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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/11/2014
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
O PAÍS
NO PÓS TROIKA
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Prof. João Ferreira do Amaral
Fique atento às declarações do Prof. João Ferreira do Amaral
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A demissão serve assim para "não prejudicar o Governo, o seu presidente e o PP", disse ainda Ana Mato em comunicado.
* Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Corrupção leva a demissão da
ministra da Saúde espanhola
A ministra da Saúde espanhola, Ana Mato, demitiu-se, esta
quarta-feira, na sequência de um alegado envolvimento num caso de
corrupção.
Um
juiz acusou a ministra de ter beneficiado com os negócios alegadamente
ilegais do ex-marido, Jesús Sepulveda, ex-alcaide da
localidade de Pozuelo de Alarcon, que estará envolvido no caso "Gürtel".
Este caso envolve vários ex-dirigentes do Partido Popular.
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Ainda
assim, Ana Mato garante que esta decisão não implica que seja culpada
ou que tenha qualquer tipo de "responsabilidade penal", diz o "El Pais"..
A demissão serve assim para "não prejudicar o Governo, o seu presidente e o PP", disse ainda Ana Mato em comunicado.
* Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
ES Saúde sobe mais de 10%
a beneficiar dos resultados
As acções da ES Saúde fecharam a sessão a avançar
mais de 10%, sendo o maior ganho desde que está em bolsa. A subida surge
um dia depois de ter reportado os resultados dos primeiros nove meses
do ano.
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As acções da Espírito Santo Saúde
avançaram 10,54% para 3,88 euros depois de terem chegado a disparar um
máximo de 12,36% para 3,88 euros. Nesta sessão trocaram de mãos 18.447
acções, um volume baixo, numa altura em que mais de 96% do capital da
empresa está nas mãos da Fidelidade.
Esta evolução tem lugar depois de esta terça-feira, 25 de Novembro, a empresa ter apresentado as suas contas referentes ao terceiro trimestre do ano.
A ES Saúde fechou os primeiros nove meses do ano com um lucro de 14,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 57% face aos nove milhões obtidos no período homólogo de 2013. Em comunicado, a empresa anunciou um aumento dos rendimentos operacionais consolidados em 6,6% face aos primeiros nove meses de 2013, para 297,8 milhões de euros. Um acréscimo, explica, impulsionado pelo aumento da actividade do segmento de cuidados de saúde privados (mais 5,7%) e do Hospital Beatriz Ângelo no segmento de cuidados de saúde públicos (mais 9%).
Os custos operacionais subiram, por seu lado, 7,5% para 254 milhões de euros. O EBITDA consolidado aumentou 1,5% para 43,8 milhões de euros. O investimento total nos primeiros nove meses deste ano foi de 10,5 milhões de euros, dos quais cinco milhões corresponderam a investimento de reposição/manutenção.
O grupo reduziu a dívida líquida em 31,9 milhões de euros, menos 15% face ao final de 2013, para 178,4 milhões euros, atingindo um rácio anualizado de dívida líquida sobre EBITDA de 3 vezes.
Para o último trimestre deste ano, a empresa antevê que "o sector público continuará sob pressão significativa a nível do financiamento disponível, que poderá ter implicações sobre os níveis de acesso, grau de modernização dos hospitais públicos e motivação dos colaboradores".
* Uma grande gestão, uma grande gestora!
ISABEL VAZ |
Esta evolução tem lugar depois de esta terça-feira, 25 de Novembro, a empresa ter apresentado as suas contas referentes ao terceiro trimestre do ano.
A ES Saúde fechou os primeiros nove meses do ano com um lucro de 14,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 57% face aos nove milhões obtidos no período homólogo de 2013. Em comunicado, a empresa anunciou um aumento dos rendimentos operacionais consolidados em 6,6% face aos primeiros nove meses de 2013, para 297,8 milhões de euros. Um acréscimo, explica, impulsionado pelo aumento da actividade do segmento de cuidados de saúde privados (mais 5,7%) e do Hospital Beatriz Ângelo no segmento de cuidados de saúde públicos (mais 9%).
