Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/11/2017
IX~MEGA FÁBRICAS 1- MONTANHAS RUSSAS
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IX~MEGA FÁBRICAS
1- MONTANHAS RUSSAS
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Parlamento chumba por unanimidade subida do IVA sobre leite achocolatado
O PAN tinha defendido o aumento do IVA de 6% para 23% e a aplicação da taxa sobre bebidas açucaradas ao leite achocolatado. As duas propostas foram chumbadas no Parlamento.
Os deputados chumbaram por unanimidade a proposta do PAN para
aumentar os IVA sobre o leite achocolatado, segundo confirmou ao
Negócios fonte do grupo parlamentar do PAN. A aplicação da taxa sobre
bebidas açucaradas também foi rejeitada, apesar do apoio do Bloco de
Esquerda.
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Esta manhã, durante o
debate sobre as propostas, o deputado do PAN André Silva explicou que se
um refrigerante tipo chá frio tem 45 gramas de açúcar por litro, e as
colas têm 106 gramas por litro, o leite achocolatado tem 120 gramas por
litro.
"Quando a uma bebida nutritiva se adiciona uma
quantidade colossal de açúcar esta passa a ser um veneno. Nutritivo? Não
sei se é. Lá docinho será com certeza", afirmou o deputado, em
plenário. "E o Ministério da Saúde? Também coloca os interesses da
indústria à frente das crianças?"
O
PAN propunha o agravamento dos impostos indirectos por duas vias: por
um lado, através do aumento do IVA da actual taxa reduzida de 6% para
23%; por outro, através da aplicação da taxa que incide sobre as bebidas
açucaradas ao leite achocolatado.
Se a primeira proposta
foi chumbada por unanimidade – o PAN, que só tem um deputado, não vota
na especialidade – a segunda foi rejeitada apesar dos votos favoráveis
do Bloco de Esquerda, segundo precisou a mesma fonte.
* Vivam os produtores de venenos alimentares mais os deputados que os servem.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Aprovado pacote de 186 milhões para resposta e prevenção aos incêndios
Decisão foi tomada por unanimidade por todos os deputados.
O parlamento aprovou esta sexta-feira, por unanimidade, o pacote de 186 milhões de euros para apoios, combate, prevenção de incêndios e indemnizações pelas mortes e ferimentos graves nos fogos de junho e outubro deste ano.
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No último dia da votação artigo a artigo do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) e das propostas de alteração, as bancadas parlamentares aprovaram, por unanimidade, a criação, no próximo ano, de uma dotação centralizada no Ministério das Finanças, no valor global de 186 milhões de euros, dos quais 62 milhões para aplicação em ativos financeiros, destinada ao financiamento de despesas com indemnizações, apoios, prevenção e combate aos incêndios.
Nesta proposta, que previa ainda outras medidas, o PSD mudou o seu sentido de voto, opondo-se à criação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais e do Laboratório Colaborativo -- o que não bastou para travar a medida, que foi aprovada com o voto favorável das restantes bancadas.
A unanimidade manteve-se num conjunto de outras medidas propostas pelo PS para resposta às zonas afetadas: o apoio de 100 milhões de euros do IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação para apoio às empresas, a abertura de concursos no âmbito do Portugal 2020 com dotação até 80 milhões de euros para projetos geradores de emprego e 35 milhões de euros para a reposição dos equipamentos públicos municipais.
Os deputados aprovaram também que, no próximo ano, os proprietários privados tenham até 15 de março para limpar as áreas envolventes às casas isoladas, aldeias e estradas e que, se isso não for feito, os municípios terão até ao final de maio para proceder a essa limpeza, "devendo substituir-se aos proprietários e outros produtores florestais" -- sendo que esta última questão teve o voto negativo do PCP. Dentro do regime excecional das redes secundárias de faixas de gestão de combustível, os deputados aprovaram que as coimas previstas por ausência de limpeza sejam "aumentadas para o dobro" no próximo ano.
Ainda nesta matéria foi aprovada uma proposta do Bloco de Esquerda para uma transferência extraordinária de 50 milhões de euros para as autarquias para execução de rede secundária de faixas de gestão de combustível (nas redes viárias e ferroviárias, na linha de transporte de energia e nas envolventes aos aglomerados populacionais).
