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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/12/2016
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HOJE NO
"RECORD"
Yelena Isinbayeva:
«Rússia está gangrenada
pelo uso de doping»
Yelena Isinbayeva, antiga atleta russa, admitiu nesta segunda-feira que o
seu país "está gangrenado" pelo uso de doping, mas defendeu um
alargamento mundial das investigações por utilização de substâncias
proibidas.
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"Mandar embora pessoas que estiveram envolvidas é uma
excelente medida, mas concentrar as investigações num único país é um
ato político", afirmou Isinbayeva, numa entrevista ao jornal francês
'L'Équipe'.
Na
última sexta-feira foi divulgado, na íntegra, o relatório elaborado
pelo jurista canadiano Richard McLaren, que denunciou um programa
institucionalizado de dopagem na Rússia. O esquema implicou cerca de
1000 atletas em práticas de dopagem nos Jogos Olímpicos de verão de
2010, em Londres, e de inverno de 2014, em Sochi.
Sem colocar em causa as conclusões do relatório, Yelena Isinbayeva afirmou, no entanto, que o documento fala de provas, mas não as apresenta.
Alagar as investigações a mais países
A antiga saltadora com vara disse não acreditar que exista uma conspiração contra a Rússia - já defendida por Moscovo - e quer que a investigação se estenda a todo o mundo.
"Sou contra os batoteiros no desporto, mas não gosto de generalizações. Como posso deixar que falem de um sistema de doping generalizado, se nunca fiz parte dele?", questionou a bicampeã olímpica de salto com vara.
Isinbayeva, que vai presidir ao conselho de supervisão da Agência Antidopagem da Rússia (RUSADA), foi impedida de participar nos Jogos Olímpicos Rio2016 pela Associação Internacional das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF), devido às conclusões do 'relatório McLaren'.
Yelena Isinbayeva, que em agosto anunciou a retirada da competição, vai liderar uma comissão de nove pessoas, encarregada de "limpar" a imagem da Rússia, abalada por vários escândalos de doping nos últimos dois anos, e considerou essencial que os culpados sejam castigados.
"Sim, estou furiosa. Por causa de alguns espalhou-se uma sombra sobre todo o desporto russo", disse, admitindo que agora o seu próximo desafio será conseguir a recuperação da licença da RUSADA.
Sem colocar em causa as conclusões do relatório, Yelena Isinbayeva afirmou, no entanto, que o documento fala de provas, mas não as apresenta.
Alagar as investigações a mais países
A antiga saltadora com vara disse não acreditar que exista uma conspiração contra a Rússia - já defendida por Moscovo - e quer que a investigação se estenda a todo o mundo.
"Sou contra os batoteiros no desporto, mas não gosto de generalizações. Como posso deixar que falem de um sistema de doping generalizado, se nunca fiz parte dele?", questionou a bicampeã olímpica de salto com vara.
Isinbayeva, que vai presidir ao conselho de supervisão da Agência Antidopagem da Rússia (RUSADA), foi impedida de participar nos Jogos Olímpicos Rio2016 pela Associação Internacional das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF), devido às conclusões do 'relatório McLaren'.
Yelena Isinbayeva, que em agosto anunciou a retirada da competição, vai liderar uma comissão de nove pessoas, encarregada de "limpar" a imagem da Rússia, abalada por vários escândalos de doping nos últimos dois anos, e considerou essencial que os culpados sejam castigados.
"Sim, estou furiosa. Por causa de alguns espalhou-se uma sombra sobre todo o desporto russo", disse, admitindo que agora o seu próximo desafio será conseguir a recuperação da licença da RUSADA.
* Corajosa esta senhora, dá a cara contra a manipulação política dos sicários de putin que não merece maiúscula.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Madonna recebe prémio de
Mulher do Ano
Madonna
recebeu por parte da revista de música "Billboard" o prémio de Mulher do
Ano. No discurso de aceitação, a cantora falou dos desafios da
maternidade.
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58 anos, 33 de
carreira. Cantora, atriz, produtora, escritora, realizadora,
"entertainer" e rainha da pop, Madonna foi distinguida pela revista de
música norte-americana "Billboard" com o prémio de Mulher do Ano.
Com
uma carreira de sucesso, a mãe de quatro filhos fez um discurso
emotivo, durante o evento que decorreu sexta-feira à noite em Nova
Iorque, no qual abordou os desafios da maternidade, num ano em que a
filha mais velha, Lourdes, saiu de casa para ir para a universidade, e
que se envolveu numa batalha pela custódia de um dos filhos, Rocco, com o
ex-marido, o realizador britânico Guy Ritchie.
"A
maior conquista [em 2016] foi conseguir terminar a minha digressão [a
Rebel Heart Tour], fazer os meus espetáculos todas as noites e lidar com
os desafios de ser mãe. Esse será sempre o principal desafio para mim.
Ser uma boa mãe e artista", frisou Madonna.
A
cantora, que é já a mulher que mais lucrou com digressões na história
da música, acrescentou: "Numa altura em que Hillary Clinton perdeu as
eleições, acho que é importante para mim dar a minha opinião sobre a
importância de as mulheres se ajudarem entre si a ganhar mais poder, a
perceber o seu valor e a acreditarem em si mesmas", contou Madonna.
