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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Pokémon Go, o jogo virtual
que tomou de assalto o mundo real
Depois
de conquistar o pequeno ecrã, o fenómeno Pokémon chega aos dispositivos
de comunicação móvel. O Pokémon Go é um jogo para smartphones, que
combina a realidade virtual com o mundo real.
Com
base num software de realidade aumentada, os jogadores são desafiados a
explorar locais reais para encontrarem criaturas e tesouros. O objetivo
do jogo é o mesmo da série animada, ou dos jogos das consolas da
Nintendo: apanhá-los todos.
Os
jogadores serão notificados sempre que estiverem perto de um pokémon,
que vai aparecer num mapa virtual. Tocando nesse elemento podem tentar
capturá-lo e, para isso, podem ter que percorrer longas distâncias.
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JOGO PERIGOSO |
Um destes exemplos é a igreja de Brandon, nos EUA. Sendo um local
habitualmente frequentado para eventos religiosos, entrou no jogo e é
uma das várias PokeStops que já existem, um pouco por todo o país. De
acordo com o El País, um dos responsáveis pela igreja elogiou a app e
expressou a esperança em cativar o público mais jovem para o local.
Nem a Casa Branca escapa ao fenómeno. No
universo digital, o edifício governamental não é da responsabilidade de
Barack Obama, mas de um utilizador do jogo, que controla este "ginásio".
Mas
nem tudo são boas notícias quando se combina a realidade digital do
universo Pokémon com o mundo real. A aplicação tem sido utilizada nos
EUA como estratégia para roubos. Esta semana, dois jovens, de 16 e 18
anos, foram detidos depois de atraírem as vítimas através desta
aplicação para PokeStops que se revelaram falsas.
A
aplicação foi lançada no dia seis de julho e apenas está disponível nos
Estados Unidos da América, Nova Zelândia e Austrália. No espaço de uma
semana, de acordo com dados do portal SimilarWeb, a aplicação já está
instalada em 5,16% de utilizadores do software Android, nos EUA.
Se
o nível de crescimento mantiver o mesmo ritmo, poderá ultrapassar o
número de utilizadores do Twitter, que conta com uma percentagem de
utilizadores na ordem dos 3,5% neste sistema operativo.
Na
loja virtual da Apple é a aplicação grátis com o maior número de
downloads. Apesar de ser desenvolvida pela Niantic, uma empresa spinoff
da Google, a Nintendo, que detém uma parte da Niantic e da licença da
marca Pokémon, viu os números das ações em bolsa crescerem nos últimos
dias. Os jogos Pokémon bateram recordes de venda nas plataformas da
Nintendo, nos anos 2000.
Os efeitos da
forma como o jogo está a conquistar a comunidade gaming vão muito além
do próprio jogo. No YouTube registou-se um crescimento do número de
vídeos de utilizadores que se filmam a jogar. No Twitter são comuns as
partilhas dos jogadores com os seus desempenhos.
* Estes tipos de jogos são perigosos, podem ter programas ocultos destinados a vasculhar a vida privada dos cidadãos, a sua produção devia ser proíbida.
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