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98-ACIDEZ
 

FEMININA


COMO BEIJAR BEM



A IMPRESCÍNDIVEL TATY FERREIRA
  
* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL

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OS ESTRANHOS



Strangers é uma forte curta metragem, cujo tema aborda as diferenças sociais, o preconceito e a intolerância. 
A curta-metragem foi realizada pelos israelitas Erez Tadmor e Guy Nattiv.


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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"

Pessoas com deficiência intelectual
. tomam medicação a mais

Conclusões de estudo espanhol.

As pessoas com deficiência intelectual tomam medicamentos em excesso, com 84 por cento a tomar medicamentos diariamente e 33% mais de cinco por dia, o que pode causar graves interações medicamentosas, segundo um estudo espanhol apresentado esta quinta-feira. 
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O estudo Projeto Pomona-Esp foi financiado pelo Fundo de Investigação Sanitária do Instituto de Saúde Carlos III e elaborado com a participação de quase mil pessoas com incapacidade intelectual. O trabalho analisou os indicadores de saúde dos participantes. 

De acordo com as conclusões, estas pessoas tomam medicação em excesso, apresentando uma ingestão média diária de 4,25 fármacos. Em 19% dos casos, a ingestão média diária de medicamentos é superior a sete ou mais.

* Há um negócio de que pouco se fala, existe um grande número de medicamentos que ao  serem ingeridos servem  para manter a doença num estado de consumo permanente e não para cura, um grande negócio e permanente.


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XLIV- O UNIVERSO


1- MARTE

NOVAS EVIDÊNCIAS




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HOJE NO
"OBSERVADOR"

Coreia do Norte diz que sanções 
dos EUA são declaração de guerra

"Graves abusos" da Coreia do Norte no domínio dos direitos humanos levaram os Estados Unidos da América a sancionar o país. Agora o ditador diz este é "o pior ato hostil".

O regime da Coreia do Norte não aceitou bem o facto de o seu líder, Kim Jong-Un, ter sido colocado na lista negra das Finanças norte-americanas e indicou publicamente que se trata de “uma declaração de guerra”. Pyongyang afirmou ainda que vai tomar medidas “extremamente fortes” contra a decisão dos norte-americanos.

A resposta chegou através agência noticiosa da Coreia do Norte, segundo indica o Independent. “Agora que os Estados Unidos fizeram uma declaração de guerra contra nós, todos os temas que digam respeito à relação bilateral com os Estados Unidos vão ser tratados através de leis usadas em tempos de guerra“, afirmou o regime de Kim Jong-Un.

Pyongyang indicou ainda que os Estados Unidos “desafiaram” a autoridade do regime e que “cometeram o ato mais hostil de sempre” que vai para além do confrontos “sobre o apelidado tema dos direitos humanos”.

Os bens de Kim Jong-Un e de outros 10 altos responsáveis do Governo da Coreia do Norte foram congelados – entre eles está o ministro da Segurança, Choe Pu Il, o seu conselheiro, Ri Song Chol, e o diretor do gabinete do ministério da Segurança de Estado, Kang Song Nam. O regime está acusado de “graves abusos dos direitos humanos na Coreia do Norte”.

* Engraçado, os ditadores coreanos depositavam bens nos USA, estão com medo de quê?

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 11-O IMPÉRIO INVISÍVEL

A NOVA ORDEM MUNDIAL
FACTOS OCULTOS



JÁ OUVIU FALAR DE "BILDEBERG"?


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO 
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Montenegro afirma que António Costa
 é o Tsipras português

Líder parlamentar do PSD afirmou que o líder do governo "syrizou-se". "Governar não é geringonçar, isso é poucochinho", acrescentou

O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, refez hoje uma frase sua, dizendo que neste momento "o país está pior e vida das pessoas está pior". Para Luís Montenegro, "o PS syrizou-se" e definiu António Costa como um "Tsipras português", mas com diferenças: "Este é o contrário do original porque nunca ganhou eleições, e porque o outro aliou-se à extrema direita e este à extrema esquerda".
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 O líder da bancada social-democrata diz que o primeiro-ministro se apresenta "babado" porque a geringonça funcionou, admitindo que "a geringonça está de facto a funcionar", mas "traz a Portugal um problema maior: que são as consequências que traz ao país esta geringonça."

Para Montenegro, "governar não é geringonçar, isso é poucochinho. Governar não é sobreviver, isso é poucochinho. Governar é ter resultados."

No caso da Caixa Geral de Depósitos, Montenegro acusa o governo de se comportar como "pirómano", ao "veicular informações para a comunicação soicial", quando é preciso uma "reunião com sindicatos para sabermos que vai haver um despedimento de 2500 pessoas".

