Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
14/07/2015
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Seis portugueses na
Liga Diamante do Mónaco
A Federação Portuguesa de Atletismo divulgou os
atletas portugueses que vão participar na Liga Diamante do Mónaco,
marcada para a próxima sexta-feira, dia 17 de julho.
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Portugal
estará representado por Nélson Évora (Benfica) no triplo salto e por
Tsanko Arnaudov (Benfica) no lançamento do peso, tendo ainda uma seleção
para participar na estafeta masculina que será composta por Edi Sousa
(SC Braga), Francis Obikwelu (Sporting), Arnaldo Abrantes (Benfica) e
Yazaldes Nascimento (Benfica).
* Uma representação reduzidíssima, não há mais ou não os inscreveram a tempo como aos juniores?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
BE diz que Orçamento é
“jardinização do albuquerquismo”
“Deveríamos estar a aprovar a rectificação da rota de
forma e miséria.” A afirmação de Roberto Almada veio na certeza de que o
Orçamento Rectificativo “traduz a jardinização do albuquerquismo” e que
é “uma mão vazia e outra cheia de nada”.
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O líder do BE falou também na marina do Lugar de Baixo: O Governo
anunciou que não gasta mais um tostão. “Ainda bem, mas os mais de 105
milhões enterrados naquela marina tiveram a sua cor-responsabilidade.”
Almada instou Rui Gonçalves a assumir essas suas responsabilidades.
* Albuquerque aprendeu política com Jardim, afastou-se do mestre por querer derrubá-lo mas o "tutano" é o mesmo embora maquilhado, o caciquismo!
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Portos de Lisboa, Setúbal, Sines
e Viana de Castelo alvo de buscas
por suspeitas de cartel
A Autoridade da Concorrência (AdC) está a realizar buscas nos portos
de Lisboa, Setúbal, Sines e Viana do Castelo por suspeitas de cartel.
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O regulador explica, em comunicado, que "as buscas foram motivadas
pela verificação de indícios de práticas anti-concorrenciais de natureza
horizontal (cartel de repartição de mercados) no sector dos serviços
portuários", práticas que fundamentam suspeitas de infracção à Lei da
Concorrência.
Ao que o Económico apurou, as diligências levadas a cabo pelo
regulador resultam de uma investigação aberta em resultado de um pedido
de clemência. O próprio comunicado divulgado pela AdC lembra que a Lei
da Concorrência "consagra um regime de imunidade ou redução da coima
para as empresas que revelem a sua participação num acordo
anticoncorrencial ou prática concertada e forneçam informações e
elementos de prova da alegada infracção".
No mesmo comunicado, o regulador recorda que o combate aos cartéis
"continua a merecer a prioridade máxima da actuação da AdC, atendendo
aos prejuízos que invariavelmente causam aos cidadãos e às empresas,
forçando-os a pagar preços mais elevados e reduzindo a qualidade e
diversidade dos bens e serviços à sua disposição.
A violação das regras
de concorrência não só reduz o bem-estar dos consumidores, como
prejudica a competitividade das empresas, penalizando a economia como um
todo".
As diligências que ainda decorrem foram requeridas pela AdC ao
Ministério Público e ao Tribunal de Instrução Criminal, tendo sido
autorizadas.
* Todas as semanas, pendularmente, uma nova grande vigarice é noticiada em Portugal
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SARA FALCÃO CASACA
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Professora do ISEG, Universidade de Lisboa
IN "PÚBLICO"
10/07/15
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Igualdade entre mulheres
e homens na liderança
das empresas
“É tempo de encontrar o Mérito nas Mulheres e nos Homens”. Para mover esse tempo, urge mesmo mais determinação e vontade.
Uma Resolução do Conselhos de Ministros relativamente recente (RCM
n.º 11-A/2015), de 6 de março de 2015, mandatou a Secretária de Estado
dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, a Secretária de Estado do
Tesouro, o Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, o
Secretário de Estado Adjunto e da Economia e o Secretário de Estado do Emprego
para “desenvolverem diligências com vista à celebração, com as empresas
cotadas em Bolsa, de um compromisso que promova um maior equilíbrio na
representação de mulheres e de homens nos respetivos conselhos de
administração”.
