Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/12/2018
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
DECO põe Facebook em tribunal por uso indevido de dados dos utilizadores
"Compensação" pode ir até aos 2 mil euros por utilizador.
A DECO anunciou este sábado que a ação judicial que interpôs contra o Facebook, exigindo uma "compensação" que pode ir até aos 2 mil euros por utilizador "pela utilização indevida dos dados dos utilizadores desta rede social" já deu entrada em tribunal.
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Em comunicado divulgado este sábado, a DECO anuncia que, "sustentada pelos direitos consagrados pela lei, e em vários instrumentos, estudos e relatórios que permitem perceber o valor dos dados e dos perfis de cada indivíduo [...] exige uma compensação a determinar pelo tribunal, mas nunca inferior a 200 euros por consumidor, e por ano de registo nesta rede social".
Em comunicado divulgado este sábado, a DECO anuncia que, "sustentada pelos direitos consagrados pela lei, e em vários instrumentos, estudos e relatórios que permitem perceber o valor dos dados e dos perfis de cada indivíduo [...] exige uma compensação a determinar pelo tribunal, mas nunca inferior a 200 euros por consumidor, e por ano de registo nesta rede social".
Como o gigante tecnológico está "disponível em Portugal desde 2008, a compensação poderá ascender aos 2 mil euros para os utilizadores com perfil desde essa data", acrescenta a associação de defesa do consumidor.
No comunicado, a DECO explica que "os consumidores que pretendam receber esta compensação através da mediação da DECO devem preencher o formulário disponível no seu site, juntando-se aos mais de 16.000 já inscritos", alertando que os utilizadores que não se inscreverem "podem ter de contactar o Ministério da Justiça para verem os seus créditos reconhecidos".
Quando foi conhecido o escândalo envolvendo a Cambridge Analytica, a DECO e as suas congéneres da Bélgica, Espanha e Itália reuniram em abril com a empresa Facebook, que "prometeu na altura a estas associações de consumidores, avaliar uma possível compensação dos utilizadores cujos dados tenham sido abusivamente utilizados" mas, acrescenta, "até à data não há qualquer proposta, pelo que a DECO avança para tribunal, à semelhança das associações de consumidores europeias, OCU, Test Achats e Altroconsumo".
A utilização de dados sem o consentimento dos clientes, de que o escândalo da Cambridge Analytica é um dos principais exemplos, refere-se ao acesso aos dados de milhões de utilizadores do Facebook por esta empresa, que tentou "influenciar o comportamento eleitoral dessas pessoas a favor do Presidente Donald Trump". "Para a DECO, esta prática de recolher dados sem a devida informação e o consentimento explícito do consumidor, contradiz a regulamentação sobre a privacidade, bem como a proteção dos consumidores", conclui a associação.
* Facebook é a indigência intelectual à escala do globo.
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
"O JORNAL ECONÓMICO"
FNSTP acusa Sindicato dos Estivadores de usar os trabalhadores portuários de Setúbal para criar um conflito
A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários (FNSTP), que representa mais de 70% da força de trabalho dos portos nacionais e oito sindicatos em todo o país, emitiu um comunicado sobre a situação no porto de Setúbal e nos Portos nacionais.Nesse comunicado a Federação de sindicatos acusa o Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística […]
A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários (FNSTP),
que representa mais de 70% da força de trabalho dos portos nacionais e
oito sindicatos em todo o país, emitiu um comunicado sobre a situação no
porto de Setúbal e nos Portos nacionais.Nesse comunicado a Federação de
sindicatos acusa o Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística
(SEAL) de não defender os direitos dos trabalhadores do Porto de
Setúbal.
“Agora em Setúbal, quando estava ao seu alcance aceitar um acordo que
daria a dezenas de trabalhadores precários a oportunidade de,
finalmente, serem contratados para o quadro das empresas, o SEAL
insistiu em discutir não esse compromisso, mas, sim, as condições de
portos onde não tem representação”, diz a FNSTP.
Mas, diz a estrutura sindical, “nesses portos os trabalhadores
portuários já estão filiados e representados por outros sindicatos. E
bem: nesses portos não há os níveis de precariedade dos portos onde está
o SEAL; os volumes de carga crescem e cresce também o número de
trabalhadores contratados, ao contrário do que sucede nos portos onde
está o SEAL”.
