Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/04/2019
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5-FUENTEOVEJUNA
Por ANTÓNIO GADES
TEATRO REAL DE MADRID
MÚSICA:
Antón García Abril
Modest Mussorgsky (“Los cuadros de la exposición”,
Boosey and Hawkes)
Antonio Gades
Faustino Núnez
Antonio Solera
INTÉRPRETES
Laurencia: Cristina Carnero
Frondoso: Ángel Gil
Mayor: Alberto Ferrero
Comendador: Joaquín Mulero
BAILARINAS:
Carolina Pozuelo,
Conchi Maya,
Luisa Serrano,
Maite Chico,
Maria José López,
María Nadal,
Merche Recio,
Vanesa Vento,
Virginia Guinales,
Virginia Domínguez,
Yolanda Rodríguez
BAILARINOS:
Ángel Bleda,
Antonio Mulero,
David Martín,
Elías Morales,
Jairo Rodríguez,
Miguel Lara,
Miguel Vallés,
Pepe Vento
Flamenco
CANTORA:
Ángela Núnez “La Bronce”
CANTORES:
Alfredo Tejada,
Enrique Pantoja,
Gabriel Cortés,
Joni Cortés
GUITARRISTAS:
Antonio Solera,
Camarón de Pitita
Director Técnico: Dominique You
Director Artístico: Stella Arauzo
Coreografia e Direcção: Antonio Gades
Argumento: José Manuel Caballero Bonald, Antonio Gades
Baseado numa realização de Lope de Vega
FONTE: EuroArtsChannel
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Portugueses estão a pedir mais
dinheiro para pagar contas
Nos últimos seis meses, foram pedidos mais 22% do que no período equivalente há um ano.
Foram mais de 2 mil euros nos últimos seis
meses. Os portugueses estão a pedir mais dinheiro emprestado para pagar
as contas, revela um estudo da Intrum, que alerta para os riscos destes
empréstimos.
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De acordo com o European Consumer Payment Report, o valor total pedido
neste período perfaz 2 239 euros, mais 22% do que os 1839 euros de
empréstimos contraídos no período equivalente do ano anterior.
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DE PÉSSIMA MEMÓRIA |
Os números confirmam os dados recentemente
divulgados pelo Banco de Portugal, que apontam para que os bancos e as
financeiras concederam, durante o mês de fevereiro, 575 milhões de euros
em empréstimos ao consumo, “verificando-se um aumento que foi suportado
pelo crescimento dos créditos pessoais sem fins específicos, categoria
esta que cresceu em 18 milhões de euros, para perto de 259 milhões de
euros”.
“Não conseguimos evitar que caiam na armadilha do endividamento
determinados estratos da população e que essa armadilha do endividamento
se tenha deslocado da concessão de crédito para o momento da venda. E o
momento da venda com crédito associado através do cartão de crédito ou
através de outros mecanismos é um motivo de grande preocupação”,
defendeu então o governador da instituição, Carlos Costa.
O crédito ao consumo disponibilizado em
cartões de crédito e descobertos bancários aumentou 5,1% em fevereiro,
em relação ao mesmo mês de 2018, revelou o Banco de Portugal. O valor
colocado à disposição dos clientes dos bancos nestes produtos foi de 92
milhões de euros no mês passado.
O estudo da Intrum concluiu ainda que os inquiridos portugueses (37%)
continuam a pedir dinheiro emprestado ao banco, um aumento de 12% face
ao período homólogo. Uma realidade que, para Luís Salvaterra,
diretor-geral da Intrum Portugal, revela duas faces de uma mesma moeda:
“A verdade é que os empréstimos podem ajudar a alcançar os nossos
sonhos, mas é importante fazer uma gestão racional dos recursos e não
pedir emprestado para além das nossas capacidades e possibilidades.”
* Os bancos andam a vender dinheiro para os portugueses "armarem ao fino" e o Banco de Portugal faz népia sobre o assunto.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Concurso Regional de Empreendedorismo dos Açores já permitiu criar 11 empresas
O Concurso Regional de Empreendedorismo dos Açores originou, desde
2014, a criação de 50 planos de negócio e 11 empresas, anunciou o
Governo Regional, indicando que o novo período de candidaturas abre em
01 de maio.