A
norte-americana foi ainda questionada por uma repórter sobre se estaria
disponível para se candidatar à presidência dos EUA. Madonna respondeu
que "talvez" e que a primeira medida que tomaria ao tornar-se líder da
Casa Branca seria "pagar muito mais dinheiro aos professores".
* Sempre simpatizámos com a rainha da pop, principalmente pelo seu coerente despudor.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Excesso de “protagonismo” dos partidos afasta cidadãos da política
O
professor e antigo reitor da Universidade Católica, Manuel Braga da
Cruz, defendeu a revisão do sistema eleitoral. No seu entender, o
excessivo protagonismo dos partidos políticos não contribuem para que os
cidadãos tenham um papel mais activo na vida política.
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“Temos uma situação excessivamente partidocrática, ou seja, os partidos estão com um protagonismo na vida política que é excessivo e não dão espaço a que os cidadãos tenham um papel mais activo da vida política e na construção do futuro de Portugal”, disse no almoço/debate, que se realizou hoje, no Pestana Grand Hotel, sob a temática ‘Retrato de Portugal’.
Manuel Braga da Cruz entende que deveria haver uma maior proximidade entre o eleitor e o eleito para que se possa equilibrar o sistema eleitoral. Mas “o problema da governabilidade e da representatividade, assim como da própria abertura dos partidos à sociedade” constituem entraves a esse nível que, na sua óptica, deveriam ser resolvidos o quanto antes.
O antigo reitor da Universidade Católica, que foi o convidado da iniciativa da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), referiu ainda que em termos sociais é importante pensar que tipo de estado social Portugal quer, tendo em conta que não existe um modelo único a nível europeu, nem tão pouco uma política comum.
“Acho que nós precisamos de adaptar o nosso estado social às exigências do mundo contemporâneo e que olhe mais para a sociedade”, frisou, acrescentando que “o Estado tem dado pouco espaço à iniciativa privada”.
Depois de fazer o ‘Retrato de Portugal’, Manuel Braga da Cruz disse que o país “tem muito futuro”, mas fez questão de salientar que esse futuro depende “da capacidade e da vontade” de cada um em “construir um Portugal melhor”. O professor e antigo reitor da Universidade Católica é da opinião de que as alturas de crise são cruciais para que as pessoas façam uma reflexão sobre aquilo que é melhor para o país em termos futuros e tendo em conta que Portugal está a atravessar um momento conturbado, reforçou que esse exercício deve ser feito agora mais do que nunca para que todos possam caminhar para o mesmo lado.
* É uma teoria de que discordamos, para nós o cidadão afasta-se da política por recear contágio da seriedade precária da maioria dos políticos.
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“Temos uma situação excessivamente partidocrática, ou seja, os partidos estão com um protagonismo na vida política que é excessivo e não dão espaço a que os cidadãos tenham um papel mais activo da vida política e na construção do futuro de Portugal”, disse no almoço/debate, que se realizou hoje, no Pestana Grand Hotel, sob a temática ‘Retrato de Portugal’.
Manuel Braga da Cruz entende que deveria haver uma maior proximidade entre o eleitor e o eleito para que se possa equilibrar o sistema eleitoral. Mas “o problema da governabilidade e da representatividade, assim como da própria abertura dos partidos à sociedade” constituem entraves a esse nível que, na sua óptica, deveriam ser resolvidos o quanto antes.
O antigo reitor da Universidade Católica, que foi o convidado da iniciativa da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), referiu ainda que em termos sociais é importante pensar que tipo de estado social Portugal quer, tendo em conta que não existe um modelo único a nível europeu, nem tão pouco uma política comum.
“Acho que nós precisamos de adaptar o nosso estado social às exigências do mundo contemporâneo e que olhe mais para a sociedade”, frisou, acrescentando que “o Estado tem dado pouco espaço à iniciativa privada”.
Depois de fazer o ‘Retrato de Portugal’, Manuel Braga da Cruz disse que o país “tem muito futuro”, mas fez questão de salientar que esse futuro depende “da capacidade e da vontade” de cada um em “construir um Portugal melhor”. O professor e antigo reitor da Universidade Católica é da opinião de que as alturas de crise são cruciais para que as pessoas façam uma reflexão sobre aquilo que é melhor para o país em termos futuros e tendo em conta que Portugal está a atravessar um momento conturbado, reforçou que esse exercício deve ser feito agora mais do que nunca para que todos possam caminhar para o mesmo lado.
* É uma teoria de que discordamos, para nós o cidadão afasta-se da política por recear contágio da seriedade precária da maioria dos políticos.
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SEBASTIÃO BUGALHO
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IN "i"
09/12/16
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Larguem o colégio eleitoral
Combater um populista com democracia direta é só atirar gasolina para a fogueira
Donald Trump é o presidente-eleito dos Estados Unidos
da América. Este facto continua a deixar muita gente em negação,
esquecendo a solidez do sistema político norte-americano – que é o mesmo
desde o seu nascimento – e a legitimidade democrática do senhor Trump.
