Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/11/2017
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Naomi McDougall Jones
Como é ser mulher
em Hollywood
Aquilo que vemos nos filmes é importante, pois influencia nossos passatempos, nossas escolhas profissionais, nossas emoções e até nossa identidade.
Hoje, não vemos muitas mulheres nas telas do cinema ou por trás das câmeras, mas esperar que Hollywood se conscientize não vai resolver o problema.
É o que afirma Naomi McDougall Jones.
Vamos unir nossas forças às da atriz e ativista em seu plano de quatro pontos por uma revolução pela plena representatividade das mulheres em Hollywood.
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RITA AMZALAK
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O que nos reserva o futuro?
Tentando
resumir numa frase o que, para a Web Summit, nos reserva o futuro,
podemos antecipar que “a tecnologia está em toda parte e tudo é
tecnologia”.
Nesta
edição de 2017, a Web Summit deixa-nos a pensar ainda mais no futuro.
Falou-se muito dele associado à tecnologia e à inteligência artificial,
mas também se falou muito de uma enorme incerteza.
Stephen
Hawking deixou-nos alertas para o uso da inteligência artificial,
porque esta pode ser “o melhor ou o pior para a humanidade”. Mas no seu
discurso, na noite de abertura, deixou uma nota de otimismo e a sua
crença de que a inteligência artificial pode ajudar a criar um mundo
melhor. Queremos todos acreditar nisso!
Várias
intervenções e demonstrações disseram-nos que a inteligência artificial
(IA) veio para ficar. Diversos exemplos de aplicabilidade no curto/médio
prazo foram partilhados. Um deles no setor do turismo onde a Booking.com
com a tradução em tempo real de 43 línguas, permite que um cliente
português ao fazer uma pergunta a um hotel na China, a pergunta chegue
ao destinatário em mandarim e a resposta devolvida ao cliente seja em
português.
Também
no Talk Robot, dedicado aos temas de IA e Robotização, o responsável
máximo pelo Alexa da Amazon partilhou que a assistente virtual da
empresa tem hoje em dia mais de 25.000 funções ativáveis através da voz.
Isto significa que as marcas têm agora, ao seu alcance, uma forma única
de chegar ao consumidor e de apelar ao seu lado emocional, o que
reforça o potencial que esta tecnologia tem para a indústria criativa e
de marketing. De facto, a presença da Sophie no Center Stage, receios à
parte, remete-nos para a importância da forma como esta evolução
tecnológica vai ser aplicada no nosso futuro e qual o papel interventivo
que quereremos ter na definição dessa aplicação.
O desafio colocado por Al Gore é bem claro e vai nesse sentido, incitando não só a comunidade tecnológica, mas também todo o ecossistema da comunicação a tomar uma posição na questão das mudanças climáticas, criando ideias e desenvolvendo soluções para salvar o planeta.
Esta edição deu, por isso, também o mote para a importância que criatividade e intuição vão ter no futuro enquanto skills, não sendo apenas necessário tornar-se um smart data analyst. Esta evolução não tem implicações apenas para os CMO. Quer os grupos de media, quer os grupos de comunicação deverão articular esforços para, conjuntamente, terem um papel ativo enquanto motor desta revolução.
Uma revolução onde a agilidade e a cultura do risco, no sentido de não recear falhar mas ser rápido a aprender com as falhas, se tornam cada vez mais fatores necessários no desenvolvimento e implementação das estratégias de atuação.
Foi igualmente reforçado nesta edição que a tecnologia traz consigo a exigência da transparência. Segundo Chuck Porter, fundador e presidente da Crispin Porter + Bogusky, Transparency is the new Black, que se aplica tanto a marcas quanto a instituições, a países e governos, ou seja a todos. Aliada à transparência foi igualmente dado o alerta da importância da autenticidade, pelas mãos da experiência de Youtubers e Instagrammers como Jenna Marbles, Alfie Deyes, Anastasia Ashley or Murad & Nataly Osmann, que detêm comunidades globais e de fãs devotos que os valorizam apenas por mostrarem o que são tal como são. Um apelo às marcas no sentido de entenderem e confiarem mais nos seus parceiros, neste caso influenciadores, enquanto aliados poderosos no alinhamento entre mensagens e pessoas.
Tentando resumir numa frase o que, para a Web Summit, nos reserva o futuro, podemos antecipar que “a tecnologia está em toda parte e tudo é tecnologia”. Do clima à saúde, da mobilidade à segurança, do entretenimento ao ativismo, a evolução da tecnologia está a redefinir a maioria das áreas de atividade e dos hábitos humanos. E pelas ideias que dezenas e dezenas de startups de diferentes geografias apresentaram para implementar nos próximos anos, esta revolução está apenas a começar. No meio desta evolução e de muitas incertezas e riscos, existe uma ambição: construir um futuro melhor!