Foi aprovada ainda (com o voto contra do PSD e a abstenção do PCP) a concessão de empréstimos do FAM (Fundo de Apoio Municipal) aos municípios afetados pelos incêndios "famílias cujas habitações não permanentes tenham sido danificadas ou destruídas pelos incêndios de grandes dimensões", numa dotação limite de 10 milhões de euros.
As propostas restantes do Bloco de Esquerda sobre resposta e prevenção de incêndios foram rejeitadas: a criação de 210 novas equipas de sapadores florestais, a compensação extraordinária aos sapadores e reserva de 50 milhões de euros para apoios solicitados para a constituição de Unidades de Gestão Florestal.
O Governo já tinha dito que o total de medidas de medidas de resposta, apoio, prevenção e combate aos incêndios em 2018 vai totalizar 650 milhões de euros, dos quais 230 milhões com impacto no défice. Assim, prevê-se agora um défice de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no conjunto do próximo ano (acima do 1% previsto anteriormente).
* "Um parlamento que se tornou um parlamento fantoche em muitos aspectos".
"A nossa vida política é dominada por trivialidades", palavras de José Pacheco Pereira a propósito de outros assuntos, na "Quadratura do Círculo" em 23/11/17. Subscrevemos as suas afirmações.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Igreja da Suécia pede ao clero que não trate Deus por “Senhor” nem por “ele”
A Igreja da Suécia pediu ao clero que deixe de se referir a Deus como "o Senhor" ou "ele", passando a utilizar uma linguagem mais inclusiva no que ao género diz respeito.
Passar a chamar apenas “Deus” à divindade suprema da igreja católica
em vez de “Senhor” ou “ele” é o último pedido que a igreja da Suécia fez
ao clero. A ideia é começar a utilizar uma linguagem neutra em termos
de género, já que “Senhor” e “ele” são palavras do sexo masculino.
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De acordo com o jornal The Guardian,
a decisão foi tomada esta quinta-feira e faz parte das várias medidas
aplicadas pela Igreja Evangélica Luterana no sentido de atualizar o
manual com 31 anos que descreve a forma como os vários termos religiosos
devem ser utilizados na linguagem, liturgia e hinos. A decisão vai
entrar em vigor no dia 20 de maio, o feriado cristão de Pentecostes.
A 60 quilómetros a norte de Estocolmo, em Uppsala, fica uma antiga
igreja estadual liderada por uma mulher, a arcebispa Antje Jackelén.
Nesta igreja estão registados 6,1 milhões de pessoas batizadas, num país
que tem cerca de 10 milhões de habitantes.
“Teologicamente, por
exemplo, sabemos que Deus está além das nossas determinações de género,
Deus não é humano”, disse Jackelén à agência de notícias sueca TT,
acrescentando que já na conferência de 1986 se tinha discutido uma
linguagem mais inclusiva.
Se por um lado há quem concorde com a
mudança, por outro há quem critique. Christer Pahlmblad, professor de
teologia na Universidade de Lund, disse ao jornal Kristeligt Dagblad, na
Dinamarca, que a medida vai prejudicar “a comunhão com as outras
igrejas”, concluindo que não é inteligente “se a Igreja da Suécia passar
a fica conhecida como uma igreja que não respeita a herança teológica
comum”.
Nos últimos anos, a igreja da Suécia tem estado envolvida
em projetos de inclusão. Desde 2009 que permitiu o casamento entre
pessoas do mesmo sexo e tem tido um papel importante no movimento LGBT,
segundo a publicação no site Sputnik News.
* Confundir religião com fé é o comportamento trivial das hierarquias que subordinam milhões de pessoas em todo o mundo, afirmando-se como genuínos herdeiros das ordens de Deus, uma pouca vergonha.
Nós que tendo fé e não sendo religiosos, exigimos aos experts da igualdade de género, que não se diga que Deus é "trans".
