Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
06/09/2016
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
IVA:
Perto de 160 mil milhões perdidos
na União Europeia em 2014
Em 2014, no espaço da União Europeia, foram perdidos 159,5 mil
milhões de euros em receitas não cobradas de IVA, segundo informação
divulgada hoje pela Comissão Europeia.
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De acordo com o estudo, num plano global, "a diferença entre as
receitas de IVA esperadas e o montante efectivamente cobrado (o chamado
'desvio do IVA') foi, uma vez mais, um valor anual inaceitavelmente
elevado".
No fundo, "as conclusões corroboram os recentes apelos da Comissão no
sentido de uma reforma do sistema do IVA da UE que permita combater a
fraude e torná-lo mais eficaz".
Deste modo fica reforçada a ideia de dar continuidade ao "Plano de
acção sobre o IVA - rumo a um espaço único do IVA" que a Comissão
apresentou em Abril, de modo a que seja estabelecido consenso acerca de
um IVA definitivo "para o comércio transfronteiras na União", embora
estejam em aplicação diversas medidas de combate à fraude ao IVA.
* Não é o pequeno negócio que comete esta fraude, são os grandes detentores da riqueza que põem o IVA nas OFF SHORES.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
11 jornalistas acusados
por violação de segredo de justiça
Justiça denuncia acesso, de modo não apurado, a informações de atos processuais.
O Ministério Público (MP) acusou 11 jornalistas, incluindo diretores e subdiretores, de um jornal e de uma revista, pelo crime de violação de segredo de justiça no caso "Vistos Gold", informou esta terça-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
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Segundo a PGDL, ficou indiciado que os arguidos tiveram, de modo não apurado, acesso a informações de atos processuais do inquérito conhecido por caso "Vistos Gold". "Depois, sabendo que aquele inquérito se encontrava em segredo de justiça, os arguidos publicaram, respetivamente, na revista e jornal em que exercem funções, em abril e junho de 2014, o conteúdo de diferentes atos processuais realizados naquele processo.
* Faça-se justiça mas célere, os menos criminosos são de certeza os jornalistas.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Presidente da Proteção Civil demite-se
Francisco Grave Pereira pediu a demissão à ministra da Administração Interna após ser imputado de "violação do dever de zelo na forma" como geriu o processo de venda de seis helicópteros.
O major-general Francisco Grave Pereira, presidente da Autoridade
Nacional de Proteção Civil (ANPC), pediu a demissão do cargo. O pedido
foi feito à ministra da Administração Interna, Constança Urbano de
Sousa, que aceitou a sua demissão, esta segunda-feira.
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Grave
Pereira era o presidente da ANPC desde maio de 2014 e demitiu-se na
sequência das conclusões do relatório da Inspecção-Geral da
Administração Interna (IGAI) “que lhe imputa a violação do dever de zelo
na forma como a autoridade geriu o processo de transferência dos seis
helicópteros pesados Kamov” para a empresa privada Everjets que os está a
operar, de acordo com o jornal Público.
Segundo a IGAI, a Proteção Civil não acautelou os interesses do Estado no processo de transferência dos helicópteros.
O
inquérito levado a cabo pela IGAI foi instaurado em junho de 2015 por
ordem de Anabela Rodrigues, ministra da Administração Interna à altura.
As conclusões das investigações deviam ser entregues num prazo de 30
dias, mas o inquérito durou vários meses e só foi entregue há poucas
semanas ao Ministério.
O facto de Grave Pereira fazer parte do
Exército obrigou a que o processo tivesse de ser remetido para o
Ministério da Defesa, afirma o Público.
A ministra da
Administração Interna recusou-se a comentar na Proteção Civil, onde se
encontrava para o balanço operacional intercalar da Fase Charlie do
Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2016 relativo
ao mês de agosto.
Constança Urbano de Sousa afirmou que a Proteção
Civil “vai continuar o seu excelente trabalho que tem feito nesta época
de incêndios” e que ainda não foi encontrado um substituto para Grave
Pereira.
Demissão não vai interferir no combate aos fogos, diz o comandante operacional
O comandante nacional operacional da Proteção Civil, José Manuel
Moura, defendeu hoje que a demissão do presidente da Autoridade Nacional
da Proteção Civil (ANPC) não vai interferir no combate aos incêndios
florestais.
