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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/03/2015
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
“Economia mundial cresceria 12%
com igualdade na liderança"
Um estudo da OCDE revela que se houvesse
mais mulheres na liderança haveria um crescimento da economia mundial,
diz Linda Pereira, responsável pelo capítulo europeu da WECAI.
Aassociação mundial de empresas de 'ecommerce' lideradas
por mulheres (WECAI) acaba de lançar uma representação na Europa. O
capítulo europeu será liderado pela portuguesa Linda Pereira que trouxe a
Portugal empresárias dos quatros cantos do mundo para debateram a
implementação da ideia "Women Helping Women", revela a organizadora do
evento em entrevista ao Capital Humano.
Porquê o nome 'The WOW Conference'?
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O WOW é uma abreviatura de Women of Wisdom, mulheres de sabedoria.
Este conceito baseia-se na ideia de 'Women Helping Women' que está a
circular em todo o mundo. A minha geração que, actualmente está no topo
da carreira ou a realizar os sonhos de lançar a sua empresa, pretender
criar um legado para o futuro, partilhar as suas experiências e ajudar
outras mulheres a ter sucesso.
Porque é que há tantas mulheres no 'ecommerce'?
Porque é uma forma mais fácil das mulheres entrarem no mundo dos
negócios, tendo em conta as contingências sociais que a mulher encara no
dia-a-dia. Muitas vezes as mulheres seguiram trabalhos menos
inspiradores, por obrigações familiares, por limitações de tempo.
Queremos ajudar as mulheres a seguir as suas paixões e a transformar as
suas ideias em negócios. O 'ecommerce' é uma ferramenta tecnológica que
lhes permite fazer isso.
A Organização Mundial de Comércio prevê que apenas em 2095 haverá
igualdade entre homens e mulheres. O que é que falta fazer para se
atingir a paridade?
Há coisas que não se podem impor. Trabalho há 27 anos com líderes de
empresas e a experiência mostra que as mulheres também têm muita culpa.
Somos muito menos afirmativas na nossa liderança, em assumir o domínio
do nosso futuro e não damos a conhecer as nossas capacidades. Somos mais
reservadas e viradas para o interior das famílias. Temos menos tradição
de trabalhar em rede. E as redes são uma ferramenta absolutamente
crucial e a mais poderosa.
E as redes das mulheres são ainda mais fortes que as dos homens...
As mulheres têm uma tradição familiar de inclusão mas não têm
conseguido levar isso para o meio profissional. O facto de trabalhar em
rede deu-me tudo o que tenho hoje. Existe uma expressão na Inglaterra
que diz "os homens empregam pessoas que usam a mesma gravata que eles".
Uma expressão irónica para falar das redes, porque o "'networking' não é
quem conhecemos, mas quem nos conhece a nós". E se não nos damos a
conhecer e às nossas capacidades não vamos influenciar o meio que nos
rodeia.
Os estudos revelam que se houvesse mais mulheres na liderança a economiae as empresas estariam melhores...
Tenho uma paixão por países liderados por mulheres. A zona económica
que está melhor neste momento é o norte da Europa onde há muitas
mulheres a liderar. São economias em que não existem défices, porque as
mulheres tem a preocupação em equilibrar, sempre tendo em conta a
componente humana e não olham para os números com tanta frieza. Quem
compra os produtos das empresas são as mulheres. Um estudo da OCDE
revela que a economia mundial cresceria 12% se houvesse paridade na
sociedade. Está na altura de termos mais juízo.
Qual é o objectivo do 'Women Leadership Council' que acaba de lançar?
A ideia é desenvolver estudos para analisar como estamos a evoluir em
termos de paridade na liderança, porque queremos atingi-la muitos antes
de 2095. Queremos criar ainda instrumentos para apoiar as mulheres
empreendedoras dos países emergentes. Criar também programas de
'mentoring' que vão ajudar e aconselhar as mulheres para que progridam
na carreira.
* Nós temos um enorme respeito pelas mulheres e pelas suas extraordinárias capacidades, mas nem tanto ao mar nem tanto à terra. Os países do norte são normalmente bem geridos quer por homens ou mulheres fundamentalmente por questões de grande educação e civilidade. Porque de países líderados por mulheres também temos as fraquezas de Cristina a argentina e Wilma presidente do Brasil que se espera ter a maior recessão desde 1990, além de escândalos ligados a "propinas".
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* É um grande negócio, mas é gente da alta finança que mexe os cordelinhos.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Duas novas drogas detetadas
por semana na Europa em 2014
O Sistema de Alerta Rápido da UE recebeu 101 notificações de novas substâncias psicoativas no ano passado.
