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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/09/2017
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4- SEXO AOS QUADRADINHOS
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
* Neste mês de Agosto e primeiras semanas de Setembro iremos reeditar algumas séries que, de forma especial, sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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AVALIAÇÃO DO NÓDULOS
DA TIRÓIDE
6- Bócio e Nódulos Tóxicos
Uma interessante série conduzida por Leonidas di Piero Novais, endocrinologista pela PUC- Rio de Janeiro.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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SÓNIA SILVA FRANCO
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
06/09/17
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Despertares
«O que é que aquela fez para estar ali?» Vem-me à cabeça uma das frases do
Kennedy: «não perguntem o que seu país pode fazer por vocês - mas o que
vocês podem fazer pelo seu país». Uma frase que se tornou num lema de
vida para muita gente. Gente que não espera à sombra da bananeira que as
coisas lhes caiam do céu.
O
calendário está a passar demasiado depressa. Ainda ontem discutíamos a
mudança do nome do aeroporto, chorávamos os mortos de novos atentados,
criticávamos correntes contrárias ao pensamento humanitário de acolher
foragidos, bradávamos de peito aberto por um ferry, reivindicávamos um
hospital, acenávamos com a bandeira da valorização da vida humana e da
qualidade social.
Os incêndios, assassinatos, quedas de árvores, os acidentes, fizeram mais mortos. A indignação contra o absurdo, o inesperado, o impensável fez correr demasiada tinta. Fez com que se vomitasse demasiada raiva acumulada e se atirasse pedras a torto e a direito. Porque o ser humano tem defeitos e um deles é ferver em pouca água, não olhando a meios para atingir os fins, mesmo que os seus propósitos sejam apenas o de enxovalhar só porque sim. Só porque apetece descarregar em alguém. Que se lixem os danos colaterais... Que se lixe o mexilhão...
Milhares de informações circulam neste mundo inesgotável dos acontecimentos. Rimos (talvez de vergonha) com a lição de um humorista que ensinou os portugueses (principalmente a classe jornalística) a verificar, comparar, perceber e só depois informar e concluir.
Faz-se contas à vida. A escola está a começar. Cerca de 270 euros só para manuais escolares do 11º ano! Como é possível? E faltam os cadernos, os blocos de desenho, as sapatilhas e tudo o resto que é preciso para que os miúdos tenham as condições necessárias para aprender. Que vão aprender?
270 euros só para livros e até que não são muitos. Manuais, material de apoio, cadernos de atividades disto e daquilo, cd’s, etc. Há tempo para tudo? Este tremendo esforço financeiro das famílias é devidamente utilizado nas escolas?
E ainda se riem aqueles que se manifestam contra as ofertas de manuais escolares! Não lhes sai do bolso, com certeza. Ou se sai, são apenas uns trocados. Aqui há uns tempos, estava agendada uma discussão no parlamento regional para que o governo suportasse os encargos com os manuais escolares. Não houve interesse, nem tempo. Aprovaram um regulamento qualquer para camiões... enfim, prioridades...
Na correria para encontrar livros em segunda mão, passo com a miúda numa das muitas cidades desta ilha. As ruas estão pejadas de cartazes de todos os tamanhos e feitios. A atenção prende-se no rosto de uma moça.
«O que é que aquela fez para estar ali?» A pergunta fica no ar para ouvirmos um discurso completamente atabalhoado de alguém que, na rádio, tentava explicar que era melhor que os outros e que por isso merecia o voto dos eleitores. Grande justificação! Nesta altura, todos são bons, mesmo que não saibam falar.
«O que é que aquela fez para estar ali?» Vem-me à cabeça uma das frases do Kennedy: «não perguntem o que seu país pode fazer por vocês - mas o que vocês podem fazer pelo seu país». Uma frase que se tornou num lema de vida para muita gente. Gente que não espera à sombra da bananeira que as coisas lhes caiam do céu. Gente que não hesita em pegar na cana e começar a pescar. Gente que faz e que vai à luta. Gente que em vez de virar estrela em tesourinhos deprimentes sobre o mau estado dos jardins, pega na mangueira e vai regar as plantas.