O estado de negação e a legitimidade democrática juntaram-se e deram
origem a uma série de protestos contra a eleição de Trump. Hillary
Clinton conseguiu mais 2.7 milhões votos populares que Trump, mas Trump
venceu no Colégio Eleitoral – um mecanismo que motiva os candidatos
presidenciais a fazer campanha em cada Estado norte-americano em vez de
se focarem somente nos mais populosos, como o exemplo da Califórnia ou
da Flórida.
Em 2000, aconteceu o mesmo a Al Gore, que celebremente teve mais meio
milhão de votos populares que George W. Bush, mas foi W. que conseguiu
vencer a votação no colégio eleitoral.
Com a extensa margem de 2.7 milhões de votos acima de Trump, várias
vozes se levantaram contra a eleição do magnata. Jill Stein, uma
independente, angariou mais de seis milhões de dólares para financiar
uma recontagem dos votos. Bernie Sanders, Al Gore (naturalmente) e uma
série de dirigentes do Partido Democrata pronunciaram-se pelo fim do
Colégio Eleitoral.
É preciso alguma arrogância para vir pôr em causa um sistema político
com mais de duzentos anos porque não se gosta de quem ganhou. Eu não
gosto, mas defendo que não se deve mexer no sistema. Porquê? Os Estados
Unidos da América são a primeira república constitucional do planeta, a
única democracia imune, até hoje, a qualquer revolução desde a sua
fundação. A sua estabilidade, historicamente colocada em causa com uma
Guerra Civil, vem sobrevivendo pelos limites que salvaguardam a
democracia: partidos, instituições e sociedade civil.
Se é verdade que Donald Trump não vem institucionalmente de um
partido, é verdade que (1) soube contactar com uma franja da sociedade
civil que Clinton não conseguiu e que se sente esquecida com a
globalização e que (2) as instituições que podem escrutinar a
presidência do senhor Trump continuam cá. O Senado, o Congresso e o
Supremo Tribunal.
Pensar que a solução para a imprevisibilidade e impreparação de Trump
– que não são, de todo, um problema a desconsiderar – será o
encerramento de instituições como o Colégio Eleitoral é um erro.
Combater um populista eliminando a barreira entre democracia
representativa e democracia direta não tem sentido. Seria, aliás, uma
ameaça à unidade norte-americana. Um país tão vasto e diverso não
poderia ser governado em democracia direta por essas mesmas razões.
A ideia pode agradar muito a Bernie Sanders, que (convém lembrar) tem
uma carreira política a bater no partido para o qual se candidatou em
2016, mas porque Sanders sabe que nunca passaria num colégio eleitoral.
O meu ponto não é defender Trump, que, como disse Tom Hanks, só nos
pode envergonhar, mas defender um sistema que garantiu estabilidade
durante séculos e que é, sobretudo, a melhor garantia de travar o
próprio Trump. Uma democracia direta, sem instituições, é o caminho para
uma presidência sem escrutínio. Agora imaginem que o senhor Trump
ganhava a sua reeleição num cenário desses.
O lado mais cómico é que Trump, como bom populista, também é contra o sistema que o elegeu.
Em 2012, quando Barack Obama foi reeleito contra Mitt Romney,
escreveu assim: “Ele perdeu o voto popular por muito, mas ganhou a
eleição. Devíamos ter uma revolução neste país!; “A foleirada do colégio
eleitoral fez desta nação uma anedota”; “Não podemos deixar que isto
aconteça, devíamos marchar contra a capital e parar este embuste. Este
país está dividido!”; “Vamos lutar como ao raio e parar esta enorme e
nojenta injustiça! O mundo está a rir-se de nós”; Esta eleição é um
esquema e uma vergonha. Não somos uma democracia!”.
Era importante que os democratas de 2016 parassem de imitar o senhor
Trump de 2012 com tanto primor. A ver se a América continua uma
democracia e podemos todos parar de rir.
IN "i"
09/12/16
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A Boieng vai começar a entregar os 80 aviões em 2018, num negócio que se prolongará por 10 anos, adiantou a agência de informação iraquiana. Este acordo dará apoio a cerca de 100 mil postos de trabalho na indústria aeroespacial americana.
A última vez que a Boeing entregou um avião no Irão foi em 1977.
* Alá é rico, compra aviões, subsidia o terrorismo...
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Irão compra 80 aviões à Boeing
O Irão encomendou 80 aviões à Boeing, numa encomenda avaliada em 16,6 mil milhões de dólares (15,7 mil milhões de euros) e que assegurará milhares de postos de trabalho.
O Irão fechou um acordo com a Boeing, tendo
encomendado 80 aviões, avaliados em 16,6 mil milhões de dólares (15,7
mil milhões de euros), revelou este domingo a empresa em comunicado,
citada pela Bloomberg. Este é o primeiro acordo comercial do género
assinado pelo Irão.
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A
agência de informação adianta que o negócio obrigará o Congresso
americano e o presidente eleito Donald Trump a reavaliarem a política
diplomática internacional.
