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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/03/2017
CLÁUDIA MENDES TORRES
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
02/03/17
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Vantagens da comissão de serviços
na contratação de trabalhadores
O contrato de comissão de serviço tem de ser celebrado por escrito, indicar o cargo a desempenhar e fazer menção ao regime da comissão de serviço, sob pena de não ser considerado como tal.
O elevado nível de responsabilidade e especial confiança depositada pelo
empregador em determinados cargos não passou incólume ao legislador,
tendo este criado o regime do contrato de trabalho em comissão de
serviços. Trata-se de uma modalidade contratual especifica, prevista no
Código do Trabalho, que pode ser utilizada apenas para a contratação de
trabalhadores com cargos de administração ou equivalente, de
direção/chefia diretamente dependente da administração ou de
diretor-geral ou equivalente (ou seja, cargos de coordenação indireta
que suponham a "chefia de chefias" e funções de secretariado pessoal de
titular de qualquer desses cargos. Os Instrumentos de Regulamentação
Coletiva de Trabalho (IRCT) podem, ainda, prever a aplicação deste
regime a funções que suponham uma especial relação de confiança em
relação a titular daqueles cargos e funções de chefia.
O contrato
de comissão de serviço tem de ser celebrado por escrito, indicar o
cargo a desempenhar e fazer menção ao regime da comissão de serviço, sob
pena de não ser considerado como tal. Em regra, não é aposto qualquer
prazo a este vínculo jurídico.
Este contrato pode ser celebrado
com trabalhador da organização ou outro admitido especificamente para o
efeito. No caso de trabalhador da organização, a Lei obriga a que o
contrato preveja a atividade que o trabalhador exerce, bem como, sendo
diversa, a que vai exercer após cessar a comissão de serviço.
Habitualmente,
finda a comissão de serviço, o trabalhador da organização regressa às
funções que desempenhava anteriormente, sem que se considere existir
qualquer violação da proibição de abaixamento de categoria e/ou da
irredutibilidade da retribuição, o que constitui uma clara vantagem.
Não
obstante, a Lei confere ao trabalhador o direito de optar pela
resolução do contrato ao invés de permanecer na organização em caso de
cessação da comissão de serviço. Para o efeito, dispõe de 30 dias a
contar da decisão do empregador que ponha termo à comissão de serviço,
com direito a receber uma indemnização (atualmente, e em traços gerais,
corresponde a 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano
completo de antiguidade, salvo valor superior previsto em IRCT/contrato
de trabalho).
Tratando-se de novo trabalhador admitido
especificamente em regime de comissão de serviço e esta cessar por
iniciativa do empregador (por facto não imputável ao trabalhador) o
mesmo terá direito à indemnização indicada supra. As partes podem,
contudo, convencionar no contrato a permanência do trabalhador na
organização após a cessação da comissão de serviços, indicando as
funções que passará a desempenhar.
É precisamente, no âmbito da
cessação da comissão de serviços, que reside a grande vantagem deste
tipo contratual, prevendo a Lei que qualquer das partes pode pôr termo
ao contrato, a todo o tempo e sem justificação, mediante aviso prévio
por escrito, com a antecedência mínima de 30 ou 60 dias, consoante o
contrato tenha durado, respetivamente, até 2 anos ou período superior. O
Tribunal Constitucional veio assegurar a constitucionalidade desta
forma de cessação.
A falta de aviso prévio não obsta à cessação
contratual, ficando a parte faltosa obrigada a indemnizar a outra em
valor igual à retribuição base e diuturnidades correspondentes ao aviso
prévio em falta, sem prejuízo de indemnização por danos causados.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
02/03/17
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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XIX-VISITA GUIADA
Paço Ducal de Vila Viçosa/2
ÉVORA - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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Quartas-feiras para Miguel
Canal do You Tube abre este domingo, dia 5 A partir deste domingo, dia 5, e na sequência da entrevista à SÁBADO, Mariana inicia um novo amor: o canal do You Tube do projecto Neuf Haus (nova casa em alemão, uma comunidade de inclusão de sexualidades divergentes), do qual é co-fundadora, em parceria com Marta Leitão, 22 anos, estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Última relação monogâmica e ida para Cambridge
4% a 10% de poliamorosos a nível mundial Daniel Cardoso, 30 anos, é um dos dinamizadores da comunidade Poly Portugal (https://www.facebook.com/polyportugal/), com 700 membros. O "Poly", tratado assim por alguns participantes do grupo, é hoje em dia uma referência na área. Nasceu a 26 de Setembro de 2004 numa mailing list do portal Yahoo!, através de uma pessoa que assinava simplesmente "V". Sucederam-se "Lara" e "Ann Antidote". Dois anos depois surgiam os primeiros artigos na imprensa (https://issuu.com/poliamor/docs/artigo_grazia_poliamor).