Os custos operacionais subiram, por seu lado, 7,5% para 254 milhões de euros. O EBITDA consolidado aumentou 1,5% para 43,8 milhões de euros. O investimento total nos primeiros nove meses deste ano foi de 10,5 milhões de euros, dos quais cinco milhões corresponderam a investimento de reposição/manutenção.
O grupo reduziu a dívida líquida em 31,9 milhões de euros, menos 15% face ao final de 2013, para 178,4 milhões euros, atingindo um rácio anualizado de dívida líquida sobre EBITDA de 3 vezes.
Para o último trimestre deste ano, a empresa antevê que "o sector público continuará sob pressão significativa a nível do financiamento disponível, que poderá ter implicações sobre os níveis de acesso, grau de modernização dos hospitais públicos e motivação dos colaboradores".
* Uma grande gestão, uma grande gestora!
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Soares diz tratar-se de "campanha
que é uma infâmia" contra Sócrates
O antigo Presidente da República e fundador do PS Mário Soares considerou hoje que o ex-primeiro-ministro José Sócrates está a ser vítima de "uma campanha que é uma infâmia", argumentando tratar-se de "um caso político".
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"Têm feito uma campanha contra ele que é uma infâmia. É a comunicação social que faz, mas são os tipos que estão por trás dela", acusou, à saída do Estabelecimento Prisional de Évora, onde José Sócrates se encontra em prisão preventiva.
Segundo Soares, "todo o PS está contra esta bandalhada", apesar de este caso não ter "nada a ver com os socialistas".
* Vitimização está na ordem do dia, há pessoas que perderam o discernimento e deviam ser aconselhadas a tratarem-se.
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HELENA MATOS
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IN "OBSERVADOR"
22/11/14
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A culpa não é de Sócrates.
É nossa
Isto não tinha ser assim. Não tínhamos de ver um antigo
primeiro-ministro a ser levado dentro de um carro pela polícia. Não
tínhamos de ver o circo montado novamente à porta do DCIAP.
Isto não tinha ser assim. Não tínhamos de ver um antigo
primeiro-ministro a ser levado dentro de um carro pela polícia. Não
tínhamos de ver o circo montado novamente à porta do DCIAP. Não tínhamos
de assistir mais uma vez aos políticos a perderem a face perante a
justiça. Mas os portugueses quiseram que fosse assim. E tanto quiseram
que em 2009, indiferentes ao que já se sabia sobre a actuação de
Sócrates no Freeport e muito particularmente nessa vergonha nacional que
foi o processo de licenciamento e construção da central de tratamentos
de lixos da Cova da Beira, 2 077 695 eleitores lhe deram o seu voto para
que continuasse como primeiro-ministro. É certo que o PS perdeu então a
maioria absoluta mas note-se que não se pode falar de desastre
eleitoral: em 2005, ano da grande vitória de Sócrates, o PS tivera
2 588 312. Que Sócrates continuasse a obter mais de dois milhões de
votos depois do que sucedera entre 2005 e 2009 diz muito sobre a nossa
alienação de valores.
Aos olhos e ouvidos dos eleitores portugueses, tudo aquilo que em
2009 já se sabia sobre Sócrates – e era muito – a par do fascínio
crescente e perigoso que este manifestava por um Estado agente de
negócios não foi suficiente para que não lhe dessem maioritariamente o
seu voto. Eram os tempos em que a líder da oposição era ridicularizada
como “a velha” pela milícia dos assessores socráticos devidamente
corroborados pelo riso escarninho dos humoristas de serviço a quem, vá
lá saber-se porquê, Sócrates nunca inspirou muitas críticas. Eram os
tempos em que criticar Sócrates valia telefonemas aos gritos para os
autores desses textos (e sei do que falo por experiência própria) logo
apelidados na mais bonançosa das versões como tremendistas, derrotistas e
bota-abaixistas. Eram os tempos em que nada parecia possível ser feito
em Portugal contra a vontade de Sócrates. Em que, por exemplo, nenhuma
editora, que por essa época tudo ediatavam, quis publicar a
investigação – e tratava-se de uma verdadeira investição e não de
palpites – que um blogue, o Do Portugal Profundo, fizera sobre a
licenciatura do então primeiro-ministro. E sobretudo eram os tempos em
que se arreigou na sociedade portuguesa esse perverso princípio de que o
direito penal substituira a moral.