O desafio colocado por Al Gore é bem claro e vai nesse sentido, incitando não só a comunidade tecnológica, mas também todo o ecossistema da comunicação a tomar uma posição na questão das mudanças climáticas, criando ideias e desenvolvendo soluções para salvar o planeta.
Esta edição deu, por isso, também o mote para a importância que criatividade e intuição vão ter no futuro enquanto skills, não sendo apenas necessário tornar-se um smart data analyst. Esta evolução não tem implicações apenas para os CMO. Quer os grupos de media, quer os grupos de comunicação deverão articular esforços para, conjuntamente, terem um papel ativo enquanto motor desta revolução.
Uma revolução onde a agilidade e a cultura do risco, no sentido de não recear falhar mas ser rápido a aprender com as falhas, se tornam cada vez mais fatores necessários no desenvolvimento e implementação das estratégias de atuação.
Foi igualmente reforçado nesta edição que a tecnologia traz consigo a exigência da transparência. Segundo Chuck Porter, fundador e presidente da Crispin Porter + Bogusky, Transparency is the new Black, que se aplica tanto a marcas quanto a instituições, a países e governos, ou seja a todos. Aliada à transparência foi igualmente dado o alerta da importância da autenticidade, pelas mãos da experiência de Youtubers e Instagrammers como Jenna Marbles, Alfie Deyes, Anastasia Ashley or Murad & Nataly Osmann, que detêm comunidades globais e de fãs devotos que os valorizam apenas por mostrarem o que são tal como são. Um apelo às marcas no sentido de entenderem e confiarem mais nos seus parceiros, neste caso influenciadores, enquanto aliados poderosos no alinhamento entre mensagens e pessoas.
Tentando resumir numa frase o que, para a Web Summit, nos reserva o futuro, podemos antecipar que “a tecnologia está em toda parte e tudo é tecnologia”. Do clima à saúde, da mobilidade à segurança, do entretenimento ao ativismo, a evolução da tecnologia está a redefinir a maioria das áreas de atividade e dos hábitos humanos. E pelas ideias que dezenas e dezenas de startups de diferentes geografias apresentaram para implementar nos próximos anos, esta revolução está apenas a começar. No meio desta evolução e de muitas incertezas e riscos, existe uma ambição: construir um futuro melhor!
* Diretora Executiva Havas Media
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
23/11/17
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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XXXII-VISITA GUIADA
Igreja de São Lourenço/2
Almancil - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
**
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Governo nega promover sessão
de perguntas com plateia paga
O
Governo assinala, este domingo, dois anos em funções com um Conselho de
Ministros extraordinário em Aveiro, seguido de uma sessão em que o
Executivo responde a questões colocadas por cidadãos, que está a gerar
polémica.
Na sexta-feira, o
executivo anunciou que as perguntas da sessão - prevista para as 15
horas deste domingo, na Reitoria da Universidade de Aveiro - serão
elaboradas pelos cidadãos que participem num inquérito quantitativo de
avaliação ao segundo ano do Governo, organizado pelo estabelecimento de
ensino superior.
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O jornal "Sol"
noticiou, no sábado, que o Governo vai pagar 36.750 euros ao grupo de 50
cidadãos. O ministro do Planeamento e das Infraestruturas respondeu
dizendo que as perguntas e a seleção dos participantes na sessão são da
responsabilidade da Universidade de Aveiro, rejeitando que haja pessoas
contratadas.
Na plataforma dos
contratos públicos online, consta um contrato, no valor referido,
referente à "aquisição de serviços de recrutamento de participantes para
integrar um estudo quantitativo e uma sessão pública no âmbito da
iniciativa de avaliação do segundo ano em funções do XXI Governo
Constitucional", realizado com a Aximage Comunicação e Imagem Lda.
Um segundo contrato, este no valor de 19
mil euros, foi realizado com a Universidade de Aveiro tendo como objeto a
"aquisição de serviços de desenho, realização de estudo quantitativo e
moderação do grupo de inquiridos" no âmbito da mesma iniciativa.
O
PSD e o CDS-PP já desafiaram, entretanto, o Governo a cancelar a sessão
de perguntas, com o deputado do PSD Luís Montenegro a considerar que se
trata de uma "encenação vergonhosa", "imoral, indigna e de uma
ligeireza total".
Pelo CDS-PP, a líder
do partido, Assunção Cristas, afirmou que se o executivo liderado por
António Costa "tivesse um pingo de vergonha" cancelaria a sessão que
organizou em Aveiro com recurso a pessoas alegadamente contratadas.
O
PCP, num curto comunicado divulgado no sábado à noite, considerou que a
realização de estudos de avaliação da ação do Governo deve ter "como
preocupação e prioridade" a resposta aos problemas da população e do
país, sendo "criticável a sua transformação em atos de promoção
pública".
O Governo convocou um
Conselho de Ministros a realizar-se a partir das 11 horas, em Aveiro,
estando a sessão com o painel de cidadãos prevista para se iniciar às 15
horas.