No passado dia 30 de junho, este compromisso foi
assinado por treze empresas cotadas em Bolsa, pressupondo, por parte
das mesmas, a vinculação a um objetivo de representação de 30% do sexo
subrepresentado (neste caso, de mulheres), até final de 2018.
Simultaneamente, no mesmo dia, a Comissão para a Igualdade no Trabalho e
no Emprego
(CITE) lançava a primeira campanha nacional destinada a aumentar a
presença de mulheres nos conselhos de administração das empresas.
Entretanto, António Costa garante a questão na agenda política do seu
Governo, caso vença as próximas eleições legislativas. O tema parece
estar finalmente na ordem do dia e ainda bem…
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Em março, a Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, recordava que a mudança nas empresas em Portugal
se apresentava muito lenta e que, ao ritmo da evolução dos números de
mulheres nos conselhos de administração nos últimos anos, a igualdade
nos órgãos de decisão só seria alcançada em 2056. Pela mesma altura, com
base nos dados do último relatório do Fórum Económico e Mundial – Global Gender Gap Report, ficávamos
a conhecer outras estimativas sombrias: a avaliar pelo lento e
arrastado ritmo das mudanças, seriam precisos 81 anos para alcançar a
paridade nas empresas (no mundo) e 75 anos para eliminar a desigualdade
salarial em desfavor das mulheres (tema que trouxe ao PÚBLICO numa
publicação de 6/03/2015).
Retomando a situação do país, as
mulheres representam apenas 9% dos membros dos conselhos de
administração das maiores empresas cotadas em bolsa (PSI-20) e nenhuma
ocupa o lugar cimeiro. Trata-se de um dos valores mais
baixos de toda a União Europeia (no contexto da UE-28, só a Estónia, a
República Checa e Malta apresentam valores inferiores). Também é verdade
que há cinco anos atrás, essa representação era ainda mais afrontosa:
5%. No que se refere
às empresas do setor empresarial do Estado, a situação está ainda hoje
longe de ser satisfatória: 23,1% dos elementos dos conselhos de
administração são do sexo feminino (dados de Outubro de 2014).
É
sabido que as mulheres perfazem a maioria de pessoas que, por cá,
concluem os graus académicos mais avançados (licenciaturas, mestrados e
doutoramentos); logo,
a sua subrepresentação na liderança empresarial só pode causar
perplexidade. Trata-se de uma situação que contraria os mais elementares
critérios de racionalidade económica, de progresso e justiça social.
Os
argumentos que podemos reunir a favor do equilíbrio na representação de
mulheres e homens na gestão empresarial são vários. O primeiro
pressupõe uma aspiração “societal”: o equilíbrio de mulheres e homens
nos lugares de decisão das empresas e das organizações contribui para o
aprofundamento da democracia, para sociedades mais inclusivas, mais
respeitadoras dos direitos fundamentais, socialmente mais justas. Uma
segunda linha de argumentação centra-se nas “aspirações individuais”: as
mulheres têm direito à valorização do seu capital humano (saber,
qualificações, experiência), ao reconhecimento do mesmo, em pé de
igualdade com os homens, como parte integrante da sua realização
profissional e pessoal. E, por fim, são cada vez mais comuns os
argumentos económicos, que sustentam aspirações de um melhor desempenho
empresarial e económico. Recorrendo a vários “business cases”, é hoje
possível sustentar a tese segundo a qual a presença das mulheres em
lugares de liderança da vida empresarial e económica está associada a
melhores desempenhos produtivos e a um reforço da competitividade. As
razões destes resultados não são nada transcendentes; são, na verdade,
bem concretas: as mulheres que ocupam lugares de liderança nas empresas
tendem a estar sujeitas a um processo de progressão de carreira mais
exigente e seletivo que aquele que cabe aos homens em situação
profissional comparável. Depois, e não por acaso, essas empresas tendem a
seguir uma estratégia de gestão globalmente inovadora, adotando modelos
produtivos diferenciadores, princípios de organização do trabalho
qualificantes e humanamente adaptados, assim como estratégias de GRH
favoráveis a contextos meritocráticos.
