Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/01/2016
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Uma interessante série conduzida pelo Professora Dra. Margareth P. Dalcolmo, Directora do Centro de Referência Hélio Fraga.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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6-TUBERCULOSE
1-TRATAMENTO
Uma interessante série conduzida pelo Professora Dra. Margareth P. Dalcolmo, Directora do Centro de Referência Hélio Fraga.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ROSÁRIO GAMBOA
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Por
que me emociona esta paisagem? Qual o seu simbolismo em manhã de
eleições? Há mudanças profundas no nosso presente que já não vemos como
tal, porque as interiorizamos como realidade segura. Mas talvez não
seja...
Nos anos 70, o filósofo alemão Jurgen Habermas, analisando as sociedades contemporâneas capitalistas, defendia que a evolução dos seus sistemas socioculturais (valores, relações económicas e sociais,...) induz nas populações novas aspirações que se traduzem não meramente no consumo de bens privados, mas tendencialmente em "novas formas de interpretar o sentido da vida", conferindo-lhe dimensões qualitativas (saúde, educação, ambiente,...) e, fundamentalmente, a afirmação do seu direito individual e coletivo na construção pública de decisões políticas. Mais do que os ditames "ideológicos dos sistemas partidários", ou outros, as populações aspiram a uma construção prática da vida em comum onde as normas políticas tenham "validade moral" e reflitam e realizem consensos alargados, pragmáticos e revisíveis. Quando os sistemas políticos não respondem as estas aspirações gera-se "uma crise de motivação" que afeta a "legitimidade do sistema político."
As pessoas que dão conteúdo ao meu domingo ao sol são o testemunho de um longo processo de transformação sociocultural, de uma manhã de abril que gerou os percursos para uma nova consciência identitária e cívica. Transportam aspirações consolidadas, naturalizadas, que são uma realidade que não quer voltar atrás. Saiba o sistema político compreender e transformar este potencial, esta consciência de si, numa força.
Mais do mesmo não motiva. Desmobiliza. E quando tal acontece há coisas que deixam de ser certas.
As populações aspiram a uma construção prática da vida em comum onde as normas políticas tenham "validade moral" e reflitam e realizem consensos alargados, pragmáticos e revisíveis
*PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
28/01/16
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A democracia ao sol
Há dias assim, como
o do domingo passado, quando a luz do sol parece bastar para derreter
um inverno longo e triste que se vinha colando aos corpos. Havia gente
na rua, muita gente e diversas camadas sociais, idades, rostos, que
passeava ao sol; pessoas que faziam jogging no Parque da Cidade em
grupos informais, improváveis, ou sozinhas numa solidão livre;
caminhavam ao longo do rio, entre castanhas assadas e horizontes
imaginados, pousavam nas esplanadas com os jornais ao colo e as
primeiras mantas de piquenique estendiam-se à beira-mar. Tudo era banal:
conviviam ao sol, misturavam-se, cruzavam-se e, assim, habitavam a
cidade conferindo um sentido livre e autónomo ao espaço público.
Nos anos 70, o filósofo alemão Jurgen Habermas, analisando as sociedades contemporâneas capitalistas, defendia que a evolução dos seus sistemas socioculturais (valores, relações económicas e sociais,...) induz nas populações novas aspirações que se traduzem não meramente no consumo de bens privados, mas tendencialmente em "novas formas de interpretar o sentido da vida", conferindo-lhe dimensões qualitativas (saúde, educação, ambiente,...) e, fundamentalmente, a afirmação do seu direito individual e coletivo na construção pública de decisões políticas. Mais do que os ditames "ideológicos dos sistemas partidários", ou outros, as populações aspiram a uma construção prática da vida em comum onde as normas políticas tenham "validade moral" e reflitam e realizem consensos alargados, pragmáticos e revisíveis. Quando os sistemas políticos não respondem as estas aspirações gera-se "uma crise de motivação" que afeta a "legitimidade do sistema político."
As pessoas que dão conteúdo ao meu domingo ao sol são o testemunho de um longo processo de transformação sociocultural, de uma manhã de abril que gerou os percursos para uma nova consciência identitária e cívica. Transportam aspirações consolidadas, naturalizadas, que são uma realidade que não quer voltar atrás. Saiba o sistema político compreender e transformar este potencial, esta consciência de si, numa força.
