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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/03/2015
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Riopele.
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A fábrica vai ser hoje visitada por Aníbal Cavaco Silva, no âmbito da quarta jornada do Roteiro para uma Economia Dinâmica.
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HOJE NO
"i"
"i"
Riopele.
Manifestantes pedem demissão
de Cavaco Silva
Cerca de meia centena de trabalhadores e sindicalistas do sector têxtil concentraram-se esta sexta-feira em protesto contra o corte dos direitos e redução dos salários junto à empresa Riopele, em Famalicão, visitada pelo Presidente da República.
À chegada de Cavaco Silva, os manifestantes apuparam o chefe de Estado e ouviram-se gritos que pediam "demissão".
A fábrica vai ser hoje visitada por Aníbal Cavaco Silva, no âmbito da quarta jornada do Roteiro para uma Economia Dinâmica.
Na manifestação constam bandeiras da CGTP e dos sindicatos do têxtil
com os manifestantes a reclamarem a “mudança de governo”, “mais
emprego”, “mais salários e mais direitos”.
Segundo o Sindicato do Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, o novo
acordo colectivo de trabalho, que está em negociação, irá “roubar os
trabalhadores”, designadamente os feriados do Carnaval e o municipal e a
majoração de três dias de férias.
No âmbito do Roteiro para uma Economia Dinâmica, Cavaco Silva vai
ainda vai visitar hoje o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos,
Funcionais e Inteligentes (CeNTI), o Centro Tecnológico Têxtil e
Vestuário (CITEVE) e participa numa sessão de homenagem ao sector do
têxtil e vestuário e comemorativa dos 50 anos da Associação Têxtil e
Vestuário de Portugal (ATP), onde fará uma intervenção.
* É inútil srs. manifestantes, o sr. Presidente Silva se pudesse ainda cumpria 3º mandato, convinha-lhe.
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* Nascimento Lopes estendeu o bolso que Blatter encheu.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Federação de Futebol guineense
anuncia apoio à candidatura de Blatter
É oficial, Luís Figo não vai contar com o apoio da
Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) na corrida para as eleições
da FIFA. Esta posição foi assumida pelo próprio presidente da FFGB,
Manuel Nascimento Lopes.
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Em declarações aos jornalistas, em
Bissau, o líder federativo disse que a decisão de apoiar a recandidatura
de Joseph Blatter já foi tomada e não será anulada, nem mesmo com a
intervenção das autoridades guineenses.
«Peço às pessoas que parem com as especulações, porque não é o secretário de Estado [da Juventude, Cultura e Desporto)] que vota, não é o primeiro-ministro, nem é o Presidente da República. Quem tiver o seu compromisso com o Luís Figo que vá ter com ele. Eu vou votar no Joseph Blatter», declarou.
Nascimento Lopes disse que Luís Figo nunca se interessou pelo futebol guineense, pelo que não poderia apoiar a sua candidatura. Além disso, anunciou uma série de apoios que a Guiné-Bissau vai receber da FIFA, tendo em vista a reabilitação de dois estádios, em Bissau e outro em Cachungo
«Peço às pessoas que parem com as especulações, porque não é o secretário de Estado [da Juventude, Cultura e Desporto)] que vota, não é o primeiro-ministro, nem é o Presidente da República. Quem tiver o seu compromisso com o Luís Figo que vá ter com ele. Eu vou votar no Joseph Blatter», declarou.
Nascimento Lopes disse que Luís Figo nunca se interessou pelo futebol guineense, pelo que não poderia apoiar a sua candidatura. Além disso, anunciou uma série de apoios que a Guiné-Bissau vai receber da FIFA, tendo em vista a reabilitação de dois estádios, em Bissau e outro em Cachungo
* Nascimento Lopes estendeu o bolso que Blatter encheu.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Hora do Planeta apaga luz em
116 localidades portuguesas em
defesa do ambiente
A Hora do Planeta atinge este ano novo recorde com 172 países e
territórios a apagar as luzes de monumentos e outros edifícios contra as
alterações climáticas, havendo já confirmação de 116 localidades a
aderir em Portugal.
A iniciativa da organização internacional de defesa do ambiente WWF,
que ocorre no sábado e vai na 9.ª edição, pretende unir todo o mundo no
apelo à mudança de comportamentos de modo a travar as alterações
climáticas que afetam a biodiversidade e a vida humana.
Em Portugal, o centro das comemorações da Hora do Planeta é em Lisboa, no Martim Moniz, mas, entre as 20:30 e as 21:30, diversas ações acontecem em, pelo menos, 116 localidades de todo o país, enquanto é apagada a luz de monumentos emblemáticos como o Castelo de S. Jorge (Lisboa), o Santuário Cristo Rei (Almada), o Palácio Nacional da Pena (Sintra), o Castelo de Abrantes, a Igreja Matriz de Alvito, o Mosteiro de Landim, a Ponte de São Roque (Chaves), o Castelo de Miranda do Douro ou o Santuário do Bom Jesus (Braga).
