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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/05/2016
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Marcelo: sociedade muda mais depressa com sonhadores do que com tecnocratas
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de
Sousa, defendeu, em Coimbra, que mais depressa são os sonhadores que
mudam o curso das sociedades do que aqueles que têm uma visão
tecnocrática e financista do mundo.
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"É
uma opção de fundo" saber se queremos viver numa sociedade humanista" ou
numa "sociedade que tem uma visão tecnocrática, economista, financista
da vida das pessoas", disse o Presidente da República, que falava sobre o
envelhecimento da sociedade portuguesa.
Marcelo Rebelo de Sousa presidia à sessão de encerramento do 'IV Congresso Ageing - Envelhecimento activo e saudável', que decorreu, desde o início da manhã, na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC).
Marcelo Rebelo de Sousa presidia à sessão de encerramento do 'IV Congresso Ageing - Envelhecimento activo e saudável', que decorreu, desde o início da manhã, na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC).
Embora "respeitando o que as sociedades ganham, em muitos aspectos da
sua sustentabilidade, com os gestores rigorosos, meticulosos, precisos,
essencialmente tecnocráticos", Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que
"raras vezes [as sociedades] se transformam decisivamente com eles ou
por eles".
Mais depressa, sublinhou o Presidente da República, "são os sonhadores, mais depressa são aqueles" que têm uma visão "humanista, arrojada, pioneira, compreensiva, que mudam os cursos" das sociedades.
"Portanto, em relação ao envelhecimento, como em relação a muitos outros temas, há um desafio que se coloca à sociedade portuguesa", afirmou, advertindo que, no entanto, não se deve "passar à margem da ciência".
Não se trata de "passar à margem do rigor na análise das situações" ou de não ter "exacta noção do que se vive na sociedade portuguesa", mas antes de "ir mais longe" no "tratamento do tema [envelhecimento]", mais longe na visão sobre o fenómeno, "mais longe na solidariedade".
Para isso, é necessária "uma sociedade civil forte", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa, assegurando que não tem "o complexo anti-estatista -- seria difícil, aliás que o tivesse, tendo sido professor mais de 40 anos, numa faculdade pública".
Mas "penso que as sociedades mais maduras são aquelas que juntam ao papel importante do poder político o dinamismo e a maturidade da que se chama sociedade civil".
Sociedade civil "não é uma mera expressão vaga para uso em discurso, a sociedade civil constrói-se todos os dias, com as plataformas sociais, com o diálogo entre a academia e a ciência e a intervenção social, incluindo o voluntariado social", e também, "obviamente com as entidades públicas, a nível nacional, a nível regional, a nível municipal ou paroquial", sublinhou.
Antes, o chefe de Estado, questionou: "se temos nós a noção da solidariedade intergeracional, não como muitas vezes ela é vista, só de um dos lados, mas dos dois lados".
"Os jovens de hoje são os pais e os avós de amanhã ou de depois de amanhã -- e será que pensam isso?", salientou.
"Quando de repente se abrem querelas intergeracionais desnecessárias, contraproducentes na coesão social nacional e aparecem jovens ou ditos portadores de juventude" a considerar que há quem esteja a mais "ou quase a mais na sociedade portuguesa, a única maneira de verdadeiramente lidar" com a situação é "compreender a riqueza da diversidade" e que "a diferença faz parte da riqueza do ser humano".
Há lugar para todos, "há lugar para criar uma sociedade para todos, para os jovens de hoje, que serão menos jovens daqui a poucos anos, para os que eram jovens ainda anteontem ou ontem e já são menos [jovens] hoje e assim sucessivamente".
Mas "isso passa por uma certa mudança de mentalidades", sustentou.
* O Presidente da República já mandou suficientes recados à direita que a dita se tivesse vergonha corava.
Mais depressa, sublinhou o Presidente da República, "são os sonhadores, mais depressa são aqueles" que têm uma visão "humanista, arrojada, pioneira, compreensiva, que mudam os cursos" das sociedades.
"Portanto, em relação ao envelhecimento, como em relação a muitos outros temas, há um desafio que se coloca à sociedade portuguesa", afirmou, advertindo que, no entanto, não se deve "passar à margem da ciência".
