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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/07/2015
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Alunos do 9.º ano regressam a
médias negativas a Matemática
Divulgados resultados das provas finais.
Os alunos do 9.º ano registaram este ano uma média a Matemática de 48%, voltando a resultados negativos depois de, em 2014, terem conseguido uma positiva tangencial de 53%, adiantam os resultados das provas finais esta quinta-feira divulgados pela tutela.
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A Português, a outra disciplina a que os alunos do 3.º ciclo do ensino básico prestam provas finais, a média este ano foi de 58%, ligeiramente melhor que os 56% registados em 2014. Os resultados dos alunos do 9.º ano foram hoje divulgados pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC).
"O Ministério da Educação e Ciência salienta que estes resultados mostram ainda a existência de uma percentagem elevada de alunos com dificuldades significativas nestas disciplinas estruturantes, o que vem confirmar a necessidade de as escolas identificarem cada vez mais cedo essas dificuldades nos primeiros anos do ensino básico, aplicando as medidas de apoio definidas e implementadas pelas escolas desde 2012", refere o ministério em comunicado.
* Meninos, deixem se de tretas, de faces e twi, estudem mais e não digam aos papás que os professores não ensinam, a vida de kalimero ignorante "tásaver?", é o destino se não estudarem.
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A iniciativa, que tem poder de projeto de lei por ter sido assinada por mais de 35 mil cidadãos eleitores, já tinha estado no plenário do Parlamento para ser votada mas a maioria optou por fazê-la descer à comissão sem votação, para que a discussão se fizesse na especialidade. Antes, o assunto tinha-se tornado polémico por a Presidente da Assembleia da República ter forçado o agendamento da matéria depois de, numa conferência de líderes onde Assunção Esteves não esteve presente, ter-se decidido em sentido contrário.
Ou seja, a iniciativa legislativa anti-aborto veio para ficar e o presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, garante que vai mesmo ter de ser votada até ao fim da legislatura.
O debate desta tarde na comissão parlamentar foi, por isso, inteiramente feito em torno de questões regimentais. No final, ficou decidido que o presidente da comissão vai questionar a Presidente da Assembleia sobre se recebeu alguma “opinião” dos proponentes da iniciativa sobre a decisão de baixar à comissão sem votação – decisão pela oposição -, mas o regimento da Assembleia é claro no ponto em que diz que “a comissão pode apresentar textos de substituição, sem prejuízo da iniciativa, quando não retirada”.
Para já, ficou marcado para a próxima terça-feira de manhã um conjunto de audições a entidades, sugeridas maioritariamente pelo PS, como a Associação para o Planeamento Familiar, a União das Mulheres Alternativa e Resposta, a Associação das Mulheres Juristas, o Movimento Democrático das Mulheres ou o Conselho de Administração da Maternidade Alfredo da Costa. O CDS acrescentou ainda uma outra proposta, a audição a representantes do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
* Andam a defender o direito de nascer para uma merda de vida, suprema hipocrisia.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Parlamento volta a empurrar iniciativa de cidadãos contra interrupção da gravidez
Maioria tinha decidido baixar à comissão, sem votação, a iniciativa legislativa de cidadãos "pelo direito a nascer" e agora deputados voltam a adiar discussão. Primeiro, vão ouvir várias entidades.
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É um tema quente, pouco desejável em vésperas de campanha
eleitoral, que o Parlamento voltou a empurrar com a barriga. A
iniciativa legislativa de cidadãos “Pelo direito a nascer”, que prevê
alterações à lei do aborto, nomeadamente que passe a ser taxado e que,
entre outras coisas, a mulher seja obrigada a assinar previamente uma
ecografia, voltou a ser discutida na Assembleia da República e, mais uma
vez, voltou a ser adiada. Antes de qualquer decisão, deputados ainda vão ouvir várias entidades competentes.
A iniciativa, que tem poder de projeto de lei por ter sido assinada por mais de 35 mil cidadãos eleitores, já tinha estado no plenário do Parlamento para ser votada mas a maioria optou por fazê-la descer à comissão sem votação, para que a discussão se fizesse na especialidade. Antes, o assunto tinha-se tornado polémico por a Presidente da Assembleia da República ter forçado o agendamento da matéria depois de, numa conferência de líderes onde Assunção Esteves não esteve presente, ter-se decidido em sentido contrário.
Ou seja, a iniciativa legislativa anti-aborto veio para ficar e o presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Fernando Negrão, garante que vai mesmo ter de ser votada até ao fim da legislatura.
O debate desta tarde na comissão parlamentar foi, por isso, inteiramente feito em torno de questões regimentais. No final, ficou decidido que o presidente da comissão vai questionar a Presidente da Assembleia sobre se recebeu alguma “opinião” dos proponentes da iniciativa sobre a decisão de baixar à comissão sem votação – decisão pela oposição -, mas o regimento da Assembleia é claro no ponto em que diz que “a comissão pode apresentar textos de substituição, sem prejuízo da iniciativa, quando não retirada”.
