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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
10/10/2014
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Falso médico viola candidata a
emprego e escapa à cadeia
Numa suposta "formação" após o processo de recrutamento para trabalhar
numa loja de produtos naturais, uma candidata acabou violada pelo
patrão. Foi condenado a um ano de prisão, com pena suspensa.
Várias mulheres desempregadas
mostraram-se interessadas no emprego, num estabelecimento situado no
concelho da Trofa. Mas só Maria (nome fictício) foi escolhida, a 22 de
setembro de 2012.
* Quem disse que o crime não compensa?
* Quem disse que o crime não compensa?
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Tecnoforma vai processar
criminalmente ministro Poiares Maduro
A eurodeputada Ana Gomes e o historiador e
comentador político José Pacheco Pereira são outras das pessoas contra
quem a Tecnoforma vai participar criminalmente, por se sentir "lesada no
seu bom nome, prestígio e credibilidade".
A Tecnoforma anunciou hoje que vai
processar criminalmente o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional
Miguel Poiares Maduro por "declarações proferidas publicamente" no
âmbito do "caso Tecnoforma", relacionado com pagamentos ao
primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
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A eurodeputada Ana Gomes e o historiador e comentador político José Pacheco Pereira são outras das pessoas contra quem a Tecnoforma vai participar criminalmente, por se sentir "lesada no seu bom nome, prestígio e credibilidade", segundo um comunicado assinado pela administração da Tecnoforma - Formação e Consultoria e hoje divulgado pelos advogados da empresa.
Alegando estar em causa a prática de crimes "contra a sua honra e consideração", a Tecnoforma refere, em comunicado enviado à agência Lusa, que vai ainda participar criminalmente contra os jornalistas José António Cerejo e Clara Ferreira Alves, bem como contra o jornal Público e a Impresa Publishing.
A empresa adianta que "oportunamente", no contexto dos procedimentos criminais instaurados, irá ainda mover um pedido de "responsabilização civil" das pessoas contra quem participou criminalmente.
Em conferência de imprensa realizada a 26 de Setembro, o advogado da Tecnoforma, Cristóvão Costa Carvalho, já tinha revelado a intenção da empresa agir judicialmente contra jornalistas e comentadores, pelo "monstro que criaram e que gerou uma grande confusão".
Na altura, referiu que entre os visados estava "um membro do actual executivo", mas sem adiantar a identidade.
Nessa conferência, o advogado da Tecnoforma garantiu que Passos Coelho desempenhou as funções de consultor na empresa de 2001 a 2007, esclarecendo que a ligação do actual primeiro-ministro ocorreu posteriormente a ter sido deputado na Assembleia da República.
Na sequência de notícias da revista Sábado e do jornal Público e de informações da Assembleia da República, o primeiro-ministro solicitou um esclarecimento à Procuradoria-geral da República sobre se tinha cometido algum ilícito relativamente às suas obrigações legais e fiscais enquanto deputado.
A PGR viria a esclarecer que os alegados crimes a que aludia a denúncia anónima recebida pela PGR já tinham prescrito.
A denúncia dizia que Pedro Passos Coelho recebeu uma remuneração mensal de 5 mil euros do grupo Tecnoforma, num valor global que ascenderia a 150 mil euros, entre 1995 e 1999, na altura em que era deputado da Assembleia da República em regime de exclusividade.
A 26 de Setembro, na abertura do debate quinzenal na AR, Passos Coelho afirmou que não recebeu qualquer valor da Tecnoforma enquanto foi deputado, até 1999, e que só colaborou com esta empresa após o ano de 2001.
O primeiro-ministro acrescentou que fez parte de uma organização não-governamental (ONG), o Centro Português para a Cooperação, em conjunto com administradores da Tecnoforma, desenvolvendo actividades no seu entender compatíveis com as funções de deputado em exclusividade, da qual recebeu reembolsos de despesas como viagens e refeições, não precisando datas nem montantes.
* Anedótico num país em crise governado não se sabe bem por quem.
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A eurodeputada Ana Gomes e o historiador e comentador político José Pacheco Pereira são outras das pessoas contra quem a Tecnoforma vai participar criminalmente, por se sentir "lesada no seu bom nome, prestígio e credibilidade", segundo um comunicado assinado pela administração da Tecnoforma - Formação e Consultoria e hoje divulgado pelos advogados da empresa.