O executivo liderado por
António Costa tomou posse há dois anos, depois de ter assinado acordos
com o BE, PCP e PEV que lhe deram apoio parlamentar.
* A seguir ao Panteão vem o Perguntão, aguardemos nova ocasião.
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II . O MUNDO SEM NINGUÉM
3- EPIDEMIA
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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ESTA SEMANA NO
"NOTÍCIAS MAGAZINE"
Ciência revela o segredo do desejo sexual
Na verdade, é um segredo que se desdobra em múltiplos detalhes que vão determinar, a um nível inconsciente, a vontade de termos (ou não) sexo com outras pessoas. E a vontade de elas fazerem o mesmo connosco, bem entendido.
São tantos os porquês, quando se fala em desejo sexual, que daria um
tratado tentar responder a todos eles. Porque queremos tanto ter sexo
com algumas pessoas e nenhum contacto físico com outras? Onde começa, de
facto, a atração sexual? E em relação a nós próprios: porque somos tão
apetecíveis aos olhos de uns e tão pouco aos olhos de outros?
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O DEBATE |
Talvez porque no amor haja mesmo razões que a razão desconhece, a avaliar pelas conclusões de uma pesquisa do neurocientista e futurista norte-americano Eric Haseltine, publicada na revista Psychology Today.
Por isso, e porque todos temos um lado primitivo bastante forte, mais
vale perceber como funciona este mecanismo para não comprometer a
qualidade (e a durabilidade) das relações amorosas.
«Os franceses usam a expressão je ne sais quoi (literalmente
“um não sei quê”) para descrever aquele toque de mistério que faz com
que uma pessoa em particular seja sexualmente atrativa», explica o
especialista.
Na prática, ainda que possamos saber o tipo de parceiro que
preferimos, desconhecemos quase sempre os motivos dessa escolha
inconsciente, mesmo tratando-se de uma questão vital para a
sobrevivência da espécie. Mas uma coisa é certa: o cheiro é determinante
nessa escolha
E não, o neurocientista não sugere que nos ponhamos a cheirar as
axilas (ou qualquer outra parte odorífera do corpo, já agora) de uma
pessoa que acabámos de conhecer: provavelmente, só isso já cortaria o
desejo sexual do mais afoito.
O que não significa que não devamos ficar atentos ao que nos diz a
intuição, alerta Haseltine. Se por acaso o cheiro dessa nova conquista
evocar o de um ex com quem a relação anterior descambou, o mais certo é
tratar-se de um aviso de que estamos a sentir-nos atraídos pela pessoa
errada.
* Por vezes teoriza-se demais quando o que se deve fazer é pegar no "assunto" com ambas as mãos e debatê-lo.
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ESTA SEMANA
NA "SÁBADO"
A polícia da Nova Zelândia está a recrutar
e o vídeo dá vontade de emigrar
O vídeo de recrutamento da polícia da Nova Zelândia já é considerado o mais divertido de sempre
A polícia da Nova Zelândia está à procura de novos agentes e para o
fazer apresentou um anúncio publicitário que está a fazer sucesso nas
redes sociais.
Considerado o mais
divertido de sempre, o vídeo mostra todas as áreas do trabalho policial,
incluindo a banda e o trabalho aquático.
Mais de 70 agentes participaram no vídeo, incluindo o comissário Mike Bush, e é dada relevância a várias etnias.
Também
há espaço para uma sensação da Internet no país, William Waiirua Cribb,
que anima o momento em que um agente ajuda um idoso a atravessar a
passadeira.
"A polícia da Nova Zelândia quer aumentar o número de
agentes nos próximos três anos para atingir o nosso objectivo de sermos o
país mais seguro do mundo", disse o comissário Mike Bush.
* Polícia com sentido de humor, fantástico.
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HOJE NO
"A BOLA"
França conquista Taça Davis
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A seleção francesa
conquistou, este domingo, a Taça Davis em ténis, depois de Lucas Pouille
vencer o belga Steve Darcis, por 6-3, 6-1 e 6-0, no quinto e decisivo
jogo da final que decorreu em Lille.
Os gauleses
encerram assim série de três derrotas seguidas em finais da competição
(2002, 2010 e 2014), conquistando pela 10.ª vez a ‘saladeira’, nome pelo
qual é conhecido o troféu.
* Tanto porfiaram...
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O comissário europeu responsável pela pasta da Saúde anunciou que estes perfis vão passar a ser tidos em conta nas recomendações económicas de Bruxelas.
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ESTA SEMANA
NO
"SOL"
'O privado não trata os 10% dos doentes que usam 80% dos recursos'
Josep Figueras é o diretor do observatório europeu de políticas e sistemas de saúde e, como tal, coordenou os perfis de saúde dos 28 Estados-Membros apresentados esta semana pela Comissão Europeia, iniciativa que visa ajudar os países a definir prioridades. Recusa dar receitas, mas deixa sugestões de debate: e se o que os portugueses gastam no privado pudesse ajudar o SNS a ser mais eficiente?