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SERÁ O EMPREENDEDORISMO
AÇORIANO? |
"Nas cinco edições realizadas
desde 2014 foram apresentadas 184 candidaturas, que originaram 50 planos
de negócio e a criação de 11 empresas, encontrando-se em fase de
criação, ainda este ano, mais quatro empresas", adianta uma nota do
executivo açoriano.
Segundo o Governo
Regional, "as empresas criadas abrangem diversas áreas de negócio,
incluindo turismo, agroindústria, biotecnologia, tecnologias de
informação e comunicação, desenvolvimento de ‘software’, além de
projetos na área das indústrias criativas".
O
Concurso Regional de Empreendedorismo é promovido pela vice-presidência
do Governo dos Açores, através da Sociedade para o Desenvolvimento
Empresarial dos Açores (SDEA), com o objetivo de criar "as condições
necessários para a implementação de negócios inovadores, exequíveis e
que respondam a necessidades do mercado, em áreas consideradas
prioritárias para o desenvolvimento" da região.
A
ideia é também proporcionar "aos empreendedores açorianos a
oportunidade de concretizarem os seus projetos de negócio conducentes à
criação de novas empresas", acrescenta a nota do executivo.
Este
ano será inaugurada a plataforma digital www.cre-acores.pt, através da
qual os concorrentes podem apresentar as suas candidaturas e seguir
todas as fases deste concurso.
O período de candidaturas decorre de 01 de maio a 15 de junho.
O concurso decorre em "três fases, permitindo que as ideias de negócio
apresentadas na primeira fase e que passem às fases posteriores entrem
num processo de desenvolvimento e consolidação, com o intuito de
garantir a transposição dos projetos vencedores para iniciativas
empresariais".
O primeiro classificado do
Concurso Regional de Empreendedorismo recebe um prémio pecuniário de 25
mil euros, o segundo de 20 mil euros e o terceiro de 15 mil euros,
"verbas que devem integrar o capital das empresas a criar", especifica a
vice-presidência do governo açoriano.
* Brilhante, 1 empresa por semestre, é como andar devagar, devagarinho e parado. Assim se empreende.
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FONTE: Eduardo MB
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XXXIII- MEGA MÁQUINAS
3-TELESCÓPIOS
*Interessante série reveladora da quase perfeição mecânica, notável produção do National Geographic.
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE:
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HOJE NO
"DESTAK"
Falta muito para conhecer a diversidade de vozes que vêm de África - Mia Couto
O escritor e jornalista Mia Couto considera que "falta muito para a Europa conhecer a diversidade de vozes que vêm de África" e lamentou que, no contexto mundial, a África lusófona seja um "subúrbio do subúrbio".
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As declarações do escritor moçambicano foram feitas numa entrevista à agência Efe, no âmbito da festa literária de Saint Jordi, em Barcelona, na qual irá participar.
"A Europa não conhece a literatura africana e, embora a situação já tenha melhorado muito, continuam a ser alguns nomes, em boa parte nigerianos da diáspora, que contam uma certa visão do seu mundo, que é um mundo de mestiçagem, mas creio que ainda falta muito para conhecer o continente linguisticamente mais rico do mundo", afirmou, em vésperas do Dia Mundial do Livro.
* Só as pessoas lúcidas se expressam com tanta razão.
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MARIA AMÉLIA MARTINS-LOUÇÃO
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IN "PÚBLICO"
22/04/19
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A “nossa” casa está a arder
Se nada se fizer para repor a biodiversidade, não será com a redução de emissão de gases com efeito de estufa que se consegue limitar o “fogo lento” em que o planeta se encontra.
Em 1666, Anne Bradstreet escreveu um poema célebre “Sobre o incêndio
da nossa casa”, que mostra a tensão da poetisa entre o apego às coisas
terrenas e a consciência da sua vaidade. Numa noite o fogo fez em cinzas
todos os seus pertences e apercebe-se de que não há preço que pague o
que perdeu. São inúmeras as odes, as canções, os discursos, que usam
esta metáfora como chamada de atenção para o estado da “nossa” casa, o
planeta Terra. De que forma a ciência deve colocar as suas preocupações
sobre a perda de biodiversidade, a alteração e adulteração dos
ecossistemas, para definir agendas de investigação e aconselhar
políticas? Infelizmente, a informação sobre os riscos desta destruição
não tem gerado tanto impacte na opinião pública quanto as alterações climáticas.