“A Federação e os seus trabalhadores desejam que os
seus companheiros de Setúbal sejam capazes inverter o rumo, tomando as
decisões certas que conduzam à diminuição da precariedade e do
desemprego no porto de Setúbal, tal como aconteceu recentemente no porto
de Aveiro. E oferecemos todo o apoio da Federação Nacional para que tal
seja possível”, dizem em comunicado.
“A inviabilização de uma
solução no porto de Setúbal é uma notícia infeliz para todos os
trabalhadores portuários portugueses, mas deixa bem patente que a defesa
dos direitos dos trabalhadores portuários só é garantida quando os
próprios a tomam nas suas mãos, e não quando a confiam a quem tenha
agendas próprias de poder”, diz a estrutura sindical.
Desde o
início do conflito que a Federação Nacional “denuncia que a motivação do
conflito laboral promovido pelo SEAL – Sindicato dos Estivadores e
Atividade Logística não reside na situação dos trabalhadores portuários
de Setúbal, mas, sim, no seu desejo de ser o sindicato único” acusa a
federação de sindicatos. Ou seja, acusam o SEAL de querer eliminar os
outros sindicatos de trabalhadores portuários dos outros portos
nacionais e de atingir a unidade sindical.
“Por isso, a
preocupação do SEAL nunca foi a situação dos trabalhadores portuários
precários de Setúbal – que, de resto, o SEAL nunca aceitou que nele se
filassem, apesar de exercerem essas funções há décadas!”, lê-se no
comunicado.
Segundo a federação sindical, os trabalhadores
portuários de Setúbal foram para o SEAL “um instrumento, um pretexto
para criar um conflito e formas de luta laboral, que leve as autoridades
e os operadores portuários a discutir com o SEAL, não as condições do
porto de Setúbal, mas, sim, as dos portos de Sines e de Leixões”.
E,
adianta a FNSTP, “são um pretexto para esse efeito, porque o SEAL,
apesar de estatutariamente se afirmar nacional, não tem
representatividade nos outros portos portugueses para além de Lisboa e
Setúbal. Por isso, ambicionando interferir e angariar filiados nesses
portos, utiliza abusivamente as discussões com os operadores de Lisboa e
de Setúbal para esse fim”, acusam.
A federação é composta por
vários sindicatos do setor: o Sindicato dos Estivadores Conferentes e
Tráfego dos Portos do Douro e Leixões; o Sindicato 2013 dos
Trabalhadores dos Terminais Portuários de Aveiro; o Sindicato dos
Trabalhadores Portuários de Mar e Terra de Sines; a Associação Sindical
dos Trabalhadores Administrativos Técnicos e Operadores dos Terminais de
Carga Contentorizada do Porto de Sines; o Sindicato dos Estivadores
Marítimos do Arquipélago da Madeira; o Sindicato dos Trabalhadores
Portuários do Grupo Oriental dos Açores; o Sindicato dos Trabalhadores
Portuários da Ilha Terceira; e o Sindicato dos Trabalhadores Portuários
do Grupo Central e Ocidental dos Açores.
Esta federação não é a única a acusa o SEAL de instrumentalizar os trabalhadores, o Governo diz o mesmo.
As
negociações para um acordo laboral no Porto de Setúbal falharam,
anunciou o Ministério do Mar, que acusa os representantes do sindicato
dos estivadores de utilizarem os trabalhadores “como moeda de troca para
uma luta de poder sindical”.
Em comunicado, enviado ontem no
final de uma reunião que se iniciou pelas 10.30 horas, o ministério diz
que “a precariedade no Porto de Setúbal podia ter acabado hoje”,
realçando que “essa era a vontade explícita deste Governo e de todas as
partes sentadas à mesa das negociações”.
* Guerra civil entre organizações sindicais, a Federação afecta à UGT, próxima do governo e o SEAL ligado à CGTP, quem se lixa é o estivador.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Dentro do simulador das condições climáticas mais extremas da Terra
Temperaturas de 40º abaixo de zero e acima de 60º, radiação solar artificial, chuva torrencial, 5 centímetros de neve por hora, a pressão e o oxigénio a 9 mil metros de altitude. Na área industrial de Bolzano, Itália, acaba de ser inaugurado um simulador que recria condições climáticas mais extremas do nosso planeta.