Alegando estar em causa a prática de crimes "contra a sua honra e consideração", a Tecnoforma refere, em comunicado enviado à agência Lusa, que vai ainda participar criminalmente contra os jornalistas José António Cerejo e Clara Ferreira Alves, bem como contra o jornal Público e a Impresa Publishing.
A empresa adianta que "oportunamente", no contexto dos procedimentos criminais instaurados, irá ainda mover um pedido de "responsabilização civil" das pessoas contra quem participou criminalmente.
Em conferência de imprensa realizada a 26 de Setembro, o advogado da Tecnoforma, Cristóvão Costa Carvalho, já tinha revelado a intenção da empresa agir judicialmente contra jornalistas e comentadores, pelo "monstro que criaram e que gerou uma grande confusão".
Na altura, referiu que entre os visados estava "um membro do actual executivo", mas sem adiantar a identidade.
Nessa conferência, o advogado da Tecnoforma garantiu que Passos Coelho desempenhou as funções de consultor na empresa de 2001 a 2007, esclarecendo que a ligação do actual primeiro-ministro ocorreu posteriormente a ter sido deputado na Assembleia da República.
Na sequência de notícias da revista Sábado e do jornal Público e de informações da Assembleia da República, o primeiro-ministro solicitou um esclarecimento à Procuradoria-geral da República sobre se tinha cometido algum ilícito relativamente às suas obrigações legais e fiscais enquanto deputado.
A PGR viria a esclarecer que os alegados crimes a que aludia a denúncia anónima recebida pela PGR já tinham prescrito.
A denúncia dizia que Pedro Passos Coelho recebeu uma remuneração mensal de 5 mil euros do grupo Tecnoforma, num valor global que ascenderia a 150 mil euros, entre 1995 e 1999, na altura em que era deputado da Assembleia da República em regime de exclusividade.
A 26 de Setembro, na abertura do debate quinzenal na AR, Passos Coelho afirmou que não recebeu qualquer valor da Tecnoforma enquanto foi deputado, até 1999, e que só colaborou com esta empresa após o ano de 2001.
O primeiro-ministro acrescentou que fez parte de uma organização não-governamental (ONG), o Centro Português para a Cooperação, em conjunto com administradores da Tecnoforma, desenvolvendo actividades no seu entender compatíveis com as funções de deputado em exclusividade, da qual recebeu reembolsos de despesas como viagens e refeições, não precisando datas nem montantes.
* Anedótico num país em crise governado não se sabe bem por quem.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Bombeiros sapadores cessam funções no Aeroporto de Lisboa em dezembro
O destacamento de bombeiros sapadores colocado no Aeroporto de Lisboa vai cessar funções a 31 de dezembro deste ano, dia em que termina o protocolo entre a ANA e a câmara de Lisboa, que não foi renovado.
O Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa, que presta serviço no aeroporto da capital há vários anos, ao abrigo de um contrato entre a ANA-Aeroportos de Portugal e o município, vai ser substituído por uma empresa privada que venceu um concurso público, a partir de janeiro de 2015.
A câmara explicou hoje à agência Lusa que a decisão de pôr fim à parceria partiu da ANA, a qual comunicou, através de um ofício de junho de 2013, "a revogação do protocolo celebrado entre as partes, remetendo para a cláusula décima segunda do mesmo, que lhe permitia a revogação unilateral sem evocar qualquer razão para o efeito".
* Privatizaram, né? Quem são os donos da empresa privada?
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SANTANA CASTILHO
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O grotesco do caos em que o início do ano lectivo se transformou vai do cómico ao dramático. Sob a tónica da insensatez do desvairado que o dirige, o Ministério da Educação e Ciência assemelha-se a um manicómio gerido pelos doentes. A última paciente, a directora-geral da Administração Escolar, decidiu sambar na cara de milhares de alunos, pais e professores: com a coragem própria dos cobardes, mandou os directores despedirem os professores anteriormente contratados. Sim, esses mesmos em que o leitor está a pensar. Aqueles a quem o ministro Crato (entretanto desaparecido atrás da palavra que não tem) garantiu, na casa da democracia, que não teriam qualquer espécie de prejuízo quando ele, ministro incompetente, corrigisse o enorme disparate para que acabava de pedir a desculpa da nação.