Acredito que, um cenário
desejável, os decisores económicos acionariam os mecanismos de
autorregulação necessários para corrigir as assimetrias de género. Com
uma equipa de que muito me orgulho e o notável compromisso de sete
empresas (duas das quais cotadas em Bolsa e subscritoras do compromisso
assinado no dia 30/06), fazemos a nossa parte: propomo-nos criar,
potenciar e disseminar boas práticas de promoção da igualdade entre
mulheres e homens, designadamente nos lugares de direção. O país precisa
de compromissos efetivos e sérios, transpostos para resultados visíveis
no quadro de um horizonte temporal aceitável. De resto, o meu argumento
mantém-se: se a vontade persistir frouxa, bem-vindas sejam as medidas
vinculativas. A mensagem da campanha da CITE é esta: “É tempo de
encontrar o Mérito nas Mulheres e nos Homens”. Para mover esse tempo,
urge mesmo mais determinação e vontade.
Professora do ISEG, Universidade de Lisboa
IN "PÚBLICO"
10/07/15
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Burla médicos e juízes
ao fingir empreitadas
Nuno D’Oliveira terá fugido com dinheiro dos clientes.
Médicos, advogados, bancários e um juiz. São estas as alegadas vítimas do português Nuno D’Oliveira, de 43 anos. O homem está acusado pela Justiça brasileira de ter enganado oito pessoas de classe alta, e Goiânia, estado de Goiás. Terá prometido obras em casas de luxo e fugiu ao todo com 60 mil euros, antes de as concluir.
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Segundo afirmou ao CM fonte da Polícia Civil de Goiânia, já foi emitido um alerta à Interpol: "O suspeito terá fugido do Brasil no dia 15 de junho, através do aeroporto de Brasília e rumo a Portugal." A mesma fonte adiantou que já está no sistema um mandado de captura internacional.
Nuno D’Oliveira começava por ganhar a confiança das vítimas, que tinham casas em construção ou remodelação dentro de condomínios de luxo. Propunha serviços de caixilharia, a sua área profissional, como portas em vidro temperado e janelas, portas e marquises de alumínio. "Ele exigia o pagamento por cheque adiantado. Depois, iniciava o trabalho mas parava a 20 por cento. Descontava os cheques e não aparecia mais", diz a fonte da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor.
A polícia acredita que existam mais vítimas burladas. Mas o seu estatuto de classe alta impede-as de apresentar queixa "por vergonha". O burlão tinha uma empresa denominada Euro Alumínios, que encerrou após a saída do português do Brasil.
* Não passa de mais um português vigarista mas uma burla de 60 mil euros dá para comprar amendoíns. Em Lisboa, vígaros de milhões, existem aos pontapés.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Como se manipula ações do Twitter através de uma “notícia” falsa?
Ações do Twitter foram hoje alvo de uma notícia falsa que dizia que a empresa era alvo de aquisição. Títulos dispararam 5%, até se reparar que a notícia não era (realmente) da agência Bloomberg.
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As ações do Twitter estiveram a disparar 8,5% na
bolsa de Nova Iorque esta terça-feira, quando começou a circular uma
notícia da agência Bloomberg que dizia que a empresa estaria prestes a
ser comprada por 31 mil milhões de dólares.
Previsivelmente, tendo em conta que a empresa vale 24 mil milhões na
bolsa, a subida das ações foi intensa. Até ao momento em que um editor
da Bloomberg veio esclarecer que a notícia era, afinal, forjada.
“Twitter attracts suitors“. Estas três singelas palavras, expostas num site
em tudo semelhante ao aspeto gráfico da agência Bloomberg, fizeram as
ações do Twitter disparar até aos 38,82 dólares por título.
