o
fornecimento de água aos munícipes tem vindo a aumentar todos os anos.
Por tal facto e como forma de garantir fornecimento de água a toda a
população, a distribuição para regadio tem vindo a descer.
Susana
Prada mostra-se preocupada com esta situação e alerta que a perda
global de água distribuída aos municípios rondam, no último ano, os 70%.
* Muita Atenção, na RAM os políticos responsáveis admitem desperdiçar 70 litros em cada 100, só podemos aplaudir.
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JOÃO DIOGO CORREIA e RAQUEL ALBUQUERQUE
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Oito temas de um
'não-debate' a 15 vozes
Aumento do salário mínimo, emergência climática, fim das subvenções vitalícias e listas de espera nos hospitais foram alguns dos assuntos que sobressaíram de uma tentativa de pôr 15 partidos a debater
O debate arrancou com o tema que dominou a campanha para as legislativas na última semana: o roubo de armas em Tancos. Dos quinze partidos sem assento parlamentar que estão na corrida à Assembleia da República e que participaram no debate na RTP, dez defenderam a criação de uma nova comissão de inquérito parlamentar ao roubo das armas.
A primeira hora do debate ficou assim preenchida por Tancos e por uma longa descrição, partido a partido, das ações de campanha mais recentes. Na hora e meia seguinte houve apelos ao fim das subvenções vitalícias, alertas para a emergência climática, críticas às listas de espera nos hospitais e pedidos de maior eficácia no combate à corrupção.
Foram poucos os temas consensuais, mas nem por isso houve espaço para a discussão de ideias. O encontro dos quinze partidos limitou-se a ser uma apresentação de propostas soltas e descontextualizadas. Ainda assim, as intervenções cruzaram-se em oito grandes temas.
SALÁRIO MÍNIMO
O aumento do salário mínimo foi a prioridade escolhida por Joacine Katar Moreira, do Livre, que defende uma subida para 900 euros, lembrando aumentos noutros países, como Espanha ou França. Só assim, com maior capacidade financeira, será possível que “os indivíduos optem por soluções mais ecológicas”, acrescentou a cabeça de lista do partido por Lisboa. “Não há justiça climática se não houver justiça social.”
Já o PTP, de Amândio Madaleno, sugere um aumento para 1000 euros, “independentemente da Concertação Social”, referiu.
“Um ordenado digno” foi também o que Marinho e Pinto, líder do PDR, destacou. “É preciso criar uma política nacional de ordenado digno, que permita às pessoas exercer com dignidade. A começar pelos jornalistas, mas também os juízes, que têm de ganhar mais do que os procuradores do Ministério Público”, afirmou, destacando a pobreza como “o maior problema” do país. “É inadmissível que a pobreza esteja a aumentar. É um estigma cravado no orgulho português.”
Santana Lopes, o mais experiente da mesa, realçou a “economia de baixos salários” como um problema sério em Portugal, até porque “afeta sobretudo os jovens”. “Mesmo a quadros mais qualificados, à saída da faculdade, oferecem 650 euros”, acrescentou o presidente do Aliança.
Carlos Guimarães Pinto, líder do Iniciativa Liberal, refere o mesmo problema. “Muitos jovens percebem que é melhor ir para o estrangeiro, porque aqui o Estado leva metade do salário”, afirma, defendendo uma taxa única de IRS de 15% para “segurar talentos”.
SUBVENÇÕES VITALÍCIAS
O ponto em comum entre três partidos é o fim das subvenções vitalícias. “Armando Vara está preso e a receber pensão vitalícia. Estas pensões custam por ano sete milhões de euros ao Estado”, afirmou André Ventura, do Chega!.
Fernando Loureiro, líder do PURP, admite estar de acordo com Amândio Madaleno, do PTP, que falara no mesmo tema. “É preciso acabar de vez com os subsídios vitalícios. Não podem existir num país democrático.”
AMBIENTE E CLIMA
A emergência climática saltou para o debate. “Todos os partidos agora dizem que são ecologistas há anos. Mas se não fossem os universitários a sair à rua, acho que esta onda ambientalista tinha sido muito baixinha”, acusou Joacine Moreira.
Manuel Ramos, do MPT, destacou o combate ao desperdício como prioridade e lembrou que foi o seu partido o primeiro a lançar iniciativas ambientais. “Fazemos uma campanha a custo zero”, disse o líder do Partido da Terra, que aproveitou para criticar a ideia do aeroporto no Montijo tendo em conta o impacto ambiental já identificado. “Há problemas com as rotas, com os ruídos e problemas económicos.” A alternativa, defende, deve ser Beja, que já existe, ou o alargamento da pista de Monte Real.