Não se trata de "passar à margem do rigor na análise das situações" ou de não ter "exacta noção do que se vive na sociedade portuguesa", mas antes de "ir mais longe" no "tratamento do tema [envelhecimento]", mais longe na visão sobre o fenómeno, "mais longe na solidariedade".
Para isso, é necessária "uma sociedade civil forte", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa, assegurando que não tem "o complexo anti-estatista -- seria difícil, aliás que o tivesse, tendo sido professor mais de 40 anos, numa faculdade pública".
Mas "penso que as sociedades mais maduras são aquelas que juntam ao papel importante do poder político o dinamismo e a maturidade da que se chama sociedade civil".
Sociedade civil "não é uma mera expressão vaga para uso em discurso, a sociedade civil constrói-se todos os dias, com as plataformas sociais, com o diálogo entre a academia e a ciência e a intervenção social, incluindo o voluntariado social", e também, "obviamente com as entidades públicas, a nível nacional, a nível regional, a nível municipal ou paroquial", sublinhou.
Antes, o chefe de Estado, questionou: "se temos nós a noção da solidariedade intergeracional, não como muitas vezes ela é vista, só de um dos lados, mas dos dois lados".
"Os jovens de hoje são os pais e os avós de amanhã ou de depois de amanhã -- e será que pensam isso?", salientou.
"Quando de repente se abrem querelas intergeracionais desnecessárias, contraproducentes na coesão social nacional e aparecem jovens ou ditos portadores de juventude" a considerar que há quem esteja a mais "ou quase a mais na sociedade portuguesa, a única maneira de verdadeiramente lidar" com a situação é "compreender a riqueza da diversidade" e que "a diferença faz parte da riqueza do ser humano".
Há lugar para todos, "há lugar para criar uma sociedade para todos, para os jovens de hoje, que serão menos jovens daqui a poucos anos, para os que eram jovens ainda anteontem ou ontem e já são menos [jovens] hoje e assim sucessivamente".
Mas "isso passa por uma certa mudança de mentalidades", sustentou.
* O Presidente da República já mandou suficientes recados à direita que a dita se tivesse vergonha corava.
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HOJE NO
"DESTAK"
Grupo Estado Islâmico já perdeu 45% do
. território no Iraque e 20% na Síria - EUA
O Pentágono garantiu hoje que o grupo que se designa por Estado Islâmico já perdeu 45% do território que controlava no Iraque desde o início da ofensiva norte-americana e 20% na Síria.
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O porta-voz do Pentágono, Peter Cook, fez hoje, em conferência de imprensa, uma atualização da informação sobre o terreno controlado pelo grupo e assegurou que este "no Iraque perdeu 45% do território que controlava e na Síria está entre 16% e 20%".
Segundo Washington, o grupo está em retirada, apesar de se manter nos seus bastiões sírio de Raqa e iraquiano de Mossul e combater em várias frentes na Síria e no Iraque, ao mesmo tempo que consolidou a sua presença no caos líbio, no Norte de África
* O daesh existe por culpa dos países do ocidente.
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Depois de duas semifinais realizadas ao longo
da semana, num total de 26 países participantes, a Ucrânia sagrou-se
vencedora do 61º Festival Eurovisão da Canção com o tema “1944”,
interpretado pela cantora Jamala. Esta foi a segunda vez que a Ucrânia
venceu o festival, a primeira foi em 2004.
Num ano em que Portugal ficou de fora, naquela que foi a quinta ausência do nosso país, a cerimónia, que decorreu em Estocolmo, Suécia, foi repleta de surpresas. A Austrália, país convidado do festival, conquistou o terceiro lugar do pódio. E mais, numa tentativa de recuperar a importância da Eurovisão, esta edição foi exibida em directo pela televisão norte-americana, o que levou a que Justin Timberlake fosse o artista convidado, tendo apresentado o seu novo single, “Can’t Stop The Feeling”, num claro piscar de olhos aos americanos.