O observatório europeu da droga detetou em 2014 duas novas drogas por semana, num total de 101, mais 20 do que no ano anterior, o que confirma a tendência de aumento do número de substâncias notificadas anualmente.
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Segundo informações divulgadas esta segunda-feira pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA), o Sistema de Alerta Rápido da UE recebeu 101 notificações de novas substâncias psicoativas no ano passado, quando em 2013 foram 81, e encontra-se a monitorizar atualmente mais de 450 substâncias, mais de metade das quais identificadas apenas nos últimos três anos.
A lista de substâncias notificadas em 2014 revela novamente dois grupos predominantes, as catinonas sintéticas (31 substâncias), vendidas como substitutos legais das drogas estimulantes, e os canabinóides sintéticos (30 substâncias), vendidos em substituição da 'cannabis'. Estes são os dois maiores grupos atualmente monitorizados pelo Sistema de Alerta Rápido, representando quase dois terços das novas drogas notificadas em 2014, revela o EMCDDA.
Os dados mais recentes relativos às apreensões sugerem um crescimento do mercado das novas substâncias psicoativas, demonstrando que, entre 2008 e 2013, o número de apreensões aumentou sete vezes a nível europeu.
Em 2013, registaram-se na Europa cerca de 47.000 apreensões, correspondentes a mais de 3,1 toneladas de substâncias, principalmente canabinóides sintéticos (21.000 apreensões, 1,6 toneladas), mas também catinonas sintéticas (11.000 apreensões, 1,1 toneladas).
Segundo o EMCDDA, muitas das novas drogas são produzidas a granel por empresas químicas estabelecidas fora da Europa e depois transportadas por via aérea para a Europa, onde são processadas, embaladas e vendidas aos consumidores.
* É um grande negócio, mas é gente da alta finança que mexe os cordelinhos.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Economistas antecipam que Brasil deve ter este ano a pior recessão desde 1990
Economia brasileira deverá enfrentar uma recessão de 0,66% este ano, o pior resultado desde 1990, quando a economia encolheu 4,3%.
A economia brasileira deverá enfrentar uma recessão de 0,66% este
ano, o pior resultado desde 1990, quando a economia encolheu 4,3%, de
acordo com a estimativa feita pelos economistas consultados semanalmente
pelo Banco Central. De acordo com os números compilados nesta
segunda-feira pelo Financial Times, esta foi mais uma semana de
indicadores negativos para o Brasil, cuja situação económica “fica mais
negra semana após semana”.
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A altura para a revisão em baixa das expetativas sobre a recessão este ano, de 0,5% para 0,66%, não ajuda a evolução do câmbio do real, acrescenta o jornal, lembrando que a moeda brasileira passou a marca dos 3 reais por dólar na semana passada, e já caiu mais 1,1% hoje para 3,1 reais por dólar, o valor mais negativo dos últimos dez anos e meio.
O real, de resto, é a moeda com o pior desempenho este ano, e caiu em 15 das últimas 18 sessões, ao passo que as ações na bolsa brasileira caíram pelo quarto dia consecutivo, caindo 1,7%, o valor mais baixo das últimas três semanas. Também nos juros exigidos pelos investidores para negociarem em dívida pública a 10 anos são negativos, sendo “os piores da região”, escreve o FT, notando que já vão nos 4,875%.
No domingo, a Bloomberg tinha noticiado que o acesso das empresas brasileiras aos mercados financeiros estava, na prática, congelado há quatro meses, data da última emissão de dívida internacional, refletindo a falta de confiança dos investidores.
De acordo com a agência Bloomberg, a última vez que as empresas brasileiras estiveram quatro meses sem recorrer a financiamento externo aconteceu em 2008, na sequência da implosão do Lehman Brothers, quando o crédito internacional ficou basicamente congelado.
A ausência de empréstimos internacionais é emblemática da maneira como o Brasil se degradou aos olhos dos investidores estrangeiros, na sequência do escândalo financeiro envolvendo as ligações entre a Petrobras e a classe política e da estagnação da economia, que levou os juros exigidos pelos investidores para emprestarem dinheiro a subir seis vezes mais que a média dos outros mercados emergentes.
No ano passado, por esta altura, as empresas brasileiras já tinham contraído 7,5 mil milhões de dólares de dívida nos mercados internacionais. A Petrobras não emite dívida internacional desde março do ano passado. A Moody’s desceu o ‘rating’ da empresa em dois níveis, para o patamar abaixo de investimento, conhecido como ‘lixo’, no final de fevereiro, o segundo corte em menos de um mês, precisamente devido à possibilidade de a investigação judicial em curso poder impedir o acesso ao financiamento.