Gente que em vez de gastar mais de 9 mil euros públicos (ajuste direto) por um serviço de jantar, pega no dinheiro e veste umas quantas paredes de um hospital que está a cair aos pedaços. Gente que em vez de estoirar 8.500 euros em autocarros turísticos para comitivas convidadas de outro continente (cujo retorno é duvidoso), pega nesse dinheiro e compra umas latas de tinta para pintar as paredes do tal hospital que está a cair aos pedaços.
Agora na rádio fala-se numa frente mar, nas contas, nas dúvidas, nas suspeitas de agora, como se o ontem não tivesse existido. Imagino os sustos que duas ou três pessoas têm apanhado sempre que vem à baila a situação desta empresa. A memória é curta e para aqueles que se esqueceram (ou não testemunharam) as irregularidades, os processos, as denúncias, os afastamentos e os puxões de orelhas, o Google ajuda. Telhados de vidro todos têm. Há é que saber jogar a pedrinha certa e não o boomerang.
«O que é que aquela fez para estar ali?»
Conheço-a bem, tal como conheço tantos outros que hoje ocupam lugares bem remunerados e decisivos, tendo apenas utilizado a mesma técnica. Têm um cartão muito bonito que dá descontos, promoções e prémios fantásticos.
O gap geracional toma conta da conversa com uma centennial (Geração Z) que não entende como é possível que a falta de mérito e de qualidade persistam nos dias de hoje.
Ai... Se soubesses...
Daqui a pouco tempo já vota. Agora é tempo de regressar à escola e de aprender que o esforço, a competência e o mérito são as palavras-chave do futuro.
Os despertares são sempre confusos...
Os incêndios, assassinatos, quedas de árvores, os acidentes, fizeram mais mortos. A indignação contra o absurdo, o inesperado, o impensável fez correr demasiada tinta. Fez com que se vomitasse demasiada raiva acumulada e se atirasse pedras a torto e a direito. Porque o ser humano tem defeitos e um deles é ferver em pouca água, não olhando a meios para atingir os fins, mesmo que os seus propósitos sejam apenas o de enxovalhar só porque sim. Só porque apetece descarregar em alguém. Que se lixem os danos colaterais... Que se lixe o mexilhão...
Milhares de informações circulam neste mundo inesgotável dos acontecimentos. Rimos (talvez de vergonha) com a lição de um humorista que ensinou os portugueses (principalmente a classe jornalística) a verificar, comparar, perceber e só depois informar e concluir.
Faz-se contas à vida. A escola está a começar. Cerca de 270 euros só para manuais escolares do 11º ano! Como é possível? E faltam os cadernos, os blocos de desenho, as sapatilhas e tudo o resto que é preciso para que os miúdos tenham as condições necessárias para aprender. Que vão aprender?
270 euros só para livros e até que não são muitos. Manuais, material de apoio, cadernos de atividades disto e daquilo, cd’s, etc. Há tempo para tudo? Este tremendo esforço financeiro das famílias é devidamente utilizado nas escolas?
E ainda se riem aqueles que se manifestam contra as ofertas de manuais escolares! Não lhes sai do bolso, com certeza. Ou se sai, são apenas uns trocados. Aqui há uns tempos, estava agendada uma discussão no parlamento regional para que o governo suportasse os encargos com os manuais escolares. Não houve interesse, nem tempo. Aprovaram um regulamento qualquer para camiões... enfim, prioridades...
Na correria para encontrar livros em segunda mão, passo com a miúda numa das muitas cidades desta ilha. As ruas estão pejadas de cartazes de todos os tamanhos e feitios. A atenção prende-se no rosto de uma moça.
«O que é que aquela fez para estar ali?» A pergunta fica no ar para ouvirmos um discurso completamente atabalhoado de alguém que, na rádio, tentava explicar que era melhor que os outros e que por isso merecia o voto dos eleitores. Grande justificação! Nesta altura, todos são bons, mesmo que não saibam falar.