Mas mais do que as surpresas, esta edição da Eurovisão ficou marcada pela polémica. No segundo lugar ficou com a Rússia, país que depressa se queixou dos resultados, alegando que a canção vencedora tem um conteúdo politizado, não cumprido as regras da Eurovisão. Havendo mesmo senadores russos que já apelaram ao boicote em 2017. “Não foi a cantora ucraniana Jamala e a sua canção ‘1944’ que conquistou a Eurovisão 2016, foi a política que ganhou à arte”, declarou o senador Frantz Klintsevitch.
O presidente do comité dos Negócios Estrangeiros do Senado russo, Konstantin Kossatchev, foi ainda mais longe nas críticas, alegando que foi “a geopolítica que ganhou. Aquilo que a Ucrânia precisa, de forma vital, é de paz, mas foi a guerra que ganhou”, disse, insinuando que a vitória da Ucrânia poderia comprometer o difícil processo de paz no este da Ucrânia.
Já o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, recorreu ao Twitter para saudar a vitória de Jamala, ignorando as críticas dos russos: “Sim! Uma prestação e uma vitória incríveis! Toda a Ucrânia te diz obrigada, Jamala”.
O tema vencedor, “1944”, conta com a cantora Jamala a evocar a deportação do seu povo, os Tártaros da Crimeia, ordenada pelo ditador russo Josef Estaline no decorrer da Segunda Guerra Mundial - um conflito que terá feito mais de nove mil mortos e mais de 1,5 milhões de desalojados. A cantora de 32 anos, no entanto, não viu nenhuma provocação no tema, que chegou a ver a sua participação em causa, justamente por alguns países considerarem que tinha um conteúdo político - regra há muito definida pela Eurovisão.
“Queria cantar uma canção sobre paz e amor”, disse.
*Novamente a hipocrisia do conteúdo político, peace and love são o quê! O putinesco Putin levou uma lambada no trombone.
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HOJE NO
"i"
Eurovisão
Vitória da Ucrânia cria incidente
com a Rússia
A sua participação no festival chegou a ser posta
em causa, mas o tema “1944” levou para casa o troféu. A Rússia não
perdeu tempo em manifestar-se contra a decisão.
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Num ano em que Portugal ficou de fora, naquela que foi a quinta ausência do nosso país, a cerimónia, que decorreu em Estocolmo, Suécia, foi repleta de surpresas. A Austrália, país convidado do festival, conquistou o terceiro lugar do pódio. E mais, numa tentativa de recuperar a importância da Eurovisão, esta edição foi exibida em directo pela televisão norte-americana, o que levou a que Justin Timberlake fosse o artista convidado, tendo apresentado o seu novo single, “Can’t Stop The Feeling”, num claro piscar de olhos aos americanos.
Mas mais do que as surpresas, esta edição da Eurovisão ficou marcada pela polémica. No segundo lugar ficou com a Rússia, país que depressa se queixou dos resultados, alegando que a canção vencedora tem um conteúdo politizado, não cumprido as regras da Eurovisão. Havendo mesmo senadores russos que já apelaram ao boicote em 2017. “Não foi a cantora ucraniana Jamala e a sua canção ‘1944’ que conquistou a Eurovisão 2016, foi a política que ganhou à arte”, declarou o senador Frantz Klintsevitch.
O presidente do comité dos Negócios Estrangeiros do Senado russo, Konstantin Kossatchev, foi ainda mais longe nas críticas, alegando que foi “a geopolítica que ganhou. Aquilo que a Ucrânia precisa, de forma vital, é de paz, mas foi a guerra que ganhou”, disse, insinuando que a vitória da Ucrânia poderia comprometer o difícil processo de paz no este da Ucrânia.
Já o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, recorreu ao Twitter para saudar a vitória de Jamala, ignorando as críticas dos russos: “Sim! Uma prestação e uma vitória incríveis! Toda a Ucrânia te diz obrigada, Jamala”.
O tema vencedor, “1944”, conta com a cantora Jamala a evocar a deportação do seu povo, os Tártaros da Crimeia, ordenada pelo ditador russo Josef Estaline no decorrer da Segunda Guerra Mundial - um conflito que terá feito mais de nove mil mortos e mais de 1,5 milhões de desalojados. A cantora de 32 anos, no entanto, não viu nenhuma provocação no tema, que chegou a ver a sua participação em causa, justamente por alguns países considerarem que tinha um conteúdo político - regra há muito definida pela Eurovisão.