Mais do mesmo não motiva. Desmobiliza. E quando tal acontece há coisas que deixam de ser certas.
As populações aspiram a uma construção prática da vida em comum onde as normas políticas tenham "validade moral" e reflitam e realizem consensos alargados, pragmáticos e revisíveis
*PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
28/01/16
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Kerber surpreende Serena Williams
e vence Open da Austrália
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A alemã Angelique Kerber venceu este sábado o Open
da Austrália, ao bater a norte-americana Serena Williams por 6-4, 3-6 e
6-4 numa final de duas horas e oito minutos.
Aos 28 anos, Kerber conquista o primeiro Grand Slam da carreira aproveitando toda a pressão que caía sobre Serena: a número um do mundo defendia o título conquistado no ano passado, procurava o sétimo ceptro no primeiro Grand Slam da época e dependia da vitória para igualar Steffi Graf (22) no número de troféus alcançados nos principais torneios do circuito feminino.
Kerber torna-se também a primeira tenista alemã a vencer um Grand Slam depois de Steffi Graf.
Emocionada, no final do encontro, Kerber prestou homenagem à adversária:
«Parabéns Serena! És uma inspiração para muitas tenistas, fizeste muito pelo ténis e és uma grande pessoa.»
«Na primeira ronda deste torneio, tive de salvar um match point e pensei que ia entrar num avião de regresso à Alemanha mas estar aqui e jogar esta final com Serena é um sonho tornado realidade, um conto de fadas», disse.
Aos 28 anos, Kerber conquista o primeiro Grand Slam da carreira aproveitando toda a pressão que caía sobre Serena: a número um do mundo defendia o título conquistado no ano passado, procurava o sétimo ceptro no primeiro Grand Slam da época e dependia da vitória para igualar Steffi Graf (22) no número de troféus alcançados nos principais torneios do circuito feminino.
Kerber torna-se também a primeira tenista alemã a vencer um Grand Slam depois de Steffi Graf.
Emocionada, no final do encontro, Kerber prestou homenagem à adversária:
«Parabéns Serena! És uma inspiração para muitas tenistas, fizeste muito pelo ténis e és uma grande pessoa.»
«Na primeira ronda deste torneio, tive de salvar um match point e pensei que ia entrar num avião de regresso à Alemanha mas estar aqui e jogar esta final com Serena é um sonho tornado realidade, um conto de fadas», disse.
* Mais uma estrela.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Portugal tem demasiados jovens médicos, faltam clínicos de idades intermédias
O número de médicos em Portugal será excessivo no curto/médio prazo, havendo demasiados licenciados em Medicina, enquanto há carência de clínicos de idades intermédias, segundo um estudo demográfico.
O número de médicos em Portugal será excessivo no curto/médio prazo,
havendo demasiados licenciados em Medicina, enquanto há carência de
clínicos de idades intermédias, segundo um estudo demográfico.
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O
trabalho, da autoria do médico João Correia da Cunha, da secção Sul da
Ordem dos Médicos, mostra a “grande contradição sobre a classe médica em
Portugal: existem demasiados licenciados em Medicina, mas o Serviço
Nacional de Saúde tem cada vez menos médicos”.
Segundo a análise, feita com base em estatísticas nacionais de
1996 a 2014, a curto ou médio prazo haverá um provável excesso de
médicos.
“Este cenário deve-se ao facto de este ano ter começado a
não haver vaga para todos os médicos de acesso ao internato”, diz o
estudo “O que fazer de tantos médicos”, apontando para a necessidade de
rever os ‘numerus clausus’ (vagas no Ensino Superior).
Outra das
conclusões do estudo, a que a agência Lusa teve acesso, identifica uma
carência de médicos de idades intermédias. Isto pode, refere o autor,
comprometer a assistência a doentes agudos e a formação pós-graduada,
uma vez que são necessários orientadores de formação em idade ativa e no
terreno para formar jovens médicos.