A Boieng vai começar a entregar os 80 aviões em 2018, num negócio que se prolongará por 10 anos, adiantou a agência de informação iraquiana. Este acordo dará apoio a cerca de 100 mil postos de trabalho na indústria aeroespacial americana.
A última vez que a Boeing entregou um avião no Irão foi em 1977.
* Alá é rico, compra aviões, subsidia o terrorismo...
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Malária mata menos 30% do que há cinco anos
mas ainda morrem 429 mil/ano - OMS
A taxa de mortalidade por malária caiu quase 30% desde 2010, mas em 2015 ainda morreram no mundo 429 mil pessoas devido à doença, revela o relatório anual da Organização Mundial de Saúde sobre o paludismo, hoje divulgado.
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"Fizemos progressos excelentes, mas o nosso trabalho está incompleto. Só no ano passado, o saldo global da malária atingiu os 212 milhões de casos e as 429 mil mortes", escreveu a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, no prefácio do documento.
Publicado anualmente pela OMS, o relatório de 2016 conclui que a taxa de incidência (novos casos) de malária caiu 41% em todo o mundo, entre 2000 e 2015, e 21% entre 2010 e 2015.
* A erradicação da malária é apenas um caso de vontade política, quem morre de malária é uma população esmagadoramente pobre e pobre sem saúde não presta, é o que diz a economia.
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Em entrevista ao Público, Artur Anselmo,
presidente da Academia das Ciências de Lisboa, revelou que em 2017
haverá uma proposta de revisão do acordo ortográfico de 1990.
“A academia vai fazer uma sugestão e depois vai aguardar ser chamada para participar em reuniões. Isto se o poder político estiver interessado em fazê-lo”, referiu Artur Anselmo.
“Eu tenho a maior confiança no actual Presidente da República, mas não haver ninguém no governo que diga 'talvez possamos melhorar isto', faz-me uma aflição tremenda", disse o presidente da Academia.
* Quanto mais depressa melhor, não queremos ser "espetadores" desta farsa ortográfica.
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HOJE NO
"i"
"i"
Acordo Ortográfico vai ser revisto pela
. Academia das Ciências de Lisboa
. Academia das Ciências de Lisboa
O acordo ortográfico vai ser alvo de um “aperfeiçoamento”, afirmou o presidente da Academia das Ciências de Lisboa.
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“A academia vai fazer uma sugestão e depois vai aguardar ser chamada para participar em reuniões. Isto se o poder político estiver interessado em fazê-lo”, referiu Artur Anselmo.
“Eu tenho a maior confiança no actual Presidente da República, mas não haver ninguém no governo que diga 'talvez possamos melhorar isto', faz-me uma aflição tremenda", disse o presidente da Academia.
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HOJE NO
"A BOLA"
BOLA DE OURO
Representante da República na Madeira
. felicita Cristiano Ronaldo
O Representante da República na Madeira, Ireneu
Barreto, saudou Cristiano Ronaldo pela conquista da quarta Bola de Ouro.
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«Como
Representante da República e madeirense, desejo felicitar Cristiano
Ronaldo pela sua quarta Bola de Ouro. Este troféu vem culminar um ano
extraordinário na sua carreira, construída com dedicação, resiliência,
talento e responsabilidade, características que afirmam Cristiano
Ronaldo como referência para a nossa juventude e fonte de orgulho para
os portugueses em geral e para os madeirenses em particular», elogiou.
* Cristiano Ronaldo é um exemplo de trabalho e talento de excepção.
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Mário Frota aconselha os pais a verificarem os brinquedos antes de os adquirirem e a trocá-los ou devolvê-los no caso de, já em casa, notarem desconformidades, alertando para o facto dos objetos de plástico poderem partir com facilidade, possuírem superfícies cortantes ou esquinas pontiagudas.
Segundo o presidente da APDC, é importante verificar as condições dos objetos e, em caso de desconformidade, denunciar às autoridades que os brinquedos não cumprem os requisitos de segurança. A este propósito, salienta a importação de brinquedos do sudeste asiático e da China e os "milhões" que foram retirados na Europa, Estados Unidos da América e Brasil, por "não terem sido observados os requisitos de segurança". "Todos os brinquedos com peças do tamanho de uma moeda de dois euros devem ser rejeitados para crianças até três anos", refere Mário Frota, que lamenta a ausência de fiscalização da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) por estar "desfalcada de efetivos que possam desenvolver uma atividade consequente".
De acordo com o responsável, a marca "CE não corresponde de nenhum modo a uma garantia efetiva de segurança" dos brinquedos, apenas quer dizer que "em princípio cumprem as regras". "Não é uma garantia absoluta, é uma mera presunção de garantia", sublinhou o presidente da APDC. O dirigente - que foi recentemente convidado para o Conselho Consultivo do Instituto Nêmesis, do Rio de Janeiro (Brasil) - alertou ainda os consumidores para os produtos de confeitaria, em particular o bolo-rei ou rainha, devido ao risco de mistura de brindes, que estão restringidos por lei.
