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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/10/2014
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Aviões russos intercetados
junto a espaço aéreo português
Manobras "de grande escala" da força aérea russa no espaço aéreo europeu
deixam NATO em alerta. Dois bombardeiros Tupolev estiveram junto ao
espaço aéreo nacional, tendo sido escoltados por por F-16 da Força Aérea
Portuguesa.
A NATO denunciou esta quarta-feira "manobras aéreas incomuns" e de
"grande escala" da Rússia no espaço aéreo sobre o Oceano Atlântico e os
mares Báltico, do Norte e Negro, nos últimos dois dias.
Em comunicado, a NATO assume que "detetou e controlou quatro grupos de aviões militares russos a realizarem manobras militares significativas no espaço aéreo europeu", nos últimos dois dias.
Aeronaves de três países da Aliança Atlântica descolaram de quatro locais diferentes para intercetarem os quatro grupos de aviões militares russos que segundo a NATO estavam "em manobras" nos espaços aéreos dos mares Báltico, do Norte e Negro.
A mais importante operação mobilizou aparelhos de três países da NATO, após a detenção de um grupo de oito aviões russos - quatro bombardeiros e igual número de aeronaves de reabastecimento - a voarem em formação sobre o Atlântico. Aviões da força aérea norueguesa dirigiram-se ao encontro dos aparelhos russos para os identificar.
Seis aviões militares russos alteraram as rotas, mas dois outros, bombardeiros Tupolev-95, não alteraram o percurso, continuaram para sul. Aparelhos da força aérea britânica descolaram para os escoltar, tendo-os entregue à Força Aérea Portuguesa. Aviões F-16 da FAP escoltaram-nos já junto ao espaço aéreo português, sobre o Oceano Atântico, a oeste do território continental.
Um porta-voz da Aliança Atlântica afirmou ao Wall Street Journal que os aviões "estiveram sempre em espaço aéreo internacional", garantindo que "não houve incursões sobre território da NATO.
Os outros aviões russos foram controlados pelas forças britânicas e norueguesas.
Segundo a NATO, os aparelhos russos não tinham apresentado planos de voo, não estabeleceram qualquer contacto com as autoridades de aviação civil e não corresponderam às comunicações, o que "representa um risco potencial para os voos civis".
Um porta-voz do secretário-geral da Aliança Atlântica afirmou hoje que o número de interceções de aviões russos no espaço europeu "mais do que duplicou" desde o início do ano.
Outra operação foi conduzida pela Força Aérea turca sobre o mar Negro, para controlar um grupo de quatro aeronaves russas, incluindo dois bombardeiros Tupolev-95, disse a NATO.
Caças alemães também intervieram na terça-feira, para controlar um grupo de sete aviões de combate russos em manobras sobre o mar Báltico.
* Putin a provocar e o povo russo a pagar.
Em comunicado, a NATO assume que "detetou e controlou quatro grupos de aviões militares russos a realizarem manobras militares significativas no espaço aéreo europeu", nos últimos dois dias.
Aeronaves de três países da Aliança Atlântica descolaram de quatro locais diferentes para intercetarem os quatro grupos de aviões militares russos que segundo a NATO estavam "em manobras" nos espaços aéreos dos mares Báltico, do Norte e Negro.
A mais importante operação mobilizou aparelhos de três países da NATO, após a detenção de um grupo de oito aviões russos - quatro bombardeiros e igual número de aeronaves de reabastecimento - a voarem em formação sobre o Atlântico. Aviões da força aérea norueguesa dirigiram-se ao encontro dos aparelhos russos para os identificar.
Seis aviões militares russos alteraram as rotas, mas dois outros, bombardeiros Tupolev-95, não alteraram o percurso, continuaram para sul. Aparelhos da força aérea britânica descolaram para os escoltar, tendo-os entregue à Força Aérea Portuguesa. Aviões F-16 da FAP escoltaram-nos já junto ao espaço aéreo português, sobre o Oceano Atântico, a oeste do território continental.
Um porta-voz da Aliança Atlântica afirmou ao Wall Street Journal que os aviões "estiveram sempre em espaço aéreo internacional", garantindo que "não houve incursões sobre território da NATO.
Os outros aviões russos foram controlados pelas forças britânicas e norueguesas.
Segundo a NATO, os aparelhos russos não tinham apresentado planos de voo, não estabeleceram qualquer contacto com as autoridades de aviação civil e não corresponderam às comunicações, o que "representa um risco potencial para os voos civis".
Um porta-voz do secretário-geral da Aliança Atlântica afirmou hoje que o número de interceções de aviões russos no espaço europeu "mais do que duplicou" desde o início do ano.
Outra operação foi conduzida pela Força Aérea turca sobre o mar Negro, para controlar um grupo de quatro aeronaves russas, incluindo dois bombardeiros Tupolev-95, disse a NATO.
Caças alemães também intervieram na terça-feira, para controlar um grupo de sete aviões de combate russos em manobras sobre o mar Báltico.
* Putin a provocar e o povo russo a pagar.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Gomes Pereira:
«Às vezes as indicações antes da contratação eram dadas verbalmente»
Gomes Pereira esclarece esta quarta-feira, em comunicado publicado no
Correio da Manhã, como se procediam às contratações nos tempos em que
era diretor clínico no Sporting.