Para já, ficou marcado para a próxima terça-feira de manhã um conjunto de audições a entidades, sugeridas maioritariamente pelo PS, como a Associação para o Planeamento Familiar, a União das Mulheres Alternativa e Resposta, a Associação das Mulheres Juristas, o Movimento Democrático das Mulheres ou o Conselho de Administração da Maternidade Alfredo da Costa. O CDS acrescentou ainda uma outra proposta, a audição a representantes do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
* Andam a defender o direito de nascer para uma merda de vida, suprema hipocrisia.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Comissão Europeia abriu 'guerra'
contra MasterCard
Comissão Europeia acusa MasterCard de aumentar artificialmente os custos dos pagamentos por cartão
Bruxelas
publicou hoje o parecer preliminar sobre a investigação que tem em
curso à MasterCard, uma das maiores empresas mundiais de cartões de
pagamentos, em que considera que a empresa norte-americana pode estar a
violar leis da concorrência europeias.
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"Muitos consumidores utilizam cartões de pagamento quotidianamente para comprar alimentos, roupas ou para fazerem compras na Internet. Atualmente suspeitamos que a MasterCard aumenta de forma artificial os custos dos pagamentos por cartão o que seria prejudicial para consumidores e retalhistas da União Europeia", disse a comissária responsável pela Concorrência, Margrethe Vestager, citada em comunicado.
Depois desta etapa de comunicação de objeções por Bruxelas, a MasterCard pode responder às acusações. Depois disso, se a Comissão Europeia confirmar a avaliação preliminar aplica uma multa à empresa.
Bruxelas está preocupada quer com as regras que a MasterCard aplica às operações transfronteiras no interior da União Europeia (UE), por considerar que a empresa impede os bancos de darem 'taxas de intercâmbio' mais baixas aos seus clientes, quer com as taxas cobradas aos retalhistas por receberem pagamentos efetuados com cartões MasterCard emitidos fora da Europa.
As 'taxas de intercâmbio' variam bastante consoante o Estado-membro. Uma das preocupações da Comissão é que as regras da MasterCard impedem que os retalhistas de um país com taxas de intercâmbio mais altas beneficiem de taxas de intercâmbio mais baixas oferecidas por um banco adquirente situado noutro Estado-membro, restringindo as práticas concorrências.
A segunda preocupação da Comissão tem a ver com as elevadas 'taxas de intercâmbio inter-regionais' da MasterCard. Estas taxas são pagas por um banco adquirente para as operações efetuadas na UE com cartões MasterCard emitidos noutras regiões do mundo.
Bruxelas explica que, por exemplo, "as taxas pagas por um banco adquirente quando um turista chinês utiliza o seu cartão para pagar a conta do restaurante em Bruxelas são até cinco vezes superiores às de um consumidor que utiliza um cartão emitido na Europa".
Esta atitude da MasterCard eleva os preços para os retalhistas e, logo, os preços dos produtos e serviços para os consumidores, afirma Bruxelas.
Além deste inquérito à MasterCard, decorre ainda um outro na Comissão Europeia sobre as taxas de intercâmbio inter-regionais à Visa.
* O cidadão comum leva porrada de todo o lado!
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"Muitos consumidores utilizam cartões de pagamento quotidianamente para comprar alimentos, roupas ou para fazerem compras na Internet. Atualmente suspeitamos que a MasterCard aumenta de forma artificial os custos dos pagamentos por cartão o que seria prejudicial para consumidores e retalhistas da União Europeia", disse a comissária responsável pela Concorrência, Margrethe Vestager, citada em comunicado.
Depois desta etapa de comunicação de objeções por Bruxelas, a MasterCard pode responder às acusações. Depois disso, se a Comissão Europeia confirmar a avaliação preliminar aplica uma multa à empresa.
Bruxelas está preocupada quer com as regras que a MasterCard aplica às operações transfronteiras no interior da União Europeia (UE), por considerar que a empresa impede os bancos de darem 'taxas de intercâmbio' mais baixas aos seus clientes, quer com as taxas cobradas aos retalhistas por receberem pagamentos efetuados com cartões MasterCard emitidos fora da Europa.
As 'taxas de intercâmbio' variam bastante consoante o Estado-membro. Uma das preocupações da Comissão é que as regras da MasterCard impedem que os retalhistas de um país com taxas de intercâmbio mais altas beneficiem de taxas de intercâmbio mais baixas oferecidas por um banco adquirente situado noutro Estado-membro, restringindo as práticas concorrências.