Já o PPM garante ser “o primeiro partido ecologista”, disse Gonçalo da Câmara Pereira. “Todos ficaram com as nossas ideias. Todos os partidos falam do ambiente e da ecologia.” Mas também o MAS escolhe a emergência climática como prioridade para o país. “Isto não é fazer demagogia. Há praias que já desapareceram e há várias cidades podem ficar debaixo de água.”
A acrescentar ao rol de propostas está também a reflorestação do país apontada por Santana Lopes.
SAÚDE
Para Santana Lopes, o primeiro tema que trataria seria a saúde. “Custa-me que o Estado seja indiferente”, criticou, apontando as listas de espera nos hospitais. “Temos de tomar medidas muito urgentes para isto”. E para isso defende um seguro de saúde universal. Outro dos problemas destacados pelo ex primeiro-ministro é a falta de medicamentos na farmácia. “Também aqui a indiferença é inaceitável. Tem de haver proatividade do Estado. Isto não é o Burundi.”
Carlos Guimarães Pinto, do Iniciativa Liberal, espera que a “liberdade de escolha” também se aplique na escolha de um médico ou de um hospital. O PCTP-MRPP defende a abolição das taxas moderadoras e o PURP aponta para a necessidade de “maior investimento” na saúde e de “celeridade” no acesso a consultas de especialidade.
O MPT propõe que “10% do Orçamento do Estado vá para a saúde e 6% desse valor seja alocado para testes de despistagem, que garantam que “as pessoas não vão para o hospital só quando já estão doentes”.
HABITAÇÃO
Os problemas com a habitação entraram no debate, com Pedro Santana Lopes e Marinho e Pinto a defenderem um maior papel do Estado. “O Estado tem de criar habitação, para que as cidades voltem a ser ocupados por pessoas e não por serviços”, disse o líder do PDR.
Já o presidente do Aliança critica o facto de o Estado ser “insensível” com os estudantes. “Eles vão para fora porque não têm dinheiro para se sustentar e para alugar uma casa, especialmente nas grandes cidades.”
Também o Livre realçou a importância de lutar pelo “direito à habitação e contra a especulação imobiliária”.
JUSTIÇA
O PPM propõe a integração do Tribunal Constitucional no Supremo Tribunal de Justiça. O Nós, Cidadãos foi mais longe: além de sugerir uma diminuição dos custos da justiça, pediu a introdução em Portugal de um sistema já aplicado em países como EUA e Brasil: a delação premiada. O partido liderado Mendo Henriques propõe ainda que a eleição do Procurador Geral da República seja feita pelos pares e não pelo Governo.
Já o Chega pediu penas mais pesadas, nomeadamente em casos de violação. “Ou vai para a prisão o resto da vida ou não estamos aqui a fazer nada”, afirmou André Ventura.
IMPOSTOS E REFORMAS
O Chega quer acabar com o IMI, "o imposto mais estúpido do mundo", e critica a “maior carga fiscal de sempre”, ponto em que a Iniciativa Liberal também carrega: “alguém que paga tanto em impostos, de de poder escolher como quer usufruir dos direitos públicos”. O Juntos pelo Povo (JPP) apontou mesmo as finanças como “o maior problema do país”. A prioridade devia ser, por isso, “emagrecer a máquina do Estado, trabalhando do lado da despesa”, adiantou o líder, Filipe Sousa.
Sobre as pensões de reforma, o RIR critica os baixos valores. “Não gostava de ser primeiro ministro de um país onde há pensões de 160 euros”, apontou Vitorino da Silva. Já MAS e o PTP propõem uma descida da idade da reforma. Para o PTP, deve ser a partir dos 60 anos e sem penalizações. “Deixávamos de ter uma sociedade escravizada.”
O Burundi voltou ao debate, numa crítica ao valor das pensões. “Reformas de 200, 300 euros num país europeu? Isto parece quase o Burundi”, lançou Fernando Loureiro, do PURP.
NACIONALIDADE
Só dois partidos abordaram o tema, mas com propostas diametralmente opostas. Joacine Moreira, do Livre, defende alterações à lei da nacionalidade, para que todas as pessoas que nasçam em território nacional possam ter acesso à nacionalidade portuguesa.
