Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/07/2016
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RUBY ANN
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ROCKABILLY
Rockabilly é um dos primeiros sub-gêneros do rock and roll, tendo surgido no começo da década de 1950.
O termo "rockabilly" é um conjugação de rock e hillbilly, este último uma referência à música country (que costumava ser chamada de música hillbilly nos anos 40 e 50), que contribuiu enormemente ao desenvolvimento do gênero. Podem ser citados como principais expoentes do estilo Jerry Lee Lewis, Carl Perkins, Elvis Presley, Buddy Holly, Bill Halley, Johnny Cash, Gene Vincent, Wanda Jackson, Eddie Cochran e Johnny Burnette.
Um banda típica de rockabilly inclui geralmente um cantor, uma guitarra elétrica, uma bateria (muitas vezes reduzida a uma caixa, um bumbo e um prato) e um contrabaixo executando um slapback e/ou às vezes um pizzicato.
A influência e a notoriedade do estilo desvaneceram-se nos anos 60 com o surgimento da invasão britânica e o sucesso da Motown, mas durante o final dos anos 70 e começo dos 80 o rockabilly passou por uma recuperação em sua popularidade que permanece até os dias de hoje, frequentemente vinculada a uma subcultura própria.
As fotografias reproduzidas acima representam o erotismo da moda ROCKABILLY.
RUBY ANN
JÓIA DO ROCKABILLY
"De volta a Coimbra"
Na década de 90 do século XX, Ana Catarina era uma jovem estudante de
Artes em Coimbra. Interessou-se pela música e pela imagem dos anos 50.
Não tinha 20 anos e era já a vocalista de uma banda de rockabilly que
começou a rolar pelas estradas de Portugal e da Europa.
Torna-se Ruby
Ann.
Pouco depois parte para França e inicia uma carreira que a vai
levar aos Estados Unidos e ao Japão. Vive entre a Europa e os States e
percorre os circuitos dos festivais e clubes. É considerada a "jóia do
rockabilly", mas não volta a actuar em Portugal. Numa brevíssima
passagem pela sua cidade, a ESEC TV conversou com ela nas vésperas de
mais uma tournée europeia e fomos encontrar uma Ruby Ann mais madura e a
criar a sua própria editora.
FONTE: canalesectv
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HOJE NO
"A BOLA"
Portugal goleia Espanha (6-1)
A Seleção Nacional de hóquei em patins goleou a
Espanha por 6-1, na segunda jornada do Grupo B do Campeonato da Europa
que decorre em Oliveira de Azeméis.
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Ricardo Barreiros (penalty) e
Reinaldo Ventura apontaram os golos que ao intervalo davam vantagem
(2-1) à equipa das Quinas, pelo meio Jordi Bargalló marcou para a
Espanha, também na transformação de uma grande penalidade.
João Rodrigues ampliou a vantagem logo nos instantes iniciais da segunda parte e Portugal embalou para a goleada com José Costa, Diogo Rafael e Gonçalo Alves a colorirem a festa portuguesa.
Com este resultado, Portugal assume a liderança do grupo com seis pontos, fruto de duas vitórias em outros tantos jogos.
«Fomos humildes, respeitámos a Espanha, uma grande equipa, percebemos que tínhamos condições e fomos crescendo, ganhando confiança. Não vencemos nada, vencemos possivelmente o grupo e vamos calmamente no nosso trajeto. Vamos continuar a acreditar, com o público do nosso lado», disse à RTP o selecionador Luís Sénica.
No outro jogo do grupo, a Suíça venceu por 4-1 a Áustria, adversário de Portugal no terceiro e último jogo desta fase que pode determinar a vitória portuguesa no grupo.
João Rodrigues ampliou a vantagem logo nos instantes iniciais da segunda parte e Portugal embalou para a goleada com José Costa, Diogo Rafael e Gonçalo Alves a colorirem a festa portuguesa.
Com este resultado, Portugal assume a liderança do grupo com seis pontos, fruto de duas vitórias em outros tantos jogos.
«Fomos humildes, respeitámos a Espanha, uma grande equipa, percebemos que tínhamos condições e fomos crescendo, ganhando confiança. Não vencemos nada, vencemos possivelmente o grupo e vamos calmamente no nosso trajeto. Vamos continuar a acreditar, com o público do nosso lado», disse à RTP o selecionador Luís Sénica.