Não é por falta de estudos científicos, nem de reportagens, mas antes
de transmitir a necessidade de valorizar o que a natureza nos dá. O
problema é que a sociedade, cada vez mais urbana, vive refém da
comodidade de uma certa qualidade de vida e sente mais as variações
meteorológicas do que a falta desta ou daquela espécie.
Após a Segunda Grande Guerra e com a necessidade de reconstruir e
investir no desenvolvimento, a pesca, desflorestação, produção agrícola,
colheita, uso e abuso de produtos químicos, para acelerar os processos,
causaram – e causam – inúmeros problemas ambientais. Ao longo destes
anos e em prol do poder económico, aumento de riqueza, necessidade de
alimento para uma crescente população, foram-se alterando paisagens,
uniformizando culturas, exterminando espécies, em particular predadores
de topo, tanto nos ecossistemas terrestres como marinhos. São vários os
artigos que mostram as consequências que a perda de biodiversidade tem
para a estabilidade dos ecossistemas e para os serviços que suporta.
Um desses serviços é a regulação climática, pouco falada e
compreendida pela população e políticos. Pelo contrário, as políticas
energéticas, para reduzir a emissão de gases com efeitos de estufa, são
apresentadas como medidas de mitigação das alterações climáticas, que
afectam a biodiversidade. Esquece-se que foi a perda contínua de
diversidade que tornou o planeta menos resiliente às alterações
climáticas. O aumento de gases na atmosfera veio apenas potenciar o que
já se esperava, a falta de resposta adaptativa de sistemas humanizados,
uniformizados e com baixa diversidade. Se nada se fizer para repor a
biodiversidade, não será com a redução de emissão de gases que se consegue limitar o “fogo lento” em que o planeta se encontra.
Uma das melhores medidas a implementar é incentivar a capacidade de
retenção de gases através do aumento de área florestal heterogénea e da
diversificação de ecossistemas. Não é por acaso que as Nações Unidas
declararam 2020-2030 como a década para a restauração dos ecossistemas.
Com esta estratégia, a biodiversidade pode ser reposta e os ecossistemas
podem funcionar como tampões das alterações que os gases com efeito de
estufa têm vindo a causar. É tempo de compreender que a melhor solução
para combater a alteração climática é recuperar habitats terrestres e
marinhos.
É ilusório pensar que os seres humanos, detentores de uma elevada
capacidade tecnológica e inteligência artificial, têm capacidade para
mimetizar a natureza. Desconhece-se que muitas das interacções presentes
entre organismos ainda não são conhecidas ou compreendidas. Na natureza
os sistemas são abertos, estabelecem-se redes, antagonismos ou
dependências entre diferentes espécies, microrganismos do solo, plantas,
animais, de acordo com os factores a que estão sujeitos. Umas vezes
interagem, outras estabelecem ligações simbióticas duradouras e unas,
como o caso dos líquenes ou dos corais. As doenças crónicas, as pragas,
as epidemias que hoje se sentem não são mais do que o resultado das
alterações e da uniformidade que se construiu. Antes, as paisagens eram
heterocromáticas, heterogéneas, em forma e estrutura. Hoje, mais parecem
paradas militares, todas alinhadas, certas, uniformes, controladas pela
tecnologia e pela inteligência artificial que avalia a produção
económica.
Os resultados da investigação dos ecólogos têm mostrado
que as ligações entre diferentes espécies em habitats contíguos
asseguram as funções e repõem os serviços dos ecossistemas. Daí a
insistência em repor e implementar a diversidade e preservação de
sistemas agro-silvopastoris, que sempre trouxeram a resiliência aos
ecossistemas mediterrânicos. No entanto, os ecólogos têm de saber
cativar a atenção dos jornalistas, mostrando a utilidade em saber ler e
entender os sinais da natureza. Certos temas, como o caso das abelhas e
polinizadores, têm sido visíveis e atractivos. Mas esta associação entre
cientistas e jornalistas necessita ser fortalecida, com ou sem casos
emblemáticos. Só assim pode ser possível consciencializar a sociedade e
os decisores políticos que a sustentabilidade do planeta Terra depende
da salvaguarda dos ecossistemas naturais e da biodiversidade que eles
encerram.