O Martim Moniz recebe arte e energia humana para celebrar a Hora do Planeta, com a recriação de uma vila "eco-colorida totalmente sustentável -- a 'Glow Village'", onde todas as ações a decorrer serão alimentadas por energia cinética e iluminadas por luz negra e tintas 'glow'.
Os visitantes da 'Glow Village' poderão pedalar por energia através do mecanismo chamado "Gerador Humano", desenvolvido pelo Centro UNESCO Aldeia das Ciências, de Évora, participar em demonstrações de dança e numa aula de Zumba, além de criar murais artísticos.
Porém, com a mensagem "Usa o teu poder contra as alterações climáticas", muitos municípios, organizações e empresas criaram as suas próprias iniciativas que passam por medidas sustentáveis, ações e eventos, como caminhadas ou jantares à luz de velas, mas também por compromissos de futuro em defesa do ambiente.
Entre os embaixadores da iniciativa da WWF estão os locutores de rádio Nuno Markl e Ana Galvão, as apresentadoras de televisão Merche Romero e Maya ou o surfista Garret McNamara, que se juntam aos habituais apoiantes, os atores Sandra Cóias, Joana Seixas, Sylvie Dias, Beatriz Figueira e Quimbé.
Entre os países que prometem apagar as luzes pelo planeta estão alguns que "ocupam a linha da frente" nas questões climáticas como as Filipinas, as Maldivas ou Madagáscar e alguns "atores-chave no cenário do clima", como o Brasil, os Estados Unidos e a China, refere uma informação da WWF Portugal.
Mais de 1.200 pontos de referência mundial, como a Torre Eiffel, em Paris, ou a Ponte Golden Gate, em San Francisco, vão apagar as luzes tal como 40 exemplos de Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), incluindo a Acrópole de Atenas (Grécia) e o Castelo de Edimburgo (Escócia).
Desde o primeiro "apagão" simbólico em Sydney, em 2007, a Hora do Planeta transformou-se no "maior movimento popular do mundo" com o objetivo de agitar a consciência pública e de levar à ação contra as alterações climáticas tendo chegado a mais de 7.000 cidades em todo o mundo, segundo dados da WWF.
* Em defesa da Terra.
Em Portugal, o centro das comemorações da Hora do Planeta é em Lisboa, no Martim Moniz, mas, entre as 20:30 e as 21:30, diversas ações acontecem em, pelo menos, 116 localidades de todo o país, enquanto é apagada a luz de monumentos emblemáticos como o Castelo de S. Jorge (Lisboa), o Santuário Cristo Rei (Almada), o Palácio Nacional da Pena (Sintra), o Castelo de Abrantes, a Igreja Matriz de Alvito, o Mosteiro de Landim, a Ponte de São Roque (Chaves), o Castelo de Miranda do Douro ou o Santuário do Bom Jesus (Braga).
O Martim Moniz recebe arte e energia humana para celebrar a Hora do Planeta, com a recriação de uma vila "eco-colorida totalmente sustentável -- a 'Glow Village'", onde todas as ações a decorrer serão alimentadas por energia cinética e iluminadas por luz negra e tintas 'glow'.
Os visitantes da 'Glow Village' poderão pedalar por energia através do mecanismo chamado "Gerador Humano", desenvolvido pelo Centro UNESCO Aldeia das Ciências, de Évora, participar em demonstrações de dança e numa aula de Zumba, além de criar murais artísticos.
Porém, com a mensagem "Usa o teu poder contra as alterações climáticas", muitos municípios, organizações e empresas criaram as suas próprias iniciativas que passam por medidas sustentáveis, ações e eventos, como caminhadas ou jantares à luz de velas, mas também por compromissos de futuro em defesa do ambiente.
Entre os embaixadores da iniciativa da WWF estão os locutores de rádio Nuno Markl e Ana Galvão, as apresentadoras de televisão Merche Romero e Maya ou o surfista Garret McNamara, que se juntam aos habituais apoiantes, os atores Sandra Cóias, Joana Seixas, Sylvie Dias, Beatriz Figueira e Quimbé.
Entre os países que prometem apagar as luzes pelo planeta estão alguns que "ocupam a linha da frente" nas questões climáticas como as Filipinas, as Maldivas ou Madagáscar e alguns "atores-chave no cenário do clima", como o Brasil, os Estados Unidos e a China, refere uma informação da WWF Portugal.
Mais de 1.200 pontos de referência mundial, como a Torre Eiffel, em Paris, ou a Ponte Golden Gate, em San Francisco, vão apagar as luzes tal como 40 exemplos de Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), incluindo a Acrópole de Atenas (Grécia) e o Castelo de Edimburgo (Escócia).
Desde o primeiro "apagão" simbólico em Sydney, em 2007, a Hora do Planeta transformou-se no "maior movimento popular do mundo" com o objetivo de agitar a consciência pública e de levar à ação contra as alterações climáticas tendo chegado a mais de 7.000 cidades em todo o mundo, segundo dados da WWF.
* Em defesa da Terra.