No outro jogo do grupo, a Suíça venceu por 4-1 a Áustria, adversário de Portugal no terceiro e último jogo desta fase que pode determinar a vitória portuguesa no grupo.
* Também desejamos muito que os nossos hoquistas façam história, pensamos já em mais comendas que o sr. Presidente da República tem de atribuir.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ano de 2016 está a ser o mais violento para os jornalistas do Afeganistão
O ano de 2016 tem sido o mais violento para os 'media' afegãos,
com 10 jornalistas mortos no primeiro semestre, segundo um relatório de
uma organização não-governamental divulgado na segunda-feira.
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O Comité de Segurança para os Jornalistas Afegãos (AJSC, na sigla em
inglês) divulgou na segunda-feira os dados de entre janeiro e junho, que
evidenciam 54 casos de violência sobre jornalistas afegãos, com um
aumento de 38 por cento em relação ao período homólogo.
Os casos recolhidos no relatório incluem assassínios, detenções, ataques e atos de intimidação, na maioria praticados por “indivíduos ligados ao Governo”, que foram responsáveis por 21 casos.
No relatório concluiu-se que 16 casos foram praticados por talibãs, o que representa um aumento da violência dos opositores das forças governamentais.
Em janeiro, sete funcionários do canal televisivo Tolo foram mortos num ataque suicida talibã, que o grupo preparou como vingança pela propaganda negativa de que é alvo.
O AJSC diz ainda que o número de mulheres jornalistas diminuiu, numa altura em que a segurança no país está a piorar.
“Atualmente, a presença das mulheres nos media está muito limitada a áreas urbanas”, escreve o relatório. “As mulheres mantiveram papéis mais fracos em secções de liderança e de notícias, destacando uma reversão da presença e crescimento qualitativo das mulheres nos media”.
Os casos recolhidos no relatório incluem assassínios, detenções, ataques e atos de intimidação, na maioria praticados por “indivíduos ligados ao Governo”, que foram responsáveis por 21 casos.
No relatório concluiu-se que 16 casos foram praticados por talibãs, o que representa um aumento da violência dos opositores das forças governamentais.
Em janeiro, sete funcionários do canal televisivo Tolo foram mortos num ataque suicida talibã, que o grupo preparou como vingança pela propaganda negativa de que é alvo.
O AJSC diz ainda que o número de mulheres jornalistas diminuiu, numa altura em que a segurança no país está a piorar.
“Atualmente, a presença das mulheres nos media está muito limitada a áreas urbanas”, escreve o relatório. “As mulheres mantiveram papéis mais fracos em secções de liderança e de notícias, destacando uma reversão da presença e crescimento qualitativo das mulheres nos media”.
* A lei no Afeganistão está na capacidade de fogo das espingardas, o país tem um presidente janota, bem vestido, mas incapaz de resolver qualquer problema social, é sustentado pelos EUA, uma fantochada.
Ser jornalista no país só pode ser um acto de loucura.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Tribunal Arbitral de Haia:
Pequim não tem direito ao controlo exclusivo do Mar do Sul da China
A China não tem direito ao controlo exclusivo do Mar do Sul da China,
anunciou esta terça-feira o Tribunal Permanente de Arbitragem em Haia,
dando razão às queixas territoriais das Filipinas.
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Com esta deliberação, a China perde um processo internacional
crucial, mas o Tribunal Arbitral não tem meios de forçar a sua
aplicação.
O veredicto do tribunal responde à denúncia apresentada por Manila em
2013. Para o chefe da diplomacia filipina, Perfecto Yasay, trata-se de
uma “decisão histórica”.
“As Filipinas afirmam veementemente o seu respeito por esta decisão
histórica, que constitui uma importante contribuição para os esforços em
curso no sentido de encontrar uma solução para as disputas no Mar do
Sul da China”, disse Yasay.
Pequim já declarou que não reconhece a autoridade do Tribunal de Haia
sobre as disputas territoriais no Mar do Sul, apesar das objecções das
Filipinas, Malásia, Vietname e Brunei.