Sentados em estúdios de televisão, rádio, nos jornais, blogues… todos
os dias dirigentes socialistas e seus compagnons de route repetiam que
tendo sido encerrados os processos e investigações só por má-fé se
poderia questionar a licenciatura domingueira de Sócrates, a novela das
suas duas fichas na Assembleia da República, os projectos para as casas
da Covilhã, a nomeação para o Eurojust do procurador sobre o qual
recaíra a suspeita de ter transmitido informações processuais a Fátima
Felgueiras, o Freeport, a Cova da Beira…
Em Portugal passou então a vigorar o dogma de que não há diferença
entre responsabilidade política e responsabilidade criminal. E
exactamente os mesmos que tanto contribuíram para a impunidade de que
gozou José Sócrates já começaram na velha técnica das cabalas: devia ser
detido à noite? Porque não foi detido em casa? Que estranha
coincidência, ser detido na véspera de António Costa ser reconhecido
como secretário-geral do PS… Deixemo-nos de contorcionismos: não há dia
ou hora adequados para prender um ex-primeiro ministro porque em todos
os dias e a todas as horas a detenção de quem teve tais
responsabilidades terá sempre consequências políticas. Por exemplo, o
que vai António Costa, que entretanto divulgou uma primeira declaração
equilibrada sobre este caso, fazer com o homem que escolheu para líder
parlamentar, Ferro Rodrigues? Ferro Rodrigues continua sem perceber duas
coisas essenciais: primeiro, um partido de bem não pode alimentar a
nostalgia por um político com o perfil institucional de Sócrates,
(sublinho que falo de pefil institucional e não de questões criminais).
Segundo, Portugal é uma democracia onde não há partidos acima da lei e
não um regime democrático tutelado pelo PS. Como em todos os processos
que envolvem poder económico e político haverá quem aposte na confusão.
Lembram-se do processo Casa Pia em que acabámos a não distinguir os
pedófilos das vítimas, a justiça do abuso e a verdade da mentira?
(Esperemos apenas que à actual PGR não esteja reservado o mesmo calvário
que a Souto Moura).
Falam agora os políticos na possibilidade de uma república de juízes.
Agora é tarde para o fazerem, “Inês é morta”. É de facto uma visão
dantesca essa de uma república de juízes mas foram eles, os políticos, e
neste caso particularmente os do PS, ao pôr de lado a moral e ao
centrar tudo no avanço da justiça, ou mais precisamente na sua
capacidade de fazer arquivar os processos, quem sentou um dos seus,
Sócrates, no banco traseiro daquele carro utilitário que o levou do
aeroporto até ao DCIAP. E foram os portugueses, enquanto eleitores,
sancionando o comportamento de Sócrates, dando-lhe a vitória em 2009,
quem depositou Portugal na mão das polícias e dos juízes.
Na vida nunca se volta atrás e na política muito menos. Por isso aqui
estamos no beco a que nos conduzimos: se Sócrates provar a sua
inocência ficamos a com a justiça descredibilizada. Se Sócrates for
culpado estamos perante um problema político. Mas deste dilema os únicos
culpados somos nós. E não Sócrates.
IN "OBSERVADOR"
22/11/14
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HOJE NO
"i"
"i"
Bruxelas diz que Portugal não
transpôs integralmente mobilidade
de doentes e ameaça ir para tribunal
Comissão Europeia admite recorrer ao Tribunal de Justiça da União Europeia caso não seja notificada de medidas no prazo de dois meses
Bruxelas tem dúvidas sobre transposição da directiva dos cuidados
transfronteiriços para a legislação portuguesa. Em causa está directiva
que permite a qualquer doente recorrer a serviços de saúde no espaço
europeu, sendo reembolsado posteriormente.