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Mariana Guerra:
três parceiros em simultâneo
e uma estreia no YouTube
A consultora de 24 anos tem uma agenda emocional preenchida: é poliamorosa, já teve três parceiros em simultâneo. Todos sabiam da existência uns dos outros – e consentiam a não monogamia. A partir deste domingo, dia 5, inicia um novo amor: um canal no portal de vídeos para abordar esta temática e outras sexualidades divergentes
Miguel, 25 anos, o aventureiro. Conheceu Mariana Espada Guerra em
Novembro de 2016, através do site de relacionamentos OkCupid. Combinaram
um café e entenderam-se. Ambos são irrequietos e empreendedores, embora
ele tenha mais pedalada para sair à noite e ela troque um copo por um
filme de cinema de autor visto a partir do sofá.
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Guilherme, 30
anos, o estável. O parceiro mais antigo de Mariana, que está com ela
desde Maio de 2015. O elemento fixo da relação, com quem se cruzou nas
redes sociais, abriu-lhe portas, mostrou-lhe como funcionava o mundo da
não monogamia consensual. Em Agosto de 2016, decidiram passar ao patamar
puramente afectivo por motivos pessoais dele. Amam-se mutuamente, num
modelo não sexual.
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Sofia, 31 anos, a fortaleza. Simpatizaram uma com a outra num evento, em
Junho de 2015, estiveram várias vezes juntas e iniciaram a relação
aberta em Outubro de 2015. É uma mulher forte e inteligente, que não
abdica de dizer o que pensa. As dimensões romântica e sexual
mantiveram-se até Dezembro de 2016. Agora são amigas. Guilherme também
perpetuou o elo de amizade com Sofia.
Quartas-feiras para Miguel
Quando os três parceiros
coexistiram na vida de Mariana, de Lisboa, só um deles tinha um dia
fixo para estar com ela: Miguel, às quartas-feiras. De resto, a dinâmica
funcionava livremente, sem agenda, nem restrições, onde "o amor era
infinito mas o tempo não". Mariana tentava não negligenciar nenhuma
relação. "Estive com os três ao mesmo tempo, mas nunca sexualmente",
explica a própria à SÁBADO.
Confuso? É uma questão de perspectiva, para a consultora de 24 anos
trata-se de um estilo de vida que implica cedências e negociações como
na monogamia. A diferença é que todos sabem da existência uns dos
outros, aceitam-na e podem incluir múltiplos parceiros, sem que haja
contratos legais e coabitação. Actualmente, Mariana tem dois amores em
simultâneo (embora não haja sexo): Miguel e Guilherme. "Todas as
relações são diferentes, portanto a componente sexual nem sempre é o
mais importante. No meu caso, até dou mais relevância à parte afetiva."
Parceiros em vez de namorados
Mariana não diz
"nunca" à monogamia, mas é pouco provável que regresse ao modelo
convencional – e se porventura voltar, terá de ser negociado com
bastante abertura. A não monogamia consensual adapta-se melhor ao seu
temperamento. "Por me sentir mais livre para explorar a afectividade com
diversas pessoas e não ter de negar a criação de laços ou controlar a
intensidade dos mesmos, tendo sempre em atenção as relações que já
existem."
É poliamorosa desde Maio de 2015, quando iniciou uma
relação com um casal (a mulher tinha 30 anos, o homem 22, a mesma idade
de Mariana). Entretanto, incluiu Guilherme. "Há diversos planos em que
uma pessoa tem de sair continuamente do armário. Acho que nunca assumi
necessariamente este estado e nisto considero-me privilegiada, por vir
atrás de uma série de pessoas que fizeram o trabalho inicial de
desmistificar o poliamor. Simplesmente alterei o vocabulário para falar
das minhas relações. Em vez de namorado comecei a usar o termo parceiro,
num género neutro."