A diplomacia chinesa não pretende abrir mão sobre quase 85% das águas disputadas, independentemente da deliberação.
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, considera
irrelevante e mal fundamentada a deliberação do Tribunal de Haia: “O
povo chinês nunca aceitará um processo de arbitragem cheio de
procedimentos empolados e de lacunas, sem apuramento de factos. Agora,
que esta farsa acabou, é altura de voltar ao caminho certo. A China tem
notado que o novo governo das Filipinas fez recentemente uma série de
declarações que revelam a vontade de retomar as negociação e o diálogo
com a China sobre a questão do Mar do Sul da China”, afirmou Yi.
O tribunal declara não existir base legal para as reivindicações
chinesas de direito histórico aos recursos das águas, pois “apesar de os
navegadores e pescadores chineses, tal como os de outros países, terem
historicamente feito uso das ilhas no Mar da China do Sul, não havia
nenhuma evidência de que a China tenha historicamente exercido controlo
exclusivo sobre as águas ou os seus recursos”.
O Mar do Sul da China é uma zona de grande importância
geo-estratégica, por onde passa anualmente um terço do comércio marítimo
mundial, com importantes recursos piscatórios e considerada rica em
petróleo.
A China conseguiu um controlo quase total desta importante zona
marítima por meio de uma política de fatos consumados, construindo ilhas
artificiais e infraestruturas
* Depois desta decisão o mais provável é o governo chinês querer comprar o Tribunal Arbitral de Haia, é assim que os chineses se comportam.
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ELISABETE MIRANDA
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
09/07/16
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Pensões:
tacticismos e interesse geral
A proposta do CDS
para a criação de um desconto suplementar automático para a reforma era
uma boa oportunidade para a esquerda e a direita chegarem às falas numa
área ideologicamente tão vincada como a da Segurança Social. O
tacticismo prevaleceu.
A proposta do CDS/PP para a criação dos chamados suplementos de pensão
ficou esta semana incompreensivelmente pelo caminho. Quem, como eu, leu
a iniciativa e acompanhou o debate, ficou tão perplexo com as críticas
que a esquerda desferiu à iniciativa, quanto com a pressa do CDS em
vê-la imediatamente votada.
É um facto que, como argumenta o PS, durante os quatro anos que esteve com a pasta da Segurança Social, o CDS/PP não se distinguiu por uma gestão especialmente reformista, nem primou pela transparência da informação. Também se concede que a proposta dos suplementos de pensão não é original – é uma adaptação do modelo inglês, que Adair Turner, o pai da medida, explicou aqui no Negócios e, por cá, já tem como antecedente os certificados de reforma, os chamados PPR públicos. Mas o contexto não rouba os méritos à iniciativa. E eles existem.
Desde logo, constituiu um progresso nas posições do partido, que abandona os discursos mais alarmistas sobre a sustentabilidade da Segurança Social (traduzido no espectro da falência do Estado), para se centrar no problema da adequação – isto é, em saber em que medida o sistema garante níveis de rendimento no futuro que não frustrem expectativas dos cidadãos e garantam aos trabalhadores a transição condigna para a reforma.
Depois, porque viria facilitar muito a vida a quem queira reforçar a poupança para a reforma. Hoje em dia, quem queira aderir a um PPR público ou privado enfrenta um conjunto grande de burocracias que rapidamente se transformam num desincentivo. Na mecânica deste suplemento, a adesão seria automática até indicação em contrário por parte do trabalhador, o que coloca ênfase acrescida na mensagem sobre as virtudes de reforço da poupança que se encontra em níveis historicamente baixos. Tudo tratado através da entidade patronal, como se um adicional à taxa social única (TSU) se tratasse.
O facto de o sistema permitir canalizar os descontos para PPR privados – aparentemente um pecado capital para a esquerda – são uma falsa questão. Num contexto de descontos complementares, não há razão para que não se mantenha a liberdade de escolha dos aderentes, que teriam também a possibilidade de escolher contribuir para o PPR público, caso este fosse competitivo.
Esta semana, os partidos à esquerda, pareceram mais interessados em cavalgar diferenças ideológicas onde elas não se colocam do que integrar boas ideias no seu programa de acção; e o CDS mais importado em reunir mais uma prova da má vontade do Governo, do que em viabilizar a sua proposta. O tacticismo prevaleceu sobre o interesse geral. Ficámos todos a perder.