O corte no ‘rating’ da Petrobras é uma das 28 ações de degradação do ‘rating’ que as empresas brasileiras já sofreram desde janeiro.
* Não é uma boa notícia para Portugal.
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A altura para a revisão em baixa das expetativas sobre a recessão este ano, de 0,5% para 0,66%, não ajuda a evolução do câmbio do real, acrescenta o jornal, lembrando que a moeda brasileira passou a marca dos 3 reais por dólar na semana passada, e já caiu mais 1,1% hoje para 3,1 reais por dólar, o valor mais negativo dos últimos dez anos e meio.
O real, de resto, é a moeda com o pior desempenho este ano, e caiu em 15 das últimas 18 sessões, ao passo que as ações na bolsa brasileira caíram pelo quarto dia consecutivo, caindo 1,7%, o valor mais baixo das últimas três semanas. Também nos juros exigidos pelos investidores para negociarem em dívida pública a 10 anos são negativos, sendo “os piores da região”, escreve o FT, notando que já vão nos 4,875%.
No domingo, a Bloomberg tinha noticiado que o acesso das empresas brasileiras aos mercados financeiros estava, na prática, congelado há quatro meses, data da última emissão de dívida internacional, refletindo a falta de confiança dos investidores.
De acordo com a agência Bloomberg, a última vez que as empresas brasileiras estiveram quatro meses sem recorrer a financiamento externo aconteceu em 2008, na sequência da implosão do Lehman Brothers, quando o crédito internacional ficou basicamente congelado.
A ausência de empréstimos internacionais é emblemática da maneira como o Brasil se degradou aos olhos dos investidores estrangeiros, na sequência do escândalo financeiro envolvendo as ligações entre a Petrobras e a classe política e da estagnação da economia, que levou os juros exigidos pelos investidores para emprestarem dinheiro a subir seis vezes mais que a média dos outros mercados emergentes.
No ano passado, por esta altura, as empresas brasileiras já tinham contraído 7,5 mil milhões de dólares de dívida nos mercados internacionais. A Petrobras não emite dívida internacional desde março do ano passado. A Moody’s desceu o ‘rating’ da empresa em dois níveis, para o patamar abaixo de investimento, conhecido como ‘lixo’, no final de fevereiro, o segundo corte em menos de um mês, precisamente devido à possibilidade de a investigação judicial em curso poder impedir o acesso ao financiamento.
O corte no ‘rating’ da Petrobras é uma das 28 ações de degradação do ‘rating’ que as empresas brasileiras já sofreram desde janeiro.
* Não é uma boa notícia para Portugal.
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PAULO TRIGO PEREIRA
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IN "PÚBLICO"
08/03/15
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Paz, liberdade
e prosperidade económica
Qual o bem supremo que valorizamos? Ao nível individual é
provavelmente a saúde, porque sem ela não existimos ou temos pouca
qualidade de vida.
1. Ao nível colectivo,
societário, é provavelmente a paz, e não me refiro à paz social, mas paz
no sentido de ausência de guerra. Para os que acham que as guerras na
Europa pertencem ao passado, basta olhar para a situação da Ucrânia,
para se perceber que não. Depois da paz, vêm como valores a liberdade, e
só a seguir a prosperidade económica. Cada uma é condição necessária,
mas não suficiente, da seguinte. A ordem significa também que não
devemos sacrificar as liberdades à prosperidade económica. Há,
finalmente, efeitos de retroação, crises económicas profundas, geram
instabilidade social, radicalismos políticos, que propiciarão a
emergência de líderes autoritários, que poderão reduzir ou suprimir as
liberdades, o que poderá pôr em causa a estabilidade e a paz
internacional, sobretudo se tal acontecer num país económica e sobretudo
militarmente poderoso. A razão deste “back to basics” em termos dos valores é que aqui se deve situar a discussão em torno do euro.