A integração de Mário Frota naquele organismo brasileiro é vista como "uma aposta no reforço da cooperação com os países lusófonos e o Brasil, que dispõe de um código de defesa do consumidor que é um notável instrumento de cidadania”, no qual colaborou enquanto presidente da Associação Internacional de Direito do Consumo", atualmente com sede em Bruxelas.
* Nesta época do ano comemora-se uma das maiores aldrabices históricas da humanidade, o "menino Jesus" não nasceu a 25 de Dezembro nem há 2016 anos, quem o disse foi Bento XVI pouco tempo antes de resignar. Em consonância com a aldrabice os industriais de brinquedos não querem ficar atrás. A Mário Frota temos a agradecer mais um alerta.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Defesa do Consumo alerta para segurança dos brinquedos e produtos de confeitaria
O presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo
(APDC), Mário Frota, alertou hoje os consumidores para a segurança dos
brinquedos e da confeitaria, que, nesta altura do ano, são dois motivos
de preocupação daquela organização.
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"Os brinquedos são menos inocentes do que as crianças. Há brinquedos que matam, daí as cautelas reforçadas que todos devem ter nesta altura", disse o dirigente, que aconselha os pais a testarem os brinquedos, mesmo que ostentem a sigla CE, que "é facilmente falsificável".
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"Os brinquedos são menos inocentes do que as crianças. Há brinquedos que matam, daí as cautelas reforçadas que todos devem ter nesta altura", disse o dirigente, que aconselha os pais a testarem os brinquedos, mesmo que ostentem a sigla CE, que "é facilmente falsificável".
Mário Frota aconselha os pais a verificarem os brinquedos antes de os adquirirem e a trocá-los ou devolvê-los no caso de, já em casa, notarem desconformidades, alertando para o facto dos objetos de plástico poderem partir com facilidade, possuírem superfícies cortantes ou esquinas pontiagudas.
Segundo o presidente da APDC, é importante verificar as condições dos objetos e, em caso de desconformidade, denunciar às autoridades que os brinquedos não cumprem os requisitos de segurança. A este propósito, salienta a importação de brinquedos do sudeste asiático e da China e os "milhões" que foram retirados na Europa, Estados Unidos da América e Brasil, por "não terem sido observados os requisitos de segurança". "Todos os brinquedos com peças do tamanho de uma moeda de dois euros devem ser rejeitados para crianças até três anos", refere Mário Frota, que lamenta a ausência de fiscalização da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) por estar "desfalcada de efetivos que possam desenvolver uma atividade consequente".
De acordo com o responsável, a marca "CE não corresponde de nenhum modo a uma garantia efetiva de segurança" dos brinquedos, apenas quer dizer que "em princípio cumprem as regras". "Não é uma garantia absoluta, é uma mera presunção de garantia", sublinhou o presidente da APDC. O dirigente - que foi recentemente convidado para o Conselho Consultivo do Instituto Nêmesis, do Rio de Janeiro (Brasil) - alertou ainda os consumidores para os produtos de confeitaria, em particular o bolo-rei ou rainha, devido ao risco de mistura de brindes, que estão restringidos por lei.
A integração de Mário Frota naquele organismo brasileiro é vista como "uma aposta no reforço da cooperação com os países lusófonos e o Brasil, que dispõe de um código de defesa do consumidor que é um notável instrumento de cidadania”, no qual colaborou enquanto presidente da Associação Internacional de Direito do Consumo", atualmente com sede em Bruxelas.
* Nesta época do ano comemora-se uma das maiores aldrabices históricas da humanidade, o "menino Jesus" não nasceu a 25 de Dezembro nem há 2016 anos, quem o disse foi Bento XVI pouco tempo antes de resignar. Em consonância com a aldrabice os industriais de brinquedos não querem ficar atrás. A Mário Frota temos a agradecer mais um alerta.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Morreu o líder da Opus Dei
O bispo da Opus Dei, o espanhol Javier Echevarría, morreu hoje aos 84 anos devido a uma insuficiência respiratória derivada de uma infeção pulmonar, na policlínica do Campus Biomédico de Roma, informou a instituição.
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O bispo Javier Echevarría foi o terceiro líder da Opus Dei depois do seu fundador, José Maria Escrivá de Balaguer, e de Álvaro Portillo. Nascido em Madrid a 14 de junho de 1933, estudou comércio em San Sebastián e em 1948 entrou na Opus Dei, uma das principais organizações católicas, com 90.000 membros, a maior parte dos quais laicos.
Javier Echevarría doutorou-se em 1953 em Direito Canónico na Universidade Angelocum, de Roma. Em 1954, terminou os estudos eclesiásticos no Colégio Romano Sanctae Crucis e em 1955 doutorou-se em Direito Civil na Universidade de Madrid.
Na Opus Dei teve uma relação próxima com o fundador da organização, José Maria Escrivá de Balaguer, de quem chegou a ser secretário pessoal, e com ele viajou por toda a Europa para impulsionar o desenvolvimento da instituição. Ordenado sacerdote a 07 de agosto de 1955, Echevarría passou, no ano seguinte, a fazer parte do Conselho Diretivo do Colégio Romano de Santa Cruz, posto que ocupou até 1961.