É um facto que, como argumenta o PS, durante os quatro anos que esteve com a pasta da Segurança Social, o CDS/PP não se distinguiu por uma gestão especialmente reformista, nem primou pela transparência da informação. Também se concede que a proposta dos suplementos de pensão não é original – é uma adaptação do modelo inglês, que Adair Turner, o pai da medida, explicou aqui no Negócios e, por cá, já tem como antecedente os certificados de reforma, os chamados PPR públicos. Mas o contexto não rouba os méritos à iniciativa. E eles existem.
Desde logo, constituiu um progresso nas posições do partido, que abandona os discursos mais alarmistas sobre a sustentabilidade da Segurança Social (traduzido no espectro da falência do Estado), para se centrar no problema da adequação – isto é, em saber em que medida o sistema garante níveis de rendimento no futuro que não frustrem expectativas dos cidadãos e garantam aos trabalhadores a transição condigna para a reforma.
Depois, porque viria facilitar muito a vida a quem queira reforçar a poupança para a reforma. Hoje em dia, quem queira aderir a um PPR público ou privado enfrenta um conjunto grande de burocracias que rapidamente se transformam num desincentivo. Na mecânica deste suplemento, a adesão seria automática até indicação em contrário por parte do trabalhador, o que coloca ênfase acrescida na mensagem sobre as virtudes de reforço da poupança que se encontra em níveis historicamente baixos. Tudo tratado através da entidade patronal, como se um adicional à taxa social única (TSU) se tratasse.
O facto de o sistema permitir canalizar os descontos para PPR privados – aparentemente um pecado capital para a esquerda – são uma falsa questão. Num contexto de descontos complementares, não há razão para que não se mantenha a liberdade de escolha dos aderentes, que teriam também a possibilidade de escolher contribuir para o PPR público, caso este fosse competitivo.
Esta semana, os partidos à esquerda, pareceram mais interessados em cavalgar diferenças ideológicas onde elas não se colocam do que integrar boas ideias no seu programa de acção; e o CDS mais importado em reunir mais uma prova da má vontade do Governo, do que em viabilizar a sua proposta. O tacticismo prevaleceu sobre o interesse geral. Ficámos todos a perder.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
09/07/16
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Submarino português preso
em arrastão francês. Incidente
não causou danos ou vítimas.
O submarino português Tridente ficou esta terça-feira de manhã preso nas redes de um barco de pesca francês em águas britânicas, num incidente sem danos materiais ou humanos, disse o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).
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O incidente ocorreu durante uma missão de treino com a marinha britânica, na viagem de regresso do Tridente a Portugal, depois de ter estado em missão no Báltico, segundo o EMGFA. "O Tridente veio à superfície para garantir a sua própria segurança e a do pesqueiro, libertou-se do cabo em que estava preso e continua a sua missão", disse à Lusa o porta-voz do EMGFA, Hélder Perdigão.
"Foi um pequeno incidente, não houve danos", acrescentou. O incidente ocorreu cerca de 55 quilómetros a sudeste do Cabo Lizard, a ponta sudoeste da Grã-Bretanha, em águas britânicas. O arrastão largou a rede, com a ajuda de meios da Marinha britânica e regressou a França, indica um comunicado do comando marítimo do Atlântico francês, citado pela France Press.
* Parece que os franceses têm mau perder.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Mil milhões de crianças sofreram
abusos físicos e sexuais em 2015
A Organização Mundial de Saúde (OMS), que apresentou hoje um conjunto de medidas para acabar com a violência infantil pelo mundo, declarou que, em 2015, mil milhões de crianças sofreram abusos físicos, sexuais e psicológicos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), que apresentou hoje um conjunto
de medidas para acabar com a violência infantil pelo mundo, declarou
que, em 2015, mil milhões de crianças sofreram abusos físicos, sexuais e
psicológicos.
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Na apresentação de uma aliança de governos e
entidades sociais para lutar contra estes atos, a OMS publicou sete
medidas para tentar reduzir, ou prevenir, os ataques contra as crianças.
