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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/11/2016
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"Turismo algarvio alcança recordes
com precariedade e salários baixos"
O Sindicato da Hotelaria do Algarve criticou, este domingo, as condições de precariedade e baixos salários dos profissionais do setor, enquanto os seus representantes falam de recordes de dormidas, número de passageiros no aeroporto ou voltas a campos de golfe.
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve lamenta que a situação de precariedade vivida pelos profissionais da hotelaria na região não seja apontada também por patrões e pelo Governo quando fazem muitas declarações "acerca dos recordes no setor do turismo no Algarve".
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"Infelizmente, nem patrões nem Governo falam nos recordes de horas trabalhadas, horários desregulados, precariedade, desemprego, baixos salários e trabalho não pago que se batem todos os anos no setor do turismo no Algarve", contrapôs o sindicato num comunicado.
A estrutura sindical, afeta à União de Sindicatos do Algarve, que por sua vez está filiada na Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses (CGTP), critica também os "milhares de estagiários que todos os anos 'trabalham' no setor do turismo no Algarve".
Estes trabalhadores ficam, sustenta, "sujeitos a todo o tipo de arbitrariedades" e são "usados para ocuparem postos de trabalho" sem que as empresas tenham os encargos de contratar trabalhadores e pagar os respetivos salários.
"Relativamente ao desemprego, se os dados forem analisados por setor de atividade, verificamos que o maior número de desempregados se concentra na rubrica 'alojamento, restauração e similares', facilmente se percebendo que as empresas recorrem cada vez mais aos vínculos precários, fazendo contratos sucessivos para o mesmo posto de trabalho, para poderem ter trabalhadores mais fragilizados e mais submissos às más condições de trabalho e aos baixos salários", refere ainda a estrutura sindical.
O Sindicato da Hotelaria do Algarve aponta ainda como fatores negativos para a "maioria dos trabalhadores deste setor" o facto de "há mais de uma década não verem os seus salários melhorados devido ao bloqueio que patronato e Governos estão a fazer à negociação da contratação coletiva".
A não atualização salarial destes profissionais representa, para o sindicato, uma "perda do poder de compra" e o "empobrecimento dos trabalhadores".
A formação sindical considera por isso urgente a adoção de uma "verdadeira mudança de política que revogue as normas gravosas do Código do Trabalho", recuperando convenções coletivas de trabalho, adotando medidas para combater "os altos níveis de precariedade existente no setor" ou reforçando meios de fiscalização da Autoridade para as Condições no Trabalho.
* Nenhum sector da economia se consolida de forma positiva se os empresários forem senhores feudais e enquanto Portugal se mantiver escravo da Concordata.
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HOJE NO.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Miguel Albuquerque é o único candidato
à liderança do PSD/Madeira
A lista encabeçada por Miguel Albuquerque foi a única apresentada até hoje à liderança do PSD/Madeira, decorrendo as eleições internas a 09 de dezembro, disse o secretário-geral do PSD na região.
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“Foi apresentada só uma lista, o que revela a confiança que os militantes do PSD/Madeira têm no projeto que apresentamos e está apena no início”, afirmou Rui Abreu à agência Lusa.
Segundo o responsável social-democrata madeirense, esta situação representa “a continuidade do projeto” que tem sido seguido, acrescentando que “2.800 militantes estão em condições de votar” a 09 de dezembro.
Nas eleições internas que se realizaram a 29 de dezembro de 2014, Miguel Albuquerque foi eleito líder do PSD/Madeira, com 64% dos votos num universo de 6.232 votantes, num resultado superior ao alcançado pelo histórico presidente do partido na região, Alberto João Jardim, em 2012.
Nesse ano, surgiram quatro candidatos à liderança, nomeadamente Miguel Albuquerque, Miguel de Sousa, Sérgio Marques e Manuel António Correia (ex-secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais) e tido como o apoiado por Jardim.
Na primeira volta votaram 6.373 militantes e na segunda 6.232, o que representa que decréscimo de 141 votos, número semelhante ao que ditou a derrota de Albuquerque nas eleições de 2012.