"Relativamente à contratação
de jogadores, que nunca foi da responsabilidade do Departamento Médico,
era dado estrito e rigoroso cumprimento, por um lado, às determinações
legais relativas à verificação de aptidão para a prática de desporto e,
por outro, ao protocolo de caracterização médico-desportiva dos atletas,
correspondente ao padrão de exigência de condição e capacidade
médico-desportiva, variável de clube para clube e até de modalidade para
modalidade dentro de cada clube", diz.
O ex-diretor clínico
do Sporting refere "que todos os jogadores eram observados pelo médico e
sujeitos a uma bateria de exames nos termos do formulário legal e do
protocolo interno, bem como a observação de outros exames
complementares, sempre que recomendável".
Gomes Pereira
acrescenta: "A caracterização médica desportiva do jogador, com
indicações de eventuais limitações a este nível susceptíveis de afetar o
seu desempenho, constitui outro tipo de avaliação e não deve ser
confundida com aptidão clínica exigida legalmente. Nalguns casos, em
razão de grande urgência na celebração de contratos invocada pelos
responsáveis pelo futebol, estas indicações antes da contratação eram
dadas verbalmente, por manifesta incompatibilidade temporal para a
elaboração do relatório escrito".
O ex-médico leonino
esclarece ainda, sem referir o nome, que dos jogadores que se tem falado
de não reunirem as condições para assinar contrato apenas um não foi
por si avaliado na vertente da caracterização médico-desportiva. "Para
todos os outros foi do conhecimento dos responsáveis do futebol, prévia à
contratação, a respetiva caracterização médico-desportiva".
* Cheira a esturro...
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Dois dirigentes do instituto
que gere o Citius demitidos
Dois dirigentes intermédios do Instituto de Gestão Financeira e
Equipamentos da Justiça (IGFEJ), que estiveram envolvidos na migração
dos processos para o novo Citius, operada no âmbito da reforma do mapa
judicial, foram afastados dos seus cargos.
Segundo as informações recolhidas pelo
JN, aquela decisão foi tomada pela presidência do IGFEJ. Os dois
responsáveis em causa são técnicos superiores da Polícia Judiciária e
desempenhavam funções no IGFEJ em comissão de serviço.
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A
decisão foi tomada na sequência de um relatório interno do IGFEJ, sobre
o falhanço verificado com a migração dos processos da anterior para a
atual versão do Citius, a plataforma informática da justiça.
Aquele
relatório foi enviado, na sexta-feira, para a Procuradoria-Geral da
República, que já abriu um inquérito criminal sobre o "crash" do Citius.
O "Diário de Notícias" noticiou, esta quarta-feira, que aquela investigação foi instaurada por suspeitas de crime de sabotagem, mas, ao JN, Procuradoria-Geral da República recusou-se a confirmar ou infirmar esta informação.
* É mais que um estado de Citius
O "Diário de Notícias" noticiou, esta quarta-feira, que aquela investigação foi instaurada por suspeitas de crime de sabotagem, mas, ao JN, Procuradoria-Geral da República recusou-se a confirmar ou infirmar esta informação.
* É mais que um estado de Citius
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ANA RITA GUERRA
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IN "DINHEIRO VIVO"
21/10/14
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Descobri que
os passaportes electrónicos
. não são seguros
Um dos problemas que havia na Europa
há dez anos era a utilização do mesmo passaporte para a entrada de
vários asiáticos. A sério. Disse-me um especialista em segurança que os
funcionários das fronteiras, normalmente caucasianos, tinham sérias
dificuldades em distinguir passageiros asiáticos, mesmo que tivessem dez
ou mais anos de diferença.
Eles entravam e iam de
imediato enviar o passaporte via FedEx para o primo no país de origem,
que depois entrava e fazia o mesmo. O interesse nos documentos de
identificação com chip e dados biométricos estava a crescer nessa altura
e esta era uma das questões que resolvia - aparentemente.
Recordei-me
desta informação, obtida numa conferência sobre a autenticação
biométrica há uns bons anos, quando Krishna Rajagopal falou dos ataques a
passaportes biométricos no evento eID,
co-organizado pela portuguesa Multicert em Budapeste. Rajagopal é
especialista neste sector e professor do MIT. Informou que há, neste
momento, 483 milhões de passaportes electrónicos activos, e que as
tentativas de fraude continuam frequentes. Mas nenhuma foi tão descarada
quanto esta: em 2008, um quiosque de identificação no aeroporto de
Schiphol reconheceu e deixou passar Elvis Presley, usando um passaporte
electrónico com dados biométricos.
Perguntei a Rajagopal se
afinal os passaportes electrónicos eram ou não seguros, esperando a
conversa de sempre - nada é 100% seguro, é preciso ter cuidado, etc. Ele
respondeu que não. Não são seguros. Porque nem todos os países
aderiram, porque nem todos incluíram os dados biométricos e porque, de
facto, é sempre possível bater o mais titânico sistema de encriptação.