“É imperativo que sejam
recativadas as carreiras profissionais”, defende João Correia da Cunha,
médico atualmente reformado, antigo Presidente do Conselho de
Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte e Presidente da Mesa da
Assembleia Geral da Secção Regional Sul da Ordem dos Médicos.
A
revisão dos ‘numerus clausus’ e a reativação das carreiras serviria para
contrariar a tendência de envelhecimento dos médicos e também para
incentivar a dedicação em áreas especializadas com poucos médicos e
apoiar a sua fixação.
Até porque, segundo este estudo, há
assimetrias regionais significativas no que toca ao número de médicos,
com o Algarve e o Alentejo a apresentarem as principais carências.
“Isto
resolve-se apoiando a formação pós-graduada nas regiões e incentivando a
fixação de médicos a nível regional”, defende João Correia da Cunha.
Como
recomendação global, o autor do estudo defende que a Ordem dos Médicos e
o Ministério da Saúde devem trabalhar em conjunto para redefinir as
capacidades formativas e as vagas, sobretudo nas áreas carenciadas: “É
fundamental a planificação para se preparar os próximos 20 anos no
âmbito da atividade deste grupo profissional”.
A análise
demográfica dos anos de 1996 a 2014 mostra que se deu uma feminização da
classe médica, com uma imersão gradual de mulheres um pouco por todas
as especialidades, ascendendo a 51% face aos homens.
* Médicos jovens é bom, especialmente nas especialidades em que as mãos precisam de maior precisão.
Esta situação era previsível há mais de 20 anos, quando se abriram buracos na continuidade de formação de especialistas, governos do sr. Cavaco Silva. O que houver em excesso de médicos jovens serão sempre bem recebidos noutros países dado que Portugal tem excelente formação.
Portugal tem demasiados jovens "matriculados" em partidos, isso é mau.
Se as meninas são mais estudiosas têm de existir mais médicas.
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Mesmo sem o nariz vermelho, "Luna esteve sempre lá", diz Maria Simões. Esteve nas brincadeiras com as crianças, na forma como às vezes distribuía cachecóis e luvas aos mais pequenos, com truques e palhaçadas, ou na maneira como entregava umas calças gigantes e um par de sapatos descomunais, os únicos que havia a certa altura, porque tudo o resto já tinha acabado. As calças não serviam a ninguém, mas quando ela as entregava, com um inesperado sorriso maroto de Luna, ouviam-se as gargalhadas. O ambiente distendia-se, os rostos, até aí carregados, animavam-se por momentos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Maria Simões.
A palhaça que foi silenciada
num campo de refugiados
Voluntária em missão na Macedónia foi proibida de fazer trabalho artístico. Mas a sua Luna esteve sempre lá
No
meio do frio e da paisagem desolada, das tendas sem aquecimento e dos
milhares de pessoas exaustas sempre a chegar, às vezes de sandálias nos
pés e roupa ensopada, no meio das condições brutas no campo de
refugiados de Gevgelija, na Macedónia, Maria Simões, palhaça de
profissão, recorda momentos únicos, luminosos. "Se há memória boa que
guardo daqueles dias é a quantidade de gargalhadas das crianças, quando
me punha a brincar com elas", conta. Mas Luna, a sua personagem de
palhaça, ficou sempre clandestina, porque as autoridades do campo
decidiram proibir os narizes vermelhos, as cabeleiras e as roupas
irreverentes dos palhaços.
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"Fui
impedida de trabalhar como palhaça, mas aprendi que consigo fazer o meu
trabalho sem o nariz e sem as roupas, e isso vale tudo", diz Maria
Simões.
Foi entre 5 e 13 de dezembro
que esteve no campo de Gevgelija, na Macedónia. Era uma dos 17
voluntários da missão da associação portuguesa Famílias como as Nossas.
"Fui acompanhando no Facebook as atividades deles e quando decidiram
avançar para a missão disponibilizei-me de imediato."
Não
foi tudo simples.
Cada voluntário tinha de custear as suas próprias despesas - viagem, alimentação, alojamento. Maria Simões chegou a pôr de parte a ideia mas com a ajuda do companheiro, da família e dos amigos, acabou por reunir a verba necessária. Iria participar na distribuição de roupas aos refugiados, claro, era esse o principal objetivo da missão, mas na mala, além dos 35 quilos de roupa que cada um podia transportar, guardou também os seus adereços de palhaça. Estava decidida a levar um pouco de riso e de alegria àquele lugar despojado de quase tudo.