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JOSÉ PACHECO PEREIRA
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Meu bom Pan
Perguntas-me tu, habituado à dialéctica, o que
é que tem mudado no meu infeliz país, à beira-mar plantado? O que é que
acontece? Homem dos antípodas, nada. Lamento dizer que o meu infeliz
país, fórmula que vou passar a usar ritualmente, é todo partidário de
Zenão de Eleia e do seu mestre Parménides. Ou seja, não anda para a
frente, não se mexe, não muda, está à espera, de Godot? Não. Está à
espera que alguém faça pelos portugueses o que os portugueses precisam
de fazer.
Sabes, o sebastianismo é uma doença crónica do País. Só que D.
Sebastião não veio, nem o outro Sebastião, Constantino XI Paleólogo,
também não saiu das muralhas para expulsar os turcos de Bizâncio. Ainda
lá estão. Os deles, gregos, e os nossos, portugueses. Estamos pois na
banda de Zenão, Parménides, o pântano, a gelatina, o estado pastoso. Até
os teus aborígenes têm uma história mais animada.
O problema é que em quatro anos de legislatura temos um ano
completamente eleitoral, ou seja, completamente bloqueado, de espera
pura. No nosso caso, tivemos um ano para perceber minimamente como se
governava, 2011. Muito minimamente. Sobram três, 2012, 2013, 2014.
Nesses anos, como começou a haver um descalabro nas contas, entregou-se a
governação à troika, que governou os dois anos seguintes em
"protectorado", contando com a pública disponibilidade do Governo não só
de fazer tudo o que eles queriam (é interessante ver como hoje se está a
querer mudar a história…), mas "indo mais longe do que a troika". Eles
diziam mata os reformados e pensionistas, mata os salários, mata o
emprego, mata os serviços públicos, mata os funcionários públicos, mata o
Tribunal Constitucional, e o Governo, mais o PSD e o CDS, diziam
esfola. Na Segunda Guerra seriam kollabos. Depois, em 2014, começaram as
eleições, entrou-se em modo eleitoral com grande pena da ex-troika e do
FMI que pensava que "eles" eram fiáveis… Mas não há nada como o fim de
uma guerra quando se está do lado perdedor, para mudar rapidamente. A
começar pela memória. Sobra um ano e é este, o ano eleitoral. Rien de rien.
A culpa é do Presidente, que sabe muito de Economia, mas tomou a mais
antieconómica das decisões: manteve a data das eleições, mesmo sendo
esta legislatura mais comprida, atirando-a para a pior altura, no meio
de todas as confusões. A probabilidade de sair asneira é elevada, porque
nenhum prazo bate certo: nem o do Orçamento, nem o do ciclo eleitoral
associado aos poderes do Presidente, que pode ter de os exercer e não os
vai ter, e se não houver maioria absoluta, vai ser um martírio. É só
contar os meses até às próximas eleições, as de 2016.
Não havia nenhum problema institucional em antecipar eleições. O
próprio Presidente admitiu-o aquando da "crise Portas", mas depois mudou
de ideias. Tinha para antecipar as eleições o melhor dos argumentos:
tendo pedido aos partidos do chamado "arco da governação" que se
entendessem, estes responderam que não. Como o Presidente entende que
nada é possível sem "consensos" e toda a gente entende que sem eleições
não há "consensos" sobre nada, está tudo bloqueado à espera. Temos pois
um Presidente do lado do Parménides.
E estamos nisto, tu à procura de pedras auríferas, e nós
entregues ao ouro dos tolos… É uma coisa estranha este ano
prolongadíssimo de eleições. Como não abundam as ideias e parece que só
se pode fazer uma política, a do "ajustamento", anda tudo a dizer sempre
as mesmas coisas. O meu infeliz país também padece de uma doença
estranha: nunca há erros de política, erros substantivos, é só erros de
"comunicação". Os comentários televisivos semanais são duríssimos com os
"erros de comunicação", e mansíssimos com as políticas geniais e
impolutas deste Governo. Portanto, comunicamos mal. O resto é a
"inevitabilidade". As pessoas estão cansadas e fartas, mas meteram-nas
no meio de uma pasta gelatinosa e fica tudo em slow motion.
E depois, claro, proliferam os mutantes, como uns coelhos e uns
cangurus que deves ver por aí e que têm uma perna a mais, mas correm
mais devagar. Como toda a gente percebe que há uma crise de
representação, mil e um pequenos partidos vão tentar a sua chance para
eleger os seus líderes deputados no meio do voto branco e do nulo. Não
lhes auguro grande destino, primeiro porque acham que perceberam as
"lições" do Syriza ou do Podemos e não perceberam. Acham, à direita, que
basta um pouco de populismo, quase sempre sob a forma de recusa verbal
do "sistema". À esquerda, trata-se de um esforço ainda mais patético de
reciclagem não tanto das ideias da esquerda – essas, de tão recicladas,
estão que se desfazem de puídas –, mas das personalidades da esquerda de
um grupo para o outro. Como os teus sensatos aborígenes, o povo prefere
um canguru com duas bolsas a um com três pernas. Esses, eles entendem
melhor.