Posição totalmente contrária tem o PNR, que defende uma mudança a lei para que “só seja português quem é filho de portugueses”.
IN "EXPRESSO"
01/10/19
A primeira hora do debate ficou assim preenchida por Tancos e por uma longa descrição, partido a partido, das ações de campanha mais recentes. Na hora e meia seguinte houve apelos ao fim das subvenções vitalícias, alertas para a emergência climática, críticas às listas de espera nos hospitais e pedidos de maior eficácia no combate à corrupção.
Foram poucos os temas consensuais, mas nem por isso houve espaço para a discussão de ideias. O encontro dos quinze partidos limitou-se a ser uma apresentação de propostas soltas e descontextualizadas. Ainda assim, as intervenções cruzaram-se em oito grandes temas.
SALÁRIO MÍNIMO
O aumento do salário mínimo foi a prioridade escolhida por Joacine Katar Moreira, do Livre, que defende uma subida para 900 euros, lembrando aumentos noutros países, como Espanha ou França. Só assim, com maior capacidade financeira, será possível que “os indivíduos optem por soluções mais ecológicas”, acrescentou a cabeça de lista do partido por Lisboa. “Não há justiça climática se não houver justiça social.”
Já o PTP, de Amândio Madaleno, sugere um aumento para 1000 euros, “independentemente da Concertação Social”, referiu.
“Um ordenado digno” foi também o que Marinho e Pinto, líder do PDR, destacou. “É preciso criar uma política nacional de ordenado digno, que permita às pessoas exercer com dignidade. A começar pelos jornalistas, mas também os juízes, que têm de ganhar mais do que os procuradores do Ministério Público”, afirmou, destacando a pobreza como “o maior problema” do país. “É inadmissível que a pobreza esteja a aumentar. É um estigma cravado no orgulho português.”
Santana Lopes, o mais experiente da mesa, realçou a “economia de baixos salários” como um problema sério em Portugal, até porque “afeta sobretudo os jovens”. “Mesmo a quadros mais qualificados, à saída da faculdade, oferecem 650 euros”, acrescentou o presidente do Aliança.
Carlos Guimarães Pinto, líder do Iniciativa Liberal, refere o mesmo problema. “Muitos jovens percebem que é melhor ir para o estrangeiro, porque aqui o Estado leva metade do salário”, afirma, defendendo uma taxa única de IRS de 15% para “segurar talentos”.
SUBVENÇÕES VITALÍCIAS
O ponto em comum entre três partidos é o fim das subvenções vitalícias. “Armando Vara está preso e a receber pensão vitalícia. Estas pensões custam por ano sete milhões de euros ao Estado”, afirmou André Ventura, do Chega!.
Fernando Loureiro, líder do PURP, admite estar de acordo com Amândio Madaleno, do PTP, que falara no mesmo tema. “É preciso acabar de vez com os subsídios vitalícios. Não podem existir num país democrático.”
AMBIENTE E CLIMA
A emergência climática saltou para o debate. “Todos os partidos agora dizem que são ecologistas há anos. Mas se não fossem os universitários a sair à rua, acho que esta onda ambientalista tinha sido muito baixinha”, acusou Joacine Moreira.
Manuel Ramos, do MPT, destacou o combate ao desperdício como prioridade e lembrou que foi o seu partido o primeiro a lançar iniciativas ambientais. “Fazemos uma campanha a custo zero”, disse o líder do Partido da Terra, que aproveitou para criticar a ideia do aeroporto no Montijo tendo em conta o impacto ambiental já identificado. “Há problemas com as rotas, com os ruídos e problemas económicos.” A alternativa, defende, deve ser Beja, que já existe, ou o alargamento da pista de Monte Real.
Já o PPM garante ser “o primeiro partido ecologista”, disse Gonçalo da Câmara Pereira. “Todos ficaram com as nossas ideias. Todos os partidos falam do ambiente e da ecologia.” Mas também o MAS escolhe a emergência climática como prioridade para o país. “Isto não é fazer demagogia. Há praias que já desapareceram e há várias cidades podem ficar debaixo de água.”
A acrescentar ao rol de propostas está também a reflorestação do país apontada por Santana Lopes.
SAÚDE
Para Santana Lopes, o primeiro tema que trataria seria a saúde. “Custa-me que o Estado seja indiferente”, criticou, apontando as listas de espera nos hospitais. “Temos de tomar medidas muito urgentes para isto”. E para isso defende um seguro de saúde universal. Outro dos problemas destacados pelo ex primeiro-ministro é a falta de medicamentos na farmácia. “Também aqui a indiferença é inaceitável. Tem de haver proatividade do Estado. Isto não é o Burundi.”