*Bióloga, professora catedrática da Universidade de Lisboa; presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia
IN "PÚBLICO"
22/04/19
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Há pelo menos dez anos que mais metade das 87
universidades e politécnicos privados “violam a lei” ao contratarem
mais de metade dos seus professores através de recibos verdes e a tempo
parcial. Ilegalidades que estão a ser seguidas em algumas das maiores
universidades privadas do país, sendo também uma prática generalizada em
algumas instituições de ensino superior privado mais pequenas. .
A denúncia é avançada ao i pelo presidente do Sindicato
Nacional do Ensino Superior (SNESup), Gonçalo Velho, que diz que “desde o
início da legislatura” tem vindo a tentar reunir com o ministro da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Manuel Heitor, e com a
Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP), presidida por
João Redondo, para que seja regularizada a situação “precária” que afeta
mais de dois terços do total de 7.500 professores das instituições de
ensino superior privadas em Portugal.
De acordo com os dados recolhidos pelo SNESup - que têm como base os dados oficiais do Governo - são 44 as universidades e politécnicos privados, de norte a sul do país, que violam as normas em vigor no regime jurídico dos graus e diplomas no ensino superior. O número traduz 50,5% do total de instituições privadas.
Desde 2006 que a lei, através do regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, exige que cada universidade ou politécnico, público e privado, tenha, entre o total de professores, “um mínimo 60% de docentes integrados na carreira”. Ou seja, professores que tenham um vínculo aos quadros das instituições e a tempo inteiro.
Vazio legalPara Gonçalo Velho este é um cenário que
resulta da falta de regulamentação do ensino superior privado. Ao
contrário do que acontece para os docentes do ensino superior público,
não existe um diploma que regule a carreira para quem dá aulas no
privado. Ou seja, não estão definidas regras específicas para a
contratação, carreira e progressão dos professores.
Em 2007, o ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago - de quem o atual ministro Manuel Heitor era secretário de Estado - aprovou o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES) que prevê que à falta de Estatuto dos Docentes para o Ensino Superior Privado sejam aplicadas as mesmas regras em vigor no ensino público.
No entanto, as regras nunca foram regulamentadas e as instituições evitam seguir o espírito da lei e têm vindo a contratar os docentes através de um mecanismo, os chamados contratos de docência, que viola o Código de Trabalho e a lei do graus e diplomas. Tratam-se de contratos de falsos recibos verdes, que passam pela prestação de serviços de forma regular e com horários fixos sem que sejam garantidos aos professores quaisquer direitos previstos no Código de Trabalho. É o caso da compensação por caducidade do contrato, por exemplo.
Há mais de 30 anos - desde o Governo de Cavaco Silva - que os professores do ensino superior têm vindo a reclamar junto de vários ministros para que seja corrigida a situação e exigindo que, “pelo menos, sejam cumpridas as regras de contratação previstas no Código de Trabalho”, alerta ao i Gonçalo Velho. Mas não tem havido resposta, salienta o dirigente do SNESup.
No início de 2018 o ministro Manuel Heitor anunciou que até ao final da legislatura ia criar o Estatuto Docente para o Ensino Superior Privado, regulamentando a carreira e fixando regras para a contratação. No entanto, até à data, a seis meses do final do mandato, nem o sindicato dos professores nem a APESP receberam qualquer proposta da tutela, garantem ao i Gonçalo Velho e João Redondo. O presidente da
APESP disse ainda que em fevereiro foi entregue uma proposta à tutela
sobre a qual, até à data, não receberam qualquer resposta nem qualquer
convocatória para discutir o assunto.
Perante o silêncio da tutela os docentes estão a estudar várias formas de protesto, sendo já certo que a 10 de julho o SNESup vai organizar uma marcha nacional, em Lisboa.
O i questionou o MCTES sobre a existência de uma proposta da tutela para criar o Estatuto dos Docentes do Ensino Privado e sobre a data da apresentação de uma eventual proposta, mas, até à hora de fecho desta edição, não houve qualquer resposta.
Lusíada e Lusófona entre as que mais violam a lei Entre as instituições onde mais se encontram situações ilegais estão algumas das maiores universidades privadas do país.
A listagem recolhida pelo sindicato - a que o i teve acesso - revela que entre as instituições que mais violam a lei está, por exemplo, a Universidade Lusíada, cujo reitor João Redondo é também presidente da APESP. Nesta instituição de ensino superior, que é uma das maiores do país, foram detetados 152 professores a tempo parcial e com contratos a recibos verdes. Um número que traduz 60% do total de 252 docentes daquela instituição.