Este conjunto de medidas passa por aplicar e reforçar leis de
modo a limitar o acesso às armas, criminalizar os castigos violentos,
por parte dos pais, e mudar a perceção sobre os comportamentos desse
género.
Além disso, a organização propõe criar “ambientes seguros”
e oferecer formação aos pais e mães sobre os seus deveres, melhorar a
segurança económica das famílias, garantir o acesso ao sistema
sanitário, ao bem-estar social e aumentar os serviços de ajuda e
reinserção social dos delinquentes juvenis.
Entre os dados recolhidos pela OMS, o homicídio destaca-se como a quinta causa de morte mais comum entre os adolescentes.
Enquanto
um em cada quatro rapazes sofre algum tipo de abuso físico, uma em cada
cinco raparigas sofre abusos sexuais, pelo menos uma vez na vida.
“O
conhecimento sobre o alcance e os danos da violência infantil está a
crescer juntamente com as estratégias para prevenção”, afirmou em
comunicado Etienne Krug, diretor do departamento de gestão de doenças
não contagiosas da OMS.
Segundo Krug, estas medidas vão ajudar a
criar ambientes “seguros, estáveis e favoráveis” para proteger as
crianças e os adolescentes.
* O número cruel é por si só criminoso.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Sampaio, Barroso e Portas
vão dar explicações sobre
guerra do Iraque no parlamento
Audição resultante das conclusões do relatório Chilcot foi aprovada pelo PS, PCP e Bloco de Esquerda
O
parlamento aprovou esta terça-feira a audição do antigo Presidente da
República Jorge Sampaio, do ex-primeiro-ministro Durão Barroso e dos
antigos ministros da Defesa Paulo Portas e dos Negócios Estrangeiros
Martins da Cruz sobre a guerra do Iraque. Votos do PS, PCP e Bloco de
Esquerda garantiram a aprovação, que foi contestada pelo PSD e CDS-PP.
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A
comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
discutiu hoje um requerimento do PCP, que propunha a audição de Durão
Barroso e Paulo Portas sobre as conclusões do relatório Chilcot,
relativo ao envolvimento do Reino Unido na guerra do Iraque.
O
documento divulgado na última quarta-feira, dia 6 de julho, declara que
a invasão o Iraque em 2003 não era, nessa ocasião, o último recurso,
isto é, que "não estavam esgotadas todas as opções pacíficas."
Encomendado em 2009 pelo então primeiro-ministro Gordon Brown, o
relatório Chilcot analisa a participação britânica na operação militar
liderada pelos Estados Unidos, então sob o comando de George W. Bush.
Conclui ainda que Saddam Hussein não era uma "ameaça iminente" e que a
"estratégia de contenção poder-se-ia ter mantido".
Mais de 150 mil iraquianos morreram entre
2003 e 2009 numa guerra que partiu de "informações e estimativas
deficientes" (nomeadamente no que diz respeito à existência de armas de
destruição maciça nesse território), foi subestimada e "mal preparada",
diz ainda o relatório.
A invasão do
Iraque aconteceu quatro dias depois de Bush, Tony Blair,
ex-primeiro-ministro britânico, José Maria Aznar, então
primeiro-ministro espanhol, e Durão Barroso, antigo primeiro-ministro
português, se reunirem numa cimeira, na Base das Lajes (conhecida como
Cimeira das Lajes e considerada o momento da decisão oficial de
empreender a ofensiva.)
Já depois do
encontro, Durão sublinhou que a cimeira tinha sido uma última tentativa
de solucionar diplomática e politicamente a crise que se adivinhava. O
conflito era já dado, contudo, como inevitável.
Os deputados alargaram também as audições ao então chefe da diplomacia
portuguesa Martins da Cruz e também ao ex-Presidente Jorge Sampaio.
* A memória não é curta:
- W. Bush queria o petróleo iraquiano morresse quem morresse, além disso os EUA precisavam de criar uma moeda paralela, o dólar iraquiano.
- Tony Blair queria um cargo nas organizações internacionais e por isso fez o favor ao Bush, não temos a certeza se recebeu alvíssaras.
- Aznar ao dar o sim pensou poder negociar o seu apoio.