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Inaugurado sexta-feira num parque industrial de Bolzano, o
"TerraXcube" consegue simular todos os climas extremos da Terra, desde
as mais intensas tempestades até às condições encontradas nos picos mais
altos da Terra, e promete ser uma ferramenta relevante na investigação
em diversas áreas, incluindo a medicina.
O simulador é
constituído por dois espaços, o "Cubo Grande" e o "Cubo Pequeno", cada
um com as suas câmaras de reprodução climática. Até é possível, conforme
explicou, durante a inauguração Christian Steurer, diretor do projeto,
simular o topo do Monte Evereste, o que um dos fundadores, Hermann
Brugger, classifica como "um grande avanço para a medicina de emergência
em grande altitude".
* Ciência extrema.
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1º DE DEZEMBRO DE 1640
DOMÍNIO FILIPINO E RESTAURAÇÃO/2
(A ALMA E A GENTE)
* Hoje 1/12/18 lembramos mais uma vez 1640, a libertação de Portugal do domínio espanhol.
Recorremos à genialidade do professor José Hermano Saraiva para nos explicar em duas versões diferentes este marco da nossa história.
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ESTA SEMANA NA
"@ VERDADE"
Autárquicas 2018:
Presidente da CNE mente publicamente
e chancela fraude em Marromeu. O que dirá o Conselho Constitucional?
Na repetição, a mando do Conselho Constitucional (CC), da eleição dos
membros da assembleia autárquica e do presidente do conselho autárquico
de Marromeu, a 22 de Novembro prestes a findar, houve irregularidades
de bradar aos céus, sobre as quais o presidente da Comissão Nacional de
Eleições (CNE) não se pronunciou, nesta quinta-feira (29), no anúncio da
“centralização nacional e do apuramento geral dos resultados da
eleição” em questão. Abdul Carimo Nordine Sau, não só ficou indiferente e
fingiu que nada viu ou pelo menos ouviu falar, como também mentiu até
não poder mais, de tal sorte que os representantes dos partidos
políticos correntes saíram melindrados da sala de conferências das
Telecomunicações de Moçambique (TDM), em Maputo. Excepto a Frelimo que
não se coibiu de agradecer à CNE, ao STAE, à PRM e a tantos outros por
terem movido céu e terra para assegurar a sua vitória.
A Frelimo e
a Renamo têm uma diferença de apenas 46 votos, de acordo com o edital
da CNE. Ou seja, o partido no poder teve 8.395 (45,78%), contra 8.349
(45,53%) da “perdiz” e 1.594 (8.69%) do Movimento Democrático de
Moçambique (MDM).
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CONTESTADO |
Este é um caso pra dizer que os eleitores de
Marromeu “sabem votar, e bem”. Ou houve artimanhas para prejudicar e/ou
favorecer algum partido? A resposta a esta pergunta pode estar na
consciência de Abdul Carimo, que recentemente não poupou palavras para
chamar de “cães” aos seus críticos, que a cada eleição parecem ficar
convencidos de que ele é um “ladrão de votos.”
Os resultados da
votação naquela autarquia, apresentados por entidades que efectuavam
contagem paralela, conferiam vitória à “perdiz”. Porém, num processo
absolutamente atabalhoado, os órgãos eleitorais forjaram editais que
atribuem vitória à Frelimo, segundo relatos de vários órgãos de
comunicação social e dos observadores nacionais e internacionais que
estiveram no terreno.
Aliás, André Magibire, mandatário da Renamo,
acompanhou in loco a votação em Marromeu. Ele assegurou que os
resultados que constam do apuramento intermédio não coincidem com os do
apuramento geral.
O certo, porém, é que em Marromeu, as “eleições
livres, justas e transparentes” que a CNE tem vindo a propalar não
passaram de chavão político e só para inglês ver. Os órgãos eleitorais,
os presidentes das meses de assembleia de voto e a Polícia da República
de Moçambique (PRM) aparecem como os obreiros da vitória da Frelimo por
detrás da fachada que foi a votação do 22 de Novembro. Os erros
cometidos foram ainda piores do que os outros no escrutínio de 10 de
Outubro passado.
As anomalias consistiram, por exemplo na listagem
do frelimista e presidente da Assembleia Municipal de Marromeu, Castigo
Djedje, como presidente da mesa de assembleia de voto número 07130-02,
uma das oito que repetiram a votação. Foram necessárias horas a fio para
ele ser afastado da mesa e não se percebe por que cargas de água alguém
que dirige um órgão deliberativo e era suposto conhecer a lei
arrogou-se o direito de fazer parte de um processo que lhe é
incompatível nos termos da Lei no. 7/2018, de 3 de Agosto de 2018.
