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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/12/2016
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DO DINHEIRO
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15-A ASCENÇÃO
DO DINHEIRO
O que também grandes banqueiros
e prestigiados políticos não querem
que se saiba acerca do dinheiro
* Veja também "O DINHEIRO COMO DÍVIDA" editado nas 5 semanas anteriores ao do início desta série neste mesmo horário.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Instruendos chamados de novo
a depor no caso dos Comandos
O
Ministério Público vai chamar de novo a depor grande parte dos
instruendos do curso de Comandos que já estão arrolados como
testemunhas, soube o JN.
As
inquirições estão diretamente associadas ao inquérito-crime aberto na
sequência da morte de Hugo Abreu e Dylan Silva, durante o 127.º curso de
Comandos.
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O objetivo do DIAP de Lisboa, onde o inquérito corte termos, é reforçar a prova já recolhida, em particular no que diz respeito à quantidade de água que foi distribuída aos instruendos.
O objetivo do DIAP de Lisboa, onde o inquérito corte termos, é reforçar a prova já recolhida, em particular no que diz respeito à quantidade de água que foi distribuída aos instruendos.
A
prova recolhida pela investigação da Judiciária Militar revelou que a
água só foi reforçada após os instruendos terem começado a cair por
desidratação. O testemunho dos instruendos comprovou os factos, assim
como os relatórios das autópsias.
No
entanto, como a medida de coação determinada pelo tribunal aos sete
militares detidos apenas determinou o afastamento do capitão médico,
arguidos e testemunhas voltaram a ter proximidade, tal como o JN
noticiou dias depois dias dos detidos serem presentes e tribunal.
A
inquirição agora planeada pretende reforçar a prova testemunhal e
manter válidos os indícios recolhidos. A SIC noticiou entretanto que MP
pretende reconstituir as circunstâncias que envolveram os factos mais
determinantes no 127 curso de Comandos.
* Digam a verdade aos portugueses, as duas mortes não têm responsáveis?
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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OS RESULTADOS
DA EDUCAÇÃO
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa, 7 de Dezembro, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Nuno Crato.
Fique atento às declarações do Dr. Nuno Crato.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Limites de velocidade podem ainda ser corrigidos, diz Albuquerque
Os
actuais limites de velocidade nas estradas da Região poderão ser alvo
de correcção existindo a possibilidade de “impor limites mais razoáveis”
da marcha dos automobilistas.
Quem o diz é o próprio presidente
do Governo Regional dando resposta às inúmeras contestações sobre este
tema, embora dissesse que “o grande problema da Madeira não seja andar a
mais 10 ou mais 20 km/h”, observou esta tarde durante uma visita à
conclusão dos trabalhos de pavimentação entre a Raposeira e a Ponta do
Pargo. Uma obra executada ao longo de “7,2 quilómetros”, com meios do
Governo, conforme foi amplamente sublinhado pelos responsáveis das
Estradas da Madeira na ocasião.
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Seja como for, Miguel Albuquerque
não fugiu à questão colocada, explicando que a nova sinalização
rodoviária deveu-se a uma “renegociação” entre o Executivo madeirense e
as empresas concessionárias que “possibilitou uma poupança aos
contribuintes” na ordem dos “250 milhões de euros”. Foi “devido a essa
renegociação e nos termos das variáveis que fazem parte do contrato, que
houve a imposição preliminar – digo preliminar, porque não é definitivo
porque está em estudo – dos limites de redução de velocidade”.
Um
valor repetido por Miguel Albuquerque para que “as pessoas percebam o
que aqui está em causa”, assinalou, tendo a seu lado o secretário
regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus, a quem está delegada a
tutela da rede viária, e também o presidente da Câmara Muncipal da
Calheta, recentemente indigitado para ser recandidato às Eleições
Autárquicas pelo PSD-M.
* Cheira a esturro.
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Reportagem SIC, emitida a 10.12.2011.
Jornalista: Dulce Salzedas
Imagem: Pedro Carpinteiro
Edição: João Nunes
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2-PENICHE
O PORTO E OS HOMENS
ÚLTIMO EPISÓDIO
Há
35 anos, o porto de Peniche chegou a ter mais de 40 traineiras. Só 14
eram propriedade da União de Cooperativas de Peniche, uma das primeiras
cooperativas de pesca do país. Dessas 40, resta no cais das
traineiras... apenas uma.
Todas as outras foram abatidas ou vendidas
para outros portos nacionais e estrangeiros. Peniche tem agora apenas
seis embarcações a fazer a chamada pesca do cerco.
Já os estaleiros
navais de Peniche, que começaram com uma rampa de reparação, constroem
agora barcos de pesca para vários países africanos.
O programa
"Perdidos e Achados", SIC, regressa ao Porto de Peniche para saber que
realidade vivem hoje os pescadores e armadores daquela região.
Encontrámos o que resta das cooperativas/barco: uns estaleiros
concessionados há 24 anos pelo Estado aos pescadores, armadores e
empresas locais.
Reportagem SIC, emitida a 10.12.2011.
Jornalista: Dulce Salzedas
Imagem: Pedro Carpinteiro
Edição: João Nunes
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Passados quase três anos, a subconcessionária West Sea cumpriu apenas 62% da promessa em termos de criação de emprego.
"A
West Sea, na sua constituição em 2 de Janeiro de 2014, admitiu 281
trabalhadores (186 dos quais haviam sido trabalhadores dos ENVC).
