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  COMO NÓS


  "CIRCULAMOS"!



Caso Sócrates

 segundo as suspeitas da investigação


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O PAÍS
NO PÓS TROIKA




CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"

Se no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Prof. João Ferreira do Amaral


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Corrupção leva a demissão da
 ministra da Saúde espanhola

A ministra da Saúde espanhola, Ana Mato, demitiu-se, esta quarta-feira, na sequência de um alegado envolvimento num caso de corrupção.

Um juiz acusou a ministra de ter beneficiado com os negócios alegadamente ilegais do ex-marido, Jesús Sepulveda, ex-alcaide da localidade de Pozuelo de Alarcon, que estará envolvido no caso "Gürtel". Este caso envolve vários ex-dirigentes do Partido Popular.
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Ainda assim, Ana Mato garante que esta decisão não implica que seja culpada ou que tenha qualquer tipo de "responsabilidade penal", diz o "El Pais".

A demissão serve assim para "não prejudicar o Governo, o seu presidente e o PP", disse ainda Ana Mato em comunicado.

* Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada.

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RALPH and


 
RUSSO
HAUTE COUTURE
OUTONO/INVERNO
2014/2015



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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

ES Saúde sobe mais de 10% 
a beneficiar dos resultados

As acções da ES Saúde fecharam a sessão a avançar mais de 10%, sendo o maior ganho desde que está em bolsa. A subida surge um dia depois de ter reportado os resultados dos primeiros nove meses do ano.
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As acções da Espírito Santo Saúde avançaram 10,54% para 3,88 euros depois de terem chegado a disparar um máximo de 12,36% para 3,88 euros. Nesta sessão trocaram de mãos 18.447 acções, um volume baixo, numa altura em que mais de 96% do capital da empresa está nas mãos da Fidelidade.
ISABEL VAZ

Esta evolução tem lugar depois de esta terça-feira, 25 de Novembro, a empresa ter apresentado as suas contas referentes ao terceiro trimestre do ano.

A ES Saúde fechou os primeiros nove meses do ano com um lucro de 14,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 57% face aos nove milhões obtidos no período homólogo de 2013. Em comunicado, a empresa anunciou um aumento dos rendimentos operacionais consolidados em 6,6% face aos primeiros nove meses de 2013, para 297,8 milhões de euros. Um acréscimo, explica, impulsionado pelo aumento da actividade do segmento de cuidados de saúde privados (mais 5,7%) e do Hospital Beatriz Ângelo no segmento de cuidados de saúde públicos (mais 9%).

Os custos operacionais subiram, por seu lado, 7,5% para 254 milhões de euros. O EBITDA consolidado aumentou 1,5% para 43,8 milhões de euros. O investimento total nos primeiros nove meses deste ano foi de 10,5 milhões de euros, dos quais cinco milhões corresponderam a investimento de reposição/manutenção.

O grupo reduziu a dívida líquida em 31,9 milhões de euros, menos 15% face ao final de 2013, para 178,4 milhões euros, atingindo um rácio anualizado de dívida líquida sobre EBITDA de 3 vezes.

Para o último trimestre deste ano, a empresa antevê que "o sector público continuará sob pressão significativa a nível do financiamento disponível, que poderá ter implicações sobre os níveis de acesso, grau de modernização dos hospitais públicos e motivação dos colaboradores".

* Uma grande gestão, uma grande gestora!

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6-VISIONÁRIOS



ÚLTIMO EPISÓDIO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
"DESTAK"

Soares diz tratar-se de "campanha 
que é uma infâmia" contra Sócrates

 O antigo Presidente da República e fundador do PS Mário Soares considerou hoje que o ex-primeiro-ministro José Sócrates está a ser vítima de "uma campanha que é uma infâmia", argumentando tratar-se de "um caso político". 
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"Têm feito uma campanha contra ele que é uma infâmia. É a comunicação social que faz, mas são os tipos que estão por trás dela", acusou, à saída do Estabelecimento Prisional de Évora, onde José Sócrates se encontra em prisão preventiva. 

 Segundo Soares, "todo o PS está contra esta bandalhada", apesar de este caso não ter "nada a ver com os socialistas".

* Vitimização está na ordem do dia, há pessoas que perderam o discernimento e deviam ser aconselhadas a tratarem-se.


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HELENA MATOS

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A culpa não é de Sócrates. 
É nossa

Isto não tinha ser assim. Não tínhamos de ver um antigo primeiro-ministro a ser levado dentro de um carro pela polícia. Não tínhamos de ver o circo montado novamente à porta do DCIAP.