Entre 1960 e 1964 foi professor de Teologia Moral nos colégios Romano da Santa Cruz e Romani de Santa Maria. Em 1962, foi nomeado comissário da Sagrada Congregação de Religiosos, em Roma, e em 1966 acedeu ao cargo de consultor do Conselho Geral da Opus Dei, no qual permaneceu até 1975.
Naquele ano, e depois da morte José Maria Escrivá de Balaguer, foi designado secretário-geral da Opus Dei, em substituição de Álvaro Portillo, que acedeu ao posto de presidente geral da instituição. Em 1981, o Papa João Paulo II nomeou-o consultor da Congregação para as Causas dos Santos e, desde 1982, desempenhou o cargo de vigário geral da Prelatura Pessoal da Santa Cruz e da Opus Dei.
Depois da morte de Álvaro del Portillo, a 23 de março de 1994, Echevarría assumiu a direção da Opus Deis, tendo sido eleito para a liderança da organização em abril do mesmo ano. Em 21 de abril de 1994, João Paulo II nomeou Echevarría prelado da Prelatura Pessoal da Opus Dei e a 21 de novembro bispo.
A 13 de novembro de 2013, Javier Echevarría manifestou a sua "incondicional reverência e obediência" ao Papa Francisco e expressou a sua "completa adesão" ao pontífice. A Opus Dei tem sede em Roma e conta com universidades, escolas de negócios, escolas primárias e secundárias, escolas profissionais, residências universitárias, hospitais e residências para membros numerários, repartidas por mais de 60 países.
* Ainda bem!
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A história não acabou e o mundo está mais imprevisível
As mulheres os jovens e um regresso às origens
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Discurso na ONU.
Como Guterres quer melhorar o mundo
No dia em que jurou a Carta das Nações Unidas em Nova Iorque, o português fez um balanço terrível do mundo do pós-Guerra Fria, e prometeu empenho pessoal para ajudar a resolver os conflitos.
Foi “um dia único”, como descreveu Marcelo Rebelo de Sousa esta
segunda-feira, ao chegar ao edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque,
onde António Guterres se preparava para jurar a Carta da ONU. Um português ascendia ao topo do mundo, contra todas as probabilidades.
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O secretário-geral “designado”, que entrará em funções no início de
janeiro, discursou pela primeira vez na Assembleia Geral das Nações
Unidas, na qualidade de promotor da paz no mundo. Uma tarefa difícil. Na
conferência de imprensa que se seguiu, o ex-primeiro-ministro português
recordou que as guerras descritas nos livros de história que lia na
juventude tinham sempre vencedores e vencidos. “Hoje as guerras não têm vencedores. Todos perdem”, disse Guterres. O mundo com que vai lidar é mais complexo, caótico e imprevisível.
A história não acabou e o mundo está mais imprevisível
O mundo melhorou nos últimos 20 anos em muitos dos indicadores
sociais e de desenvolvimento tecnológico, mas tudo o resto mergulhou no
caos: aprofundaram-se desigualdades, instalaram-se desconfianças e, sobretudo, criou-se um fosso entre representantes e representados.
É este o retrato do mundo que António Guterres começou por fazer no
discurso em que se dirigiu à Assembleia-geral das Nações Unidas. O
secretário-geral indigitado não evitou falar de fenómenos políticos
atuais — embora sem nomear o Brexit ou Donald Trump — como exemplos de
consequências preocupantes do que aconteceu desde o fim da Guerra Fria.
Os últimos 20 anos viram um extraordinário progresso tecnológico, a economia global cresceu, os indicadores básicos sociais melhoraram, a proporção das pessoas a viverem em absoluta pobreza caiu dramaticamente. Mas a globalização e o progresso tecnológico também contribuíram para o aumento de desigualdades. Muita gente foi deixada para trás, mesmo nos países mais desenvolvidos, onde milhões de empregos desapareceram e os novos estão fora do alcance de muitas pessoas”
Antes deste momento, Guterres tinha
recordado o tempo em que tomou posse como primeiro-ministro de Portugal
num “mundo cheio de otimismo” no final da Guerra Fria: “Alguns
descreviam este momento como o fim da história (…) mas o fim da Guerra
Fria não foi o fim da história.
Pelo contrário, a história estava
simplesmente congelada em alguns sítios“. E ela voltou quando
“a ordem mundial derreteu”, disse Guterres, descrevendo o surgimento
posterior de “contradições e tensões escondidas”, “novas guerras e falta
de transparência”, “impunidade”, “imprevisibilidade”, “violações de
direitos humanos”, “pessoas obrigadas a fugir das suas casas como não
acontecia em décadas” e “terrorismo global”.
Acontecimentos que
dominaram os últimos 20 anos e que, de acordo com a intervenção de
Guterres, fizeram crescer a “instabilidade social, até a violência e o
conflito. Um pouco por todo o lado, os eleitores não hesitaram em rejeitar o status quo e o que quer que os políticos levaram a referendo”,
sublinhou o antigo alto-comissário da ONU para os refugiados. Mais
tarde, na conferência de imprensa que se seguiu à intervenção, Guterres
foi questionado, por duas vezes, sobre a postura que teria relativamente
à nova administração dos EUA, chefiada por Donald Trump, mas nas
respostas nunca saiu da linha pré-definida. Fará com Trump o mesmo que
tenciona fazer com os outros líderes mundiais, ou seja, “dizer a verdade”
(com que pretende “restaurar a confiança” entre instituições) e
“estabelecer uma plataforma de cooperação baseada na vontade de reformar
as Nações Unidas”.