Uma diferença crucial: o endereço não pertencia ao domínio web da Bloomberg (www.bloomberg.com), mas, sim, a um endereço www.bloomberg.market. Trata-se de um domínio registado na semana passada no Panamá, de acordo com informação do WHOis.net.
As autoridades bolsistas irão, provavelmente, investigar este
incidente. Isto porque a subida abrupta dos títulos terá criado uma
oportunidade de manipulação de mercado.
A subida das ações intensificou-se quando um jornalista da CNBC partilhou a notícia.
Depois de Carl Quintanilla reparar em alguns erros gramaticais no texto,
um editor da Bloomberg veio, então, indicar que se tratava de uma
notícia falsa.
* É preciso ler todas as linhas e sobretudo as entrelinhas, a maior parte das notícias são capciosas.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Dia histórico.
Há acordo sobre o nuclear.
"É um novo capítulo de esperança"
Depois
de 12 anos de impasse, entendimento sobre o programa nuclear iraniano
vai obrigar o país a autorizar inspeções em instalações militares.
Embargo às armas devem manter-se por mais cinco anos.
Foi
alcançado um acordo com o Irão sobre o programa nuclear, após 12 anos
em que pairou a ameaça de um novo conflito no Médio Oriente. O acordo
foi anunciado ao 18º dia de negociações quase ininterruptas em Viena,
que envolvem delegações de sete países e a líder da diplomacia da União
Europeia, Federica Mogherini.
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) revelou já ter assinado com Teerão "um roteiro" que permite investigar as suspeitas sobre eventuais esforços feitos no passado para desenvolver de armas nucleares por parte do Irão. Na sua conta de Twitter, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, partilhou fotografias do momento da assinatura.
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O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) revelou já ter assinado com Teerão "um roteiro" que permite investigar as suspeitas sobre eventuais esforços feitos no passado para desenvolver de armas nucleares por parte do Irão. Na sua conta de Twitter, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, partilhou fotografias do momento da assinatura.
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INCREDÍVEL |
Já o ministro dos
Negócios Estrangeiros iraniano, Javad Zarif, considerou o acordo
"histórico", dizendo que o entendimento abre um "novo capítulo de
esperança".
O documento que foi assinado terá mais de 80 páginas e
cinco anexos. As agências internacionais avançam que existe um
compromisso para a inspeção de instalações militares no Irão: os
inspetores da União Europeia poderão visitar os locais, mas as
autoridades iranianas devem exigir pedidos de acesso, excluindo visitas
de surpresa. O Irão terá ainda acedido a que as sanções sejam repostas
durante 65 dias em caso de incumprimento das condições do acordo. O
embargo às armas do Irão manter-se-á por cinco anos e as sanções que
dizem respeito aos mísseis continuam por mais oito anos, escreve a
agência Reuters.
"Nova era" nas relações entre EUA e Irão
O
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saudou a conclusão do
acordo sobre o programa nuclear iraniano, afirmando que se baseia em
verificações e não na confiança.
"Este acordo mostra que a diplomacia norte-americana pode conseguir mudanças reais e significativas", declarou.
"Este
acordo não se baseia na confiança. Baseia-se em verificações. Os
inspetores terão acesso 24 sobre 24 horas às instalações nucleares chave
iranianas", adiantou, numa declaração solene na Casa Branca,
acompanhado pelo seu vice-presidente, Joe Biden.
Obama considerou que o acordo permitirá dar início a uma nova era nas relações entre o Irão e os Estados Unidos.
"Este
acordo dá-nos a possibilidade de avançar numa nova direção. Devemos
aproveitá-la", declarou, prometendo o levantamento das sanções
norte-americanas contra o Irão.
No entanto, adiantou que "se o Irão violar o acordo, todas as sanções serão repostas".
A
declaração do presidente norte-americano sobre o acordo entre o Irão e
as grandes potências foi transmitida em direto na televisão pública
iraniana, constatou a agência France Presse em Teerão.
