Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
23/10/2018
.
Comissão impele Itália a manter trajectória de redução da dívida
Apesar de o orçamento expansionista proposto pelo governo anti-sistema de aliança entre o 5 Estrelas e a Liga ter elevado as metas do défice para os próximos três anos, é o défice estrutural, a dívida e o crescimento previstos na proposta orçamental que suscitam mais apreensão em Bruxelas. No entanto, na carta entretanto enviada para Roma, a Comissão lembra que o défice de 2,4% para 2019 presente no orçamento está muito acima dos 0,8% inscritos no Programa de Estabilidade aprovado em Maio.Quanto ao esforço de consolidação orçamental (medido pela evolução do saldo estrutural, que desconta os efeitos do ciclo económico), a Comissão Europeia reitera que em vez de uma melhoria está prevista uma deterioração. Salienta ainda que não é cumprida a recomendação feita em Julho pela Comissão para que o crescimento da despesa líquida primária não excedesse 0,1 pontos percentuais em 2019.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Bruxelas toma decisão inédita e
rejeita orçamento de Itália
A Comissão Europeia recusou a proposta de orçamento apresentada pela Itália, uma decisão inédita da parte do órgão executivo da União Europeia.
Era um desfecho há muito esperado mas acaba de se confirmar. A Comissão
Europeia recusou a proposta orçamental apresentada pelo governo
eurocéptico italiano, considerando que a clarificação dada por Roma é
insuficiente. Nunca desde a criação da Zona Euro uma proposta de
orçamento havia sido chumbada pelo órgão executivo da União Europeia.
.
A
decisão foi formalmente anunciada na conferência de imprensa que se
seguiu ao encontro do colégio dos comissários que decorreu em
Estrasburgo. Coube ao comissário europeu para os Assuntos Económicos,
Pierre Moscovici, e ao vice-presidente da Comissão com a tutela do euro,
Valdis Dombrovskis, fazer o anúncio e explicar esta
"situação inédita".
"Pela primeira vez, a Comissão foi obrigada a
pedir a um país do euro para rever a sua proposta de Orçamento. Não
vemos outra alternativa", revelou Dombrovskis confirmando que Roma tem
agora três semanas para fazer chegar a Bruxelas um novo plano
orçamental. A Comissão Europeia recorreu assim ao artigo 7.º do
regulamento 473, do ano de 2013, que permite a Bruxelas rejeitar um
documento orçamental nos primeiros 15 dias desde a sua recepção.
Depois
de uma manhã em que aliviaram face às subidas acentuadas registadas nas
últimas semanas, os juros da dívida pública transalpina reagiram em
forte alta ao anúncio feito pelo comissário letão, com a "yield"
correspondente aos títulos soberanos transalpinos a 10 anos a disparar
9,7 pontos base para 3,588%.
Pierre Moscovici recorda que as
metas assumidas pelo executivo italiano representam um "desvio claro e
assumido", notando que na resposta ao pedido de clarificação feito pela
Comissão, o ministro transalpino das Finanças, Gioavanni Tria, assumia
que o não cumprimento das regras do Pacto de Estabilidades da
União Europeia tinha sido uma "decisão difícil mas necessária à luz do
persistente atraso na recuperação dos níveis do PIB pré-crise e das
dramáticas condições económicas em que se encontram os estratos mais
desfavorecidos da sociedade italiana".Giovanni Tria
colocou-se assim em contradição com as garantias dadas por ele próprio
no Eurogrupo de Setembro quando, perante as dívidas em torno das novas
prioridades orçamentais de Itália, assegurou que o país iria apresentar
uma proposta conforme as regras europeias. "O governo italiano está
aberta e conscientemente a contrariar os compromissos que assumiu",
rematou Dombrovskis.
Já o comissário Moscovici exclui que
Bruxelas vá interferir em "questões internas" italianas, contudo admite
que tentará influenciar a nova proposta de Roma com base num "diálogo
construtivo" que terá como objectivo central encontrar medidas capazes
de continuar a reduzir a elevada dívida pública de Itália. Moscovici
mostrou-se confiante e fez questão de notar que, na visita de dois dias
que realizou na semana passada à capital italiana, pôde constatar que
todos os interlocutores que encontrou em Roma "estão firmemente a favor
da Europa". "O ministro Tria disse que o lugar de Itália é na Europa e
na área do euro e estou totalmente de acordo", acrescentou.