Canal do You Tube abre este domingo, dia 5 A partir deste domingo, dia 5, e na sequência da entrevista à SÁBADO, Mariana inicia um novo amor: o canal do You Tube do projecto Neuf Haus (nova casa em alemão, uma comunidade de inclusão de sexualidades divergentes), do qual é co-fundadora, em parceria com Marta Leitão, 22 anos, estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Estreou em simultâneo no Facebook e numa página da Internet (http://neufhaus.com/), a 13 de Dezembro passado, por ocasião do programa de Rui Unas, Maluco Beleza. O projecto tem como referências o site feminino Refinery 29 (http://www.refinery29.com/), o blog dos poliamorosos, Poly Portugal (http://polyportugal.blogspot.pt/), a educadora sexual Carmo Gê Pereira (http://carmogepereira.com/), o feminista Clítoris da Razão (http://www.oclitorisdarazao.com/) e o Queer Feminista (http://queeringstyle.com/).
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No primeiro dia do canal do You Tube, Mariana divulga um vídeo
próprio da apresentação do canal e um teaser do you tuber Jonas Grancha.
Daqui em diante, e numa reguliridade semanal, os conteúdos serão
actualizados com leituras de textos eróticos da Arrepiada Mental e
vídeos de entretenimento de Jonas Grancha com brinquedos sexuais.
No site, há uma área de acesso livre com dados informativos e textos
sobre relações da autoria dos membros. "As pessoas querem falar sobre
estes tópicos, contar-nos as suas histórias e dar as suas opiniões. No
fundo, queremos dar voz a todos e também dar relevância a artistas,
autores e criativos que são de alguma forma marginalizados." Na
categoria Neuf Talent, promovem-se artistas recentes para que
obtenham mais exposição em menos tempo. "Na loja online vendemos telas,
posters e capas de telemóveis e pagamos comissão por venda ao artista",
explica Mariana.
O acesso condicionado no site passa por uma
subscrição (cinco euros/mês) e destina-se a maiores de 18 anos, que
podem ver conteúdos explícitos, em contos e audivisuais. Os vídeos,
ainda escassos (há dois disponíveis), foram lançados há poucos dias e
fazem a apologia do porno feminismo. "Basicamente é pornografia ética,
uma corrente que surgiu através de porno stars e de várias
realizadoras que sentiram, efectivamente, que a indústria da pornografia
era abusiva e complicada para as mulheres." Na versão do Neuf Haus,
apresentam-se curtas metragens eróticas de produção própria.
Última relação monogâmica e ida para Cambridge
A
última relação monogâmica de Mariana deu-se antes de ela ir estudar
para Cambridge, no Reino Unido. "Foi com o meu namorado de liceu, durou 3
anos e tínhamos muita confiança entre nós. Falávamos de swing, pois não
tínhamos outro conceito de que falar. Como nenhum de nós tinha idade
para explorar clubes, acabámos por nunca nos envolver com outras pessoas
enquanto estávamos juntos", conta.
A ruptura estava iminente.
Mariana partiu depois para Cambridge para fazer a licenciatura de Media
Studies (estudos de media). Especializou-se em estudos de género e
concluiu o curso em 2014, com média final de 15 valores. A não monogamia
consensual parecia-lhe o caminho adequado, ainda que o começo fosse
numa base teórica. "Pesquisei sobre não monogamias, na base da Internet,
com o grupo do Poly Portugal e ganhei muita informação a partir daí."
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Filha de uma antropóloga e de um jornalista, Mariana sempre contou
com o apoio dos pais. "Sinto-me muito privilegiada por ter a família
próxima e alargada que tenho, que sempre viu a não monogamia – aquando
do início da minha exploração – de uma forma não preconceituosa, sem
julgamentos."
4% a 10% de poliamorosos a nível mundial Daniel Cardoso, 30 anos, é um dos dinamizadores da comunidade Poly Portugal (https://www.facebook.com/polyportugal/), com 700 membros. O "Poly", tratado assim por alguns participantes do grupo, é hoje em dia uma referência na área. Nasceu a 26 de Setembro de 2004 numa mailing list do portal Yahoo!, através de uma pessoa que assinava simplesmente "V". Sucederam-se "Lara" e "Ann Antidote". Dois anos depois surgiam os primeiros artigos na imprensa (https://issuu.com/poliamor/docs/artigo_grazia_poliamor).
O professor universitário da Universidade Lusófona, na área da Comunicação e da Sexologia; e na Universidade Nova de Lisboa, na área da Comunicação começou a dar as primeiras entrevistas sobre o tema em 2009, apareceu no jornal Público em 2012, (http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/2996/poliamor-o-amor-nao-se-divide-multiplica-se)
e actualmente está a fazer o tratamento estatístico de um inquérito a
portugueses sobre atitudes face ao poliamor. Entre os primeiros
trabalhos académicos na área, existe um estudo sobre discriminação
contra pessoas poliamorosas e outro sobre a construção social da ligação
entre reivindicações políticas e poliamor.