Disse que os passaportes tradicionais vão durar mais uns dez anos, e que
haverá sempre países que precisam de ver o carimbo nas páginas, e não
ler um chip.Judit Hazai, directora do serviço de segurança nacional da
Hungria, acrescentou: é muito frequente serem apanhados passaportes
electrónicos e cartões do cidadão que foram roubados e adulterados no
chip ou na imagem. O desafio é identificar melhor estas fraudes.
"A
tecnologia está sempre a mudar, e infelizmente os maus da fita estão
sempre na vanguarda", disse Rajagopal. Há aqui um problema de abordagem,
também: não vale a pena ter os quiosques mais sofisticados se a empresa
que desenvolve a tecnologia for atacada. Não vale a pena ter os
funcionários mais treinados do mundo, se ninguém percebe que o Elvis
Presley acabou de chegar à Holanda, e não veio de vassoura.
A
visão holística que é necessária está muito longe de ser atingida, e o
assunto não é coisa apenas para preocupar uns cromos num departamento de
TI. O mundo está muito mais perigoso hoje do que estava há um ano (não
foi a Ministra da Justiça que admitiu que podemos ser um alvo do Estado
Islâmico?) e a reacção é muito mais lenta que a ameaça. Deixei de me
queixar com os procedimentos lentos e rigorosos de segurança nos
aeroportos (uma vez, levei cerca de duas horas para conseguir sair de
Israel, tal foi o escrutínio). Passei a ficar preocupada é quando eles
são sempre a despachar.
IN "DINHEIRO VIVO"
21/10/14
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Tribunal de Contas critica tempos de espera no Hospital Amadora Sintra
A instituição presidida por Guilherme de Oliveira
Martins aponta que o desempenho do Hospital Fernando Fonseca "fica aquém
nas dimensões do acesso e da qualidade", quando comparado com outros
hospitais.
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Os tempos de espera para
consultas, cirurgias e exames no Hospital Amadora Sintra estão a deixar o
Tribunal de Contas (TC) preocupado. Em auditoria realizada ao período
entre 2009 e 2012, a instituição aponta que o desempenho do Hospital
Fernando Fonseca (HFF) "fica aquém nas dimensões do acesso e da
qualidade", quando comparado com outros hospitais.
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Em primeiro lugar, aponta que "apenas 44,7% das consultas realizadas em 2012 foram em tempo considerado adequado", sendo este o pior registo do seu grupo de referência, apenas superado pelo Hospital do Espírito Santo de Évora.
Em segundo, apresenta o "pior resultado" no que respeita à percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório. O HFF obteve uma percentagem de 51,4% valor que contrasta com os 83,16% obtidos pelo seu grupo de hospitais de referência – que inclui os centros hospitalares de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Vila Nova de Gaia/Espinho e de Tondela-Viseu, assim como os hospitais de Braga, Faro, Espírito Santo de Évora e Garcia da Orta.
Mas há mais. O tempo médio de espera para situações de emergência ou muito urgentes "ultrapassou o tempo máximo fixado" no Protocolo de Manchester. Isto quer dizer que o tempo médio de espera foi o "triplo do previsto", 30 minutos "quando o atendimento deveria ter sido realizado no máximo de 10 minutos".
Os tempos de espera levam assim a instituição presidida por Guilherme de Oliveira Martins a deixar recomendações tanto à tutela como à administração do hospital.
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Ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, recomenda "tomar as iniciativas pertinentes no sentido de ser assegurada uma redução significativa dos tempos médios de acesso à prestação de cuidados de saúde dos utentes".
À direcção do Amadora Sintra recomenda, em primeiro lugar, "cumprir os tempos máximos de resposta garantidos no acesso a cuidados de saúde dos utentes". Depois, que garanta a "redução significativa dos tempos médios de acesso à prestação de cuidados de saúde dos utentes" de forma a igualar os melhores tempos médios de acesso nos hospitais do grupo.
Listas de espera para exames aumentaram
Olhando para os meios complementares de diagnóstico e terapêutica, o número de utentes em lista de espera para a realização destes testes duplicou em 101% para 4.940 utentes entre 2010 e 2012.
A maioria destes exames (95%) foi efectuada por entidades privadas, e não dentro do SNS o que merece a crítica por parte do TC. "Assim, a remessa para outras entidades do SNS tem sido residual, ao contrário do que seria de esperar, uma vez que as entidades privadas devem ser colocadas no plano de complementaridade.
No entanto, o HFF só remeteu as situações mais urgentes para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde". Mais à frente, o TC reforça que o "recurso a entidades privadas pressupõe a verificação da capacidade instalada existente noutras entidades públicas."
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Os custos com a realização de exames em entidades externas diminuíram entre 2010 (1,8 milhões de euros) e 2012 (1,1 milhões), devido à "renegociação dos preços praticados por entidades privadas. Mas ao mesmo tempo, a lista de espera para realizar estes exames aumentou 66% "em consequência do maior número de pedidos".
TC critica "excesso de prestadores de serviços jurídicos"
O Amadora Sintra obteve um resultado líquido de 64,7 mil euros em 2012, face aos 3,6 milhões de euros obtidos no ano anterior. Esta redução ocorreu devido à redução de 7,38% face a 2011 no financiamento pelo Ministério da Saúde.