A
acção da Comissão Europeia inaugura formalmente um embate que estava há
muito escrito nas estrelas. O Movimento 5 Estrelas e a Liga, que
formaram governo em Junho, garantiram as melhores votações de sempre
depois de uma campanha eleitoral que, entre outros elementos, continha
uma retórica fortemente crítica da União Europeia. Com garantias de fim
da austeridade, as duas forças anti-sistema prometiam bater o pé a
Bruxelas. Do lado da Comissão, o desafio apresentado pela Itália é tanto
mais preocupante por se tratar não apenas de um Estado-membro fundador
da UE e da Zona Euro mas da terceira maior economia da moeda única.
Comissão impele Itália a manter trajectória de redução da dívida
Apesar de o orçamento expansionista proposto pelo governo anti-sistema de aliança entre o 5 Estrelas e a Liga ter elevado as metas do défice para os próximos três anos, é o défice estrutural, a dívida e o crescimento previstos na proposta orçamental que suscitam mais apreensão em Bruxelas. No entanto, na carta entretanto enviada para Roma, a Comissão lembra que o défice de 2,4% para 2019 presente no orçamento está muito acima dos 0,8% inscritos no Programa de Estabilidade aprovado em Maio.Quanto ao esforço de consolidação orçamental (medido pela evolução do saldo estrutural, que desconta os efeitos do ciclo económico), a Comissão Europeia reitera que em vez de uma melhoria está prevista uma deterioração. Salienta ainda que não é cumprida a recomendação feita em Julho pela Comissão para que o crescimento da despesa líquida primária não excedesse 0,1 pontos percentuais em 2019.
Sobre
o crescimento económico previsto, a instituição liderada por
Jean-Claude Juncker volta a considerar que as previsões são muito
optimistas, um optimismo que se reflecte na previsão de descida da
dívida pública em níveis que a Comissão considera questionáveis.
Itália
argumenta que as medidas favoráveis ao crescimento económico previstas
no orçamento vão compensar a deterioração do saldo estrutural, e vão
acabar por se repercutir na descida do endividamento público. Reticente,
Dombrovskis lembrou que num nível superior a 130% do PIB, a dívida
italiana é a segunda mais alta da Europa mas o custo do serviço da
dívida é o mais alto da UE. Em 2017, Itália gastou cerca de 65,5 mil
milhões de euros em juros da dívida (3,8% do PIB), o equivalente à
despesa alocada pelo governo italiano para o sector da educação,
precisou o letão.
Acerca da estratégia de crescimento do actual
governo transalpino, que aposta em défices mais altos para pagar um
programa de investimento público capaz de promover o crescimento,
Dombrovskis garante que é errada: "défices orçamentais e dívida mais
elevados não trazem crescimento. E uma dívida excessiva torna a economia
mais vulnerável a futuras crises". Porque se uma "política orçamental
mais flexível afecta a confiança pode, na verdade, ter o efeito oposto
no crescimento", conclui o vice-presidente da Comissão.
Aqui
chegados e depois de, em Maio passado, a Comissão não ter aberto um
procedimento por défices excessivos a Itália porque, na altura, o
governo então liderado por Paolo Gentiloni (PD) mantinha um
"amplo cumprimento dos seus compromissos", as coisas podem agora mudar,
alerta Moscovici. Isso significa que Itália pode estar na antecâmara de
ser alvo de sanções por incumprimento das regras europeias, já que a
actual proposta orçamental representa uma "alteração substancial" face
aos compromissos anteriormente assumidos.
"A
bola está agora do lado do governo italiano", diz Moscovici. Antes de
receber a bola, o governo transalpino tem afirmado não ter condições
para alterar um orçamento desenhado a pensar nos italianos.
* Impera a xenofobia e a incompetência na quinta economia europeia, aproveitem e vão rezar ao vaticano.
.
.
FONTE: PARE E PENSE
.
2-CONSPIRAÇÃO PECUÁRIA
* Documentário de 2014, com produção de Leonardo di Caprio, Jennifer Davisson e Kip Andersen.
A busca por respostas levanta uma questão polémica sobre um grave problema ambiental que destrói a vida humana na Terra.
Até que ponto a ganância do homem poderá chegar?
FONTE:
.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Sarah Silverman diz que Louis C.K
se masturbava à sua frente
"Às vezes, sim, queria ver aquilo a acontecer, era espectacular", disse a comediante.