Carlos Guimarães Pinto, do Iniciativa Liberal, espera que a “liberdade de escolha” também se aplique na escolha de um médico ou de um hospital. O PCTP-MRPP defende a abolição das taxas moderadoras e o PURP aponta para a necessidade de “maior investimento” na saúde e de “celeridade” no acesso a consultas de especialidade.
O MPT propõe que “10% do Orçamento do Estado vá para a saúde e 6% desse valor seja alocado para testes de despistagem, que garantam que “as pessoas não vão para o hospital só quando já estão doentes”.
HABITAÇÃO
Os problemas com a habitação entraram no debate, com Pedro Santana Lopes e Marinho e Pinto a defenderem um maior papel do Estado. “O Estado tem de criar habitação, para que as cidades voltem a ser ocupados por pessoas e não por serviços”, disse o líder do PDR.
Já o presidente do Aliança critica o facto de o Estado ser “insensível” com os estudantes. “Eles vão para fora porque não têm dinheiro para se sustentar e para alugar uma casa, especialmente nas grandes cidades.”
Também o Livre realçou a importância de lutar pelo “direito à habitação e contra a especulação imobiliária”.
JUSTIÇA
O PPM propõe a integração do Tribunal Constitucional no Supremo Tribunal de Justiça. O Nós, Cidadãos foi mais longe: além de sugerir uma diminuição dos custos da justiça, pediu a introdução em Portugal de um sistema já aplicado em países como EUA e Brasil: a delação premiada. O partido liderado Mendo Henriques propõe ainda que a eleição do Procurador Geral da República seja feita pelos pares e não pelo Governo.
Já o Chega pediu penas mais pesadas, nomeadamente em casos de violação. “Ou vai para a prisão o resto da vida ou não estamos aqui a fazer nada”, afirmou André Ventura.
IMPOSTOS E REFORMAS
O Chega quer acabar com o IMI, "o imposto mais estúpido do mundo", e critica a “maior carga fiscal de sempre”, ponto em que a Iniciativa Liberal também carrega: “alguém que paga tanto em impostos, de de poder escolher como quer usufruir dos direitos públicos”. O Juntos pelo Povo (JPP) apontou mesmo as finanças como “o maior problema do país”. A prioridade devia ser, por isso, “emagrecer a máquina do Estado, trabalhando do lado da despesa”, adiantou o líder, Filipe Sousa.
Sobre as pensões de reforma, o RIR critica os baixos valores. “Não gostava de ser primeiro ministro de um país onde há pensões de 160 euros”, apontou Vitorino da Silva. Já MAS e o PTP propõem uma descida da idade da reforma. Para o PTP, deve ser a partir dos 60 anos e sem penalizações. “Deixávamos de ter uma sociedade escravizada.”
O Burundi voltou ao debate, numa crítica ao valor das pensões. “Reformas de 200, 300 euros num país europeu? Isto parece quase o Burundi”, lançou Fernando Loureiro, do PURP.
NACIONALIDADE
Só dois partidos abordaram o tema, mas com propostas diametralmente opostas. Joacine Moreira, do Livre, defende alterações à lei da nacionalidade, para que todas as pessoas que nasçam em território nacional possam ter acesso à nacionalidade portuguesa.
Posição totalmente contrária tem o PNR, que defende uma mudança a lei para que “só seja português quem é filho de portugueses”.
IN "EXPRESSO"
01/10/19
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ℚ𝕌𝔸ℝ𝕋𝔸
01h00
* O site Fumaça, entrevistou uma série de figuras públicas ligadas à Ciênca e à Cultura a propósito do acto eleitoral do próximo dia 06/10/19. São contributos importantes que para si, se gosta de estar bem informado não vai deixar de querer visionar.
Se preferir a cultura do facebookês esteja à vontade.
O excelente trabalho da equipa do Fumaça merece todo o nosso respeito
A hora tardia da edição é irrelevante.
Se preferir a cultura do facebookês esteja à vontade.
O excelente trabalho da equipa do Fumaça merece todo o nosso respeito
A REDACÇÃO
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Maior fundo soberano do mundo
.desinveste no petróleo
.desinveste no petróleo
O Norges Bank, que gere o maior fundo soberano do mundo – o da Noruega – anunciou que vai retirar 5,4 mil milhões de euros aplicados em empresas petrolíferas cotadas no índice FTSE Russell.