O comissário europeu responsável pela pasta da Saúde anunciou que estes perfis vão passar a ser tidos em conta nas recomendações económicas de Bruxelas.
A sustentabilidade financeira é importante mas pode ser
atingida apenas com cortes. O que temos tentado transmitir é que tem de
ser atingida pela via da eficiência: usando os recursos melhor. Algumas
das reformas que Portugal tem desencadeado, por exemplo nos cuidados
primários, e esta mais recente de integração dos cuidados – pondo o
doente no centro do sistema – caminham nesse sentido. Sei que já têm
projetos-piloto para acompanhar o doente ao longo do trajeto no sistema.
A ideia da integração de cuidados é discutida há anos. Por que é que tem sido difícil alterar o sistema?
Os sistemas de saúde tendem a ser muito hospitalocêntricos:
os hospitais absorvem a maioria dos recursos. Fico impressionado com a
ênfase que Portugal tem dado aos cuidados primários e à integração. É
como um grande bidão que custa muito mudar de sítio mas finalmente
começa a mexer.
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A pressão nos hospitais é grande, há listas de espera
para atender. Agora que Portugal está a crescer, seria muito importante
distribuir parte desse crescimento por estas duas áreas – é sempre mais
difícil tirar o dinheiro de um setor e pôr noutro. Uma coisa sabemos: à
medida que investimos, menos doentes vão aos hospitais.
O que explica as menores taxas de mortes evitáveis em países como Espanha e França?
É um indicador que não reflete apenas os cuidados de saúde
mas o trabalho em termos de rastreios e atuação sobre os determinantes
de saúde. Implica prevenção, literacia em saúde. A diminuição da
mortalidade infantil foi o grande sucesso na saúde em Portugal nas
últimas décadas. Se agora se finalizar a reforma dos cuidados primários e
se conseguir recursos adicionais, penso que dentro de alguns anos se
verá o impacto na redução da mortalidade.
Vê diferenças entre o atual governo e o anterior?
Não consigo comparar governos. Olho para as reformas. Penso
que ambos foram muito claros na reforma dos cuidados primários e o atual
está muito determinado nesta questão da integração de cuidados. Muitas
destas medidas vão trazer frutos. Uma das áreas em que é preciso apostar
mais são os cuidados de enfermagem. Penso que esta reforma no sentido
da integração de cuidados vai exigir mais cuidados de enfermagem e uma
reorganização.
Tem gerado alguma polémica em Portugal essa
discussão sobre a distribuição de competências. Esse caminho está a ser
seguido na UE?
Sim. Há uma série de áreas em que isso está a ser feito.
Podem prescrever?
No âmbito do acompanhamento a doentes crónicos sim.
Por exemplo?
No tratamento da diabetes, no tratamento da asma, de doença
pulmonar obstrutiva crónica. Claro que para fazer isto têm de receber
formação e não estou a dizer que sejam eles a prescrever tudo, mas podem
ter mais intervenção na gestão da doença.
Qual é a vantagem?
Haver menos pressão sobre os médicos e está demonstrado que
os enfermeiros podem ser igualmente eficientes nessas áreas e mais
custo-eficazes.
A discussão também tem sido sobre a necessidade de aumentar os vencimentos dos enfermeiros...
Claro, o próximo passo inclui isso mas também há uma questão
de satisfação profissional que se consegue com uma melhor repartição
das competências. Em muitos países são os pediatras que pesam as
crianças ou lhes dão as vacinas… é claramente algo que o enfermeiro pode
fazer. Os enfermeiros podem dar a vacina da gripe.
É o que já acontece em Portugal.
Mas em alguns países ainda não.Também podem intervir na
prevenção. Por exemplo no rastreio do cancro do colo do útero, podem
facilmente fazer uma citologia.
A resistência dos médicos tem sido comum noutros países?
Sim, mas se queremos ser sustentáveis, com todas as pressões
que existem sobre o sistema, temos de aproveitar melhor não só os
enfermeiros mas todos os profissionais. Temos de pensar fora da caixa, a
começar pela inclusão do doente e da autogestão da doença. Muitas das
coisas que fazemos, o doente pode fazer. A família do doente também, mas
é preciso treino e mais literacia.
O Estado não devia também apoiar mais esses cuidadores informais?
Sim, não devemos usar estas pessoas de borla. E não estou a
dizer que isto deve substituir o Estado, que deve assegurar os cuidados.
Mas, nos casos em que as famílias o fazem, é importante apoiá-las
dando-lhes competências e também uma fonte de rendimento.
Já há exemplos disso?