O Tribunal de Contas também critica o facto do hospital ter contratado treze trabalhadores para depois os ceder a outras entidades. Assim, o HFF "contratou trabalhadores apenas para cedê-los a outras entidades, ou seja, esta unidade hospitalar não tinha necessidade daquelas contratações, uma vez que antes da sua cedência não exerceram funções no hospital".
A instituição conclui também que "existe um excesso de prestadores de serviços jurídicos" no hospital. Isto acontece porque, apesar de dispor de um Gabinete de Apoio Jurídico, o Amadora Sintra recorreu "ainda a advogados externos, contratados em regime de avença ou prestação de serviços".
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Em primeiro lugar, aponta que "apenas 44,7% das consultas realizadas em 2012 foram em tempo considerado adequado", sendo este o pior registo do seu grupo de referência, apenas superado pelo Hospital do Espírito Santo de Évora.
Em segundo, apresenta o "pior resultado" no que respeita à percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório. O HFF obteve uma percentagem de 51,4% valor que contrasta com os 83,16% obtidos pelo seu grupo de hospitais de referência – que inclui os centros hospitalares de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Vila Nova de Gaia/Espinho e de Tondela-Viseu, assim como os hospitais de Braga, Faro, Espírito Santo de Évora e Garcia da Orta.
Mas há mais. O tempo médio de espera para situações de emergência ou muito urgentes "ultrapassou o tempo máximo fixado" no Protocolo de Manchester. Isto quer dizer que o tempo médio de espera foi o "triplo do previsto", 30 minutos "quando o atendimento deveria ter sido realizado no máximo de 10 minutos".
Os tempos de espera levam assim a instituição presidida por Guilherme de Oliveira Martins a deixar recomendações tanto à tutela como à administração do hospital.
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Ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, recomenda "tomar as iniciativas pertinentes no sentido de ser assegurada uma redução significativa dos tempos médios de acesso à prestação de cuidados de saúde dos utentes".
À direcção do Amadora Sintra recomenda, em primeiro lugar, "cumprir os tempos máximos de resposta garantidos no acesso a cuidados de saúde dos utentes". Depois, que garanta a "redução significativa dos tempos médios de acesso à prestação de cuidados de saúde dos utentes" de forma a igualar os melhores tempos médios de acesso nos hospitais do grupo.
Listas de espera para exames aumentaram
Olhando para os meios complementares de diagnóstico e terapêutica, o número de utentes em lista de espera para a realização destes testes duplicou em 101% para 4.940 utentes entre 2010 e 2012.
A maioria destes exames (95%) foi efectuada por entidades privadas, e não dentro do SNS o que merece a crítica por parte do TC. "Assim, a remessa para outras entidades do SNS tem sido residual, ao contrário do que seria de esperar, uma vez que as entidades privadas devem ser colocadas no plano de complementaridade.
No entanto, o HFF só remeteu as situações mais urgentes para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde". Mais à frente, o TC reforça que o "recurso a entidades privadas pressupõe a verificação da capacidade instalada existente noutras entidades públicas."
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Os custos com a realização de exames em entidades externas diminuíram entre 2010 (1,8 milhões de euros) e 2012 (1,1 milhões), devido à "renegociação dos preços praticados por entidades privadas. Mas ao mesmo tempo, a lista de espera para realizar estes exames aumentou 66% "em consequência do maior número de pedidos".
TC critica "excesso de prestadores de serviços jurídicos"
O Amadora Sintra obteve um resultado líquido de 64,7 mil euros em 2012, face aos 3,6 milhões de euros obtidos no ano anterior. Esta redução ocorreu devido à redução de 7,38% face a 2011 no financiamento pelo Ministério da Saúde.
O Tribunal de Contas também critica o facto do hospital ter contratado treze trabalhadores para depois os ceder a outras entidades. Assim, o HFF "contratou trabalhadores apenas para cedê-los a outras entidades, ou seja, esta unidade hospitalar não tinha necessidade daquelas contratações, uma vez que antes da sua cedência não exerceram funções no hospital".
A instituição conclui também que "existe um excesso de prestadores de serviços jurídicos" no hospital. Isto acontece porque, apesar de dispor de um Gabinete de Apoio Jurídico, o Amadora Sintra recorreu "ainda a advogados externos, contratados em regime de avença ou prestação de serviços".
* O hospital precisa de muitos juristas porque o contencioso de queixas é "pikeno"
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43.O MELHOR
DA ARTE
O SONHO DA
FRANCESCA
O SONHO DA
DIAGONAL/1
PIERO DELLA
FRANCESCA
Da tela ao tipo de pincel usado pelo artista, do contexto político,
histórico ou individual do pintor e da época de seu trabalho, Palhetas
desvenda os inúmeros segredos que um quadro pode esconder. Usando finas
técnicas como raio-X e infra-vermelho, o programa disseca pinturas ao
seu nível mais íntimo fazendo uma astuta investigação.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Grupo Fiat deixa Ferrari
independente 50 anos depois
O grupo Fiat Chrysler anunciou ontem que vai separar a marca Ferrari (chamado 'spin off') da estrutura e colocar em bolsa 10% do capital da empresa criada em 1929 por Enzo Ferrari.
A decisão foi anunciada num comunicado emitido ontem onde Sergio Marchionne, presidente executivo da Fiat, explicou que as duas empresas «precisam de seguir caminhos separados» e para além dos 10% de capital da Ferrari em bolsa os restantes 90% vão estar disponíveis para os accionistas do grupo.