Numa segunda volta disputada com Manuel António Correia, tal como na primeira, Miguel Albuquerque ganhou em 10 dos 11 concelhos da Madeira, tendo Manuel António alcançado a vitória apenas no município da Ponta do Sol, na zona oeste da ilha, de onde é natural a sua família (freguesia dos Canhas).
O próximo congresso do PSD/Madeira está marcado para 21 e 22 de janeiro do próximo ano.
* Vai mal a democracia quando num partido importante como o PSD não há debate de ideias ou projectos, quer dizer que as alvíssaras chegam a todos.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Juros de Portugal afundam
após novo máximo
Os juros da dívida pública de Portugal atingiram um novo recorde no arranque da sessão, fixando um novo máximo desde Fevereiro muito próximo dos 4%.
Contudo esta tendência foi de curta duração, com os juros a encetarem depois uma trajectória de queda, que se mantém nesta altura.
A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos está nesta altura a ceder 13,4 pontos base para 3,718%, o que traduz um recuo de mais de 20 pontos base face ao máximo do dia (3,942%).
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Este alívio surge depois de várias sessões de forte pressão nos juros da dívida pública portuguesa, originados pelas perspectivas dos investidores de que vitória de Donald Trump nos Estados Unidos vai trazer mais inflação e crescimento económico.
No espaço de um mês a "yield" da dívida a 10 anos disparou mais de 50 pontos base (a 21 de Outubro situava-se nos 3,19%), acompanhando a tendência de agravamento de juros que se verificou em vários títulos de dívida soberana, sobretudo na Europa.
A descida registada na sessão desta segunda-feira é a mais elevada desde 10 de Outubro (queda de 14 pontos base) e não segue a tendência verificada noutros países. Em Itália (onde em 4 de Dezembro vai decorrer um referendo que está a deixar os investidores nervosos) os juros dos títulos a 10 anos seguem estáveis nos 2,08% e em Espanha sobem 3 pontos base para 1,62%.
Na Alemanha a "yield" das bunds a 10 anos sobe 0,5 pontos base para 0,278%, pelo que o risco da dívida portuguesa (medido pelo spread face aos títulos da Alemanha) está a recuar para níveis abaixo de 350 pontos base.
A dívida portuguesa pode também estar a beneficiar com a expectativa de que o presidente do Banco Central Europeu, mantenha o discurso de que a política de estímulos é para continuar. Mario Draghi discursa esta segunda-feira no Parlamento Europeu.
O IGCP vai avançar na quarta-feira com o último leilão do ano de obrigações de longo prazo, uma emissão que também tem contribuído para pressionar os títulos de Portugal. Habitualmente, antes de um leilão (no mercado primário) os investidores que pretendem participar vendem os títulos no mercado secundário.
O IGCP quer colocar entre 500 e 750 milhões de euros em obrigações do Tesouro com maturidade em 15 de Abril de 2021.
* Boa notícia para os portugueses em geral, bera para os críticos panfletários.
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HELENA GARRIDO
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IN "OBSERVADOR"
17/11/16
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O que nos diz a economia
A economia recuperou e Bruxelas deu luz verde ao OE. Saímos da zona de perigo? Ainda não. Temos de crescer mais e mais depressa. Antes que os juros subam na Zona Euro. Trump está a valorizar o dólar.
A economia portuguesa teve um bom desempenho no terceiro trimestre deste ano, analisada de todos os pontos de vista. Quando usamos a perspectiva trimestral ou anual, o resultado é positivo. Quando olhamos para o que está a explicar esta recuperação, o perfil do crescimento é saudável, é exactamente aquele que precisamos: um contributo positivo das exportações e negativo da procura interna que, esperamos, não seja por causa do investimento.
Os dados que temos neste momento correspondem à designada estimativa rápida do INE. O perfil ideal de crescimento passa pelas exportações e pelo investimento em empresas e para já não é certo que esta última componente tenha arrancado – excepção feita às obras que vemos por todo o lado, determinadas pela aproximação das eleições autárquicas. Este, o investimento, é um dos alertas amarelos que ainda se mantem, podendo nós apenas esperar que a dinâmica das exportações conduza a mais investimento.