Isto não tinha ser assim. Não tínhamos de ver um antigo primeiro-ministro a ser levado dentro de um carro pela polícia. Não tínhamos de ver o circo montado novamente à porta do DCIAP. Não tínhamos de assistir mais uma vez aos políticos a perderem a face perante a justiça. Mas os portugueses quiseram que fosse assim. E tanto quiseram que em 2009, indiferentes ao que já se sabia sobre a actuação de Sócrates no Freeport e muito particularmente nessa vergonha nacional que foi o processo de licenciamento e construção da central de tratamentos de lixos da Cova da Beira, 2 077 695 eleitores lhe deram o seu voto para que continuasse como primeiro-ministro. É certo que o PS perdeu então a maioria absoluta mas note-se que não se pode falar de desastre eleitoral: em 2005, ano da grande vitória de Sócrates, o PS tivera 2 588 312.  Que Sócrates continuasse a obter mais de dois milhões de votos depois do que sucedera entre 2005 e 2009 diz muito sobre a nossa alienação de valores.

Aos olhos e ouvidos dos eleitores portugueses, tudo aquilo que em 2009 já se sabia sobre Sócrates – e era muito – a par do fascínio crescente e perigoso que este manifestava por um Estado agente de negócios não foi suficiente para que não lhe dessem maioritariamente o seu voto. Eram os tempos em que a líder da oposição era ridicularizada como “a velha” pela milícia dos assessores socráticos devidamente corroborados pelo riso escarninho dos humoristas de serviço a quem, vá lá saber-se porquê, Sócrates nunca inspirou muitas críticas. Eram os tempos em que criticar Sócrates valia telefonemas aos gritos para os autores desses textos (e sei do que falo por experiência própria) logo apelidados na mais bonançosa das versões como tremendistas, derrotistas e bota-abaixistas. Eram os tempos em que nada parecia possível ser feito em Portugal contra a vontade de Sócrates. Em que, por exemplo, nenhuma editora, que por essa época tudo ediatavam, quis publicar a investigação  – e tratava-se de uma verdadeira investição e não de palpites  – que um blogue, o Do Portugal Profundo, fizera sobre a licenciatura do então primeiro-ministro. E sobretudo eram os tempos em que se arreigou na sociedade portuguesa esse perverso princípio de que o direito penal substituira a moral.

Sentados em estúdios de televisão, rádio, nos jornais, blogues… todos os dias dirigentes socialistas e seus compagnons de route repetiam que tendo sido encerrados os processos e investigações só por má-fé se poderia questionar a licenciatura domingueira de Sócrates, a novela das suas duas fichas na Assembleia da República, os projectos para as casas da Covilhã, a nomeação para o Eurojust do procurador sobre o qual recaíra a suspeita de ter transmitido informações processuais a Fátima Felgueiras, o Freeport, a Cova da Beira…

Em Portugal passou então a vigorar o dogma de que não há diferença entre responsabilidade política e responsabilidade criminal. E exactamente os mesmos que tanto contribuíram para a impunidade de que gozou José Sócrates já começaram na velha técnica das cabalas: devia ser detido à noite? Porque não foi detido em casa? Que estranha coincidência, ser detido na véspera de António Costa ser reconhecido como secretário-geral do PS… Deixemo-nos de contorcionismos: não há dia ou hora adequados para prender um ex-primeiro ministro porque em todos os dias e a todas as horas a detenção de quem teve tais responsabilidades terá sempre consequências políticas. Por exemplo, o que vai António Costa, que entretanto divulgou uma primeira declaração equilibrada sobre este caso, fazer com o homem que escolheu para líder parlamentar, Ferro Rodrigues? Ferro Rodrigues continua sem perceber duas coisas essenciais: primeiro, um partido de bem não pode alimentar a nostalgia por um político com o perfil institucional de Sócrates, (sublinho que falo de pefil institucional e não de questões criminais). Segundo, Portugal é uma democracia onde não há partidos acima da lei e não um regime democrático tutelado pelo PS. Como em todos os processos que envolvem poder económico e político haverá quem aposte na confusão. Lembram-se do processo Casa Pia em que acabámos a não distinguir os pedófilos das vítimas, a justiça do abuso e a verdade da mentira? (Esperemos apenas que à actual PGR não esteja reservado o mesmo calvário que a Souto Moura).