Tem havido algumas experiências, particularmente para as
pessoas com incapacidade física permanente e que percebem muito bem as
suas necessidades. A Holanda dá-lhes um subsídio para que possam, se
quiserem, contratar um enfermeiro, por exemplo. Não defendo que isto
seja feito noutros países e acho que a ideia de adaptar os cuidados às
necessidades de cada doente, que está a ser seguida em Portugal, havendo
como que navegadores dos doentes no sistema, é positiva. Temos de
utilizar os profissionais de forma adequada: os médicos podem fazer
muitas destas tarefas, mas queremos os médicos a fazer diagnósticos mais
complexos.
Os médicos poderão defender que se contratem antes mais médicos…
Sim, e percebo, mas se outro profissional de saúde pode
fazer as mesmas coisas de uma forma mais custo-eficaz e com os mesmos
níveis de satisfação...
Mas é uma mudança histórica.
Não estou a dizer que os enfermeiros vão substituir os
médicos. No fundo é uma mudança de paradigma como a dos cuidados de
saúde primários. Eu era médico de família em Espanha e, no início da
reforma, os doentes queriam ir ao hospital: ir ao centro de saúde era só
para ter uma receita ou credencial. Hoje em dia muitos doentes preferem
ir ao centro de saúde, os problemas são resolvidos, o médico até tem
acesso a exames de diagnóstico. É a tal coisa do bidão: fazê-lo andar é
difícil... Os doentes confiarem tanto nos médicos como nos enfermeiros,
os doentes confiarem tanto nos cuidados primários como nos hospitais…
No relatório alertam para a concorrência do setor privado, que tem desviado profissionais do SNS.
Esta é uma questão em que até existe algum paralelismo entre
Portugal e Espanha. Também temos mutualidades para os funcionários
públicos. O passo mais importante que Portugal deu foi parar de
subsidiar esses sistemas que agora são financiados apenas pelos
beneficiários.
Mas o que tem aumentado não são tanto os
beneficiários da ADSE: temos mais pessoas com seguros e que usam o
privado, até porque o SNS tem listas de espera e mais barreiras. Para
ter uma consulta de dermatologia tem de esperar primeiro por uma no
médico de família.
Portugal tem uma despesa direta em cuidados de saúde
(out-of-pocket) acima da média. Penso que em parte será cultural e em
parte fruto de haver listas de espera e problemas de acesso. Mas vamos a
esse exemplo: muitos problemas dermatológicos podem ser resolvidos pelo
médico de família e há mecanismos em que o médico tira uma fotografia e
envia para o dermatologista. Se for suficiente, resolve o seu problema e
não pagou uma consulta.
É uma questão de confiança?
E de perceções. É aquela ideia de que se tenho uma dor de
cabeça tenho de ir ao neurologista: 99,9% das dores de cabeça não são
tumores cerebrais. Claro que existem listas de espera e isto é um
problema. Seria bom que Portugal fosse mais rico e tivesse mais
recursos, mas o que vemos é que os recursos acabam por existir : são
gastos pelas famílias. Também é um facto que os prestadores privados
aumentam os vencimentos dos médicos. Não quero recomendar nada, mas uma
sugestão seria pensar em como aumentar a eficiência do setor público
para que as pessoas não precisem de ir ao privado.
Que medidas têm sido tentadas?
Alguns países como Espanha aumentaram os salários dos
médicos no público para trabalharem mais horas, manhã e tarde. Isto
diminui as listas de esperas.
Mas onde vai buscar o dinheiro?
É preciso debater. Em última instância, o dinheiro gasto em
saúde vem da mesma pessoa: paga-me impostos a mim e eu pago ao médico ou
paga diretamente ao médico indo ao privado. A questão é: podemos
alterar esta despesa privada que é bastante elevada em Portugal para
alguma forma de…
Impostos consignados?
É preciso explorar ideias de transmitir isto às pessoas: que
o dinheiro é proveniente delas e, se for usado no sistema público, dá
para tornar o sistema mais eficiente. E que as doenças sérias em
Portugal são sempre tratadas pelo setor público. Muito financiamento vai
para o setor privado para doenças menores, o que aumenta o acesso – e
isso é importante para a população – mas não resolve a maior parte de
carga de doença do país, que requer prevenção e cuidados. Não estou a
recomendar nada, o que acho é que deve haver este debate de como
transferir a despesa out-of-pocket para financiamento do setor público.
E medidas como a exclusividade?
Não se pode pedir exclusividade quando os salários são
baixos. Mas se aumentar o rendimento e o relacionar com a produtividade,
muitos médicos vão optar por ficar no sistema público porque gostam
dele.
As estimativas sugerem que, com o envelhecimento e
doenças crónicas, a despesa será bastante superior. Um serviço de saúde
público e universal será sustentável quando hoje já tem dificuldades?
Tem sido sustentável, veja os gastos que o país tem tido
apesar da relativa baixa despesa. E ainda há muitos ganhos em eficiência
a atingir, reduzindo por exemplo o consumo de antibióticos.
Mas há países europeu que têm sistemas de saúde que não assentam só em prestadores públicos. Que modelo funciona melhor?
