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HOJE NO
"DESTAK"
Capitão fala em "polvo" sobre esquema de corrupção nas messes da Força Aérea
Um capitão disse hoje em tribunal tratar-se de "um polvo" o esquema de corrupção nas messes da Força Aérea, sublinhando que havia uma "sensação de impunidade" entre os militares envolvidos, perante "uma situação normal de há muitos anos".
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Orlando Pinheiro, com o posto de capitão, atualmente no ativo, que assumiu a gerência da messe do Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (CFMTFA), na Ota, concelho de Alenquer, em meados de setembro de 2014, foi o segundo dos arguidos a prestar declarações no julgamento do processo conhecido como Operação Zeus, com 68 arguidos, 30 dos quais militares e 38 civis, entre empresas e pessoas individuais, que decorre no Tribunal de Sintra.
Este oficial contou ao coletivo de juízes que, quando foi substituir o também arguido major António Pinto na gestão da messe, este passou-lhe o serviço e disse-lhe: "Isto é um polvo", em alusão ao esquema de corrupção que vigorava, com a conivência dos fornecedores.
* Qual é o substantivo colectivo para um grupo de polvos?
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