Falam agora os políticos na possibilidade de uma república de juízes. Agora é tarde para o fazerem, “Inês é morta”. É de facto uma visão dantesca essa de uma república de juízes mas foram eles, os políticos, e neste caso particularmente os do PS, ao pôr de lado a moral e ao centrar tudo no avanço da justiça, ou mais precisamente na sua capacidade de fazer arquivar os processos, quem sentou um dos seus, Sócrates, no banco traseiro daquele carro utilitário que o levou do aeroporto até ao DCIAP. E foram os portugueses, enquanto eleitores, sancionando o comportamento de Sócrates, dando-lhe a vitória em 2009, quem depositou Portugal na mão das polícias e dos juízes.

Na vida nunca se volta atrás e na política muito menos. Por isso aqui estamos no beco a que nos conduzimos: se Sócrates provar a sua inocência ficamos a com a justiça descredibilizada. Se Sócrates for culpado estamos perante um problema político. Mas deste dilema os únicos culpados somos nós. E não Sócrates.

IN "OBSERVADOR"
22/11/14

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345.UNIÃO


EUROPEIA


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HOJE NO
"i"

Bruxelas diz que Portugal não 
transpôs integralmente mobilidade
 de doentes e ameaça ir para tribunal

Comissão Europeia admite recorrer ao Tribunal de Justiça da União Europeia caso não seja notificada de medidas no prazo de dois meses

Bruxelas tem dúvidas sobre transposição da directiva dos cuidados transfronteiriços para a legislação portuguesa. Em causa está directiva que permite a qualquer doente recorrer a serviços de saúde no espaço europeu, sendo reembolsado posteriormente. 
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Os Estados-Membros tinham até 25 de Outubro de 2013 para transpor esta directiva. Portugal admitiu atraso mas a lei nacional está em vigor desde o início de Setembro, determinando que os doentes devem solicitar em alguns casos autorização prévia para ir a outro país fazer uma consulta ou operação, algo que também está previsto na directiva. 

Segundo uma nota da Comissão Europeia, que fez o mesmo reparo aos Países Baixos, o governo tem dois meses para informar Bruxelas das medidas tomadas para a plena transposição da directiva, que além de estabelecer o direito de que os doentes podem optar por receber cuidados noutro Estado-Membro determina também que os sistemas de saúde têm de assegurar que os doentes recebem toda a informação de que necessitam para fazer uma escolha informada. “A directiva foi parcialmente transposta pelos Países Baixos e por Portugal ”, lê-se na comunicação. 

O i tentou perceber junto da tutela se houve alguma falha na notificação a Bruxelas da lei implementada em Portugal ou se a Comissão Europeia entende que a directiva foi mal transposta. O gabinete do ministro respondeu que ainda não foi notificado, desconhecendo por agora o teor das questões levantadas.

Ainda ninguém pediu reembolsos
No início deste mês a Administração Central do Sistema de Saúde considerou ser cedo para fazer um balanço da implementação da lei dos Cuidados de Saúde Transfronteiriços. Até à data, não tinham sido apresentados quaisquer pedidos formais de autorização prévia para a prestação de cuidados nem pedidos de reembolso por parte de doentes. A ACSS lançou em Setembro a página diretiva.min-saude.pt, que contém informação sobre os direitos dos utentes e procedimentos a seguir. 

* O governo gosta muito de fintar, primeiro os portugueses, depois as instâncias europeias.


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 1-O degelo


nos Andes





* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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47.O MELHOR
 DA ARTE

3.OS PRIMITIVOS

PORTUGUESES


1450-1550






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HOJE NO
"A BOLA"


Portugal Open certo em 2015
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Três empresas uniram esforços para manter vivo o Portugal Open, que vai mesmo realizar-se em 2015. A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) ainda não emitiu a licença mas aguarda pelas garantias bancárias do “prize-money” para voltar a colocar o mais importante torneio de ténis realizado anualmente em solo nacional no calendário do próximo ano.

Segundo o jornal A BOLA, a Gestifute, de Jorge Mendes, empresário português que agência nomes como Cristiano Ronaldo e José Mourinho, entre outros, mas também alguns tenistas portugueses como João Sousa, Frederico Silva e Maria João Koehler, é uma das empresas que está empenhada em manter o torneio.

A completar a parceria está o empresário do ramo imobiliário Benno van Veggel, antigo tenista holandês e coproprietário do Racket Centre de Lisboa, e a U-COM, produtora televisiva que trabalha regularmente em torneios ATP que tem igualmente uma vertente de organização de eventos.