O maior fundo de pensões do mundo confirmou, esta terça-feira, o que
já tinha avançado em março passado: que vai desinvestir no petróleo. Mas
desta vez com mais pormenores.
O
governo norueguês anunciou, em comunicado citado pela Bloomberg, que a
decisão de desinvestir em empresas de petróleo e gás aplica-se às
companhias classificadas no índice FTSE Russell como "Petróleo:
produtoras de crude".
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A meio de setembro, 95 empresas
recaíam nessa classificação no índice de referência e universo de
investimento do Government Pension Fund Global (GPFG), que é gerido pelo
Norges Bank.
Essas 95 empresas representavam cerca de
0,8% do "benchmark" do GPFG para as ações, correspondendo a 54 mil
milhões de coroas norueguesas (5,44 mil milhões de euros).
Este desinvestimento, informou o governo, irá ser realizado de forma gradual.
A Noruega conta com dois fundos soberanos, o Government Pension Fund Global e o Government Pension Fund Norway.
O
primeiro é uma continuação do chamado "Fundo de Petróleo" e o
Ministério das Finanças é o responsável pela sua gestão – mas a gestão
operacional está delegada no banco central do país, o Norges Bank.
As
receitas deste fundo provêm do rendimento total que o governo norueguês
obtém com as atividades petrolíferas e do retorno sobre os
investimentos do fundo.
Já o segundo tem menor dimensão e é um fundo nacional, estando limitado a
investimentos noruegueses e escandinavos – sendo por isso um acionista
de relevo em muitas das grandes empresas norueguesas. A sua gestão
operacional está delegada no National Insurance Scheme Fund.
* Vão acontecer muitas mais fugas.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Exército reabre averiguações internas para apurar
infrações disciplinares no caso de Tancos
infrações disciplinares no caso de Tancos
O Exército vai reabrir o processo de averiguações interno na sequência
do despacho do Ministério Público que acusa 23 arguidos no caso do furto
e reaparecimento do material furtado em Tancos, disse à Lusa fonte do
ramo.
Numa resposta escrita a perguntas da Lusa, a porta-voz do ramo, major
Elisabete Silva, adiantou que, aquando da constituição de militares do
Exército como arguidos, foi determinada a instauração de um processo de
averiguações.
O processo visou o "apuramento de indícios da prática de infração disciplinar e identificação dos seus autores".
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No âmbito desse processo, foram realizadas as "diligências probatórias
que então se mostravam possíveis" e "foi determinada a suspensão desse
processo até que fosse proferido despacho final no inquérito", o que
ocorreu no passado dia 25.
Face ao despacho final do Ministério Público, "vai ser reaberto o
processo de averiguações e, no caso de se concluir que existem indícios
de infração disciplinar, à luz do disposto no Regulamento de Disciplina
Militar, serão instaurados os consequentes processos disciplinares",
disse.
O despacho do Ministério Público acusa 23 arguidos, nove pelo roubo,
descrito como assalto a Tancos, e 14 pela operação da Polícia Judiciária
Militar que levou ao "achamento" do material.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes é acusado de abuso de poder,
denegação de justiça e prevaricação no "caso de Tancos" e proibido do
exercício de funções.
José Azeredo Lopes é suspeito de envolvimento numa operação encenada
pela Polícia Judiciária Militar para a recuperação do material, mediante
um acordo de impunidade aos autores do furto.
A violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o
arrombamento de dois 'paiolins', e o desaparecimento de granadas de mão
ofensivas e munições de calibre nove milímetros foram divulgados pelo
Exército no dia 29 de junho.
Em janeiro de 2018, o então ministro Azeredo Lopes anunciou que tinham
sido concluídos quatro processos disciplinares a quatro militares do
Exército, todos no Regimento de Engenharia 1.
O primeiro disse respeito ao "incitamento à prestação de falsas
declarações" e recaiu sobre uma praça, que já havia cumprido pena, seis
dias de proibição de saída.
O segundo processo foi aberto pela "não realização de rondas aos paióis
nacionais" de Tancos, que configura a "violação da norma de execução
permanente e da diretiva" e por ter prestado falsas declarações no
relatório da guarda.
Um terceiro processo disciplinar envolveu um oficial e foi instaurado
pela não execução "da determinação da realização de rondas ao perímetro
exterior dos paióis nacionais".