Luís Montenegro disse ainda que "este é governo mais estatizante desde o PREC" e que "o PS não deitou o muro abaixo, saltou o muro para o lado de lá, e tem de o assumir."

* Um grande tribuno o sr. Montenegro, mas então e se compararmos o sr. Passos Coelho com o sr. Donald  Trump, afinal  são  da memsa área política, a popularucha.

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TOMÁS ROQUETTE TENREIRO

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Que tipos de sistemas agrícolas 
sustentarão o amanhã?

A intensificação do uso da terra e em particular de plantas e animais de valor económico associado tem sido possível graças à selecção de especificas características e qualidades das espécies resultando inevitavelmente numa alteração da constituição genética das mesmas ao longo dos tempos

A agricultura aparece na história da humanidade durante o período neolítico há cerca de 10.000 anos (na Mesopotâmia, nos vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrades), possibilitando ao Homem a capacidade de fisicamente se fixar e transformando assim o seu comportamento recolectivo numa postura sedentária, especializar-se noutras actividades gerando progresso.

No entanto, esta especialização de que falo ocorreu naturalmente também na própria agricultura. A intensificação do uso da terra e em particular de plantas e animais de valor económico associado tem sido possível graças à selecção de especificas características e qualidades das espécies resultando inevitavelmente numa alteração da constituição genética das mesmas ao longo dos tempos.

A selecção de recursos genéticos e a domesticação de espécies que tem ocorrido nos sistemas agrícolas do nosso mundo são fruto da especialização e intensificação da actividade, o que tem gerado uma relação de interdependência entre o homem e as espécies que o alimentam.

A intensificação desta relação tem levado o homem a uma maior dependência de apenas algumas espécies que por sua vez dependem cada vez mais do homem, aumentando-se assim o nível de dependência que os sistemas agrícolas de hoje têm de inputs artificiais, por sua vez dependentes de tecnologia com custos ambientais elevados e de fileiras produtivas que se têm monopolizado.

Existe um notável estreitamento ao nível dos recursos genéticos que hoje utilizamos. Hoje, cerca de 60% da biomassa animal no mundo pertence ao gado bovino. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO, estimou no fim dos anos 90 que cerca de duas raças de espécies animais domesticadas estavam sendo perdidas por semana em todo o mundo (FAO 1998), sendo que mesma tendência voltaria a ser verificada em 2007.

Actualmente 99% da carne de peru produzida nos Estados Unidos da América (E.U.A.) resulta de uma única raça e 70% das explorações leiteiras norte americanas trabalham apenas com a raça Holstein-Frísia (Halweil 2004). Existe assim todo um património genético que se vai perdendo. Existem cerca de 300.000 espécies vegetais comestíveis no mundo, no entanto 60% da energia presente na dieta humana é assegurada por apenas quatro dessas espécies (Arroz, Trigo, Milho, Batata). Falando em milho, no final do século XX, apenas seis variedades eram já responsáveis pela produção de 70% da produção mundial desse cereal.

Geograficamente, é igualmente possível verificar que as zonas em que muitas das principais espécies domesticadas tiveram origem não coincidem hoje com as zonas em que as mesmas são produzidas de forma mais especializada, o que revela bem o distanciamento que existe hoje entre a agricultura industrializada e as linhas de variedades silvestres de onde partimos.

A homogeneização dos recursos genéticos utilizados na agricultura tem afectado a resistência de sistemas a nível de pragas, de variados agentes patogénicos e resulta igualmente num maior grau de vulnerabilidade a alterações climáticas e outros factores ambientais. Estima-se que mundialmente factores como pragas e agentes patogénicos sejam responsáveis pela redução de cerca de 35% das produtividades potenciais das nossas culturas agrícolas (Agroecology - The Ecology of Sustainable Food Systems 2015).

Uma outra consequência prática deste afunilamento genético é a perda de eficiência na integração de serviços naturais e funcionais que sejam capazes de gerar sistemas multi-funcionais.

Nos anos 70, surge na escola agrícola de Cárdenas, em Tabasco no México, um modelo que tem ganho popularidade e alterado a perspectiva de muitos mas que na verdade propõe alternativas cuja a prática é bem ancestral e em muitas zonas do mundo ainda vista como tradicional.

Questionamo-nos portanto se este é um caminho de olhos fechados ao progresso ou se se trata sim da integração de conhecimento e tecnologia na ecologia de sistemas permitindo gerar maior resistência e resiliência sem que se aumentem custos.