Quanto a números,
ainda estão no campo das estimativas."Não existem dados concretos sobre a
quantidade de pessoas em relações poliamorosas ou não-monogâmicas
consensuais. A nível internacional, 4 a 10% das pessoas vive ou viveu em
relações de não-monogamia consensual", diz Daniel Cardoso à SÁBADO.
Os nomes dos parceiros de Mariana são fictícios
* Esta jovem poliamorosa tem a nossa admiração pela coragem com que se expõe.
* Esta jovem poliamorosa tem a nossa admiração pela coragem com que se expõe.
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HOJE NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Nelson Évora:
A história de um ouro surpreendente
Nelson Évora voltou a surpreender e, com uma resiliência impressionante, renovou o título de campeão europeu do triplo salto em pista coberta, em Belgrado, com uma marca de 17,20 metros.
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Aos 32 anos, e depois de um hiato na carreira devido a graves lesões e
cirurgias, o antigo campeão olímpico e do mundo continua a ser um
atleta competitivo e conseguiu a sua marca de sempre em pista coberta, a
um centímetro dos 17,21 que lhe deram o título em Praga, há dois anos.
Mesmo
depois de uma qualificação ao primeiro salto, há dois dias, não era
previsível este novo título, face à forma do grande favorito, o alemão
Max Hess, que 'voou' a 17,52, nova liderança mundial do ano.
Hoje,
Hess esteve desastrado e, entre vários nulos, limitou-se a ser
terceiro, com 17,12. Pressionado, faria somente 16,57 no último ensaio,
na derradeira resposta ao português.
Hess ficaria com o bronze,
ainda batido pelo 'super-veterano' de 40 anos, o italiano Fabrizio
Donato, que, na sua 17.ª época na alta roda do atletismo, ainda
conseguiu um registo de 17,13.
A final de hoje nem sequer começou
bem para Nelson Èvora, que começou com um nulo e via o letão Elvis
Misans ser o primeiro líder, com 17,02.
Depois, Donato assumia o
comando, com 17,13, e o português conseguia a sua melhor marca da época,
com 16,92, subindo ao quarto lugar.
Ao terceiro ensaio, Nelson
'explodiu' e assumiu a liderança, com 17,20, enquanto finalmente Hess,
após dois nulos, acertava melhor o salto e ia aos 17,12 e ao bronze.
Nada
de novo no quarto ensaio, já que Évora, Hess e Misans fizeram nulo e
Donato prescindiu. No quinto, ninguém passou dos 17 metros, com o
português a ser o que mais se aproximou, com 16,98.
Ninguém conseguiu melhorar, no salto final, e, já campeão, Nelson Évora fez nulo.
Para
o português, que este ano fará 33 anos, o palmarés chega às sete
medalhas em grandes competições. Além destes dois títulos europeus
'indoor', foi também campeão olímpico e nos Mundiais absolutos conseguiu
os três lugares do pódio - campeão em 2007, vice em 2009 e bronze em
2015).
Foi ainda terceiro no Mundial de pista coberta de 2008, a
que se pode juntar mais sete lugares de top-8 a este nível, só como
sénior.
A sua carreira sofreu uma fase de quase apagamento entre
2010 e 2012, com várias lesões, uma das quais bem grave (fratura da
tíbia) e cirurgias, mas conseguiu superar isso e ressurgir a um nível de
novo bastante positivo, numa espécie de 'segunda carreira', que
pretende prolongar por mais alguns anos.
* Um homem extraordinário
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Bruno de Carvalho
reeleito presidente do Sporting
Bruno de Carvalho foi reeleito presidente do Sporting, cargo que
assumirá até 2021, com uma vitória esmagadora, com 86,13% dos votos
contra 9,49% de Pedro Madeira Rodrigues.
Bardamerda para todos aqueles que não são do
Sporting Clube de Portugal
Desde que Bruno de Carvalho chegou à presidência do clube, em março
de 2013, o Sporting conquistou uma Taça de Portugal (2014/2015) e uma
Supertaça de Portugal (2015/2016). Na altura derrotou José Couceiro e
Carlos Severino.
Estas foram as oitavas eleições do Sporting Clube de Portugal em que concorreram pelo menos duas listas.
Pedro Madeira Rodrigues, candidato vencido da lista A, deixou uma
mensagem no facebook momentos antes de se conhecerem os resultados
oficiais.