O segundo alerta, que recomenda prudência, está no facto de estarmos perante apenas uma observação. Já vimos uma tentativa de arranque da economia no início do ano passado que acabou por não ter continuidade. As hipóteses possíveis para esse falso arranque vão desde a incerteza que se gerou com a aliança à esquerda até aos problemas em Angola, um importante parceiro para Portugal.
O problema político parece estar a ser ultrapassado. O primeiro-ministro António Costa ganhou, nestes últimos meses, margem de manobra para aplicar a política económica que Portugal precisa que, não sendo a ideal está mais próxima do recomendável para evitar a fuga de investidores e de investimento. Quanto à conjuntura externa, Angola ainda não está como esteve, mas a dinâmica de crescimento em Espanha pode compensar esse pior desempenho nas relações com a economia angolana.
Mas como percebemos já pelo passado, o desempenho da economia portuguesa depende totalmente da evolução da conjuntura externa, nomeadamente do crescimento dos nossos principais parceiros comerciais ligando-se isto quer com a capacidade exportadora da economia como com o turismo – o sector que mais tem contribuído para o crescimento.
O endividamento da economia portuguesa – não apenas do Estado mas especialmente das famílias e das empresas – torna muito arriscada qualquer estratégia que aposte no crescimento por via do consumo, seja público, seja privado. O Governo, por razões políticas ou não, transmitiu inicialmente a mensagem de que pretendia ir por esse caminho – do crescimento do consumo –, via que parece, pelo menos, ter moderado. E bem.
É aqui que entramos no Orçamento do Estado para 2017. Todos os indicadores que servem para avaliar as contas públicas demonstram que estamos perante o Orçamento mais contraccionista desde 2014 e construído com pressupostos prudentes. Claro que podemos discutir as escolhas que o Governo fez são as melhores, no sentido de serem mais eficazes na promoção do crescimento da economia.
As escolhas não são as melhores já que complicam o sistema fiscal, lançam mais impostos em vez de usarem os que existem e criam o risco de paralisarem a administração pública – todos ganham mais mas podem ficar sem dinheiro para trabalharem.
Além disso, o Orçamento apoia-se excessivamente em receitas que não se repetem – como a garantia do BPP – ou que podem ser bastante mais moderadas em 2018. Mas, usando o autor muitas vezes mal interpretado, “no longo prazo estamos todos mortos”. E 2018, nos tempos improváveis em que vivemos, é mesmo muito longo prazo.
O Governo espera que esta dinâmica de crescimento e a luz verde de Bruxelas para o Orçamento do Estado para 2017 criem as condições para aumentar a confiança dos investidores quer financeiros – aqueles de que tanto ainda precisamos para irmos pagando suavemente e sem muita dor a dívida que acumulámos – assim como empresariais – aqueles que criam os empregos e o rendimento que nos permitirão aliviar o peso da dívida e prosperar.
O crescimento da economia é determinante – mais importante do que a luz ver de Bruxelas – para resolvermos os nossos problemas. Mas é preciso moderar as euforias. Nós precisamos de crescer mais de 2% em termos reais, mais de 4% quando se soma a inflação, para abandonarmos definitivamente a parte mais tumultuosa das águas em que navegamos.
Como dirão os apoiantes do Governo, esse é um bom debate, já não estamos a falar de crescer mas de crescer mais. Mas é isso que pode não ser fácil, quer porque há pouco dinheiro quer porque pode faltar margem de manobra política para resolver alguns problemas que geram impopularidade ou reacção dos lobbies. É preciso dinheiro para tornar o Estado mais eficiente, é preciso dinheiro e coragem para tornar a justiça mais rápida e eficaz, é preciso coragem para reduzir o preço da energia.
Mas nós precisamos de sair o mais depressa possível da zona de risco em que ainda estamos – repare-se como as taxas de juro da dívida pública portuguesa não descem, ilustrando que ainda não se conquistou a confiança. E precisamos de sair da zona de risco rapidamente porque a política monetária pode mudar a qualquer momento.