Trata-se da
segunda vez em 36 anos que o discurso de um presidente dos Estados
Unidos - que romperam as relações diplomáticas com Teerão em 1979, ano
da revolução islâmica - é transmitido em direto pela televisão estatal.
O
presidente do Irão, Hassan Rohani, declarou que o acordo sobre o
programa nuclear assinado hoje é "um ponto de partida" para a confiança,
desde que seja respeitado.
"Se este acordo for aplicado
corretamente... podemos eliminar gradualmente a desconfiança", afirmou
num discurso transmitido em direto pela televisão, numa referência às
difíceis relações com as principais nações ocidentais.
"Este acordo é mútuo, é recíproco", acrescentou.
Rohani sublinhou que "o Irão nunca vai tentar produzir armas nucleares".
A
intervenção de Rohani aconteceu alguns minutos depois da transmissão em
direto pela televisão estatal iraniana do discurso do presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama.
O "plenário final"
Os
ministros do Irão e das principais potências mundiais reuniram esta
terça-feira às 10:30 locais (09:30 em Lisboa) num "plenário final" em
Viena, na sede da ONU. Irão e o chamado Grupo 5+1 - os cinco membros
permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, França e
Reino Unido) mais a Alemanha fizeram esforços no sentido de fechar um
acordo que garanta que Teerão não tenta obter uma bomba atómica
recebendo como contrapartida um levantamento das sanções económicas que
lhe foram impostas.
Ainda que muitos pormenores do acordo sejam
conhecidos, tendo sido provisoriamente definidos em Lausanne, Suíça, no
passado mês de abril, não se sabe se o texto final do entendimento será
hoje tornado público. Sabe-se já que o Irão será aliviado das sanções
económicas que lhe foram impostas na condição de se comprometer a parar
com o seu programa nuclear, mas só hoje deverão ser conhecidos os
detalhes políticos que resultam destas decisões.
Depois de vários
avanços terem feito crer num acordo até à meia-noite de segunda-feira,
13 de julho, entre Teerão e as seis potências mundiais, o chefe da
diplomacia iraniana adiou a decisão para hoje. Ontem, chegou a surgir no
Twitter em inglês do presidente Hassan Rouhani, uma mensagem em que se congratulava pelo acordo alcançado. Mas foi prontamente apagada, um sinal de que algo terá falhado na maratona negocial.
Os principais pontos do acordo
O
acordo sobre o programa nuclear iraniano, hoje assinado em Viena após
21 meses de negociações, está incluído num documento com perto de 100
páginas com um texto principal e cinco anexos.
Segundo a delegação
francesa, citada pelo diário Le Monde, as principais linhas do acordo
entre Teerão e o grupo dos 5+1 (cinco membros permanentes do Conselho de
Segurança da ONU -- Estados Unidos, China, Reino Unido, França e
Rússia, e Alemanha -- num processo que se arrastava há 12 anos, preveem:
Limitar o enriquecimento de urânio.
O
objetivo principal consiste em pôr em prática severas restrições para
garantir que o 'break-out', o tempo necessário para produzir suficiente
urânio enriquecido que permita fabricar uma bomba atómica, seja de pelo
menos um ano e durante uma duração de dez anos.
Limitar a produção de plutónio
O
plutónio é, com o urânio, a outra matéria fóssil que pode ser utilizada
para o fabrico de uma bomba atómica. O acordo de Viena estipula que o
reator da central de água pesada de Arak será modificado para não
produzir plutónio com vocação militar.
Reforçar as inspeções
Era
um dos pontos mais delicados das negociações. Será aplicado um regime
reforçado de inspeções durante toda a duração do acordo, e mesmo para
além em relação a certas atividades. A Agência internacional de energia
atómica (AIEA) poderá assim verificar durante 20 anos o parque de
centrifugadoras e durante 25 anos a produção de concentrado de urânio
('yellow cake'). O Irão compromete-se em aplicar, e depois ratificar, o
protocolo adicional da AIEA, que permite inspeções intrusivas.