O processo ficará concluído no ano em que se celebra os 50 anos que a Fiat comprou parte da Ferrari, em 2015.
A Ferrari ficará cotada nos Estados Unidos e, possivelmente, também na Europa, refere o comunicado da Fiat. A decisão faz parte do plano de expansão da Fiat, que busca aumentar os lucros do grupo.
* Fiat na virgem....
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HOJE NO
"i"
"i"
Espírito Santo usou uma sociedade suíça para tirar 800 milhões de euros do BES
No conselho superior, Ricciardi descreveu o esquema com a Eurofin como uma “fraude”. Salgado admitiu que o presidente daquela sociedade suíça tinha feito “um jeitão ao grupo”
Durante
as reuniões do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo (GES), Ricardo
Salgado confessou que a sociedade suíça especializada em serviços
financeiros Eurofin Securiti tinha comprado obrigações do banco e que
Alexandre Cadosch, presidente da sociedade, fazia “um jeitão ao grupo em
várias áreas”. José Maria Ricciardi acabaria, mais tarde, por
referir-se ao esquema como uma “fraude” que acabaria por causar “um
prejuízo brutal no BES” e precipitar a intervenção do Estado no banco.
De acordo com informações recolhidas pelo i, o Departamento Financeiro
de Mercados e Estudos do Banco Espírito Santo (BES) – controlado pelo
administrador Amílcar Morais Pires e pela directora financeira Isabel
Almeida – usou em 2014 uma série de sociedades-veículo criadas pela
Eurofin – mas que se suspeita serem controladas pelo BES – numa operação
que visou retirar 800 milhões de euros do banco para pagar dívida do
grupo.
O i não conseguiu contactar Morais Pires e Isabel Almeida. Ricardo Salgado não respondeu às perguntas enviadas por email.
A história da alegada fraude conta-se num esquema triangular.
Primeiro, o BES emite obrigações cupão zero a 40 anos. As obrigações
cupão-zero não têm um juro associado – o juro está incluído na diferença
entre o preço da emissão e o valor do reembolso –, o que neste caso, e
atendendo ao prazo de maturidade, fazia com que tivessem um juro
implícito de 7%. Essas obrigações chegam depois a clientes do BES com
gestão discricionária de carteiras, através de quatro sociedades veículo
usadas pela Eurofin, mas desta vez a um preço mais baixo: neste momento
a taxa passa a ser de 4%. Entre um momento e outro, a operação terá
gerado mais valias que terão servido para abater dívida de holdings do
GES. Mas nesta altura o que era lucro para o grupo era, na verdade,
prejuízo contabilístico para o BES. No final, uma última acção do BES
transformou essas perdas potenciais em perdas reais para o banco:
durante o mês de Julho, quando os Espírito Santo tinham todas as
indicações de que iriam ser afastados do banco, o BES desatou a
recomprar aqueles instrumentos de dívida. A operação causou um prejuízo
enorme que viria a ser detectado nas contas semestrais do banco e que
levaria ao colapso do GES.
Só as relações triangulares entre o BES, o GES e a Eurofin
determinaram um registo de perdas nas contas do Banco Espírito Santo no
valor total de 1249 milhões de euros.
O “Expresso” descreveu em Agosto um esquema semelhante ao agora
revelado pelo i, que terá representado uma perda de 254 milhões para o
BES.
Poderia o banco ter emitido dívida directamente junto dos clientes?
Poderia. Mas se o fizesse não teria conseguido criar o alegado lucro
fictício que durante meses terá servido para diminuir o passivo das
holdings do GES. Nem tão pouco conseguiria disfarçar que a sociedade
suíça Eurofin seria apenas uma plataforma para ocultar que aqueles
rendimentos estavam, afinal, a ser retirados do BES.
Recorde-se que
no âmbito do plano de ring fencing, o Banco de Portugal tinha dado
instruções claras no final de 2013 para que o BES não ficasse exposto às
dívidas do grupo.
“Fizeram uma fraude” A 24 de Julho, dia em que Salgado foi detido
para um longo interrogatório do juiz Carlos Alexandre, José Maria
Ricciardi lançou o tema na reunião de emergência marcada pelo Conselho
Superior do Grupo Espírito Santo. No dia em que praticamente todos os
elementos da família voltaram as costas a Ricardo Salgado, o primo
Ricciardi afirmou: “Hoje soube aí de uns assuntos que já desconfiava.
Essa massa toda que veio da Eurofin foi toda introduzida
fraudulentamente pelo DFME (Departamento Financeiro de Mercados e
Estudos do BES). São uns valores absolutamente astronómicos. A Isabel
Almeida parece que confessou. Aquele dinheiro que veio da Eurofin para a
conta escrow (conta exigida pelo BdP para o reembolso do papel
comercial) parece que é tudo prejuízo do BES. Emissões de obrigações
depois recompradas… aquilo é uma conta astronómica. Centenas de milhões
de euros que vinham para a escrow account e que era prejuízo do BES.”