A variedade e complexidade de conceitos apresentados pela Agroecologia tem se transformado num movimento muitas vezes defendido com alguma carência de fundamentação científica e resultando num discurso politicamente parcial e de forte carácter activista no qual não me revejo.

No entanto, existe muita potencialidade em muitos dos modelos que este movimento defende nos dias de hoje. Procurando sempre manter uma perspectiva aberta que não me permita cair em argumentos tão radicais quanto incoerentes vejo que as exigências do amanhã levam os nossos sistemas no sentido de alternativas como as que esta visão apresenta.

Pensar os nossos sistemas agrícolas exige hoje mais que nunca uma visão global capaz de compreender o nosso sistema alimentar segundo uma perspectiva mais extensa. A intensificação dos nossos sistemas tem assim permitido uma crescente dependência de factores externos à escala produtiva, resultando não só numa extensão da distribuição e comercialização do que se produz mas também numa globalização de mercados de matérias primas e outros factores produtivos que conduzem consequentemente a actividade produtiva a um estado de maior dependência e fragilidade.

A proposta da Agroecologia surge deste modo numa escala que se estende a outras actividades e sectores porque a implementação de modelos na agricultura já não é hoje possível sem uma reestruturação de todo o sistema complementar. São assim apresentados cinco níveis distintos de conversão, variando entre eles a escala em que actuam, o campo cientifico que abordam, as praticas que propõem e a dimensão social em que devem ocorrer.

Ao nível da escala, os diferentes níveis de conversão vão desde o nível da exploração agrícola ou sistema produtivo, passando por uma dimensão local, regional, nacional e finalmente mundial. Como se pode desde já prever, a conversão do nosso sistema alimentar trata-se de um desafio de enorme complexidade que lidará com factores "in situ", questões de carácter local onde as variáveis são de enorme diversidade e tocando igualmente questões de carácter socio-cultural a uma escala global em que como se pode imaginar, a diversidade não tem fim.

Segundo a FAO, é estimado que em 2050 seremos 9 biliões de pessoas neste mundo, apresentando assim a população humana um crescimento de cerca de um terço, durante o ano de 2009 e 2050. Contudo este crescimento não está a ocorrer de forma uniforme em todas as zonas do globo, sendo que as maiores taxas de crescimento se observam no continente africano, na zona Sub-Sahariana, e no sudoeste asiático.

Existe naturalmente uma preocupação crescente com esta realidade uma vez que as zonas de maior crescimento populacional são igualmente as zonas menos desenvolvidas do planeta. Zonas em que a realidade produtiva baseia-se em explorações agrícolas de subsistência, cuja dimensão média das explorações é inferior a 2 ha (97% das explorações agrícolas do mundo têm uma dimensão inferior a 2 ha - Feeding the world with Agroecology TEDxEde 2014) e nas quais a tomada de decisão é consideravelmente condicionada por um défice de infra-estruturas, de tecnologia e por custos de factores de produção que levam a que muitos desses sistemas se caracterizem por baixos inputs. Assim sendo, uma alternativa global de futuro não poderá passar por uma intensificação da produção à base de factores externos.

Um fertilizante artificial que sai de Oslo a 1 US$, chega ao porto de Roterdão a 1.5 US$, sendo comercializado na Europa a 2 US$, valor esse que atinge uns 3.5US$ chegando à Somália e sendo comercializado na Etiópia ou no Quénia a 5.5 ou 6 US$ (Wageningen University 2016).

Esta realidade permite compreender como práticas que são sustentáveis em determinados sistemas tornam-se absolutamente impraticáveis noutros contextos, o que resulta numa complexidade infinita ao nível da tomada de decisão por quem repensa a agricultura a uma escala global através de políticas internacionais ou de modelos abrangentes.

Pois em 2030, 60% da população mundial estará em zonas onde os sistemas se baseiam em baixos inputs e em que os modelos especializados e industrializados não se aplicam. Em 2050, esta percentagem será de 70% e será necessário desenvolver modelos capazes de garantir segurança alimentar em tais zonas. Modelos em que serviços ecológicos desempenhem um maior papel e em que a optimização do uso de recursos seja uma prioridade, já que as condições de consumo de inputs são significativamente diferentes.

O sistema alimentar mundial é uma das questões de maior peso na agenda política do amanhã, estão em jogo questões que ultrapassam a dimensão económica da produção pois o impacto desta actividade tem efeitos a nível global na forma como as sociedades estarão distribuídas no território, na forma como um banco de recursos naturais que é finito será gerido, no modo como a nutrição humana será assegurada e em que condições isto será possível.