José Manuel Moura falava numa conferência de imprensa
na proteção Civil para o balanço operacional intercalar da Fase Charlie
do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2016
relativo ao mês de agosto, depois de ter sido conhecida a demissão do
presidente da ANPC, na sequência do inquérito aos problemas com os
helicópteros Kamov.
“Queremos acreditar que tudo vai decorrer como
estava determinado”, afirmou José Manuel Moura, sublinhando: “Temos o
dispositivo na rua e está motivado”.
* Não é só ele o responsável pelo combate deficiente aos incêndios.
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ANA PAULA AZEVEDO
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Justiça exemplar
IN "SOL"
30/08/16
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Justiça exemplar
em Ponte de Sor?
Uma semana depois da escaramuça em Ponte de Sor e da violenta agressão a um jovem da terra pelos filhos do embaixador iraquiano em Portugal, a investigação criminal está a decorrer e o pedido de levantamento da imunidade diplomática dos mesmos já foi feito pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). Quem nos dera que a Justiça funcionasse assim, bem e tão rapidamente, todos os dias e em todas as situações.
É verdade que o caso tem contornos
inéditos e a exigir resposta célere. Embora tudo tenha sido muito
potenciado pela silly season de agosto e por notícias postas a circular
de que os agressores teriam já fugido para escaparem à Justiça (o que
não aconteceu, pelo contrário, até vieram assumir as agressões em
entrevista à SIC, alegando legítima defesa e tentando atenuar a
gravidade dos seus atos).
Mas logo se criou aqui um ‘caso’ em torno da questão da imunidade de
que gozam os membros das missões diplomáticas em cada país, incluindo os
respetivos familiares como é o caso, o que por muitos foi classificado
como um escândalo. Daí a acusarem-se os filhos do embaixador de andarem a
cometer crimes porque sabem que nada lhes pode acontecer foi apenas um
passo. E, claro, logo se exigiram «interpretações mais modernas» e
«atualistas» de regras que foram acordadas entre Estados em 1961 do
Séc. XX, na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.
Chegou a defender-se, mesmo, que o MNE, Augusto Santos Silva, perante
as notícias sobre o caso, devia antecipar-se à Justiça e levantar por
sua iniciativa a imunidade diplomática! Só faltou mesmo defender-se um
julgamento imediato, uma vez que as provas já tinham sido todas reunidas
pela comunicação social, naquilo que seria o regresso à chamada Justiça
de pelourinho.
O que diz a Convenção de Viena é muito simples e não pode ficar
sujeito à interpretação de cada um a seu bel-prazer: para salvaguarda de
relações civilizadas entre os Estados e para prevenir que os seus
representantes sejam alvo de processos judiciais e detenções arbitrárias
como forma de pressão ou arma política, prevê-se que gozam de imunidade
penal, civil e administrativa no país acreditador.
É claro que isto tem o risco de algum agente diplomático ou seu
familiar se servir dessa imunidade para cometer crimes - e por isso
mesmo se fixou também que a imunidade não os isenta de responderem
perante a Justiça do seu próprio Estado ou então, se dela abdicarem, dos
tribunais do país em que foi cometido o crime. Se se refugiarem na
imunidade, este país é livre de os expulsar.
E isto tem de ser assim porque nem todos os Estados do mundo têm
sistemas políticos e de justiça democráticos e independentes como nos
habituámos há muito em Portugal e todos os dias vemos em ação nas séries
americanas de TV.
Ponham-se as coisas ao contrário e imagine-se, por hipótese, que um
caso semelhante era protagonizado pelos filhos menores de um embaixador
português num país cujo sistema de Justiça não desse à partida as
garantias de um Estado de Direito democrático como o nosso. E imagine-se
até o contrário do que aconteceu aqui e que esses filhos negavam ter
agredido alguém. Ou que diplomaticamente Portugal tomara decisões que
tinham desagradado ao governo desse país. De certeza que, em tais
circunstâncias, gostaríamos que a Convenção de Viena fosse respeitada.
No caso de Ponte de Sor, deixemos, portanto, a Justiça seguir o seu
curso. Sendo certo que seria lamentável que o Estado iraquiano não
permitisse que os filhos do seu embaixador sejam aqui responsabilizados.
Imunidade não é impunidade.
30/08/16
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
EUA vão dar 90 milhões ao Laos para
. retirar bombas deixadas pela guerra
Laos tornou-se o país mais fortemente bombardeado do mundo, per capita,
entre 1964 e 1973, quando os EUA lançaram uma guerra secreta para
cortar as rotas de abastecimento aos combatentes comunistas na Guerra do
Vietname.