Quanto ao quarto processo disciplinar, instaurado ao militar responsável
pelo controlo de entradas e saídas das cargas dos paióis, foi aberto em
resultado de se ter verificado uma discrepância entre o material
declarado como furtado e aquele que foi recuperado.
* Não percam tempo em averiguações façam scripts para standups.
.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Azeredo não se lembra de ter visto
memorando de Tancos e ataca
Vasco Brazão: "Não está bom da cabeça"
O Expresso teve acesso ao interrogatório feito ao antigo ministro da Defesa. Azeredo admite que possa ter apagado memorando que não se lembra de ler. "Antes de sair apaguei os telemóveis todos".
José Azeredo Lopes não se lembra de ter recebido no seu
telemóvel, através da aplicação WhatsApp, o memorando da Polícia
Judiciária Militar (PJM) relativo à encenação (ilegal) da recuperação
das armas de Tancos. Se recebeu, porém, uma mensagem com o memorando,
esta terá sido apagada: é que Azeredo diz que “tinha por hábito todas as
semanas apagar tudo” do seu telemóvel, por medida de segurança (“foi o
conselho que me deram”), e “antes de sair dos telemóveis” apagou “os
telemóveis todos”.
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As explicações
foram dadas pelo antigo ministro da Defesa, acusado de quatro crimes, ao
juiz de instrução João Bártolo, durante um interrogatório no Tribunal
de Instrução Criminal (TIC) a cujo conteúdo o semanário Expresso teve acesso.
O interrogatório aconteceu “a 4 de julho, no dia em que foi
constituído arguido no caso” — e antes de o Observador ter revelado que a
acusação ao ex-ministro apresenta como prova um SMS aparentemente
comprometedor que Azeredo terá enviado ao deputado socialista Tiago
Barbosa Ribeiro, a dizer “eu sabia” — os dois estariam a falar da
recuperação das armas de Tancos, que acontecera de modo ilegal e que
acabara de se tornar pública. Eis as comunicações entre o ex-ministro e o
deputado socialista que a acusação apresentará como prova:
“TBR: Parabéns pela recuperação do armamento, grande alívio…! Não te quis chatear hoje
AL: Foi bom: pela primeira vez se recuperou [sic] armamento furtado. Eu sabia, mas tive de aguentar calado a porrada que levei. Mas, como é claro, não sabia que ia ser hoje
TBR: Vens à AR [Assembleia da República] explicar?
AL: Venho [sic] mas não poderei dizer o que te estou a contar. Ainda assim, foi uma bomba”
AL: Foi bom: pela primeira vez se recuperou [sic] armamento furtado. Eu sabia, mas tive de aguentar calado a porrada que levei. Mas, como é claro, não sabia que ia ser hoje
TBR: Vens à AR [Assembleia da República] explicar?
AL: Venho [sic] mas não poderei dizer o que te estou a contar. Ainda assim, foi uma bomba”
Vasco Brazão? “Não está bom da cabeça”
Acusado pelo antigo
major da Polícia Judiciária Militar, Vasco Brazão, de ter estado a par
do processo de recuperação ilegal das armas roubadas nos paióis de
Tancos, Azeredo Lopes terá tentado descredibilizar Brazão ao juiz João
Bártolo, a 4 de julho, dizendo (segundo o Expresso): “As suas
declarações mostram que é alguém que está perturbado, é um mitómano, não
está bom da cabeça”. E questionou: “Que interesse tinha eu em ficar
cúmplice de um crime? Qual era a minha vantagem?”
* Hoje dia 1 de Outubro reiniciamos a edição de notícias, desejamos poder ser úteis aos nossos visitadores.
* Hoje dia 1 de Outubro reiniciamos a edição de notícias, desejamos poder ser úteis aos nossos visitadores.
** Vasco Brazão está bom duma cabeça cheia maldade. Questionamos se Azeredo Lopes foi alguma vez bom da cabeça!
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FONTE: 04clemea
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COMBOIO DE VEÍCULOS MILITARES
DA GUERRA DE 1914-1918/3
To commemorate the 100th Anniversary of the the end of the First World
War and to celebrate the 50th Anniversary of the Great Dorset Steam
Fair. A special WW1 Convoy was organised to run from the Tank museum at
Bovington to Tarrant Hinton at the Show Ground. This film covers the the
convoys journey from Bovington to Blandford Forum.
FONTE:
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