Porque quando se trata de segurança alimentar a questão não é exclusivamente quanto produziremos mas sim quem terá acesso, como utilizaremos e com que estabilidade essa mesma produção será alcançada. É interessante compreender a diversidade existente e a complexidade de factores condicionantes para que se entenda o desafio que uma reestruturação do nosso sistema alimentar apresenta.

A Agroecologia alerta para a sobre-exploração de recursos. Recursos que se têm vindo a usar a um ritmo superior ao que o planeta consegue repor. Ao nível da Agricultura existe uma preocupação crescente com o modo como recursos finitos são geridos. A intensificação de sistemas tem resultado num uso ineficiente de recursos. Ao nível dos nutrientes esta questão é bastante visível.

Com uma globalização do sector verifica-se uma livre circulação de matérias primas e consequentemente de nutrientes, cuja a reposição é assegurada por composições artificiais de altos custos energéticos e inevitavelmente ambientais. Esta migração desequilibrada de nutrientes tem resultado em problemas como a concentração de nitratos e fosfatos em alguns pontos do globo, levando à depleção nutritiva de solos em outras zonas, por sua vez carentes de planos cuidados de fertilização.

Este é um ponto interessante abordado pelo livro Our nutrient world - The challenge to produce more food and energy with less pollution, que nos permite redefinir os indicadores de sustentabilidade que muita vezes utilizamos (porque orgânico ou biológico não significa necessariamente sustentável: a sustentabilidade deve permitir a durabilidade do uso economicamente viável de recursos, a longo prazo, e são inúmeros os casos de sistemas de agricultura biológica em que deficientes planos de fertilização estão a resultar em balanços de nutrientes significativamente negativos ao nível da exploração).

O sector animal industrializado e intensivo é sem dúvida uma questão do amanhã, desde que os níveis de eutrofização no norte da Europa, na Índia e na China têm atingido níveis significativos e desde que o próprio sector é responsável pela emissão de gases com efeito estufa que terão de ser controlados como bem ficou definido na cimeira de Paris.

No entanto, é importante compreender o papel essencial que é desempenhado pela pecuária no equilíbrio de sistemas e principalmente por parte dos ruminantes, capazes de converter fibra em energia e proteína animal utilizável na alimentação humana. Ao nível do balanço nutritivo dos sistemas do amanhã os animais serão uma peça chave e sua integração é uma proposta clara da Agroecologia.

Sistemas diversos em que o pastoreio animal ou a a combinação da produção vegetal das explorações com a alimentação de gado confinado permitirá a reutilização de resíduos orgânicos animais na fertilização de solos aráveis são alternativas propostas e de grande interesse. Recentemente têm surgido na Europa políticas ambientais que abordam estas questões.

Dentro deste panorama a Dinamarca foi um dos primeiros países a atingir as metas definidas em relação ao nível de nitratos permitido, através de uma extensificação do seu sector animal. Na Holanda, existe já um plano nacional de distribuição de estrumes que chegam mesmo a ser exportados. No entanto, avaliar os sistemas do amanhã implica conhecer a variedade existente e compreender que as necessidades se alteram muito significativamente.

Essa é a grande dificuldade encontrada a nível europeu pela políticas comuns que uns definem para solucionar os seus problemas quando na verdade no sul da Europa o cenário é bem diferente. Mas é possível beneficiar e promover sistemas de menor pegada ecológica e sem duvida que dentro do sector animal isso passa por sistemas mais extensivos (que não excedam a "carrying capacity" do ecossistema).

No entanto, um sector animal mais extensivo e capaz de assegurar a procura de carne crescente de uma população que está não só a aumentar mas também a ganhar prosperidade e a ganhar poder de compra (principalmente na Ásia, o que está a resultar numa alteração de dietas e numa procura acrescida por produtos de origem animal), exige outras preocupações ao nível do uso de recursos.

Tornar o pastoreio uma maior fonte de carne no mundo implica que a fertilização dos sistemas de pastagem seja melhorada e esse melhoramento, dentro dos modelos em que é feito hoje em dia, está fortemente condicionado. O fósforo, é seguramente uma das grandes questões dos sistemas agrícolas do amanhã já que as suas reservas naturais foram estimadas numa quantidade capaz de assegurar a procura existente por mais 40 anos.

Um recurso que em 2050, será necessário anualmente em cerca de 24 Tg de fertilizante (duplicando em relação ao valor actual) a fim de se evitar uma perda de nutrientes dos sistemas de pastoreio no mundo e um declínio das produtividades das nossas pastagens (S.Z Sattari., 2016). Um melhoramento da fertilização de pastagens poderá depender de acordos internacionais capazes de criar condições locais não só para um melhor aproveitamento local de resíduos orgânicos como estrumes, como também para uma maior capacidade de processamento e distribuição dos mesmos.