A segunda preocupação da Comissão tem a ver com as elevadas 'taxas de intercâmbio inter-regionais' da MasterCard. Estas taxas são pagas por um banco adquirente para as operações efetuadas na UE com cartões MasterCard emitidos noutras regiões do mundo.
Bruxelas explica que, por exemplo, "as taxas pagas por um banco adquirente quando um turista chinês utiliza o seu cartão para pagar a conta do restaurante em Bruxelas são até cinco vezes superiores às de um consumidor que utiliza um cartão emitido na Europa".
Esta atitude da MasterCard eleva os preços para os retalhistas e, logo, os preços dos produtos e serviços para os consumidores, afirma Bruxelas.
Além deste inquérito à MasterCard, decorre ainda um outro na Comissão Europeia sobre as taxas de intercâmbio inter-regionais à Visa.
* O cidadão comum leva porrada de todo o lado!
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HERMENEGILDO GALANTE
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IN "AÇORIANO ORIENTAL"
07/07/15
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O mesmo e mais fraco
Por nítida conveniência política e calculado proveito pessoal, Berta Cabral demarcou-se da figura e da governação de Passos Coelho
no final da campanha para as últimas legislativas regionais. A
maquinação cheirou a desespero, falhou rotundamente e a candidata do
PSD/A perdeu as eleições para Vasco Cordeiro. Mas nem por isso o
rejeitado Primeiro-ministro deixou de lhe lançar a ponta da corda para o
“estágio” como Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional.
Pressuponha-se que a passagem, mesmo que trivial, pelos corredores do Ministério da Defesa constituísse, ao menos, a experiência vivida dos dislates do centralismo e daí resultasse uma melhor e mais consistente visão política sobre estas ilhas. Mas não. Nas funções de governante em plena campanha eleitoral, Berta Cabral prefere descer à pífia conotação entre socialistas e casos que só à justiça competem, a ver se do outro lado lhe lembram uma mão cheia de refinados “companheiros da alegria”.
Estaseria a mais conveniente maneira de mergulhar uma campanha de esclarecimento em cestos de roupa em barrela e evitar que a candidata nos diga da sua ação enquanto Secretária de Estado, do seu pensamento sobre as Base das Lajes, sobre o mar dos Açores, sobre a Agricultura e o sector do leite e, sobretudo, do modo como o governo de que ela faz parte tem assobiado para o ar relativamente a assuntos fundamentais para a Região e para a Autonomia.
A luta por um lugar na Assembleia da República não deve reduzir-se à subida dos degraus da promessa fácil nem descer ao tom da acusação e do paleio sem ideias.
Para quem, nos Açores, exigia “Valorizar o nosso estatuto de ultraperiferia em toda a sua transversalidade e a dimensão atlântica dos Açores junto da Europa”, não pode agora manter na penumbra do esquecimento os propósitos que então defendia sem nada por eles fazer.
Insistir no modelo da campanha partidária pela aparência e pela futilidade, julgando outros no terreiro em desculpa própria é regressar ao mesmo e mais fraco. E para isso já não há pachorra.
Pressuponha-se que a passagem, mesmo que trivial, pelos corredores do Ministério da Defesa constituísse, ao menos, a experiência vivida dos dislates do centralismo e daí resultasse uma melhor e mais consistente visão política sobre estas ilhas. Mas não. Nas funções de governante em plena campanha eleitoral, Berta Cabral prefere descer à pífia conotação entre socialistas e casos que só à justiça competem, a ver se do outro lado lhe lembram uma mão cheia de refinados “companheiros da alegria”.
Estaseria a mais conveniente maneira de mergulhar uma campanha de esclarecimento em cestos de roupa em barrela e evitar que a candidata nos diga da sua ação enquanto Secretária de Estado, do seu pensamento sobre as Base das Lajes, sobre o mar dos Açores, sobre a Agricultura e o sector do leite e, sobretudo, do modo como o governo de que ela faz parte tem assobiado para o ar relativamente a assuntos fundamentais para a Região e para a Autonomia.
A luta por um lugar na Assembleia da República não deve reduzir-se à subida dos degraus da promessa fácil nem descer ao tom da acusação e do paleio sem ideias.
Para quem, nos Açores, exigia “Valorizar o nosso estatuto de ultraperiferia em toda a sua transversalidade e a dimensão atlântica dos Açores junto da Europa”, não pode agora manter na penumbra do esquecimento os propósitos que então defendia sem nada por eles fazer.
Insistir no modelo da campanha partidária pela aparência e pela futilidade, julgando outros no terreiro em desculpa própria é regressar ao mesmo e mais fraco. E para isso já não há pachorra.