- Durão Barroso sempre foi um "yes man" e estar numa cimeira ao lado de Bush era importante, foi nessa altura que as suas enormes capacidades de subserviência mais se revelaram pelo que pouco mais tarde foi convidado para ser mordomo de Merkel.
- Paulo Portas ria-se muito para Donald Rumsfeld e dizia que sim a tudo.
- Jorge Sampaio nunca pertenceu a esta caldeirada mas teve de aceitar a decisão do executivo.
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HOJE NO
"RECORD".
Filomena Costa recusa ser suplente
na prova da maratona
Filomena Costa recusou o lugar de suplente da seleção portuguesa de
atletismo que vai disputar a prova da maratona nos Jogos Olímpicos
Rio2016, anunciou esta terça-feira a maratonista na sua conta oficial no
Facebook.
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"Tomei uma decisão, muito pensada, apoiada por pessoas
muito importantes para mim, a minha família, amigos e o meu grande
clube Associação Jardim da Serra. Sei que também tenho muitas pessoas
que gostariam que eu fosse, mas a minha decisão passou por não aceitar o
lugar de suplente", escreveu a atleta.
Filomena Costa lamentou
que não tenham sido cumpridos os critérios de seleção, uma vez que
detinha melhor marca do que Jessica Augusto (2:28.00 horas contra
2:28.53 da atleta do Sporting), uma das três selecionadas para a prova
da maratona, em conjunto com Sara Moreira (Sporting) e Dulce Félix
(Benfica).
"Dia de apresentação dos atletas que estarão presentes nos Jogos do Rio 2016. Um dia que poderia ter sido muito feliz para mim, marcante, inspirador, mas sinto que não o iria ser, porque estaria sempre presente o lugar que era meu se fossem tidos em conta os critérios pré-definidos", denunciou.
Segundo os critérios adotados pela Federação Portuguesa de Atletismo, seriam eleitos os atletas "com as três melhores marcas obtidas durante o período de qualificação (1 de janeiro de 2015 a 31 de maio de 2016)", caso mais de três conseguissem os mínimos.
Além daquelas quatro atletas, também a benfiquista Vanessa Fernandes, medalha de prata na prova de triatlo dos Jogos Olímpicos Pequim2008, tinha mínimos para correr a maratona feminina no Rio de Janeiro.
* Gostávamos de compreender o critério que afasta uma atleta que tem melhor tempo! Nepotismo?
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Apesar
dos pokémon existirem dentro dos periféricos móveis, podem ser
treinados em "ginásios" e existem PokeStops, que permitem que os
jogadores aumentem as reservas de recursos para melhorarem o desempenho
como treinador.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Pokémon Go, o jogo virtual
que tomou de assalto o mundo real
Depois
de conquistar o pequeno ecrã, o fenómeno Pokémon chega aos dispositivos
de comunicação móvel. O Pokémon Go é um jogo para smartphones, que
combina a realidade virtual com o mundo real.
Com
base num software de realidade aumentada, os jogadores são desafiados a
explorar locais reais para encontrarem criaturas e tesouros. O objetivo
do jogo é o mesmo da série animada, ou dos jogos das consolas da
Nintendo: apanhá-los todos.
Os
jogadores serão notificados sempre que estiverem perto de um pokémon,
que vai aparecer num mapa virtual. Tocando nesse elemento podem tentar
capturá-lo e, para isso, podem ter que percorrer longas distâncias.
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JOGO PERIGOSO |
Um destes exemplos é a igreja de Brandon, nos EUA. Sendo um local
habitualmente frequentado para eventos religiosos, entrou no jogo e é
uma das várias PokeStops que já existem, um pouco por todo o país. De
acordo com o El País, um dos responsáveis pela igreja elogiou a app e
expressou a esperança em cativar o público mais jovem para o local.
Nem a Casa Branca escapa ao fenómeno. No
universo digital, o edifício governamental não é da responsabilidade de
Barack Obama, mas de um utilizador do jogo, que controla este "ginásio".
Mas
nem tudo são boas notícias quando se combina a realidade digital do
universo Pokémon com o mundo real. A aplicação tem sido utilizada nos
EUA como estratégia para roubos. Esta semana, dois jovens, de 16 e 18
anos, foram detidos depois de atraírem as vítimas através desta
aplicação para PokeStops que se revelaram falsas.