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Os Estados Unidos vão
intensificar os esforços para ajudar o Laos a retirar as bombas por
explodir que ainda tem no seu território, anunciou hoje a Casa Branca
durante a visita de Obama ao país que Washington bombardeou fortemente.
O Laos tornou-se o país mais fortemente bombardeado do mundo, per capita,
entre 1964 e 1973, quando os Estados Unidos lançaram uma guerra secreta
para cortar as rotas de abastecimento aos combatentes comunistas
durante a Guerra do Vietname.
Grande parte do país continua repleto de munições, que ainda matam e mutilam pessoas.
O problema há muito que ensombra as
relações entre os dois países, no entanto, as duas nações aproximaram-se
nos últimos anos e a visita de Obama - a primeira de um Presidente
norte-americano ao Laos - é apontada como um marco para o recomeço dos
laços entre os países.
Num comunicado, a
Casa Branca disse que ia destinar 90 milhões de dólares ao Laos, nos
próximos três anos, para "lidar com o impacto causado pelas bombas por
explodir".
O número ultrapassa antigos
compromissos de Washington com o Laos, já que nos últimos 20 anos foram
cedidos 100 milhões de dólares no total.
* Deviam dar 900 milhões, o que aquele povo já sofreu....
* Deviam dar 900 milhões, o que aquele povo já sofreu....
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HOJE NO
"RECORD"
Angelique Kerber está nas 'meias' e
. pressiona Serena na luta pelo número um
. pressiona Serena na luta pelo número um
Angelique Kerber, número dois mundial, qualificou-se esta terça-feira
para as meias-finais dos US Open, em Nova Iorque, ao derrotar a italiana
Roberta Vinci, finalista vencida do ano passado, por 7-5 e 6-0.
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Na
próxima ronda, a vencedora do Open da Austrália vai enfrentar a
vencedora do encontro entre a dinamarquesa Caroline Wozniacki e a letã
Anastasija Sevastova, agendado para a sessão noturna do Arthur Ashe
Stadium.
Pela segunda vez nas meias-finais do quarto e último
torneio do Grand Slam anual, Kerber continua a ameaçar o trono mundial
da norte-americana Serena Williams, que precisa - pelo menos - de chegar
à final para conservar a liderança do ranking WTA.
* Guerra das estrelas
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Juiz condenado por
falsificar processos no computador
O
Tribunal de Bragança condeno um antigo juiz-presidente do Tribunal
Administrativo e Fiscal (TAF) de Mirandela a dois anos e 11 meses de
prisão, com pena suspensa por igual período, por crimes de falsidade
informática sob a forma continuada e abuso de poder.
Nuno Vasconcelos - suspenso de funções desde 2012 - foi, por outro lado, absolvido de um crime de violência doméstica.
* Homens destes não podem exercer a Justiça, quantos mais serão? Pena suspensa para um juíz não concordamos!
* Homens destes não podem exercer a Justiça, quantos mais serão? Pena suspensa para um juíz não concordamos!
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Europa está a falhar na recolocação.
Portugal responde, mas refugiados
pedem melhores condições
O projecto-piloto que acolheu em Penela o
primeiro grupo de refugiados em Portugal está a chegar ao fim dos dez
meses protocolados, mas as quatro famílias pedem mais tempo e apoio para
aprender português e encontrar trabalho.
Há muitas histórias bonitas de gente que abriu as portas
das suas casas para receber quem lhe era estranho. Mas os balanço dos
esforços europeus para realojar os cerca de 160 mil refugiados que há um
ano estavam concentrados em campos em Itália e na Grécia continua a ser
sombrio.
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Segundo escreve o EUObserver, nestes últimos doze meses apenas 3% deste universo foi colocado num outro país da UE – 3.493 vindos de campos gregos e pouco mais de mil de solo italiano - e a escalada de popularidade dos partidos anti-imigração, confirmada ainda neste fim-de-semana em eleições estaduais alemãs, sugere que a política de recolocação europeia continuará a ter dificuldades em sair do papel.
A Hungria, por exemplo, não quer aceitar a quota que lhe foi destinada e o primeiro-ministro Viktor Órban prepara-se para realizar-se em Outubro um referendo sobre a matéria para se escudar politicamente perante Bruxelas. Questionada sobre a possibilidade de aplicar multas aos países que não cooperam, a Comissão Europeia disse nesta semana que esse é ainda um recurso prematuro. "As recolocações estão a fazer-se. Os últimos voos vindos da Grécia ocorreram já neste mês", respondeu uma porta-voz do Executivo comunitário ao site noticioso europeu.