«O que é que aquela fez para estar ali?» Vem-me à cabeça uma das frases do Kennedy: «não perguntem o que seu país pode fazer por vocês - mas o que vocês podem fazer pelo seu país». Uma frase que se tornou num lema de vida para muita gente. Gente que não espera à sombra da bananeira que as coisas lhes caiam do céu. Gente que não hesita em pegar na cana e começar a pescar. Gente que faz e que vai à luta. Gente que em vez de virar estrela em tesourinhos deprimentes sobre o mau estado dos jardins, pega na mangueira e vai regar as plantas.
Gente que em vez de gastar mais de 9 mil euros públicos (ajuste direto) por um serviço de jantar, pega no dinheiro e veste umas quantas paredes de um hospital que está a cair aos pedaços. Gente que em vez de estoirar 8.500 euros em autocarros turísticos para comitivas convidadas de outro continente (cujo retorno é duvidoso), pega nesse dinheiro e compra umas latas de tinta para pintar as paredes do tal hospital que está a cair aos pedaços.
Agora na rádio fala-se numa frente mar, nas contas, nas dúvidas, nas suspeitas de agora, como se o ontem não tivesse existido. Imagino os sustos que duas ou três pessoas têm apanhado sempre que vem à baila a situação desta empresa. A memória é curta e para aqueles que se esqueceram (ou não testemunharam) as irregularidades, os processos, as denúncias, os afastamentos e os puxões de orelhas, o Google ajuda. Telhados de vidro todos têm. Há é que saber jogar a pedrinha certa e não o boomerang.
«O que é que aquela fez para estar ali?»
Conheço-a bem, tal como conheço tantos outros que hoje ocupam lugares bem remunerados e decisivos, tendo apenas utilizado a mesma técnica. Têm um cartão muito bonito que dá descontos, promoções e prémios fantásticos.
O gap geracional toma conta da conversa com uma centennial (Geração Z) que não entende como é possível que a falta de mérito e de qualidade persistam nos dias de hoje.
Ai... Se soubesses...
Daqui a pouco tempo já vota. Agora é tempo de regressar à escola e de aprender que o esforço, a competência e o mérito são as palavras-chave do futuro.
Os despertares são sempre confusos...
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
06/09/17
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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
Pedrógão:
União das Misericórdias só gastou 12 mil euros dos 1,6 milhões que recebeu
Em 3 meses a União das Misericórdias
gastou apenas 12 mil euros dos 1,6 milhões do fundo de apoio às
populações afetadas pelos incêndios de Pedrógão Grande. A revelação foi
feita hoje pelo Presidente da instituição depois da pressão pública de
várias quadrantes para que fossem revelados os destinos dos donativos.
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Na nota da agência LUSA não fica claro se a instituição
tem a declarar algum obstáculo à utilização das verbas. Apenas é
referido que gastou 11.929,10 euros na recuperação de duas habitações.
Terá ainda à disposição 1,588 milhões de euros para colocar ao serviço
das vítimas, algo que ao fim de 3 meses parece revelar alguma
dificuldade em fazer.
O destino dado aos donativos dos portugueses para as
vítimas da tragédia de Pedrógão Grande têm concentrado atenções nos
últimos dias depois do PSD ter tentado aproveitar politicamente,
imputando ao governo a gestão de verbas que estão entregues a terceiros.
* Não é a primeira vez que "misericórdias" aforram donativos, misericordiosamente.
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HOJE NO
"RECORD"
Portugal perde na final do Mundial
de hóquei em patins
- Ainda não foi desta... Portugal voltou a perder numa final de um
Campeonato do Mundo de hóquei em patins, novamente ante a eterna rival
Espanha. Um desaire nos penáltis, depois do empate a 3 no final do tempo
regulamentar.
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Um duelo épico, no qual Portugal
conseguiu por duas vezes anular vantagens espanholas, a última delas em
cima da buzina, com um golo de Hélder Nunes, que na altura forçou o
prolongamento e, consequentemente, os penáltis.
Na lotaria, a Seleção entrou melhor, esteve em boa posição para
triunfar, mas os espanhóis cobraram as duas últimas oportunidades e
conseguiram o título, o 17.º do seu palmarés.