Leio que são 150 nestas condições. Contratos antes assinados, agora rasgados. Como o daquela colega de Bragança, colocada em Constância a 12 de Setembro e reenviada para Vila Real de Santo António a 3 de Outubro. Casa alugada com caução perdida. Filha a mudar de escola outra vez. Confiança no Estado caída na lama, a reclamar, pelo menos em nome da decência mínima e última, que algo aconteça. Porque não se trata da consciência que o ministro não tem. Trata-se da obrigação republicana de quem o nomeou.
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Professor universitário
PÚBLICO
08/10/14
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O manicómio
Sob a tónica da insensatez do desvairado que o dirige, o
Ministério da Educação e Ciência assemelha-se a um manicómio gerido
pelos doentes.
O grotesco do caos em que o início do ano lectivo se transformou vai do cómico ao dramático. Sob a tónica da insensatez do desvairado que o dirige, o Ministério da Educação e Ciência assemelha-se a um manicómio gerido pelos doentes. A última paciente, a directora-geral da Administração Escolar, decidiu sambar na cara de milhares de alunos, pais e professores: com a coragem própria dos cobardes, mandou os directores despedirem os professores anteriormente contratados. Sim, esses mesmos em que o leitor está a pensar. Aqueles a quem o ministro Crato (entretanto desaparecido atrás da palavra que não tem) garantiu, na casa da democracia, que não teriam qualquer espécie de prejuízo quando ele, ministro incompetente, corrigisse o enorme disparate para que acabava de pedir a desculpa da nação.
Leio que são 150 nestas condições. Contratos antes assinados, agora rasgados. Como o daquela colega de Bragança, colocada em Constância a 12 de Setembro e reenviada para Vila Real de Santo António a 3 de Outubro. Casa alugada com caução perdida. Filha a mudar de escola outra vez. Confiança no Estado caída na lama, a reclamar, pelo menos em nome da decência mínima e última, que algo aconteça. Porque não se trata da consciência que o ministro não tem. Trata-se da obrigação republicana de quem o nomeou.
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Retomo
o que já anteriormente escrevi. Navegar por entre a teia kafkiana da
legislação aplicável aos concursos de professores é um desesperante
exercício de resistência. Só legisladores mentalmente insanos e
socialmente perversos a podem ter concebido, acrescentando sempre uma
nova injustiça à anteriormente perpetrada. Leiam as 1347 páginas das
listas de subcritérios, agora tornadas públicas, verdadeiro hino à
liberdade de disparatar, e ousem dizer-me que não tenho razão.
Os
concursos de professores tornaram-se coreografias sinistras, danças
macabras de lugares para despedir docentes. É isso que está em causa.
Não as reais necessidades das escolas, muito menos as do país vindouro.
A
distorção nas representações sobre as condições de exercício da
profissão docente, ardilosamente passada pelo Governo para a sociedade
em geral, atingiu o limite do suportável e ameaça hoje a própria
integridade profissional dos professores, que não se têm afirmado
suficientemente vigorosos para destruir estereótipos desvalorizantes.
Com tristeza o digo, mas a classe dos professores manifesta-se cada vez
mais como uma classe de dependências. E quem assim se deixa aculturar,
dificilmente compreenderá o valor da independência e aceitará pagar o
seu custo.
Quando o Papa proclama, em boa hora, que não há mães
solteiras, mas tão-só mães, nós, classe docente desunida, demoramos,
primeiro, e somos inconsequentes, depois, a dizer que não há professores
de primeira e professores de segunda, mas tão-só professores. Caímos na
armadilha de calar as aspirações legítimas de uns com o retrocesso das
aquisições de outros, contentes por termos evitado o vandalismo maior
que o Governo projectava para todos. Enquanto isto, a colega de Bragança
enche o carro com as tralhas de mais uma mudança de casa e ruma a Vila
Real de Santo António, engolindo a raiva. Sem que uma solidariedade
operante, atempada, impeça que a calquem.
O que este Governo mudou
no sistema de ensino português terá consequências cujo alcance não está
a ser percebido pela maioria dos portugueses. Mas há um universo, o dos
professores, que se assume como espectador num processo em que é actor.
Por omissão, concedo. Com gradientes diversos de responsabilidade,
volto a conceder. Mas com o ónus global de não dizer não. Um não
veemente quanto necessário para pôr cobro aos dislates de uma política
que nos reconduz ao passado e nos recusa o futuro. A crise financeira e
económica não justifica o pacifismo reinante face à crise da democracia.
Os sindicatos, as associações profissionais, os directores de escola e
os professores, pese embora o que têm feito, o que dizem e escrevem,
acabam por ser espectadores num processo em que, historicamente, serão
julgados como actores. Actores de uma tolerância malquista, que vai
poupando a besta que não os poupa.