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
07/07/15
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Marco Silva despede-se apenas
de adeptos e... jogadores
O novo treinador dos gregos do Olympiacos, Marco
Silva, agradeceu esta quinta-feira aos adeptos do Sporting, aos
futebolistas dos leões e aos que "contribuíram com o seu trabalho
diário".
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"A vida de um treinador é feita de mudança e chegou a hora de abraçar um novo desafio, como treinador do Olympiacos,
na Grécia, a minha primeira experiência fora de Portugal. Não posso,
contudo, esquecer o último ano ao serviço do Sporting Clube de Portugal,
nem deixar de proferir uma palavra de apreço pela forma como fui
acolhido em Alvalade", começou por escrever o técnico num comunicado.
Depois
de três temporadas no comando técnico do Estoril, levando o clube
canarinho à I Liga e depois à Liga Europa, Marco Silva, de 37 anos,
treinou o Sporting na época passada, conquistando a Taça de Portugal e
concluído o campeonato no terceiro lugar.
O contrato com os verdes e brancos, que era válido
até ao fim da época 2017/18 foi interrompido, levando o técnico à sua
primeira experiência no estrangeiro, sem, contudo, agradecer aos que
consigo colaboraram no Sporting.
"Para os
adeptos fica o meu agradecimento, por mim e por toda a equipa, pelo
apoio que foi essencial na tarefa de lidar com as adversidades que
sempre surgem durante uma época desportiva. Na minha memória ficam,
também, os jogadores, pelo esforço e união, e todos aqueles que, na
equipa técnica e no staff de apoio, contribuíram com o seu trabalho
diário para que pudéssemos lutar pelos nossos objetivos", acrescentou
Marco Silva, rematando com o desejo de "maiores felicidades futuras para
o Sporting Clube de Portugal".
No
pentacampeão helénico, Marco Silva sucede ao compatriota Vítor Pereira,
que rumou aos turcos do Fenerbahçe, tornando-se no terceiro luso a
comandar o clube do Pireu, após o seu antecessor nos leões Leonardo
Jardim, atual treinador dos franceses do Monaco ter feito a 'viagem'
inversa - dos gregos para o Sporting - no início de 2013/14.
* Um gesto de despedida correcto, não referiu actos menos honestos cometidos contra si.
* Um gesto de despedida correcto, não referiu actos menos honestos cometidos contra si.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Infarmed manda retirar do mercado
Água de Rosas da Elective
A Autoridade do Medicamento e Produtos de Saúde decretou, esta quinta-feira, a suspensão imediata da venda do produto cosmético Água de Rosas da marca Elective.
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"Verificou-se que o produto cosmético Água de Rosas Elective, da marca Elective, não
cumpria os requisitos legais estabelecidos (...) pelo que o Infarmed
ordena a suspensão imediata da comercialização e retirada do mercado de
todos os lotes do produto", indica um alerta divulgado no site da
Autoridade do Medicamento.
O
Infarmed determina que as entidades que tenham o produto não o podem
vender e que os consumidores que o têm já comprado não o devem usar,
"por não ser possível garantir a sua qualidade e segurança".
* Rosas com espinhos.
* Rosas com espinhos.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Tribunal de Contas reprova contrato
de seguros adjudicado pela AICEP
O Tribunal de Contas rejeitou aprovar o contrato
anual de aquisição de serviços de seguros da AICEP, presidida por Miguel
Frasquilho. Trata-se de um contrato adjudicado no final de 2014 por 562
mil euros. A AICEP já recorreu.
Um contrato anual de aquisição de
serviços de seguros da Agência para o Investimento e Comércio Externo
de Portugal (AICEP) foi reprovado pelo Tribunal de Contas (TdC). O TdC
recusou aprovar o contrato de 562 mil euros feito entre a agência
presidida por Miguel Frasquilho, ex-deputado do PSD, desde 2014, e a
empresa Luso-Atlântica.
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O acórdão do TdC evidencia
um conjunto de argumentos que justificam a reprovação do referido
contrato de aquisição de serviços, entre os quais a ausência dos
"pressupostos previstos" no Código da Contratação Pública para os casos
de adjudicação directa.
No entender do TdC, tendo em conta os "valores envolvidos
deveria ter-se adoptado o concurso público internacional, ou concurso
limitado por prévia qualificação". A instituição presidida por Guilherme
de Oliveira Martins refere uma violação de disposições do Orçamento do
Estado.
O contrato entre a AICEP e a Luso-Atlântica foi formalizado a
31 de Dezembro de 2014 e prevê a cobertura de todo o presente ano de
2015. A AICEP, contactada pelo jornal Expresso, revelou ter "interposto
recurso", razão pela qual o contrato existente continua em vigor.