Ninguém ainda percebeu muito bem como vai ser a política económica do novo presidente dos Estados Unidos. Mas para já parece certo que Donald Trump avançará com reduções de impostos e investimentos em infra-estruturas no montante de 500 mil milhões de dólares. Estamos perante uma política fortemente expansionista que acentua as perspectivas de subida das taxas de juro nos Estados Unidos. O dinheiro nervoso já está a reagir, “caminhando” para os Estados Unidos como se pode perceber pela desvalorização do euro.
Para a Zona Euro significa que o BCE está a ter uma ajuda dos Estados Unidos na sua tarefa de colocar a inflação perto dos 2%. Se a isto somarmos o apoio que Frankfurt agora teve da Comissão Europeia que, no comunicado divulgado a 16 de Novembro, recomenda aos governos que têm contas pública com margem para isso que apliquem uma política orçamental mais expansionista, começamos a ver o início do fim da compra de dívida por parte do BCE.
Quando a política monetária do BCE mudar temos de estar preparados para nos financiarmos sem o apoio das compras de dívida de Frankfurt. E isso pode estar mais perto de acontecer do que pensávamos antes da vitória de Donald Trump.
Sim, neste momento, parece que a economia portuguesa está a navegar para águas mais calmas. Não, ainda não estamos fora da zona de perigo. É preciso que esta recuperação da economia no terceiro trimestre se confirme e se reforce rapidamente antes de chegar o aumento das taxas de juro.
IN "OBSERVADOR"
17/11/16
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Detenção de militares foi
julgamento em praça pública
- oficiais das Forças Armadas
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) considerou hoje que a detenção dos sete militares dos comandos para interrogatório judicial foi um "processo de julgamento em praça pública inédito em Portugal", questionando a atuação da procuradora.
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu na quinta-feira mandados de detenção a sete militares, cinco oficiais e dois sargentos, no âmbito do inquérito às circunstâncias do treino que levaram à morte de dois alunos no 127.º curso de Comandos.
Hoje, em comunicado enviado às redações, o presidente da AOFA, o tenente-coronel António Mota, criticou estas detenções que fizeram "estrondo na comunicação social", questionando "se havia necessidade da senhora procuradora, em colaboração com a Polícia Judiciária Militar ter montado uma operação de caça ao homem" dos sete militares "como se perigosos e foragidos criminosos se tratassem".
* Que falácia bem urdida, se a hierarquia tivesse sido clara perante a opinião pública não teria havido "julgamento". O texto da instrução do processo é claro, escusam de se portar como virgens ofendidas.
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HOJE NO
"i"
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Há seis portugueses na lista dos
. cientistas mais citados do mundo
Há seis portugueses na lista dos cientistas mais citados do mundo.
Esta montra dos investigadores com artigos científicos mais influentes nas suas áreas é atualizada anualmente pela Clarivate Analytics, que no passado pertenceu à Thomson Reuters. A edicão deste ano, agora conhecida, inclui 3000 cientistas de diferentes nacionalidades.
A lista tem por base os artigos mais referenciados nas publicações científicas entre o período de 2004 a 2014, tendo sido analisados 128 887 trabalhos no total em 21 campos de investigação.
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ISABEL FERREIRA |
Delfim Torres, investigador na área da matemática da Universidade Aveiro, Isabel Ferreira e Lillian Barros, especialistas em ciências agrárias no Instituto Politécnico de Bragança, Mário Figueiredo, engenheiro especialista em telecomunicações do Instituto Superior Téncico e Instituto de Telecomunicações, Nuno Peres, físico na Universidade do Minho e Miguel Bastos Araújo, investigador na área do ambiente a trabalhar em Espanha, são os portugueses que se destacaram este ano.
* Portugal é ingrato para os seus cientistas, explora-os.
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HOJE NO
"A BOLA"
Associação LGBT em defesa de Ronaldo
A Associação Arcópoli, que trabalha em prol dos direitos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), saiu em defesa de Cristiano Ronaldo, exigindo ao mesmo tempo que a Liga espanhola investigue as alegadas palavras homofóbicas que o médio Koke, do Atlético Madrid, dirigiu ao internacional português.