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2. Numa
visão optimista o euro é um passo, que espero intermédio, num longo
processo histórico, que começou na primeira fase da União Económica e
Monetária (UEM) e que terminará com a instituição de uma federação
política europeia democrática sui generis, dentro de trinta ou quarenta
anos, e após várias crises de crescimento, com os países que quiserem e
puderem participar nessa União (o que pressupõe cláusulas de adesão e
de secessão). Só esta poderá garantir a paz, a liberdade e a
prosperidade económica, não só na Europa como um todo, mas em cada um
dos seus países, em particular. Estamos muito longe ainda. Agora,
presenciamos uma incapacidade das instituições europeias, cada vez mais
intergovernamentais e menos comunitárias, de responderem adequadamente a
uma crise, que primeiro foi financeira (nos EUA), depois na Europa foi
bancária transmitida a seguir a crise da dívida soberana (Irlanda), ou
directamente transmitida a crise da dívida soberana auxiliada por uma má
gestão das finanças públicas (Portugal e Grécia). Hoje, e devido
sobretudo à intervenção do Banco Central Europeu, as condições de
financiamento da dívida estão muito boas, mas o peso da dívida no PIB é
largamente superior ao que era antes da crise, o que mostra a
fragilidade da situação actual.
3. Os problemas
actuais vêm da segunda fase da UEM, em que foi dada primazia aos
critérios de convergência nominal das economias em detrimento da
convergência real, em que os diferenciais de competitividade entre os
países que viriam a integrar o euro se agravaram. Esta divergência, não
só não foi corrigida com a adopção do euro como foi em certa medida
agravada, sobretudo no caso da Grécia em que os custos unitários do
trabalho se agravaram significativamente, sendo que os países que menos
os agravaram no período de 2001 a 2009 foram precisamente a Alemanha e a
Áustria (ver Comissão Europeia 2015). Portugal, nesse período, ocupa
uma posição intermédia, e o recente período do “programa de ajustamento”
fez reduzir estes custos. Porém, Portugal e a Grécia eram os países com
maiores rigidezes nos mercados do produto e do trabalho. Em particular a
segmentação ou dualidade do mercado de trabalho, em que existem os “insiders”, com contratos a tempo indeterminado, e os “outsiders”,
os com contrato a termo certo, para não falar nos precários, tem
contribuído muito para o aumento do desemprego nestes países em
particular do desemprego jovem e constitui um obstáculo ao crescimento.
Para além destas fragilidades no mercado de trabalho, a ineficiência e
morosidade da justiça (apreendida pelos empresários como um dos
principais obstáculos ao investimento, tão ou mais importante que a taxa
de IRC), a má gestão das finanças públicas, e privadas, agravou o
problema. Na primeira década do século XX, enquanto as democracias
maduras do norte da europa aproveitaram a descida das taxas de juro para
reduzirem a dívida, nós aproveitámos para nos endividar mais. Nunca é
demais relembrar que Portugal e a Grécia foram os únicos países que
nunca tiveram um excedente orçamental em democracia. Há problemas que
são nacionais e que têm que ser atacados à escala nacional. Mas não
chega.
IN "PÚBLICO"
08/03/15
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Detidos suspeitos de burlas que
lesaram hospitais, autarquias e
institutos públicos em 2,1 milhões
Foram
apreendidos os saldos bancários de diversas contas tituladas pelos
quatro suspeitos no valor que ronda os 1,5 milhões de euros.
Polícia
Judiciária deteve quatro homens suspeitos de burla qualificada,
falsificação de documentos e branqueamento de capitais que terão lesado
câmaras municipais e serviços do Estado num montante de 2,1 milhões de
euros, informou hoje a PJ.
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Em comunicado, a PJ refere tratar-se de três cidadãos portugueses e um estrangeiro, com idades compreendidas entre os 22 e os 37 anos.
A operação, que decorreu nas zonas de Lisboa, Setúbal, Évora, Faro e Madeira, foi realizada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) relacionado com uma investigação iniciada em outubro de 2014.
No decurso da investigação e da subsequente operação foram realizadas 11 buscas tendo a PJ apreendido diverso material informático e documentação com grande relevância de para provar os factos.
Segundo a PJ, os detidos retiravam dinheiro de contas bancárias de dezenas de pessoas coletivas e singulares, utilizando dados falsos de contas bancárias de privados.
Além disso, desviavam pagamentos a prestar por organismos públicos a empresas prestadoras de serviços e fornecedoras de bens ao Estado, para contas por eles controladas, mediante a falsificação de dados.
A PJ refere também que até agora câmaras municipais, hospitais, institutos públicos e serviços centrais do Estado em Lisboa, Setúbal, Matosinhos, Maia, Porto e Algarve terão sido lesados em 2,1 milhões de euros.
No decurso da investigação foram apreendidos os saldos bancários de diversas contas tituladas pelos suspeitos, cujo valor ronda 1,5 milhões de euros.
Os detidos já foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo três detidos ficado a aguardar julgamento em prisão preventiva e um ficou sujeito a apresentações periódicas às autoridades policiais.
* Em número de burlões Portugal deve estar no Top Ten europeu.