“Queria cantar uma canção sobre paz e amor”, disse.
*Novamente a hipocrisia do conteúdo político, peace and love são o quê! O putinesco Putin levou uma lambada no trombone.
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PEDRO IVO CARVALHO
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Mas desenganem-se os que pensam que a opção Alcochete está morta. Que melhor prova de vida do que a prorrogação da declaração de impacte ambiental até dezembro, pedida pela ANA (controlada pela Vinci)? Ora, este grupo francês, além de gerir aeroportos, também é um gigante da construção e um dos maiores acionistas da Lusoponte, concessionária das travessias rodoviárias e, veja-se a coincidência, detentora exclusiva dos direitos de construção e exploração de uma terceira ponte sobre o rio Tejo.
Por isso, quando lerem o próximo estudo sobre a capacidade do Aeroporto de Lisboa, desconfiem primeiro e lembrem-se depois: os aviões não nos servem de nada se não houver estradas que nos levem a casa.
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Anda comigo
ver os aviões
Basta uma sumaríssima pesquisa no Google
para concluir o óbvio: o Aeroporto de Lisboa está no limite da
capacidade pelo menos desde que há motores de pesquisa na Internet. O
que equivale a dizer que esta é uma daquelas fatalidades lusitanas com
que aprendemos a conviver com admirável normalidade. Governo após
Governo, estudo após estudo. Em 2007, estimava-se que a maior
infraestrutura aeroportuária do país ia rebentar em 2011; em 2008,
dizia-se que ia esgotar em 2010; e, mais recentemente, em 2012, havia
quem jurasse a pés juntos que em 2017 é que era. Pois bem, estamos quase
a meio de 2016 e não consta que os passageiros que partem e chegam à
Portela andem com falta de ar.
O
Aeroporto de Lisboa não só está vivo, como mantém uma surpreendente
elasticidade: a Autoridade Nacional da Aviação Civil (num novo estudo,
lá está) estima, agora, que até ao final do ano, os clientes da Portela
possam atingir os 24,8 milhões. Uma cifra verdadeiramente notável, se
atendermos a que não foi assim há tanto tempo que aqueles que garantiam
que não podia passar dos 18 milhões davam para encher um Boeing 747.
Não
se julgue, porém, que o tema tenha entrado numa fase de hibernação
política. Antes pelo contrário: a comprovarem-se estes números, a
discussão em torno da construção de um novo aeroporto ou da opção por um
equipamento que acrescente oferta a Lisboa (Portela+Montijo, por
exemplo) volta a ganhar asas. Basta lembrar que o contrato celebrado
entre o Estado e o grupo Vinci, a quem foi entregue a concessão dos
aeroportos nacionais, prevê que as negociações para debater o assunto
tenham como patamar mínimo os 22 milhões de passageiros em Lisboa. É
fazer as contas.
Mas desenganem-se os que pensam que a opção Alcochete está morta. Que melhor prova de vida do que a prorrogação da declaração de impacte ambiental até dezembro, pedida pela ANA (controlada pela Vinci)? Ora, este grupo francês, além de gerir aeroportos, também é um gigante da construção e um dos maiores acionistas da Lusoponte, concessionária das travessias rodoviárias e, veja-se a coincidência, detentora exclusiva dos direitos de construção e exploração de uma terceira ponte sobre o rio Tejo.
Por isso, quando lerem o próximo estudo sobre a capacidade do Aeroporto de Lisboa, desconfiem primeiro e lembrem-se depois: os aviões não nos servem de nada se não houver estradas que nos levem a casa.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
11/06/16
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HOJE NO
"A BOLA"
Atletismo
Sara Moreira de ouro
nos campeonatos Ibero-americanos
A portuguesa Sara Moreira conquistou a medalha de
ouro na prova de 5.000 metros dos campeonatos Ibero-americanos, que
terminaram esta segunda-feira no Rio de Janeiro.