A arrogância, o ódio aos
professores, a ignorância sobre a realidade do sistema educativo e das
escolas e a impreparação política e técnica são os eixos identificadores
daquilo que poderemos designar por bloco central de governo da Educação
da última década. Se apelarmos à memória, salta à vista a convergência
ideológica entre Maria de Lurdes Rodrigues e Nuno Crato, relativamente
ao papel dos professores. Uma ou outra divergência quanto a processos
não apaga o essencial. Do outro lado da barricada, a classe dos
professores não interiorizou, enquanto tal, a dimensão política da sua
profissão. E, em momentos vitais das lutas a que tem ido, soçobrou por
isso.
Professor universitário
PÚBLICO
08/10/14
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HOJE NO
"i"
"i"
Fitch mantém nota de Portugal em BB+
e reafirma perspectiva positiva
A agência de notação identificou também alguns riscos que surgiram desde a sua última atribuição de notas
A
agência de notação financeira Fitch reafirmou hoje a classificação da
dívida pública de Portugal em BB+, que atribuira em abril, e manteve o
apreciação positiva da sua perspetiva, através de comunicado.
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A justificar a sua decisão, a Fitch considera que “a economia
portuguesa continuou a reequilibrar-se”, que “o mercado de trabalho
melhorou acentuadamente” e que “as condições de financiamento
continuaram a melhorar nos últimos seis meses”.
A agência de notação identificou também alguns riscos que surgiram
desde a sua última atribuição de notas. São os casos da execução
orçamental, da redução do ritmo da atividade económica, das taxas
negativas do índice de preços no consumidor e do Banco Espírito Santo.
* É uma sorte estarmos no topo do lixo!
Com as novelas BES/PT, com o desacerto do Banco de Portugal que, ao que consta, sabia desde Dezembro do imbrógilo "espírito beato", com as políticas calamitosas na Justiça, na Educação e Segurança Social, que mais poderíamos desejar a não ser "merda +"?
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OURIQUE
www.reabitar.pt | Reabi(li)tar
O Meu Bairro
Episodio 6 Campo d'Ourique
Pintor Jorge Martins
RTP2
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6-O MEU BAIRRO
CAMPO DE
OURIQUE
O passeio de Ana Sousa Dias e o pintor Jorge Martins pelo bairro de
Campo de Ourique, tem início no "pátio" da Rua Coelho da Rocha 69, onde o
pintor habita e tem o seu atelier.
O percurso continua pelo Mercado,
pelo Jardim da Parada seguindo para o ex-Cinema Europa, contando com
paragem na Padaria do Povo, num dos restaurantes mais típicos do bairro,
também frequentado pelo pintor.www.reabitar.pt | Reabi(li)tar
O Meu Bairro
Episodio 6 Campo d'Ourique
Pintor Jorge Martins
RTP2
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
«Vai ser uma grande final» -
Luís Duarte, selecionador nacional sub-20
Luís Duarte, o
treinador português da Seleção de sub-20 de hóquei em patins quer vencer
a final frente à poderosa seleção espanhola, mas avisa que o jogo não
vai ser fácil para nenhuma das equipas. «A final é uma final, e qualquer
equipa pode ganhar. Temos de ser o que fomos até aqui», assume.
«Não estou preocupado com o tetra.Queremos ganhar e temos de estar concentrados para o conseguirmos», afirmou o treinador, que pode levar a Seleção nacional de sub-20 a alcançar o título europeu pela quarta vez.
A final do Europeu está marcada para as 20,15 horas deste sábado,no Pavilhão Municipal de Valongo.
«Não estou preocupado com o tetra.Queremos ganhar e temos de estar concentrados para o conseguirmos», afirmou o treinador, que pode levar a Seleção nacional de sub-20 a alcançar o título europeu pela quarta vez.
A final do Europeu está marcada para as 20,15 horas deste sábado,no Pavilhão Municipal de Valongo.
* Força Portugal.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
UNICEF chama a atenção para
"magnitude da violência" contra raparigas
O Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF chama a
atenção para "a magnitude da violência" contra as adolescentes, a
propósito do Dia Internacional da Rapariga, que se assinala no sábado.
“Quase uma em cada quatro raparigas adolescentes é vítima de
violência física”, ou seja, aproximadamente 70 milhões, entre os 15 e os
19 anos, recordou num comunicado.