Várias mulheres revelaram ao jornal The New York Times em 2017 que Louis C.K. se havia masturbado enquanto falava com elas, à sua frente. O comediante acabou por confirmar a veracidade das acusações e pediu desculpas. Esta segunda-feira, numa entrevista ao Howard Stern, Sarah Silverman disse que Louis C.K. também se masturbava à sua frente, com o seu consentimento.
.
E QUE MAIS ALÉM DA PUNHETA? |
"Eu sei que me vou arrepender por estar a dizer isto. Eu conheço o Louis desde sempre, não estou a desculpá-lo, por isso peço que não levem isto dessa maneira. Somos colegas, somos iguais. Quando éramos miúdos, e ele perguntava se se podia masturbar à minha frente, eu dizia às vezes: 'F***-**, claro que quero ver isso'", dizia. "Éramos apenas amigos. Às vezes, sim, queria ver aquilo a acontecer, era espectacular. Noutras eu dizia 'não, que nojo, e temos pizza'", acrescentou.
A comediante frisou o seu caso não é comparável com as cinco alegadas vítimas de Louis C.K., onde havia "um abuso de poder".
Recorde-se que em Novembro de 2017, Dana Min Goodman e Julia Wolov, duas comediantes de Chicago, revelaram as suas histórias à imprensa norte-americana. Conheceram Louis C. K. em Aspen, EUA. Ele convidou-as para conviverem depois do seu espectáculo. Quando estava com elas, perguntou se podia mostrar-lhes o pénis. Ambas pensavam que ele estava a brincar e disseram que sim. E o comediante fê-lo. "Despiu-se, ficou completamente nu, e começou a masturbar-se", contou Goodman ao jornal norte-americano.
Em comunicado, C.K. confirmou o teor destas histórias. "Na altura eu disse a mim mesmo que não havia problema com o que tinha feito, porque eu nunca tinha mostrado a minha p*** a ninguém sem pedir autorização primeiro", continua o humorista. "No entanto, aprendi demasiado tarde de que quando tens poder sobre outra pessoa, que quando pedes a alguém que olhe para a tua p***, isso não é uma questão simples. É um dilema. Estas mulheres admiram-me e isso dá-me um certo poder sobre elas. E eu usei esse poder de forma irresponsável", continua C.K. no comunicado citado pelo jornal New York Post.
* A sexualidade pode assumir as mais extravagantes peculiaridades quando no circuito privado, tornada pública é sórdida.
.
.
.
HOJE NO
"OBSERVADOR"
Encontradas partes do corpo
do jornalista saudita em Istambul
Os restos mortais de Jamal Khashoggi, que desapareceu na embaixada da Arábia Saudita em Istambul a 2 de outubro, foram encontrados na casa do cônsul geral da Arábia Saudita, avançou a Sky News.
Os restos mortais do jornalista saudita Jamal Khashoggi, que
desapareceu na embaixada da Arábia Saudita em Istambul a 2 de outubro,
foram encontrados na casa do cônsul geral da Arábia Saudita, noticiou a Sky News, citando fontes anónimas. Segundo as mesmas fontes, o jornalista foi “desmembrado” e a sua cara “desfigurada”.
.
A informação já tinha sido avançada
esta segunda-feira pelo jornal turco Aydınlık, que citou Doğu Perinçek,
o presidente de um partido nacionalista (Partido Patriótico). Segundo o
político, “as forças de segurança do consulado turco encontraram
durante as buscas algumas partes do corpo no jardim”. “Penso que o
Erdogan vai explicar isto amanhã [terça-feira]”, referiu ainda.
No entanto, Recep Tayyip Erdogan já falou e não confirmou a
informação, tendo até questionado a demora no aparecimento do corpo de
Khashoggi, quando a sua morte já foi confirmada: “Porque é que o corpo
de alguém que já foi oficialmente declarado morto ainda não apareceu”?,
questionou o presidente da Turquia.
“Temos a certeza de que Khashoggi foi assassinado no consulado saudita”,
revelou ainda Erdogan, quando se dirigia ao parlamento em Ancara para
revelar as conclusões do inquérito à morte do jornalista saudita.
Envolvidos no crime estão duas equipas sauditas, das quais fazem parte
generais. O crime foi premeditado e selvagem, garante o presidente
turco, que se referiu a ele como um “assassinato político”.