Também a Lusófona, no polo de Lisboa, e o Instituto Universitário da Maia (ISMAI) têm 51% do seu corpo docente com contratos a recibos verdes e a tempo parcial. No caso da Lusófona do total de 769 docentes são 395 os que estão nesta situação. No ISMAI dos 268 docentes há 159 com recibos verdes e a tempo parcial.
Mas há instituições mais pequenas, em termos do número de alunos e de professores, onde as práticas que violam a lei estão mais generalizadas. Na Escola Superior de Artes Decorativas quase todos os docentes estão em situação ilegal. De acordo com os dados do SNESup, entre os 33 docentes da instituição há 24 que estão com recibos verdes e a tempo parcial. São 97% dos docentes da instituição.
Segue-se o Instituto Politécnico da Maia com 66 dos 75 docentes em situação ilegal.
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HOJE NO
"i"
Mais de metade das 87
universidades privadas violam a lei
Há 44 universidades e politécnicos privados que
violam a lei ao terem mais de metade dos seus professores com recibos
verdes e a tempo parcial. Cenário afeta 60% dos 7.500 docentes das
instituições privadas, denuncia o Sindicato Nacional do Ensino Superior
(SNESup).
De acordo com os dados recolhidos pelo SNESup - que têm como base os dados oficiais do Governo - são 44 as universidades e politécnicos privados, de norte a sul do país, que violam as normas em vigor no regime jurídico dos graus e diplomas no ensino superior. O número traduz 50,5% do total de instituições privadas.
Desde 2006 que a lei, através do regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, exige que cada universidade ou politécnico, público e privado, tenha, entre o total de professores, “um mínimo 60% de docentes integrados na carreira”. Ou seja, professores que tenham um vínculo aos quadros das instituições e a tempo inteiro.
Vazio legal
Em 2007, o ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago - de quem o atual ministro Manuel Heitor era secretário de Estado - aprovou o Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES) que prevê que à falta de Estatuto dos Docentes para o Ensino Superior Privado sejam aplicadas as mesmas regras em vigor no ensino público.
No entanto, as regras nunca foram regulamentadas e as instituições evitam seguir o espírito da lei e têm vindo a contratar os docentes através de um mecanismo, os chamados contratos de docência, que viola o Código de Trabalho e a lei do graus e diplomas. Tratam-se de contratos de falsos recibos verdes, que passam pela prestação de serviços de forma regular e com horários fixos sem que sejam garantidos aos professores quaisquer direitos previstos no Código de Trabalho. É o caso da compensação por caducidade do contrato, por exemplo.
Há mais de 30 anos - desde o Governo de Cavaco Silva - que os professores do ensino superior têm vindo a reclamar junto de vários ministros para que seja corrigida a situação e exigindo que, “pelo menos, sejam cumpridas as regras de contratação previstas no Código de Trabalho”, alerta ao i Gonçalo Velho. Mas não tem havido resposta, salienta o dirigente do SNESup.
No início de 2018 o ministro Manuel Heitor anunciou que até ao final da legislatura ia criar o Estatuto Docente para o Ensino Superior Privado, regulamentando a carreira e fixando regras para a contratação. No entanto, até à data, a seis meses do final do mandato, nem o sindicato dos professores nem a APESP receberam qualquer proposta da tutela, garantem ao i Gonçalo Velho e João Redondo.
Perante o silêncio da tutela os docentes estão a estudar várias formas de protesto, sendo já certo que a 10 de julho o SNESup vai organizar uma marcha nacional, em Lisboa.
O i questionou o MCTES sobre a existência de uma proposta da tutela para criar o Estatuto dos Docentes do Ensino Privado e sobre a data da apresentação de uma eventual proposta, mas, até à hora de fecho desta edição, não houve qualquer resposta.
A listagem recolhida pelo sindicato - a que o i teve acesso - revela que entre as instituições que mais violam a lei está, por exemplo, a Universidade Lusíada, cujo reitor João Redondo é também presidente da APESP. Nesta instituição de ensino superior, que é uma das maiores do país, foram detetados 152 professores a tempo parcial e com contratos a recibos verdes. Um número que traduz 60% do total de 252 docentes daquela instituição.