Pois assim estamos, meu bom amigo prospector. Caiu-nos a maldição
do dia da marmota. Acordamos sempre para fazer as mesmas coisas que
fizemos no dia anterior e assim pelos séculos dos séculos. Esperamos um
milagre? Mas o que é que podemos esperar a não ser um milagre?
Adeus e um abraço do teu amigo Heráclito de Éfeso, no exílio.
IN "SÁBADO"
20/03/15
20/03/15
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Explore o céu com drones e
aprenda a ganhar milhões
Nos últimos anos, os drones passaram de
simples brinquedos para se tornarem negócios com grande potencial. Até
há quem garanta que o fenómeno ainda nem aterrou. Uma coisa é certa as
vendas destes equipamentos tem aumentado, tanto a nível empresarial como
para o consumidor final, e promete gerar milhões de receitas já este
ano.
Procurados por militares, forças de segurança,
multinacionais ou simples curiosos, nos últimos anos os drones ou
Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) passaram de arma de guerra a
ferramenta de negócio ou brinquedo. Muitos compram-nos apenas para
diversão, como se se tratasse de um brinquedo, mas já há quem os veja
como uma fonte de receita. Actualmente, já são usados em filmes e na
fotografia, mas também há quem os procure como ferramentas de controlo
de multidões, na vigilância de fronteiras ou na medição de campos
agrícolas.
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Em Portugal, embora ainda sejam pouco conhecidos, já
saltaram da ficção científica para a realidade. Além dos entusiastas
anónimos, há empresas cuja actividade consiste em fabricar drones e
outras que simplesmente os usam para vender serviços através da recolha
de dados. Mas este é um mundo ainda desconhecido e ainda existem muitos
negócios que podem vir a ser explorados através dos drones. Porém, saiba
que para tal deverá começar por criar uma empresa.
"Neste
momento, e tendo em conta a ausência de legislação, não é possível a um
particular criar um negócio utilizando este tipo de equipamentos",
refere Ricardo Mendes, administrador da Tekever, empresa portuguesa que
fabrica drones.
E existe já quem se aventurou nesta área de
negócio. A SkyEye surgiu em 2012, tem hoje, oito colaboradores e
especializou-se em fornecer serviços através de robots voadores.
"Teoricamente um particular quando compra um drone tem como objectivo
principal a sua utilização como ‘hobby' e não como profissional. Esta
evolução pode vir a ocorrer mais tarde, tal como quem compra uma máquina
fotográfica poderá vir a vender serviços de cobertura de eventos",
explica David Mota, sócio-gerente da SkyEye.
No início, os
principais clientes da SkyEye foram produtoras, agências de publicidade e
televisões que precisavam de imagens aéreas para anúncios, vídeos
promocionais, reportagens e documentários. Durante o ano passado, o
mercado alastrou-se e foram criadas aplicações que permitiram através de
drones fazer a inspecção de infra-estruturas (pontes, turbinas eólicas,
linhas eléctricas), o levantamento de imagens verticais para fins
fotogramétricos e imagens de apoio à agricultura e à floresta para
analisar danos provocados por inundações ou incêndios.
Mas este é
um mundo ainda para descobrir e todos os dias surgem novas ideias de
como rentabilizar um drone. Mais recentemente, "a SkyEye tem sido
solicitada para promover campanhas de activação de marcas junto dos
consumidores. Estas campanhas podem passar pelo transporte de telas com
mensagens ou pela distribuição de brindes", salienta David Mota. A longo
prazo, prevê-se também que estes equipamentos possam ser utilizados
para o transporte de mercadorias de peso ligeiro, tal como foi já
anunciado por marcas com a Amazon e a DHL.
Se está a pensar
rentabilizar o seu drone, saiba que primeiro deverá aprender a
manobrá-lo de forma eficaz. Para isso, a SkyEye e a Restart vão lançar o
primeiro curso básico de operação de drones civis em Portugal.
* Mais um equipamento para violar a privacidade de cada um.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Condenados por fraude ao SNS
Arguidos condenados a pena suspensa e a pagar indemnizações ao Estado.
O Tribunal de Porto-Este (Penafiel) condenou duas pessoas a dois anos e sete meses de prisão, penas suspensa na sua execução, por fraude ao Serviço Nacional de Saúde, anunciou esta sexta-feira a Procuradoria-Geral Distrital do Porto. Os arguidos foram condenados pela prática dos crimes de burla qualificada e de falsificação, sendo ainda condenados a pagar ao Estado 22 067 mil euros, lê-se na página oficial da Procuradoria.