Terminar com as sanções
O
principal objetivo dos iranianos consistia em obter o fim das múltiplas
sanções (da ONU, Estados Unidos e Europa) que entravam o
desenvolvimento do país. As sanções adotadas pela UE e EUA dirigidas aos
setores financeiro, energia e do transporte iranianos seriam levantadas
a partir da aplicação pelos iranianos dos seus compromissos, atestados
por um relatório da AIEA.
O mesmo procedimento será aplicado para
anular as seis resoluções adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU
contra o Irão desde 2006.
Manter o embargo de armas
Mantêm-se
as sanções relativas aos mísseis balísticos e às importações de armas
ofensivas. A transferência de materiais sensíveis que possam contribuir
parra o programa balístico iraniano também serão proibidas durante oito
anos, salvo autorização explícita do Conselho de Segurança da ONU.
O
texto não prevê o desmantelamento do programa iraniano, como admitido
no início das primeiras negociações entre 2003 e 2005, conduzidas pelos
europeus.
As infraestruturas iranianas também passam a ser
vigiadas mais de perto para impedir Teerão de iniciar uma corrida
clandestina à bomba atómica.
*Gostaríamos de partilhar desta euforia mas os governantes do Irão não nos convencem. Um país que tem mais de 75 milhões de habitantes onde as autoridades negam a existência de homossexualidade, é para acreditar em quê???
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Chris Froome conquista
La Pierre-Saint-Martin
O ciclista britânico Chris Froome (Sky) consolidou
esta terça-feira a liderança da Volta a França, ao vencer a décima
etapa, a primeira de alta montanha, no alto de La Pierre-Saint Martin.
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O camisola amarela arrancou a seis quilómetros da meta, já quando Vincenzo Nibali (Astana) e Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) tinham ficado para trás, e deixou Nairo Quintana (Movistar), que foi terceiro no topo da contagem de categoria especial, a 1 minuto e 4 segundos.
Segundo na etapa foi outro Sky, o australiano Richie Porte, que gastou mais 59 segundos do que o seu líder, que cumpriu os 167 quilómetros desde Tarbes em 4 horas, 22 minutos e 7 segundos. O britânico da Sky, vencedor do Tour2013, lidera agora com 2 minutos e 52 segundos de vantagem sobre o norte-americano Tejay Van Garderen (BMC) e 3 minutos e 9 segundos para Quintana.
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O camisola amarela arrancou a seis quilómetros da meta, já quando Vincenzo Nibali (Astana) e Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) tinham ficado para trás, e deixou Nairo Quintana (Movistar), que foi terceiro no topo da contagem de categoria especial, a 1 minuto e 4 segundos.
Segundo na etapa foi outro Sky, o australiano Richie Porte, que gastou mais 59 segundos do que o seu líder, que cumpriu os 167 quilómetros desde Tarbes em 4 horas, 22 minutos e 7 segundos. O britânico da Sky, vencedor do Tour2013, lidera agora com 2 minutos e 52 segundos de vantagem sobre o norte-americano Tejay Van Garderen (BMC) e 3 minutos e 9 segundos para Quintana.
Rui Costa foi 100.º na etapa, a
mais de 16 minutos do vencedor e segue no 33.º posto da geral, onde caiu
10 lugares. O melhor português do dia foi Tiago Machado, ao cruzar a
meta no 49.º posto.
