24/11/2017

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HOJE  NO 
"OBSERVADOR"
Igreja da Suécia pede ao clero que não trate Deus por “Senhor” nem por “ele”

A Igreja da Suécia pediu ao clero que deixe de se referir a Deus como "o Senhor" ou "ele", passando a utilizar uma linguagem mais inclusiva no que ao género diz respeito.

Passar a chamar apenas “Deus” à divindade suprema da igreja católica em vez de “Senhor” ou “ele” é o último pedido que a igreja da Suécia fez ao clero. A ideia é começar a utilizar uma linguagem neutra em termos de género, já que “Senhor” e “ele” são palavras do sexo masculino.
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De acordo com o jornal The Guardian, a decisão foi tomada esta quinta-feira e faz parte das várias medidas aplicadas pela Igreja Evangélica Luterana no sentido de atualizar o manual com 31 anos que descreve a forma como os vários termos religiosos devem ser utilizados na linguagem, liturgia e hinos. A decisão vai entrar em vigor no dia 20 de maio, o feriado cristão de Pentecostes.

A 60 quilómetros a norte de Estocolmo, em Uppsala, fica uma antiga igreja estadual liderada por uma mulher, a arcebispa Antje Jackelén. Nesta igreja estão registados 6,1 milhões de pessoas batizadas, num país que tem cerca de 10 milhões de habitantes.

“Teologicamente, por exemplo, sabemos que Deus está além das nossas determinações de género, Deus não é humano”, disse Jackelén à agência de notícias sueca TT, acrescentando que já na conferência de 1986 se tinha discutido uma linguagem mais inclusiva.

Se por um lado há quem concorde com a mudança, por outro há quem critique. Christer Pahlmblad, professor de teologia na Universidade de Lund, disse ao jornal Kristeligt Dagblad, na Dinamarca, que a medida vai prejudicar “a comunhão com as outras igrejas”, concluindo que não é inteligente “se a Igreja da Suécia passar a fica conhecida como uma igreja que não respeita a herança teológica comum”.

Nos últimos anos, a igreja da Suécia tem estado envolvida em projetos de inclusão. Desde 2009 que permitiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo e tem tido um papel importante no movimento LGBT, segundo a publicação no site Sputnik News.

* Confundir  religião com fé é o comportamento trivial das hierarquias que subordinam milhões de pessoas em todo o mundo, afirmando-se como genuínos herdeiros das ordens de Deus, uma pouca vergonha. 
Nós que tendo fé e não sendo religiosos, exigimos aos experts da igualdade de género, que não se diga que Deus é "trans".


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