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A atleta do
Sporting dominou a corrida e terminou a prova com o tempo de 15.40,33
minutos com vantagem superior a 46 segundos da segunda classificada, a
argentina Florencia Borelli.
Neste último dia dos campeonato, Lecabela Quaresma foi quarta na prova de heptatlo, enquanto Paulo Conceição e Tiago Pereira ficaram empatados no sexto lugar na prova de salto em altura.
Portugal termina a competição com uma medalha de ouro (Sara Moreira nos 5.000 m), uma de prata (Marco Fortes no peso) e uma de bronze (Daniela Cardoso nos 10.000 marcha).
Neste último dia dos campeonato, Lecabela Quaresma foi quarta na prova de heptatlo, enquanto Paulo Conceição e Tiago Pereira ficaram empatados no sexto lugar na prova de salto em altura.
Portugal termina a competição com uma medalha de ouro (Sara Moreira nos 5.000 m), uma de prata (Marco Fortes no peso) e uma de bronze (Daniela Cardoso nos 10.000 marcha).
* A Sara está "obrigada" a trazer uma medalha olímpica.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
ANGOLA
Seca deixa quase 100 mil crianças
. angolanas em desnutrição aguda grave
Quase 100 mil crianças angolanas sofrem de desnutrição aguda grave
devido à seca que afeta sobretudo o sul do país, informou hoje o Fundo
das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que está a reforçar o apoio
humanitário.
Os números foram divulgados a propósito da visita de dois dias a
Angola que a diretora da Unicef para África austral e oriental, Leila
Pakkala, iniciou hoje, para se "inteirarem das ações de apoio ao
Governo" na resposta à epidemia de febre-amarela - e consequências nas
crianças - bem como ao impacto das alterações climáticas no sul do país.
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"Estima-se que mais de 756 mil crianças estejam afetadas pela seca no
país, provocada pelo fenómeno 'El Niño', das quais, mais de 95.877
sofrem de desnutrição aguda grave", lê-se na informação da Unicef
enviada à Lusa, em Luanda.
A visita integra ainda o representante regional para a Coordenação
dos Assuntos Humanitários (OCHA), Pete Manfield, sendo que o Sistema das
Nações Unidas em Angola está a realizar intervenções "em estreita
coordenação" com o Governo central e os governos das três províncias
mais afetadas pela seca dos últimos três anos: Cunene, Namibe e Huíla.
A Unicef refere que apoia os governos das três províncias mais
afetadas com intervenções no setor da saúde e nutrição, água e
saneamento, incluindo a reabilitação de bombas manuais, o fortalecimento
do saneamento rural com a extensão do programa de Saneamento liderado
pela Comunidade (STLC).
O apoio daquele órgão das Nações Unidas envolve ainda a distribuição
de "até 17 toneladas de artigos de emergência para água, saneamento e
higiene, prioritariamente para famílias com crianças em tratamento da
malnutrição", bem como a aquisição de mais de 46 mil caixas de produtos
para o tratamento da malnutrição e com a formação de técnicos no
Programa Terapêutico de Tratamento Ambulatório.
Além da seca, o combate à epidemia de febre-amarela, que desde
dezembro já matou cerca de 300 pessoas em Angola, motiva a prioridade da
visita dos dois responsáveis, com a Unicef a garantir que, em estreita
colaboração com a Organização Mundial de Saúde, "apoia por meio da sua
divisão de logística, na aquisição atempada das vacinas destinadas a
campanha e no reforço da cadeia de frio com a obtenção de caixas de
conservação e transporte de vacinas".
O apoio prende-se ainda no desenvolvimento e implementação da
estratégia de comunicação e mobilização comunitária para apoiar as
campanhas e também nas ações de combate ao vetor, que depois de Luanda
estão agora a alargar-se a mais cinco províncias do país.
Tendo em conta "a situação económica que Angola vive", a Unicef
admite que está a participar "também na mobilização de recursos
financeiros substanciais complementada com a intervenção atempada da
OCHA", através da sua janela de financiamento de emergência.
"Estes meios financeiros têm sido cruciais para a aquisição de
insumos para fazer face a seca e no cofinanciamento para aquisição da
vacina contra a febre-amarela", refere a organização, na mesma nota.