A
aplicação foi lançada no dia seis de julho e apenas está disponível nos
Estados Unidos da América, Nova Zelândia e Austrália. No espaço de uma
semana, de acordo com dados do portal SimilarWeb, a aplicação já está
instalada em 5,16% de utilizadores do software Android, nos EUA.
Se
o nível de crescimento mantiver o mesmo ritmo, poderá ultrapassar o
número de utilizadores do Twitter, que conta com uma percentagem de
utilizadores na ordem dos 3,5% neste sistema operativo.
Na
loja virtual da Apple é a aplicação grátis com o maior número de
downloads. Apesar de ser desenvolvida pela Niantic, uma empresa spinoff
da Google, a Nintendo, que detém uma parte da Niantic e da licença da
marca Pokémon, viu os números das ações em bolsa crescerem nos últimos
dias. Os jogos Pokémon bateram recordes de venda nas plataformas da
Nintendo, nos anos 2000.
Os efeitos da
forma como o jogo está a conquistar a comunidade gaming vão muito além
do próprio jogo. No YouTube registou-se um crescimento do número de
vídeos de utilizadores que se filmam a jogar. No Twitter são comuns as
partilhas dos jogadores com os seus desempenhos.
* Estes tipos de jogos são perigosos, podem ter programas ocultos destinados a vasculhar a vida privada dos cidadãos, a sua produção devia ser proíbida.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Schäuble diz que sanções
são "incentivo" a Portugal
O ministro alemão das Finanças defendeu que a
aplicação de sanções passa a mensagem de que as regras europeias são
cumpridas e incentiva os países a actuarem para corrigir o que é
necessário.
O ministro das Finanças alemão
afirmou hoje que o objectivo das sanções a Portugal e Espanha, por
ausência de medidas eficazes para corrigir os défices, não tem como
objectivo "castigar" os países, mas sim "incentivá-los" a actuar.
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"Naturalmente tivemos um debate entre os ministros sobre se é inteligente tomar esta decisão no contexto do referendo britânico, mas eu e outros dissemos que era muito importante que as regras europeias se apliquem" porque tal envia a mensagem de que o quadro regulamentar europeu funciona e é implementado, sublinhou Wolfgang Schäuble em conferência de imprensa, após reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (Conselho Ecofin).
As regras, disse, incluem "flexibilidade suficiente" e o objectivo da decisão de hoje, que estabelece um prazo de dez dias para que Portugal e Espanha apresentem os seus argumentos e outro de 20 dias para que a Comissão Europeia (CE) recomende ao conselho da UE uma sanção económica e a suspensão "total ou parcial" dos fundos estruturais, não pretende "castigar" os dois países.
"Deseja-se incentivar e evitar incentivos erróneos para que os países actuem e façam o que têm de fazer", segundo estipulam as regras e as recomendações do Conselho da UE para os países em procedimento por défice excessivo, disse.
"Acredito que hoje se tomou a decisão adequada", disse Schäuble, que considerou que "o melhor incentivo" para Portugal e Espanha é precisamente conseguir que não se suspendam os compromissos dos fundos estruturais e de investimentos europeus a partir de 1 de janeiro de 2017.
O titular alemão da pasta das Finanças revelou que os ministros transmitiram aos seus homólogos português, Mário Centeno, e espanhol, Luis de Guindos, que se "aplicarem rapidamente medidas eficazes para encaminhar o desvio do défice já este ano, então será possível levantar a suspensão dos fundos europeus a partir de 2017".
"O risco de que se congelem os compromissos dos fundos destinados ao financiamento de projetos a partir do próximo mês de janeiro pode ser evitado se, no restante de 2016, forem aplicadas as recomendações do Conselho" para combater o défice.
Para Schäuble, o passo dado pelos parceiros na UE a Portugal e Espanha "demonstra que as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento se aplicam realmente".
"É importante enviar este sinal de fiabilidade" em relação às regras, sublinhou.
A Comissão tem agora 20 dias para propor o montante das multas, que podem ir até 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Portugal e Espanha, por seu turno, têm um prazo de 10 dias a contar a partir de hoje para apresentar os seus argumentos com vista a uma redução da multa, que, de acordo com as regras europeias, pode ser reduzida mesmo até zero, o que é agora o objetivo dos Governos português e espanhol, como já admitiram em Bruxelas os respectivos ministros das Finanças.