O jornalista Jamal Khashoggi, de 60 anos, voz crítica do regime saudita e
colunista do jornal norte-americano The Washington Post, entrou no
consulado da Arábia Saudita em Istambul no dia 2 de outubro, onde iria
obter um documento para se casar com a sua noiva turca. Nunca mais foi
visto. Mais recentemente, a Arábia Saudita admitiu que o jornalista foi
morto — avançando depois que a morte ocorreu durante uma luta, num
interrogatório que correu mal, e deteve 18 suspeitos.
* Sauditas assassinos e bárbaros, tal como o daesh.
.
TERESA TAVARES
.
Chama-me pelo meu nome
A propósito do Prémio Nobel da Paz atribuído este ano
a Nadia Murad (ativista dos direitos humanos e vítima de tortura e
escravidão sexual pelo estado islâmico) e Denis Mukwege (médico
ginecologista que já operou mais de 40 000 mulheres vítimas de violência
sexual no Congo e um dos fundadores da City of Joy) pelo seu trabalho
na luta para acabar com a violência sexual como arma de guerra, dei
comigo a rever um documentário impressionante que todos devíamos ver :
City of Joy.
Realizado por Madeleine Gavin e disponível na Netflix, é uma
extraordinária viagem à comunidade fundada em 2011 por Denis Mukwege,
Christine Schuler Deschryver e Eve Ensler no leste do Congo para receber
e tratar mulheres vítimas de crimes sexuais, naquele que é atualmente
considerado por muitos como ‘um dos piores sítios do mundo para uma
mulher viver’.
No Congo, as mulheres são usadas como armas de guerra e, sendo quase
impossível determinar a magnitude do flagelo, um estudo publicado no
American Journal of Public Health estimou que aproximadamente 48
mulheres são violadas por hora.
Na City of Joy, as mulheres não só são recebidas e tratadas como,
juntas, aprendem a transformar a sua dor em poder – para depois voltarem
às suas comunidades e ajudarem a reconstruí-las. É impressionante
assistir aos depoimentos destas mulheres, vítimas de atrocidades, e
ainda mais tocante é perceber a sua força para transformar a tragédia em
alegria e motivação.
Numa altura em que vivemos sem dúvida uma revolução feminina, com
movimentos como o #metoo a obrigarem a sociedade a repensar a forma como
viu e tratou as mulheres ao longo de séculos, é importante perceber que
tudo isto faz parte da mesma revolução. E que a revolução é urgente e
há muito aguardada – foram séculos de história escrita no masculino.
Há pouco mais de 100 anos não podíamos votar em Portugal. Na Arábia
Saudita, só este ano é que as mulheres passaram a poder conduzir e ainda
não podem sair do país nem abrir uma conta bancária sem autorização do
seu ‘guardião homem’.
Por tudo isto, espanta-me sempre que ouço – e ouço muitas vezes – que
‘também não é preciso exagerar, as coisas até estão equilibradas’ ou
‘tenham calma, agora não vão ser extremistas’.
Honestamente, da parte das mulheres, não tenho visto grandes
extremismos, vejo-nos, isso sim, a tomar posições e a assumi-las em nome
próprio. A questionar a ordem estabelecida e a falar sem medo e sem
tabus. Só isso.
A questão é que passámos séculos a olhar para os homens como
protagonistas – e agora estamos todos a estranhar, inclusive nós
próprias.
Os nomes das mulheres ficaram esquecidos e ainda nos custa dizê-los
em primeiro lugar. Basta lembrar-nos de um caso recente nos EUA : alguém
se lembra do nome da mulher que acusou o juiz Kavanaugh de abuso
sexual, expondo-se diante do mundo inteiro? Chama-se Christine Blasey
Ford. E fez muito por todas nós.
Temos um longo caminho pela frente mas quero acreditar que a história nos reconhecerá, finalmente, o devido protagonismo.
Após séculos no masculino, o futuro escreve-se também no feminino. Com as nossas mãos.
* Actriz
IN "DELAS"
OUTUBRO/2018
IN "DELAS"
OUTUBRO/2018
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
Organização diz que maratona do
Porto terá impacto económico
de 12 milhões de euros
A 15.ª maratona do Porto, que se realiza em 4 de novembro, terá um
"impacto económico de 12 milhões de euros", estimou hoje a organização
da prova, baseando-se numa participação de "7.000 estrangeiros".