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"O tribunal considerou provado que os arguidos se apossaram de receitas médicas de cinco médicos, de vinhetas também de médicos, assim como de diversos nomes de utentes do Serviço Nacional de Saúde e dos respetivos números de beneficiários, todos eles com direito a elevada taxa de comparticipação do Estado na compra de medicamentos", refere a nota. Burlões apresentaram receitas falsas
Segundo a procuradoria, os presumíveis burlões apresentaram, entre 16 e 23 de setembro de 2011, receitas preenchidas como se de verdadeiras prescrições médicas se tratassem e autenticadas com vinhetas utilizadas à revelia dos médicos seus titulares, em 25 farmácias, adquirindo medicamentos comparticipados pelo Estado a 95% e "pagando apenas a demasia desta comparticipação".
Além do prejuízo causado ao Estado, o tribunal considerou ainda que os arguidos, com as suas condutas, "esgotando os medicamentos que compravam nas farmácias das zonas por onde passavam, impediram que os doentes, afinal os que deles verdadeiramente necessitavam, lhes acedessem", frisou.
* Pena suspensa? Constitui um incentivo a praticar outras burlas.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Ultimate Power:
os carros mais antigos
já podem entrar em Lisboa
Os carros antigos podem circular em toda a capital portuguesa com um produto desenvolvido em Portugal que reduz a emissão de poluentes até 80%. Foi aprovado pela Câmara e custa menos de 300€.
Afinal, os carros anteriores a 2000 vão poder circular no centro da
cidade de Lisboa, desde que estejam equipados com mecanismos de redução
de emissões de poluentes aprovados pelo Instituto de Mobilidade e dos
Transportes.
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A Ultimate Cell, desenvolvida pela empresa portuguesa Ultimate Power, foi recentemente aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa e permite a circulação nas Zonas de Emissões Reduzidas (ZER) em dois casos. Os veículos construídos entre 1992 e 1995 podem entrar nas estradas da Avenida de Ceuta, Eixo Norte-Sul, Avenida das Forças Armadas, Avenida dos Estados Unidos da América, Avenida Marechal António Spínola e Avenida Infante Dom Henrique. E os carros fabricados entre 1996 e 1999 também podem circular no eixo Avenida da Liberdade/Baixa.
A Ultimate Power é uma empresa que desenvolve dispositivos de eficiência energética e proteção ambiental. Segundo a empresa, o aparelho em causa (que custará menos de 300€) reduz o consumo de combustível até 30% e diminui a emissão de gases poluentes até 80%, cumprindo com os grandes objetivos da União Europeia EU2020, respeitante às alterações climáticas e sustentabilidade energética para Portugal.
A Ultimate Cell otimiza a queima dos combustíveis, tornando o motor de combustão interna mais eficiente. O princípio de funcionamento baseia-se na introdução de pequeníssimas quantidades de hidrogénio na conduta de admissão de ar do motor. “O motor não só ganha um desempenho melhor, como se torna mais silencioso”, explica a empresa. Existem também versões do dispositivo adequadas aos motores de veículos pesados, geradores, máquinas industriais, embarcações e outros tipos de motores.
As Zonas de Emissões Reduzidas foram impostas desde 15 de janeiro com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes para cumprir as normas europeias. Com algumas exceções (relacionadas, por exemplo, com as zonas de residência), milhares de pessoas viram-se impedidas de entrar em Lisboa e obrigadas a vender os carros mais antigos para adquirir veículos mais recentes.
* Transportes públicos com lógica é do que Lisboa precisa. A Ultimate Cell é uma invenção portuguesa merecedora do nosso orgulho, mas o combate à poluição urbana passa por outras concepções que não apenas o roncar dos motores.
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A Ultimate Cell, desenvolvida pela empresa portuguesa Ultimate Power, foi recentemente aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa e permite a circulação nas Zonas de Emissões Reduzidas (ZER) em dois casos. Os veículos construídos entre 1992 e 1995 podem entrar nas estradas da Avenida de Ceuta, Eixo Norte-Sul, Avenida das Forças Armadas, Avenida dos Estados Unidos da América, Avenida Marechal António Spínola e Avenida Infante Dom Henrique. E os carros fabricados entre 1996 e 1999 também podem circular no eixo Avenida da Liberdade/Baixa.
A Ultimate Power é uma empresa que desenvolve dispositivos de eficiência energética e proteção ambiental. Segundo a empresa, o aparelho em causa (que custará menos de 300€) reduz o consumo de combustível até 30% e diminui a emissão de gases poluentes até 80%, cumprindo com os grandes objetivos da União Europeia EU2020, respeitante às alterações climáticas e sustentabilidade energética para Portugal.
A Ultimate Cell otimiza a queima dos combustíveis, tornando o motor de combustão interna mais eficiente. O princípio de funcionamento baseia-se na introdução de pequeníssimas quantidades de hidrogénio na conduta de admissão de ar do motor. “O motor não só ganha um desempenho melhor, como se torna mais silencioso”, explica a empresa. Existem também versões do dispositivo adequadas aos motores de veículos pesados, geradores, máquinas industriais, embarcações e outros tipos de motores.
As Zonas de Emissões Reduzidas foram impostas desde 15 de janeiro com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes para cumprir as normas europeias. Com algumas exceções (relacionadas, por exemplo, com as zonas de residência), milhares de pessoas viram-se impedidas de entrar em Lisboa e obrigadas a vender os carros mais antigos para adquirir veículos mais recentes.