Guterres optou por contornar um assunto
sensível, e relativo a uma das maiores potências da ONU, mas na
intervenção não deixou de manifestar preocupação com os “muitos” que
“perderam confiança, não só nos seus governos, mas nas instituições
internacionais, incluindo nas Nações Unidas”. Este novo quadro “aprofundou a divisão entre as pessoas e os políticos”, disse mesmo o secretário-geral indigitado sublinhando que “o medo está a conduzir as decisões de muitas pessoas no mundo”.
Assim, neste campo, a prioridade de Guterres é “reconstruir as relações
entre pessoas e os líderes nacionais e internacionais. É tempo para os
líderes ouvirem e mostrarem que se preocupam com as pessoas, é tempo
para a estabilidade global e a solidariedade de que todos dependemos. É
tempo para as Nações Unidas identificarem falhas e reformarem a sua
forma de atuar”.
Aqui, o primeiro ponto é melhorar uma das falhas que o novo secretário-geral identifica na comunidade internacional: “A incapacidade para prever crises”.
Aliás, disse mesmo que a prevenção dos conflitos “não é um conceito
novo”. Existe desde a fundação da ONU: “É o que os fundadores das Nações
Unidas nos pediram para fazer e constitui o melhor meio de salvar vidas
e aliviar o sofrimento humano”. Mencionando os mais graves conflitos
mundiais, como “as crises agudas na Síria, Sudão Sul” ou as disputas de
longa data “como o conflito israelo-palestiniano”, o secretário-geral
designado afirmou que esses problemas “precisam de mediação, arbitragem e
diplomacia criativa”. O próprio António Guterres garantiu que estaria
empenhado nesses cenários, sem que os países envolvidos e com interesses
nessas regiões pudessem desresponsabilizar-se: “Vou envolver-me
pessoalmente através dos meus bons ofícios na resolução dos conflitos,
mas constitui uma mais-valia reconhecer o papel primordial dos estados
membros”.
A reforma da ONU: coordenar melhor as 38 entidades que lutam contra o terrorismo
O ex-primeiro-ministro português apontou três prioridades para a
reforma que quer levar a cabo nas Nações Unidas: primeiro, “no trabalho a
favor da paz”; segundo, no “apoio ao desenvolvimento sustentável”;
terceiro, na “gestão interna” da organização.
As operações de paz, mereceram de Guterres um elogio, com uma referência aos “heróicos” elementos da ONU que colocam “em perigo as suas vidas”
ao terem muitas vezes a “tarefa de manter uma paz que não existe”. No
entanto, será preciso lançar as bases de “uma reforma urgente”:
Essa reforma deve incluir um exame do nosso trabalho no domínio da luta anti-terrorista, e um melhor mecanismo de coordenação entre as 38 entidades das Nações Unidas relacionadas com o tema”.
O
futuro secretário-geral da ONU não passou por cima dos temas mais
polémicos e embaraçosos para os capacetes azuis, como os abusos sexuais
em países africanos, como na República Democrática do Congo. E foi duro
nas palavras: “O sistema da ONU ainda não fez o suficiente para
prevenir e responder a crimes de exploração sexual cometidos sob a
bandeira das Nações Unidas sobre aqueles que supostamente devíamos
proteger”.
No que parecia ser uma crítica ao antecessor
(não era), Guterres disse que seria severo em relação a novos casos do
mesmo tipo. Prometeu “tolerância zero” e a criação de
“estruturas e legais e medidas operacionais” para que não se repetissem
casos semelhantes, medidas pelas quais Ban-Ki Moon “combateu arduamente
para serem uma realidade”. Objetivo: “Oferecer transparência,
reponsabilização, proteção e compensações efetivas às vítimas”.
A “responsabilização” foi uma palavra muito repetida por António Guterres para se referir às estrutura. “Uma forte cultura de responsabilização, precisa de mecanismos de avaliação independentes e efetivos”,
afirmou. A estrutura é tão pesada, que o novo secretário-geral foi
aplaudido quando pediu mais “eficácia” e “menos burocracia” para a
organização estar “mais focada nas pessoas” do que “nos processos”. E
deu um exemplo: “Ninguém beneficia se demorarmos nove meses a destacar
um membro do staff para o terreno”. Garantiu uma “cultura de
responsabilidade” e de transparência e pediu “proteção efetiva para os whistleblowers” — a pessoas que denunciam os casos mais complicados.
As mulheres os jovens e um regresso às origens
Sobre o discurso de Guterres paira uma ideia que soa a contraditória
em si mesma: é preciso mudar, voltando à raiz. Mudar porque o mundo que
se defendia há 70 anos e o mundo a em que nos movemos estão desfasados.