Actualmente a West Sea conta com um total de 250 trabalhadores", informa
o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, numa
resposta enviada por escrito ao grupo parlamentar do Bloco de Esquerda.
Uma resposta às perguntas deste partido, que quis saber se o Governo tinha conhecimento de "quantos postos de trabalho foram criados pela West Sea e quantos foram ocupados pelos ex-trabalhadores dos ENVC", assim como "em que ponto está o cumprimento dos compromissos quando da privatização dos ENVC".
Na resposta do ministério tutelado por Vieira da Silva, refere-se que "requereram prestações de desemprego 588 trabalhadores cujo contrato cessou com os ENVC", dos quais, "actualmente, 273 estão a trabalhar (162 dos quais na empresa West Sea), 25 entraram em situação de reforma e 290 mantêm-se a receber prestações de desemprego".
Depois de passar em revista a situação dos ex-trabalhadores dos ENVC inactivos – "os cerca de 250 que puderam ou vão passar à reforma, "mas com penalizações significativas"; os cerca de 100 "que não poderão sequer aceder a qualquer tipo de reforma antecipada, mesmo tendo carreiras contributivas longas"; e os "cerca de 180 trabalhadores" para os quais "o subsídio de desemprego já cessou e encontram-se ainda sem qualquer alternativa em termos de trabalho", o Bloco de Esquerda reivindica do Governo uma intervenção para alterar, em benefício dos destinatários, as condições de acesso à reforma antecipada daqueles ex-trabalhadores dos ENVC.
Na resposta, o Governo nada prometeu. "Os trabalhadores em apreço têm sido informados, por via da delegação de representantes dos trabalhadores e dos serviços da segurança social, sobre os mecanismos de protecção existentes no quadro legal vigente, quando do termo da concessão de prestações de desemprego", afirma o ministério, concluindo que "os serviços da Segurança Social estão naturalmente disponíveis para os esclarecimentos e apoios necessários a estes trabalhadores e suas famílias".
Até Setembro passado, a West Sea tinha construído dois navios e reparado 80 embarcações, tendo mais cinco em fabrico. O volume de negócios previsto para este ano é de cerca de 40 milhões de euros.
* Uma negociata das valentes.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Martifer só emprega nos estaleiros
de Viana 250 dos 400 prometidos
há três anos
Dos 588 trabalhadores dos antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) que requereram subsídio de desemprego, 273 estão a trabalhar, dos quais 162 na West Sea. A subconcessionária da Martifer emprega 250 dos 400 trabalhadores que no início de 2014 tinha prometido contratar.
"A nossa intenção é começar a recrutar
pessoas logo após a assinatura do contrato de subconcessão – cerca de
400 ao longo de 2014, maioritariamente entre as que hoje trabalham nos
estaleiros", garantia, em entrevista ao Negócios, Carlos Martins,
presidente do grupo Martifer, a 10 de Janeiro de 2014, dia da assinatura
do contrato de subconcessão dos terrenos, infra-estruturas e
equipamentos dos estaleiros navais de Viana do Castelo (ENVC).
Passados quase três anos, a subconcessionária West Sea cumpriu apenas 62% da promessa em termos de criação de emprego.
O QUERIDO LÍDER DO NEGÓCIO |
Uma resposta às perguntas deste partido, que quis saber se o Governo tinha conhecimento de "quantos postos de trabalho foram criados pela West Sea e quantos foram ocupados pelos ex-trabalhadores dos ENVC", assim como "em que ponto está o cumprimento dos compromissos quando da privatização dos ENVC".
Na resposta do ministério tutelado por Vieira da Silva, refere-se que "requereram prestações de desemprego 588 trabalhadores cujo contrato cessou com os ENVC", dos quais, "actualmente, 273 estão a trabalhar (162 dos quais na empresa West Sea), 25 entraram em situação de reforma e 290 mantêm-se a receber prestações de desemprego".
Depois de passar em revista a situação dos ex-trabalhadores dos ENVC inactivos – "os cerca de 250 que puderam ou vão passar à reforma, "mas com penalizações significativas"; os cerca de 100 "que não poderão sequer aceder a qualquer tipo de reforma antecipada, mesmo tendo carreiras contributivas longas"; e os "cerca de 180 trabalhadores" para os quais "o subsídio de desemprego já cessou e encontram-se ainda sem qualquer alternativa em termos de trabalho", o Bloco de Esquerda reivindica do Governo uma intervenção para alterar, em benefício dos destinatários, as condições de acesso à reforma antecipada daqueles ex-trabalhadores dos ENVC.
Na resposta, o Governo nada prometeu. "Os trabalhadores em apreço têm sido informados, por via da delegação de representantes dos trabalhadores e dos serviços da segurança social, sobre os mecanismos de protecção existentes no quadro legal vigente, quando do termo da concessão de prestações de desemprego", afirma o ministério, concluindo que "os serviços da Segurança Social estão naturalmente disponíveis para os esclarecimentos e apoios necessários a estes trabalhadores e suas famílias".
Até Setembro passado, a West Sea tinha construído dois navios e reparado 80 embarcações, tendo mais cinco em fabrico. O volume de negócios previsto para este ano é de cerca de 40 milhões de euros.
* Uma negociata das valentes.
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EDUARDA COUTINHO
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IN "MOVE NOTÍCIAS"
30/11/16
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Dezembro sem
excessos alimentares
Estamos a entrar naquele que é o mês das comemorações e dos excessos.