Cada voluntário tinha de custear as suas próprias despesas - viagem, alimentação, alojamento. Maria Simões chegou a pôr de parte a ideia mas com a ajuda do companheiro, da família e dos amigos, acabou por reunir a verba necessária. Iria participar na distribuição de roupas aos refugiados, claro, era esse o principal objetivo da missão, mas na mala, além dos 35 quilos de roupa que cada um podia transportar, guardou também os seus adereços de palhaça. Estava decidida a levar um pouco de riso e de alegria àquele lugar despojado de quase tudo.
Amiga
da palhaça espanhola Angi Amaia, que é membro da organização Palhaços
sem Fronteiras, Maria lembrou-se de a desafiar a participar na viagem à
Macedónia. Angi aceitou. Estava a chegar de África, de uma missão na
Etiópia, e nem hesitou.
Tal como
aconteceu com a Luna de Maria Simões, a personagem de Angi teve depois
de se manter clandestina, mas o certo é que naqueles dias frios de
dezembro houve muitas gargalhadas em Gevgelija.
"As
crianças riam, quando brincávamos com elas e fazíamos palhaçadas, mesmo
sem o nariz e as roupas, e riam os pais, e choravam comovidos e
felizes, olhavam para nós, agradecidos por verem os filhos rir no meio
daquela desolação", recorda Maria Simões.
"Palhaços não são bem-vindos"
O
primeiro embate foi logo à chegada. Os voluntários da associação
Famílias como as Nossas deveriam ter começado logo a trabalhar na
distribuição de roupas, era isso que estava combinado com a ONG local, a
NUN, com a qual a missão tinha sido coordenada.
"Mas
nesse dia o chefe militar do campo quis que nos apresentássemos e
decidiu que tínhamos de fazer turnos em roulement, ao longo das 24 horas
do dia. Tivemos de nos dividir em três grupos para estarmos à vez no
interior do campo, foi uma coisa de um enorme autoritarismo", recorda
Maria Simões.
Antes mesmo de chegarem
ao destino, ela e Angi já tinham percebido que dificilmente conseguiriam
fazer os seus números de palhaças. "A Angi soube que um grupo dos
Palhaços sem Fronteiras que tinha estado semanas antes na região, num
outro campo, logo ali a 500 metros, do outro lado da fronteira, na
Grécia, tinha sido obrigado a sair e convidado a não voltar mais."
Tinha
havido tumultos no campo grego, em Idomeni, e sem mais explicações os
Palhaços sem Fronteiras foram postos fora. Ainda assim, elas estavam
decididas a tentar a sua sorte. Ao segundo dia, porém, quando iam a
entrar no campo de Gevgelija para iniciar a distribuição das roupas e
fazer o mais que fosse necessário - prestar informação, ouvir,
encaminhar os mais desorientados ou pôr as pessoas a rir -, perceberam
que não ia mesmo ser possível.
"A
polícia fez uma revista completa ao que levávamos connosco e quando
viram os narizes e as cabeleiras disseram logo: "Clowns are not
welcome", os palhaços não são bem-vindos." Maria e Angi tiveram de
recorrer à imaginação e à sua experiência de anos para fazer as coisas
de outra forma.
Mesmo sem o nariz vermelho, "Luna esteve sempre lá", diz Maria Simões. Esteve nas brincadeiras com as crianças, na forma como às vezes distribuía cachecóis e luvas aos mais pequenos, com truques e palhaçadas, ou na maneira como entregava umas calças gigantes e um par de sapatos descomunais, os únicos que havia a certa altura, porque tudo o resto já tinha acabado. As calças não serviam a ninguém, mas quando ela as entregava, com um inesperado sorriso maroto de Luna, ouviam-se as gargalhadas. O ambiente distendia-se, os rostos, até aí carregados, animavam-se por momentos.