A integração de animais em sistemas de pastoreio é uma proposta que procura dar resposta a muitos dos problemas que têm surgido no sector animal intensivo e de enorme potencialidade já que as pastagens representam cerca de 2/3 da área global agrícola e existem mais de 3 biliões de ha de pastagem em todo o mundo que se encontram em condições de sub-aproveitamento.

Outras duas questões centrais de uma reestruturação do nosso sistema alimentar passam pelo uso de água e dos solos. Existe mundialmente uma sobre-exploração de recursos hídricos como resultado da intensificação industrial, da expansão de espaços urbanos e do uso ineficiente por parte de variados sistemas agrícolas. Em muitos países do mundo, a capacidade de desenvolvimento industrial e agrícola encontra-se principalmente limitada pela disponibilidade deste recurso.

Em contrapartida noutros sistemas, a fim de se alcançarem metas produtivas este recurso é obtido de aquíferos subterrâneos a um ritmo superior ao que naturalmente o ambiente tem capacidade de repor (como se tem passado na Califórnia nos últimos anos devido à seca que atravessam). De acordo com a FAO, a agricultura é responsável globalmente pelo uso de 70% deste recurso.

Não poderei portanto deixar de notar que existe assim a necessidade de se apoiarem formas alternativas de armazenamento de água como é o caso de barragens. Infra-estruturas capazes de não só gerar ecossistemas funcionais (como resposta ao argumento tantas vezes apresentado por ecologistas activistas) como outras actividades paralelas e fontes de energia limpa.

A degradação edáfica é outra questão de impacto, uma vez que anualmente entre cinco e sete milhões de hectares de terra com valor agrícola são perdidos devido à degradação dos seus solos e estima-se que cerca de 33% dos solos do nosso planeta encontram-se num estado de elevada ou moderada degradação (FAO 2011). Apesar das várias formas de degradação dos nossos solos, a erosão edáfica é definitivamente a mais frequente.

Consequentemente, os futuros sistemas agrícolas terão de ser igualmente sistemas conscientes na forma como gerem este recurso, capazes de definir práticas de conservação como a manutenção do solo coberto, o controlo de trânsito ao nível da exploração, o uso de diferente maquinaria, de sementeiras directas, a gestão integrada de infestantes em culturas perenes e outras como sistemas de rega localizados e uma cuidada definição da carga animal em sistemas de pastoreio.

A Agroecologia defende portanto que o futuro dos nossos sistemas agrícolas passa muito por devolver-lhes o seu lado mais natural, ganhando com isso equilíbrios e perdendo dependência de inputs que não só representam custos para os agricultores como também para o ambiente.

O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola - IFAD tem defendido precisamente esta mesma visão prevendo que a sustentabilidade não só ambiental mas também e principalmente económica dos sistemas agrícolas do amanhã passará muito pela optimização no uso de recursos, pela criação de modelos produtivos capazes de gerarem ciclos internos de nutrientes resultando numa menor dependência de mercados monopolistas por parte dos agricultores.

Existe contudo a meu ver, igualmente espaço para soluções especializadas que a Agroecología por sua vez pouco aborda, como o arroz transgénico não apenas enquanto ferramenta para uma maior segurança alimentar na Africa Sub-Sahariana mas também como uma alternativa eficaz na redução das emissões de metano resultantes do seu cultivo (Nature 523 Jul 2015), ou de culturas Bt inseridas em modelos de rotação e diversidade capazes de reduzir inputs sem com isso resultar em resistências preocupantes.

No entanto, a sustentabilidade do sector não pode ser alcançada sem que toda a fileira sofra reestruturações. Não só ao nível da exploração agrícola como também ao nível da industria e distribuição os processos terão de procurar substituir as fontes industrializadas de energia por fontes biológicas de energia. Os sistemas de futuro terão de ser capazes de reavaliar a necessidade de tecnologia em alguns sistemas em que mais pessoas possam estar inseridas na produção do que comemos e na gestão da terra.

Funcionando assim como um catalisador da fixação de populações em espaços rurais e numa distribuição demográfica mais equilibrada. Nos E.U.A., desde 1920 o numero de explorações agrícolas diminuiu de cerca de mais de 6.5 milhões para apenas 2 milhões, o que resultou numa queda da percentagem de população que vive e trabalha em explorações agrícolas para uns míseros 2%.