Os dois responsáveis são recebidos na terça-feira, em Luanda, pelo vice-Presidente da República, Manuel Vicente.
* Em contrapartida os ditadores angolanos "bebem" muito petróleo.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Simplex 2016 avança com 255 medidas
O Programa Simplex 2016, que será lançado a 19 de Maio, conta com 255
medidas, a executar até Maio de 2017. E a apresentação contará com a
presença do vice-presidente da Comissão Europeia Frans Timmermans, disse
esta segunda-feira à Lusa uma fonte governamental, segundo o
"Expresso".
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No sábado passado, o primeiro-ministro anunciou
que na quinta-feira, 19 de Maio, será apresentado o novo programa
Simplex. "Depois de quatro anos de interrupção, está aí de novo", disse
António Costa durante a inauguração do Passeio das Dunas, em Quarteira,
concelho de Loulé. Antecipando num dia a data anteriormente prevista,
Costa avançou que o programa terá medidas especiais para atrair
investimentos na área do turismo.
A par dos apoios ao investimento com apoio comunitário, a fundo
perdido ou com linhas de crédito, o Governo vai apostar na simplificação
dos processos de licenciamento, na diminuição da carga burocrática e
dos entraves burocráticos a investimentos.
De acordo com fonte governamental à agência noticiosa, a apresentação
do programa contará com a presença do vice-presidente da Comissão
Europeia e "número dois" do executivo comunitário, Frans Timmermans, que
entre os seus pelouros tem a área da regulação e da transparência.
Entre 255 as medidas constam as três ideias vencedoras do concurso
Startup Simplex, que incluem a ideia "Paga ao Estado", uma carteira
digital que substitui o dinheiro vivo; a "Firefisk", que consiste em
reunir informação de diferentes autoridades públicas sobre incêndios
numa única plataforma; e um integrador que permite que as aplicações de
rastreabilidade de bovinos comuniquem directamente e em tempo real com o
Sistema Nacional de Informação e Registo Animal (SNIRA).
O lançamento do Simplex 2016 acontece 10 anos depois do programa de simplificação legislativa e administrativa ter sido criado.
Desde 2006, ao longo das suas seis edições, o Simplex resultou na
execução de 792 medidas das 957 programadas, o que representa uma taxa
de execução de 83%.
Em 2008, foi lançado o Simplex Autárquico, que nas suas três edições
contou com 441 medidas programas, das quais 389 foram executadas, o que
resultou numa taxa de execução de 88%.
No total, as medidas executadas ascenderam a 1.181.
Entre as medidas mais emblemáticas do programa constam o Cartão de
Cidadão, a Empresa na Hora, o Documento Único Automóvel ou o projecto
Nascer Cidadão (serviço que permite registar os recém-nascidos em
maternidades e hospitais), entre outras.
* Sócrates não fez só coisas más.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Justiça quer criminalizar venda de
. produtos milagrosos para a saúde
Ministra da Justiça diz que é necessário adotar uma atitude vigilante na prevenção desta criminalidade.
A ministra da Justiça anunciou esta segunda-feira a intenção de criminalizar atividades que atualmente são meras infrações contraordenacionais, como a venda ilegal de produtos apresentados como "milagres para a saúde".
Na cerimónia de abertura da conferência sobre "Fraude na Saúde", que decorre em Lisboa, Francisca Van Dunem explicou que esta tipificação de novos crimes acontecerá no seguimento da assinatura por Portugal da Convenção do Conselho da Europa (medicrime) sobre contrafação de produtos medicamentosos e crimes similares.
"Mas não chega dotar o ordenamento jurídico de instrumentos punitivos. É necessário adotar uma atitude vigilante e proativa na prevenção desta criminalidade que se socorre de meios e métodos cada mais sofisticados", disse a ministra.
* A sra. ministra continua em "alto rendimento", não manda dizer por ninguém o que deve ser ela a transmitir. Grande senhora.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Marguerite Barankitse:
a mulher que salvou 30 mil crianças
Durante a Guerra Civil do Burundi, onde morreram mais de 300 mil
pessoas, Marguerite Barankitse arriscou a sua própria vida e conseguiu
salvar 30 mil crianças. Foi agora reconhecida com um prémio.