A Alemanha é o país que mais refugiados acolhe – mais um milhão – mas a França é o Estado-membro que mais candidatos a asilo tem recebido vindos de Itália e Grécia. Portugal é o segundo.
Falando no Parlamento no fim de Junho, Eduardo Cabrita disse que o processo de acolhimento de refugiados recolocados entrara em "fase cruzeiro". Portugal recebera até então 445 pessoas, entre os quais estavam os primeiros doze vindos da Turquia ao abrigo do acordo feito entre este país e a UE, e, neste momento, serão já cerca de 700, sobretudo sírios.
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Segundo escreve o EUObserver, nestes últimos doze meses apenas 3% deste universo foi colocado num outro país da UE – 3.493 vindos de campos gregos e pouco mais de mil de solo italiano - e a escalada de popularidade dos partidos anti-imigração, confirmada ainda neste fim-de-semana em eleições estaduais alemãs, sugere que a política de recolocação europeia continuará a ter dificuldades em sair do papel.
A Hungria, por exemplo, não quer aceitar a quota que lhe foi destinada e o primeiro-ministro Viktor Órban prepara-se para realizar-se em Outubro um referendo sobre a matéria para se escudar politicamente perante Bruxelas. Questionada sobre a possibilidade de aplicar multas aos países que não cooperam, a Comissão Europeia disse nesta semana que esse é ainda um recurso prematuro. "As recolocações estão a fazer-se. Os últimos voos vindos da Grécia ocorreram já neste mês", respondeu uma porta-voz do Executivo comunitário ao site noticioso europeu.
A Alemanha é o país que mais refugiados acolhe – mais um milhão – mas a França é o Estado-membro que mais candidatos a asilo tem recebido vindos de Itália e Grécia. Portugal é o segundo.
Falando no Parlamento no fim de Junho, Eduardo Cabrita disse que o processo de acolhimento de refugiados recolocados entrara em "fase cruzeiro". Portugal recebera até então 445 pessoas, entre os quais estavam os primeiros doze vindos da Turquia ao abrigo do acordo feito entre este país e a UE, e, neste momento, serão já cerca de 700, sobretudo sírios.
Entretanto, o projecto-piloto que acolheu o primeiro grupo de
refugiados em Portugal está a chegar ao fim dos dez meses protocolados.
A partir de 7 e 8 de Setembro, as 20 pessoas que compõem as quatro famílias ficarão por sua conta, tendo direito a beneficiar dos apoios sociais previstos para os cidadãos portugueses. Todos preenchem os requisitos para o Rendimento Social de Inserção e, quando o projecto terminar, as famílias podem ficar nos apartamentos - equipados, mobilados e decorados - a troco de uma "renda social, calculada na base dos rendimentos.
Uma reportagem da Lusa foi a Penela e encontrou a bebé Jana - que em árabe quer dizer fruto do paraíso. Acaba de nascer em solo português. É a quarta filha (após três rapazes) de Mahmoud e Aya, que, a partir de agora, e apesar de não terem rendimentos próprios, vão começar a pagar renda pela casa onde vivem há dez meses.
O olhar de Aya entristece quando se lhe pergunta se gosta de viver na Urbanização da Camela, situada à entrada de Penela, a vila de três mil habitantes no distrito de Coimbra que aceitou acolher o primeiro grupo de refugiados que chegou a Portugal, ao abrigo de um protocolo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em Novembro do ano passado. Não é que a casa não seja boa - todas as famílias elogiam os apartamentos -, mas Aya preferia viver numa cidade, como Coimbra ou Lisboa. Aí seria talvez mais fácil mergulhar na língua e trabalhar.
Os dez meses previstos no projecto-piloto "Residência Paz" - liderado pela fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) - sempre foram do conhecimento das famílias, mas isso não as impede de constatarem que não foram suficientes para as necessidades. As quatro famílias aí instaladas pedem, por isso, mais tempo e apoio para aprender português e encontrar trabalho.