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Os Estados-Membros tinham até
25 de Outubro de 2013 para transpor esta directiva. Portugal admitiu
atraso mas a lei nacional está em vigor desde o início de Setembro,
determinando que os doentes devem solicitar em alguns casos autorização
prévia para ir a outro país fazer uma consulta ou operação, algo que
também está previsto na directiva.
Segundo uma nota da Comissão Europeia, que fez o mesmo reparo aos
Países Baixos, o governo tem dois meses para informar Bruxelas das
medidas tomadas para a plena transposição da directiva, que além de
estabelecer o direito de que os doentes podem optar por receber cuidados
noutro Estado-Membro determina também que os sistemas de saúde têm de
assegurar que os doentes recebem toda a informação de que necessitam
para fazer uma escolha informada. “A directiva foi parcialmente
transposta pelos Países Baixos e por Portugal ”, lê-se na comunicação.
O i tentou perceber junto da tutela se houve alguma falha na
notificação a Bruxelas da lei implementada em Portugal ou se a Comissão
Europeia entende que a directiva foi mal transposta. O gabinete do
ministro respondeu que ainda não foi notificado, desconhecendo por agora
o teor das questões levantadas.
Ainda ninguém pediu reembolsos
No início deste mês a Administração Central do Sistema de Saúde
considerou ser cedo para fazer um balanço da implementação da lei dos
Cuidados de Saúde Transfronteiriços. Até à data, não tinham sido
apresentados quaisquer pedidos formais de autorização prévia para a
prestação de cuidados nem pedidos de reembolso por parte de doentes. A
ACSS lançou em Setembro a página diretiva.min-saude.pt, que contém
informação sobre os direitos dos utentes e procedimentos a seguir.
* O governo gosta muito de fintar, primeiro os portugueses, depois as instâncias europeias.
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Três empresas uniram esforços para manter vivo o Portugal Open, que vai mesmo realizar-se em 2015. A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) ainda não emitiu a licença mas aguarda pelas garantias bancárias do “prize-money” para voltar a colocar o mais importante torneio de ténis realizado anualmente em solo nacional no calendário do próximo ano.
Segundo o jornal A BOLA, a Gestifute, de Jorge Mendes, empresário português que agência nomes como Cristiano Ronaldo e José Mourinho, entre outros, mas também alguns tenistas portugueses como João Sousa, Frederico Silva e Maria João Koehler, é uma das empresas que está empenhada em manter o torneio.
A completar a parceria está o empresário do ramo imobiliário Benno van Veggel, antigo tenista holandês e coproprietário do Racket Centre de Lisboa, e a U-COM, produtora televisiva que trabalha regularmente em torneios ATP que tem igualmente uma vertente de organização de eventos.
A organização do Portugal Open ficou comprometida depois de a Lagos Sports, empresa de João Lagos que levantou o torneio nos últimos 25 anos, ter anunciado no início da semana passada que não tinha condições financeira para continuar a promover o evento que trouxe ao Jamor alguns dos principais nomes do circuito.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Portugal Open certo em 2015
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Três empresas uniram esforços para manter vivo o Portugal Open, que vai mesmo realizar-se em 2015. A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) ainda não emitiu a licença mas aguarda pelas garantias bancárias do “prize-money” para voltar a colocar o mais importante torneio de ténis realizado anualmente em solo nacional no calendário do próximo ano.
Segundo o jornal A BOLA, a Gestifute, de Jorge Mendes, empresário português que agência nomes como Cristiano Ronaldo e José Mourinho, entre outros, mas também alguns tenistas portugueses como João Sousa, Frederico Silva e Maria João Koehler, é uma das empresas que está empenhada em manter o torneio.
A completar a parceria está o empresário do ramo imobiliário Benno van Veggel, antigo tenista holandês e coproprietário do Racket Centre de Lisboa, e a U-COM, produtora televisiva que trabalha regularmente em torneios ATP que tem igualmente uma vertente de organização de eventos.
A organização do Portugal Open ficou comprometida depois de a Lagos Sports, empresa de João Lagos que levantou o torneio nos últimos 25 anos, ter anunciado no início da semana passada que não tinha condições financeira para continuar a promover o evento que trouxe ao Jamor alguns dos principais nomes do circuito.