Ao nível do consumo, também vão ocorrer alterações, porque nunca os alimentos foram tão desvalorizados no mundo e nunca a alimentação custou tão pouco. Os alimentos do amanhã serão mais caros e as alterações dos seus preços serão proporcionais à pegada ecológica da sua produção.

O consumo terá de ser igualmente educado, pois os níveis de consumo da nossa sociedade não apresentam qualquer sustentabilidade e baseiam-se no desperdício. A distância consumidor produtor terá igualmente de ser trabalhada promovendo-se o consumo local. Considerando metas como as definidas na cimeira de Paris, os sistemas serão neutros quanto ao balanço de carbono, capazes de fixar a quantidade que libertarem.

Sistemas multi-funcionais, capazes de beneficiar de serviços ecológicos e com um grau reduzido de dependência de inputs externos serão cruciais para que se alcancem tais metas, conferindo uma maior independência aos produtores e tornando-se numa alternativa economicamente viável a sistemas altamente produtivos mas igualmente afectados por flutuações ao nível de mercados ou de outros factores externos.

Assim sendo, não consigo deixar de encontrar oportunidades de futuro para a realidade nacional. Considerando o equilíbrio ambiental e social que resulta de sistemas de vocação definida como é o caso do montado, baseado na diversificação de culturas/produtos em que a multi-funcionalidade do sistema resulta num decréscimo de inputs e numa preservação não só de uma das florestas mais importantes do mundo em questões de biodiversidade e de fixação de carbono mas também num produto capaz de levar a economia nacional a mercados externos e de enorme interesse.

A integração de animais, a gestão de sistemas baseados num modelo agro-florestal capaz de optimizar o uso de nutrientes e outros recursos, capaz preservar recursos genéticos e serviços ecológicos. A capacidade de fixação de carbono, a fixação de populações através da criação de oportunidades profissionais locais aliada com a produção baseada na qualidade que luta por nichos e não por oceanos de consumo, em que se podem discutir preços com outra liberdade são pontos claros do ganho existente na aposta de sistemas como o montado.

Vejo muitos dos conceitos da Agroecología aplicados em sistemas tão nossos como é o caso do montado. Acredito portanto que, se estes modelos forem beneficiados e apoiados em políticas futuras, com consciência e noção prática das exigências reais dos sistemas, muitas oportunidades surgirão para os nossos agricultores.

* Engenheiro agronómico e mestrando em Plant Sciences na Universidade de Wageningen, Holanda

IN "SÁBADO"
03/07/16

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HOJE NO 
"RECORD".
Marion Bartoli: 
«Estou a definhar e não sei porquê»

A ex-tenista francesa Marion Bartoli revelou ter "temido pela vida" devido a um vírus misterioso contraído em fevereiro, que levou o departamento médico de Wimbledon a impedir a participação no 'torneio de lendas' por temerem pela sua saúde.
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"Temi pela minha vida, temi que um dia o meu coração parasse. A minha vida tornou-se um pesadelo. Estou a definhar e não sei porquê", disse ao canal britânico ITV a ex-tenista francesa, que se apresentou no torneio londrino, terceiro 'Grand Slam' de 2016, com uma drástica perda de peso.

Bartoli, que terminou a carreira um mês após a conquista do título em Wimbledon, em 2013, devia ter disputado na terça-feira um encontro de pares no 'torneio de lendas' com a britânica Anne Keothavong, mas foi substituída pela britânica Melanie South por "razões de ordem médica".

A francesa, de 31 anos, disse que contraiu em fevereiro um vírus que nem os médicos que a trataram foram capazes de identificar, depois de uma sequência de três longas viagens aéreas, entre a Austrália, Índia e Estados Unidos.

* Terrível, uma situação angustiante.

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DENIS
MUKWEGE


NA LUTA PELAS MULHERES
VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
NO CONGO



Indicado ao Nobel da Paz e ganhador do Prêmio de Direitos Humanos da ONU, o ginecologista Denis Mukwege dedica a sua vida à luta pelos direitos humanos. Diariamente, ele atende mais de dez mulheres vítimas de abuso sexual em Kivu, na República Democrática do Congo.
FONTE:ONU

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IX-AMBIENTE FEROZ

4- NEVÃO


ÚLTIMO EPISÓDIO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO  
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
A maioria dos radares serão 
colocados em autoestradas

A maioria dos radares serão colocados em autoestradas. 29 das 50 cabines, segundo revelou esta quinta-feira o Ministério da Administração Interna, vão vigiar os excessos de velocidade praticados nas vias mais rápidas do país.
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O mapa do novo Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) está finalmente fechado. Isto porque, nos últimos tempos, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) fez alguns ajustes ao desenho inicial. Esta é a lista definitiva.