* Transportes públicos com lógica é do que Lisboa precisa. A Ultimate Cell é uma invenção portuguesa merecedora do nosso orgulho, mas o combate à poluição urbana passa por outras concepções que não apenas o roncar dos motores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Mais de 100 inspetores reforçam combate à corrupção e ao crime informático
Concurso aberto para mais 120 inspetores tem em mira áreas consideradas prioritárias pela Direção Nacional da PJ
A
corrupção e o crime informático, duas das áreas mais modernas e
sofisticadas da criminalidade, vão ser reforçadas daqui a dois anos,
quando estiverem formados mais 120 inspetores.
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O concurso para estas novas 120 vagas abriu no dia 20 de março e requer licenciaturas em 86 cursos diferentes, com claro destaque para as áreas de Administração e Gestão de Empresas e engenharias nas áreas dos computadores e telecomunicações. Sendo que por causa do previsto na lei orgânica da PJ, 40 vagas (33% do total) estão à partida reservadas para candidatos com licenciaturas em Direito.
A importância dada ao ciberterrorismo é tal que a PJ vai ter uma Unidade Nacional de Investigação do Crime Informático (UNCII), que contará com 100 inspetores no total, como revelou ao DN o diretor nacional da Judiciária, Almeida Rodrigues. Trata-se, afinal, de uma criminalidade que não tem parado de subir desde 2011, ano em que foi criado o Gabinete do Cibercrime na Procuradoria Geral da República.
* O crime informático não danifica o computador, danifica a vida das pessoas à escala nacional.
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O concurso para estas novas 120 vagas abriu no dia 20 de março e requer licenciaturas em 86 cursos diferentes, com claro destaque para as áreas de Administração e Gestão de Empresas e engenharias nas áreas dos computadores e telecomunicações. Sendo que por causa do previsto na lei orgânica da PJ, 40 vagas (33% do total) estão à partida reservadas para candidatos com licenciaturas em Direito.
A importância dada ao ciberterrorismo é tal que a PJ vai ter uma Unidade Nacional de Investigação do Crime Informático (UNCII), que contará com 100 inspetores no total, como revelou ao DN o diretor nacional da Judiciária, Almeida Rodrigues. Trata-se, afinal, de uma criminalidade que não tem parado de subir desde 2011, ano em que foi criado o Gabinete do Cibercrime na Procuradoria Geral da República.
* O crime informático não danifica o computador, danifica a vida das pessoas à escala nacional.
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GESTÃO A BORDO
O Capitão chama o Imediato:
- Mr. Simpson, o navio fede, mande os homens trocarem de roupa!
Responde o Imediato:
- Aye, Aye, Sir, e parte para reunir os seus homens e diz:
- Sailors, o Capitão está se queixando do fedor a bordo e manda todos trocarem de roupa.
- David troque a camisa com John, John troque a sua com Peter, Peter troque a sua com Alfred, Alfred troque a sua com Jonathan ... e assim prosseguiu.
Quando todos tinham feito as devidas trocas, volta ao Capitão e diz:
- Sir, todos já trocaram de roupa.
O Capitão, visivelmente aliviado, manda prosseguir a viagem.
É MAIS OU MENOS ISSO QUE VAI ACONTECER EM PORTUGAL NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Renault ameaça abandonar
A Renault está a ponderar abandonar a Fórmula 1
(F1), revelou esta sexta-feira o diretor-geral da marca francesa, apenas
um dos quatro fornecedores de motores na categoria rainha do desporto
automóvel.
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"Posso confirmar que estamos a
analisar várias opções, entre as quais deixar a Fórmula 1", disse Cyril
Abiteboul no circuito de Sepang, onde este fim-de-semana se disputa o
Grande Prémio da Malásia, segunda prova do Campeonato do Mundo de F1.
Depois
de entre 2010 e 2013 ter conquistado quatro títulos mundiais de
construtores e pilotos, através do alemão Sebastian Vettel (Red Bull),
ciclo interrompido no ano passado pela Mercedes, a Renault considera
agora que a F1 está a ser prejudicial à sua imagem.
Abiteboul
defendeu que, "se a Fórmula 1 faz mal à reputação da Renault" e "se não
está a ter o retorno do que custa à Renault", estão criadas as
condições para o abandono, que pode também levar à saída da Red Bull,
segundo informou a escuderia.
Na base da
insatisfação dos responsáveis da marca francesa está o desempenho da Red
Bull na primeira corrida de 2015, na Austrália, onde o australiano
Daniel Ricciardo não foi além do sexto lugar e o russo Daniil Kvyat nem
sequer terminou.
* É tudo uma questão de números.
* É tudo uma questão de números.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Voos da TAP vão ter sempre
dois tripulantes no cockpit
Os voos da TAP passam a ter, a partir desta sexta-feira, dois tripulantes no cockpit durante todo o voo, dando seguimento ao reforço de medidas de segurança decidido pelo Instituto Nacional da Aviação Civil.