"A Lista A agradece a todos os Sportinguistas que hoje nos honraram com o seu voto e a sua confiança.
Connosco o Sporting esteve e estará Sempre na Frente!", escreveu.
* Não sabemos se alguém reparou que o sr. Bruno de Carvalho mandou à bardamerda o sr. Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa é do Sporting de Braga. Foi claro o seu discurso trauliteiro.
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HOJE NO
"EXPRESSO"
Papa pede a fiéis que andem sempre com a Bíblia, como fazem com o telemóvel
O pontífice fez a comparação ao recordar que durante 40 dias do período da Quaresma, que começou a 1 de março e termina a 13 de abril, os cristãos têm de “enfrentar o combate espiritual contra o mal com a força da palavra de Deus”
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O papa Francisco pediu este domingo aos
fiéis católicos que andem sempre com a Bíblia, como fazem com o
telemóvel, para poderem lê-la mais vezes e meditar acerca do seu
conteúdo.
"Por favor, não esqueçam o que aconteceria se
tratássemos a Bíblia como tratamos o nosso telemóvel. Pensem nisto: a
Bíblia sempre connosco", disse o papa no final da tradicional oração do
Angelus, perante os fiéis concentrados na Praça de São Pedro, na Cidade
do Vaticano.
O pontífice fez a comparação ao recordar que durante
40 dias do período da Quaresma, que começou a 1 de março e termina a 13
de abril, os cristãos têm de "enfrentar o combate espiritual contra o
mal com a força da palavra de Deus".
Por isso, "é necessário adquirir confiança com a Bíblia: lê-la com frequência, meditar sobre ela, assimilá-la", acrescentou.
"Se
a levássemos sempre connosco, se regressássemos quando a esquecemos, se
a abríssemos várias vezes por dia (...). Claramente a comparação é
paradoxal, mas convida à reflexão", disse o papa.
Francisco
deverá partir este domingo à tarde de autocarro para Ariccia, a cerca de
30 quilómetros de Roma, para realizar atividades espirituais sobre o
tema "paixão, morte e ressurreição de Jesus segundo S. Mateus".
As
atividades, que se prolongam até sexta-feira e em que o papa será
acompanhado por membros da Curia, consistem em meditações diárias
guiadas pelo franciscano Giulio Michelini, segundo a Radio Vaticano.
* E se a bíblia "tinir" pode ser muito bem a Mary a aterrar no chaparro e a chamar pelos pastores.
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É por todas elas.
Pelas que ainda são crianças, foram mutiladas, e vivem mais perto do que podemos imaginar, mas sobretudo por todas aquelas que são agora mulheres, que foram mutiladas e que nesta fase da sua vida adulta experienciam partos dolorosos ou infertilidade, as que experienciam sequelas físicas e psicológicas que perdurarão para o resto das suas vidas, numa eternidade que nenhuma de nós se pode atrever a imaginar.
Promovido pela Secretaria de estado para a Cidadania e Igualdade, CM Amadora e CM Sintra e AMCV
FONTE: CAPAZES
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ESTE É O MEU CORPO
É por todas elas.
Pelas que ainda são crianças, foram mutiladas, e vivem mais perto do que podemos imaginar, mas sobretudo por todas aquelas que são agora mulheres, que foram mutiladas e que nesta fase da sua vida adulta experienciam partos dolorosos ou infertilidade, as que experienciam sequelas físicas e psicológicas que perdurarão para o resto das suas vidas, numa eternidade que nenhuma de nós se pode atrever a imaginar.
Promovido pela Secretaria de estado para a Cidadania e Igualdade, CM Amadora e CM Sintra e AMCV
FONTE: CAPAZES
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Sara Ahmed
Portugal ocupa um “lugar muito especial”
.no mundo dos vinhos
A presidente do júri regional da Decanter acredita que os produtores têm de dominar melhor a linguagem do negócio para venderem melhor os seus vinhos
Portugal vai investir, neste ano, mais de
10 milhões de euros na promoção internacional dos seus vinhos. Só a
ViniPortugal tem 107 ações previstas em 15 mercados, aos quais afeta 6,7
milhões de euros, a que se juntam os orçamentos individuais de cada
comissão vitivinícola e das próprias empresas. Sara Ahmed, crítica de
vinhos e jurada do Decanter World Wine Awards, não poupa elogios aos
vinhos nacionais, mas acredita que o país precisa de tornar a sua
cultura gastronómica “mais proeminente” no mundo para ajudar à
divulgação do produto, algo que França, Espanha e, sobretudo, Itália
fizeram de forma magistral. A autora do blogue The Wine Detective
defende, ainda, que “há muito trabalho” a fazer a nível da
profissionalização dos produtores, que têm de se tornar pró-ativos na
comunicação.