* A ser verdade uma excelente notícia.
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O donativo, no valor de 121 mil euros, segue por via marítima e deverá chegar a Bissau na época natalícia, fruto de uma parceria com os Laboratórios Basi, com sede em Mortágua.
"Os medicamentos vão suprir as necessidades dos doentes sem recursos dos hospitais de Bissau (Hospital Nacional Simão Mendes e Hospital Militar), Bolama, Cumura, Bula e Ingoré e ainda dos centros de saúde de Varela e da ilha de Pecixe", refere a organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD).
A doação surge no âmbito de um memorando de entendimento que a Afetos com Letras assinou este trimestre com o Ministério da Saúde guineense e com a ONGD espanhola AIDA.
Esta organização vai ser a parceira no terreno, "responsável pela distribuição dos medicamentos doados" para garantir que chegam a quem precisa em vez de serem vendidos.
O setor da saúde na Guiné-Bissau "padece de grandes carências e os medicamentos, essencialmente os antibióticos, muitas vezes rareiam ou atingem preços inacessíveis para uma grande parte da população que se abstém de tomar a medicação prescrita por falta de recursos financeiros", justifica a Afetos com Letras.
* Quando SOLIDARIEDADE é uma palavra bonita
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Associação e laboratório
portugueses enviam oito toneladas
de medicamentos para Bissau
portugueses enviam oito toneladas
de medicamentos para Bissau
A associação
portuguesa Afetos com Letras enviou hoje para a Guiné-Bissau um
contentor com cerca de oito toneladas de medicamentos, essencialmente
antibióticos, destinados aos doentes mais carenciados das unidades de
saúde do país, anunciou a organização.
O donativo, no valor de 121 mil euros, segue por via marítima e deverá chegar a Bissau na época natalícia, fruto de uma parceria com os Laboratórios Basi, com sede em Mortágua.
"Os medicamentos vão suprir as necessidades dos doentes sem recursos dos hospitais de Bissau (Hospital Nacional Simão Mendes e Hospital Militar), Bolama, Cumura, Bula e Ingoré e ainda dos centros de saúde de Varela e da ilha de Pecixe", refere a organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD).
A doação surge no âmbito de um memorando de entendimento que a Afetos com Letras assinou este trimestre com o Ministério da Saúde guineense e com a ONGD espanhola AIDA.
Esta organização vai ser a parceira no terreno, "responsável pela distribuição dos medicamentos doados" para garantir que chegam a quem precisa em vez de serem vendidos.
O setor da saúde na Guiné-Bissau "padece de grandes carências e os medicamentos, essencialmente os antibióticos, muitas vezes rareiam ou atingem preços inacessíveis para uma grande parte da população que se abstém de tomar a medicação prescrita por falta de recursos financeiros", justifica a Afetos com Letras.
* Quando SOLIDARIEDADE é uma palavra bonita
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Juíza nega acesso ao processo
da licenciatura de Relvas
Juíza impede jornalistas e advogados de consultar o
processo. Especialistas dizem que a decisão, ainda que legal, é
“juridicamente errada” e pouco fundamentada.
A juíza, que tem em mãos há nove meses o processo
administrativo que envolve a Universidade Lusófona sobre alegadas
irregularidades na licenciatura de Miguel Relvas, nega o acesso ao
processo. A decisão da juíza é fundamentada no artigo 164º do Código de
Processo Civil (CPC), pela “circunstância de os autos conterem dados
pessoais respeitantes a uma das partes”, ou seja, a Miguel Relvas.
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O indeferimento da juíza Isabel Portela Costa chegou ontem ao
Económico, – num despacho com data de 10 de Março – três meses depois de
o Económico ter pedido para consultar o processo, que não está em
segredo de justiça. E o indeferimento estende-se a jornalistas e
advogados. No documento lê-se ainda que “quanto aos pedidos de
informação e esclarecimentos, indeferem-se, também, uma vez que a lei
não prevê que o Tribunal preste, a quem não é parte, quaisquer
esclarecimentos ou informações sobre processos judiciais em curso”.