Também a Lusófona, no polo de Lisboa, e o Instituto Universitário da Maia (ISMAI) têm 51% do seu corpo docente com contratos a recibos verdes e a tempo parcial. No caso da Lusófona do total de 769 docentes são 395 os que estão nesta situação. No ISMAI dos 268 docentes há 159 com recibos verdes e a tempo parcial.
Mas há instituições mais pequenas, em termos do número de alunos e de professores, onde as práticas que violam a lei estão mais generalizadas. Na Escola Superior de Artes Decorativas quase todos os docentes estão em situação ilegal. De acordo com os dados do SNESup, entre os 33 docentes da instituição há 24 que estão com recibos verdes e a tempo parcial. São 97% dos docentes da instituição.
Segue-se o Instituto Politécnico da Maia com 66 dos 75 docentes em situação ilegal.
* Viva o ensino privado que não se cansa da mama do Estado.
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HOJE NO
"A BOLA"
Lisboa perde organização do Mundial
por equipas de 2022 para Chengdu
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A
cidade de Chengdu, na China, foi escolhida para organizar o Campeonato
do Mundo de Equipas de 2022, com 75 votos a favor em 129, batendo Lisboa
nesta corrida.
Além de Lisboa e Chengdu, candidatou-se também Kitakyushu, no Japão.
O Campeonato do Mundo individual de 2022 vai ser realizado em Houston, nos Estados Unidos.
* O dinheiro chinês compra tudo.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Quem é o grupo responsável pela matança
.no Sri Lanka?
.no Sri Lanka?
Agências
de antiterrorismo tinham avisado sobre o risco que o Sri Lanka corria
de ser alvo de um ataque. Em vários relatórios, que não impediram a
morte de 290 pessoas, há um nome em comum: o National Thowfeek Jamaath.
Trata-se
de um grupo radical islâmico que terá ligações com o autoproclamado
Estado Islâmico (EI). Todos os bombistas eram do país banhado pelo
oceano Índico, mas as autoridades nacionais e internacionais acreditam
que o atentado foi orquestrado em conjunto com uma rede internacional.
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O grupo que agora sai da sombra ainda não
reclamou a autoria dos crimes, mas o governo, através do ministro da
saúde, Rajitha Senaratne, atribui-lhes a responsabilidade pela tragédia
que marcou o domingo de Páscoa.
"Não
acreditamos que os ataques tenham sido cometidos por um grupo de
cidadãos confinados a este país", disse, em tom de aviso, numa
conferência de imprensa esta segunda-feira.
A primeira vez que o National Thowfeek Jamaath
chamou a atenção das autoridades aconteceu em 2016, na sequência de uma
onde de vandalismo contra estátuas budistas, naquilo que foi
classificado como uma reposta ao crescimento do extremismo budista no
país. Nesse mesmo ano, escreve o "The New York Times", um dos líderes do grupo, Abdul Razik, foi peso por incitar ao racismo.
No início de 2017, o grupo voltou à mira
das autoridades. Desta vez, em Kattankudi, uma cidade dominada pela
comunidade muçulmana. Um violento confronto entre grupos radicais, em
que se insere o National Thowfeek Jamaath, provocou vários feridos e
levou à detenção de dez pessoas. Segundo escreve o "Colombo Telegraph", os dias seguintes ficaram marcados por vários protestos nas ruas apelando à união da comunidade muçulmana.
Pouco
mais se sabe sobre este grupo. Ainda assim, especialistas em
contraterrorismo acreditam que a maioria dos elementos são jovens
rapazes, saídos de escolas islâmicas. Não há sinais de grandes regras ou
hierarquização entre os seus membros, o que terá facilitado a
ingerência de outros grupos islâmicos extremistas, como o EI.
Autoridades tinham avisado
A
polícia do Sri Lanka está a examinar os relatórios de agências de
informação que tinham avisos de possíveis ataques, segundo as
autoridades cingalesas. Dois ministros do Governo fizeram alusão a
falhas nos serviços de informação do país.
"Alguns
oficiais dos serviços de informação estavam cientes dessa incidência.
Portanto, houve um atraso na ação. É preciso tomar medidas sérias, assim
como saber o porquê de esses avisos terem sido ignorados", declarou o
ministro das Telecomunicações, Harin Fernando, na sua conta na rede
social Twitter.