A uns dias da queda oficial do império Espírito Santo, fez-se luz na
cabeça de alguns dos elementos da família presentes: “Bem que o BdP
quando ia lá estava sempre a perguntar pela Eurofin.” Ricardo Abecassis
Espírito Santo, representante dos negócios da família no Brasil, afirmou
que “o BES fazia operações que geravam prejuízo” e José Maria Ricciardi
assumiu que se tratava de uma fraude: “Aquilo era uma caixa negra.
Desde Janeiro deste ano até terem saído fizeram uma fraude. Criaram um
prejuízo brutal no BES para fingir que era a Eurofin que pagava dinheiro
de volta.”
Quando, a 3 de Agosto, Carlos Costa apresentou a medida de resolução
para o BES, foi posto a nu o esquema que terá permitido ao GES ir
abatendo dívida do ramo-não financeiro, violando determinações do Banco
de Portugal (BdP). O governador do BdP revelava que, na segunda metade
de Julho, os auditores externos tinham identificado “operações de
colocação de títulos, envolvendo o Banco Espírito Santo, o Grupo
Espírito Santo e a Eurofin Securities, que determinaram um registo de
perdas nas contas do Banco Espírito Santo no valor total de 1249 milhões
de euros, com referência a 30 de junho de 2014”.
O “jeitão” de Cadosch Meses antes de a sociedade com sede em
Lausanne, na Suíça, ter sido envolvida publicamente no colapso do GES,
já alguns elementos da família questionavam as operações entre o GES e a
Eurofin. Estas eram tão secretas que alguns Espírito Santo as
descreviam como uma “caixa negra”.
A 9 de Dezembro de 2013, as antenas voltaram-se para a Eurofin assim
que Joaquim Goes, então administrador do BES, referiu, numa apresentação
com previsões sobre as contas do grupo, que estavam à espera nos
primeiros meses de 2014 de pelo menos dois reembolsos – no valor de 400
milhões de euros cada – daquela sociedade suíça.
Ricardo Abecassis Espírito Santo, então líder do BESI Brasil, foi o
primeiro a questionar: “Pela apresentação do Joaquim Goes ouvi que há
400 milhões que vêm da Eurofin. A Eurofin para mim é uma caixa preta,
nem entendo bem o que é que se passa lá dentro.” Salgado começou por
confessar a ligação a Alexandre Cadosch, presidente da Eurofin e
ex-quadro do GES: “O sr. Alexandre Cadosch estabeleceu uma organização
há muitos anos e há N soluções que houve aqui aqui no banco que passaram
pela estrutura do Cadosch.” Abecassis insistiu – “Mas porque é que
havemos de ter 400 milhões vindos do Cadosch?” – e Salgado respondeu.
“Porque investimos em instrumentos financeiros deles. Isto trata-se da
revenda desses instrumentos financeiros.”
Abecassis, acreditando que os 800 milhões serviriam de facto para
amortizar dívida da Espírito Santo International (ESI) e de outras
holdings do GES, e partindo do princípio de que o Banco de Portugal
obrigava o grupo a reembolsar o quanto antes a dívida emitida em papel
comercial no retalho, sugeriu: “Então mas se os 800 puderem entrar já a
gente já cobre grande parte do papel comercial.” O então líder do BES
disse que não era possível: “Não vem já, vem aos bocados.” Tanto
mistério voltou a deixar Abecassis reticente: “Mas a gente não pode
saber que tipo de investimentos é que foram feitos?” Salgado remeteu
mais esclarecimentos para o administrador Amílcar Morais Pires e para a
directora financeira Isabel Almeida. “Não sei explicar em pormenor. Sei
que o Cadosch prestava um serviço ao grupo dando parte de alguns
activos… E ainda por cima tem lá 5% das acções da Finantial que não
podemos mostrar. O sr. Cadosh tem feito um jeitão ao grupo em várias
áreas. Mas se quiseres saber da articulação fala com eles.”
Abecassis manifestou desagrado por estar dentro do Conselho e não
poder fazer perguntas: “O Amílcar e a Isabel para mim são do banco, não
do grupo.” Salgado saltou em defesa dos seus funcionários: “E têm
ajudado muito o grupo. Tu se faz favor chamas o Amílcar e dizes que
gostavas de saber mais informações sobre isso. Houve emissões de
obrigações do banco que foram compradas, até certa altura funcionou, a
partir de certa altura deixou de funcionar. O que me dizem é que isso da
Eurofin será reembolsado.”
Joaquim Goes, que apresentava as previsões das contas aos elementos
do Conselho Superior do GES, não tinha dúvidas: “Uma das ameaças do
Ettric” – o exercício que passava a pente fino 12 grandes clientes
bancários, entre eles a Espírito Santo International – podia ser
precisamente a Eurofin.
As confissões feitas logo em Dezembro de 2013 numa reunião do
Conselho Superior do GES mostram que a relação entre o grupo e a Eurofin
era antiga e já levantava suspeitas entre alguns elementos da família. O
“Wall Street Journal” começou no último Verão a publicar uma série de
artigos, com base em emails internos e documentos, que colocam a Eurofin
num papel central de apoio às finanças dos Espírito Santo.