TOUR 2015
Todos os vencedores das etapas
Etapa 1, 4 julho
Utrecht - Utrecht, 13.8 km
Vencedor: Rohan Dennis (BMC Racing Team)
Utrecht - Utrecht, 13.8 km
Vencedor: Rohan Dennis (BMC Racing Team)
Etapa 2, 5 julho
Utrecht – Neeltje Jans, 166 km
Vencedor: André Greipel (Lotto Soudal)
Utrecht – Neeltje Jans, 166 km
Vencedor: André Greipel (Lotto Soudal)
Etapa 3, 6 julho
Antuérpia – Huy, 159.5 km
Vencedor: Joaquim Rodríguez (Katusha)
Antuérpia – Huy, 159.5 km
Vencedor: Joaquim Rodríguez (Katusha)
Etapa 4, 7 julho
Seraing – Cambrai, 223.5 km
Vencedor: Tony Martin (Etixx-Quickstep)
Seraing – Cambrai, 223.5 km
Vencedor: Tony Martin (Etixx-Quickstep)
Etapa 5, 8 julho
Arras – Amiens, 189.5 km
Vencedor: André Greipel (Lotto Soudal)
Arras – Amiens, 189.5 km
Vencedor: André Greipel (Lotto Soudal)
Etapa 6, 9 julho
Abbeville – Le Havre, 191.5 km
Vencedor: Zdenek Stybar (Etixx-Quickstep)
Abbeville – Le Havre, 191.5 km
Vencedor: Zdenek Stybar (Etixx-Quickstep)
Etapa 7, 10 julho
Livarot – Fougères, 190.5 km
Vencedor: Mark Cavendish (Sky)
Livarot – Fougères, 190.5 km
Vencedor: Mark Cavendish (Sky)
Etapa 8, 11 julho
Rennes – Mûr-de-Bretagne, 181.5 km
Vencedor: Alexis Vuillermoz (Ag2r)
Rennes – Mûr-de-Bretagne, 181.5 km
Vencedor: Alexis Vuillermoz (Ag2r)
Etapa 9, 12 julho
Vannes – Plumelec, 28 km
Vencedor: BMC (contrarrelógio)
Vannes – Plumelec, 28 km
Vencedor: BMC (contrarrelógio)
13 julho, dia de descanso
Etapa 10, 14 julho
Tarbes – La Pierre Saint Martin, 167 km
Vencedor: Chris Froome (Sky)
* O espectáculo nas estradas de França.
Tarbes – La Pierre Saint Martin, 167 km
Vencedor: Chris Froome (Sky)
* O espectáculo nas estradas de França.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Fenprof fala em alteração dos critérios
dos exames durante correção
A Federação Nacional dos Professores disse, esta terça-feira, que os critérios de correção dos exames nacionais foram alterados quando os professores corretores já estavam a trabalhar nas avaliações, mas o instituto responsável pelas provas nega a acusação.
Na terça-feira, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) divulgou as médias das notas dos exames do secundário
e os resultados de duas disciplinas revelaram-se surpreendentes:
Matemática A teve uma melhoria de 2,8 valores, passando de média
negativa para positiva, e Biologia e Geologia desceu mais de dois
valores.
Os resultados médios dos exames levaram o ministro da Educação a solicitar ao Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) que verificasse se foi mantido o "grau de exigência global semelhante" ao dos últimos anos.
Pouco depois, o IAVE explicava que a melhoria dos resultados estava relacionado com o facto de este ano as provas de matemática do 12.º ano conterem matéria do 10.º ano.
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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) veio, esta terça-feira, em comunicado, dizer que "as alterações aos critérios de correção chegaram aos professores corretores já no período em que desenvolviam a tarefa".
Em resposta à Lusa, o IAVE garante que "não houve qualquer alteração dos critérios de classificação".
De acordo com aquele organismo, a novidade deste ano é que foi possível aceitar respostas consideradas corretas ou válidas, que não estariam inicialmente previstas, mas que foram aceites por sugestão de professores corretores já no decorrer do período de correção.
O IAVE explicou que este ano os critérios de classificação constituíram "transitoriamente um documento de trabalho, permitindo incorporar na versão final todos os contributos que os professores classificadores partilharam com os seus supervisores, e estes com o IAVE, os quais decorreram da análise cuidada das respostas de todos os alunos".
Para o IAVE, "esta nova metodologia visa manter e reforçar a equidade no processo de classificação, uma vez que pretende assegurar que as respostas não previstas, mas igualmente corretas ou válidas, são classificadas mediante os mesmos critérios."