Fernando disse que o
seu pai também tinha ouvido falar da possibilidade de um ataque e
advertiu-o para não entrar em igrejas mais populares.
Mano
Ganeshan, ministro da Integração Nacional, disse que os oficiais de
segurança do seu ministério foram alertados sobre a possibilidade de
dois bombistas atacarem políticos.
O cardeal Malcolm Ranjith, arcebispo de Colombo, disse que os ataques poderiam ter sido evitados.
"Colocamos
as nossas mãos nas nossas cabeças quando soubemos que essas mortes
poderiam ter sido evitadas. Porque é que isso não foi evitado?" declarou
o cardeal.
Interpol desloca equipa de investigadores para ajudar autoridades locais
"Deslocada
a pedido das autoridades do Sri Lanka, a célula de crise da Interpol
(IRT) inclui especialistas em investigação de cenas de crime, explosivos
e antiterrorismo, bem como especialistas na análise e identificação de
vítimas de catástrofes", referiu num comunicado a Interpol, cuja sede
fica em Lyon, na França.
"Se
necessário, especialistas adicionais no campo da medicina digital
forense, biometria e análise de vídeo e foto podem ser adicionados a
essa equipa no local", referiu a nota.
As
investigações já estão em andamento através do banco de dados nominais
da organização e sobre documentos de viagem roubados e perdidos para
identificar "pistas investigativas potenciais de conexões
internacionais".
* Estes assassinatos em massa têm os lobies das religiões por trás, sempre.
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Portugal bem português
IV-Portugal, um retrato social/4
3- Nós e os outros
Este é um retrato do nosso país. Um retrato da sociedade contemporânea. É
um retrato de grupo: dos portugueses e dos estrangeiros que vivem
connosco. É um retrato de Portugal e dos Portugueses de hoje, que melhor
se compreendem se olharmos para o passado, para os últimos trinta ou
quarenta anos. (...)
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos
Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós.
Um trabalho de investigação excelente de ANTÓNIO BARRETO e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: universalcosmos
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FONTE: DW Brasil
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NORUEGA
RESTAURANTE SUBMARINO
Com uma arquitetura futurista, o recém-inaugurado "Under" é o primeiro
restaurante submarino da Europa. Localizado na costa sul da Noruega, ele
fica 5 metros abaixo do nível do mar.
O restaurante "Under", em Lindesnes, na Noruega, é o primeiro
restaurante submerso da Europa. Na parte de cima da construção fica o
bar, e 5 metros abaixo do nível do mar está localizado o salão do
restaurante. Pela janela panorâmica de 25 centímetros de espessura a
visão do mundo subaquático é espetacular.
Os pratos do cardápio são
feitos com ingredientes regionais, incluindo plantas nativas da região
litoral e algas. Tudo colhido nas imediações pelo próprio cozinheiro.
No restaurante subaquático, peixes e mariscos estão garantidos no
cardápio. Os menus são sazonais, podem ter até 18 cursos, e custam a
partir de 230 euros por pessoa.
* Os belos menus de degustação que os excelentes chefes em Portugal confeccionam são de certeza mais baratos e quase de certeza muito melhores!
** Gostamos muito dos noruegueses, são anti consumistas, cordiais, sem exageros de simpatia, amam a natureza e protegem-na, uma árvore a arder é catastrófico, somos amigos de alguns. Têm um defeito terrível, não sabem cozinhar.
FONTE:
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* A Euronews arrancou segunda-feira 18/03/19 numa viagem de dois meses para
perceber o espírito dos cidadãos da Europa antes das eleições de maio.
Começando
em Lisboa, os nossos jornalistas vão viajar por Espanha, França,
Itália, Grécia, Bulgária. Roménia, Hungria, Áustria, República Checa,
Polónia, Alemanha e Holanda, antes de terminarem em Bruxelas nas
vésperas da votação.
Em cada etapa da viagem, dois jornalistas da Euronews vão viajar juntos e ouvir as pessoas que vivem longe das grandes cidades.
No porto de Brindisi, outrora conhecido como a "Porta do Oriente", Elena
Cavallone e Jack Parrock passam a chave do carro a Bryan Carter. O
jornalista da Euronews vai continuar a viagem, agora pela Grécia, rumo
às eleições europeias.
Como pensionistas europeus e atentos iremos divulgar a viagem que pressupomos com muito interesse.
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