Em entrevista à Lusa, Eduardo Cabrita reconhece as "dificuldades" em lidar com "um fenómeno novo", diz que é fundamental "melhorar a capacidade e a qualidade de aprendizagem do português", o que deve ser "a prioridade de uma estratégia de língua do Ministério da Educação", anuncia que "o Instituto de Emprego e Formação Profissional terá futuramente um papel mais activo" na preparação dos refugiados para a vida activa e admite passar a concentrar mais os refugiados. A dispersão - actualmente há refugiados em 66 municípios do país - "cria dificuldades no apoio e no enquadramento", mas "em Portugal, não haverá campos de refugiados", ressalva.
Apesar das falhas, o ministro rejeitou os argumentos de quem classifica a actual política de assistencialista. "Não temos nada essa visão", garantiu. "Não queremos criar dependentes, queremos criar cidadãos que encontram, aqui, um novo tempo, uma nova vida", afirma, valorizando o consenso político em Portugal em torno do drama dos refugiados e o envolvimento de várias estruturas da sociedade civil.
O ministro anunciou ainda que previsivelmente no dia 23, em Guimarães, será lançado o novo "kit" informativo mais completo e amigável para facilitar o primeiro contacto dos refugiados com a realidade portuguesa.
* Portugal menos hipócrita que a maioria dos 27.
A partir de 7 e 8 de Setembro, as 20 pessoas que compõem as quatro famílias ficarão por sua conta, tendo direito a beneficiar dos apoios sociais previstos para os cidadãos portugueses. Todos preenchem os requisitos para o Rendimento Social de Inserção e, quando o projecto terminar, as famílias podem ficar nos apartamentos - equipados, mobilados e decorados - a troco de uma "renda social, calculada na base dos rendimentos.
Uma reportagem da Lusa foi a Penela e encontrou a bebé Jana - que em árabe quer dizer fruto do paraíso. Acaba de nascer em solo português. É a quarta filha (após três rapazes) de Mahmoud e Aya, que, a partir de agora, e apesar de não terem rendimentos próprios, vão começar a pagar renda pela casa onde vivem há dez meses.
O olhar de Aya entristece quando se lhe pergunta se gosta de viver na Urbanização da Camela, situada à entrada de Penela, a vila de três mil habitantes no distrito de Coimbra que aceitou acolher o primeiro grupo de refugiados que chegou a Portugal, ao abrigo de um protocolo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em Novembro do ano passado. Não é que a casa não seja boa - todas as famílias elogiam os apartamentos -, mas Aya preferia viver numa cidade, como Coimbra ou Lisboa. Aí seria talvez mais fácil mergulhar na língua e trabalhar.
Os dez meses previstos no projecto-piloto "Residência Paz" - liderado pela fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) - sempre foram do conhecimento das famílias, mas isso não as impede de constatarem que não foram suficientes para as necessidades. As quatro famílias aí instaladas pedem, por isso, mais tempo e apoio para aprender português e encontrar trabalho.
Em entrevista à Lusa, Eduardo Cabrita reconhece as "dificuldades" em lidar com "um fenómeno novo", diz que é fundamental "melhorar a capacidade e a qualidade de aprendizagem do português", o que deve ser "a prioridade de uma estratégia de língua do Ministério da Educação", anuncia que "o Instituto de Emprego e Formação Profissional terá futuramente um papel mais activo" na preparação dos refugiados para a vida activa e admite passar a concentrar mais os refugiados. A dispersão - actualmente há refugiados em 66 municípios do país - "cria dificuldades no apoio e no enquadramento", mas "em Portugal, não haverá campos de refugiados", ressalva.
Apesar das falhas, o ministro rejeitou os argumentos de quem classifica a actual política de assistencialista. "Não temos nada essa visão", garantiu. "Não queremos criar dependentes, queremos criar cidadãos que encontram, aqui, um novo tempo, uma nova vida", afirma, valorizando o consenso político em Portugal em torno do drama dos refugiados e o envolvimento de várias estruturas da sociedade civil.
O ministro anunciou ainda que previsivelmente no dia 23, em Guimarães, será lançado o novo "kit" informativo mais completo e amigável para facilitar o primeiro contacto dos refugiados com a realidade portuguesa.
* Portugal menos hipócrita que a maioria dos 27.
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HOJE NO
"DESTAK"
Costa diz a empresários brasileiros
que Portugal é estável, seguro
e porta para Europa
O primeiro-ministro incentivou hoje os empresários brasileiros a investirem em Portugal, alegando que o país tem estabilidade, é seguro, já concluiu o programa de ajustamento com a União Europeia e é porta para a Europa.