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Em comunicado, a PJ refere tratar-se de três cidadãos portugueses e um estrangeiro, com idades compreendidas entre os 22 e os 37 anos.
A operação, que decorreu nas zonas de Lisboa, Setúbal, Évora, Faro e Madeira, foi realizada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) relacionado com uma investigação iniciada em outubro de 2014.
No decurso da investigação e da subsequente operação foram realizadas 11 buscas tendo a PJ apreendido diverso material informático e documentação com grande relevância de para provar os factos.
Segundo a PJ, os detidos retiravam dinheiro de contas bancárias de dezenas de pessoas coletivas e singulares, utilizando dados falsos de contas bancárias de privados.
Além disso, desviavam pagamentos a prestar por organismos públicos a empresas prestadoras de serviços e fornecedoras de bens ao Estado, para contas por eles controladas, mediante a falsificação de dados.
A PJ refere também que até agora câmaras municipais, hospitais, institutos públicos e serviços centrais do Estado em Lisboa, Setúbal, Matosinhos, Maia, Porto e Algarve terão sido lesados em 2,1 milhões de euros.
No decurso da investigação foram apreendidos os saldos bancários de diversas contas tituladas pelos suspeitos, cujo valor ronda 1,5 milhões de euros.
Os detidos já foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo três detidos ficado a aguardar julgamento em prisão preventiva e um ficou sujeito a apresentações periódicas às autoridades policiais.
* Em número de burlões Portugal deve estar no Top Ten europeu.
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HOJE NO
"RECORD"
Ana Cabecinha no pódio
de prova mexicana
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Ana Cabecinha (3.ª com 1:33.26) e Inês Henriques
(4.ª com 1:33.37) confirmaram mínimos para o Mundial de Pequim nos 20 km
marcha do GP Chihuahua, no México, a 1.350 m de altitude.
Quanto a Susana Feitor, foi sétima (1:36.13).
* Portuguesas de genuíno qualidade, não são "vistos" fatelas.
* Portuguesas de genuíno qualidade, não são "vistos" fatelas.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Caso BES é o pior do mundo,
diz autor de livro sobre a banca
O caso Espírito Santo é o maior exemplo do mau funcionamento do sistema bancário, "em todo o mundo", disse Marc Roche, autor do livro "Banksters - uma viagem ao submundo dos banqueiros" lançado em Portugal.
"Eu penso que o Espírito Santo é o caso que amplifica tudo, mesmo a nível internacional. Simboliza tudo o que de mal acontece no mundo financeiro
e é o pior caso porque se trata de um grande banco num país pequeno",
disse à Lusa Marc Roche, ex-jornalista dos jornais franceses "Le Soir" e
"Le Monde" e que acaba de lançar em Portugal o livro "Banksters" que
incluiu um capítulo sobre o Banco Espírito Santo (BES).
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O investigador aponta o Espírito
Santo como uma instituição com estreitas ligações à política; uma
"dinastia" que não era controlada por conselhos de administração e que
não prestava contas a ninguém, nem sequer ao regulador.
"É o pior
caso que eu já vi e que acontece num país que está a sofrer por causa da
austeridade", sublinha Marc Roche que recorda encontros com elementos
do banco português em Londres.
"Fiquei surpreendido porque se
tratava de um banco tão grande e eu conheci-os em Londres. Davam a
impressão de serem sérios, de serem um grande grupo, bem gerido e
sofisticado. Quando os encontrei em Londres eram o exemplo de um bom
banco de investimento e depois apareceu o escândalo e, como é evidente,
fiquei surpreendido", acrescentou.
O investigador, autor de outras
publicações sobre a crise e instituições financeiras, retrata no livro
"Banksters" a atual situação dos bancos e o papel dos banqueiros
lamentando não se ter verificado qualquer consequência depois da crise
de 2008.
"Todos os bancos envolvidos em escândalos não perderam um cêntimo, foram os cidadãos que perderam,
que tiveram de salvar os bancos e como troca tiveram austeridade", diz
Marc Roche que defende o fim dos paraísos fiscais e a implementação de
políticas de regulação efetivas.
"É importante voltarmos à
regulação, talvez mesmo a uma nova regulação, caso contrário corremos o
risco de enfrentarmos uma nova crise financeira. Há demasiados perigos:
os bancos 'demasiado grandes para falhar' não têm dinheiro para se
salvarem e obrigam à intervenção dos Estado sobretudo em pequenos
países", diz.
Indiretamente, afirma, os bancos causaram
austeridade na Grécia, Portugal, Espanha e Reino Unido porque," devido a
maus procedimentos", obrigaram os Estados a terem de os ajudar e isso
criou um "enorme défice".