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SUSANA FONSECA
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O sol quando nasce
é para todos
Portugal tem vindo a trilhar um caminho promissor em termos de
utilização de energias renováveis. São hoje visíveis as consequências
positivas para o país de apostas feitas há mais de duas décadas.
A energia renovável é e será um aspeto decisivo para a transição
de Portugal para a sustentabilidade, ainda que deva ser sempre pensada e
concretizada a par com um uso mais racional da energia, numa ótica de
suficiência.
Portugal tem vindo a trilhar um caminho promissor em termos de
utilização de energias renováveis, é certo que com alguns altos e baixos
decorrentes de diferentes ciclos políticos, mas são hoje visíveis as
consequências positivas para o país de apostas feitas há mais de duas
décadas. Temos hoje menos emissões de dióxido de carbono (CO2), menos
poluição do ar e mais emprego devido à aposta na promoção da produção de
eletricidade a partir de fontes renováveis, as únicas onde a “fonte”
não requer qualquer pagamento. Basta-nos ter a tecnologia certa para as
aproveitar.
Mas os desafios presentes e futuros que se colocam a Portugal são
superiores aos conquistados até hoje. Não obstante o trabalho já feito,
muito falta ainda fazer, por exemplo na necessária transição para uma
mobilidade partilhada e elétrica, no âmbito dos objetivos de
descarbonização a que Portugal já se comprometeu a atingir em 2050. Do
lado da produção, a aposta no solar. A energia fotovoltaica representa
menos de 2% de toda a produção elétrica renovável, que muito contrasta
com a produção hídrica e eólica que asseguram a maioria da produção
verde. Na lógica da transição energética, esta aposta tem de acontecer
sempre com o foco de atingir o consumo suficiente de energia, pois
qualquer produção de energia tem implicações várias na sustentabilidade e
nem todas são positivas, mesmo tratando-se de energias renováveis.
Para além da sustentabilidade inerente, as energias renováveis são
também relevantes pela forma democrática como podem ser aproveitadas e
utilizadas. O sol quando nasce é para todos e deve ser um desígnio de
Portugal apostar na democratização do acesso ao mesmo. A promoção do
autoconsumo, a nível individual e coletivo (por exemplo, nos
condomínios, em bairros e comunidades) é um passo fundamental que
Portugal tarda em dar, ao contrário do que outros países já estão a
fazer. Na União Europeia já se percebeu que existe um enorme potencial
de fomento de sistemas descentralizados de produção de energia
renovável, atribuindo a cada cidadão europeu maior responsabilidade e
capacidade de ser um agente do sistema. Neste sentido, Portugal,
pioneiro em renováveis, está a ficar para trás no apoio aos projetos de
energia promovidos por grupos de cidadãos ou comunidades locais.
Escócia, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda: todos têm medidas
específicas para apoiar projetos promovidos por cidadãos e não se
compreende a razão porque Portugal insiste em defender um sistema
centralizado, onde o cidadão é um mero consumidor.
Ao longo dos seus quatro anos de atividade, a Coopérnico conquistou
mais de 790 membros, que investiram 727.500€ na produção de energia
renovável expressa em 650 kWp de potência instalada em 14 centrais
fotovoltaicas em todo o país. Muito recentemente, a cooperativa
ultrapassou 1 GWh de produção de energia renovável anual.
Para assinalar o seu 4.º aniversário, a Coopérnico lançou o ID
Energia, uma plataforma online para ajudar a poupar energia e água e
medir a produção dos sistemas de autoconsumo, a cidadãos e organizações.
Esta plataforma está acessível a todos os portugueses gratuitamente aqui.
Em 2018, a Cooperativa tem por objetivo ser a primeira empresa da
economia social a comercializar energia elétrica, permitindo aos
cidadãos serem donos da empresa que lhes fornece eletricidade.
Para a Coopérnico, a primeira cooperativa de energias renováveis em
Portugal, promover a capacitação e participação dos cidadãos no sistema
energético é o elemento estruturante da sua ação e acreditamos na
implementação deste modelo de forma alargada.