Por isso, é preciso voltar à raiz para fazer diferente daquilo que nos
trouxe aqui.
É preciso, desde logo, prestar atenção aos jovens,
esse “vazio” universal no trabalho das Nações Unidas e que explica, em
grande medida, a distância entre os eleitos e os povos que os elegeram.
Durante demasiado tempo, os jovens viram-se excluídos da tomada de decisões que afetam o seu futuro”.
Tal como é preciso dar às mulheres um papel igual ao dos homens
– nas imagens do juramento da Carta das Nações Unidas, entre os 15
homens que aplaudem Guterres no palco apenas se vislumbra um rosto
feminino –, também é preciso “dar mais poder aos jovens e aumentar a sua participação na sociedade e o se acesso à educação, formação e emprego”. Porque se houver um futuro melhor para despontar amanhã, ele terá de ser construído pelos mais novos.
Elevar
o papel das mulheres é a outra missão. O objetivo da ONU era alcançar a
paridade entre homens e mulheres no ano 2000. Mas, “16 anos depois,
estamos longe desse objetivo”, sublinhou Guterres. “Precisamos de um
mapa claro com objetivos e com um calendário que nos permita alcançar a
paridade por todo o sistema muito antes do objetivo de 2030” e o próximo
secretário-geral – que venceu uma eleição onde a paridade era ponto de
honra no início da corrida – jurou batalhar para que esse princípio
embelezador de discursos passe da teoria à prática.
Guterres também se preparou para um mandato pela Paz.
E isso obriga a um regresso às origens de uma organização que nasceu
das trevas da II Guerra Mundial sustentada, além da paz entre os povos,
também nos valores da tolerância, solidariedade, justiça, respeito e
Direitos Humanos. É essa a carta de princípios orientadora do mandato de
António Guterres para os próximos dez anos.
Só que o próximo
secretário-geral sabe que esse caminho não se faz sozinho. Mesmo quando
“sozinho” significa liderar uma instituição em que têm assento
representantes de 193 países.
Eu sei que o secretário-geral não é o líder do mundo”, reconheceu Guterres na conferência de imprensa que deu a seguir ao seu juramento.
Guterres
sabe que não pode tudo. Sem a vontade dos líderes políticos, Guterres
não pode mesmo nada. “O papel do secretário-geral”, reconhece, “é para
ser visto com um valor acrescentado” e um “apoio” a quem tem, de facto,
poder na resolução dos conflitos: os líderes políticos de cada Estado.
“Acabar
com esses conflitos” que saltaram fronteiras e que representam hoje uma
ameaça global – terrorismo é o termo que melhor sintetiza essa
realidade – obriga as Nações Unidas a contar com os outros. Porque
“vivemos num mundo complexo” e porque “as Nações Unidas não conseguirão
ter sucesso sozinhas”. É por isso que “as parcerias devem manter-se no
centro” da estratégia da organização, para que se possa de novo
acreditar que é possível alcançar essa ideia tão cliché, mas ao mesmo
tempo tão atual: a paz.
* Temos esperança.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugal é país da UE com
a maior disparidade entre salários
mais altos e o médio
Os salários mais altos em Portugal eram, em 2014, pagos nos setores das atividades financeiras e de seguros
Portugal
é o Estado-membro da União Europeia (UE) com maior disparidade entre os
salários brutos mais altos e o médio (2,8), segundo dados de 2014 hoje divulgados pelo Eurostat.
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Portugal tem o maior rácio de disparidade entre o salário médio e os mais altos, o que significa que 10% dos salários mais altos são 2,8 vezes superiores ao salário médio.
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Portugal tem o maior rácio de disparidade entre o salário médio e os mais altos, o que significa que 10% dos salários mais altos são 2,8 vezes superiores ao salário médio.
Os
salários mais altos em Portugal eram, em 2014, pagos nos setores das
atividades financeiras e de seguros, seguindo-se o da produção e
distribuição de eletricidade e gás e o da informação e comunicação. O
setor que paga pior, em quase toda a União Europeia, são o dos serviços
da hotelaria e restauração.
Segundo o
gabinete oficial de estatísticas da UE, a seguir a Portugal, seguem-se a
Bulgária, Chipre, Polónia e Roménia (2,5 cada), a Letónia (2,3), a
Irlanda, a Lituânia, o Luxemburgo, Hungria e o Reino Unido (2,2 cada).
No
outro extremo, estão a Dinamarca e a Suécia (com um rácio de 1,6 cada),
a Finlândia (1,7), a Bélgica, a França, Malta e Holanda (1,8 cada).
Na
comparação entre os salários baixos e a média, por outro lado, Portugal
é um dos países com menos disparidades: tinha, em 2014, um rácio de 1,5
- a par da Dinamarca, de França e da Itália -, o terceiro menor depois
da Suécia (1,3), da Bélgica e da Finlândia (1,4 cada). Na outra ponta da
tabela está a Estónia onde o rácio é de 2, o que significa que os 10%
mais mal pagos ganham metade da mediana dos salários.
* Filhos e enteados, foi sempre assim.
* Filhos e enteados, foi sempre assim.
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