No acórdão atrás referido, o TdC elucida que a AICEP chegou
mesmo a fazer um concurso público internacional para a contratação de
serviço de seguros. No entanto, a agência responsável pela promoção e
apoio à exportação acabou por cancelar o concurso após todas as
seguradoras terem apresentado propostas com preços sempre acima do
valor-base de 485 mil euros, definido pela AICEP a 4 de Junho de 2014.
A AICEP recorreu da decisão do Tribunal do Contas, "por não concordar
com os fundamentos apontados" e sublinha que "dados os efeitos
suspensivos, mantém-se em vigor o contrato celebrado".
"Esclarece-se que as decisões tomadas pelo Conselho de Administração
da AICEP relativas à carteira de seguros da agência para 2015 permitiram
reduzir os custos envolvidos em 121.191,59 euros. A decisão adoptada
permitiu ainda salvaguardar as obrigações legais a que a AICEP está
sujeita, incluindo os direitos dos colaboradores, em Portugal e no
estrangeiro", sublinha a AICEP.
* Neste país o desrespeito pelos tribunais começa nos líderes do governo e acabará provavelmente em alguém que também mande num alguém qualquer.
** Paulo Morais afirmou em abril de 2914, num artigo com o título
“O ouro ao bandido”
“O
modelo adotado nas sucessivas privatizações não poderia ser mais
obscuro. A determinação dos preços de venda não foi clara. No caso da
EDP, a promiscuidade atingiu o absurdo: Frasquilho era quadro do BES,
entidade que assessorou os chineses na compra”.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Sapador florestal é suspeito de ter
ateado sete incêndios em Murça
A Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real anunciou hoje a detenção de um sapador florestal suspeito de ter ateado sete incêndios no concelho de Murça.
O detido, de 41 anos, terá atuado, segundo referiu a polícia, "num quadro emocional depressivo".
O homem é suspeito de ter ateado incêndios nos meses de abril, maio e junho, em diversas localidades do concelho de Murça.
* O negócio do fogo incendeia muitos bolsos, dizem haver muita gente a trabalhar na prevenção de incêndios, com interesses patrimoniais em empresas de segurança, será verdade?
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HOJE NO
"i"
"i"
Educação.
Abertos quatro inquéritos a escolas
por suspeita de notas inflacionadas
Os inquéritos são resultado de uma investigação feita a 10 escolas públicas e privadas.
Os quatro inquéritos abertos a escolas suspeitas de
inflacionarem as notas resultam de investigações a 10 escolas públicas e
privadas, revelou esta quinta-feira o secretário de Estado do Ensino e
da Administração Escolar, Casanova de Almeida.
Em declarações aos jornalistas, à margem do encerramento do encontro
da EPIS – Empresários pela Inclusão, o secretário de Estado explicou que
há actualmente quatro estabelecimentos de ensino a serem investigados
por discrepâncias entre as classificações internas, que são produzidas
pela própria escola, e as notas apresentadas nos exames nacionais.
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De acordo com o governante, essas discrepâncias foram detectadas pela
Direcção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência, o que levou a
Inspecção-geral de Educação e Ciência a averiguar a “desconformidade de
algumas classificações internas”.
“Com base nesses dados, e na segurança de que pudesse haver um
desalinhamento de umas notas em relação às outras, a Inspecção-geral de
Educação e Ciência foi para o terreno fazer averiguações em dez
estabelecimentos de ensino”, adiantou Casanova de Almeida.
Acrescentou que estas dez escolas eram as que “apresentavam
notoriamente um maior desalinhamento entre as classificações internas e
as classificações de exame” e que em causa estavam tanto
estabelecimentos de ensino privados como públicos.
Segundo o secretário de Estado, foram feitas recomendações a esses
estabelecimentos de ensino e durante o mês de Junho foi verificado se
essas recomendações estavam a ser cumpridas, o que aconteceu “na
generalidade” das escolas.
“A Inspecção-geral de Educação e Ciência achou que deveria averiguar
melhor quatro das situações e é isso que decorre nesta altura”, revelou.
Casanova de Almeida aproveitou para sublinhar que os cidadãos têm
hoje acesso a muito mais informação graças ao trabalho feito pela
Direcção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência e que é no quadro
desse trabalho que foram publicados os resultados que entretanto a
Inspecção-geral foi investigar.
“Não termina aqui esse processo porque a própria inspecção irá
acompanhar ao longo do próximo ano a verificação dessas recomendações”,
adiantou.
O Conselho Nacional de Educação alertou, no seu relatório “Estado da
Educação 2013”, divulgado em Setembro do ano passado, para a existência
de escolas que inflacionam os resultados dos alunos, gerando
discrepâncias entre a classificação interna (resultante do trabalho
desenvolvido pelo aluno ao longo de todo o ano) e a classificação
externa (nota obtida nos exames).