Segundo
fonte oficial da companhia aérea, "a orientação que a TAP tem seguido
até aqui é que as ausências do cockpit do comandante ou do copiloto se
verifiquem apenas em situações excecionais, com a recomendação de que
quando tal se verifique haja uma substituição por outro tripulante, para
que haja sempre dois elementos no cockpit"
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"Face
à orientação agora divulgada pelo INAC, autoridade nacional competente,
a TAP passa a assumir esta recomendação como obrigatória aplicando-a em
todos os seus voos", adiantou à Lusa a mesma fonte.
O INAC decidiu emitir uma diretiva de navegabilidade, que obriga as companhias aéreas a manterem "em permanência, no mínimo, dois tripulantes no 'cockpit', em todas as fases de voo".
A informação foi avançada num comunicado da entidade reguladora e foi decidida no seguimento de contactos entre o instituto e a Agência da Aviação Civil Europeia, "com vista à concertação dos Estados-membros acerca das medidas a tomar" face às causas do acidente da Germanwings, indicou o INAC.
A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) também recomendou, esta sexta-feira, a presença em permanência de dois membros da tripulação nos cockpits dos aviões.
Numa "recomendação temporária" divulgada no seu 'site', a agência afirma que "as companhias devem assegurar que pelo menos dois tripulantes, incluindo pelo menos um piloto qualificado, estejam no 'cockpit' durante todo o voo".
Para a EASA, as companhias devem "reavaliar os riscos (...) associados ao facto de um membro da tripulação abandonar o 'cockpit' devido a necessidades operacionais ou fisiológicas".
A agência precisa que a recomendação decorre da "informação atualmente disponível" sobre "o dramático acidente do voo 4U 9525 da Germanwings" e que "pode ser revista à luz de qualquer nova informação relativa ao acidente".
"Enquanto ainda estamos a manifestar o nosso pesar pelas vítimas, todos os nossos esforços devem centrar-se em aumentar a segurança de passageiros e tripulações", afirma o diretor-executivo da EASA, Patrick Ky, citado no texto.
A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA), com sede em Colónia (Alemanha), é a agência da União Europeia responsável pela regulação da aviação civil.
* "Trancas à porta" é sempre uma falta questão. Por outro lado a TAP é das companhias mais seguras do mundo e não é um piloto marado que faz uma companhia.
O INAC decidiu emitir uma diretiva de navegabilidade, que obriga as companhias aéreas a manterem "em permanência, no mínimo, dois tripulantes no 'cockpit', em todas as fases de voo".
A informação foi avançada num comunicado da entidade reguladora e foi decidida no seguimento de contactos entre o instituto e a Agência da Aviação Civil Europeia, "com vista à concertação dos Estados-membros acerca das medidas a tomar" face às causas do acidente da Germanwings, indicou o INAC.
A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) também recomendou, esta sexta-feira, a presença em permanência de dois membros da tripulação nos cockpits dos aviões.
Numa "recomendação temporária" divulgada no seu 'site', a agência afirma que "as companhias devem assegurar que pelo menos dois tripulantes, incluindo pelo menos um piloto qualificado, estejam no 'cockpit' durante todo o voo".
Para a EASA, as companhias devem "reavaliar os riscos (...) associados ao facto de um membro da tripulação abandonar o 'cockpit' devido a necessidades operacionais ou fisiológicas".
A agência precisa que a recomendação decorre da "informação atualmente disponível" sobre "o dramático acidente do voo 4U 9525 da Germanwings" e que "pode ser revista à luz de qualquer nova informação relativa ao acidente".
"Enquanto ainda estamos a manifestar o nosso pesar pelas vítimas, todos os nossos esforços devem centrar-se em aumentar a segurança de passageiros e tripulações", afirma o diretor-executivo da EASA, Patrick Ky, citado no texto.
A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA), com sede em Colónia (Alemanha), é a agência da União Europeia responsável pela regulação da aviação civil.
* "Trancas à porta" é sempre uma falta questão. Por outro lado a TAP é das companhias mais seguras do mundo e não é um piloto marado que faz uma companhia.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Sábios do PS constroem modelo
para testar efeitos das medidas
O trabalho que está a ser desenvolvido pelo grupo
de “12 sábios” que servirá de base ao programa económico do PS “permite
debater com a Comissão Europeia uma interpretação inteligente do Tratado
Orçamental”. O cenário final servirá de base ao programa do PS.
A equipa de "12 sábios", economistas e
juristas, escolhida pelo líder do PS António Costa está a construir
aquilo que designa como uma "ferramenta" para avaliar o efeito económico
e financeiro de cerca de duas dúzias de medidas. Um trabalho que
permitirá construir uma proposta de medidas coerentes com efeitos
quantificados.
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Num encontro com jornalistas esta sexta-feira, 27 de Março, em que esteve presente o líder do PS António Costa, Mário Centeno, que falou em nome da equipa de economistas, fez questão de sublinhar que "não é um modelo de previsão" mas sim "uma ferramenta que permite avaliar o efeito quantitativo de medidas".