E quando alguém se decide pesar, tem uma grande surpresa pois, na maioria dos casos, aumentou de peso.
Para prevenir tal situação vou-vos dar algumas dicas para passarem esta época sem engordar:
– Continuar a fazer 6 refeições pequenas por dia;
– Não ficar mais de 3 horas sem comer;
– Comer sopa antes das refeições principais, assim vai diminuir o apetite para o prato principal e para a sobremesa;
– Beber no mínimo 1,5 litro de água por dia;
– No dia que tiver uma festa ou uma refeição mais calórica, faça refeições mais leves durante o dia e nunca salte refeições;
– Nas refeições principais, acompanhar sempre com legumes cozidos ou salada;
– Diminuir a quantidade de bebidas alcoólicas. Preferir o vinho. No caso dos homens 1 a 2 copos e nas mulheres 1 copo de vinho;
– Quando tiver um almoço ou um jantar onde sabe que vai que vai
cometer exageros, deve comer antes de sair de casa, por exemplo, um
iogurte magro, uma peça de fruta, um pão integral;
– Na sobremesa prefira fruta;
– Não deixe de fazer exercício físico. Vá ao ginásio, ande a pé ou suba as escadas em vez de utilizar o elevador.
IN "MOVE NOTÍCIAS"
30/11/16
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Investigadores dizem à ministra
que pareceres científicos devem
ser seguidos na pesca
Cerca de uma centena de investigadores assinaram uma carta aberta dirigida à ministra do Mar a alertar para a necessidade de serem respeitados os pareceres científicos na definição das quotas de pesca, na União Europeia.
O objetivo da iniciativa "é chamar a atenção da ministra portuguesa do Mar, Ana Paula Vitorino, através de um manifesto que comporta diversos pontos a seguir para uma gestão de pescas sustentável e baseada no conhecimento", refere uma informação hoje divulgada.
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O manifesto foi enviado à ministra na quarta-feira e lista assinaturas de cerca de 100 investigadores de ciências marinhas de universidades e centros de investigação portugueses, como o Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve, o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto, o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), que reúne investigadores de seis universidades, e o Instituto Superior Técnico ou Universidade dos Açores.
* A sra. ministra deve entender a carta como um contributo para valorizar e defender o extenso mar português. Cientistas loucos só na banda desenhada.
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HOJE NO
"i"
"i"
Dívidas a mais.
Conheça os sinais
Conheça os sinais
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A taxa de esforço não pode ultrapassar os 35%
O desemprego é a principal causa para o
sobreendividamento, mas não é a única. Há sinais que o ajudam a evitar
cair numa situação destas.
Não saber quanto dinheiro entra e sai da sua conta bancária é o
primeiro passo para a desorganização financeira. É importante que
registe todos os movimentos bancários, para tomar consciência dos seus
pontos fracos e tomar medidas para os corrigir.
Outra regra que deve respeitar diz respeito à taxa de esforço que não deve ultrapassar os 35%. Se for superior, deve cortar nas despesas mensais ou aumentar os rendimentos, de forma a equilibrar a balança.
Ter contas em atraso é outro sinal de risco. Normalmente o crédito à habitação é a última despesa que as pessoas deixam de pagar, mas quando se chega a este ponto, a situação já é complicada.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Benfica-Sporting
Gigantesca operação de segurança
da PSP no ‘derby’
«É um ‘derby’, mexe com toda a cidade. Tem uma
envolvência muito maior do que um jogo de Champions, nada tem a ver, é
muito maior». Este o soundbyte que ficou da conferência de imprensa
promovida esta sexta-feira pela Polícia de Segurança Pública (PSP) no
Comando Metropolitano de Lisboa, a propósito da gigantesca operação de
segurança montada para o Benfica-Sporting de domingo.
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O
subintendente Pedro Pinho, que coorderá o policiamento, garantiu que a
viagem das claques leoninas, desde Alvalade, até à Luz, será feita «em
cordão» com o acompanhamento policial «e os vários percursos
equacionados serão vigiados», e espera que «como nos mais recentes jogos
desta natureza, os adeptos se comportem e não haja incidentes de maior
ou violência» a reportar.
«Queremos que, no fim, se fale só do jogo, um jogo intenso. O facto de ambos os clubes terem perdido o último jogo não faz variar as medidas de segurança. O contingente é o habitual nestes casos. 600 efetivos? Peca por excesso», foi tudo quanto aceitou adiantar o responsável da PSP, numa conferência de imprensa que, saúde-se, teve tradução para linguagem gestual simultânea na mesa, a cargo de Teresa Vasconcelos, e que contou ainda com a presença do comissário Sérgio Soares, porta-voz da PSP, e do comissário Pedro Pereira, responsável da Divisão de Trânsito.
Atletismo de manhã, Elton John à noite
Em Moscavide, no a PSP preparou todos os cenários para um domingo em que parecem reunir-se as condições para uma tempestade perfeita para quem tem de zelar pela segurança dos outros, e não só pelos 63.500 espectadores esperados na Luz (1500 lugares não serão ocupados, por segurança), dos quais 3.400 do Sporting.
«A entrada dos adeptos do Sporting obrigará alguns adeptos do Benfica a terem de aguardar para terem acesso aos seus lugares, será criado temporariamente um corredor para os do Sporting entrarem no recinto», explicou Pedro Pinho. Tudo para evitar frições e escaramuças.