O evento foi esta terça-feira apresentado e deverá reunir perto de
16.000 participantes nas três distâncias previstas: a maratona, com
42,195 quilómetros, a Corrida dos Ossos Saudáveis, de 15 quilómetros, e a
habitual caminhada de seis quilómetros destinada a "todas a classes
etárias e sem fins competitivos".
.
O diretor da corrida, Jorge Teixeira, destacou que a prova já possui o
grau bronze e ambiciona subir de nível, tendo como objetivo imediato a
prata, o que passa por ter mais e melhores atletas.
"É a maior de Portugal", defendeu Jorge Teixeira, observando que é "a
única em Portugal que tem o seu percurso homologado pela IAAF", a
Associação Internacional de Federações de Atletismo, e "a mais
participada do país".
O presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Jorge Vieira,
demarcou-se da opinião manifestada por aquele responsável, concordando,
porém, tratar-se de "uma excelente maratona, que ombreia com as melhores
do mundo" e que este ano integra ainda o campeonato nacional da
distância.
Para este dirigente, a maratona do Porto "já tem praticamente as
condições" para o grau ouro, o que a colocaria entre a elite mundial da
distância.
"Só temos capacidade para ter 7.500 atletas na maratona", observou Jorge
Teixeira, adiantando que a organização pretende chegar aos "10.000 para
o ano".
Os participantes estrangeiros representam "41% do total", provenientes
de "71 países" e em média permanecem na cidade "cinco dias", daí
resultando, segundo estima Jorge Teixeira, um "impacto económico de 12
milhões de euros".
Com 970 inscritos, a França é o país estrangeiro mais representado neste
evento, seguindo-se a Espanha, com 535, a Itália, com 221, o Brasil,
com 213, e a Alemanha, com 158.
* O tempo que não estrague mais uma festa na estrada.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Microplásticos encontrados pela
primeira vez em fezes humanas
Estudo
sugere que estas partículas poderão já ter contaminado a cadeia
alimentar humana. Os efeitos na saúde são por ora desconhecidos.
A Agência Ambiental Austríaca fez um estudo, com oito pessoas
(europeus, japoneses e russos), que concluiu que as fezes de todos os
participantes na pesquisa continham partículas microplásticas - 20
partículas por cada dez gramas.
.
Segundo o The Guardian,
as amostras foram analisadas num laboratório em Viena, tendo sido usado
um microespectrómetro de infravermelhos. O que define um microplástico é
ser uma partícula deste material com menos de cinco milímetros. "Este
é o primeiro estudo deste tipo e confirma o que há muito suspeitamos,
que os plásticos chegam ao intestino humano. Particularmente preocupante
é o que isso significa para nós e especialmente para os pacientes com
doenças gastrointestinais ", disse o responsável máximo pelo estudo, Philipp Schwabl, investigador da Universidade de Medicina de Viena.
Com
base neste estudo, os autores estimaram que "mais de 50% da população
mundial pode ter microplásticos nas fezes", embora tenham enfatizado a
necessidade de estudos de maior escala para o confirmar. Polipropileno e
polietileno foram os plásticos mais encontrados.
De acordo com Schwabl, "as partículas mais pequenas de microplástico são capazes de entrar na corrente sanguínea, no sistema linfático e até no fígado". "Agora
que temos a primeira prova da existência de microplásticos em humanos,
precisamos de mais pesquisas para entender o que isso significa para a
saúde humana."
Partículas de plástico no intestino podem afetar as respostas
imunitárias do sistema digestivo ou podem ajudar na transmissão de
substâncias químicas tóxicas e patogénicas. As fontes do plástico
encontradas nas amostras de fezes são desconhecidas. As pessoas
estudadas mantinham um diário alimentar que mostrava que todos estavam
expostos consumindo alimentos embrulhados em plástico ou bebendo de
garrafas de plástico. Nenhum dos participantes era vegetariano e seis
comeram peixe capturado no mar.
Os cientistas ainda sabem pouco
sobre os efeitos dos microplásticos quando entram no corpo humano,
embora muitos estudos já os tenham encontrado em alimentos como peixes
de que as pessoas se alimentam.
O governo do Reino Unido lançou um estudo
sobre o impacto dos microplástico na saúde humana. O uso de plástico é
tão difundido na vida moderna que retirá-lo inteiramente da cadeia
alimentar seria extremamente difícil. Um milhão de garrafas de plástico
são compradas em todo o mundo a cada minuto e espera-se que esse número
cresça 20% até 2021.