O sistema bancário, tal como se
encontra, "é uma bomba relógio" porque o regulador não está focado sendo
que os bancos desempenham, atualmente, um papel politico demasiado
"grande".
O autor do livro refere que há políticos que trabalham
para bancos e altos quadros da alta finança que ocupam presentemente
cargos de Estado, além de governantes que, como o primeiro-ministro
Passo Coelho, impõem cortes ao país, apesar de não darem "o exemplo
moral" no que diz respeito ao pagamento de impostos.
"É lamentável
e ainda por cima, ao mesmo tempo, em que pedem aos funcionários
públicos para aguentarem cortes de salários e cortes de pensões. Por
isso, os ricos têm de pagar impostos. É um dever moral. Os políticos têm
de pagar impostos. Não podem pedir às pessoas para aguentar sem dar o
exemplo", disse referindo-se às notícias sobre as alegadas
irregularidades fiscais de Pedro Passos Coelho.
Apesar de encarar o
novo governo de Atenas como "resistência" afirma que o "grande perigo"
para a Grécia é a União Europeia e a Alemanha porque não entendem que os
gregos têm de sair da austeridade.
"O que temos na Grécia é uma
revolta contra a austeridade, e o mesmo encontramos em Espanha,
Portugal, Irlanda e até no Reino Unido. Em todos os países a pessoas
começam a revoltar-se contra a austeridade porque não funciona, alerta o
investigador autor do livro "O Banco - como o Goldman Sachs dirige o
mundo" (2012).
* Afinal temos sido "bonzinhos" quando escrevemos sobre o "TDT", obrigado pelas dicas Marc Roche.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Bloco quer impedir que bancos tenham participações em empresas
O Bloco de Esquerda já tirou lições do caso
Espírito Santo. Quer dar mais poder aos supervisores para suspenderem os
gestores que causem dúvidas e também para comandarem as relações dos
bancos com as auditoras.
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Os bancos não podem ser donos de
empresas. Os bancos não podem vender instrumentos financeiros associados
a empresas que com eles têm relações. Estas são duas novidades
legislativas que o Bloco de Esquerda quer introduzir tirando ilações do
que aconteceu com o Banco Espírito Santo e o grupo que o sustentava, o
GES.
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"Sem prejuízo de revisões mais alargadas dos modos e regras de funcionamento da banca, há aspectos que decorrem directamente da experiência recente do caso Espírito Santo e que podem (e devem) ser identificados e corrigidos, evitando assim a repetição da história", indica o partido para justificar alterações ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF).
Uma das principais novidades é a de impedir os bancos de terem posições em empresas não financeiras. "As instituições de crédito não podem deter, directa ou indirectamente, uma participação qualificada no capital de uma sociedade" é a leitura proposta pelo BE, representado na comissão de inquérito pela deputada Mariana Mortágua. Neste momento, a proibição corresponde a uma participação "que lhes confira mais de 25% dos direitos de voto "por prazo seguido ou interpolado, superior a três anos". Também se quer proibir a participação dos bancos em operações que envolvem valores "emitidos por si ou por entidades directa ou indirectamente relacionadas".
O Bloco também pretende alargar as restrições nas relações com off-shores, entidades sedeadas em paraísos fiscais em que, muitas vezes, se desconhece o beneficiário final - factos que aconteceram no caso Espírito Santo. O actual regime proíbe a concessão de crédito; o BE quer alargar a proibição a "todos e quaisquer pagamentos e transferências" a off-shores.
O Banco de Portugal também deve ter mais poder, na óptica do partido da esquerda do espectro político. "Os revisores oficiais de contas ao serviço de uma instituição de crédito e os auditores externos que auditem uma instituição de crédito são nomeados pelo Banco de Portugal, sendo a sua remuneração paga pelo fundo de resolução", propõe o Bloco. Neste momento, cabe aos bancos garantir esse pagamento. O regulador do sector financeiro também fica obrigado a assegurar a rotatividade das empresas de auditoria.
"Ponderação da idoneidade, ou da sua retirada, pelo Banco de Portugal que não fique refém da eventual instauração de processo ou das decisões que dele decorrerem" é outra das propostas para que não aconteça aquilo que o governador Carlos Costa defende ter acontecido na sua relação com Ricardo Salgado.
Qualquer oferta de produtos tem de ser supervisionada
Em conferência de imprensa realizada esta manhã, com a coordenadora Catarina Martins, a bloquista Mariana Mortágua também mencionou a necessidade de alterar o Código dos Valores Mobiliários. A deputada quer evitar situações como a da venda de papel comercial de sociedades do GES aos balcões do BES que escaparam à supervisão.