A organização do Portugal Open ficou comprometida depois de a Lagos Sports, empresa de João Lagos que levantou o torneio nos últimos 25 anos, ter anunciado no início da semana passada que não tinha condições financeira para continuar a promover o evento que trouxe ao Jamor alguns dos principais nomes do circuito.

* A ser verdade uma excelente notícia.

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 Jazz em português


João Paulo Esteves da Silva



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"


Associação e laboratório 
portugueses enviam oito toneladas 
de medicamentos para Bissau

A associação portuguesa Afetos com Letras enviou hoje para a Guiné-Bissau um contentor com cerca de oito toneladas de medicamentos, essencialmente antibióticos, destinados aos doentes mais carenciados das unidades de saúde do país, anunciou a organização.


O donativo, no valor de 121 mil euros, segue por via marítima e deverá chegar a Bissau na época natalícia, fruto de uma parceria com os Laboratórios Basi, com sede em Mortágua.

"Os medicamentos vão suprir as necessidades dos doentes sem recursos dos hospitais de Bissau (Hospital Nacional Simão Mendes e Hospital Militar), Bolama, Cumura, Bula e Ingoré e ainda dos centros de saúde de Varela e da ilha de Pecixe", refere a organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD).
A doação surge no âmbito de um memorando de entendimento que a Afetos com Letras assinou este trimestre com o Ministério da Saúde guineense e com a ONGD espanhola AIDA.

Esta organização vai ser a parceira no terreno, "responsável pela distribuição dos medicamentos doados" para garantir que chegam a quem precisa em vez de serem vendidos.

O setor da saúde na Guiné-Bissau "padece de grandes carências e os medicamentos, essencialmente os antibióticos, muitas vezes rareiam ou atingem preços inacessíveis para uma grande parte da população que se abstém de tomar a medicação prescrita por falta de recursos financeiros", justifica a Afetos com Letras.

* Quando SOLIDARIEDADE é uma palavra bonita

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 EMPURRANDO...


A 52 graus negativos, passageiros russos tiveram que empurrar o avião cujo trem de aterragem congelara.

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Juíza nega acesso ao processo 
da licenciatura de Relvas

Juíza impede jornalistas e advogados de consultar o processo. Especialistas dizem que a decisão, ainda que legal, é “juridicamente errada” e pouco fundamentada.

A juíza, que tem em mãos há nove meses o processo administrativo que envolve a Universidade Lusófona sobre alegadas irregularidades na licenciatura de Miguel Relvas, nega o acesso ao processo. A decisão da juíza é fundamentada no artigo 164º do Código de Processo Civil (CPC), pela “circunstância de os autos conterem dados pessoais respeitantes a uma das partes”, ou seja, a Miguel Relvas.
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O indeferimento da juíza Isabel Portela Costa chegou ontem ao Económico, – num despacho com data de 10 de Março – três meses depois de o Económico ter pedido para consultar o processo, que não está em segredo de justiça. E o indeferimento estende-se a jornalistas e advogados. No documento lê-se ainda que “quanto aos pedidos de informação e esclarecimentos, indeferem-se, também, uma vez que a lei não prevê que o Tribunal preste, a quem não é parte, quaisquer esclarecimentos ou informações sobre processos judiciais em curso”.

Mas esta é uma decisão que os especialistas ouvidos pelo Económico contestam e dizem não ser suficientemente fundamentada. Ora, segundo o artigo 164º do CPC, invocado pela magistrada do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, “o acesso aos autos é limitado nos casos em que a divulgação do seu conteúdo possa causar dano à dignidade das pessoas, à intimidade da vida privada ou familiar ou à moral pública, ou pôr em causa a eficácia da decisão a proferir”. O mesmo artigo prevê que pode ser barrado o acesso a processos “de anulação de casamento, divórcio, separação de pessoas e bens e os que respeitem ao estabelecimento ou impugnação de paternidade”. Segundo os especialistas ouvidos pelo Económico, a decisão de Isabel Portela Costa pode ser “juridicamente errada, mas não será ilegal”. Isto porque “a situação em apreço não parece enquadrar-se em nenhum destes conceitos”. Mais: os especialistas defendem que a juíza deveria ter fundamentado melhor as razões porque nega a consulta do processo.