A PSP dará atenção especial ao estacionamento irregular (leia-se na berma, em cima do passeio ou em zona proibida) na avenida Machado dos Santos, num dia em que, naquela zona da Segunda Circular, e em toda a Lisboa, a multiplicidade de eventos obrigará a polícia a mobilização e coordenação hercúlea, ou não se afigurasse a tempestade perfeita.
«Temos o 39.º Grande Prémio EDP, em atletismo, logo pela manhã, nas envolventes da Luz, depois o jogo de voleibol do Benfica com o V. Guimarães ao início da tarde, o Benfica-Sporting às 18 horas mas com as portas a abrirem duas horas antes e, por fim, à noite, o concerto de Elton John na Meo Arena. Não temos só o derby para nos preocuparmos, Lisboa é uma verdadeira capital europeia, procurámos estar preparados», disse, otimista, o responsável da força policial.
«Tudo isto sem esquecer que estamos no Natal e que defronte do estádio há uma gigantesca superfício comercial [Shopping Colombo]. Preveem-se enormes fluxos de multidão, e ainda maior trânsito na zona. Por isso, cheguem cedo ao estádio, com tempo, respeitem as indicações de estacionar onde permitido e de preferência utilizem os transportes públicos», foi o apelo do comissário Sérgio Soares, secundado pelo subintentende Pedro Pinho.
Polícia de todos os tipos no local
Agentes fardados e à paisana e as mais variadas valências da PSP vão estar no derby. A lista de siglas é extensa, consoante a especialização da força policial a que se refere.
Desde Equipas de Intervenção Rápida (EIR’s), Equipas de Prevenção e Reação Imediata (EPRI’s), Divisão de Trânsito (DT), Divisão de Segurança a Transportes Públicos (DSTP), passando pela intelligence e informações fornecidas pela Unidade Metropolitana de Informações Desportivas (UMID) e a Unidade Especial de Polícia - UEP, que integra Corpo de Intervenção mas também as brigadas cinotécnicas (agentes com cães, estarão 12 na Luz).
Três comboios encarnados em Benfica
A DSTP deitará um olho também ao Metropolitano e ao interface do Colégio Militar, ali ao lado. Três comboios de adeptos encarnados, oriundos da Guarda, Covilhã e Braga, vão ser guardados na chegada à estação de… Benfica, onde o transbordo para o Colégio Militar (e para o estádio) será feito com recurso a autocarros da Carris.
Por tudo isto, e com os cortes temporários de vias públicas («que afetam todas as outras») e os condicionamentos ao trânsito e estacionamento,. imagina-se que conseguir ir às prendas ao centro comercial defronte do recinto domingo, utilizando viatura própria, será difícil ou mesmo missão impossível. No mínimo, um teste à paciência e tolerância, pois as demoras serão naturais.
«É o derby da cidade, mexe com toda ela, tem uma envolvência muito maior do que quando o FC Porto visita Lisboa, por exemplo. Daí as precauções, explicou Pedro Pinho sobre o duelo que promete parar o País domingo, a partir das 18 horas.
Com as portas da Luz franqueadas aos adeptos duas horas antes, é bom chegar antes, até porque ainda há a necessária revista dos stewards (assistentes de recinto desportivo, ou ADR’s) antes de chegar ao lugar e deliciar-se com o espectáculo de tricampeões nacionais e vice-campeões nacionais, atuais líder e vice-líder do campeonato, a digladiarem-se pelo primeiro lugar da tabela classificativa.
Tudo o que vale problemas com a autoridade
No memorando divulgado na conferência de imprensa, além dos conselhos e apelos aos adeptos de um e outro clube, o Núcleo de Imprensa e Relações Públicas da PSP detalha todos os comportamentos que, à luz da Lei, são crime.
Neste quadro insere-se a «distribuição e venda de títulos de ingresso falsos ou irregulares», «a prática de dano qualificado em transporte público, instalação ou equipamento utilizado pelo público», participação em rixa na deslocação para ou do espetáculo desportivo», bem como «o arremesso, no recinto desportivo, de quaisquer objetos ou produto líquido».
Eventuais «ofensas à integridade física atuando em grupo» e «a entrada não autorizada de qualquer pessoa na área de competição (relvado)» completam a lista de lembranças da PSP, que elogia o comportamento de todos nos últimos jogos desta natureza ímpar, porque classificados como de risco elevado, ainda mais com lotação esgotada.
«Queremos que, no fim, se fale só do jogo, um jogo intenso. O facto de ambos os clubes terem perdido o último jogo não faz variar as medidas de segurança. O contingente é o habitual nestes casos. 600 efetivos? Peca por excesso», foi tudo quanto aceitou adiantar o responsável da PSP, numa conferência de imprensa que, saúde-se, teve tradução para linguagem gestual simultânea na mesa, a cargo de Teresa Vasconcelos, e que contou ainda com a presença do comissário Sérgio Soares, porta-voz da PSP, e do comissário Pedro Pereira, responsável da Divisão de Trânsito.
Atletismo de manhã, Elton John à noite
Em Moscavide, no a PSP preparou todos os cenários para um domingo em que parecem reunir-se as condições para uma tempestade perfeita para quem tem de zelar pela segurança dos outros, e não só pelos 63.500 espectadores esperados na Luz (1500 lugares não serão ocupados, por segurança), dos quais 3.400 do Sporting.