Mas esta é uma decisão que os especialistas ouvidos pelo Económico
contestam e dizem não ser suficientemente fundamentada. Ora, segundo o
artigo 164º do CPC, invocado pela magistrada do Tribunal Administrativo
do Círculo de Lisboa, “o acesso aos autos é limitado nos casos em que a
divulgação do seu conteúdo possa causar dano à dignidade das pessoas, à
intimidade da vida privada ou familiar ou à moral pública, ou pôr em
causa a eficácia da decisão a proferir”. O mesmo artigo prevê que pode
ser barrado o acesso a processos “de anulação de casamento, divórcio,
separação de pessoas e bens e os que respeitem ao estabelecimento ou
impugnação de paternidade”. Segundo os especialistas ouvidos pelo
Económico, a decisão de Isabel Portela Costa pode ser “juridicamente
errada, mas não será ilegal”. Isto porque “a situação em apreço não
parece enquadrar-se em nenhum destes conceitos”. Mais: os
especialistas defendem que a juíza deveria ter fundamentado melhor as
razões porque nega a consulta do processo.
Para João Luís Traça, sócio da Miranda, “a boa administração da
justiça provavelmente justificaria um despacho mais detalhado sobre os
fundamentos”. O processo em causa pode resultar na anulação da
licenciatura de três anos do ex-ministro Adjunto e dos Assuntos
Parlamentares, que foi concluída em apenas um ano. A investigação do
Ministério Público fechou a 21 de Fevereiro deste ano, véspera do último
congresso do PSD onde foi anunciado o regresso de Relvas à política
activa, e chegou à juíza seis dias depois.
Ainda não há uma data
prevista para a decisão e, ao Económico, o Conselho Superior dos
Tribunais Administrativos e Fiscais justifica o atraso da juíza – que
tinha três meses para proferir decisão – dizendo que a magistrada tem
“um elevado número de processos (...) muitos deles mais antigos”.
* Temos tido uma belas sentenças vindas do Tribunal Administrativo nos últimos tempos, aleluia.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Mulher sensual examina testículos na rua
Exames já geraram 3284 euros para a campanha ‘Novembro Azul’, que alerta para o diagnóstico precoce de doenças exclusivas do sexo masculino.
Uma mulher vestida de enfermeira sensual tem examinado, nos últimos
dias, os testículos de vários homens nas ruas de Los Angeles, nos EUA. A
iniciativa partiu do canal do YouTube Simple Pickup e o objetivo é
chamar a atenção para a campanha Movember (Novembro Azul, em português),
que pretende alertar para a prevenção e diagnóstico precoce de doenças
exclusivas do sexo masculino, como é o caso do cancro da próstata.
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Por cada cem mil visualizações do vídeo do canal Simple Pickup são
doadas 64 libras (80 euros) para a campanha Novembro Azul. Como o vídeo
já soma mais de três milhões de visualizações, a campanha já angariou
mais de 2600 libras (3284 euros).
* Uma esclarecedora maneira de avisar os homens descuidados de que esta pode ser a última vez que, em plena via pública, foram devidamente examinados, protejam-se.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Prémio Luso-Espanhol de Arte Cultura 2014
Escritora Lídia Jorge distinguida
A escritora Lídia Jorge foi distinguida, por unanimidade, com o Prémio Luso-Espanhol de Arte Cultura 2014, atribuído pelo Ministério da Cultura de Espanha e pela Secretaria de Estado da Cultura de Portugal, anunciou hoje a editora.
De acordo com o Grupo Leya, a que pertence a editora de Lídia Jorge, o júri justificou a escolha por a escritora conseguir “criar uma relação e vínculo de união entre Portugal e Espanha, através da sua contribuição para o conhecimento mútuo de ambos os países". Assinalou ainda que a escolha se deve ao "valor da sua obra literária, que aborda algumas das questões fundamentais do nosso tempo”.