Na altura, o Ministério da Educação e Ciência considerou “natural” a
existência de diferenças nas notas internas e externas, mas garantiu
também a intervenção da IGEC, caso fosse “participada,
fundamentadamente, alguma situação concreta" de manipulação concertada
de resultados escolares".
* Nada escapa à usura dos "empreendedores" nacionais, saúde, educação, alimentação, transportes, finanças, etc..
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Atleta de fora dos
Europeus de Juniores
por erro da Federação
Para qualquer atleta de alta competição, chegar a
uma competição internacional é, com certeza, um dos objetivos da
carreira. Para isso é preciso treinar e, mais do que isso, obter
resultados. Oleksandr Lyashchenko é o espelho perfeito disso.
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Tem
18 anos e no passado fim de semana conseguiu os mínimos de salto em
comprimento para participar nos campeonatos europeus de atletismo
júnior. Conseguiu o maior feito da carreira. Mas foi aí que o sonho se
tornou em pesadelo.
Oleksandr não vai poder participar na competição. Não porque se lesionou, mas porque a federação portuguesa de atletismo se esqueceu de o inscrever.
Esta é uma situação praticamente irreversível, apesar dos esforços do organismo. A Federação ainda fez uma exposição, esta segunda feira, à associação europeia, mas a mesma tem-se mostrado quase sempre inflexível na resolução destes casos. É muito provável então, que o sonho de Oleksandr caia por terra, mesmo quando o atleta português fez tudo para o conseguir.
Oleksandr não vai poder participar na competição. Não porque se lesionou, mas porque a federação portuguesa de atletismo se esqueceu de o inscrever.
Esta é uma situação praticamente irreversível, apesar dos esforços do organismo. A Federação ainda fez uma exposição, esta segunda feira, à associação europeia, mas a mesma tem-se mostrado quase sempre inflexível na resolução destes casos. É muito provável então, que o sonho de Oleksandr caia por terra, mesmo quando o atleta português fez tudo para o conseguir.
* Qualquer federação desportiva tem regras próprias e pune os atletas que as incumprem. De que modo a Federação Portuguesa de Atletismo vai indeminizar o atleta lesado? Haverá justiça?
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Sete em cada 10 casas separam
as embalagens, mas 29% ainda
não separa lixo
Sete em cada 10 casas fazem separação das embalagens usadas
diariamente e mais de metade separa todos os materiais que podem ser
reciclados, um comportamento que melhorou relativamente a 2011, segundo um
estudo hoje divulgado.
De acordo com o trabalho "Hábitos e Atitudes face à separação
de resíduos domésticos 2015", desenvolvido pela Intercampus a pedido da
Sociedade Ponto Verde (SPV), registou-se um crescimento de dois pontos
percentuais do número de famílias que separam as embalagens, para 71%,
na comparação com os resultados obtidos em 2011, o último ano em que foi
realizado um estudo semelhante.
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"59% dos inquiridos faz a separação doméstica de todas as tipologias de materiais passíveis de serem separadas, um crescimento de 12 pontos percentuais face a 2011", salienta uma informação da SPV.
"Nunca como agora as famílias portuguesas separaram tanto as suas embalagens usadas. É em Lisboa que se observa o maior nível de separação, mas, em todo o país, são cada vez mais os cidadãos que aderem à reciclagem", resume a SPV.
São 12% os lares que separam alguns materiais e a inexistência de qualquer separação de lixo verifica-se em 29% dos casos observados.
Pela negativa, os separadores totais (32%) e parciais (31%) destacam a distância ao ecoponto mais próximo, justificação que sobe para 43% no caso dos não separadores.
Entre as famílias separadoras totais, em 88% dos casos o ecoponto está a menos de cinco minutos da residência, na deslocação a pé, percentagem que desce para 72% nos não separadores.
A falta de espaço e as condições do lar são outros dos aspetos negativos indicados como razão para a não separação do lixo.
No distrito de Lisboa, a adesão ao processo de separação de embalagens usadas atinge 79%, seguindo-se Leiria, com 75%.
Em Lisboa, 67% das 633 famílias observadas fazem a separação doméstica de embalagens usadas de forma total, ou seja, sem quaisquer erros, enquanto 21% não faz qualquer tipo de separação.
Do total dos inquiridos, 42% afirma que a crise económica teve impacto sobre os seus hábitos alimentares, com a racionalização dos consumos de energia e de água.
Os efeitos da crise sobre os hábitos alimentares são mais referidos em Setúbal e estão acima de 40% em Lisboa, Coimbra, Castelo Branco, Porto e Santarém.
Ao contrário, Bragança é o distrito onde o impacto da crise é menos ressalvado, sendo apenas assumido por 28% das famílias.
"A contribuição para uma melhoria da qualidade do ambiente é o benefício mais associado à separação doméstica de embalagens", salienta a SPV, especificando que atinge 91% no caso dos separadores totais e parciais e 78% nos não separadores.