Os técnicos do STAE e a PRM, por exemplo, apoderaram-se das urnas
para parte incerta. Algumas delas foram tiradas pelas janelas. Finda a
eleição, a contagem de votos foi paralisadas porque os membros das mesas
exigiam jantar, factos que são contrários à lei a que nos referimos
anterior. As anomalias foram tantas, mas a CNE não faz menção a nenhuma
delas.
Na leitura da Deliberação no. 92/CNE/2018, de 27 de
Novembro, “atinente à centralização nacional e ao apuramento geral dos
resultados da eleição dos órgãos autárquicos na vila de Marromeu”, Abdul
Carimo faltou à verdade ao afirmar que a votação foi “livre, tranquila e
justa, salvo a ocorrência de alguns incidentes de pouca expressão
(...), que tiveram o tratamento imediato e pronto (...).”
Uma das
maiores mentiras de Abdul Carimo foi quando declarou, de cabeça baixa,
que “o apuramento parcial dos resultados iniciou em todas as mesas das
assembleias de voto logo que encerraram a votação (...).”
José de
Sousa, mandatário do MDM, frisou a jornalistas que o presidente da CNE
“pura e simplesmente mentiu quando leu, perante os mandatários e
representantes de partidos políticos que concorreram em Marromeu, que
depois da votação” houve “contagem de votos. Isto é uma mentira
grosseira. Todo o mundo pode provar que, efectivamente, a contagem só
começou quando determinadas pessoas acharam que era o momento” para o
efeito. “Tiveram que primeiro jantar (...).”
“O que aconteceu em Marromeu é inconcebível e inaceitável”
O
membro e deputado do MDM, considerou lamentável Abdul Carimo tenha
proferido mentiras em público. Ele não escondeu a sua decepção: Quando
“Abdul Sau estava na sociedade civil defendia os direitos e a democracia
em Moçambique. Mas hoje vimos que ele está, de facto, manietado e
obrigado a dizer mentiras.”
“O que aconteceu em Marromeu é
inconcebível e inaceitável. Foram irregularidades graves. Como é que a
votação numa autarquia tão pequena, onde as eleições aconteceram em
apenas oito mesas, os delegados de candidatura não tiveram direito de
receber as actas e os editais conforme dita a legislação eleitoral?”,
questionou José de Sousa e lamentou que os presidentes das mesas de
assembleia de voto tenham um poder discricionário e impeçam,
impunemente, o exercício de direitos democráticos.
Segundo ele, a
eleição em Marromeu “foi uma vergonha e nunca devia ter acontecido”,
mormente quando o presidente da CNE apadrinha as anomalias que
ocorreram. “É uma vergonha proferir uma mentira grosseira (...).”
Os ladrões de votos “sem vergonha”
Para
o mandatário da Renamo, “o que acabamos de assistir é uma centralização
nacional e um apuramento geral do roubo de votos em Marromeu. Não tem
outro nome. O próprio presidente da Comissão Nacional de Eleições mentiu
perante todos nós quando disse que o apuramento intermédio começou logo
depois da votação. Isso não é verdade. Quando as mesas encerraram” os
membros das mesmas “ficaram sentados” durante pelo menos uma hora. “Não
podemos estar aqui a mentir para o público. Isso é uma brincadeira.”
O
político afirmou que a “perdiz” nunca teve dúvidas de que “esses
senhores [referia-se à CNE, ao STAE, à Polícia e à própria Frelimo] são
ladrões sem vergonha. Isso que seja dito (...).”
Na sua opinião,
não é casual que no dia da votação os presidentes das mesas tiraram
urnas com votos pelas janelas e fugiram, escoltados pela Polícia. “Vamos
recorrer ao Conselho Constitucional” mas a responsabilidade de travar o
“roubo de votos”, que acontece “desde 1994, não cabe só à Renamo”, mas
também a “todo o povo moçambicano.”
Alcídio Nguenha, representante
da Frelimo, parece não ter visto irregularidades em Marromeu. Se
existiram, “não afectaram essencialmente a votação (...). Nós estamos
satisfeitos com os resultados e queremos agradecer a CNE, o STAE e todas
outras pessoas que participaram” na votação.