Está em crescendo a pressão visando a
diminuição da presença do plástico na vida humana. No início deste ano, o
Parlamento Europeu votou a favor de uma proibição em toda a UE de
microplásticos em cosméticos. A Comissão Europeia também propôs a
proibição de produtos plásticos de uso único, como cotonetes e
palhinhas, pedindo aos Estados-membros e pediu aos países-membros para
colocarem o ónus da limpeza dos resíduos nos produtores.
* Não faltará muito tempo que em vez de evacuarmos micropartículas de plástico as fezes virão empacotadas.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Críticas de Pimenta Lopes à UE contrastam com alertas de
eurodeputados em relação à Venezuela
João
Pimenta Lopes (PCP) “destoou” hoje dos eurodeputados portugueses que
alertaram para “a tragédia” que se vive na Venezuela, ao criticar a
conivência da União Europeia com “as ações de destabilização promovidas
pelos Estados Unidos” contra o Governo venezuelano.
.
Na presença da Alta Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, o eurodeputado comunista criticou, no plenário de Estrasburgo, o Parlamento Europeu por omitir “sistematicamente, sem condenação, as ameaças de intervenção militar e as ações de destabilização promovidas pelos Estados Unidos contra a República Bolivariana da Venezuela e o povo venezuelano”.
João Pimenta Lopes acusou a União Europeia (UE) de compactuar com uma estratégia que tem como elemento central as sanções e o bloqueio económico-financeiro, “atingindo a economia da Venezuela e as condições de vida do seu povo e da esmagadora maioria da comunidade portuguesa”.
“As relações com a Venezuela e com o seu legítimo Governo devem pautar-se pelo respeito da sua soberania e independência, pela carta das Nações Unidas e o direito internacional, como pelo respeito pelo povo venezuelano decidir sem ingerências externas o seu futuro”, sustentou.
A intervenção do eurodeputado comunista contrastou, no teor e na forma, com a dos restantes portugueses, que condenaram as ações do Governo de Nicolás Maduro.
“Muito mais de dois milhões de cidadãos deixaram a Venezuela nos últimos anos devido ao regime ditatorial que aí impera. Nós aqui não podemos estabelecer nenhuma distinção entre ditaduras. Não há ditaduras de esquerda e de direita, umas melhores e outras piores. Todas as ditaduras são deploráveis e os verdadeiros democratas têm a obrigação de as combater. E nós, que temos o privilégio de estar num parlamento democrático, temos a obrigação de denunciar, de combater, e de apoiar aqueles que lutam pela democracia na Venezuela, mesmo que não concordemos com as suas orientações ideológicas e políticas”, defendeu Francisco Assis.
O eurodeputado socialista, que em junho liderou uma delegação do PE ao Brasil para verificar a situação dos refugiados da Venezuela, mostrou-se de acordo com a posição europeia de promover mais negociações com o Governo de Maduro, mas vincou que tal não pode significar uma perda de firmeza da UE na sua relação com o “regime ditatorial” que existe no país.
Seu colega na bancada socialista, Carlos Zorrinho advertiu também para o facto de “uma tragédia com a dimensão daquela que está a suceder” ser sempre fruto de “um estrondoso falhanço político”.
“As causas e os contextos são vários, mas o papel da UE não deve ser alimentar rivalidades geoestratégicas ou extremar a caracterização dos bons ou dos maus. O sofrimento do povo venezuelano não pode ser um instrumento de combate político”, sublinhou.
Já Nuno Melo, que referiu “uma Venezuela chavista e totalitária, onde se aplicam as práticas marxistas mais ortodoxas em pleno século XXI”, criticou duramente o regime, lembrando o caso de Fernando Albán, o opositor morto sob custódia do Governo, “que talvez tenha tropeçado do 10.º andar do prédio do edifício do serviço bolivariano de inteligência nacional em Caracas”.
“Este debate é sobre a situação da Venezuela. A situação da Venezuela, um dos países mais ricos do planeta, resume-se a uma palavra: é uma tragédia”, frisou, num tom duro repetido por José Inácio Faria, que considerou que “o regime ilegítimo e ditatorial” de Maduro é parte do problema e não da solução, e que este tem ludibriado os seus parceiros internacionais “com simulacros de diálogo que apenas têm servido para ganhar tempo e desmobilizar a oposição interna”.