O objectivo é, com o modelo macroeconómico, chegar a um conjunto de medidas coerentes que permitam aumentar o crescimento da economia e do emprego respeitando o quadro institucional europeu. "O conjunto de medidas que estará consagrado no cenário final é compatível com a nossa participação na Zona Euro", disse Mário Centeno.
António Costa considera que esta metodologia, de quantificação de um conjunto de medidas coerentes, "permite debater com a Comissão Europeia uma interpretação inteligente do Tratado Orçamental". O cenário final com as medidas será divulgado sob a forma de relatório no início do mês de Abril.
O Negócios revela esta sexta-feira que o exercício que resultará num relatório tentará acabar com a austeridade cumprindo o Tratado orçamental. Com as medidas que estão a testar tentam chegar a um conjunto de actuações políticas que permitem atingir o crescimento máximo sem violar as regras europeias.
O líder do PS escusou-se a identificar medidas concretas considerando que "têm de ser vista no seu conjunto para garantir a sua coerência". Por exemplo, disse, para existir um aumento do rendimento disponível é preciso avaliar como é que isso incide sobre as empresas e sobre o Estado.
Um exercício quantitativo para um programa de Governo
Os economistas estão a partir das hipóteses definidas pelo FMI e pela Comissão Europeia e estão a usar as previsões da Comissão Europeia que vão até 2019. Utilizam depois um modelo linear e testam os efeitos das medidas quantificando as diferenças face ao cenário base da Comissão Europeia.
"Não estamos a fazer previsões", sublinha Mário Centeno. O modelo, diz, "é uma ferramenta analítica para avaliar o impacto de cada medida e da conjugação das várias medidas.
Um dos poucos exemplos que identificaram como tendo sido testado foi a redução da taxa de IVA da restauração para 13%. Mas escusaram-se a revelar qual o efeito final tendo sido possível apenas perceber que, sem mais nada, permitia que a taxa de crescimento do PIB passasse dos 1,9% em 2016, previstos pela Comissão Europeia, para 2%. Um resultado que não se pode considerar final nem se pode admitir que seja consagrado.
A partir do trabalho que está a ser desenvolvido pelos economistas será construído um cenário final que terá por base um conjunto de medidas que deverão depois passar pela avaliação política. O relatório final deverá ser divulgado no início de Abril.
* Sábios ou sabichões?
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Num encontro com jornalistas esta sexta-feira, 27 de Março, em que esteve presente o líder do PS António Costa, Mário Centeno, que falou em nome da equipa de economistas, fez questão de sublinhar que "não é um modelo de previsão" mas sim "uma ferramenta que permite avaliar o efeito quantitativo de medidas".
O objectivo é, com o modelo macroeconómico, chegar a um conjunto de medidas coerentes que permitam aumentar o crescimento da economia e do emprego respeitando o quadro institucional europeu. "O conjunto de medidas que estará consagrado no cenário final é compatível com a nossa participação na Zona Euro", disse Mário Centeno.
António Costa considera que esta metodologia, de quantificação de um conjunto de medidas coerentes, "permite debater com a Comissão Europeia uma interpretação inteligente do Tratado Orçamental". O cenário final com as medidas será divulgado sob a forma de relatório no início do mês de Abril.
O Negócios revela esta sexta-feira que o exercício que resultará num relatório tentará acabar com a austeridade cumprindo o Tratado orçamental. Com as medidas que estão a testar tentam chegar a um conjunto de actuações políticas que permitem atingir o crescimento máximo sem violar as regras europeias.
O líder do PS escusou-se a identificar medidas concretas considerando que "têm de ser vista no seu conjunto para garantir a sua coerência". Por exemplo, disse, para existir um aumento do rendimento disponível é preciso avaliar como é que isso incide sobre as empresas e sobre o Estado.
Um exercício quantitativo para um programa de Governo
Os economistas estão a partir das hipóteses definidas pelo FMI e pela Comissão Europeia e estão a usar as previsões da Comissão Europeia que vão até 2019. Utilizam depois um modelo linear e testam os efeitos das medidas quantificando as diferenças face ao cenário base da Comissão Europeia.
"Não estamos a fazer previsões", sublinha Mário Centeno. O modelo, diz, "é uma ferramenta analítica para avaliar o impacto de cada medida e da conjugação das várias medidas.
Um dos poucos exemplos que identificaram como tendo sido testado foi a redução da taxa de IVA da restauração para 13%. Mas escusaram-se a revelar qual o efeito final tendo sido possível apenas perceber que, sem mais nada, permitia que a taxa de crescimento do PIB passasse dos 1,9% em 2016, previstos pela Comissão Europeia, para 2%. Um resultado que não se pode considerar final nem se pode admitir que seja consagrado.
A partir do trabalho que está a ser desenvolvido pelos economistas será construído um cenário final que terá por base um conjunto de medidas que deverão depois passar pela avaliação política. O relatório final deverá ser divulgado no início de Abril.
* Sábios ou sabichões?
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