* Ser vice-campeão do mundo é desonra? Parabéns hoquistas portugueses.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Almaraz:
Ambientalistas concentram-se para
pedir fecho da central nuclear
Cerca de 150
ativistas ambientalistas portugueses e espanhóis participaram hoje em
Navalmoral de la Mata, Espanha, numa concentração antinuclear pelo
encerramento da central de Almaraz.
"O
balanço é muito positivo. A ação decorreu na cidade mais próxima de
Almaraz (central nuclear), num terreno onde não é muito fértil trazer o
tema porque, ainda assim, Almaraz é um dos maiores empregadores da
zona", disse à agência Lusa o vice-presidente da Quercus, Nuno Sequeira.
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O
Foro Extremeño Antinuclear convocou para hoje uma concentração pelo
encerramento da central de Almaraz em Navalmoral de la Mata, Espanha,
que contou com o apoio do Movimento Ibérico Antinuclear (MIA), cuja
associação ambientalista Quercus, integra.
Nuno
Sequeira explicou que o corolário da concentração, entre as 11:00 e as
13:00 horas portuguesas, foi a construção de uma réplica da central
(Almaraz) com caixas de cartão e o posterior desmantelamento da central
nuclear, cerca das 12:00.
"Foi um ato simbólico, mostrando que é possível e necessário que se faça o desmantelamento da central", frisou.
O
ambientalista explicou ainda que não foi uma grande concentração, mas
ficou assente e serviu para o marcar do início do ano político.
"Os
partidos têm de trazer novamente à discussão política o tema. O balanço
é positivo e será a primeira de várias ações que irão decorrer no
próximo ano político", disse.
Nuno
Sequeira adiantou ainda que além dos cerca de 150 ativistas presentes,
dos quais duas dezenas de portugueses, foram muitos os milhares de
pessoas que passaram pela praça e que foram sensibilizadas para o tema.
* O nosso respeito para os activistas que lutam denodadamente por melhores condições ambientais, são incansáveis e determinados.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
ASAE instaura sete processos
de contraordenação em venda
de manuais escolares
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou este sábado ter instaurado sete processos de contraordenação na venda de manuais escolares, incluindo através da internet, no âmbito de uma fiscalização a 159 operadores económicos a nível nacional.
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"As principais infrações detetadas estão relacionadas com o incumprimento das regras relativas a oferta de promoções e requisitos no âmbito do livro de reclamações", explica a ASAE, em comunicado.
Em causa está uma operação de fiscalização realizada na última semana em todo o país para a verificação do cumprimento das normas relacionadas com a comercialização de manuais escolares na salvaguarda da defesa do consumidor e do exercício de práticas comerciais leais.
* Quanto mais operações melhor.
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
ONU recomenda que nos Censos
de 2021 seja pedida a raça
A Constituição portuguesa não permite que se pergunte a raça nem a religião nos Censos Nacionais mas se o Tribunal Constitucional não impedir, Portugal saberá a partir de 2021 o número de portugueses de diferentes raças que habitam seu território.
A notícia avançada pelo El País, indica que em função de diversos
protestos de ONGs, o Comité das Nações Unidas para a Eliminação da
Discriminação Racial advertiu em várias ocasiões que Portugal deve
incluir dados estatísticos sobre minorias étnicas para poder analisar a
forma que “os direitos económicos, sociais e culturais se refletem”
nesses grupos.
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O jornal indica ainda um trabalho do Centro de Pesquisas e
Estudos de Sociologia assinado por Cristina Roldão, onde refere que
atualmente os afrodescendentes portugueses são duas vezes mais
desempregados que um português branco e fracassam no dobro na escola,
estão três vezes mais em profissões subalternas, recebem 18% a menos e
vão 15 vezes mais para a prisão.
Para uma maior informação sobre a demografia portuguesa e acabar
com a ignorância, o Governo português está decidido a incluir no próximo
censo, o de 2021, perguntas sobre raça; para isso, pensa como
ultrapassar a previsível inconstitucionalidade com a voluntariedade das
respostas.
“Em princípio os campos contemplarão a possibilidade de marcar a raça
africana e a cigana. Enquanto os segundos estão instalados em Portugal
há séculos, os portugueses de ascendência africana chegaram em massa
devido à independência de suas colónias em 1975,
principalmente Moçambique e Angola na África, apesar de também haver
portugueses descendentes de Goa e Macau”, escreve o El País.