No âmbito da campanha Missão Reciclar, em Lisboa, foram também realizados 6.103 inquéritos com o objetivo de compreender se a taxa sobre os sacos de plástico alterou os hábitos de separação e, por outro lado, qual a forma utilizada pelas pessoas para levarem as suas embalagens usadas para o ecoponto.
De acordo com os resultados obtidos, "a maioria (46%) continua a utilizar os sacos das compras para o fazer e entre as respostas obtidas, é referida ainda a utilização de sacos reutilizáveis (23%) ou a utilização de outros sacos (13%)".
O estudo "Hábitos e Atitudes face à separação de resíduos domésticos 2015" resultou de 3.529 entrevistas, realizadas entre 05 de dezembro de 2013 e 16 de maio de 2015 em 15 distritos de Portugal Continental, e representam 3.759.729 alojamentos.
* Tudo o que fizermos pela Terra será para o bem de quem vier a seguir.
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"59% dos inquiridos faz a separação doméstica de todas as tipologias de materiais passíveis de serem separadas, um crescimento de 12 pontos percentuais face a 2011", salienta uma informação da SPV.
"Nunca como agora as famílias portuguesas separaram tanto as suas embalagens usadas. É em Lisboa que se observa o maior nível de separação, mas, em todo o país, são cada vez mais os cidadãos que aderem à reciclagem", resume a SPV.
São 12% os lares que separam alguns materiais e a inexistência de qualquer separação de lixo verifica-se em 29% dos casos observados.
Pela negativa, os separadores totais (32%) e parciais (31%) destacam a distância ao ecoponto mais próximo, justificação que sobe para 43% no caso dos não separadores.
Entre as famílias separadoras totais, em 88% dos casos o ecoponto está a menos de cinco minutos da residência, na deslocação a pé, percentagem que desce para 72% nos não separadores.
A falta de espaço e as condições do lar são outros dos aspetos negativos indicados como razão para a não separação do lixo.
No distrito de Lisboa, a adesão ao processo de separação de embalagens usadas atinge 79%, seguindo-se Leiria, com 75%.
Em Lisboa, 67% das 633 famílias observadas fazem a separação doméstica de embalagens usadas de forma total, ou seja, sem quaisquer erros, enquanto 21% não faz qualquer tipo de separação.
Do total dos inquiridos, 42% afirma que a crise económica teve impacto sobre os seus hábitos alimentares, com a racionalização dos consumos de energia e de água.
Os efeitos da crise sobre os hábitos alimentares são mais referidos em Setúbal e estão acima de 40% em Lisboa, Coimbra, Castelo Branco, Porto e Santarém.
Ao contrário, Bragança é o distrito onde o impacto da crise é menos ressalvado, sendo apenas assumido por 28% das famílias.
"A contribuição para uma melhoria da qualidade do ambiente é o benefício mais associado à separação doméstica de embalagens", salienta a SPV, especificando que atinge 91% no caso dos separadores totais e parciais e 78% nos não separadores.
No âmbito da campanha Missão Reciclar, em Lisboa, foram também realizados 6.103 inquéritos com o objetivo de compreender se a taxa sobre os sacos de plástico alterou os hábitos de separação e, por outro lado, qual a forma utilizada pelas pessoas para levarem as suas embalagens usadas para o ecoponto.
De acordo com os resultados obtidos, "a maioria (46%) continua a utilizar os sacos das compras para o fazer e entre as respostas obtidas, é referida ainda a utilização de sacos reutilizáveis (23%) ou a utilização de outros sacos (13%)".
O estudo "Hábitos e Atitudes face à separação de resíduos domésticos 2015" resultou de 3.529 entrevistas, realizadas entre 05 de dezembro de 2013 e 16 de maio de 2015 em 15 distritos de Portugal Continental, e representam 3.759.729 alojamentos.
* Tudo o que fizermos pela Terra será para o bem de quem vier a seguir.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Justiça investiga lista de 500 médicos
que terão recebido prémios da Bial
Investigação partiu de denúncia de ex-chefe de vendas. Foram constituídos arguidos 14 funcionários da Bial.
A investigação judicial à farmacêutica Bial, que ontem levou à
realização de 24 buscas à sede do grupo e a outras delegações, tem por
base várias denúncias de fraude no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Uma
das denúncias resulta de um ex-chefe de vendas regional do laboratório
no âmbito do processo ‘Remédio Santo' que levou, no final de 2014, à
condenação de 13 dos arguidos. Na mira da Justiça está uma alegada
simulação de estudos científicos para justificar pagamentos a médicos,
prémios a clínicos para receitarem medicamentos da Bial, alguns deles
comparticipados a 100% pelo Estado, bem como suspeitas de falsificação
de receitas.
