08/11/2017

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HOJE NO
"A BOLA"
Fernando Madureira reage a castigo: 
«Injustiça»
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O líder dos Superdragões, claque organizado de adeptos do FC Porto, mostra-se «tranquilo» em relação ao castigo aplicado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). A pena de seis meses de interdição em recintos desportivos fica suspensa com apresentação de recurso.

«O meu advogado vai recorrer dentro de 20 dias para o Tribunal Cível do Porto», confirmou a ABOLA Fernando Madureira, que entende estar «a ser cometida injustiça».

Em causa o cântico "Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica" entoado pela claque portista durante um jogo de andebol com o rival lisboeta, no passado mês de abril.

«O IPDJ alega que fui eu quem puxei pelo cântico, mas testemunhas verificaram que foi um cântico esporádico. Se ainda fosse os cânticos contra o Benfica participaria, por acaso naquele não participei», adiantou.

Em comunicado, os Superdragões também saíram em defesa do seu líder, manifestando «total surpresa e repúdio» perante o castigo do IPDJ.

«Esta medida verdadeiramente absurda e sem qualquer fundamento legal conforme será provado nas instâncias competentes, é absolutamente inédita pois jamais um cidadão foi punido por entoar um qualquer cântico, fosse ele mais ou menos ofensivo. Mas ainda mais inédito, e quiçá alvo de um novo recorde mundial, é alguém ser castigado por um cântico que não entoou», lê-se na página oficial do Facebook.

* Que pena  não terem sido seis anos.

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