* Uma alteração positiva para o próximo censos
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MITO 1 - As melhorias das condições de higiene e sanitárias fizeram desaparecer as doenças
FALSO! Enganosamente falso.
MITO 2 - As vacinas têm imensos efeitos secundários
MITO 3 – As vacinas podem causar a síndroma da morte súbita do lactente…
MITO 4 – Gastar dinheiro e tempo com doenças que já não existem é um bocado idiota
MITO 6 – Ter gripe é uma coisa normal e, além disso, a vacina é fraca
MITO 7 — É melhor ter a doença do que vacinar com vírus atenuados
MITO 9 – Apanhar muitas vacinas no mesmo dia faz mal
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Guia para desfazer
os mitos sobre as vacinas
O pediatra Mário Cordeiro prepara-se para lançar o livro 'A Verdade e a Mentira Sobre as Vacinas', no qual, entre outros temas, ajuda a desfazer os mitos que se criaram à volta das vacinas e para quem tem memória curta
A vacinação evita a morte de dois a três milhões de pessoas por ano
em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. É a maior
conquista da medicina e da saúde pública. Mas a memória é curta e as
novas gerações já não se recordam de como, nos tempos dos nossos avós,
as doenças agora evitáveis pela vacinação matavam e desfiguravam tantas
pessoas.
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Por isso, muitas doenças estão a regressar e crianças
morrem sem necessidade. Lembra-se do surto de sarampo em Portugal este
ano? Numa tentativa de dizer “basta!” às discussões falaciosas,
propagadas nas redes sociais e nos media, o livro Verdade e a Mentira das Vacinas,
da autoria de Mário Cordeiro, desfaz alguns mitos para que todos
estejam conscientes e sejam respnsáveis na hora de decidir vacionar ou
não.
MITO 1 - As melhorias das condições de higiene e sanitárias fizeram desaparecer as doenças
FALSO! Enganosamente falso.
A
vacinação em massa das populações controlou ou fez desaparecer algumas
doenças. "Claro que ter boas condições sanitárias (água potável,
saneamento básico, rede de refrigeração de alimentos, controlo da cadeia
alimentar, etc.) é indispensável para prevenir muitas doenças
infeciosas, designadamente as relacionadas com a qualidade da água,
moscas e outros insetos", escreve o pediatra. Mas, acrescenta, em países
desenvolvidos, como a Alemanha ou França, onde existem grandes focos de
resistência à vacinação continuam a aparecer estas doenças. "Se o
desenvolvimento sanitário num país é uma prioridade e permite controlar
doenças infeciosas, não evita, no entanto, a circulação dos
microrganismos causadores das doenças evitáveis pela vacinação", refere o
autor. Só com pelo menos 95% da população vacinada é que se evita
surtos destas doenças ou até se pode eliminá-las.
MITO 2 - As vacinas têm imensos efeitos secundários
FALSO! Rotundamente falso!
As
vacinas são "extraordinariamente seguras", degende Mário Cordeiro.
Comparadas com os medicamentos em geral, são ainda mais seguras. Todos
os estudos e dados estatísticos o comprovam.
MITO 3 – As vacinas podem causar a síndroma da morte súbita do lactente…
FALSO! Comprovadamente falso!
A
síndroma da morte súbita do lactente nada tem a ver com vacinas. Quando
se começou a estudar a síndroma é claro que a hipótese ffoi colocada
academicamente. Mas depressa se chegou à conclusão que não era o caso e
que não existia uma ligação entre uma coisa e outra.
MITO 4 – Gastar dinheiro e tempo com doenças que já não existem é um bocado idiota
FALSO! Demagogicamente falso!
As
doenças evitáveis pela vacinação, entretanto controladas, diminuíram e
até desapareceram de alguns pontos do planeta. Mas salvo a varíola –
erradicada do mundo e que já dispensa a vacinação no mundo – todas as
outras doenças, que podem pouca expressão em Portugal, ainda existem em
muitos outros.
MITO 5 – A administração simultânea de várias vacinas pode aumentar o risco de efeitos secundários
FALSO! Cientificamente falso!