A Procuradoria Geral da República (PGR) confirmou
ontem que está a investigar "entre outras, matérias relacionadas com
pagamentos efectuados a título de estudos científicos, mas que se
reportariam à prescrição de fármacos".
Deu ainda conta que "foram
constituídos 17 arguidos, 16 pessoas singulares e uma pessoa colectiva" e
que a "Bial não se encontra entre os arguidos ".
O Económico
sabe que na posse da Polícia Judiciária (PJ) estão registos de perto de
cinco centenas de médicos que terão recebido dinheiro, cheques ou
cartões de compras para receitar medicamentos. E que a investigação a
fraudes no SNS prende-se com um inquérito aberto em 2012 pelo
Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) a partir do
processo ‘Remédio Santo' (ver caixa) através da extracção de uma
certidão e de outras denúncias vindas do sector da saúde. O inquérito
visa outros responsáveis do laboratório farmacêutico, nomeadamente
delegados de informação médica (DIM) e médicos. Segundo a PGR, "estão em
causa suspeitas dos crimes de corrupção activa e passiva, burla
qualificada e falsificação de documentos".
Fonte oficial da Bial
confirmou as buscas de ontem. Depois de estranhar a diligência
processual, a mesma fonte garantiu que a empresa "prestou e continuará a
prestar às autoridades, sempre que necessário, toda a colaboração
solicitada para o cabal esclarecimento da realidade".
Formifarma constituída arguida
O Económico apurou
que entre os 17 arguidos está a Formifarma, consultora na área da saúde
e do medicamento. A Formifarma, com sede em Cascais e detida
maioritariamente por José Aranda Silva, seria uma das empresas
contratadas pela Bial para realizar estudos em que os médicos eram
pagos. E já tinha sido apontada por antigos delegados da Bial, acusados
no processo ‘Remédio Santo', como a empresa que fazia estudos para
justificar prémios a médicos.
Aranda da Silva - o primeiro
presidente do Infarmed e antigo bastonário da Ordem dos farmacêuticos -
não foi constituído arguido. Já entre as 16 pessoas singulares,
constituídas arguidas, estão dois funcionários da Formifarma e 14 da
Bial, nomeadamente delegados de informação médica.
Zebenix na mira da Justiça
No âmbito das
denúncias que deram origem à investigação à Bial está também o alegado
favorecimento na comparticipação do Zebenix, um medicamento para a
epilepsia que levou a uma queixa contra o Infarmed por alegadamente
favorecer a sua aprovação. Em 2010, o regulador estipulou-lhe um preço
inicial de venda ao público de 230 euros (30 comprimidos), com uma
comparticipação estatal de 95%. O preço foi bastante criticado pelo
então presidente da Associação Nacional de Farmácias, João Cordeiro, que
chegou a exigir uma "investigação policial". Em Maio de 2012, o
Infarmed foi alvo de uma busca judicial por causa do Zebenix, cujo preço
e comparticipação foi, entretanto, baixando. Para colmatar a descida da
margem de lucro, segundo o ex-chefe de vendas Rui Peixoto, a Bial terá
aumentado ainda mais a pressão sobre os médicos e os DIM para que fossem
cumpridos os objectivos de vendas.
Denúncias de ex-funcionário
No âmbito do processo
‘Remédio Santo' que lesou os cofres do Estado em cerca de quatro
milhões de euros, Rui Peixoto, o ex-chefe regional de vendas da Bial
Portugal - que foi condenado a nove anos de prisão efectiva - revelou
que a farmacêutica terá pago muitos milhares de euros a médicos: em
dinheiro vivo ou através de cartões de compras ou colaborações em
"pseudo-estudos de mercado", para prescreverem medicamentos
comparticipados pelo Estado. Neste último caso, disse Rui Peixoto, os
pagamentos eram feitos por cheque para os clínicos participarem "na
simulação de estudos científicos, que mais não eram que inquéritos a
preencher pelos médicos".
Na lista que a PJ encontrou no âmbito
da operação ‘Remédio Santo' constarão cerca de 500 nomes de clínicos
que, segundo um relatório da Judiciária, teriam obtido "vantagens dadas
pelas estruturas dos laboratórios Bial, em moldes passíveis de
responsabilidade criminal pela prática de corrupção". Estas denúncias
foram feitas antes de Rui Peixoto ser acusado pelo MP, a 25 de Junho de
2013, da prática de crimes de associação criminosa, burla qualificada e
falsificação de documentos. Rui Peixoto fez, na altura, revelações
explosivas ao MP e ao juiz de instrução, Carlos Alexandre. A Bial
despediu-o em Dezembro de 2012 devido ao envolvimento no processo-crime,
e sempre negou todas as acusações.
* Como o dinheiro torna as pessoas nojentas!
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