* Nunca desejámos a ninguém mas este homem tem tão má índole que devia ter um furo na cadeira de rodas todos os dias.
- "BOM DEUS" perdoa toda esta raiva.
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"Naturalmente tivemos um debate entre os ministros sobre se é inteligente tomar esta decisão no contexto do referendo britânico, mas eu e outros dissemos que era muito importante que as regras europeias se apliquem" porque tal envia a mensagem de que o quadro regulamentar europeu funciona e é implementado, sublinhou Wolfgang Schäuble em conferência de imprensa, após reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (Conselho Ecofin).
As regras, disse, incluem "flexibilidade suficiente" e o objectivo da decisão de hoje, que estabelece um prazo de dez dias para que Portugal e Espanha apresentem os seus argumentos e outro de 20 dias para que a Comissão Europeia (CE) recomende ao conselho da UE uma sanção económica e a suspensão "total ou parcial" dos fundos estruturais, não pretende "castigar" os dois países.
"Deseja-se incentivar e evitar incentivos erróneos para que os países actuem e façam o que têm de fazer", segundo estipulam as regras e as recomendações do Conselho da UE para os países em procedimento por défice excessivo, disse.
"Acredito que hoje se tomou a decisão adequada", disse Schäuble, que considerou que "o melhor incentivo" para Portugal e Espanha é precisamente conseguir que não se suspendam os compromissos dos fundos estruturais e de investimentos europeus a partir de 1 de janeiro de 2017.
O titular alemão da pasta das Finanças revelou que os ministros transmitiram aos seus homólogos português, Mário Centeno, e espanhol, Luis de Guindos, que se "aplicarem rapidamente medidas eficazes para encaminhar o desvio do défice já este ano, então será possível levantar a suspensão dos fundos europeus a partir de 2017".
"O risco de que se congelem os compromissos dos fundos destinados ao financiamento de projetos a partir do próximo mês de janeiro pode ser evitado se, no restante de 2016, forem aplicadas as recomendações do Conselho" para combater o défice.
Para Schäuble, o passo dado pelos parceiros na UE a Portugal e Espanha "demonstra que as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento se aplicam realmente".
"É importante enviar este sinal de fiabilidade" em relação às regras, sublinhou.
A Comissão tem agora 20 dias para propor o montante das multas, que podem ir até 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Portugal e Espanha, por seu turno, têm um prazo de 10 dias a contar a partir de hoje para apresentar os seus argumentos com vista a uma redução da multa, que, de acordo com as regras europeias, pode ser reduzida mesmo até zero, o que é agora o objetivo dos Governos português e espanhol, como já admitiram em Bruxelas os respectivos ministros das Finanças.
* Nunca desejámos a ninguém mas este homem tem tão má índole que devia ter um furo na cadeira de rodas todos os dias.
- "BOM DEUS" perdoa toda esta raiva.
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HOJE NO
"DESTAK"
Ministro quer "combate cerrado"
a "prática fascizante" das praxes
O ministro do Ensino Superior afirmou hoje que "não há praxes boas e praxes más", considerando-as uma "prática fascizante" que nada tem a ver com tradição académica e que deve ser alvo de um "combate cerrado", inclusivamente político.
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"Considero que não há praxes boas e praxes más. Sou manifestamente contras as praxes e é isso que vou escrever a todos os dirigentes estudantis. E é essa a única posição que devemos tomar. Hoje é de facto o combate a esses movimentos que tem que ser considerado do ponto de vista político, mas sobretudo da comunicação do que deve ser o ensino superior", afirmou hoje o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, no parlamento.
Durante a audição regimental pelos deputados da comissão parlamentar de Educação e Ciência, o ministro anunciou que vai escrever uma carta na primeira semana de setembro, a tempo do arranque do próximo ano letivo, a dirigentes estudantis, reitores das universidades e presidentes dos politécnicos a apelar à "máxima vigilância e o total repúdio das praxes".
* A humilhação é um acto pidesco, concordamos com o ministro, que tem tido por hábito não cometer "cratiniçes"
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