Defendemos a cobertura universal de saúde e que não deve
haver copagamentos na hora do acesso, depois se o prestador é público ou
privado não quero saber. É como o ditado: «não interessa se o gato é
branco ou preto, o que interessa é que apanhe ratos». Há países onde o
privado funciona bem e outros onde funciona mal, como acontece com o
público. Tudo depende da regulação. O que acontece frequentemente em
muitos países é que o setor privado seleciona os doentes com menor
risco, os doentes mais fáceis, aqueles que querem ter um quarto mais
confortável, nunca fica com os doentes mais dispendiosos.
Os doentes com VIH…
Ou os transplantados, ou os doentes com multimorbilidades…
estes doentes nunca estão lá. Estes 10% da população que usam 80% dos
recursos de saúde nunca estão a ser seguidos no privado. Portanto quer
seja num sistema como na Bélgica em que o seguro universal de saúde
tanto permite ir ao público como ao privado quer seja num sistema como o
português, o que importa é que haja uma boa regulação.
Em Inglaterra, onde o sistema é público como o
português, começa-se a falar de deixar de operar pessoas que não percam
peso ou não deixem de fumar.
Isso é outra história. Uma coisa é cortar intervenções que
não são eficazes. Outra é não oferecer serviços com base no
comportamento das pessoas. Não é algo que esteja a avançar de forma
sistematizada até porque tem implicações éticas. Se fores de uma classe
socioeconómica mais alta e eu de uma classe mais baixa, tu deixas de
fumar e eu não, podem culpar-nos da mesma maneira? A pressão que eu
tenho em casa, a educação que eu tive, o rendimento, não pesará na
decisão?
*O corporativismo na saúde bem dissecado.
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* E nós por cá, continuamos a não ligar a quem sabe mais do que nós????
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
A Alemanha baniu os relógios inteligentes.
para crianças. E agora?
para crianças. E agora?
Com esta decisão, a Alemanha pressiona os fabricantes a introduzir tecnologias de segurança mais eficientes nos equipamentos comercializados como brinquedos. Basicamente, estes dispositivos não têm praticamente proteção
A Federal Network Agency alemã –
Bundesnetzagentur – tem a seu cargo a regulação dos mercados da
eletricidade, gás, telecomunicações, correios e caminhos de ferro. Na
passada sexta-feira, a agência federal alemã emitiu um comunicado onde
bane a venda e utilização de smartwatches destinados a crianças. Aliás,
pede, mesmo que os pais que já tenham comprado um dispositivo deste tipo
o destruam. Em causa estão os receios de que estes relógios se
transformem em sistemas de espionagem. Ou seja, que as câmaras e
microfones que integram possam ser ligados remotamente para que,
terceiros, vejam e oiçam o que se passa. Também é possível que o GPS
integrado nos dispositivos sirva para que estranhos saibam o paradeiro
das crianças a todo o momento.
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“Por intermédio de uma app, os pais podem usar esses relógios para ouvir, sem que ninguém perceba, o ambiente que rodeia a criança e devem, por isso, ser tratados como um sistema não autorizado de transmissão” – diz Jochen Homann, presidente da Bundesnetzagentur, citado pela BBC. O mesmo responsável adianta que, de acordo com a investigação que o seu organismo fez, “os relógios estão a ser usados pelos pais para ouvir o que se passa na sala de aula”.
Já em outubro, o Norwegian Consumer Council emitiu, na Noruega, fez um aviso sobre alguns relógios inteligentes para crianças que estavam a transmitir informações sem qualquer tipo de codificação. Ou seja, dados que estavam à mercê de piratas informáticos – daqueles que nem precisam de ser muito bons, tal é a fraqueza da proteção colocada nos dispositivos.
Em 2015, hackers entraram no sistema operativo da Hello, Barbie – uma boneca com a capacidade de ouvir as crianças e responder-lhes, do tipo do assistente Siri que está no iPhone – e usaram a ligação wi-fi do brinquedo para aceder remotamente à rede doméstica e entrar em outros equipamentos que a partilhavam. E, já este ano, hackers (e forças de segurança) terão conseguido controlar remotamente a câmara e o microfone integrados em alguns televisores da Samsung e, assim, ouvir e espreitar o que se passa nos locais onde os equipamentos são utilizados. Aliás, o mesmo acontece com outros dispositivos que integram aquilo a que se convencionou chamar “Internet das Coisas” – milhões de milhões de equipamentos que têm capacidades de conectividade… de roupa a relógios, de frigoríficos a televisores.
A consultora Gartner estima que daqui a pouco mais de dois anos (em 2020) vão estar em utilização 8,4 mil milhões de dispositivos da Internet das Coisas. Equipamentos que, na sua maioria, têm sistemas de proteção informática muito fracos. Este exército de potenciais zombies é uma das principais preocupações da maioria dos especialistas em cibersegurança.