Membro da direção da Coopérnico
IN "OBSERVADOR"
23/11/17
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HOJE NO
"RECORD"
Italianos
destacam generosidade de Ronaldo
Internacional português é considerado o desportista mais solidário
Cristiano Ronaldo está em destaque no jornal italiano 'La Gazzetta dello
Sport' e dests vez não é por causa do seu futebol mas sim das ações de
solidariedade em que participa. A publicação recorda (o que consideram
as melhores) 16 histórias do internacional português, começando em 2011 e
a Bota de Ouro que doou à Fundação Real Madrid e que rendeu em
leilão 1,5 milhões de euros, montante usado para reconstruir algumas
escolas em Gaza, Palestina.
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A sua
ligação às associações "Make-a-Wish", Save the Children, Unicef ??e
World Vision também estão em destaque, assim como o facto de Cristiano
Ronaldo ser dador de sangue e de medula óssea, e a sua ligação à Liga
Portuguesa Contra o Cancro, tendo sido 'embaixador' no peditório de novembro.
Critiano
Ronaldo também tem sido generoso quando a natureza mostra a sua força,
fazendo doações generosas quando há catástrofes naturais.
Recentemente, a irmã Kátia Aveiro revelou que Cristiano Ronaldo "pagou o atendimento médico das 370 pessoas feridas no incêndio em Portugal", a 15 de outubro.
* Felizmente não ficamos surpreendidos.
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XI-HUMANIDADE
A HISTÓRIA DE TODOS NÓS
2- ÁFRICA - O CONGO BELGA
ALICE HARRIS - DIREITOS HUMANOS
LEOPOLDO II - DITADOR FEROZ
ATROCIDADES COLONIAIS
A DENÚNCIA FOTOGRAFADA
CATÁLOGO DE HORRORES
3-EUROPA
1ª GRANDE GUERRA MUNDIAL
SAÚDE PÚBLICA:
BILHÕES DE BACTÉRIAS
BILHÕES DE BACTÉRIAS
ALEXANDER FLEMING
LONDRES 1928:
A PENICILINA
* Neste vídeo da série vão cruzar-se 2 situações de relevo , em cada episódio encontra em subtítulo os items correspondentes.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Morreu o jornalista Pedro Rolo Duarte
O jornalista, que integrou a direção do DN em 2004 e 2005, tinha 53 anos
Pedro
Rolo Duarte trabalhou em jornais, rádio e televisão. Foi editor do
suplemento DNA, publicado no Diário de Notícias entre novembro de 1996 e
janeiro de 2006. Foi subdiretor do DN entre 2004 e 2005.
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Rolo Duarte deixou a sua marca em inúmeros jornais e revistas, como o jornal Se7e e O Independente, a revista Kapa, mas também na Visão e no jornal i onde fundou e editou o projeto "Nós", nos anos 2009 e 2010.
Pedro
Rolo Duarte estava doente há algum tempo. Primeiro um cancro no pulmão,
que combateu com cirurgia e tratamentos. Depois, o cancro no estômago,
ao qual não resistiu. Tinha apenas 53 anos. E ainda muito por fazer,
como escreveu o amigo Miguel Esteves Cardoso numa crónica
publicada na passada segunda-feira no jornal Público com o título
"Pedro Rolo Duarte": "A verdade - aquela que, com unhas e dentes,
ninguém nos tira - é que fizemos, singularmente, muita coisa juntos. Mas
não te aconchegues: ainda falta muita coisa. Algumas estão marcadas -
algumas há muito, muito tempo - e outras, as melhores, ainda estão por
marcar, vê lá tu. (Vê lá essa merda)."
É praticamente impossível listar todos os
projetos em que trabalhou desde que, aos 17 anos, descobriu a sua paixão
pelo jornalismo e começou a enviar textos para o suplemento juvenil do
Correio da Manhã. Em 1984, a convite de Rui Pêgo e Henrique Mendes,
estreou-se na Rádio Renascença, com um programa diário, em direto,
"Sessão da Meia Noite". Um ano depois, mudou-se para a Comercial e
começou também a colaborar com o DN.