Fernando Ruas, do PSD, defendeu que a crise humanitária que se vive na Venezuela “não é tolerável e tem de ser invertida”, e apelou para o reforço da ajuda humanitária no terreno.
.
Na presença da Alta Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, o eurodeputado comunista criticou, no plenário de Estrasburgo, o Parlamento Europeu por omitir “sistematicamente, sem condenação, as ameaças de intervenção militar e as ações de destabilização promovidas pelos Estados Unidos contra a República Bolivariana da Venezuela e o povo venezuelano”.
João Pimenta Lopes acusou a União Europeia (UE) de compactuar com uma estratégia que tem como elemento central as sanções e o bloqueio económico-financeiro, “atingindo a economia da Venezuela e as condições de vida do seu povo e da esmagadora maioria da comunidade portuguesa”.
“As relações com a Venezuela e com o seu legítimo Governo devem pautar-se pelo respeito da sua soberania e independência, pela carta das Nações Unidas e o direito internacional, como pelo respeito pelo povo venezuelano decidir sem ingerências externas o seu futuro”, sustentou.
A intervenção do eurodeputado comunista contrastou, no teor e na forma, com a dos restantes portugueses, que condenaram as ações do Governo de Nicolás Maduro.
“Muito mais de dois milhões de cidadãos deixaram a Venezuela nos últimos anos devido ao regime ditatorial que aí impera. Nós aqui não podemos estabelecer nenhuma distinção entre ditaduras. Não há ditaduras de esquerda e de direita, umas melhores e outras piores. Todas as ditaduras são deploráveis e os verdadeiros democratas têm a obrigação de as combater. E nós, que temos o privilégio de estar num parlamento democrático, temos a obrigação de denunciar, de combater, e de apoiar aqueles que lutam pela democracia na Venezuela, mesmo que não concordemos com as suas orientações ideológicas e políticas”, defendeu Francisco Assis.
O eurodeputado socialista, que em junho liderou uma delegação do PE ao Brasil para verificar a situação dos refugiados da Venezuela, mostrou-se de acordo com a posição europeia de promover mais negociações com o Governo de Maduro, mas vincou que tal não pode significar uma perda de firmeza da UE na sua relação com o “regime ditatorial” que existe no país.
Seu colega na bancada socialista, Carlos Zorrinho advertiu também para o facto de “uma tragédia com a dimensão daquela que está a suceder” ser sempre fruto de “um estrondoso falhanço político”.
“As causas e os contextos são vários, mas o papel da UE não deve ser alimentar rivalidades geoestratégicas ou extremar a caracterização dos bons ou dos maus. O sofrimento do povo venezuelano não pode ser um instrumento de combate político”, sublinhou.
Já Nuno Melo, que referiu “uma Venezuela chavista e totalitária, onde se aplicam as práticas marxistas mais ortodoxas em pleno século XXI”, criticou duramente o regime, lembrando o caso de Fernando Albán, o opositor morto sob custódia do Governo, “que talvez tenha tropeçado do 10.º andar do prédio do edifício do serviço bolivariano de inteligência nacional em Caracas”.
“Este debate é sobre a situação da Venezuela. A situação da Venezuela, um dos países mais ricos do planeta, resume-se a uma palavra: é uma tragédia”, frisou, num tom duro repetido por José Inácio Faria, que considerou que “o regime ilegítimo e ditatorial” de Maduro é parte do problema e não da solução, e que este tem ludibriado os seus parceiros internacionais “com simulacros de diálogo que apenas têm servido para ganhar tempo e desmobilizar a oposição interna”.
Fernando Ruas, do PSD, defendeu que a crise humanitária que se vive na Venezuela “não é tolerável e tem de ser invertida”, e apelou para o reforço da ajuda humanitária no terreno.
* Elogiamos a coerência do deputado do PCP senão vejamos: há uns meses atrás os deputados do PCP na AR votaram a favor da continuação do sofrimento de doentes terminais não despenalizando o recurso à morte assistida argumentando hipocritamente a existência de cuidados paliativos que os portugueses sabem serem quase inexistentes. Agora claramente vota a favor dum tenebroso ditador que atira para o sofrimento milhões de venezuelanos. Conclusão o PCP vota no sofrimento dos mais frágeis.
.
.
.
2. CADÁVERES
.
XVI-TABU
BRASIL
2. CADÁVERES
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
.
.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
.