«A entrada dos adeptos do Sporting obrigará alguns adeptos do Benfica a terem de aguardar para terem acesso aos seus lugares, será criado temporariamente um corredor para os do Sporting entrarem no recinto», explicou Pedro Pinho. Tudo para evitar frições e escaramuças.
A PSP dará atenção especial ao estacionamento irregular (leia-se na berma, em cima do passeio ou em zona proibida) na avenida Machado dos Santos, num dia em que, naquela zona da Segunda Circular, e em toda a Lisboa, a multiplicidade de eventos obrigará a polícia a mobilização e coordenação hercúlea, ou não se afigurasse a tempestade perfeita.
«Temos o 39.º Grande Prémio EDP, em atletismo, logo pela manhã, nas envolventes da Luz, depois o jogo de voleibol do Benfica com o V. Guimarães ao início da tarde, o Benfica-Sporting às 18 horas mas com as portas a abrirem duas horas antes e, por fim, à noite, o concerto de Elton John na Meo Arena. Não temos só o derby para nos preocuparmos, Lisboa é uma verdadeira capital europeia, procurámos estar preparados», disse, otimista, o responsável da força policial.
«Tudo isto sem esquecer que estamos no Natal e que defronte do estádio há uma gigantesca superfício comercial [Shopping Colombo]. Preveem-se enormes fluxos de multidão, e ainda maior trânsito na zona. Por isso, cheguem cedo ao estádio, com tempo, respeitem as indicações de estacionar onde permitido e de preferência utilizem os transportes públicos», foi o apelo do comissário Sérgio Soares, secundado pelo subintentende Pedro Pinho.
Polícia de todos os tipos no local
Agentes fardados e à paisana e as mais variadas valências da PSP vão estar no derby. A lista de siglas é extensa, consoante a especialização da força policial a que se refere.
Desde Equipas de Intervenção Rápida (EIR’s), Equipas de Prevenção e Reação Imediata (EPRI’s), Divisão de Trânsito (DT), Divisão de Segurança a Transportes Públicos (DSTP), passando pela intelligence e informações fornecidas pela Unidade Metropolitana de Informações Desportivas (UMID) e a Unidade Especial de Polícia - UEP, que integra Corpo de Intervenção mas também as brigadas cinotécnicas (agentes com cães, estarão 12 na Luz).
Três comboios encarnados em Benfica
A DSTP deitará um olho também ao Metropolitano e ao interface do Colégio Militar, ali ao lado. Três comboios de adeptos encarnados, oriundos da Guarda, Covilhã e Braga, vão ser guardados na chegada à estação de… Benfica, onde o transbordo para o Colégio Militar (e para o estádio) será feito com recurso a autocarros da Carris.
Por tudo isto, e com os cortes temporários de vias públicas («que afetam todas as outras») e os condicionamentos ao trânsito e estacionamento,. imagina-se que conseguir ir às prendas ao centro comercial defronte do recinto domingo, utilizando viatura própria, será difícil ou mesmo missão impossível. No mínimo, um teste à paciência e tolerância, pois as demoras serão naturais.
«É o derby da cidade, mexe com toda ela, tem uma envolvência muito maior do que quando o FC Porto visita Lisboa, por exemplo. Daí as precauções, explicou Pedro Pinho sobre o duelo que promete parar o País domingo, a partir das 18 horas.
Com as portas da Luz franqueadas aos adeptos duas horas antes, é bom chegar antes, até porque ainda há a necessária revista dos stewards (assistentes de recinto desportivo, ou ADR’s) antes de chegar ao lugar e deliciar-se com o espectáculo de tricampeões nacionais e vice-campeões nacionais, atuais líder e vice-líder do campeonato, a digladiarem-se pelo primeiro lugar da tabela classificativa.
Tudo o que vale problemas com a autoridade
No memorando divulgado na conferência de imprensa, além dos conselhos e apelos aos adeptos de um e outro clube, o Núcleo de Imprensa e Relações Públicas da PSP detalha todos os comportamentos que, à luz da Lei, são crime.
Neste quadro insere-se a «distribuição e venda de títulos de ingresso falsos ou irregulares», «a prática de dano qualificado em transporte público, instalação ou equipamento utilizado pelo público», participação em rixa na deslocação para ou do espetáculo desportivo», bem como «o arremesso, no recinto desportivo, de quaisquer objetos ou produto líquido».
Eventuais «ofensas à integridade física atuando em grupo» e «a entrada não autorizada de qualquer pessoa na área de competição (relvado)» completam a lista de lembranças da PSP, que elogia o comportamento de todos nos últimos jogos desta natureza ímpar, porque classificados como de risco elevado, ainda mais com lotação esgotada.
* Um domingo recheado de eventos. É espantoso o conjunto de estratégia de riscos e contenção de adeptos elaborada pela PSP. Ao menos a PSP entende que o futebol com esta barbárie não é um desporto, ainda bem!
Quem não dá importância ao futebol paga para controlar estes selvagens.
Prendam os responsáveis, os dirigentes dos clubes.
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Os cientistas da agência espacial japonesa estão a realizar experiências com um cabo eletrodinâmico feito de finos arames de aço inoxidável e alumínio para retirar detritos deixados em órbita, em torno da Terra, que ameaçam as missões espaciais futuras.
Mais de meio século de exploração humana do espaço produziu toneladas de lixo espacial e, a cada ano, registam-se centenas de colisões.
Estima-se que existam cem milhões de pedaços em órbita, incluindo equipamentos de velhos satélites e peças de foguetões.