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“Acho que Portugal ocupa um lugar muito especial no mundo dos vinhos. Para mim, tudo se resume à capacidade [dos produtores] de venderem os seus vinhos em mercados de nicho, onde a diferença que trazem é apreciada”, defende. Sara Ahmed é presidente do júri regional para Portugal, nos Decanter World Wine Awards, concurso no qual os vinhos portugueses arrecadaram quase 400 medalhas, sendo 2 Platinum Best in Show, 7 Platinum e 33 Gold. De visita a Portugal, o Dinheiro Vivo encontrou-a no Hotel The Yeatman, cuja diretora de vinhos, Beatriz Machado, também integra o júri.
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“Acho que Portugal ocupa um lugar muito especial no mundo dos vinhos. Para mim, tudo se resume à capacidade [dos produtores] de venderem os seus vinhos em mercados de nicho, onde a diferença que trazem é apreciada”, defende. Sara Ahmed é presidente do júri regional para Portugal, nos Decanter World Wine Awards, concurso no qual os vinhos portugueses arrecadaram quase 400 medalhas, sendo 2 Platinum Best in Show, 7 Platinum e 33 Gold. De visita a Portugal, o Dinheiro Vivo encontrou-a no Hotel The Yeatman, cuja diretora de vinhos, Beatriz Machado, também integra o júri.
Sara Ahmed assume-se uma “apaixonada” pelo
vinho em geral e pelos portugueses em especial. Depois de uma década a
cobrir os vinhos portugueses para o Hugh Johnson’s Pocket Wine Book –
foi Sara que conseguiu “desanexar” Portugal de Espanha neste guia que,
originalmente, dedicava um mesmo capítulo a ambos os países. Uma 2grande
conquista”, reconhece -, criou o seu próprio site na internet, o The
Wine Detective: “Portugal é tão dinâmico e há tanta coisa a acontecer
que o online é a melhor forma de conseguir cobrir tudo”, diz.
Sobre a crescente notoriedade que os vinhos portugueses têm no mundo, Sara Ahmed acredita que tudo começa em 1986, com a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia, já que o acesso aos fundos comunitários criou condições para que o país modernizasse a indústria, permitindo o aparecimento de uma série de produtores independentes. “Acho que isso foi o princípio de tudo. Nessa altura, o foco foi nas adegas, em conseguir os equipamentos necessários para fazer vinhos ‘mais limpos’. Depois começou o trabalho de investimento nas vinhas. Hoje, acho que o que estamos a ver é o resultado da síntese dessas duas apostas: o fabrico do vinho é bom e as pessoas começam a entender as vinhas e o seu potencial. Quem está a obter reconhecimento internacional são produtores confiantes em termos vitivinícolas e de enologia”, defende.
Sara Ahmed cita a nova geração de produtores como Dirk Nieeport, Álvaro Castro ou Luís Pato que, precisamente por não serem vitivinicultores formados, conseguiram “pensar fora da caixa, o que os ajudou a serem mais criativos e a entenderem que o sucesso no mundo dos vinhos depende também da capacidade de olhar para fora e não, apenas, para a sua própria realidade”. Porque não basta fazer vinhos excelentes, é preciso saber vendê-los. “É importante valorizar e ter em grande conta aquilo que se tem, mas é fundamental que se seja capaz de colocar tudo num contexto internacional que é muito competitivo. E, por isso, é preciso conhecer muito bem a linguagem do negócio do vinho. Até pode fazer o melhor vinho do mundo, mas se não for capaz de o vender…”, diz.
Sobre Portugal no contexto internacional, Sara Ahmed defende que a grande distribuição não é a melhor aposta. “O país consegue comportar-se muito bem em pontos de venda de preço baixo, consegue produzir vinhos de entrada de gama muito bons, mas esse não é o melhor posicionamento. Aliás, essa não é a melhor aposta para a maioria dos países produtores porque é um mercado muito sensível ao preço e Portugal não tem a escala necessária”, lembra. E defende a aposta em mercados de nicho. “Esse é o grande objetivo de toda a gente no mundo dos vinhos, ser capaz de produzir algo ligeiramente diferente, conseguir acrescentar-lhe muito valor e tornar o negócio sustentável”, frisa.