Entre
as muitas presenças na televisão, é fácil lembrar o seu rosto em
"Tempos Modernos" (RTP1, 1988-89), "VivaMúsica", (RTP1, 1985-87),
"Falatório" (RTP2, 1996-97) ou "Fala Com Elas" (RTP-N). Na rádio, após
uma longa carreira, fazia, até recentemente, o programa "Hotel
Babilónia", com João Gobern, e "Mais Novos Que Nunca" (Antena 1 e Antena
2).
É mais fácil citar entrevistas
feitas pelo jornalista Pedro Rolo Duarte do que entrevistas dele, sobre a
sua vida e a sua carreira. Em 2010, Anabela Mota Ribeiro fez-lhe o "Questionário de Proust",
para uma rubrica publicada no Jornal de Negócios. Nessa entrevista,
Rolo Duarte admitia que o seu pior defeito era o "excesso de
sinceridade, uma terrível incapacidade de disfarçar a impaciência" e
falava do seu sonho de felicidade, que incluía "um hotel rural, um
restaurante, a minha mulher da minha vida, o meu filho e a filha que me
falta. Tudo no mesmo lugar, com Sol e mar muito perto. Ah, claro, e a
revista que ninguém ainda quis fazer..." - as revistas, claro, as
revistas eram o seu fétiche, tinha sempre um projeto para uma nova revista carteira.
No
DN, apesar de ter integrado a direção, o seu grande projeto foi
anterior a isso, foi o DNA, um suplemento que se dedicava a temas de
cultura mas não só. Era um espaço onde cabia tudo, desde que o trabalho
tivesse qualidade, como explicava Rolo Duarte no editorial publicado a
25 de novembro de 2005: "O DNA é um suplemento do Diário de Notícias.
Complementar significa, neste caso, acrescentar. O DNA deve acrescentar
criatividade, reflexão, profundidade e personalização. Deve ser uma vez
por semana o que o DN, pela sua natureza, não pode ser todos os dias
(...) No DNA não procuramos objetividade nem verdade. Procuramos
sinceridade, seriedade, e uma clara noção de ética (...) As matérias do
DNA devem ser o reflexo dos factos no pensamento de quem os escreve. Não
há uma entidade DNA - há a soma das identidades que o produzem. O
anonimato é proibido e a ocultação do poder do autor no seu trabalho é
sempre de lamentar. Cada imagem, cada palavra, cada traço têm um peso - e
um autor".
Neste suplemento,
escreveram jornalistas como Anabela Mota Ribeiro, Luís Osório, Sónia
Morais Santos, Catarina Carvalho, e muitos outros, além de ter ainda
crónicas de Miguel Esteves Cardoso e do escritor Mario Vargas Llosa. Dez
anos depois, na despedida, dizia aos leitores: "Do orgulho que tenho em
ter imaginado, concebido e editado o suplemento, não tenho palavras que
cheguem para vos dar conta da minha alegria. O DNA foi o projeto mais
apaixonante que tive na minha vida profissional - e se assim o sinto, a
vós o devo. Porque os jornais são pessoas, são palavras, são imagens,
são ilustrações. Porque o DNA foi tudo isso com uma dose reforçada de
sentimentos, de personalização, de empenhamento".
Ultimamente, Pedro Rolo Duarte mantinha uma coluna no site Sapo24 e tinha um blog pessoal. O último post foi publicado a 5 de novembro. No entanto, aqui Pedro nunca falou da sua doença.
* Quão injusta é a vida.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Mais 400 pessoas vítimas
de violência doméstica recebem
apoio do Governo da Madeira
Mais
de quatro centenas de pessoas vítimas de violência doméstica, 95% das
quais mulheres, estão a ser acompanhadas na Região Autónoma da Madeira
pelos serviços da Secretaria da Inclusão e Assuntos Sociais, informou
hoje a titular da pasta.
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Rita Andrade indicou que, no primeiro
semestre de 2017, a Secretaria Regional recebeu 83 novos pedidos de
ajuda, elevando para 487 o número de casos registados pelos serviços
governamentais.
Em 2016, por outro lado, tinham sido
referenciados 146 novos casos de violência doméstica, sendo que 95% das
vítimas são mulheres.