A agência da ONU faz uma nova compilação da dados já divulgados, nomeadamente no relatório apresentado publicamente no início de setembro “Escondido à vista (Hidden in plain sight)”, o maior trabalho alguma vez realizado sobre violência contra as crianças, baseado em dados de 190 países.
“Cerca de 120 milhões de raparigas menores de 20 anos (cerca de uma em cada 10) tiveram experiências de relações sexuais forçadas ou outro tipo de atos sexuais forçados”, assinalou.
A UNICEF lembrou ainda que “mais de 700 milhões de mulheres hoje vivas casaram antes dos 18 anos” e “mais de uma em cada três (cerca de 250 milhões) entraram numa união antes dos 15 anos”.
No comunicado, a organização revela igualmente preocupação com as “perceções erradas e prejudiciais sobre a aceitação da violência, particularmente entre as raparigas”: a recusa de relações sexuais, o sair de casa sem autorização, discutir ou queimar o jantar são justificação para que um homem bata na companheira para quase metade das raparigas entre os 15 e os 19 anos, de acordo com os dados.
“Estes números refletem uma mentalidade que tolera, perpetua e até justifica a violência – e devem fazer soar um alarme a toda a gente, em todo o lado,” afirmou Geeta Rao Gupta, directora-adjunta da UNICEF.
Manter as raparigas na escola para que adquiram “competências cruciais”, dialogar com as comunidades e reforçar os serviços judiciais, criminais e sociais podem prevenir a violência, aconselha a organização.
* Como é possível tanta barbaridade no séc XXI?
A agência da ONU faz uma nova compilação da dados já divulgados, nomeadamente no relatório apresentado publicamente no início de setembro “Escondido à vista (Hidden in plain sight)”, o maior trabalho alguma vez realizado sobre violência contra as crianças, baseado em dados de 190 países.
“Cerca de 120 milhões de raparigas menores de 20 anos (cerca de uma em cada 10) tiveram experiências de relações sexuais forçadas ou outro tipo de atos sexuais forçados”, assinalou.
A UNICEF lembrou ainda que “mais de 700 milhões de mulheres hoje vivas casaram antes dos 18 anos” e “mais de uma em cada três (cerca de 250 milhões) entraram numa união antes dos 15 anos”.
No comunicado, a organização revela igualmente preocupação com as “perceções erradas e prejudiciais sobre a aceitação da violência, particularmente entre as raparigas”: a recusa de relações sexuais, o sair de casa sem autorização, discutir ou queimar o jantar são justificação para que um homem bata na companheira para quase metade das raparigas entre os 15 e os 19 anos, de acordo com os dados.
“Estes números refletem uma mentalidade que tolera, perpetua e até justifica a violência – e devem fazer soar um alarme a toda a gente, em todo o lado,” afirmou Geeta Rao Gupta, directora-adjunta da UNICEF.
Manter as raparigas na escola para que adquiram “competências cruciais”, dialogar com as comunidades e reforçar os serviços judiciais, criminais e sociais podem prevenir a violência, aconselha a organização.
* Como é possível tanta barbaridade no séc XXI?
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Governo cumpre corte do IRC para
21% e prescinde de 200 milhões
21% e prescinde de 200 milhões
Perda de receita deverá ser coberta com resultados do combate à fraude fiscal - e aumenta pressão política para baixar o IRS.
O Governo vai cumprir a descida da taxa de IRC em 2015 de
23% para 21%, prevista na reforma deste imposto sobre os lucros das
empresas, prescindindo de 200 milhões de euros em receita fiscal, apurou
o Diário Económico. A perda de receita com a segunda descida do IRC em
dois anos deverá ser coberta pelo dinheiro arrecadado no combate à
fraude e evasão fiscal, que só este ano fará entrar nos cofres do estado
mais 700 milhões de euros.
A lei que consagrou a reforma do IRC
previa que o compromisso de baixar a taxa para 21% no próximo ano (e
para um intervalo entre 17% e 19% em 2016) fosse "objecto de análise e
ponderação por uma comissão de monitorização da reforma a constituir
para o efeito". Deste trabalho de ponderação - feita por uma comissão
presidida pelo fiscalista António Lobo Xavier - e da decisão política do
Governo resultará o cumprimento da trajectória programada.