As várias emissões foram destinadas a menos de 150 pessoas, ou seja, eram ofertas particulares. O código só considera as ofertas públicas, e daí sujeitas a supervisão, se tiverem pelo menos 150 destinatários não qualificados "com residência ou estabelecimento em Portugal". O Bloco de Esquerda quer que qualquer "oferta dirigida a qualquer investidor não qualificado" seja considerada.
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- Depois de uma pessoa considerada acima de qualquer suspeita se revelou o trafulha mor...
- Depois de por obra e graça do trafulha mor a PT ficar na merda...
- Depois de grande crânios perderem a memória num estantinho...
- Depois de haver nos bancos portugueses dinheiro ensanguentado do povo angolano...
Se calhar o que o BE propõe é demasiado brando.
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"Sem prejuízo de revisões mais alargadas dos modos e regras de funcionamento da banca, há aspectos que decorrem directamente da experiência recente do caso Espírito Santo e que podem (e devem) ser identificados e corrigidos, evitando assim a repetição da história", indica o partido para justificar alterações ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF).
Uma das principais novidades é a de impedir os bancos de terem posições em empresas não financeiras. "As instituições de crédito não podem deter, directa ou indirectamente, uma participação qualificada no capital de uma sociedade" é a leitura proposta pelo BE, representado na comissão de inquérito pela deputada Mariana Mortágua. Neste momento, a proibição corresponde a uma participação "que lhes confira mais de 25% dos direitos de voto "por prazo seguido ou interpolado, superior a três anos". Também se quer proibir a participação dos bancos em operações que envolvem valores "emitidos por si ou por entidades directa ou indirectamente relacionadas".
O Bloco também pretende alargar as restrições nas relações com off-shores, entidades sedeadas em paraísos fiscais em que, muitas vezes, se desconhece o beneficiário final - factos que aconteceram no caso Espírito Santo. O actual regime proíbe a concessão de crédito; o BE quer alargar a proibição a "todos e quaisquer pagamentos e transferências" a off-shores.
O Banco de Portugal também deve ter mais poder, na óptica do partido da esquerda do espectro político. "Os revisores oficiais de contas ao serviço de uma instituição de crédito e os auditores externos que auditem uma instituição de crédito são nomeados pelo Banco de Portugal, sendo a sua remuneração paga pelo fundo de resolução", propõe o Bloco. Neste momento, cabe aos bancos garantir esse pagamento. O regulador do sector financeiro também fica obrigado a assegurar a rotatividade das empresas de auditoria.
"Ponderação da idoneidade, ou da sua retirada, pelo Banco de Portugal que não fique refém da eventual instauração de processo ou das decisões que dele decorrerem" é outra das propostas para que não aconteça aquilo que o governador Carlos Costa defende ter acontecido na sua relação com Ricardo Salgado.
Qualquer oferta de produtos tem de ser supervisionada
Em conferência de imprensa realizada esta manhã, com a coordenadora Catarina Martins, a bloquista Mariana Mortágua também mencionou a necessidade de alterar o Código dos Valores Mobiliários. A deputada quer evitar situações como a da venda de papel comercial de sociedades do GES aos balcões do BES que escaparam à supervisão.
As várias emissões foram destinadas a menos de 150 pessoas, ou seja, eram ofertas particulares. O código só considera as ofertas públicas, e daí sujeitas a supervisão, se tiverem pelo menos 150 destinatários não qualificados "com residência ou estabelecimento em Portugal". O Bloco de Esquerda quer que qualquer "oferta dirigida a qualquer investidor não qualificado" seja considerada.
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- Depois de uma pessoa considerada acima de qualquer suspeita se revelou o trafulha mor...
- Depois de por obra e graça do trafulha mor a PT ficar na merda...
- Depois de grande crânios perderem a memória num estantinho...
- Depois de haver nos bancos portugueses dinheiro ensanguentado do povo angolano...
Se calhar o que o BE propõe é demasiado brando.
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HOJE NO
"DESTAK"
Leonor Andrade vence Festival da Canção
Leonor Andrade (ex-The Voice Portugal) defenderá Portugal no Festival da Eurovisão com o tema Há Um Mar que Nos Separa, de Miguel Gameiro.
A jovem de 20 anos venceu a final da 59ª edição do Festival da Canção, realizada no sábado, numa transmissão da RTP1 com condução de Catarina Furtado e Júlio Isidro.
Derrotou seis vozes, algumas já bem conhecidas do público português como é o caso de Simone de Oliveira ou José Freitas (ex-Factor X).