E como se chega ao consumidor? “França, Itália e Espanha são países que foram excelentes a exportar a sua cozinha pelo mundo e isso é uma mais-valia imensa. Qualquer cidade tem uma pizaria onde as pessoas pedem um vinho italiano para acompanhar. Foi uma estratégia brilhante.” Portugal tem muito a fazer nesse campo. “Vocês têm no chef Nuno Mendes, em Londres, um enorme apoiante de Portugal e sei que ele adoraria trabalhar com mais produtores portugueses. Mas um dos problemas que ele tem, que eu também notei no negócio do vinho, é uma falta de profissionalismo, uma falta de entendimento dos mercados de exportação, do que é preciso fazer para se estar nos mercados externos ao nível da comunicação e da atitude pró-ativa…. É nestas coisas que eu acho que Portugal precisa de trabalhar muito”, defende.
Sara Ahmed destaca, ainda, o papel do turismo. “Tenho falado com retalhistas independentes que me dizem que as pessoas estão a procurar crescentemente os vinhos portugueses porque estiveram em Portugal. É fundamental reconhecer a importância do turismo para a indústria do vinho e, sobretudo, de ambas trabalharem de mãos dadas porque há aí excelentes sinergias a explorar.”
“Só se vive uma vez”
Como é que uma advogada acaba a especializar-se no mundo dos vinhos?
Por paixão.
Fui advogada durante 12 anos, dei o meu melhor e atingi o patamar máximo. Um dia fiz um curso de prova de vinhos e fiquei encantada por este mundo.
Qual é a sua região favorita em Portugal?
Essa é difícil (risos). Neste momento diria que me está a dar um imenso prazer descobrir os vinhos do Pico. É uma região com uma história interessantíssima e é fabuloso ver o renascimento das vinhas, com um grande input das novas gerações de produtores de vinho, muito viajados, que conseguem ver o potencial e ajudar a concretizá-lo. Mas tudo muito assente em castas tradicionais e numa forma de produção muito única e autêntica.
E o seu vinho favorito?
Se não quisesse pensar muito no assunto, se o vinho está, ou não, pronto a beber, seria um Alvarinho de Monção e Melgaço. Porque sei que aquela casta, naquele local, é uma aposta ganha. Os vinhos são extremamente expressivos, logo de imediato, e podem ser apreciados como tal. Ou podem guardar-se grandes vinhos durante 15 anos que vamos continuar a apreciá-los.
E um vinho que obrigue a pensar?
Nesse caso seria, provavelmente um Baga, da Bairrada. Na verdade, trata-se de pensar onde encontramos produtores de vinho dinâmicos e que entendem realmente aquilo que têm, a excelente casta e o terroir? Na Bairrada temos os Baga Friends, que estão a fazer um trabalho brilhante na proteção da casta baga, para não a deixar desaparecer, porque acreditam que podem fazer vinhos tintos fantásticos com ela. Especiais mesmo.
* A senhora dos vinhos!
Sobre a crescente notoriedade que os vinhos portugueses têm no mundo, Sara Ahmed acredita que tudo começa em 1986, com a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia, já que o acesso aos fundos comunitários criou condições para que o país modernizasse a indústria, permitindo o aparecimento de uma série de produtores independentes. “Acho que isso foi o princípio de tudo. Nessa altura, o foco foi nas adegas, em conseguir os equipamentos necessários para fazer vinhos ‘mais limpos’. Depois começou o trabalho de investimento nas vinhas. Hoje, acho que o que estamos a ver é o resultado da síntese dessas duas apostas: o fabrico do vinho é bom e as pessoas começam a entender as vinhas e o seu potencial. Quem está a obter reconhecimento internacional são produtores confiantes em termos vitivinícolas e de enologia”, defende.
Sara Ahmed cita a nova geração de produtores como Dirk Nieeport, Álvaro Castro ou Luís Pato que, precisamente por não serem vitivinicultores formados, conseguiram “pensar fora da caixa, o que os ajudou a serem mais criativos e a entenderem que o sucesso no mundo dos vinhos depende também da capacidade de olhar para fora e não, apenas, para a sua própria realidade”. Porque não basta fazer vinhos excelentes, é preciso saber vendê-los. “É importante valorizar e ter em grande conta aquilo que se tem, mas é fundamental que se seja capaz de colocar tudo num contexto internacional que é muito competitivo. E, por isso, é preciso conhecer muito bem a linguagem do negócio do vinho. Até pode fazer o melhor vinho do mundo, mas se não for capaz de o vender…”, diz.