Um porta-voz da agência japonesa ouvido pelas agências internacionais adiantou que, se for bem sucedido, o sistema coletor de detritos poderá ser usado de forma regular em meados da próxima década.
* O ser humano depois de dar cabo do planeta anda a emerdar o espaço, extingam o homem!
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Japão lança engenho
para limpar detritos do espaço
para limpar detritos do espaço
O Japão vai lançar, para a Estação Espacial Internacional, uma
nave com um engenho de limpeza de detritos acoplado, elaborado com a
ajuda de uma empresa que faz redes de pesca.
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A nave, chamada "Kounotori" (cegonha, em japonês), vai descolar da ilha de Tanegashima acoplada a um foguetão H-IIB, e levará também baterias e água potável para os astronautas que vivem na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
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A nave, chamada "Kounotori" (cegonha, em japonês), vai descolar da ilha de Tanegashima acoplada a um foguetão H-IIB, e levará também baterias e água potável para os astronautas que vivem na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Os cientistas da agência espacial japonesa estão a realizar experiências com um cabo eletrodinâmico feito de finos arames de aço inoxidável e alumínio para retirar detritos deixados em órbita, em torno da Terra, que ameaçam as missões espaciais futuras.
Mais de meio século de exploração humana do espaço produziu toneladas de lixo espacial e, a cada ano, registam-se centenas de colisões.
Estima-se que existam cem milhões de pedaços em órbita, incluindo equipamentos de velhos satélites e peças de foguetões.
Um porta-voz da agência japonesa ouvido pelas agências internacionais adiantou que, se for bem sucedido, o sistema coletor de detritos poderá ser usado de forma regular em meados da próxima década.
* O ser humano depois de dar cabo do planeta anda a emerdar o espaço, extingam o homem!
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Paulo de Morais acusado por ofensa
à Porto Editora
Ex-candidato presidencial acusado por associar editora à corrupção e cartelização do mercado de manuais escolares.
O Ministério Público deduziu acusação contra o ex-candidato à Presidência da República Paulo de Morais pelo crime de ofensa à Porto Editora, dizendo o também professor universitário à Lusa que vai pedir a instrução do processo.
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A notificação foi enviada no final do mês de novembro e diz respeito à queixa-crime apresentada pela Porto Editora em março, altura em que a empresa também entregou uma queixa cível. "Quanto ao processo-crime efetivamente recebi a informação há dias sobre essa matéria. Iremos pedir a instrução do processo, como já fizemos em alguns dos casos anteriores, e naturalmente aguardamos calmamente a decisão do tribunal, como fizemos em todos os outros casos, mas espero que este caso tenha o mesmo destino que os outros, que foi eu não ter sido pronunciado", declarou à Lusa o professor universitário, que lembrou que já sete outras vezes foi processado por entidades diversas sempre com um desfecho a seu favor.
Questionado sobre se mantém o que disse e escreveu que motivou as queixas da Porto Editora, Paulo de Morais respondeu de forma clara: "Não retiro nada do que disse até hoje e continuarei a falar até que o problema [dos manuais escolares] se resolva".
A Porto Editora anunciou em março que apresentou uma queixa-crime contra o ex-candidato presidencial Paulo de Morais por "prejuízo ao bom nome e reputação da empresa" ao associar a editora a corrupção e cartelização do mercado de manuais escolares. Numa declaração escrita enviada à Lusa na altura, o porta-voz da Porto Editora, Paulo Gonçalves, afirmou que "em causa estão as recorrentes declarações do ex-candidato à Presidência da República associando a editora a esquemas de corrupção envolvendo políticos e de cartelização do mercado de manuais escolares".
Na altura, em resposta, Paulo de Morais voltou a classificar de "inadmissível" o sistema de "cartelização de venda de livros escolares" em Portugal, afirmando que irá continuar a denunciar esta situação "enquanto não for efetivamente resolvida". Durante a campanha eleitoral, Paulo de Morais defendeu que os manuais no ensino básico deviam ser gratuitos, algo que não acontece desde já porque, disse o então candidato, "o mercado de livros escolares no ensino básico está dominado por três editoras", que "têm ao seu serviço um conjunto de políticos que, no Ministério da Educação e na Assembleia da República, pela via, mais uma vez, da corrupção, ficam de cócoras perante este tipo de editoras".
Sobre este assunto, Paulo de Morais escrevia no Correio da Manhã, em setembro de 2014, que os "preços desmedidos" dos livros escolares "só são possíveis porque são as editoras quem, no fundo, decide a política de manuais escolares", atuando "em oligopólio, liderados pela Leya, Porto Editora e Santillana, [e] controlam os governantes e tentam manipular professores e pais".
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* Como a verdade é chata.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Frederico Lourenço
vence Prémio Pessoa 2016
O escritor, tradutor e professor universitário Frederico Lourenço
é o vencedor do Prémio Pessoa 2016. O anúncio foi feito esta
sexta-feira por Francisco Pinto Balsemão, presidente do júri do
galardão, no palácio Seteais, em Sintra.
Frederico Lourenço nasceu
em Lisboa, em 1963. É doutorado em Línguas e Literaturas Clássicas pela
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, instituição onde
lecionou entre 1988 e 2009 antes de assumir o lugar de professor
associado na Universidade de Letras da Universidade de Coimbra.