A 5 de
Agosto, Alexandre Cadosch negou o envolvimento da Eurofin no colapso do
GES, e o “Wall Street Journal” continuou a revelar que a empresa suíça
movimentou dinheiro entre entidades do GES “muitas vezes de forma que
era difícil pessoas que estavam de fora detectar”. No pico da crise
financeira, por exemplo, a Eurofin terá sido o único comprador de
obrigações do BES.
Posteriormente terá ajudado a “empacotar” dívida de várias empresas
do GES que foi vendida a clientes do banco. A Eurofin, segundo aquele
jornal norte-americano, também terá gerido uma série de fundos de
investimento que foram vendidos a clientes do Banque Privée, na Suíça.
No início de 2012, as operações terão levantado suspeitas junto do
Société Générale que, por essa data, terá parado de servir de
intermediário das operações.
* Ao pé de Salgado, D. Corleone anda de bibe.
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A atravessar aquela que considera ser a fase mais difícil da carreira, Vanessa Fernandes revela otimismo e garante que vai lutar para estar nos Jogos Olímpicos de 2016, que vão realizar-se no Rio de Janeiro, no Brasil.
«A alta competição é um vício para os atletas medalhados olímpicos. É a nossa vida. É algo muito forte para nós, acho que é nessas provas que nos superamos. E eu vejo-me sempre assim. O meu objetivo é estar no Rio de Janeiro em 2016 e o objetivo é sempre conseguir o ouro. Eu quero voltar a uns Jogos Olímpicos e, se não for em 2016, tento em 2020», disse em declarações à Benfica TV a triatleta que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Pequim, em 2008.
«O meu objetivo é voltar a tentar fazer provas de triatlo e depois ver o que se pode concretizar. Não quero criar ilusões. Agora estou a fazer um trabalho sério e duro. Já há dois meses que comecei a fazer o treino das várias vertentes, para depois de tantos anos sem competir conseguir fazer a prova de triatlo», prosseguiu antes de concluir:
«Acho que agora sou uma atleta que, se conseguir ultrapassar todas estas etapas duras, pode vir a estar mais forte do que nunca. É uma luta que tenho comigo todos os dias. Quando queremos isto de uma forma mais honesta, mais séria e mais comprometida, as coisas acabam por ser também mais sólidas e muito mais fortes.»
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
«Não quero criar ilusões»
- Vanessa Fernandes
- Vanessa Fernandes
A atravessar aquela que considera ser a fase mais difícil da carreira, Vanessa Fernandes revela otimismo e garante que vai lutar para estar nos Jogos Olímpicos de 2016, que vão realizar-se no Rio de Janeiro, no Brasil.
«A alta competição é um vício para os atletas medalhados olímpicos. É a nossa vida. É algo muito forte para nós, acho que é nessas provas que nos superamos. E eu vejo-me sempre assim. O meu objetivo é estar no Rio de Janeiro em 2016 e o objetivo é sempre conseguir o ouro. Eu quero voltar a uns Jogos Olímpicos e, se não for em 2016, tento em 2020», disse em declarações à Benfica TV a triatleta que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Pequim, em 2008.
«O meu objetivo é voltar a tentar fazer provas de triatlo e depois ver o que se pode concretizar. Não quero criar ilusões. Agora estou a fazer um trabalho sério e duro. Já há dois meses que comecei a fazer o treino das várias vertentes, para depois de tantos anos sem competir conseguir fazer a prova de triatlo», prosseguiu antes de concluir:
«Acho que agora sou uma atleta que, se conseguir ultrapassar todas estas etapas duras, pode vir a estar mais forte do que nunca. É uma luta que tenho comigo todos os dias. Quando queremos isto de uma forma mais honesta, mais séria e mais comprometida, as coisas acabam por ser também mais sólidas e muito mais fortes.»
*Não há insubstituíveis mas o atletismo precisa dela e em força, força Vanessa!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Durão deixa porta aberta a regresso à política, nacional ou internacional
O presidente cessante da Comissão Europeia, José
Manuel Durão Barroso, deixou hoje em aberto um regresso à política
ativa, nacional ou internacional, designadamente nas Nações Unidas, após
uma pausa durante a qual se dedicará a conferências.
Na antevéspera de deixar o executivo comunitário, Durão Barroso deslocou-se hoje à sala de imprensa no final da última reunião do colégio de comissários a que presidiu (a 424.ª no conjunto dos dois mandatos, apontou), para se despedir dos correspondentes em Bruxelas, e, ao ser questionado sobre o seu futuro e, designadamente, a possibilidade de, após Bruxelas, rumar à ONU, disse que ainda não tomou "decisões finais".
"Honestamente, não tenho agora ambições neste aspeto. Ainda não tomei decisões definitivas relativamente ao que vai ser a minha atividade depois da Comissão. Uma coisa que já aceitei foi dar algumas conferências e alguns cursos em universidades, incluindo aqui na Bélgica, pelo que ainda ficarei mais algum tempo em Bruxelas, mas ainda não tomei decisões finais sobre nomeações políticas ou eleições, quer no meu país, quer nas Nações Unidas, como mencionou, por isso não posso especular agora sobre isso", declarou.
A única certeza, apontou, é que para já fará "uma pausa", após 30 anos de atividade política muito intensa, durante os quais foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação (1987-1992), ministro dos Negócios Estrangeiros (1992-1995), líder da oposição como presidente do PSD (1999-2002), primeiro-ministro (2002-2004) e presidente da Comissão Europeia (2004-2014).
