HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
CTT atinge mínimo histórico
depois de decisão da Anacom
Os CTT vão ser obrigados a descer os preços tendo em conta que não preenchem todos os requisitos exigidos pelo regulador no que toca ao serviço. Sabida a decisão, as ações estão a cair mais de 3%.
Os títulos dos CTT desceram esta terça-feira a um mínimo histórico de
1,935 euros, depois de o regulador Anacom ter decretado que fossem
reduzidos os preços face ao incumprimento de requisitos mínimos de
serviço.
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Os CTT seguem a perder
3% para os 1,94 euros em bolsa, depois de já terem tocado um mínimo de
sempre durante a sessão, os 1,935 euros, decorrentes de uma quebra de
3,25%.
Esta descida ocorre depois de a Anacom fazer saber que a empresa liderada por João Bento vai ter de reduzir os preços
em vigor. A medida faz parte da decisão final relativa ao incumprimento
dos valores mínimos de dois indicadores de qualidade do serviço postal
universal em 2018: demora de encaminhamento no correio azul no
Continente e no correio transfronteiriço intracomunitário.
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Os
analistas do Caixabank BPI comentam, numa nota publicada esta
terça-feira, que a medida imposta pelo regulador é "negativa embora com
impacto financeiro limitado". A casa de investimento estima que o
impacto seja de 0,05% nas receitas e menos de 1% nos resultados
líquidos. Os anlsitas recordam ainda que no último ano já os CTT
desceram os preços em 0,085% e em 0,03% no ano anterior, penalizações
impostas pelo regulador pelo mesmo motivo: não cumprimento de requisitos
de qualidade.
Esta é a quarta sessão de quebras
consecutivas para a operadora de correios nacional, a qual tem vindo a
descer desde 25 de julho, o dia da apresentação dos resultados do
primeiro semestre.
Os CTT lucraram, no primeiro semestre deste ano, 9 milhões de euros, uma subida de 21%,
se considerados os valores reexpressos de igual período de 2018. O
CaixaBank estimava que os Correios tivessem fechado o segundo trimestre
com lucros de 7 milhões de euros e EBITDA de 23 milhões, recuando 2%.
* As cabeças siamesas de Passos Coelho/Portas evacuaram muitas sentenças, a privatização dos CTT foi uma delas.
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