Para João Luís Traça, sócio da Miranda, “a boa administração da justiça provavelmente justificaria um despacho mais detalhado sobre os fundamentos”. O processo em causa pode resultar na anulação da licenciatura de três anos do ex-ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que foi concluída em apenas um ano. A investigação do Ministério Público fechou a 21 de Fevereiro deste ano, véspera do último congresso do PSD onde foi anunciado o regresso de Relvas à política activa, e chegou à juíza seis dias depois.

Ainda não há uma data prevista para a decisão e, ao Económico, o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais justifica o atraso da juíza – que tinha três meses para proferir decisão – dizendo que a magistrada tem “um elevado número de processos (...) muitos deles mais antigos”.

* Temos tido uma belas sentenças vindas do Tribunal Administrativo nos últimos tempos, aleluia.



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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"


Mulher sensual examina testículos na rua 

Exames já geraram 3284 euros para a campanha ‘Novembro Azul’, que alerta para o diagnóstico precoce de doenças exclusivas do sexo masculino.

Uma mulher vestida de enfermeira sensual tem examinado, nos últimos dias, os testículos de vários homens nas ruas de Los Angeles, nos EUA. A iniciativa partiu do canal do YouTube Simple Pickup e o objetivo é chamar a atenção para a campanha Movember (Novembro Azul, em português), que pretende alertar para a prevenção e diagnóstico precoce de doenças exclusivas do sexo masculino, como é o caso do cancro da próstata. 

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Por cada cem mil visualizações do vídeo do canal Simple Pickup são doadas 64 libras (80 euros) para a campanha Novembro Azul. Como o vídeo já soma mais de três milhões de visualizações, a campanha já angariou mais de 2600 libras (3284 euros). 

* Uma esclarecedora maneira de avisar os homens descuidados de que esta pode ser a última vez que, em plena via pública, foram devidamente examinados, protejam-se.



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HOJE NO   

"O PRIMEIRO DE JANEIRO"


Prémio Luso-Espanhol de Arte Cultura 2014 
Escritora Lídia Jorge distinguida 

 A escritora Lídia Jorge foi distinguida, por unanimidade, com o Prémio Luso-Espanhol de Arte Cultura 2014, atribuído pelo Ministério da Cultura de Espanha e pela Secretaria de Estado da Cultura de Portugal, anunciou hoje a editora.

 De acordo com o Grupo Leya, a que pertence a editora de Lídia Jorge, o júri justificou a escolha por a escritora conseguir “criar uma relação e vínculo de união entre Portugal e Espanha, através da sua contribuição para o conhecimento mútuo de ambos os países". Assinalou ainda que a escolha se deve ao "valor da sua obra literária, que aborda algumas das questões fundamentais do nosso tempo”. 
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Criado em 2006, com periodicidade bianual, o Prémio Luso-Espanhol de Arte Cultura, no valor de 75 mil euros, tem como intenção distinguir a obra de um criador que incremente a comunicação e cooperação cultural entre os dois países. O galardão já foi entregue ao poeta e tradutor José Bento (2006) ao professor e escritor Perfecto Quadrado (2008), ao arquiteto Álvaro Siza Vieira (2010) e ao realizador Carlos Saura (2012). 

De acordo com uma nota divulgada pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC), o júri do prémio esteve hoje reunido em Madrid e decidiu premiar a escritora Lídia Jorge. Acrescenta a SEC que o júri era constituído, do lado português, pelo professor da Universidade Nova de Lisboa José Bragança de Miranda, pela jornalista e escritora Patrícia Reis e pela escritora Inês Pedrosa (presidente). Do lado espanhol, integravam o júri o conselheiro de Educação e Cultura da Extremadura, Trinidad Basarrate, o professor da Universidade de Évora Alfonso Saez e a diretora da Companhia Nacional de Teatro Clássico Helena Pimenta. 

A escritora já recebeu, entre outros galardões literários, o Prémio Dom Dinis, o Prémio PEN Clube, o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa, o Grande Prémio de Romance de Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, o Prémio Charles Bisset, e o Prémio Albatros, da Fundação Günter Grass. Em 2013, Lídia Jorge foi considerada pela revista francesa Le Magazine Littéraire como uma das "10 grandes vozes da literatura europeia". 

Nascida em 1946, no Algarve, Lídia Jorge publicou, em outubro, pela Dom Quixote, o livro "O Organista". O lançamento do livro decorreu no âmbito do festival Escritaria, em Penafiel, que este ano homenageou a autora. "A Costa dos Murmúrios" (1988), "A Última Dona" (1992), "O jardim sem limites" (1995), "O Vale da Paixão" (1998), "O Vento Assobiando nas Gruas" (2002), "Combateremos a sombra" (2007), "A Noite das Mulheres Cantoras" (2011) são outros romances de Lídia Jorge, que também assinou a peça "A maçon" (1997). 