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Esta foi a principal mensagem deixada por António Costa em São Paulo, durante o segundo dos quatro dias de visita ao Brasil, após ter tomado o pequeno-almoço com o presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Scaf, e de ter estado reunido cerca de hora e meia no Consulado de Portugal com alguns dos principais empresários brasileiros.
No final da reunião, António Costa disse que detetou interesse e disponibilidade de empresários brasileiros para investirem ou continuarem a apostar no mercado nacional.
* Promover o país no exterior é uma das tarefas principais do primeiro-ministro.
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HOJE NO
"i"
Belém.
“A relação com Cavaco foi-se definhando”
Fernando Lima lança esta semana um livro sobre
os dez anos que trabalhou em Belém. “Gostaria que as coisas tivessem
corrido de outra forma”, confessa o assessor.
“A relação
com Cavaco Silva foi-se definhando com o tempo”. A frase de Fernando
Lima no livro “Na sombra da Presidência”, que relata os dez anos que
trabalhou em Belém, é elucidativa sobre a forma tempestuosa como
terminou a relação entre o ex-Presidente e um dos seus homens de
confiança durante mais de vinte anos.
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Ao ponto de, conta o assessor, Cavaco Silva ter passado por ele e ter
fingido que não o conhecia. “Verdadeiramente chocante, para mim e para a
minha mulher, foi quando Cavaco Silva e mulher passaram por nós, no fim
do almoço do Dia de Portugal em Faro em 2010, e fizeram de conta que
não nos conheciam”. O episódio é relatado logo no início do livro e
Fernando Lima confessa que ficou estupefacto com a atitude do então
Presidente da República. “Não queríamos acreditar no que nos estava a
acontecer (...) Foi um momento que nos encheu de tristeza”.
A relação entre Cavaco e o seu assessor começou a degradar-se por
causa do chamado caso das escutas. Fernando Lima foi afastado do cargo
de assessor de imprensa depois de ter sido tornado público que esteve na
origem da notícia que dava conta de que Belém suspeitava estar a ser
vigiada. “O Presidente chamou-me ao seu gabinete para me transmitir que
teria de abandonar aquela assessoria. Deixara de ter condições para
continuar no lugar e ser-me-iam destinadas outras funções no âmbito da
Casa Civil”, revela Fernando Lima. O assessor diz ter tido consciência
de que se tornara num “alvo incómodo para Belém”, mas sair pelo seu
próprio pé “era assumir uma culpa que, em consciência, não sentia, nem
poderia sentir”.
No livro, que a partir desta semana estará à venda, Fernando Lima
conta que foi obrigado a mudar de gabinete e só havia espaço disponível
no sótão. “Mudei-me para outra ala, onde havia um gabinete disponível.
Situava-se num sótão”, conta. O assessor chegou a mostrar
disponibilidade para deixar Belém e faz questão de esclarecer o que o
levou a continuar. “Porque me mantive em Belém? Mesmo que tivesse de
fazer o caminho das pedras, como o fiz, era ali que teria de limpar a
minha cara”. No fim do livro, o ex-jornalista volta a justificar a sua
continuidade em Belém com o risco de “uma saída antecipada dar origem a
um novo caso”.
A imagem de Cavaco Lima, que após a polémica foi
promovido a assessor do chefe da Casa Civil Nunes Liberato, fala também,
ao longo das 425 páginas do livro, sobre a degradação da imagem de
Cavaco Silva. O assessor do Presidente confessa que não foi o único em
Belém a assistir com “grande frustração à desconstrução da figura de
Cavaco Silva sem que, aparentemente, nada fosse feito no círculo que lhe
era próximo para travar a degradação da sua imagem”. O assessor
termina o livro sobre os dez anos que passou em Belém com a garantia de
que teria “gostado que as coisas tivessem corrido de outra forma.
Talvez, para outros, também as coisas pudessem ter corrido de outra
forma”.
* Parece-nos um livro de "comadre", ser assessor de Cavaco Silva, seja para o que for, não traz dignidade ao curriculum.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Atletismo
Maratona de Lisboa
com forte presença de estrangeiros
A próxima edição da Maratona de Lisboa, marcada
para 2 de outubro, contará com forte presença de estrangeiros. Dos cerca
de 5.800 atletas inscritos, 4.300 vêm de 69 países diferentes, segundo
anunciou esta terça-feira a organização.