Tanto a Prevenção Rodoviária Portuguesa como o Automóvel Club Português alertaram, na quarta-feira, para a necessidade de distribuir os radares pelas vias de maior sinistralidade que não são necessariamente as autoestradas. Segundo a tutela, a "instalação dos locais de controlo de velocidade teve por base um criterioso processo de seleção que teve em conta a análise de cerca de 60.000 acidentes ocorridos no período compreendido entre 2007 e 2013, tendo daí resultado uma lista de 50 locais, com base numa metodologia assente em três vetores, a saber: tipo de sinistralidade e distribuição das velocidades; potencial de gravidade dos acidentes; características físicas e geométricas dos locais".

O Ministério da Administração Interna explica ainda que o "conceito de ponto negro implica um período temporal de análise de um ano, durante o qual se registaram num lanço de estrada com o máximo de 200 metros, pelo menos cinco acidentes com vítimas e cuja soma de indicadores de gravidade é superior a 20". Portanto, "daqui resulta que num determinado ano um troço pode ser considerado "ponto negro" e no ano seguinte já não ter essa classificação". Por isso, decidiu fazer-se uma análise "de seis anos, por forma a assegurar um padrão consolidado de sinistralidade nesses locais".

Os primeiros 25 aparelhos serão instalados até setembro e os restante cinco até final do ano. E os aparelhos rodarão pelas 50 cabines em sistema rotativo e aleatório, o que significa que os automobilistas não vão saber onde a máquina estará a funcionar. A aposta nos radares parece estar para continuar. O Governo já anunciou um novo concurso em 2017 para que se possa vir a instalar futuramente outros 50 equipamentos de controlo de velocidade.

* Não é prevenção, é caça à multa.

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ZELIA DUNCAN

Catedral


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HOJE NO  
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Mau desempenho no último ano de
. Passos abre caminho a sanções

A Comissão Europeia considera que Portugal não fez o esforço suficiente para fechar o Procedimento dos Défices Excessivos em 2015. As contas estavam bem até 2014, mas descarrilaram depois. Tem início o processo sancionatório ao país.

A Comissão Europeia deu hoje início ao processo de agravamento do Procedimento dos Défices Excessivos a Portugal que culminará numa proposta de sanções ao país lá mais para o final do mês. O Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) deverá apreciar e adoptar a proposta na próxima reunião a 12 de Julho. E a partir daí começam a contar os 20 dias limite para uma proposta de sanções, que poderá chegar a 0,2% do PIB (360 milhões de euros) e uma suspensão parcial de compromissos de fundos comunitários. 
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No entender da Comissão "a resposta de Portugal à recomendação" de 2013 – em que o Conselho recomendou a conclusão do PDE até ao final de 2015, e um esforço orçamental estrutural de 2,5 pontos percentuais do PIB entre 2013 e 2015 – "foi insuficiente", com o "esforço orçamental a ficar significativamente abaixo do que foi recomendado pelo Conselho", lê-se na proposta de recomendação divulgada a 07 de Julho, que analisa exclusivamente o desempenho orçamental passado.

Na análise cuidada às contas públicas portuguesas nesse período, a Comissão Europeia sublinha que até Junho de 2014 as contas estavam em ordem, mas que acabaram por descarrilar até ao final de 2015, isto apesar de sucessivos avisos à navegação orçamental nos últimos orçamentos de Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque. Contas feitas, do esforço de 2,5 pontos orçamentais de consolidação estrutural que era recomendado ao país, Portugal conseguiu apenas 1,1 pontos, ou seja menos de metade.

"O esforço acumulado no saldo estrutural no período entre 2013 e 2015 está estimado em 1,1% do PIB, significativamente abaixo dos 2,5% do PIB recomendados pelo Conselho", lê-se no documento. Mas a Comissão vai ainda mais longe, argumentando que as receitas fiscais em 2013, 2014 e 2015 acabaram por crescer acima do que era expectável: ajustando a esse efeito, até teria ocorrido um agravamento da situação orçamental em termos estruturais.

O problema, dizem os técnicos de Bruxelas, foi um descarrilar das contas no último ano de Passos Coelho, após a conclusão do programa de ajustamento em Junho de 2014.

"O montante das medidas implementadas até Junho de 2014 estava em linha com os objectivos do programa de ajustamento macroeconómico", escreve a Comissão Europeia, acrescentando que "a partir daí, o montante de medidas de consolidação orçamental permanentes associadas aos objectivos orçamentais para 2014 foi sendo reduzido de forma significativa ao longo do tempo, de 2,3% do PIB por altura do orçamento de 2014, para cerca de 1,5% do PIB na projecção associada ao orçamento de 2015".