As semifinais da Eurovisão realizam-se a 19 e 21 de maio, ficando a final reservada para dia 23. Leonor, que também entra na série Água de Mar (RTP1) atua no dia 21.
Entretanto, no certame congénere alemão, o vencedor desistiu ainda a plateia aplaudia a sua vitória. «Não vou a Viena.
Não me sinto capaz. Sinto muito», confessou Andreas Kümmert que cedendo o título à segunda classificada, Ann Sophie. A apresentadora da gala definiu o momento como «um coito interrompido da pior espécie».
* Temos tão bons compositores...
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HOJE NO
"i"
Quase oito mil caloiros abandonaram os estudos universitários no ano seguinte
Quase oito mil alunos que se inscreveram pela primeira vez numa licenciatura abandonaram os estudos no ano seguinte, segundo dados do Ministério da Educação, que destacam pela negativa os cursos de Ciências Sociais, Comércio e Direito.
Mais de um em cada dez caloiros que entraram no ensino superior
público em 2011 abandonou a universidade ou o politécnico no ano
seguinte, segundo dados da Direcção-Geral de Estatística da Educação e
Ciência (DGEEC).
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Nos politécnicos a percentagem de abandono da licenciatura em que se
tinham inscrito foi de 12,6% enquanto nas universidades foi de 11,8%.
No total, “não foram encontrados no ensino superior” público quase
seis mil alunos: 2.926 nas universidades e 3.100 nos politécnicos.
Já no ensino privado a percentagem de abandono foi muito maior –
17,2% nas universidades e 14,4% nos politécnicos - mas como entraram
apenas cerca de 13 mil novos alunos, o número real de abandono foi pouco
mais de dois mil estudantes.
Entre instituições privadas e públicas, a DGEEC perdeu o rasto a cerca de oito mil alunos no ano lectivo de 2012/2013.
Foi nos cursos de Ciências Sociais, Comércio e Direito que se
registou mais casos de abandono (menos 2.460 alunos), seguindo-se as
áreas de Artes e Humanidades (972 alunos) e as Engenharias, Industrias
Transformadoras e Construção (957 alunos), segundo os quadros da DGEEC.
Em termos percentuais é nos cursos da área da agricultura que se
regista maior abandono, com 15% dos estudantes a desaparecerem do
sistema de ensino. Seguindo-se novamente as áreas da Ciências Sociais,
Comércio e Direito; Artes e Humanidades e a área da Educação.
Entre as várias universidades públicas do país, a Universidade Aberta
destaca-se pela negativa: na única instituição de ensino superior
público de ensino a distância mais de 41,4% dos alunos desapareceram do
sistema depois de se terem inscrito numa licenciatura. Ou seja, dos 2001
caloiros, 828 não foram encontrados no ensino superior no ano seguinte.
Já as instituições com as mais baixas percentagens de abandono são as
Universidades de Aveiro (6%, que corresponde a 61 alunos), Coimbra
(6,1%, ou seja 167 alunos) Beira Interior (6,6%) e a Universidade do
Porto, com 7,5% (194 alunos).
Na capital, 814 alunos que entraram num curso de licenciatura das
Universidades de Lisboa e Nova abandonaram o ensino no ano seguinte
n(cerca de 10%).
Já entre os institutos politécnicos, o de Tomar destaca-se pela
negativa - um em cada quatro caloiros (25,2%) abandonou os estudos no
ano lectivo seguinte – seguindo-se o Instituto Politécnico de Setúbal,
onde quase um em cada cinco alunos (19,7%) deixou de estudar.
Em termos absolutos, o Instituto Politécnico do Porto foi o que viu
mais alunos abandonar o ensino: 578 estudantes (11,5%). No politécnico
de Leiria abandonaram o ensino 313 estudantes (12,9%) e no de Coimbra
262 (11%).
Nos mestrados de 1.º ciclo, a percentagem de abandono é muito inferior: 3,6% no ensino público universitário e 7,9% no privado.
No entanto, nos mestrados de 2.º ciclo, mais de um em cada cinco
alunos de uma instituição pública abandonou os estudos no ano seguinte:
22,6% nas universidades e 22,3% nos politécnicos.
Nos doutoramentos a situação agravou-se, com 32,3% dos estudantes de
ensino privado a abandonar no ano seguinte assim como 20,5% dos alunos
do ensino público.
* Este governo conduziu os portugueses, segundo a Bloomberg, ao Top Ten da Miséria, portanto esta notícia tem a lógica do estado em que estamos, miserável.
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