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Criado em 2006, com periodicidade bianual, o Prémio Luso-Espanhol de Arte Cultura, no valor de 75 mil euros, tem como intenção distinguir a obra de um criador que incremente a comunicação e cooperação cultural entre os dois países. O galardão já foi entregue ao poeta e tradutor José Bento (2006) ao professor e escritor Perfecto Quadrado (2008), ao arquiteto Álvaro Siza Vieira (2010) e ao realizador Carlos Saura (2012).
De acordo com uma nota divulgada pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC), o júri do prémio esteve hoje reunido em Madrid e decidiu premiar a escritora Lídia Jorge. Acrescenta a SEC que o júri era constituído, do lado português, pelo professor da Universidade Nova de Lisboa José Bragança de Miranda, pela jornalista e escritora Patrícia Reis e pela escritora Inês Pedrosa (presidente).
Do lado espanhol, integravam o júri o conselheiro de Educação e Cultura da Extremadura, Trinidad Basarrate, o professor da Universidade de Évora Alfonso Saez e a diretora da Companhia Nacional de Teatro Clássico Helena Pimenta.
A escritora já recebeu, entre outros galardões literários, o Prémio Dom Dinis, o Prémio PEN Clube, o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa, o Grande Prémio de Romance de Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, o Prémio Charles Bisset, e o Prémio Albatros, da Fundação Günter Grass.
Em 2013, Lídia Jorge foi considerada pela revista francesa Le Magazine Littéraire como uma das "10 grandes vozes da literatura europeia".
Nascida em 1946, no Algarve, Lídia Jorge publicou, em outubro, pela Dom Quixote, o livro "O Organista". O lançamento do livro decorreu no âmbito do festival Escritaria, em Penafiel, que este ano homenageou a autora. "A Costa dos Murmúrios" (1988), "A Última Dona" (1992), "O jardim sem limites" (1995), "O Vale da Paixão" (1998), "O Vento Assobiando nas Gruas" (2002), "Combateremos a sombra" (2007), "A Noite das Mulheres Cantoras" (2011) são outros romances de Lídia Jorge, que também assinou a peça "A maçon" (1997).
A escritora é igualmente a autora dos contos "A Instrumentalina" (1992), "O Conto do Nadador" (1992), "Marido" (1997), e "O Belo Adormecido" (2004).
* Prémio merecido, é uma grande escritora portuguesa.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Governador do Banco de Portugal
. desmentido no caso BES
O governador do Banco de Portugal invocou em defesa da sua ação ter dois
pareceres de dois professores mas agora um deles desmente-o
categoricamente.
A contradição leva o PSD agora a
requerer a presença na comissão parlamentar de inquérito desse
professor, Pedro Maia, da Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra.
Em causa está o facto de Carlos Costa ter dito na comissão de inquérito ao caso BES - aliás corroborado pelo seu vice, Pedro Neves - que só não retirou a idoneidade a Ricardo Salgado para continuar a administrar o banco, quando surgiram os primeiros alertas, porque "não podia", face aos poderes que a lei (não) lhe dava.
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Em sua defesa, o governador argumentou ter dois pareceres jurídicos de professores de Coimbra. Mas agora um deles vem dizer que não disse isso - disse aliás exatamente o contrário, que Carlos Costa podia mesmo ter retirado Ricardo Salgado da administração do banco.
Pedro Maia escreveu ao governador desmentindo-o - e enviando uma cópia da carta à comissão parlamentar de inquérito. E o parecer em causa é de novembro de 2013, ou seja, cerca de oito meses antes do colapso do banco.
"A invocação da impotência do regulador seria até irónica, não fosse a lesão grave do meu nome. Com efeito, e como bem sabe, o Banco de Portugal não sofre, no meu entendimento, da limitação de poderes que a jurisprudência lhe aponta e que o Banco de Portugal quis seguir. Ou seja, considerou ter poderes mais limitados do que aqueles que o meu parecer lhe reconhece", escreveu o académico.
"A leitura do meu parecer permite facilmente concluir que a opinião que emiti não suportaria a orientação do Banco de Portugal de não retirar idoneidade sem uma acusação ou condenação judicial prévias: a minha opinião é inteiramente diferente."