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Destaque para os nomes dos quenianos Samuel Kiplimo Kosgei e Alfred Kering,assim como de Yacob Jarso (Etiópia) e Yared Asmeron (Eritreia), havendo indícios de que poderá ser batido o recorde da prova (2.08,21 horas).
«Contamos com vários atletas com marcas inferiores, por isso o recorde poderá ser batido, mas também depende de vários outros fatores, como as condições atmosféricas», explicou Carlos Moia, responsável pela organização.
A prova voltará a fazer parte do circuito rock n’roll, contando, por isso, com a animação de 21 bandas ao longo do percurso, entre Cascais e o Parque das Nações, com oportunidade de passar pela ponte Vasco da Gama.
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Destaque para os nomes dos quenianos Samuel Kiplimo Kosgei e Alfred Kering,assim como de Yacob Jarso (Etiópia) e Yared Asmeron (Eritreia), havendo indícios de que poderá ser batido o recorde da prova (2.08,21 horas).
«Contamos com vários atletas com marcas inferiores, por isso o recorde poderá ser batido, mas também depende de vários outros fatores, como as condições atmosféricas», explicou Carlos Moia, responsável pela organização.
A prova voltará a fazer parte do circuito rock n’roll, contando, por isso, com a animação de 21 bandas ao longo do percurso, entre Cascais e o Parque das Nações, com oportunidade de passar pela ponte Vasco da Gama.
* Verdadeira festa desportiva.
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* Uma boa notícia, excelente será chegar aos 90%
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Taxa dos sacos de plástico incentivou reutilização para 70% dos portugueses
Sete em cada 10 portugueses defendem que a taxa sobre os sacos de
plástico incentivou a sua reutilização para as compras, enquanto mais de
metade dizem que fez diminuir os resíduos de plástico, sem influenciar a
separação de lixo.
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Segundo as conclusões do "Primeiro Grande Inquérito Sustentabilidade em
Portugal", realizado Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade
de Lisboa, e que será hoje divulgado, para 69% dos 1.500 inquiridos a
decisão de aplicar uma taxa aos sacos de plástico leves, mais poluentes,
incentivou a sua reutilização para transportar as compras.
À pergunta sobre se a medida obrigou a comprar sacos específicos para
o lixo, 64% responderam que sim e 14% que não, os restantes estão
indecisos.
A diminuição do volume de lixo foi uma consequência da taxa para 56%
dos inquiridos, mas 18% têm uma opinião contrária, segundo o inquérito
do Observador de Ambiente e Sociedade, do ICS.
Para 58% dos 1.500 inquiridos, a decisão de taxar os sacos de
plástico não teve influência já que continuaram a fazer a separação do
lixo como habitualmente.
Já 18% das respostas apontam para um aumento da separação, passando a
usar outros sacos de lixo, mas 11% reconhecem que diminuiu a separação
de resíduos, já que habitualmente utilizava os sacos distribuídos
gratuitamente no comércio, principalmente nos hiper e supermercados.
A nova taxa de dez cêntimos sobre os sacos de plástico, que entrou em
vigor a 15 de fevereiro do ano passado, pretendia reduzir a utilização
dos 466 para os 50 sacos por habitante e por ano, uma das mais elevadas
da Europa.
A medida, avançada pelo anterior ministro do Ambiente, Jorge Moreira
da Silva, tem como objetivo contribuir para o decréscimo da quantidade
plásticos que estão a poluir o ambiente, com especial incidência nos
oceanos.
O inquérito presencial foi realizado de 07 de abril a 07 de maio, a
1.500 residentes em Portugal, com mais de 18 anos, numa amostragem
aleatária atendendo a região, género, idade e escolaridade, com um
intervalo de confiança de 95%.
* Uma boa notícia, excelente será chegar aos 90%
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PROCRASTINANÇO
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* Procrastinar é o acto de adiar algo ou prolongar uma situação para ser resolvida depois.
O verbo procrastinar é utilizado no sentido de negligenciamento de actividades,
ou seja, quando um trabalho não recebe a devida atenção e importância
que deveria, sendo deixado de lado para a produção de outras acções
menos importantes.
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NOTÍCIAS PARA HOJE
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COMPRE JORNAIS
* Com o fim das férias voltamos às notícias e respectivos comentários, desejamos aos srs. VISITADORES um melhor Setembro que o mês anterior pródigo em incêndios, assassinatos e intriga política.
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