Com esta decisão, a Alemanha pressiona os fabricantes a introduzir tecnologias de segurança mais eficientes nos equipamentos comercializados como brinquedos. Basicamente, estes dispositivos não têm praticamente proteção. E, na verdade, há um vazio legal gigantesco nas regras que obrigam os fabricantes a integrar sistemas de segurança nestes equipamentos. Por isso, não é de surpreender que o MAIOR ATAQUE de sempre de Negação de Serviço (ataque informático que “escraviza” sistemas eletrónicos obrigando-os a enviar pedidos ininterruptos para a rede até que os computadores deixam de ter a capacidade de responder) que quase parou a Internet tenha usado um exército que era constituído essencialmente por câmaras de vigilância e de gravadores de vídeo – sistemas colocados no mercado numa altura em que a segurança informática nem era tida em conta.
É necessário agir. Definir estratégias e obrigar os principais atores deste ecossistema a despertar para este gigantesco problema de segurança. Por isso, a decisão alemã tem tanta importância. Espero que tenha consequências na União Europeia e antecipo que mais países possam banir, igualmente, os relógios inteligentes e outros brinquedos “tecnológicos”. É um primeiro passo. Faltam outros, muito mais importantes, porque dizem respeito a empresas que produzem em larga escala equipamentos críticos que existem hoje em hospitais, aeroportos, fábricas ou, por exemplo, em instalações militares.
É imperativo que todos entendam que os equipamentos que têm capacidade de comunicar podem, em última análise, ser controlados remotamente. A decisão alemã é sobre brinquedos, é certo, mas não é nenhuma brincadeira.
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“Por intermédio de uma app, os pais podem usar esses relógios para ouvir, sem que ninguém perceba, o ambiente que rodeia a criança e devem, por isso, ser tratados como um sistema não autorizado de transmissão” – diz Jochen Homann, presidente da Bundesnetzagentur, citado pela BBC. O mesmo responsável adianta que, de acordo com a investigação que o seu organismo fez, “os relógios estão a ser usados pelos pais para ouvir o que se passa na sala de aula”.
Já em outubro, o Norwegian Consumer Council emitiu, na Noruega, fez um aviso sobre alguns relógios inteligentes para crianças que estavam a transmitir informações sem qualquer tipo de codificação. Ou seja, dados que estavam à mercê de piratas informáticos – daqueles que nem precisam de ser muito bons, tal é a fraqueza da proteção colocada nos dispositivos.
Em 2015, hackers entraram no sistema operativo da Hello, Barbie – uma boneca com a capacidade de ouvir as crianças e responder-lhes, do tipo do assistente Siri que está no iPhone – e usaram a ligação wi-fi do brinquedo para aceder remotamente à rede doméstica e entrar em outros equipamentos que a partilhavam. E, já este ano, hackers (e forças de segurança) terão conseguido controlar remotamente a câmara e o microfone integrados em alguns televisores da Samsung e, assim, ouvir e espreitar o que se passa nos locais onde os equipamentos são utilizados. Aliás, o mesmo acontece com outros dispositivos que integram aquilo a que se convencionou chamar “Internet das Coisas” – milhões de milhões de equipamentos que têm capacidades de conectividade… de roupa a relógios, de frigoríficos a televisores.
A consultora Gartner estima que daqui a pouco mais de dois anos (em 2020) vão estar em utilização 8,4 mil milhões de dispositivos da Internet das Coisas. Equipamentos que, na sua maioria, têm sistemas de proteção informática muito fracos. Este exército de potenciais zombies é uma das principais preocupações da maioria dos especialistas em cibersegurança.
Com esta decisão, a Alemanha pressiona os fabricantes a introduzir tecnologias de segurança mais eficientes nos equipamentos comercializados como brinquedos. Basicamente, estes dispositivos não têm praticamente proteção. E, na verdade, há um vazio legal gigantesco nas regras que obrigam os fabricantes a integrar sistemas de segurança nestes equipamentos. Por isso, não é de surpreender que o MAIOR ATAQUE de sempre de Negação de Serviço (ataque informático que “escraviza” sistemas eletrónicos obrigando-os a enviar pedidos ininterruptos para a rede até que os computadores deixam de ter a capacidade de responder) que quase parou a Internet tenha usado um exército que era constituído essencialmente por câmaras de vigilância e de gravadores de vídeo – sistemas colocados no mercado numa altura em que a segurança informática nem era tida em conta.
É necessário agir. Definir estratégias e obrigar os principais atores deste ecossistema a despertar para este gigantesco problema de segurança. Por isso, a decisão alemã tem tanta importância. Espero que tenha consequências na União Europeia e antecipo que mais países possam banir, igualmente, os relógios inteligentes e outros brinquedos “tecnológicos”. É um primeiro passo. Faltam outros, muito mais importantes, porque dizem respeito a empresas que produzem em larga escala equipamentos críticos que existem hoje em hospitais, aeroportos, fábricas ou, por exemplo, em instalações militares.