Pedro Maia acrescentou mesmo na carta que pondera agir judicialmente contra o governador do BdP.
Do ponto de vista do PSD, este episódio só reforça razões para voltar a chamar novamente à comissão de inquérito os responsáveis da regulação bancária.
* Depois do "constânciogate" havia a esperança, nós tivemo-la, de que este governador iria colocar in su sito o BdP, que desilusão.
Em causa está o facto de Carlos Costa ter dito na comissão de inquérito ao caso BES - aliás corroborado pelo seu vice, Pedro Neves - que só não retirou a idoneidade a Ricardo Salgado para continuar a administrar o banco, quando surgiram os primeiros alertas, porque "não podia", face aos poderes que a lei (não) lhe dava.
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Em sua defesa, o governador argumentou ter dois pareceres jurídicos de professores de Coimbra. Mas agora um deles vem dizer que não disse isso - disse aliás exatamente o contrário, que Carlos Costa podia mesmo ter retirado Ricardo Salgado da administração do banco.
Pedro Maia escreveu ao governador desmentindo-o - e enviando uma cópia da carta à comissão parlamentar de inquérito. E o parecer em causa é de novembro de 2013, ou seja, cerca de oito meses antes do colapso do banco.
"A invocação da impotência do regulador seria até irónica, não fosse a lesão grave do meu nome. Com efeito, e como bem sabe, o Banco de Portugal não sofre, no meu entendimento, da limitação de poderes que a jurisprudência lhe aponta e que o Banco de Portugal quis seguir. Ou seja, considerou ter poderes mais limitados do que aqueles que o meu parecer lhe reconhece", escreveu o académico.
"A leitura do meu parecer permite facilmente concluir que a opinião que emiti não suportaria a orientação do Banco de Portugal de não retirar idoneidade sem uma acusação ou condenação judicial prévias: a minha opinião é inteiramente diferente."
Pedro Maia acrescentou mesmo na carta que pondera agir judicialmente contra o governador do BdP.
Do ponto de vista do PSD, este episódio só reforça razões para voltar a chamar novamente à comissão de inquérito os responsáveis da regulação bancária.
* Depois do "constânciogate" havia a esperança, nós tivemo-la, de que este governador iria colocar in su sito o BdP, que desilusão.
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Como se esperava,
não haverá (pela 1.ª vez em 21 edições) equipa masculina, face à
ausência de boa parte dos melhores valores nacionais. Foram apenas
selecionados os dois primeiros do crosse de Torres Vedras, Eduardo
Mbengani e Pedro Ribeiro, enquanto António Silva, vencedor em Amora mas
desistente em Torres, ficou de fora.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Seleção reduzida
A Federação (FPA) convocou apenas 16 atletas para o Europeu de
Corta-Mato de Samokov (Bulgária), a 14 de dezembro, bem menos que os 35
(num máximo possível de 36) em 2011 e 2012 e que os 23 da época passada,
ano em que, salvo a formação sénior feminina, as restantes se quedaram
pelas últimas posições (ou perto disso).
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SARA MOREIRA |
Com Sara Moreira na
equipa, a formação feminina apresentará equipa de 5 atletas (pontuam 4).
Surpresa, apenas, na escolha de Ercília Machado em detrimento de Leonor
Carneiro, 2.ª em Torres. Não houve explicações oficiais por parte da
FPA, mas a justificação será a maior importância da competição de Amora
no sector feminino, segundo os critérios pré-estabelecidos.
Nos
escalões jovens, somente o de sub-23 feminino apresentará equipa (de 4
atletas), apenas surpreendendo a ausência de Silvana Dias, 2.ª em Torres
(mas desistente em Amora). As duas formações masculinas (sub-23 e
juniores) só terão dois atletas cada e a de juniores femininos uma.
Recorde-se
que Portugal sagrou-se campeão europeu masculino três vezes nas 4
primeiras edições (1994-1997) e foi 12 vezes ao pódio. A feminina ganhou
oito vezes entre 1998 e 2010.
* O "Flop" do atletismo masculino.
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