"Vou para Portugal"
Na
fronteira com a Grécia, Gevgelija é um campo de trânsito. Quem ali
chega, vindo da Grécia, ou por outras rotas, não fica, de um modo geral,
mais de 24 horas, embora isso dependa da frequência dos comboios, para
rumar à Sérvia. Apanhar lugar num comboio, que nunca se sabe quando
chega nem quando vai partir, é por isso dos momentos de maior tensão.
Maria Simões recorda um desses episódios.
Na
multidão ansiosa, um rapaz de uns 20 anos e com um embrulho nos braços
chamou-a: "Miss, miss." Percebeu depois que o embrulho era uma criança,
que ele lhe passou para as mãos. "Tinha, talvez, ano e meio, e
compreendi que ele só queria descansar um pouco os braços." Conversavam,
Maria ouviu-o e falou-lhe de Portugal, disse-lhe que também acolhe
refugiados - "eles desconhecem isso", garante.
À
distância, na multidão compacta, a mãe do bebé tentava comprar os
bilhetes, e conseguiu. Depois, a custo, no meio de tanta gente,
reuniram-se os três, entraram no comboio. "Meia hora depois, ele veio à
minha procura, disse-me: "Vou para Portugal", e voltou para o comboio",
conta Maria. "Não sei o nome dele", remata.
Luna há de contar no palco algumas destas histórias.
* Um exemplo de como a desumanidade pode ser fintada por pessoas boas. Por isso gostamos e respeitamos os palhaços.
* Um exemplo de como a desumanidade pode ser fintada por pessoas boas. Por isso gostamos e respeitamos os palhaços.
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HOJE NO
"RECORD"
Mourinho dá aulas a Luisão
Luisão, capitão do Benfica, será um dos alunos da Pós-Graduação em
Treino de Futebol de Alto Rendimento da Faculdade de Motricidade Humana
(FMH) e vai receber aulas de... José Mourinho.
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EXEMPLO A SEGUIR |
O curso terá oito
módulos e os dois primeiros serão lecionados entre 22 e 29 de março,
enquanto o último será de 8 a 12 de novembro. Mourinho, que se licenciou
na FMH, irá ser um dos professores do 3º módulo (Liderança e
Comunicação), entre 31 de maio e 7 de junho.
Rui Faria, José Morais, Silveira Ramos, Pedro Caixinha, Leonel Pontes e João Aroso estão também no corpo de docentes.
* Assim é que é, aprender até morrer! Um bom exemplo.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
NIB acaba no domingo
Saiba o que vai mudar.
O NIB vai desaparecer na segunda-feira como identificador de contas bancárias, sendo substituído pelo IBAN, mas o Banco de Portugal tranquiliza os clientes bancários particulares sobre a mudança, responsabilizando apenas as empresas pela obrigatoriedade do uso do IBAN.
A partir de 1 de fevereiro, o uso do NIB vai resumir-se a transferências ordenadas na rede Multibanco, passando a ser obrigatório o IBAN para as restantes transferências bancárias, mas quem deu ordens de débito direto, para pagar serviços como água ou eletricidade não tem de se deslocar ao banco para fazer a mudança de NIB para IBAN. "Para as transferências permanentes e as autorizações de débito direto já concedidas, os bancos farão a conversão automática do NIB para IBAN", esclareceu fonte do Banco de Portugal à Lusa.
No entanto, segundo a mesma fonte, os clientes particulares têm a partir de segunda-feira de passar a indicar o IBAN das contas do ordenante e do beneficiário, que passa a ser o identificador único das contas, tendo todos os pagamentos que ser iniciados com a indicação do IBAN, exceto nas transferências nacionais no Multibanco.
Para as empresas já há mais exigências:
"Os organismos da Administração Pública e as empresas (com a exceção das microempresas) terão de usar o formato ISO 20022 XML, quer no envio, quer na receção de ficheiros de transferências a crédito e de débitos diretos", adverte o Banco e Portugal. Mas esta mudança não deverá, no entanto, trazer problemas às empresas quando pagarem a fornecedores ou salários a trabalhadores, porque o IBAN é muito semelhante ao NIB, precedendo aos 21 dígitos do NIB o código do país, que em Portugal é PT50.