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Autor de uma obra extensa, que inclui poesia, romance, teatro e
ensaio, publicada ao longo de quase duas décadas de trabalho,
encontra-se neste momento a trabalhar numa tradução integral da Bíblia a partir de fontes gregas. O primeiro volume de seis, que inclui parte do Novo Testamento, foi editado este ano.
Além
deste galardão, o classicista recebeu os prémios PEN Clube (2002), D.
Diniz da Casa de Mateus (2003), o Grande Prémio de Tradução (2003) e o
Prémio Europa David Mourão-Ferreira (2006).
No discurso de
anúncio, Pinto Balsemão chamou a atenção para o facto de Lourenço ter
vindo a oferecer “à língua portuguesa as grandes obras de literatura
clássica, através de um trabalho metódico, revelador de uma ambição
servida por uma rara erudição”. “Traduziu com rigor as obras
fundamentais de Homero, bem como duas tragédias de Eurípedes”, afirmou,
salientando “o desejo de disseminar a Cultura Clássica pelo público“.
“Frederico
Lourenço constitui um exemplo de disciplina, capacidade de trabalho e
lucidez intelectual no elevado plano dos Estudos Clássicos e
humanísticos, parte fundamental da vida cultural e cientifica dos países
desenvolvidos”, disse ainda o presidente do júri do Prémio Pessoa.
No final do discurso, Francisco Pinto Balsemão prestou homenagem a Miguel Veiga e João Lobo Antunes,
membros do júri recentemente falecidos. “Além do sulco duradouro que
ambos deixaram na sociedade portuguesa contemporânea, não queremos nós,
júri do Prémio Pessoa, deixar de assinalar o sentimento de perda e a
saudade que a ausência da sua inteligência humor e brilho pessoa em
todos nós profundamente provocaram”, afirmou.
Além de Balsemão, o
júri do Prémio Pessoa deste ano foi constituído por António Domingues
(vice-presidente), António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena,
Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de
Sousa, Mário Soares, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e
Viriato Soromenho-Marques.
A distinção, com um valor de 60 mil
euros, é entregue todos os anos a uma personalidade que se tenha
distinguido na vida artística, literária ou científica. O Prémio Pessoa
foi atribuído pela primeira vez em 1987 ao historiador José Mattoso.
Desde então foram reconhecidos, entre outros, o poeta António Ramos
Rosa, a pianista Maria João Pires, os investigadores António e Hanna
Damásio, o neurocirurgião João Lobo Antunes e o arquiteto Eduardo Souto
Moura.
No ano passado o vencedor foi o escultor Rui Chafes, a quem o
júri elogiou a procura pela transcendência, ao utilizar o ferro como
matéria-prima criativa. Chafes foi o primeiro escultor a receber o
galardão.
Um prémio para uma “personalidade ímpar”
Marcelo Rebelo de Sousa disse estar “muito feliz, como cidadão, como
académico e como Presidente da República” por o prémio ter sido
atribuído este ano a Frederico Lourenço. Questionado pelos jornalistas
durante uma visita ao grupo ETE, ligado à economia do mar, Marcelo
descreveu Lourenço como uma “personalidade ímpar na nossa cultura” autor
de “uma obra também ímpar”.
“As pessoas das mais diversas
sensibilidades, religiões, culturas, consideram que é uma obra marcante,
e Frederico Lourenço é de facto uma personalidade marcante na universidade portuguesa, na cultura portuguesa”, acrescentou o Presidente da República.
Francisco
José Viegas, editor de Frederico Lourenço, disse à Agência Lusa que o
Prémio Pessoa valoriza um trabalho que Lourenço tem desenvolvido com
“grande dedicação, empenho e sensibilidade”. “É um prémio que nos enche
de alegria, que é para uma pessoa, que, ao longo de anos e anos,
desenvolveu um trabalho absolutamente notável com grande dedicação,
empenho e sensibilidade para a divulgação das letras clássicas, raiz da
nossa da cultura”, afirmou.
Defendendo que o estudo da Cultura
Clássica tem sido “desprezado”, Francisco José Viegas disse esperar que a
distinção desta sexta-feira faça com que a área de estudo receba uma
maior atenção. “O trabalho, a dedicação e a paixão que o
Frederico coloca nessa divulgação, são fundamentais e podem inspirar
outras pessoas para esse conhecimento e para o regresso da cultura
clássica à nossa escola“, acrescentou.
Referindo-se à
tradução da Bíblia, o editor da Quetzal afirmou que “pode fazer
interessar muitas outras pessoas pelo texto bíblico na íntegra, sem
prisões, sem preconceitos, sem peias”. “É muito importante.”
Em
comunicado, o Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, considerou
ser “este um justíssimo reconhecimento da obra notável do autor, nas
dimensões da criação, tradução e investigação”. “Frederico Lourenço é um
dos mais extraordinários homens de cultura dos nossos dias e, como
leitor entusiasmado da sua obra”, refere a nota enviada às redações.
* Mais uma vez o prémio Fernando Pessoa é criteriosamente atribuído, parabéns ao professor Frederico Lourenço.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
No "local mais assustador da Terra" há
. alunos sul-coreanos a aprender inglês
As vagas na
escola, junto à Coreia do Norte, são muito desejadas pelos pais
sul-coreanos, pois a escola oferece aos filhos a oportunidade de
aprenderem inglês com soldados americanos e oficiais da ONU.
Para
a aluna sul-coreana Lee Su-Jin, a deslocação diária para uma das zonas
mais fortemente armadas do mundo, passando por cercas de arame farpado, checkpoints militares e barricadas antitanques, tornou-se uma rotina.