A
descida da taxa de IRC, a segunda em dois anos, ocorre num contexto em
que o alívio noutro imposto, o IRS (que sofreu um aumento significativo
em 2013) tem dominado a agenda política no contexto do Orçamento do
Estado para 2015. Apesar das dificuldades orçamentais, na coligação
entende-se que é difícil justificar politicamente duas descidas seguidas
da carga fiscal sobre as empresas sem aliviar as famílias. O Governo
deverá, por isso, dar um sinal do lado do IRS já em 2015, remetendo
alterações adicionais para os anos seguintes.
A perda de receita
decorrente da redução da taxa de IRC (e das derramas estadual e
municipal) tem um impacto de 207 milhões de euros, segundo contas da
consultora Deloitte, um valor equivalente a um corte de um ponto
percentual na sobretaxa de IRS (actualmente de 3,5%). Ao todo, segundo
cálculos da mesma consultora, a perda acumulada de receita de IRC
motivada pela reforma pode chegar a 1,1 mil milhões de euros entre 2015 e
2018.
Em 2015 uma fonte de compensação para a perda de receita
no IRC está nos resultados do combate à fraude e evasão fiscais - a
Comissão Europeia deu o aval para este tipo de compensação, fazendo
depender novas reduções do imposto sobre as empresas do resultado do
combate à fraude.
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O Governo espera que a receita fiscal renda
este ano mais 1,6 mil milhões do que em 2013 - parte deste aumento
resultará da melhor prestação de alguns indicadores económicos, mas há
uma parcela, avaliada pelo Ministério das Finanças em 747 milhões de
euros, que é directamente atribuível ao conjunto de medidas tomadas para
aumentar a eficiência e de combater a fraude e a evasão fiscais. Este
fluxo de receita poderá manter-se ao longo do próximo ano.
Uma reforma vendida aos investidores estrangeiros
O
Governo tem apresentado a reforma junto de investidores internacionais,
pelo que as medidas que foram aprovadas, com o consenso do PS, são
consideradas essenciais na previsibilidade e estabilidade fiscal nas
decisões de investimento. A atracção de investimento estrangeiro é vista
pelas autoridades portuguesas e por vários economistas como uma
prioridade para aumentar o crescimento da economia.
No final do
passado mês de Setembro, à margem de uma conferência em Londres,
organizada pela revista Euromoney, o ministro da Economia admitiu: "A
proposta que vamos fazer no OE/15 estaremos já quatro pontos abaixo da
taxa que herdamos, mas ainda estaremos oito pontos acima da taxa
objectivo".
Na altura Pires de Lima sinalizou que o Governo
pretendia reduzir a taxa de IRC em dois pontos percentuais para 2015,
para 21% de taxa formal, à qual acrescem as "derramas" correspondente às
taxas municipais (até 1,5%) e estadual (3% para a maioria das
empresas), fazendo aumentar a taxa real para 25,5%.
* Com pompa e circunstância jornalística anuncia-se a primeira fantochada eleitoral do governo com vista às legislativas do ano que vem. Tudo o que em sede de IRC ou IRS for atenuado em 2015 iremos repôr em dobro em 2016, não se esqueçam.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Malala e Kailash Satyarthi
vencem Nobel da Paz
Malala Yousafzai e Kailash Satyarthi foram esta sexta-feira galardoados com o Nobel da Paz, atribuído pela Academia Sueca, em Estocolmo.
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A jovem paquistanesa, de 17 anos, tornou-se num símbolo
reconhecido internacionalmente de resistência aos esforços dos talibã em
negar educação e outros direitos às mulheres.
Recorde-se que a jovem foi atacada, no dia 9 de outubro de
2012, por homens que invadiram o autocarro onde seguia para a escola,
tendo acabado por ser baleada na cabeça.
Kailash Satyarthi, de 60 anos, é um ativista indiano dos
direitos das crianças. Luta contra o trabalho infantil desde os anos 90
e, até agora, a sua organização 'Bachpan Bachao Andolan' já
libertou mais de 80 mil crianças da escravidão, ajudando-as na sua
reintegração, reabilitação e educação.
Os galardoados, além do título, recebem uma medalha, um diploma e um
prémio monetário na cerimónia que só acontece a 10 de dezembro,
aniversário da morte de Alfred Nobel.
* Depois da vergonha que foi a UE receber o Nobel da Paz, eis que a justiça é reposta com a atribuição do prémio a estes dois heróis da luta pela dignidade humana.
Na Índia há 26 milhões de crianças com menos de 14 anos, exercendo trabalho em condições desumanas.