Encargos impedidos
O NIB vai ser substituído, mas a lei impede os bancos de cobrarem encargos pela conversão. O fim do Número de Identificação Bancária (NIB) na União Europeia foi imposto por um regulamento europeu de março de 2013 que determinou a conversão do NIB em IBAN a partir de fevereiro de 2014, mas permitia que os Estados-membros prorrogassem o prazo. Essa prorrogação foi decretada pelo Governo português que, a 18 de outubro de 2013, publicou um decreto-lei permitindo por mais dois anos o uso do NIB na realização de operações nacionais, mas possibilitando aos bancos que disponibilizassem um conversor do NIB.
"Estabelece-se, no presente diploma, a faculdade de os prestadores de serviços de pagamento solicitarem aos utilizadores o 'business identifier code' (BIC, o código do banco) para a realização de operações de transferências a crédito e de débitos diretos, até 01 de fevereiro de 2016", lê-se no preâmbulo do decreto-lei do Ministério das Finanças publicado nesse dia. No entanto, esclareciam as Finanças, os bancos "estão obrigados, até 1 de fevereiro de 2016", a processar as operações de pagamentos nacionais solicitadas por consumidores em que o NIB seja utilizado e "não podem cobrar quaisquer encargos associados à eventual conversão do NIB para o 'international bank account number' (IBAN)".
Sem prejuízo desta obrigação, os bancos podiam "exigir", até 1 de fevereiro deste ano, tanto nas operações nacionais como nas transfronteiriças de transferências a crédito e de débitos diretos, que os utilizadores de serviços de pagamento lhes indicassem, respetivamente, o Business Identifier Code (BIC) do prestador de serviços de pagamento do beneficiário, ou do prestador de serviços de pagamento do ordenante.
* Fique atento às mudanças não vá ser enganado por um banco mais "zeloso"
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Madeira demora, em média, 305 dias
a pagar aos fornecedores
Oito entidades da administração central demoram mais de 60 dias, em média, a pagar dívidas.
No caso da Madeira, o prazo médio já ultrapassava os 300 dias no
último trimestre de 2015. Nos primeiros três meses do ano, a média
estava nos 219 dias, no segundo trimestre subiu para 224, no terceiro
voltou a agravar-se, para os 239 dias, e no quarto trimestre atingiu os
305 dias.
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No caso da Região Autónoma dos Açores, o prazo médio nos
últimos três meses do ano passado era de 111 dias, mais do que os 82 do
trimestre anterior, os 59 do segundo trimestre e os 40 dias dos
primeiros três meses de 2015.
Além das regiões autónomas, a nota
da DGO indica que na administração directa e indirecta do Estado há oito
serviços e organismos em que o prazo médio dos pagamentos de dívidas
aos fornecedores é superior a 60 dias, segundo os dados referentes ao
último trimestre de 2015, publicados nesta sexta-feira pela
Direcção-Geral do Orçamento (DGO).
No topo da lista está o
Gabinete de Planeamento e Políticas, serviço central de apoio ao
ministro da Agricultura e à ministra do Mar, em que a média dos
pagamentos é de 372 dias. O número baixou em relação ao terceiro
trimestre, em que a média era de 428 dias.
A seguir está o
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), com uma média de 150
dias, e imediatamente a seguir os serviços de Gestão Administrativa e
Financeira da Presidência do Conselho de Ministros, com uma média de 149
dias.
Depois aparece a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, com um prazo médio de 80 dias.
Na
lista, com um período médio entre os 60 e os 70 dias, surgem ainda a
Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, o Instituto Português do
Desporto e Juventude, o Laboratório Militar de Produtos Químicos e
Farmacêuticos e a Direcção-geral da Qualificação dos Trabalhadores em
Funções Publicas, do Ministério das Finanças.
* Não são de boas contas! Este atraso prejudica fornecedores e a economia local.
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TOM HOFFMAN
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781
Senso d'hoje
TOM HOFFMAN
SOBREVIVENTE
DO HOLOCAUSTO
EU TENHO 70
Conheça Tom Hoffman, um advogado de 70 anos que sobreviveu ao Holocausto
e vive hoje em Nova York. Aqui, Tom conta sua história sobre como foi
escapar da Hungria para os EUA – e como sobreviver ao Holocausto moldou
sua vida.
* Uma produção "EURONEWS"
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