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A
guerra começou em 1993 e durou cerca de 12 anos. Barankitse, que
pertencia à tribo Tutsi, foi forçada a assistir à morte de 72 vizinhos
da tribo Hutu, no início da guerra. Este trágico evento inspirou-a a
iniciar uma missão na sua igreja católica, onde conseguiu refugio para
30 mil crianças de ambas as tribos.
Barankitse recebeu o prémio Aurora por “Awakening Humanity” pelo seu
contributo para o salvamento de milhares de crianças. O ator George
Clooney entregou o prémio e destacou que “Marguerite serve de exemplo do
impacto que uma pessoa pode ter quando confrontada com a injustiça”.
Os prémios Aurora visam reconhecer individualidades que
preservaram a vida humana em prol da liberdade e dos direitos humanos. O
prémio, de 1 milhão de dólares, vai ser dado a um instituição de
caridade para ajudar as crianças da sua terra natal a terem melhores
condições escolares.
* Uma grande senhora.
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UM XADREZ E UM CADERNO
Menino sírio lida com
a perda de um amigo
Moheb é um menino sírio de 11 anos que quer ser advogado para defender
os oprimidos. Neste vídeo, o garoto conta que gosta de ajudar as pessoas
e deseja coisas boas para todas elas. Mesmo depois de perder o seu
amigo e enfrentar muitas dificuldades durante a guerra da Síria, Moheb
sonha com um mundo melhor onde todas as pessoas estão unidas.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Draghi defende silêncio de Constâncio
Presidente do BCE confirma os argumentos de Constâncio para recusar ser ouvido pelos deputados
O
presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, confirmou hoje em
carta enviada ao parlamento português os argumentos usados pelo seu
vice-presidente, Vitor Constâncio, para recusar ser ouvido na comissão
de inquérito à resolução do Banif.
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Em
03 de maio, Constâncio explicou a sua rejeição em participar na comissão
de inquérito à resolução do Banif, justificando que iria contra as
regras de funcionamento da União Europeia.
Agora,
Draghi, no documento a que a Agência Lusa teve acesso, dirigindo-se aos
presidente da Assembleia da República e da comissão parlamentar de
inquérito sobre o Banif, "confirma a posição transmitida pelo
vice-presidente na carta de 03 de maio de 2016".
Eduardo
Ferro Rodrigues e António Filipe ficaram assim a saber formalmente que,
para Draghi, "a participação do vice-presidente do BCE num inquérito de
um parlamento nacional não estaria em linha com as obrigações de
responsabilização perante o Parlamento Europeu no quadro do Tratado".
Constâncio
tinha afirmado que a sua participação na comissão parlamentar de
inquérito à resolução do Banif seria "limitada", negando ainda
responsabilidades no processo.
Depois
de ter afirmado, a 22 de abril passado, que a comissão parlamentar não
lhe tinha endereçado qualquer pedido de depoimento, esclareceu que, em
casos anteriores, as estruturas do BCE não responderam perante comissões
de inquérito de parlamentos nacionais, mas sim só perante o Parlamento
Europeu.
Vítor Constâncio escreveu ao
parlamento português referindo que, caso participasse nos trabalhos da
comissão, iria contra as regras de funcionamento da União Europeia, que
ditam que os elementos do BCE respondem apenas ao Parlamento Europeu e
não aos parlamentos nacionais, invocando que tem de respeitar essa
posição institucional.
Constâncio
referiu também que o "respeito que lhe merecem a Assembleia da República
e a Comissão de Inquérito" o levaram a "prestar alguns esclarecimentos
adicionais que ilustram os limites do que poderia ser a participação nos
trabalhos da Comissão".
No documento
de duas páginas, Vitor Constâncio refere que nunca teve
responsabilidades de supervisão no BCE, onde se encontra desde 2010,
acrescentando que o próprio BCE só passou a ter essas responsabilidades a
partir de novembro de 2014, através do Mecanismo Único de Supervisão
(que está fora do pelouro do vice-presidente).