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BBC Music
São tantos os que participam neste vídeo que a BBC divulgou para promover o serviço BBC Music, que é até difícil enumerá-los.
Em pouco mais de dois minutos junta mais de uma dezena de artistas bem conhecidos do público, da clássica, ao rock e pop, os estilos são vários, mas o tema é só um: God Only Knows, dos Beach Boys.
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Em pouco mais de dois minutos junta mais de uma dezena de artistas bem conhecidos do público, da clássica, ao rock e pop, os estilos são vários, mas o tema é só um: God Only Knows, dos Beach Boys.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Bruto da Costa defende uma ação concertada na educação, trabalho, proteção social e desigualdades
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Reduzir pobreza em Portugal
é uma prioridade
O presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz diz que não será possível reduzir a pobreza em Portugal se não houver uma ação concertada nas áreas da educação, trabalho, proteção social e desigualdades.
Na opinião de Bruto da Costa, há quatro setores nos quais tem de se atuar se se quiser reduzir a pobreza em Portugal “como deve ser” e que são a educação e formação profissional, mercado de trabalho e sistema de salários, proteção social (segurança social e saúde) e desigualdades. “Se nada fizermos nestes quatro setores, escusamos de pensar que haverá qualquer progresso em matéria de pobreza em Portugal”, garantiu o responsável.
Bruto da Costa foi um dos oradores do seminário organizado pela Ordem dos Nutricionistas sobre o tema “Desigualdades e Alimentação”, que decorreu hoje, em Lisboa.
“Se não fizermos nada nestes setores podemos fechar a loja porque não adianta trabalhar na pobreza. Obviamente adianta trabalhar em minorar o sofrimento dos pobres através de medidas assistenciais, mas uma redução substancial da pobreza, não”, sustentou.
De seguida, Bruto da Costa apontou que é na sociedade dominante, a que chamou elipse, que estão as causas da pobreza, estando os pobres na periferia, ou seja, tornados populações marginais em relação à sociedade dominante. “Temos projetos de luta contra a pobreza dirigidos aos pobres.
Os nossos projetos atingem os triângulos, mas deixam a elipse intacta e é aí que estão os fatores causais da pobreza”, defendeu.
A bastonária da Ordem dos Nutricionistas sublinhou que a pobreza é um fator de risco no acesso a uma alimentação saudável, lembrando que, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, o risco de pobreza em Portugal, em 2012, era de 18,7%.
A mesma responsável destacou, por outro lado, que, segundo dados da Direção-geral de Saúde relativos a 2013, 49% dos portugueses está numa situação de insegurança alimentar. “Dizemos que temos no país segurança alimentar quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico e económico a alimentos suficientes, seguros e nutritivos para terem uma vida saudável e ativa”, explicou Alexandra Bento.
E defendeu, por isso, a necessidade de todos os ministérios fazerem um trabalho conjunto no sentido de incluir a alimentação saudável em todas as políticas. “Só estando em todas as políticas, portanto termos uma verdadeira política em termos alimentares e nutricionais e que seja transversal a todos os ministérios, é que nós conseguimos caminhar para aquilo que é o direito humano a uma alimentação saudável”, sustentou.
* Bruto da Costa é um notável defensor dos pobres e tem dedicado quase toda a sua vida no combate à exclusão social, um grande português e, como todos os grandes, abusa da discrição.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Futuros chefes da polícia
ameaçam abandonar curso
Falta de pagamento de ajudas de custo, cerca de 30% do seu salário, é o
motivo do descontentamento dos 200 agentes que estão a tirar o curso
para serem chefes na PSP
Desde
junho passado, quando começaram a tirar o curso na Escola Prática de
Policia, em Torres Novas, os agentes perderam suplementos salariais a
que tinham direito (patrulha, piquete, alimentação, etc.), que acresciam
a sua remuneração mensal em cerca de 250 a 300 euros. Segundo explicou
ao DN o dirigente do Sindicato Unificado de Polícia (SUP), "foi
prometido a estes agentes que receberiam ajudas de custo as quais, de
certo modo, iriam compensar este corte brutal em salários que são, em
média, de 1000 euros".
