07/07/2016

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HOJE NO  
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
A maioria dos radares serão 
colocados em autoestradas

A maioria dos radares serão colocados em autoestradas. 29 das 50 cabines, segundo revelou esta quinta-feira o Ministério da Administração Interna, vão vigiar os excessos de velocidade praticados nas vias mais rápidas do país.
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O mapa do novo Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) está finalmente fechado. Isto porque, nos últimos tempos, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) fez alguns ajustes ao desenho inicial. Esta é a lista definitiva.

Tanto a Prevenção Rodoviária Portuguesa como o Automóvel Club Português alertaram, na quarta-feira, para a necessidade de distribuir os radares pelas vias de maior sinistralidade que não são necessariamente as autoestradas. Segundo a tutela, a "instalação dos locais de controlo de velocidade teve por base um criterioso processo de seleção que teve em conta a análise de cerca de 60.000 acidentes ocorridos no período compreendido entre 2007 e 2013, tendo daí resultado uma lista de 50 locais, com base numa metodologia assente em três vetores, a saber: tipo de sinistralidade e distribuição das velocidades; potencial de gravidade dos acidentes; características físicas e geométricas dos locais".

O Ministério da Administração Interna explica ainda que o "conceito de ponto negro implica um período temporal de análise de um ano, durante o qual se registaram num lanço de estrada com o máximo de 200 metros, pelo menos cinco acidentes com vítimas e cuja soma de indicadores de gravidade é superior a 20". Portanto, "daqui resulta que num determinado ano um troço pode ser considerado "ponto negro" e no ano seguinte já não ter essa classificação". Por isso, decidiu fazer-se uma análise "de seis anos, por forma a assegurar um padrão consolidado de sinistralidade nesses locais".

Os primeiros 25 aparelhos serão instalados até setembro e os restante cinco até final do ano. E os aparelhos rodarão pelas 50 cabines em sistema rotativo e aleatório, o que significa que os automobilistas não vão saber onde a máquina estará a funcionar. A aposta nos radares parece estar para continuar. O Governo já anunciou um novo concurso em 2017 para que se possa vir a instalar futuramente outros 50 equipamentos de controlo de velocidade.

* Não é prevenção, é caça à multa.

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