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A
escola da rapariga de 11 anos fica na zona desmilitarizada (DMZ) da
península coreana, uma zona-tampão entre a Coreia do Norte e a Coreia do
Sul que o antigo presidente norte-americano Bill Clinton apelidou de
"local mais assustador da Terra".
Lee é
uma das 25 crianças que viajam de autocarro das aldeias próximas para a
escola primária de Daesungdong, localizada em Taesung, na parte sul da
DMZ.
"As pessoas estão preocupadas
connosco, mas os soldados estão connosco e fazemos exercícios de
evacuação. Por isso acho que não há razão para nos assustarmos ou
preocuparmos", disse à Reuters a aluna do 4.º ano.
As
vagas na escola, a apenas alguns passos da Coreia do Norte, são muito
desejadas pelos pais sul-coreanos que vivem próximo da fronteira, pois a
escola oferece aos seus filhos a rara oportunidade de aprenderem inglês
com soldados norte-americanos e oficiais das Nações Unidas que estão a
vigiar a frágil trégua que se seguiu à Guerra da Coreia de 1950-1953.
Esta
escola tem apenas 29 alunos neste ano, face a uma quota de 30 acordada
com os oficiais das Nações Unidas. Com apenas quatro crianças na própria
vila, as autoridades distribuem as outras vagas através de uma lotaria
para aqueles que vivem nos arredores. Os alunos não pagam pelas aulas ou
pelas refeições.
Os pais consideram
que as aulas extracurriculares de inglês, uma disciplina-chave nas
escolas e nos exames de entrada para as universidades, dão às crianças
uma vantagem sobre outros colégios alternativos, privados e muitas vezes
caros, que existem no Sul. "A minha mãe recomendou esta escola", disse
Lee.
Para filhos de agricultores
A escola abriu inicialmente para as crianças de agricultores que foram autorizados a ficar dentro da DMZ depois da guerra.
A
isolada Coreia do Norte e a rica e democrática Coreia do Sul ainda
estão tecnicamente em guerra depois de o conflito ter terminado com um
armistício e não com a assinatura de um tratado de paz.
Em
2008, arriscando fechar porque a população local estava a diminuir, a
escola abriu as suas portas às crianças sul-coreanas que vivem fora da
DMZ.
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Ao mesmo tempo, o quartel-general
do comando das Nações Unidas, liderada pelos EUA, começou a enviar
soldados para ensinarem inglês duas vezes por semana.
"Os
pais dos nossos alunos estão muito interessados em que os filhos
aprendam inglês e perguntam-nos muito sobre as suas capacidades no
inglês", disse o vice-diretor da escola, Lee Hyun-sun.
Bryan
Waite, um marinheiro de 22 anos e professor voluntário, disse que a
escola permite aos alunos praticarem a sua fluência em inglês e aprender
a história da zona. "É uma experiência única e é muito importante que
as crianças, desde tenra idade, estejam expostas ao inglês e saibam o
que é a DMZ, como influencia a vida delas e a história por detrás",
explica Waite.
Em contraste com a
animação na sala de aulas, uma tensão desconfortável paira sobre a
aldeia. O zumbido constante da música norte-coreana ouve-se do outro
lado da fronteira, onde os agricultores trabalham sob supervisão
militar.
Escolta militar
A
não ser que tenham escolta militar, os alunos estão proibidos de sair
da escola, que está virada para norte e tem uma fachada de tijolos para
proteger contra balas perdidas.
Os
professores e as crianças têm de deixar a escola todos os dias antes do
recolher obrigatório, que é da meia-noite até às 5.00 da manhã.
Apesar
dos riscos, existe uma certa paz nesta zona desolada, diz o
vice-diretor Lee. "Quando atravesso a fronteira sul, a minha mente está
verdadeiramente em paz", afirmou. "Nunca senti nada perigoso."
* O que a vida mostra e também esconde.
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HOJE NO
"RECORD"
Responsáveis alemães exigem
suspensão total dos desportistas russos
Altos responsáveis do desporto alemão exigiram esta sexta-feira a
suspensão total dos desportistas russos de todas as competições,
reagindo ao relatório do jurista canadiano Richard McLaren, que conclui
pela existência de um programa institucionalizado de dopagem na Rússia.
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A
segunda parte do relatório elaborado por McLaren, agora conhecida,
revela que esse programa envolveu mais de mil atletas russos entre 2011 e
2015.
"O desporto russo deverá ser excluído de todas as competições
internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos, até que seja restabelecida
a sua credibilidade", defendeu o presidente da Federação Alemã de
Atletismo, Clemens Prokop, para quem este caso representa "um ataque
fundamental contra o movimento olímpico e os seus valores".
Por
seu turno, a presidente da comissão de Desportos da câmara baixa do
Parlamento alemão, Dagmar Freitag, foi mais longe e disse que a Rússia
"não devia ser autorizada a participar em Mundiais, Europeus ou Jogos
Olímpicos enquanto o sistema russo não for reformado de modo credível e
verificável".
Finalmente, a presidente da Agência Antidopagem da
Alemanha, Andrea Gotzmann, confessou ter ficado "sem palavras" perante o
relatório e "exigiu sanções" para as pessoas e as instituições visadas
no documento.
* Se Gotzmann ficou sem palavras é porque andava a pairar, Richard McLaren há muito que denunciava, antes do relatório concluído.
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