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Segundo a rádio espanhola Cope, Koke chamou ‘maricas’ a Cristiano Ronaldo durante o derby realizado no passado sábado entre Atlético e Real Madrid, que terminou com vitória dos merengues por 3-0, golos marcados pelo internacional português.
A Arcópoli enviou agora uma mensagem de apoio e carinho a Cristiano Ronaldo, considerando que este sofre há muitos anos de «assédio homofóbico».
«Solicitámos, por isso, à Liga de Futebol Profissional que envie a informação à Comissão Antiviolência no Desporto, de forma a que, caso seja comprovada esta versão, o jogador do Atlético Madrid possa ser sancionado», pode ler-se num comunicado.
* O CR7 quando precisar que o defendam compra um escritório de advogados, tristemente a Arcópoli a pôr-se em bicos de pés para uma selfie.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Grande taxa de infeção pelo VIH
entre mulheres jovens
O número de pessoas infetadas pelo VIH que estão a tomar medicamentos antirretrovirais duplicou em apenas cinco anos, mas há uma grande taxa de infeção entre mulheres jovens, sobretudo as africanas, segundo um relatório da ONU.
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"Em junho de 2016, cerca de 18,2 milhões de pessoas tiveram acesso aos medicamentos que salvam vidas, incluindo 910 mil crianças, o dobro do número em relação há cinco anos", indicou o documento do Programa Conjunto das Nações Unidas para o VIH/SIDA (ONUSIDA) intitulado “Get on the Fast-Track: the life-cycle approach to HIV”.
Neste relatório, hoje lançado em Windhoek, na Namíbia, refere-se que está em curso uma meta de 30 milhões de pessoas em tratamento com antirretrovirais (ARV) até 2020.
Entretanto, o relatório mostra também os enormes riscos que as mulheres jovens estão a enfrentar.
No ano passado, mais de 7.500 adolescentes e mulheres jovens foram infetadas com VIH por semana em todo o mundo, a maior parte delas em África, nomeadamente no sul do continente.
“As mulheres jovens enfrentam uma ameaça tripla", disse o diretor executivo da ONUSIDA, Michel Sidibé, durante o lançamento do relatório na capital namibiana.
“Elas sofrem com um alto risco de infeção pelo VIH, têm baixas taxas de testes de HIV e têm pouca adesão ao tratamento. O mundo está a falhar com as jovens e temos urgentemente necessidade de fazer mais", sublinhou.
Sidibé saudou o progresso feito com o tratamento do VIH, mas alertou que qualquer avanço é "incrivelmente frágil".
A alta taxa de infeção entre as jovens e as adolescentes é muitas vezes motivada por relacionamentos com homens mais velhos.
O relatório apontou que os dados recolhidos na África do Sul mostraram que mulheres e adolescentes estavam a ser infetadas com o VIH por homens adultos.
Muitos homens contraem o VIH muito mais tarde na vida e, depois, continuam com o ciclo de infeção.
O relatório apontou um estudo na província de KwaZulu-Natal, na África do Sul, que revelou que apenas 26% dos homens sabiam o seu estado de portador do VIH e apenas cinco por cento estava em tratamento.
Globalmente, entre 2010 e 2015, o número de novas infeções por VIH nas mulheres jovens, entre 15 e 24 anos, reduziu em apenas seis por cento, passando de 420.000 para 390.000. Para atingir o objetivo de menos de 100.000 novas infeções por VIH entre adolescentes e mulheres jovens até 2020, exigirá uma redução de 74% entre 2016 e 2020.
O relatório também alertou para o risco de resistência aos medicamentos e a necessidade de reduzir os custos dos tratamentos de segunda e terceira linha.
Também destacou a necessidade de mais sinergias com os programas de combate à tuberculose (TB), ao papilomavírus humano (HPV) e o cancro de colo do útero, e aos programas de hepatite C, a fim de reduzir as principais causas de doença e morte entre pessoas a viver com VIH.