Perante esta redução do esforço orçamental, a Comissão lembra ainda que avisou várias vezes o anterior governo para o risco de não cumprir com a recomendação europeia. 

"Os riscos de não cumprimento" com a recomendação do Conselho "foram sublinhados" várias vezes após 2013, escreve a Comissão no documento, que lembra: "Em Julho de 2015, baseado na avaliação do Programa de Estabilidade, a primeira depois da saída do programa de ajustamento económico, o Conselho concluiu que havia o risco de Portugal não cumprir com as provisões do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Igualmente, a opinião da Comissão sobre o esboço do Orçamento do Estado para 2015 [conhecido no final de 2014] conclui que Portugal estava em risco de não cumprir as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Em particular, a Comissão apontou para o risco em relação à correcção a tempo do défice excessivo em 2015".

O documento, que irá agora ser apreciado pelo Conselho de Ministros das Finanças União Europeia, provavelmente na reunião de dia 12 de Julho, lembra ainda que, no final de 2014, "a Comissão apontou para um insuficiente esforço estrutural face à recomendação, indicando a necessidade de mais medidas de consolidação estrutural para garantir uma redução sustentável e credível do défice excessivo".

Sanções conhecidas lá mais para o final do mês
A recomendação da Comissão terá agora de ser validada pelo Ecofin, o que deverá acontecer na reunião de dia 12 de Julho. A partir dessa data, o Governo tem 10 dias para apresentar argumentos para não ser sancionado; e a Comissão tem 20 dias para propor sanções.

Portugal arrisca dois tipos de penalizações: uma multa até 0,2% do PIB de 2015 (cerca de 360 milhões de euros), que pode no entanto ser de zero, após considerados todos os efeitos mitigadores; e terá ainda de propor uma suspensão parcial (no máximo de 50%) de compromissos de fundos comunitários a partir de Janeiro de 2017.

Nas propostas, a Comissão tem de levar em conta a situação económica do país e os argumentos apresentados pelo país. Ou seja, se o início do processo sancionatório resulta do desempenho passado, já a graduação das sanções responderá também à avaliação que é feita das políticas actuais - a esse respeito a Comissão lembra que o défice estrutural este ano deverá agravar-se novamente, em 0,25%, o que contrasta com a recomendação de o melhorar em 0,25%.

20 dias a contar a partir de dia 12 de Julho atira a data limite para a proposta de sanções da Comissão para os primeiros dias de Agosto. No entanto, é livre de o fazer em qualquer momento após a apresentação dos argumentos do Governo. A Reuters avançou há uma semana o dia 27 de Julho.

Após a proposta da Comissão de suspensão de fundos, o Conselho tem um mês para a rejeitar. Também pode rejeitar ou emendar a multa, e nesse caso tem dez dias para o fazer. É sempre necessária uma maioria qualificada e em caso de silêncio por parte dos ministros considera-se que as propostas da Comissão foram adoptadas.

* Cheiram mal estas comunicações da Comissão, os comissários dos penhores andam aos papéis, inventam para sacar mais dinheiro. Que o sr. Passos Coelho foi um nabófilo na governação todos os portugueses sabem, todos não,os apaniguados das benesses acharam bem. 
Mas o sr. Coelho "mai-lo" sr. Paulo foram  bons  serventuários dos patrões da sra.Merkel, portanto esta fantochada das sanções reflecte a consideração que aqueles senhores mereciam, nenhuma.


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ILUSÕES AMBÍGUAS


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HOJE NO  
"DESTAK"

SIVA garante que solução da 
Volkswagen para correção de emissões
 "é homologada"

A SIVA, importador da marca Volkswagen para Portugal, afirmou hoje que a "solução técnica" que a marca alemã está a aplicar aos automóveis com emissões falsificadas "é homologada pela Autoridade Alemã dos Transportes", que assegura a sua fiabilidade. 
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"A solução técnica que a Volkswagen AG está a aplicar aos veículos afetados pelos desvios de emissões de NOx é homologada pela Autoridade Alemã dos Transportes (KBA) que atesta que não há alterações nos consumos, nas emissões ou nos níveis de ruído dos veículos em causa", afirmou o diretor de marketing da SIVA numa nota escrita enviada à agência Lusa.

"Só após essa validação pelo KBA é que a Volkswagen AG liberta cada modelo e versão para serem intervencionados", acrescentou Ricardo Tomaz. 

* Nós que até possuimos veículos da marca estamos muito desconfiados, "cesteiro que faz um cesto faz um cento".

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