 A escritora é igualmente a autora dos contos "A Instrumentalina" (1992), "O Conto do Nadador" (1992), "Marido" (1997), e "O Belo Adormecido" (2004). 

* Prémio merecido, é uma grande escritora portuguesa.

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


Governador do Banco de Portugal
. desmentido no caso BES

O governador do Banco de Portugal invocou em defesa da sua ação ter dois pareceres de dois professores mas agora um deles desmente-o categoricamente.

A contradição leva o PSD agora a requerer a presença na comissão parlamentar de inquérito desse professor, Pedro Maia, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Em causa está o facto de Carlos Costa ter dito na comissão de inquérito ao caso BES - aliás corroborado pelo seu vice, Pedro Neves - que só não retirou a idoneidade a Ricardo Salgado para continuar a administrar o banco, quando surgiram os primeiros alertas, porque "não podia", face aos poderes que a lei (não) lhe dava.
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Em sua defesa, o governador argumentou ter dois pareceres jurídicos de professores de Coimbra. Mas agora um deles vem dizer que não disse isso - disse aliás exatamente o contrário, que Carlos Costa podia mesmo ter retirado Ricardo Salgado da administração do banco.

Pedro Maia escreveu ao governador desmentindo-o - e enviando uma cópia da carta à comissão parlamentar de inquérito. E o parecer em causa é de novembro de 2013, ou seja, cerca de oito meses antes do colapso do banco.

"A invocação da impotência do regulador seria até irónica, não fosse a lesão grave do meu nome. Com efeito, e como bem sabe, o Banco de Portugal não sofre, no meu entendimento, da limitação de poderes que a jurisprudência lhe aponta e que o Banco de Portugal quis seguir. Ou seja, considerou ter poderes mais limitados do que aqueles que o meu parecer lhe reconhece", escreveu o académico.

"A leitura do meu parecer permite facilmente concluir que a opinião que emiti não suportaria a orientação do Banco de Portugal de não retirar idoneidade sem uma acusação ou condenação judicial prévias: a minha opinião é inteiramente diferente."

Pedro Maia acrescentou mesmo na carta que pondera agir judicialmente contra o governador do BdP. 

Do ponto de vista do PSD, este episódio só reforça razões para voltar a chamar novamente à comissão de inquérito os responsáveis da regulação bancária.

* Depois do "constânciogate" havia a esperança, nós tivemo-la, de que este governador iria colocar in su sito o BdP, que desilusão.

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HOJE NO
"RECORD"

Seleção reduzida

A Federação (FPA) convocou apenas 16 atletas para o Europeu de Corta-Mato de Samokov (Bulgária), a 14 de dezembro, bem menos que os 35 (num máximo possível de 36) em 2011 e 2012 e que os 23 da época passada, ano em que, salvo a formação sénior feminina, as restantes se quedaram pelas últimas posições (ou perto disso). 
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SARA MOREIRA
Como se esperava, não haverá (pela 1.ª vez em 21 edições) equipa masculina, face à ausência de boa parte dos melhores valores nacionais. Foram apenas selecionados os dois primeiros do crosse de Torres Vedras, Eduardo Mbengani e Pedro Ribeiro, enquanto António Silva, vencedor em Amora mas desistente em Torres, ficou de fora.

Com Sara Moreira na equipa, a formação feminina apresentará equipa de 5 atletas (pontuam 4). Surpresa, apenas, na escolha de Ercília Machado em detrimento de Leonor Carneiro, 2.ª em Torres. Não houve explicações oficiais por parte da FPA, mas a justificação será a maior importância da competição de Amora no sector feminino, segundo os critérios pré-estabelecidos.

Nos escalões jovens, somente o de sub-23 feminino apresentará equipa (de 4 atletas), apenas surpreendendo a ausência de Silvana Dias, 2.ª em Torres (mas desistente em Amora). As duas formações masculinas (sub-23 e juniores) só terão dois atletas cada e a de juniores femininos uma.

Recorde-se que Portugal sagrou-se campeão europeu masculino três vezes nas 4 primeiras edições (1994-1997) e foi 12 vezes ao pódio. A feminina ganhou oito vezes entre 1998 e 2010

* O "Flop" do atletismo masculino.

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NO SÍTIO ERRADO
À HORA CERTA














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