Em 2015, das 1,1 milhões de pessoas com VIH que morreram, 440.000 tinham tuberculose, incluindo 40.000 crianças.
Globalmente, o acesso a medicamentos contra o VIH para prevenir a transmissão do vírus de mãe para filho aumentou em 77% em 2015. Como resultado, as novas infeções por VIH entre crianças diminuíram 51% desde 2010.
* Uma desgraça tanta desumanidade.
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FONTE: EURONEWS
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Pode ter-se uma revolução todos os dias
e isso não vai resolver o problema do Egito
O
Fundo Monetário Internacional (FMI) resgatou o Egito com 12 mil milhões
de dólares. O Cairo receberá de imediato 2,7 mil milhões de dólares
(2,5 mil milhões de euros) e o restante dependerá do desempenho da
economia e da implementação de reformas nos próximos três anos.
FONTE: EURONEWS
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
“Já chegou uma carrada de porcos”
Criminosos punham trabalhadores em condições desumanas.
Eram aliciados com ordenados de 485 euros, casas conforme os padrões europeus e um contrato de trabalho. Chegavam a Portugal e acabavam a dormir em contentores, a trabalhar sem folgas e a passar fome. Eram oriundos do Nepal, Índia, Bangladesh e Tailândia e ficavam à mercê de um grupo de 21 pessoas, agora acusadas de tráfico de pessoas e associação criminosa.
A rede era encabeçada por um israelita de 47 anos, residente em Cascais. Tinha como braço direito dois irmãos de Almeirim e as suas companheiras. As vítimas eram angariadas nos países de origem e tinham de pagar 8 a 10 mil euros. Era-lhes prometido trabalho no setor agrícola e a legalização. "Sabes quando podemos ir buscar os animais?", lê-se numa mensagem trocada entre dois arguidos, referindo-se aos trabalhadores estrangeiros. Após a chegada destes, novo SMS: "Já chegou uma carrada de porcos."
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Mal aterravam em Portugal, as vítimas eram obrigadas a assinar um contrato em português – sem saberem ler a nossa língua – e distribuídas por terrenos agrícolas por todo o País. Os traficantes acabavam por lucrar com uma percentagem dos milhares de euros pagos pelos trabalhadores, bem como com parte do ordenado.
Segundo a acusação, os trabalhadores viviam em condições desumanas. Quando se queixavam, os elementos da rede ameaçavam-nos dizendo que os iam denunciar ao SEF. No esquema estão ainda envolvidas 13 empresas angariadoras e de prestação de serviços.
* Pede-se justiça pesada para os traficantes de seres humanos.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Morreu Maria Eugénia Varela Gomes,
a “mãe coragem” do antifascismo
Ativista durante o Estado Novo, desempenhou um papel social importante na ajuda aos mais carenciados e aos presos políticos. A ousadia valeu-lhe o epíteto de "mãe coragem". Morreu aos 90 anos.
Maria Eugénia Varela Gomes, figura incontornável da resistência antifascista, morreu no domingo aos 90 anos. O velório da “mãe coragem”, como viria a ser conhecida pela solidariedade permanente para com os presos políticos, terá lugar esta segunda-feira, a partir das 14h30, na Basílica da Estrela. O funeral partirá às 10h00 da manhã de terça-feira, para cremação no Alto de S. João.
Sobre ela, Maria Manuela Cruzeiro, autora de várias obras sobre os movimentos de resistência que estiveram na génese da Revolução de Abril, escreveu o seguinte:
Filha de várias gerações de militares, quer por parte da mãe, quer por parte do pai, contrariando o horror à política, cultivado por tradição de família, descobriu por si própria a sua dimensão mais nobre: a preocupação com as pessoas, sobretudo as mais desfavorecidas.
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Por elas desceu ao inferno dos bairros mais miseráveis de Lisboa, onde os operários vendiam o próprio sangue para pagar a renda da barraca que lhes servia de casa, forçou burocracias, escancarou portas para acompanhar e apoiar doentes e famílias no hospital de Santa Maria, fez seu o quotidiano dos operários qualificados da BP em Cabo Ruivo.”