“O número pode ter crescido, mas não
significa que tenha aumentado a violência. Está é a aumentar o número de
denúncias”, disse Rita Andrade, no decurso de uma ação de
sensibilização, no Funchal, no âmbito do Dia Internacional para a
Eliminação da Violência Contra as Mulheres, que se assinala este sábado.
A
iniciativa, subordinada ao tema N(amor)o = Laços Saudáveis”, decorreu
na Assembleia Legislativa da Madeira e visou um público jovem, tendo em
conta a problemática da violência no namoro.
“Esta é uma das
ações do Plano Regional Contra a Violência Doméstica, em vigor entre
2015 e 2019”, explicou Rita Andrade, vincando que o plano contempla 46
medidas e deverá chegar a mais de 8.000 pessoas, entre profissionais da
área social, professores, alunos e sociedade em geral, nos onze
concelhos da Região Autónoma da Madeira.
“O objetivo é chegar a
todos os concelhos com ações de prevenção para diminuir estes números da
violência doméstica”, disse a governante, realçando que 63% do plano já
foi executado.
Rita Andrade salientou, por outro lado, que o
aumento dos pedidos de ajuda tem um “lado positivo”, pois significa que
as pessoas estão “mais sensibilizadas” e dispostas a denunciar, evitando
deste modo “situações de fatalidade”.
O Dia Internacional para a
Eliminação da Violência Contra as Mulheres está a ser assinalado com
diversas iniciativas na Madeira, entre as quais se destaca uma sessão na
Câmara Municipal de Machico, zona leste da ilha, intitulada “Educar
para prevenir a violência doméstica”, e, por outro lado, uma caminhada
no centro do Funchal promovida pelo Conselho Municipal para a Igualdade
de Género.
O MDM - Movimento Democrático de Mulheres - assinala
também este dia internacional com um debate subordinado ao tema “Formas
de exploração no feminino: a prostituição e a pobreza.
* Há madeirenses muito meiguinhos.
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12- A HISTÓRIA
12- A HISTÓRIA
DO AUTOMÓVEL
ATENÇÃO SRS./AS VISITADORES/AS
Esta série foi difundida pela TVE, Rede Minas, em 1986, é portanto muito datada. No entanto até à data indicada, o seu conteúdo tem rigor histórico.
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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Obrigado ALDA T. pelo envio
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NO PANTEÃO
– Guerra Junqueiro– Finis Patriae!!! já não há paz, nem no sepulcro… jantaradas… eram padres, de certeza!
– Teófilo Braga– Fosse comigo! Que descaro, que falta de tradições, que pobreza de lingajar!
– Manuel de Arriaga– Óh homem, você cale-se! Não percebe nada de política…
– Teófilo Braga– Ah, pois parece que o meu caro amigo é que percebe, não? Lá porque foi o primeiro…
– Manuel de Arriaga– Bem, pelo menos não fiz cair o meu próprio governo, não é?
– Eusébio– E nem uns tremocinhos…
– Sidónio– Pouco barulho, vós dois! ou corro-vos à chibatada!
[coro dos mortos, excepto Carmona] – óh pascácio, vai pra fila da sopa e cala a matraca! ainda levas mas é um tiros nos cornos…
– Carmona– Cambada de comunistas! Óh Sidónio, e mandarmos estes gajos todos pró Tarrafal?
– Humberto Delgado– Tentem! tentem! Que aqui ninguém tem medo!!!
– Sophia– Tarrafal? Onde fica isso?
– Amála– Ai filha, em Espanha é que não fica…
– Sophia– Que quer a Senhora dizer com isso?
– Amália– Ai, Mouraria…
– Sophia– Explique-se, vá!
– Eusébio– E nem uns tremocinhos…
– Amália– Isto aqui é “Uma casa Portuguesa”, não há cá prémios de rainhas estrangeiras… olha a catraia…
– João de Deus– Meninas! vá… vamos pela Cartilha, sim, com brandura…
– Garrett– eEu era mais à volta do meu quarto…
– Eusébio– E nem uns tremocinhos…
– Aquilino– E você a dar-lhe com os tremoços! não se pilha mais nada, por estes brejos?
Obrigado ALDA T. pelo envio
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