Sobre Portugal no contexto internacional, Sara Ahmed defende que a grande distribuição não é a melhor aposta. “O país consegue comportar-se muito bem em pontos de venda de preço baixo, consegue produzir vinhos de entrada de gama muito bons, mas esse não é o melhor posicionamento. Aliás, essa não é a melhor aposta para a maioria dos países produtores porque é um mercado muito sensível ao preço e Portugal não tem a escala necessária”, lembra. E defende a aposta em mercados de nicho. “Esse é o grande objetivo de toda a gente no mundo dos vinhos, ser capaz de produzir algo ligeiramente diferente, conseguir acrescentar-lhe muito valor e tornar o negócio sustentável”, frisa.
E como se chega ao consumidor? “França, Itália e Espanha são países que foram excelentes a exportar a sua cozinha pelo mundo e isso é uma mais-valia imensa. Qualquer cidade tem uma pizaria onde as pessoas pedem um vinho italiano para acompanhar. Foi uma estratégia brilhante.” Portugal tem muito a fazer nesse campo. “Vocês têm no chef Nuno Mendes, em Londres, um enorme apoiante de Portugal e sei que ele adoraria trabalhar com mais produtores portugueses. Mas um dos problemas que ele tem, que eu também notei no negócio do vinho, é uma falta de profissionalismo, uma falta de entendimento dos mercados de exportação, do que é preciso fazer para se estar nos mercados externos ao nível da comunicação e da atitude pró-ativa…. É nestas coisas que eu acho que Portugal precisa de trabalhar muito”, defende.
Sara Ahmed destaca, ainda, o papel do turismo. “Tenho falado com retalhistas independentes que me dizem que as pessoas estão a procurar crescentemente os vinhos portugueses porque estiveram em Portugal. É fundamental reconhecer a importância do turismo para a indústria do vinho e, sobretudo, de ambas trabalharem de mãos dadas porque há aí excelentes sinergias a explorar.”
“Só se vive uma vez”
Como é que uma advogada acaba a especializar-se no mundo dos vinhos?
Por paixão.
Fui advogada durante 12 anos, dei o meu melhor e atingi o patamar máximo. Um dia fiz um curso de prova de vinhos e fiquei encantada por este mundo.
Qual é a sua região favorita em Portugal?
Essa é difícil (risos). Neste momento diria que me está a dar um imenso prazer descobrir os vinhos do Pico. É uma região com uma história interessantíssima e é fabuloso ver o renascimento das vinhas, com um grande input das novas gerações de produtores de vinho, muito viajados, que conseguem ver o potencial e ajudar a concretizá-lo. Mas tudo muito assente em castas tradicionais e numa forma de produção muito única e autêntica.
E o seu vinho favorito?
Se não quisesse pensar muito no assunto, se o vinho está, ou não, pronto a beber, seria um Alvarinho de Monção e Melgaço. Porque sei que aquela casta, naquele local, é uma aposta ganha. Os vinhos são extremamente expressivos, logo de imediato, e podem ser apreciados como tal. Ou podem guardar-se grandes vinhos durante 15 anos que vamos continuar a apreciá-los.
E um vinho que obrigue a pensar?
Nesse caso seria, provavelmente um Baga, da Bairrada. Na verdade, trata-se de pensar onde encontramos produtores de vinho dinâmicos e que entendem realmente aquilo que têm, a excelente casta e o terroir? Na Bairrada temos os Baga Friends, que estão a fazer um trabalho brilhante na proteção da casta baga, para não a deixar desaparecer, porque acreditam que podem fazer vinhos tintos fantásticos com ela. Especiais mesmo.
* A senhora dos vinhos!
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HOJE NA
"DELAS"
Patrícia Mamona
vice campeã europeia em pista coberta
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Patrícia Mamona conquistou este
sábado, 4 de março, a medalha de prata do triplo salto do campeonato da
Europa de atletismo de pista coberta, a decorrer em Belgrado.
A atleta portuguesa saltou 14,32 metros, o seu melhor registo da
época, e ficou a cinco centímetros da nova campeã, a alemã Kristin
Gierisch. A grega Paraskevi Papahristou (14,24) ficou em terceiro lugar.
Também na final esteve outra portuguesa, Susana Costa, sétima com um recorde pessoal a 13,99.
* Uma grande atleta e uma mulher muito bonita não são incompatíveis.
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