Nascida em Évora, a 18 de dezembro de 1925, filha e neta de militares, Maria Eugénia Varela Gomes acabaria por entrar, anos mais tarde, no Instituto de Serviço Social, onde teria como professor o padre Abel Varzim, figura que desempenhou um papel importante na sua vida, como se conta nesta cronologia.
Trabalha como assistente social na fábrica de cortiça da Mundet, no Seixal e, depois, no Bairro da Boavista, em Lisboa, onde viveu de perto a miséria e pobreza dos bairros de lata que ajudavam a desenhar a paisagem da Lisboa dos anos 50.
Em 1951, Maria Eugénia casa com o Capitão João Varela Gomes, também ele uma figura marcante da resistência ao Estado Novo. Cinco anos depois, vai para o Santa Maria, para dirigir o Serviço Social do Hospital. Seria forçada a abandonar o hospital dois anos depois, à custa de um processo disciplinar imposto por motivos políticos.
A intervenção política começa a ganhar mais intensidade quando decide, em 1958, participar ativamente na campanha eleitoral do “General Sem Medo”, Humberto Delgado. A 11 de março de 1959, envolve-se diretamente na Revolta da Sé, uma tentativa de golpe de Estado de forças leais a Delgado que acabaria por ser desmantelada pela PIDE.
Na madrugada de 1 de janeiro de 1962, João Varela Gomes e outros oficiais próximos de Humberto Delgado lideram nova tentativa de golpe de Estado, desta vez com um assalto ao Quartel de Beja. São novamente travados. João Varela Gomes é gravemente ferido, depois de ter sido atingido a tiro quando tentava convencer um oficial do regime a render-se.
Pouco tempo depois, Maria Eugénia seria detida pela PIDE a 6 de janeiro, por alegado envolvimento no golpe de Beja. Votada ao isolamento, sofre todo o tipo de agressões, incluindo tortura de sono. Esteve presa em Caxias até 27 de junho de 1963.
Na entrevista que deu a Maria Manuela Cruzeiro, que seria vertida na biografia Maria Eugénia Varela Gomes: contra ventos e marés, revelou nunca ter condenado o golpe de Beja, mesmo sob a tortura e a coação da PIDE. Se o fizesse teria naturalmente uma pena menos pesada. Em vez disso, “gravou para si a única declaração que faria à PIDE, e repetiu-a as vezes necessárias sem a mínima hesitação: ‘Não participei nem na preparação nem no assalto ao Quartel de Beja, mas estou de alma e coração com o meu marido e os companheiros dele'”.
João Varela Gomes chegou a escrever-lhe a partir da Penitenciária de Lisboa, enquanto estavam os dois encarcerados. “Agradeço-te a tua coragem que sei nunca faltará. Nem a dignidade. São qualidades que fazem parte de ti”.
Dois anos e meio depois, é libertada por falta por falta de provas e de confissões. Em liberdade, funda e empenha-se ativamente na CNSPP (Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos) e junta-se à Frente Patriótica de Libertação Nacional, integrada numa célula juntamente com Jorge Sampaio e Lopes de Almeida. Cruzar-se-ia com outras importantes figuras da resistência, como Virgínia Moura, Manuel Sertório, Ramos de Almeida, Sérgio Vilarigues e Álvaro Cunhal.
Torna-se uma figura importante no movimento sindicalista. Em 1973, participa na campanha eleitoral para a Assembleia Nacional. No final de um comício, em Lisboa, é brutalmente espancada pela política de choque, à frente da filha mais nova.
Depois do 25 de Abril, trabalha com advogados e membros da CNSPP na libertação dos presos políticos e no apoio aos refugiados políticos. Chegou a assumir que a libertação dos presos de Caxias foi o dia mais feliz da sua vida.
No início de 1976, parte para a Angola para se juntar ao marido, lá exilado depois de ter sido emitido um mandado de captura em seu nome pela participação na tentativa de golpe a 25 de novembro de 1975. Abandona Angola, na sequência do golpe de Nito Alves, e vai para Moçambique, em 1977. Regressariam a Portugal, depois de a Assembleia da República ter aprovado a lei da amnistia.