O IAVE acusou ainda a Fenprof de fazer declarações sem "qualquer sentido se não o de desvirtuar o significado das medidas tomadas".
Questionado sobre o pedido de análise das provas, à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo para o ensino de Mandarim nas escolas, Nuno Crato disse aos jornalistas que o MEC está "sempre interessado em que as provas sejam analisadas para que se perceba exatamente o que se passou".
Sublinhando que o MEC quer que "exista uma semelhança conceptual entre as diversas provas de ano para ano para se perceber em que medida se está a avançar", Nuno Crato recusou alguma vez ter falado em facilitismo das provas.
"A única coisa que dissemos ao IAVE - que é um instituto autónomo e que tem a responsabilidade de fazer as provas de acordo com os seus critérios e com as equipas de especialistas produzem - é o que dizemos todos os anos: Após a realização das provas é necessário refletir sobre os seus resultados para tentar melhorar as provas", afirmou.
Nuno Crato acrescentou que é preciso manter "uma semelhança conceptual de ano para ano de forma a que as variações nas classificações possam dar indicações sólidas sobre o que se está a passar no ensino".
* Somos mesmo ingénuos, nós ontem a pensar que aqueles 2,8 valores de aumento médio a matemática era um sucesso de professores e alunos e já hoje consta a existência de um "cozinhadozinho" para o contentamento ficar mais apurado, azar, já cheira a esturro!
Pouco depois, o IAVE explicava que a melhoria dos resultados estava relacionado com o facto de este ano as provas de matemática do 12.º ano conterem matéria do 10.º ano.
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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) veio, esta terça-feira, em comunicado, dizer que "as alterações aos critérios de correção chegaram aos professores corretores já no período em que desenvolviam a tarefa".
Em resposta à Lusa, o IAVE garante que "não houve qualquer alteração dos critérios de classificação".
De acordo com aquele organismo, a novidade deste ano é que foi possível aceitar respostas consideradas corretas ou válidas, que não estariam inicialmente previstas, mas que foram aceites por sugestão de professores corretores já no decorrer do período de correção.
O IAVE explicou que este ano os critérios de classificação constituíram "transitoriamente um documento de trabalho, permitindo incorporar na versão final todos os contributos que os professores classificadores partilharam com os seus supervisores, e estes com o IAVE, os quais decorreram da análise cuidada das respostas de todos os alunos".
Para o IAVE, "esta nova metodologia visa manter e reforçar a equidade no processo de classificação, uma vez que pretende assegurar que as respostas não previstas, mas igualmente corretas ou válidas, são classificadas mediante os mesmos critérios."
O IAVE acusou ainda a Fenprof de fazer declarações sem "qualquer sentido se não o de desvirtuar o significado das medidas tomadas".
Questionado sobre o pedido de análise das provas, à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo para o ensino de Mandarim nas escolas, Nuno Crato disse aos jornalistas que o MEC está "sempre interessado em que as provas sejam analisadas para que se perceba exatamente o que se passou".
Sublinhando que o MEC quer que "exista uma semelhança conceptual entre as diversas provas de ano para ano para se perceber em que medida se está a avançar", Nuno Crato recusou alguma vez ter falado em facilitismo das provas.
"A única coisa que dissemos ao IAVE - que é um instituto autónomo e que tem a responsabilidade de fazer as provas de acordo com os seus critérios e com as equipas de especialistas produzem - é o que dizemos todos os anos: Após a realização das provas é necessário refletir sobre os seus resultados para tentar melhorar as provas", afirmou.
Nuno Crato acrescentou que é preciso manter "uma semelhança conceptual de ano para ano de forma a que as variações nas classificações possam dar indicações sólidas sobre o que se está a passar no ensino".
* Somos mesmo ingénuos, nós ontem a pensar que aqueles 2,8 valores de aumento médio a matemática era um sucesso de professores e alunos e já hoje consta a existência de um "cozinhadozinho" para o contentamento ficar mais apurado, azar, já cheira a esturro!
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