A administração simultânea de vacinas, de acordo com todos os estudos científicos, não
causa qualquer problema, dado que a imunidade que cada uma estimula é
independente. "Aliás, todos os dias a imunidade dos bebés e crianças é
estimulada por inúmeros vírus e bactérias com as quais eles contactam,
designadamente quando os pais os beijam", explica Mário Cordeiro.
MITO 6 – Ter gripe é uma coisa normal e, além disso, a vacina é fraca
FALSO! Ridiculamente falso!
A
gripe pode ser grave, muito grave. As consequências da gripe, para lá
dos efeitos incómodos que fragilizam qualquer pessoa, podem ser
pneumonias mortais, sobretudo em idosos e em pessoascom a imunidade
diminuída, como nas que estão a ser tratadas para cancros. Por outro
lado, uma gripe na grávida pode levar a um aborto espontâneo ou a um
parto prematuro. E, por fim, uma gripe num recém-nascido é muito grave.
MITO 7 — É melhor ter a doença do que vacinar com vírus atenuados
FALSO! Perigosamente falso!
A
doença causa imunidade, mas pode levar a consequências desastrosas e
levar mesmo à morte, para lá dos dias em que se está doente (ou até
reativações a prazo, como a zona, que é consequência da varicela). A
vacina desenvolve a mesma imunidade, mas sem essa parte indesejável.
MITO 8 — As vacinas têm mercúrio
FALSO! Exageradamente falso!
O
tiomersal, que algumas vacinas têm como conservante do princípio ativo,
principalmente nas vacinas que são dadas em múltiplas doses, não está
presente em quantidades que ponham em risco a saúde humana.
MITO 9 – Apanhar muitas vacinas no mesmo dia faz mal
FALSO! Embora se entenda, porque “pai é pai e mãe é mãe!”
É
difícil pensar que um bebé pode levar tantas “picadas”, mas, garante
Mário Cordeiro, "não há qualquer risco acrescido de reações secundárias"
quando se administram simultaneamente as vacinas recomendadas para
determinada idade – e até podem ser bastantes.
MITO 10 – As vacinas causam autismo
FALSO! Mentirosamente falso!
O
estudo de 1988 que inquietou muitos por considerar possível uma relação
entre a vacina antissarampo, parotidite e rubéola (VASPR) e o autismo
era uma fraude. O autor desse estudo foi obrigado a retratar-se, dado
ter cometido enormes irregularidades metodológicas, para lá da
reduzidíssima amostra, e obrigado a deixar de exercer medicina.
MITO 11 — Como toda a gente se vacina, escuso de vacinar o meu filho
FALSO! Arriscado, traiçoeiro e… horrendamente egoísta!
É
de um enorme egoísmo querer que os outros nos protejam e nós não
façamos o mesmo, dado que não estaremos a contribuir para a imunidade de
grupo. "É como não pagar impostos ou outra coisa qualquer de espírito
comunitário", escreve o pediatra.
MITO 12 — Os ministérios da Saúde estão feitos com as multinacionais
FALSO! Se não fosse tão grave, dava para rir.
Nos
séculos XIII, XIV, XV e XVI, quando houve epidemias de peste negra,
tuberculose, sífilis, ou gripe 'espanhola', já em 1918, " eram
seguramente os índios americanos, organizados em multinacionais (apesar
de não haver aviões nem lnternet) que faziam isso tudo", ironiza Mário
Cordeiro, antes de acrescentar "depois, com o que ganhavam, compravam
amuletos e faziam totens."
* Agradeçamos ao dr. Mário Cordeiro estes esclarecimentos.
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FONTE: FPP Fórum das Políticas Públicas
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1362
Senso d'hoje
MARIANA MORTÁGUA
DEPUTADA À A.R.(Bloco de Esquerda)
ECONOMISTA
"Concorrência Fiscal
numa Economia Global"
FONTE: FPP Fórum das Políticas Públicas
* Declarações da deputada MARIANA MORTÁGUA, em 25 de maio de 2017 realizado no ISCTE-IUL, Aud. JJ Laginha. Informamos que o FPP publicou estas declarações no youtube em 04/09/17.
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