Abdul Carimo negou a recontagem de votos
O
vogal e membro da CNE, Fernando Mazanga, foi também peremptório nas
suas declarações à imprensa: Tudo o que Abdul Carimo disse “não
corresponde à verdade.”
De acordo com ele, sete vogais daquele
órgão não subscreveram os resultados tornados público esta quinta-feira
(22), porque, depois de Abdul Carimo ter perguntado “quem estaria a
favor da recontagem dos resultados em Marromeu e quem estava interessado
em votar nos resultados incongruentes” já tornado públicos, ele próprio
“não votou na sua proposta.”
Segundo a fonte, todos os membros da
CNE estavam cientes que havia disparidades entre os resultados
processados no Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) em
Maputo e os de Marromeu. “Nós votamos a favor da recontagem porque
impunha-se para a nossa tranquilidade.”
Um número considerável de
vogais, incluindo os da famigerada sociedade civil, concordaram que a
recontagem de votos era pertinente. Porém, de repente, houve uma suposta
coação e discursos de ameaças a determinados vogais no sentido de
validarem os resultados que Abdul Carimo apresentou como “centralização
nacional e apuramento geral dos resultados da eleição dos órgãos
autárquicos na vila de Marromeu.”
Fernando Mazanga disse que por uma questão de decoro não iria mencionar o nome da pessoa que fez as ameaças a que se referiu.
Num
outro diapasão, o membro da Renamo acusou os dirigentes da CNE de
continuamente estarem a “hibernar em Maputo” e não fazem a devida
supervisão eleitoral nas províncias e nos distritos.
A quando as
eleições autárquicas de 10 de Outubro, o órgão ficou 13 dias inertes na
capital do país, sem fazer o trabalho que lhe competia nos órgãos
provinciais e distritais. “Até aqui não temos esclarecimento” sobre o
que originou essa apatia, segundo Mazanga.
A situação repetiu-se
no dia 22 de Novembro, em Marromeu, quando se constatou várias
irregularidades “por incompetência dos órgãos de apoio” naquela vila
autárquica, que não efectuaram bem o seu trabalho.
Esperava-se
que, aquando da repetição do escrutínio, a CNE faria o devido
acompanhamento mas não o fez. Nem tão-pouco a Comissão Provincial de
Eleições em Sofala deslocou-se a Marromeu para acompanhar o processo de
perto, denunciou a fonte a que nos referimos.
Todavia, cabe ao CC
ajuizar conforme a sua discernimento, pese embora seja também uma
instituição cuja credibilidade está beliscada e é sempre posta em causa.
* Quando do resultado se desconfia pôdre vai a democracia.
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1º DE DEZEMBRO DE 1640
DOMÍNIO FILIPINO E RESTAURAÇÃO/1
(A ALMA E A GENTE)
* Hoje 1/12/18 lembramos mais uma vez 1640, a libertação de Portugal do domínio espanhol.
Recorremos à genialidade do professor José Hermano Saraiva para nos explicar em duas versões diferentes este marco da nossa história.
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FERRARI: Sebastian Vettel (Alemanha) e Charles Leclerc (Mónaco)
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Vai ser esta a grelha da Fórmula 1 em 2019
Com a contratação do canadiano Lance Stroll por parte da Force India,
fica definida a grelha de partida para o Mundial de Fórmula 1 de 2019.
Só a campeã Mercedes e a Haas mantiveram os pilotos deste ano, de resto
houve mexidas por todo o lado.
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Na Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen mudou-se para a Sauber e deu
lugar ao monegasco Charles Lerclerc. Sonante foi também a saída de
Daniel Ricciardo da Red Bull, para passar a vestir as cores da Renault,
onde vai ter como companheiro de equipa Nico Hülkenberg, uma vez que
Carlos Sainz mudou-se da escuderia francesa para a McLaren.
De registar também o regresso de Robert Kubica, agora pela mão da Williams.