É imperativo que todos entendam que os equipamentos que têm capacidade de comunicar podem, em última análise, ser controlados remotamente. A decisão alemã é sobre brinquedos, é certo, mas não é nenhuma brincadeira.
* E nós por cá, continuamos a não ligar a quem sabe mais do que nós????
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A verdade do Facebook
Assustador ou não!
Assustador ou não!
Infelizmente as coisas boas que uns fazem,
outros aproveitam para fazer o mal
Há cerca de três anos na televisão mexicana houve reportagem todos os dias com Joaquín López Dóriga (jornalista mexicano) sobre o Facebook, o Hi5, Myspace, Sonico,Netlog, etc , e o perigo do seu uso.
Vem uma reportagem diária no jornal MILÉNIO, sobre como os sequestradores têm como fonte de informação directa e confiável nos blogs do Facebook e do Hi5.
Entrevistaram uns sequestradores que dizem que entram na rede e vêm os rostos, a casa, os carros, as fotos de viagem e sabem o nível social e económico que têm os utilizadores.
Na televisão, um deles declarou que antes investigavam muito para conhecer os candidatos a sequestros, mas que agora com o Facebook e a informação que pomos voluntariamente na rede, já não se enganam e nem têm que investigar onde vivem, que escola frequentam, para onde viajam, quem são os país, irmãos e amigos.
Passou-se com Alejandro Marti, (jovem mexicano morto pelos seus sequestradores) que colocava tudo. A familia acaba de fechar o seu blog depois de dar conta da quantidade de informação potencialmente perigosa que o jovem colocou com alegría e sem suspeitar que estava a ajudar a quem o matou. Protejam os vossos filhos e protejam-se. Nao coloquem informação íntima e pessoal na rede.
A VERDADE SOBRE O 'FACEBOOK'
O Facebook está a vender a informação dos seus usuários a quem lhe paga melhor.
Cito textualmente: 'O que muitos usuários não sabem é que, de acordo com as condições do contrato que virtualmente assumem, ao fazer click no quadro"aceito", os usuários autorizam e consentem ao Facebook a propriedade exclusiva e perpetua de toda a informação e imagens que publicam.'
Assim, ressalta o perito, os membros 'automaticamente autorizam ao Facebook o uso vitalício e transferível, junto com os direitos de distribuição , de tudo o que colocam na sua página Web.' Os termos de uso reserva ao Facebook o direito a conceder e sub-licenciar todo o "Conteúdo do usuário" a outros propósitos. Sem o seu consentimento, muitos usuários convertem as suas fotos em publicidade, transformando um comércio privado num pertence público.
Há que acreditar em Mr. Melber quando assegura que muitos empregadores americanos ao avaliar os C.V., consultam o Facebook para conhecer intimidades dos candidatos.
A prova de que uma página no Facebook não é privada, evidenciou-se num conhecido caso da Universidade John Brown que expulsou um estudante quando descobriu uma foto que colocou no Facebook vestido de travesti.
Outra evidência aconteceu quando um agente do Serviço Secreto visitou na Universidade de Oklahoma o estudante do segundo ano Saúl Martínez, por um comentário que publicou contra o presidente.
E para cúmulo, o assunto não termina quando os usuários cancelem a sua conta : as suas fotos e informação permanecem, segundo o Facebook, para o caso de quererem reactivar a sua conta ; o usuário não é retirado, inclusivé, quando morre.
De acordo com as 'condições de uso,' os membros não podem obrigar que o Facebook retire os dados e imagens dos seus dados, já que quando o falecido aceitou o contrato virtual, concedeu ao Facebook o direito de mantê-lo activo sob um status especial de partilha por um período de tempo determinado para permitir que outros usuários possam publicar e observar comentários sobre o defunto.
Saibam os usuários do Facebook que são participantes indefesos de um cenário que os académicos qualificam como o caso de espionagem maior na história da humanidade.
Convertem-se de forma inconsciente nos percursores no fenómeno de 'Big Brother'. Alusão directa à intromissão abusiva do estado nos assuntos privados do cidadão comum para controlar o seu comportamento social, tema de uma novela profundamente premonitória escrita en 1932 pelo britânico Aldous Huxley: "Um Mundo Feliz" ( "1984" ) .
NR: Há dois anos tínhamos inserido uma notícia sobre este assunto. Considerando que convém estar alerta sobre as armadilhas que podem surgir através das inovações dos clics simpáticos ou negligentes que fazemos, achamos por bem reeditar o aviso.
Existe um caso paradigmático, exemplar do que os burlões são capazes: o sr. dr. Pacheco Pereira tem uma conta no facebook, com o seu nome, mas que é falsa. Foi o próprio que denunciou o facto nas câmaras da SIC.
Existe um caso paradigmático, exemplar do que os burlões são capazes: o sr. dr. Pacheco Pereira tem uma conta no facebook, com o seu nome, mas que é falsa. Foi o próprio que denunciou o facto nas câmaras da SIC.
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