* Partiu deixando a dignidade com exemplo.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Papa estende a todos os padres
o poder de perdoar abortos
Até agora apenas os bispos ou confessores especiais tinham essa possibilidade
O papa Francisco autorizou hoje todos os sacerdotes a manterem definitivamente a capacidade de absolverem as mulheres que fizeram um aborto, disposição que devia vigorar apenas durante o ano jubilar da misericóridia, que terminou no domingo.
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"Para que nenhum obstáculo se interponha entre o pedido de reconciliação e o perdão de Deus, concedo a todos os padres, a partir de agora, a faculdade de absolver o pecado do aborto", escreveu o papa na carta apostólica "Misericordia et Misera".
A Igreja católica considera o aborto um pecado grave que pode levar à excomunhão e até agora, um sacerdote só podia absolver depois de ter autorização de um bispo ou mesmo do papa.
O papa Francisco acrescentou que "não existe pecado que a misericórdia de Deus não possa alcançar e apagar quando encontra um coração arrependido", apesar de reiterar que o "aborto é um pecado grave, uma vez que é a morte de uma vida inocente".
Neste carta, que convida à renovação do tempo de perdão, reconciliação e caridade para os mais necessitados, Francisco estendeu outras disposições, autorizadas apenas por ocasião do Jubileu da Misericórdia, como a concessão de absolvição dos pecados aos sacerdotes da Fraternidade de São Pio X, os chamados lefebvrianos.
O papa justificou esta decisão "pelo bem pastoral dos fiéis", que queiram confessar-se nas igrejas oficiais pelos sacerdotes da Fraternidade.
Os seguidores de Marcel Lefebvre não reconhecem o Concílio Vaticano II e, por isso, estão fora da Igreja desde 1988.
Francisco lembrou também aos sacerdotes as diferentes situações familiares na atualidade, sublinhando que perante estes casos tenham "um discernimento espiritual atento, profundo e prudente para que cada um, sem excluir ninguém, sem importar a situação em que viva, possa sentir-se acolhido concretamente por Deus, participar ativamente na vida da comunidade".
* Mas que bonzinho anda o Chefe de Estado do Vaticano.
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HOJE NO
"RECORD"
F1 SEM FERRARI E MERCEDES?
ECCLESTONE LANÇA A 'BOMBA'
Bernie Ecclestone, diretor-executivo da Fórmula 1, alimentou o rumor de a Mercedes e a Ferrari saírem da competição 'rainha' do desporto automóvel. A 'bomba' surge horas depois de Ecclestone ter sugerido um novo modelo de corridas para a competição, cuja temporada de 2016 terminará no próximo domingo, no Dubai, e que pode coroar campeões Nico Rosberg ou Lewis Hamilton, dois pilotos da… Mercedes.
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COM A FILHA TAMARA |
Em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport, o sempre polémico Ecclestone disse que "pode ocorrer que Mercedes e Ferrai deixem a F1, não ficaria surpreendido". Uma das figuras históricas da Fórmula 1 não dramatizou, no entanto, esta possibilidade. "Se as corridas forem boas, não será um cenário terrível. Temos de estar preparados para isso", acrescentou, aludindo às saídas da Honda, BMW e Toyota, nas últimas temporadas.
Singapura a sair?
Outro dos rumores lançados por Ecclestone foi a possível saída do GP de Singapura do calendário da Fórmula 1. "Passa-se o mesmo com organizadores como Singapura", disse Ecclestone, que completou: "de repente tornaram-se mais do que um aeroporto de passagem. Acreditam que já alcançaram o seu objetivo e não querem ter mais corridas".
A temporada de 2016 da Fórmula 1 termina no próximo domingo, em Abu Dhabi, numa corrida em que Rosberg poderá chegar ao seu primeiro título, um cenário que pode ser estragado por Hamilton, que procura o seu quarto campeonato.
* Bernie Ecclestone é raposa velha, tem um baralho de cartas escondido na manga.
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