Equipas e pilotos para 2019:
FERRARI: Sebastian Vettel (Alemanha) e Charles Leclerc (Mónaco)
MERCEDES: Lewis Hamilton (Grã-Bretanha) e Valtteri Bottas (Finlândia)
RED BULL: Max Verstappen (Holanda) e Pierre Gasly (França)
McLAREN: Carlos Sainz (Espanha) e Lando Norris (Grã-Bretanha)
RENAULT: Daniel Ricciardo (Austrália) e Nico Hülkenberg (Alemanha)
SAUBER: Kimi Räikkönen (Finlândia) e Antonio Giovinazzi (Itália)
HAAS: Romain Grosjean (França) e Kevin Magnussen (Dinamarca)
FORCE INDIA: Sergio Pérez (México) e Lance Stroll (Canadá)
TORO ROSSO: Daniil Kvyat (Rússia) e Alexander Albon (Tailândia)
WILLIAMS: George Rusell (Grã-Bretanha) e Robert Kubica (Polónia)
* Candidatas à vitória Mercedes e Ferrari a não ser que haja um terramoto
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Uma jaula, uma cama e um corpo, o de Eduardo Jorge, à porta da Assembleia
Tem 56 anos. É tetraplégico, desde 1991. Vive num lar de idosos. Hoje saiu à rua para protestar. Quer uma vida independente, alguém que o apoie na sua autonomia. Espera uma lei que já aprovada, mas ainda não foi aplicada.
À porta da Assembleia da República: uma jaula, uma cama lá dentro e um
corpo. O de Eduardo Jorge, 56 anos, tetraplégico. Foi assim que Eduardo
decidiu protestar contra ao facto de estar há mais de um ano à espera de
uma vida independente, aquela que só pode ter com o apoio de um
assistente pessoal, uma figura que integra o projeto-piloto aprovado
pelo governo e que irá avançar agora, segundo disse ao DN a secretária
da Inclusão, Ana Sofia Antunes, com a assinatura de contratos com 30
Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI).
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Mas Eduardo Jorge não
sabe se será um dos contemplados. Há três anos que vive num lar de
idosos. Nada tem contra a quem lhe deu a mão quando mais precisou. "O
lar deu-me trabalho e um teto, pensei que poderia ficar ali a viver uns
seis meses, já lá vão três anos." E é isso que não quer. "Tenho a minha
casa, onde só posso ir ao fim de semana quando tenho dinheiro para
pagar a alguém que possa tratar de mim", explicou ao DN.
Eduardo
perdeu o pai quando tinha sete anos, a mãe já há vários anos também,
mas tinha uma pessoa paga pelo Estado que diariamente ia tratar dele.
Quando começou a trabalhar essa pessoa, foi-lhe retirada. E, mais uma
vez, teve de protestar para conseguir apoio. O lar onde está agora
abriu-lhe as portas. Deu-lhe emprego também. Durante este tempo
lutou pela aprovação de um decreto-lei que criasse um projeto de Vida
Independente, que é o que "quero para a minha vida", disse-nos. O
decreto foi aprovado em 2017, é DL 129-2017, mas ainda não está a ser aplicado. Só agora os contratos com os CAVI estão a ser assinados.
Por isso, em vésperas de se assinalar o Dia Internacional da Pessoa
com Deficiência, na segunda-feira, Eduardo Jorge decidiu sair à rua,
estar na rua e ali dormir, sem ninguém a tratar dele. Enviou um
pedido ao Presidente da República para que o fizesse durante o dia hoje,
outra a António Costa para que dele tratasse no domingo e ao ministro
da Segurança Social para o ajudar na segunda-feira.
Só do gabinete de Marcelo Rebelo de Sousa recebeu uma resposta. "Disseram-me
que o Presidente estava solidário com a minha luta, mas que ele tem
vindo a fazer um grande esforço para que o Estatuto do Cuidador Informal
seja aprovado. Nem perceberam que são coisas distintas, o que me deixou
tremendamente triste", desabafou ao DN. "Eu luto por uma vida
independente", voltou a sublinhar. "Os outros nem me responderam."
Eduardo,
que trabalha como assistente social no lar onde está, diz que aos 56
anos faz a vida de quem muitos anos tem a mais do que ele. "Não é isso
que quero, a que tenho direito. Se o Estado paga ao lar 1027 euros ao
fim do mês pela minha estadia, então também me pode ajudar a estar na
minha casa", defende. "Só preciso de alguém que me ajude." Eduardo
ficou tetraplégico em 1991, a sua vida mudou, e muito. Mas aprendeu a
viver com esta condição. Quer mais autonomia, mais liberdade e diz que
não vai desistir.
Hoje às 14.00 começou o protesto e se
ninguém lhe der uma resposta sobre a sua situação ficará até
terça-feira, sem ajudas, só a beber líquidos.
* Os deficientes deste país não merecem o Estado deficiente a que pertence.
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