No entanto, salienta Peixoto Rodrigues, os cerca de 200 euros dessas ajudas de custo "ainda não chegaram à maioria dos polícias e temos recebido informação de casos complicados, com situações familiares difíceis, que estão a ponderar abandonar o curso". Feitas as contas pelo sindicato, estão em dívida já cerca de 160 mil euros, que corresponde aos quatro meses de dívida dos comandos para com os seus elementos. Peixoto Rodrigues garante que o sindicato tem insistido junto à Direção da PSP para resolvera situação, mas não tem obtido qualquer resposta.
A situação descrita pelo SUP foi confirmada ao DN por um desses futuros chefes da PSP, que pediu anonimato. "Estamos fartos de ouvir promessas que vão pagar e não aparece nada", sublinha este agente que diz estar a receber "apenas 700 euros" desde que começou o curso. "Há muitos colegas que já tiveram de recorrer a empréstimos para cumprir compromissos que tinham e estamos convencidos que, se a situação não for resolvida em breve, há muitos que vão deixar a escola e teremos de tomar uma posição de força", afirma.
Questionada pelo DN, a Direção Nacional da PSP responde que "este processo de pagamento das ajudas de custo decorre nos seus trâmites normais, devendo-se o atraso ao facto de ter sido solicitado um parecer jurídico prévio".
* Um país civilizado precisa de forças de segurança bem remuneradas para que os seus efectivos se sintam motivados no cumprimento das suas tarefas, como já nos habituou o MAI é noticiado quase sempre pela pior das razões, incompetência.
No entanto, salienta Peixoto Rodrigues, os cerca de 200 euros dessas ajudas de custo "ainda não chegaram à maioria dos polícias e temos recebido informação de casos complicados, com situações familiares difíceis, que estão a ponderar abandonar o curso". Feitas as contas pelo sindicato, estão em dívida já cerca de 160 mil euros, que corresponde aos quatro meses de dívida dos comandos para com os seus elementos. Peixoto Rodrigues garante que o sindicato tem insistido junto à Direção da PSP para resolvera situação, mas não tem obtido qualquer resposta.
A situação descrita pelo SUP foi confirmada ao DN por um desses futuros chefes da PSP, que pediu anonimato. "Estamos fartos de ouvir promessas que vão pagar e não aparece nada", sublinha este agente que diz estar a receber "apenas 700 euros" desde que começou o curso. "Há muitos colegas que já tiveram de recorrer a empréstimos para cumprir compromissos que tinham e estamos convencidos que, se a situação não for resolvida em breve, há muitos que vão deixar a escola e teremos de tomar uma posição de força", afirma.
Questionada pelo DN, a Direção Nacional da PSP responde que "este processo de pagamento das ajudas de custo decorre nos seus trâmites normais, devendo-se o atraso ao facto de ter sido solicitado um parecer jurídico prévio".
* Um país civilizado precisa de forças de segurança bem remuneradas para que os seus efectivos se sintam motivados no cumprimento das suas tarefas, como já nos habituou o MAI é noticiado quase sempre pela pior das razões, incompetência.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Joana Ramos conquista ouro no
Grande Prémio de Astana
A judoca portuguesa Joana Ramos conquistou esta sexta-feira a medalha
de ouro no Grande Prémio de Astana, na categoria de -52 kg, ao vencer
na final Christianne Legentil (36.ª do Mundo), das Ilhas Maurícias, por
ippon.
A judoca do Sporting, que não ganhava uma medalha de
ouro num Grande Prémio desde 2010, quando venceu em Abu Dhabi, somou 300
pontos para o ranking mundial, num momento em que se situa na 34.ª
posição. Este ano, Joana Ramos tinha como melhor resultado a medalha de
prata conquistada em setembro no Grande Prémio de Zagreb. São pontos
importantes para a judoca, tendo em conta a hierarquia na qualificação
para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, que esta sexta-feira,
na competição disputada na capital do Cazaquistão, começou por bater
adversárias mais bem cotadas.
Na final, com uma vitória a
1.04 minutos do fim, depois de aplicar uma técnica de luxação a
Legentil, Joana Ramos tinha uma rival abaixo de si, mas antes teve que
vencer judocas mais bem posicionadas. No caminho, a atleta olímpica
portuguesa venceu a mongol Bundmaa Munkbaatar (15.ª), a belga Ilse
Heylen (18.ª) e a israelita Gili Cohen (7.ª).
Na capital do
Cazaquistão, a seleção portuguesa, acompanhada pelo técnico Michel
Almeida, ainda terá em prova Carlos Luz (-81 kg), no sábado, e Célio
Dias (-90 kg), no domingo.
* Bravo Joana
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