O
mesmo responsável sublinhou também que essas responsabilidades só se
aplicam aos maiores bancos de cada país, o que não era o caso do Banif,
que era supervisionado diretamente pelo Banco de Portugal.
"As
decisões sobre aspetos de supervisão e resolução não cabiam legalmente
ao BCE, mas às autoridades nacionais em cooperação com a Comissão
Europeia", refere o antigo ministro das Finanças e secretário-geral do
PS.
Vítor Constâncio garantiu ainda que
não participou "em qualquer decisão relativa ao Banif relativa a
aspetos de supervisão ou resolução", assim como não participou em
"qualquer reunião" ou teve acesso "a documentos referentes a propostas
para solucionar o problema do Banif ou aos termos das decisões" no
âmbito da resolução.
O responsável
admite, no entanto, ter estado na reunião do conselho de governadores
que "aprovou o pedido do Banco de Portugal" para a suspensão do pedido
de contraparte poucos dias antes da resolução, o que na prática
significou a suspensão dos canais normais de financiamento do Banif
junto do BCE.
O antigo ministro das
finanças repetiu no final da missiva que as suas possibilidades de
intervenção no processo eram "muito limitadas" e que, a haver uma
hipotética intervenção sua, seria no sentido de evitar soluções que
pusessem em causa os depósitos, salvaguardando a estabilidade do sistema
financeiro português.
A 20 de dezembro
de 2015, num domingo, o Governo e o Banco de Portugal anunciaram a
resolução do Banif, com a venda de parte da atividade bancária ao
Santander Totta, por 150 milhões de euros, e a transferência de outros
ativos - incluindo 'tóxicos' - para a nova sociedade veículo.
* O poder do BCE está consonante com a arrogância com os elementos da administração. Draghi tem de defender Constâncio, faz parte da equipa. O BCE tem de prestar contas, não da mera contabilidade, não da vulgar engenharia financeira, mas da sobranceria de quem o dirige.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
António Simões:
«O Sporting não pode ser nosso inimigo»
António Simões referiu esta segunda-feira que Benfica e Sporting "têm de
arranjar maneira de se entenderem". Para o antigo jogador das águias,
os dois clubes não pode estar de costas voltadas, a bem do futebol
português.
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"Vieira deu os parabéns ao Sporting? É isso que tem de
acontecer. Ganhar é muito importante porque ninguém se lembra de quem é
segundo. Mas faço esta pergunta: os clubes não são parceiros, não são
sócios na Liga? O Sporting vai ter de realizar que tem de ser assim.
Eles não têm de ser nossos amigos mas não podem ser inimigos, são apenas
adversários. Como é que vamos melhorar o produto e ter estados cheios?
Não faz sentido estarem de costas voltadas. Não vejo negócios entre
Benfica e Sporting, mas são 80 ou 90 por cento do mercado e não fazem
negócios? Isso faz algum sentido? Vejam se conseguem arranjar maneira de
se entenderem", comentou à entrada do Convento do Beato, onde vai
decorrer o jantar comemorativo da conquista do título.
Precisamente
sobre a conquista do campeonato, Simões afirmou que o Benfica foi um
vencedor justo: "É difícil dizer que o Benfica não é um justo campeão.
Fez mais pontos e mais golos. Teve mérito por tudo isso. Conseguiu
conjugar esses dados com o facto de terminar em primeiro. Foi um
campeonato muito interessante, competitivo até ao fim. O que se jogou
foi limpo, o que se falou é que não foi muito agradável".
António Simões deixou ainda elogios a Rui Vitória: "Ganhou um
prestígio e o respeito das pessoas em Portugal exatamente pelo perfil,
não só pela competência. É preciso saber liderar. Hoje a questão do
conhecimento não é assim tão difícil. A grande questão que se põe é se
somos ou não capazes de sermos competitivos, e isso também é ter bom
senso".
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* Mais uma voz sensata e também do Benfica. Nós que somos do Sporting achamos da mais rafeira boçalidade os comentários de Jorge Jesus e de Bruno de Carvalho. O Benfica foi o clube mais regular, depois de estar a 7 pontos do clube de Alvalade, recuperou e terminou o campeonato com mais dois pontos, foi o melhor clube.
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