"Após 30 anos muito envolvido em política nacional, europeia e global, os últimos 10 anos como presidente da Comissão, penso que mereço pelo menos uma pausa", afirmou.
No final da conferência de imprensa, José Manuel Durão Barroso fez questão de dirigir as últimas palavras em português, recitando um poema de Miguel Torga, precisamente sobre o futuro, "Recomeça".
* Há gente que se suicida por menos disparates cometidos.
Na antevéspera de deixar o executivo comunitário, Durão Barroso deslocou-se hoje à sala de imprensa no final da última reunião do colégio de comissários a que presidiu (a 424.ª no conjunto dos dois mandatos, apontou), para se despedir dos correspondentes em Bruxelas, e, ao ser questionado sobre o seu futuro e, designadamente, a possibilidade de, após Bruxelas, rumar à ONU, disse que ainda não tomou "decisões finais".
"Honestamente, não tenho agora ambições neste aspeto. Ainda não tomei decisões definitivas relativamente ao que vai ser a minha atividade depois da Comissão. Uma coisa que já aceitei foi dar algumas conferências e alguns cursos em universidades, incluindo aqui na Bélgica, pelo que ainda ficarei mais algum tempo em Bruxelas, mas ainda não tomei decisões finais sobre nomeações políticas ou eleições, quer no meu país, quer nas Nações Unidas, como mencionou, por isso não posso especular agora sobre isso", declarou.
A única certeza, apontou, é que para já fará "uma pausa", após 30 anos de atividade política muito intensa, durante os quais foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação (1987-1992), ministro dos Negócios Estrangeiros (1992-1995), líder da oposição como presidente do PSD (1999-2002), primeiro-ministro (2002-2004) e presidente da Comissão Europeia (2004-2014).
"Após 30 anos muito envolvido em política nacional, europeia e global, os últimos 10 anos como presidente da Comissão, penso que mereço pelo menos uma pausa", afirmou.
No final da conferência de imprensa, José Manuel Durão Barroso fez questão de dirigir as últimas palavras em português, recitando um poema de Miguel Torga, precisamente sobre o futuro, "Recomeça".
* Há gente que se suicida por menos disparates cometidos.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Fosso na avaliação cresceu
sobretudo nas ciências exactas
Física/Química e Biologia/Geologia sãs as disciplinas em que mais se acentuou a diferença de resultados internos e de exame.
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É em Física e Química e em Biologia e Geologia que as
diferença entre a média de notas atribuídas pelos professores em
avaliação contínua e a nota que os alunos conseguem nos exames mais tem
aumentado nos últimos anos.
Em 2012/2013, houve escolas onde a nota média interna de Física e
Química chegou a ser superior em oito valores à nota média obtida depois
em exame nacional. No caso da Biologia e Geologia, a diferença superou
também em vários casos os 7,5 valores.
Tratam-se de disciplinas
exactas e, por isso mesmo, é "difícil" ao dirigente da Sociedade
Portuguesa de Química "explicar os oito valores". Confrontado com estes
dados, João Paulo Leal começa por notar que "em Física e Química não há
grande margem" e que, portanto, "em alguns casos é de admitir que haja
inflação de notas". Já para diferenciais mais pequenos, diz, pode haver
justificação: "Parte desta diferença pode ser explicada na avaliação em
laboratório", que não é avaliada em contexto de exame.
Também o
presidente da Associação de Professores de Biologia e Geologia, João
Oliveira, diz que este é um cenário "frequente" nas escolas "de baixo
desempenho", de "periferia e ruralizadas e onde o nível de literacia
científica e de língua é baixo". Aí, diz, "a média de exame da escola é
inferior à média nacional" e tende-se a valorizar mais o esforço e a
evolução do aluno ao longo do ano.
Estas são também disciplinas
específicas, com mais peso na média dos estudantes no acesso a
licenciaturas como Medicina ou Farmácia, que contam com as notas de
acesso médias altas. Porém, nota João Oliveira, "as escolas que produzem
grandes disparidades entre as notas não são as que enviam alunos para
medicina".
João Paulo Leal descarta a ideia de exames mal
construídos. "O grau de dificuldade não tem aumentado. Os exames são
diferentes, mas não são mais difíceis e são feitos com cuidado e tendo
em conta os critérios das metas curriculares", garante. E lembra que "os
erros dos exames praticamente desapareceram".
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A resposta, para
estes os dois responsáveis, está portanto mais nas escolas. "Inflacionar
notas não é indicador de qualidade e a escola não faz um bom serviço",
afirma João Oliveira. Nesse sentido, João Paulo Leal diz que "a situação
está a ser discutida entre o IAVE [responsável pelos exames] e as
sociedades científicas". Para tentar travar a possível inflação das
notas e não tendo "forma de intervir directamente junto das escolas e
dos professores", estão a ser preparadas, durante o próximo ano, medidas
de sensibilização junto dos docentes para alertar que o favorecimento
das notas "não é benéfico para os alunos".
* Os professores menos sérios apenas executaram aquilo que aprendem com os sucessivos governos, ALDRABARAM!
Notas inflaccionadas significa notas aldrabadas!
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